2. História
▪ 1929 e foi nomnrada como " toluilalfamonometilaminoetilcetona" por Saem de
Burnaga Sánchez
▪ Extração do alcalóide catinona foi relatada no ano 2000, em Israel é realizada a
partir das folias da planta kath
▪ A síntese de novos compostos relacionados com a catinona pela oxidação
forma a mefedrona
1
Barrio, P., Gaskell, M., Goti, J., Vilardell, S., & Fàbregas, J. M. (2016).
Martınez-Clemente, J., Lopez-Arnau, R., Abad, S., Pubill, D., Escubedo, E., & Camarasa, J. (2014).
Vardakou, I., Pistos, C., & Spiliopoulou, C. (2011).
3. HISTORÍA
2
▪ A mefedrona foi primeiramente produzida por laboratórios
como fertilizante para plantas. Em 2007, a sua popularidade começou a
aumentar, aquando a sua comercialização, sob a forma de pó ou comprimidos,
a nível de websites e em smart shops
Winstock, A. R., Mitcheson, L. R., Deluca, P., Davey, Z., Corazza, O., & Schifano, F. (2010).
A crescente popularidade deveu-se ao facto do preço de
consumo ser claramente inferior à cocaína e metanfetamina,
bem como por possuir um grau de pureza superior, na altura
referida.
Adamowicz, P., Tokarczyk, B., Stanaszek, R., & Slopianka, M. (2013).
4. HISTORÍA
▪ Primera viñeta aquí
▪ Segunda viñeta aquí
▪ Tercera viñeta aquí
3
▪ Brandt, S., Sumnall, H., Measham, F., & Cole, J. (2016).
▪devido à suspeita
de mortes relacionadas com
a mefedrona, o seu consumo
foi proibido em vários países,
com inicio no UK.
5. Descrição
▪ A mefedrona, também designada
por sais de banho ou miau-miau, é um
análogo sintético da catinona, sendo
uma droga alternativa à metanfetamina
e cocaína Gibbons, S., & Zloh, M. (2010).
▪ É um alcalóide com efeitos semelhantes
aos da anfetamina Jones, L., Reed, P., & Parrott, A.
(2016).
▪ Como base livre, é um líquido amarelo à
temperatura ambiente. Como cloridrato
de mefedrona, trata-se de um pó
branco. Jones, L., Reed, P., & Parrott, A. (2016).
4
6. Descrição
▪ A catinona e os seus derivados apresentam semelhanças a nível estrutural com a
anfetamina. São feniletilaminas substituídas, possuindo um grupo cetónico no carbono
β. Os derivados sintéticos da cationana são também muitas vezes designados como β-
keto (bk) designer drugs. A mefedrona difere da catinona por possuir dois grupos
metilos, um localizado no grupo amino e outro no anel benzénico.
5
7. Descrição
▪ A catinona e os seus derivados possuem duas formas esteroisoméricas, sendo
vendidas na forma de mistura racémica, geralmente. Relativamente à catinona, o
enantiómero mais potente é o enantiómero S. O mesmo se parece observar com
a mefedrona e outros derivados.
6
Kavanagh, P., O’Brien, J., Power, J. D., & Talbot, B. (2013).
8. Síntese da Mefedrona
A mefedrona possui um único centro
quiral, desse modo, existem duas
formas enantioméricas (S)- e (R)-
mefedrona. Para catinona, o S (−) é a
forma mais potente que o
enantiômero R (−) e isto podem ser
semelhantes para mefedrona. A
síntese da (S)-4-metilcatinona, uma
(S)-mefedrona precursor, foi realizada
através de Friedel-Crafts por acilação,
como mostrado na figura
7
9. Síntese da Mefedrona
Bromação do 4-
methyl
propiophenone
reação com
metil-amina
oxidação 4-metilefedrina
4-
methylephedrine
Power M. (2010).
8
10. Propriedades físico-químicas da mefedrona
Tabela 1.
Seu nome oficial, seguindo as regras da International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), é
(RS)-2-(metilamina)-1-(4-metilfenil) propano-1-ona, à qual corresponde a fórmula molecular C11H15NO
mas a maior prevalência na literatura é conhecida por 4-metilmetcatinona e 4-MMC
é vendida maioritariamente sob a
forma de cloridrato de mefedrona
que é um pó branco, amarelado,
bege ou castanho, enquanto a base
livre é um líquido amarelado à
temperatura ambiente
9
11. Consumo e Mecanismo de Ação 10
A mefedrona é
administrada
por diversas
vias
via oral, para além da ingestão de cápsulas ou comprimidos, o
pó da mefedrona é ingerido envolvido em papel (bombing), de
mortalha de cigarro ou ainda diluído num líquido
As vias intravenosa, intramuscular e retal (através de enemas
ou cápsulas de gelatina) são vias viáveis devido à solubilidade
moderada da mefedrona em água, devido à presença do grupo
cetónico, aumentando a hidrofilia da mefedrona.
A via predileta por parte dos consumidores é a inalatória
12. Consumo e Mecanismo de Ação
Via nasal
2 a 5
horas
Outras
vias
apenas 30
minutos
Via oral
15
minutos a
2 horas
A dose consumida varia dependendo
da via de administração escolhida
Efeitos da mefedrona
começam a sentir-se
gradualmente, inferior a 30
minutos, podendo durar entre
2 a 3 horas.
Carhart-Harrist, R. I., King, L. A., & Nut, D. J. (2017)
Carhart-Harrist, R. I., King, L. A., & Nut, D. J. (2017)
11
13. Consumo e Mecanismo de Ação
Atua a nível
das monoaminas
libertação
dopamina
serotonina
inibindo a sua
recaptação
dopamina
12
14. Consumo e Mecanismo de Ação
agitação,
midríase,
hipertensão,
taquicardia
afinidade
para os
receptores
5-HT2 e D2
aumento da
concentração
da noradrenalina
propriedades
alucinogénias
Destaca-se ainda que a
mefedrona atua
preferencialmente nos
neurónios serotoninérgicos,
para exercer as ações
mencionadas
European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction (EMCDDA). (2017)
13
15. Efeitos e Toxicidade
estimulação intensa:
sensação de alerta,
euforia e intensificação
de experiências sensoriais
estimulação emocional
empatia; sentimentos de
proximidade, loquacidade
e sociabilidade
distorções
perceptivas
extasis
Efeitos
"desejáveis
Simmler, TA,. (2017)
14
16. Efeitos e Toxicidade
há estudos que referem reduções
significativas das terminações
nervosas serotoninérgicas, enquanto
que outros estudos afirmam que a
mefedrona não causa dano nas
respetivas terminações nervosas.
Relativamente às terminações
nervosas da dopamina, estudos
recentes afirmam que a mefedrona
não apresenta toxicidade. Salienta-se
ainda que a mefedrona potencia a
neurotoxicidade de outras drogas de
abuso.
Wood, D., Davies, S., Puchnarewicz, M., & Button, J. (2017).
15
17. Metabolism of mefedrone
À semelhança de outras drogas,
nomeadamente anfetaminas, uma
porção da dopamina libertada na
fenda sináptica
sofre recaptação por parte dos
terminais serotoninérgicos.
Posteriormente, é metabolizada
pela monoaminoxidase (MAO)-B.
Esta metabolização leva à produção
de peróxido de hidrogénio,
originando neurotoxicidade.
16
Anneken JH, Angoa-Pérez M, & Kuhn DM. (2016)
18. Deteção e
Tratamento
Não existe um teste de
diagnóstico de rastreio de
drogas para a identificação
de derivados da catinona.
cromatografia gasosa
• análise poderão
ser urina ou sangue
espectrometria de massa
• permitem identificar e
quantificar a mefedrona,
mesmo na presença de
adulterantes
cromatografia líquida de
alta eficiencia
não apresenta resultados
atempadamente,
17
Archer, R. (2009).
19. Deteção e
Tratamento
Estimulação simpática observada,
bem como a agitação e ansiedade,
recorre-se à administração
intravenosa de benzodiazepina
Controlar os vómitos com
antieméticos
Administrar fluidos endovenosos
para regular os défices de volume
observados
não existe
uma guideline definida para
o tratamento de
intoxicações provocadas
pela mefedrona, sendo
assim
considerado empírico. Como
tal, deve ser adequado aos
sintomas apresentados
18
EMCDDA. (2017).