1) O primeiro jornal brasileiro foi o Correio Braziliense, fundado em Londres em 1808. A Gazeta de Santa Rita foi o jornal mais antigo da cidade, fundado em 1889.
2) Vários jornais surgiram e deixaram de circular em Santa Rita entre fins do século XIX e início do século XX, incluindo O Passa Quatro, Cidade de Santa Rita e O Athletico.
3) Os jornais que se destacaram por mais tempo foram a Gazeta de Santa Rita, fundada em 1889, e O Santa-Ritense
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Eliminatórias da Copa do Mundo
13/11/2015
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Josué Claudio de Souza foi um radialista, político e empresário catarinense que, aos 32 anos de idade, deixou o Rio de Janeiro e veio para Manaus, onde se radicou. Sua missão era a de contribuir na gestão do Jornal do Commercio, o jornal mais tradicional e mais antigo do Amazonas. Josué foi cronista do O Jornal, onde escrevia a coluna “Crônica de Manaus”.
Sua carreira política teve início em janeiro de 1947, quando se elegeu deputado estadual constituinte, tendo sido reeleito em 1950. Em 3 de outubro de 1954, se elegeu deputado federal. Em 1958, deputado estadual e suplente de senador. Em 1959 assumiu a presidência da Assembleia Legislativa e chegou a ocupar a cadeira de senador da República. Em 1962, se elegeu prefeito de Manaus. Em 1978, conquistou uma vaga de deputado federal, tendo sido reeleito em 1982.
Josué Claudio de Souza, o Josué Pai, foi o fundador da Rádio Difusora do Amazonas, emissora onde, desde a sua inauguração em 24 de novembro de 1948, por 47 anos, pontualmente às 12h, fazia Manaus parar para ouvir a sua “Crônica do Dia”.
A publicação desse livro, com a coletânea das 61 crônicas iniciais, escritas por esse ilustre homem público e produzidas pelo Instituto Durango Duarte – IDD, perpassa pelo emblemático hiato de tempo – setenta anos – compreendido entre a data em que Josué inaugurou a sua presença na imprensa escrita de Manaus e o ano em que estamos.
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Josué Claudio de Souza foi um radialista, político e empresário catarinense que, aos 32 anos de idade, deixou o Rio de Janeiro e veio para Manaus, onde se radicou. Sua missão era a de contribuir na gestão do Jornal do Commercio, o jornal mais tradicional e mais antigo do Amazonas. Josué foi cronista do O Jornal, onde escrevia a coluna “Crônica de Manaus”.
Sua carreira política teve início em janeiro de 1947, quando se elegeu deputado estadual constituinte, tendo sido reeleito em 1950. Em 3 de outubro de 1954, se elegeu deputado federal. Em 1958, deputado estadual e suplente de senador. Em 1959 assumiu a presidência da Assembleia Legislativa e chegou a ocupar a cadeira de senador da República. Em 1962, se elegeu prefeito de Manaus. Em 1978, conquistou uma vaga de deputado federal, tendo sido reeleito em 1982.
Josué Claudio de Souza, o Josué Pai, foi o fundador da Rádio Difusora do Amazonas, emissora onde, desde a sua inauguração em 24 de novembro de 1948, por 47 anos, pontualmente às 12h, fazia Manaus parar para ouvir a sua “Crônica do Dia”.
A publicação desse livro, com a coletânea das 61 crônicas iniciais, escritas por esse ilustre homem público e produzidas pelo Instituto Durango Duarte – IDD, perpassa pelo emblemático hiato de tempo – setenta anos – compreendido entre a data em que Josué inaugurou a sua presença na imprensa escrita de Manaus e o ano em que estamos.
Quincas Borba é um livro Realista em que
história gira em torno da vida de Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor primário, que torna-se enfermeiro e discípulo do filósofo Quincas Borba, que falece no Rio, na casa de Brás Cubas. Com isso, Rubião é nomeado herdeiro universal do filósofo, sob a condição de cuidar de seu cachorro, de nome Quincas Borba também.
Rubião, então, parte para o Rio de Janeiro e, na viagem, conhece o capitalista Cristiano de Almeida e Palha e também Sofia que lhe dispensava olhares e delicadezas. Sofia era mulher de Cristiano, mas Rubião se apaixonou por ela, tendo em vista o modo em que os dois entraram em sua vida.
Destaques Enciclopédia 09-03-2015 a 15-03-2015Umberto Neves
Diversos destaques biográficos do período estão reunidos nesse documento: Juan de Castellanos, Jacques Vanière, Honore Mirabeau, Taras Shevtchenko, Francesco Matarazzo, David Garnett, Vita Sackville-West, José Bezerra Gomes, Leonardo Bruni, Frank Wedekind, Cyril Northcote Parkinson, Charles Bukowski, Robert Moray, Samuel Ferguson, Karel Van De Woestijne, Adam Schaff, Isaac Rosenfeld, Boris Vian, Torquato Tasso, Januária Maria de Bragança, Maurice Halbwachs, Cornelius Castoriadis, Douglas Noël Adams, Manuel José Quintana, Vladimir Odoievsky, Edmundo De Amicis, Júlia da Silva Bruhns, Zé Dantas, Erle Stanley Gardner, Anísio Teixeira, Edmund Cooper, George Berkeley, Jean-Gabriel de Tarde, Gabriele D'Annunzio, Geoffrey Hodson, Tirso de Molina, Marie von Ebner-Eschenbach, Léon Denis, Marianne Weber, Jav Anson, Robert Ludlum, Zoran Dindic, Apolônio de Tiana, J. C. Hare, Paul Morand, Giórgos Seféris, L. Ron Hubbard, Nicolas Boileau, Poul Moller, Charles Forbes René de Montalembert, Hans-Georg Gadamer, Gabriel Bonnot de Mably, Théodore de Banville, Castro Alves, Alexandru Macedonski, Albert Einstein, Raymond Aron, Maurice Merleau-Ponty, André Pieyre de Mandiarques, Thomas Malory, Ignacy Krasicki, Friedrich Gottlieb Klopstock, Karl Marx, Ernest Leouvé, Edward Abbey, Howard Ashman, Paul Johann Ludwig von Heyse, Isabella Augusta gregory, Gilberto Freyre, Vargas de Bedemar, Cesare Cantù, H. P. Lovecraft e Arthur Adamov.
Umberto Neves informa que um método do estudo e da publicação das biografias consiste em, além da publicação dos artigos Wikipédia, a utilização, realmente, do máximo possível de fontes oficiais, sites, trabalhos de gradução e pós-graduação, obras etc. E, também, os links dos vídeos YouTube, inclusive os dispostos em www.google.com/+umbertoneves-ideas com os comentários que esse autor tenha feito. É um método ainda não aplicado, e a ser adotado o mais rápido possível para as próximas publicações.
Semelhante a Da Imprensa Santa-Ritense (Pedro Antônio Bianchini) (20)
Da Imprensa Santa-Ritense (Pedro Antônio Bianchini)
1. Caderno Especial Jornal O Santarritense
SANTA RITA DO PASSA QUATRO,
19 DE MAIO DE 2012
PÁG 01
Da Imprensa Santa-Ritense - Pedro Antônio Bianchini -
Empenhei-me bastante na procura de informações propriedade de José da Costa Carvalho, foi fundado em era um órgão mensal literário, noticioso e crítico. Tinha por
precisas da vida da imprensa santa-ritense, em sua época 1827. Deixou de circular em 1832. propósito dedicar-se aos interesses dos alunos da antiga
remota. Não muito encontrei, visto que há falta de jornais Então, agora, de início, consideremos os antigos jornais Escola Normal Municipal. O estudante Sylvio Pélico de
primeiros e documentos disponíveis para pesquisa. Todavia, santa-ritenses transitórios: Araújo era diretor desse jornal; Luiz Gonzaga de Brito, Maria
o que foi encontrado deu-me uma soma, embora pequena, O GRITO – Há uma diminuta notícia da existência desse Luiza Penha e Júlia Costa eram redatores; Haidée Salles
de fragmentos com que realizei este modesto trabalho. jornal que foi coetâneo do antigo “Livro do Povo”, em época e Alice Alves, secretárias. Após a revolução de 1932, esse
Bem, antes de se falar sobre a nossa imprensa, é in- desconhecida. jornal não mais circulou.
teressante saber que há registro de que o primeiro jornal O ESPORTE surgiu no início do mês de abril de 1922. No dia 08 de junho de 1930, teve início a circulação do
brasileiro, o CORREIO BRAZILIENSE, foi fundado em junho Era um periódico destinado a acompanhar e defender a A DEFESA, semanário crítico, literário e desportivo, cuja
de 1808 por Hipólito José da Silva, em Londres, onde era evolução da educação física, em Santa Rita. finalidade era defender os interesses do Clube Athletico
editado e impresso. Era mensal, e cada edição tinha 72 ou O ATHLETICO era um semanário esportivo, crítico, São Sebastião, quadro de futebol fundado no segundo
140 páginas. Circulou até dezembro de 1822. literário e noticioso, dedicado à mocidade santa-ritense. semestre de 1927, que, ao final de 1933, encerrou suas
Conta-se também que, em setembro de 1808, começou Começou a circular em 20 de abril de 1930, e parou em atividades esportivas. Não encontrei informação sobre
a circular a GAZETA DO RIO DE JANEIRO, primeiro jornal 22 de junho do mesmo ano. Tinha com diretor, Zaqueu de quando o jornal A DEFESA parou de circular. Sabe-se que
impresso no Brasil. Carvalho, e seu redator era Alceu de Almeida Santos. era dirigido por Leandro Cardoso e que eram diversos os
Há notícia de que, em 05 de fevereiro de 1811, inaugurou- Têm-se notícias da existência do A AGULHA, em 1928; seus colaboradores.
-se, na Bahia, a sua primeira tipografia; como também, de do GINASIANO, em 1932; do A MOCIDADE, em 1925. O C.A. São Sebastião ressurgiu em dezembro de 1949.
que o primeiro jornal de São Paulo, O FAROL PAULISTANO, O BANDEIRANTE, cuja primeira edição deu-se em 1930, Teve vida curta.
Consideremos agora os antigos jornais que se destacaram, em tempo maior, no cenário noticioso de Santa Rita:
1904 1905
O PASSA QUATRO, jornal semanário, co- Colaborou em diversos jornais e organizou o
meçou a circular no dia 09 de fevereiro de 1905. interessante ALMANAK SANTA-RITENSE
Seu diretor-proprietário era Eurico Silva, a sua para 1904, rica fonte de notícias úteis, crônicas,
O semanário UNIÃO MUNICIPAL era um de Jesus, sita na Rua Senador José Bonifácio, tipografia estava instalada na casa número 53, da literatura, etc. Carlos de Queiroz faleceu em 26
órgão do Partido Republicano, foi fundado em 38 (atual Av. Severino Meirelles), corresponden- Rua Senador José Bonifácio (atual Av. Severino de fevereiro de 1922.
dezembro de 1904, e pertencia a Jeronymo do hoje ao lugar ocupado pelo prédio número Meirelles), naquele tempo pertencente ao Cap. A partir de junho de 1911, publicou-se O PAS-
Ribeiro de Andrade. Em 08 de maio de 1905, foi 978. Em 1907, ainda pertencendo a João de Veríssimo José dos Reis. O lugar desse imóvel SA QUATRO irregularmente, com distribuição
adquirido por João de Barcellos, e estava insta- Barcellos, o jornal tinha como redator-chefe o hoje está ocupado pelo atual de número 1189. gratuita aos fregueses da empresa tipográfica, o
lado em casa de propriedade da Sra. Iria Maria Dr. Jeronymo de Souza Monteiro. Em 22 de junho de 1905, a redação do referido que nos leva a crer no seu encerramento, pouco
jornal foi assumida pelo jornalista, poeta e escritor tempo depois. Em 1916, Eurico Silva estava es-
1908 Carlos de Queiroz. Este cidadão, filho de Luiz tabelecido com sua tipografia na Rua Sen. José
CIDADE DE SANTA RITA, semanário abril de 1912, pertencia a João Lázaro de Oli- José de Almeida Queiroz e de Anna Moreira de Bonifácio, número 56-A (atual Av. S. Meirelles),
fundado em 03 de janeiro de 1908, pelo pro- veira, co-proprietário do antigo Cine Radium, Queiroz, nasceu no dia 04 de fevereiro de 1877, esquina com Rua Francisco Ribeiro, em prédio
fessor Arthur de Moraes Dutra, que também, e fotógrafo que deixou interessante acervo de na cidade de Pouso Alegre, MG. hoje de número 1156.
de 1901 a 1907, foi proprietário do antigo fotos de nossa cidade. Em janeiro de 1915, Em 27 de maio de 1894, veio para Santa Uma coleção desse jornal o Dr. José Aleixo
jornal “O Santa-Ritense”. Em junho de 1909, o João Lázaro pôs à venda a tipografia do seu Rita. Aqui, foi escrevente juramentado do antigo Irmão doou-a à Prefeitura Municipal de Santa
CIDADE DE SANTA RITA passou a pertencer jornal. Provavelmente, a esse tempo, o seu Cartório do 1º Ofício; secretário da Loja Maçônica Rita, quando de sua mudança para Sorocaba,
a Sebastião Rodrigues de Oliveira. Em 01 de periódico teve fim. “União”; em 1914, foi nomeado coletor estadual. em 1954.
1889
A partir do seu reaparecimento, em 14 de e João Fleury que o reativaram, dando-lhe con-
dezembro de 1902, o GAZETA DE SANTA RITA tinuidade com nova numeração, Com efeito, na
teve nova numeração. Sua oficina e escritório quinta página da mesma Edição Especial, acima
estavam instalados em prédio de propriedade de referida, está mostrada a frente do GAZETA DE
Thomaz Vita, sito na Rua do Comércio, número SANTA RITA, datada de 22 de setembro de 1893.
81 (agora Rua Victor Meirelles), correspondendo Como então dizer que, em 14 de dezembro de
hoje ao lugar ocupado pelo imóvel número 651. 1902, circulava pela primeira vez esse jornal?!
Carlos de Queiroz era o gerente da GAZETA. Quanto ao O SANTA-RITENSE muitos sa-
Em dezembro de 1903, suas instalações bem e escreveram que seu início deu-se em
foram transferidas para a Rua Sen. José Bo- 1891. Há quem afirma ser esse jornal o mais
nifácio, número 41 (Av. S. Meirelles), esquina antigo de Santa Rita. Penso que, por descuido,
com o Largo das Farpas (hoje Praça Zequinha enganou-se, pois o mais antigo é o GAZETA,
de Abreu, depois de ter várias denominações), conforme comprova sua edição número 220,
em prédio mandado construir por Palma, Rocha ano V, de 22 de setembro de 1893.
GAZETA DE SANTA RITA – Partindo da “O Santa-Ritense” que, em agosto de 1901, & Cia., no ano de 1889, sendo a obra contra- Escreveu-se, mais de uma vez, que o antigo O
data 22 de setembro de 1893, edição número passou a ser do professor Arthur de Moraes tada com o construtor Francisco Bernasconi. SANTA-RITENSE “nasceu sob o nome de GAZETA
Esse imóvel, tempo depois, pertenceu à firma DE SANTA RITA.”
220 e ano V, grafados na parte superior da Dutra. Barcellos & Cia., ali instalada com sua loja de E no artigo “História da Imprensa e O Santarri-
primeira página do jornal citado, fiz uma con- Em setembro de 1901, o GAZETA perten- tecidos, de início denominada A ESMERALDA. tense”, publicado no jornal referido, em 24 de junho
tagem regressiva, cheguei ao ano de 1889, cia a Flamínio Ernesto de Vasconcellos; em É provável que o antigo Jornal GAZETA de 2000, está escrito: “O Santa Ritense brilhava (...)
sendo o mês maio, em que se deu a primeira 10 de outubro do mesmo ano, foi vendido a DE SANTA RITA encerrou suas atividades ao e o grande poeta Arthur Andrade, que o dirigiu pelos
edição do jornal GAZETA DE SANTA RITA, João de Moraes Dutra (irmão de Arthur). No final de 1904. anos de 1894, ou 1895, sendo nesta data trocado
salvo prova em contrário. ano seguinte, o jornal estava novamente sob Parece-me, em vista do exposto, que se para Gazeta de Santa Rita, (sic) que passou a se
Quanto ao dia não é possível afirmar, a direção de José Salomão da Silva que, no deve contradizer certos tópicos que se encon- propriedade de Arthur Dutra, voltando a ser O Santa
devido ao número de variação das edições, dia 27 de novembro de 1902, vendeu a tipo- tram escritos sobre o assunto. Ritense, época em que (...).
porém, quanto ao ano espero estar certo, pois: grafia, onde era impresso o jornal, a Carlos Vejamos. Na página 70 do Almanak Santa-Ri- É uma informação com falha de digitação ou de
de 05/89 a 05/90 = ano I, de 05/90 a 05/91 = de Queiroz, pela quantia de dois contos de tense para 1904, está escrito: “O Santa-Ritense é quem a escreveu, mas entende-se que se queria
ano II; de 05/91 a 05/92 = ano III; de 05/92 réis, ficando o comprador isento de respon- o Jornal mais antigo desta cidade. Nasceu sob o dizer que o nome do Santa-Ritense antigo foi mu-
a 05/93 = ano IV; de 05/93 a 05/94 = ano V. sabilidade para com os assinantes do jornal nome de Gazeta de Santa Rita”. Na página 125 do dado para o de Gazeta de Santa Rita.
Não encontrei documento informando “Oeste de São Paulo”. Este jornal então era livro História de Santa Rita, lê-se: “A mais afastada Penso que laboraram em engano, pois a antiga
quanto ao primeiro proprietário da GAZETA. impresso nas oficinas da GAZETA, para outra notícia sobre os hebdomadários santarritenses Gazeta teve sua edição nº 220 no dia 22 de setem-
Considerando que, na página de frente da sua cidade. Qual seria? não vai além de 91 ou 92, quando surgiu O Santa- bro de 1893, ano V de sua fundação. A edição nº 66
edição nº 220, em parte aqui mostrada, está Carlos de Queiroz, em 13 de dezembro -Ritense, de propriedade de Joaquim Augusto do O SANTA-RITENSE deu-se no dia 27 de março
grafado o seguinte: Redatores – Arthur Andra- de 1902, vende a tipografia aos Drs. Cesário Viegas. Seu redator foi Carlos Figueiredo”. Na de 1892, ano II de sua criação; e a de nº 122, no
de e Manuel Viotti; Proprietário – Joaquim de Ferreira de Brito Travassos (médico) e João página 126 diz: Em 94 ou 95 passou O Santa- dia 10 de setembro de 1893, ano III. Do exposto se
Campos Leite, podemos pensar que, no ano Augusto de Souza Fleury (juiz de direito), -Ritense a ser Gazeta de Santa Rita”. deduz que esses jornais foram contemporâneos,
Na Edição Especial de O Santarritense, datada o que invalida também a informação de que O
de 1889, provavelmente, Campos Leite era o pela mesma importância com que comprara. de 15 de outubro de 1992 (ótimo trabalho), no verso SANTA-RITENSE nasceu com o nome de GAZETA
proprietário do jornal. Pouco depois, em 02 de janeiro de 1903, o Dr. da página de frente, também se lê: O jornal mais anti- DE SANTA RITA.
Então, como não há notícia de outro perió- Cesário Travassos vende ao Dr. João Fleury, go de Santa Rita do Passa Quatro é o Santa-Ritense, O antigo jornal GAZETA DE SANTA RITA em
dico mais antigo, o GAZETA DE SANTA RITA pela quantia de um conto e duzentos mil réis, que começou a circular em 1891, tendo... Em 14 data nenhuma foi propriedade do Prof. Arthur de
é o primeiro a aparecer no campo jornalístico a parte que lhe pertencia no jornal. de dezembro de 1902 circulava pela primeira vez o Moraes Dutra. Por pouco tempo, foi, sim, proprie-
de Santa Rita do Passa Quatro. Em 1893, em Uma das cláusulas da escritura de compra Jornal Gazeta de Santa Rita, tendo por fundadores dade de seu irmão, João de Moraes Dutra, que o
cada edição, imprimia 1250 exemplares. e venda determinava que, por conveniência e redatores Dr. Cesário Travassos e João Fleury”. comprou de Flamínio Ernesto de Vasconcellos, em
No ano de 1900, conforme consta em política e econômica, o comprador poderia Ora, esse jornal, que pertencia a José Salo- outubro de 1901. No ano seguinte, o Jornal voltou a
documento, o proprietário do GAZETA DE conservar, na página de frente do jornal, o mão da Silva, foi vendido, em 27 de novembro de pertencer a José Salomão da Silva, que o passara
SANTA RITA era o jornalista José Salomão da nome do vendedor como proprietário e re- 1902, a Carlos de Queiroz. Este, em dezembro do para Flamínio Ernesto.
Silva. Este, no ano de 1899, também possuía dator, até ser efetuado o pagamento devido. mesmo ano, vendeu-o aos Drs. Cesário Travassos Corrijam-me, se estou errado.
2. Santa Rita do Passa Quatro, 19 de maio de 2012 PÁGINA 02
1891
O SANTA-RITENSE – Esse antigo jornal Câmara Municipal de Santa Rita, em maio de
tem a sua história iniciada nos primeiros dias do 1899, esse jornal pertencia a José Salomão
mês de janeiro de 1891. Seu primeiro proprie- da Silva.
tário era o jornalista Joaquim Augusto Viegas. Repetindo o que atrás escrevi, O SANTA-
Pouco achei sobre esse jornal, pois há grande -RITENSE, em agosto de 1901, passou a
falta de material informativo sobre o mesmo. pertencer ao professor Arthur de Moraes Em março de 1903, O SANTA-RITENSE, também funcionou o SMART CINEMA, do qual
Porém, procurando, um pouco encontrei. Dutra, que continuou a editá-lo com nova por motivo da epidemia de febre amarela, in- Arthur Dutra era co-proprietário. Mantinha ele,
Em 1894, a sua tiragem era de 800 exem- numeração. Estava esse periódico localizado terrompeu a sua publicação, e voltou a circular ali, juntamente uma fábrica de gelo. Demolida,
plares. em prédio próprio, sito na Rua Sen. José Bo- novamente em 28 de junho do referido ano. Em essa casa deu lugar ao imóvel número 528.
Quanto à sua situação, inicialmente, estava nifácio, número 105 (Av. Severino), esquina 1907, esse periódico estava com suas oficinas Ao final de 1907 (se não erro), O SANTA-
localizado na Rua Sen. José Bonifácio (atual com a antiga Rua Prudente de Moraes, lugar instaladas também em prédio próprio, da Rua -RITENSE encerrou suas atividades, e seu
Av. Severino Meirelles). Conforme consta nas hoje ocupado pelo imóvel número 1561, da do Comércio, número 28 (atual Rua Victor Mei- proprietário, em 03 de janeiro de 1908, fundou
páginas 5 e 6 do antigo livro de Contratos da Farmácia Santa Rita. relles) esquina com Rua Duque de Caxias, onde o jornal CIDADE DE SANTA RITA.
1912
LIVRO DO POVO – Semanário, deu-se tiva, em 02 de janeiro de 1916, pertencia a
em primeira edição no dia 10 de novembro de João Affonso de Siqueira Júnior, continuando
1912. Seus proprietários eram Antônio José de Araújo Netto como seu redator. Falecendo
Araújo Netto e Domingos Francisco Silva. A João Affonso em 19 de março de 1921, o jor-
redação e gerência estavam a cargo de Araújo nal passa a pertencer ao espólio do referido.
Netto. Quando fundado estava instalado, com Em 1º de janeiro de 1922, pertence à Viúva
redação e escritório, em prédio pertencente Siqueira Júnior, e seu redator é Antonio Fer-
a Veríssimo José dos Reis, sito na Rua Sen. nandes Gonçalves. Em 12 de dezembro de
José Bonifácio, número 53. Demolida, essa 1923, passa a ter redação do professor Ma-
casa deu lugar ao imóvel número 1189, da Av. nuel de Siqueira, irmão de João Affonso. No
Severino Meirelles. ano de 1924, tinha Manuel de Siqueira como
Em 26 de setembro de 1915, o jornal redator-chefe; José Rodrigues Palhares, como
passou a ser propriedade única de Domingos diretor-revisor, passando este, tão logo, a ser
Francisco Silva, continuando Araújo Netto redator-literário. Em agosto de 1924, José
como seu redator, e suas oficinas, a partir Rodrigues Palhares deixou de ser redator do
de 12 de dezembro do referido ano, estavam jornal, após seis meses de atividade.
instaladas na mesma rua, no imóvel número A última edição do LIVRO DO POVO, tendo
43, pegado à Casa Barcellos. Periódico de o número 626 e ano XIII, aconteceu no dia 21
muito boa configuração a prestação informa- de dezembro de 1924.
1925
FOLHA DE SANTA RITA – Terminadas as 1926, a FOLHA DE SANTA RITA pertencia
atividades do jornal “Livro do Povo”, Manuel de a Angelo Scomparim (Ninim), tendo como
Siqueira funda o semanário FOLHA DE SANTA redatores Rodrigues Palhares e José Gonso. Em janeiro de 1929, a tipografia do jornal depois até ao ano de 1944, esteve o professor
RITA, cuja edição primeira deu-se no dia 04 Ângelo Scomparim por pouco tempo possui foi transferida para o prédio que era de Ticiano José Gonso redigindo o jornal. Também tinha o
de janeiro de 1925. Redigia esse jornal o seu o jornal que, a partir de 03 de outubro de 1926, Giaretta, situado na Rua Washingtom Luiz, 103 jornal um respeitável quadro de colaboradores.
proprietário Manoel de Siqueira, tendo como é propriedade de Palhares & Cunha, sendo o (Av. S. Meirelles), que, demolido, deu lugar ao Em janeiro de 1931, a redação e oficina do
redator-literário José Rodrigues Palhares. primeiro redator, e o segundo, gerente. Estes, atual de número 1543. jornal FOLHA DE SANTA RITA ainda estavam
Em setembro do ano referido também atuava em 15 de novembro do mesmo ano, transfe- Manuel de Assis Cunha, em abril de 1929, instaladas na casa número 103 da Rua 24 de
nesse jornal o professor José Gonso, como rem suas oficinas para um imóvel, naquele tornou-se proprietário único do Jornal, sendo Outubro (Av. S. Meirelles); em 1932, na mesma
redator-principal. tempo, pertencente a José Palcic, sito na Rua seu redator Araújo Netto até o falecimento deste, rua, porém, no prédio número 60, de proprieda-
Devido a lacunas existentes em documen- Victor Meirelles, 14, correspondendo hoje à em 12 de abril de 1931. Em maio do referido de de Luiz Mussolini, correspondendo hoje ao
tos informativos, que encontrei sobre esse parte do prédio número 446, onde, em tempos ano, assume a redação o professor Nelson Tin- de número 1184, da referida Avenida. Em 1936,
periódico, desobrigo-me de citar datas com mais próximos abrigou o Cartório de Notas do son Foot. De novembro de 1932 a julho de 1936, esse imóvel passou a pertencer a Manuel de
exatidão. Mas há notícia de que, em abril de tabelião Victor A. Rosin. a redação foi encargo de Manuel de Siqueira; Assis Cunha.
Cidadão íntegro, participante de Antônio P. Lázaro. Em reconhecimento
nobre iniciativas, batalhador incansável, à experiência, produtividade e amplo
Manuel de Assis Cunha falece no dia 19 domínio da arte tipográfica de Luiz
de novembro de 1956. Antônio Menegazzi, Antônio Missiatto
O jornal passa a fazer parte de sua contempla-o com parte na empresa,
herança. E a vida continua, com o sol fazendo-o sócio da mesma.
fazendo o dia e a lua romantizando a Ao final de 1964, provavelmente,
noite. Missiatto e Menegazzi vendem as
Daí que seu filho, Manuel Júnior, leva partes que tinham na empresa, para
adiante a bandeira do jornal, contando Emílio Passerini Netto. Este encerra as
com a pena de vários colaboradores. atividades do jornal, em maio de 1966.
Era muito lutar para o bem não acabar. Em junho de 1966, surge outro
Em 1962, a FOLHA DE SANTA RITA jornal; dele falaremos mais adiante.
ainda pertencia ao Espólio de Manuel Depois, no ano de 1968, floresceram
de Assis Cunha, tendo nesse tempo, novas páginas noticiosas, compon-
como redatores Márcio Rodrigues do o JORNAL DO MUNICÍPIO, de
Palhares e Antônio Greino Barioni. E o distribuição gratuita, publicado pelo
tempo corre; a resistência escorre. E aí, Departamento de Turismo, Cultura e
num dia do ano de 1962, os herdeiros Assistência Social, da Prefeitura Muni-
de Manuel Cunha vendem o jornal e sua cipal de Santa Rita do Passa Quatro.
oficina para a empresa Gráfica Santa Esse jornal tinha sua redação instalada
Rita Ltda., que continua publicando a na Rua Victor Meirelles, 89. Seu diretor
FOLHA. Na sua edição de 20 de janeiro era José Geraldo de Oliveira; redator,
de 1963, aparece como diretor-respon- Oswaldo Barbatana. Uma publicação
sável Antônio Greino Barioni; na de 21 do mesmo, datada de 07 de julho de
de abril de 1963, o diretor-responsável 1968, tem grafados o número 5 e ano
era Paulo Durante Júnior. I, na sua página de frente. Como o
Certo é que a Gráfica Santa Rita espaço entre suas edições não era
Ltda., com endereço na Rua Francis- constante, não me foi possível saber
co Ribeiro, 231, era dos associados quando começou a circular. Sabe-se
Antônio Missiatto e Emílio Passerini que teve vida curta.
Netto, tendo como gerente e chefe das FOLHA DE SANTA RITA. Renasce e
oficinas, Oscar Recalche. Do quadro começa a circular no dia 12 de outubro
de funcionários dessa Gráfica faziam de 1968. Seu diretor-responsável era
parte Luiz Antonio Menegazzi, Nildo José Geraldo de Oliveira. Onde era
Pereira, José Osmar Pereira, Argemiro redigido e quanto tempo viveu, somente
Octaviano, Artur Rodrigues Peres e aqueles que o criaram poderão dizer.
3. Santa Rita do Passa Quatro, 19 de maio de 2012 PÁGINA 03
Saindo agora um pouco do assunto em curso, vamos de famílias, muitas das quais contam ainda hoje represen- A Banda Lyra, no início do mês de março de 1913, foi
interpor aqui alguns reparos que se fazem necessários para tantes. Entre elas podem ser citadas: a de Antônio Jacintho reorganizada, tendo como regente Zequinha de Abreu.
que descuidos ou enganos, encontrados em publicações Nogueira, casado que foi com Da. Rita de Cássia Nogueira, Quanto aos parágrafos 3 e 4, fique certo que: Rita de
distantes, não continuem sendo perenizados. estabelecida na fazenda ‘Santa Cruz”; a dos” (...). Cássia Nogueira nasceu em 1825 e João Nogueira, em
4 – Repetindo esse lapso, nos anexos das faturas de 1834. Portanto, não poderia ser mãe de João. Rita e João
Então vejamos: água e esgoto, emitidas quando da comemoração dos 150 eram irmãos, e filhos do Cel. Antonio Jacintho Nogueira e
1 – Na página 3 da Revista Comemorativa do 1º Cente- anos de fundação da cidade (maio de 2010), encontramos de Rita Jesuina Nogueira, e irmãos de Thomaz de Aquino
nário de Nascimento de Zequinha de Abreu, produzida pelo escrito: (...) “se mistura com a religiosidade de Da. Rita de Nogueira, casado com Ernestina Neves Nogueira; irmãos
jornal O Santarritense, em setembro de 1980, está escrito: Cássia Nogueira, mãe do saudoso João Nogueira”. de Domícia Nogueira do Bom Fim e de Tibéria Benigna
“José Caetano de Abreu, falecido em São Simão, deixou No que foi exposto acima, fazendo leves reparos, quanto Nogueira, casada com Antonio Joaquim do Nascimento. A
seu único filho, José Alacrino Ramiro de Abreu, já rapaz”. aos parágrafos 1 e 2, temos: esposa de João Nogueira chamava-se Maria Theodora do
2 – A edição nº 1154 da Folha de Santa Rita, datada de Conforme comprova documento, José Alacrino Ramiro Nascimento.
02 de janeiro de 1949, mostra o artigo “Zequinha de Abreu de Abreu, não era filho único de José Caetano de Abreu e de A família Nogueira era proprietária da Fazenda Santa
– Dados Genealógicos e Biográficos”, escrito por Victor Deolindo Amélia Vilella de Abreu. Teve ele uma irmã, Clotilde Cruz do Bom Fim (antes denominada São João da Mata),
Ribeiro, em que, numa parte, informa: “Eram seus bisavós Ermelinda de Abreu, nascida em Mococa, SP, que, com 18 de extensa área rural localizada na parte leste do Municí-
paternos, Manuel de Abreu Lobato – Major do Exército, e anos de idade casou-se aqui em Santa Rita, no dia 13 de pio de Santa Rita. Enorme fazenda, de terras havidas por
Ana Jesuina de Abreu Lobato. Tiveram eles vários filhos, fevereiro de 1982, com Ernesto Francisco de Abreu, solteiro herença de José Ignacio Nogueira, tio de Antonio Jacintho
entre os quais José Caetano de Abreu, que se casou com de 40 anos de idade, natural de Santa Branca,SP, filho de Nogueira, estendia-se desde a boca da cachoeira do Cór-
Deolinda Abreu. Do casal José Caetano de Abreu nasceu Antonio Francisco de Abreu e de Bernardina Maria de Abreu. rego Passa Quatro, divisando com herdeiros de José Villa
um único filho: José Alacrino de Abreu, pai de Zequinha. Ernesto Francisco de Abreu era maestro da Banda Mu- Real e Manuel Resende; com a Fazenda Rio Claro de Cima,
3 – Na página 39 do livro História de Santa Rita do Passa sical de Santa Rita, e irmão de José Francisco de Abreu, com Fazenda Bom Sucesso, do Município de Tambaú; com
Quatro, lemos: “Da. Rita de Cássia de Souza Nogueira – músico como ele. Ernesto exerceu vários cargos públicos, a Fazenda Retiro Grande e Fazenda das Pombas (atual
mãe do saudoso João Nogueira, primeiro proprietário da entre eles, o de professor. Faleceu no dia 18 de fevereiro de Fazenda Santo Onofre).
fazenda ‘Santa Cruz’, foi quem doou a imagem de Santa 1902, com 50 anos de idade, vítima de tuberculose. Rita de Cássia Nogueira faleceu no dia 03 de feve-
Rita de Cássia – santa de seu ilustre nome”. Sucedeu-o, na regência da corporação musical, o maes- reiro de 1900, com 75 anos de idade, solteira, vítima de
No mesmo livro, na página 41, está escrito: “Mais ou tro José Antonio Bertagnon, um dos fundadores da Banda cirrose hepática, conforme atestado do Dr. José Agnello
menos pelo ano de 1820, viviam por esta paragens dezenas Lyra Santa-Ritense. Leite de Melo.
1966
Continuemos com os Jornais. pois, Wilson e Luiz compram as
O SANTARRITENSE – Es- partes dos demais componentes
crever sobre esse jornal é repetir da empresa. Em abril de 1974,
o que há muito vem sendo re- a gráfica e jornal instalam-se no
petido. Páginas, de quando em prédio da Sociedade Beneficente
quando, trazem gabos a esse de Santa Rita, sito na Rua Victor
semanário. Mas vamos mais um Meirelles, 504. Daqui migrou
pouco de onde em onde, para para a Rua Visconde do Rio
encontrar o que se esconde: Branco, 1089; desta, em abril de
No ano de 1966, Luiz Antonio 2002, para o prédio número 635
Menegazzi , Nivaldo Barbuglio, da Rua Victor Meirelles, onde
Wilson Zorzi, Oscar Lacerda permanece.
(estes funcionários do Sanatório Em 01 de abril de 1992, Luiz
Colônia de Santa Rita), asso- Antonio Menegazzi comprou a
ciados a Laurindo Paes e Paulo parte de Wilson Zorzi. E o jornal
Durante Júnior, fundam o Jornal deu-se em continuidade com a
O SANTARRITENSE, que abriu redação da pena sábia e sobera-
a sua primeira edição no dia 26 na do Oswaldo Barbatana.
de junho de 1966. Era, inicial- Desde 2005, o periódico é
mente, impresso na Gráfica do propriedade de Luiz Américo
Sanatório. Menegazzi, jovem dinâmico,
Na sua primeira publicação zeloso, que está em progresso,
estão grafados, na página de dedicando-se totalmente para
frente: Redator Wilson Zorzi; vida do seu jornal: Pássaro men-
Diretores: Oscar Lacerda e Luiz sageiro, atento, diligente,/ que,
Antonio Menegazzi. A redação asas abertas, vence os ares,/
(provisória) tinha seu endereço destemido voa aos quatro can-
na Rua Ignacio Ribeiro, 682. tos/ e paira sereno, de notícias
(Muito deve esse jornal a Wil- pleno,/ derramando-as sobre
son Zorzi, que, no meu entender, os lares/ de seus estimados
é a fecunda raiz da imprensa assinantes.
periódica contemporânea santa- Há muito tempo, O SANTAR-
-ritense.) RITENSE vale-se da redação e
A partir da terceira edição coordenação da jornalista Patrí-
do jornal, tem-se como sendo cia A. Zamprogno.
seu Diretor-proprietário Carlos Luiz Antonio Menegazzi fa-
Zorzi, que assim permanece até leceu no dia 22 de novembro
à edição nº 194, de 30 de maio de 2010.
de 1970. Em agosto de 1967, a Da árvore as folhas caem, ou
redação e oficina do jornal esta- pela ação do vento, ou porque
vam instaladas no prédio nº 231 no outono a desfolha acontece.
da Rua Francisco Ribeiro, hoje Porém, tão logo, outras bro-
ocupado pela Pizzaria Casarão. tam belas e fortalecidas, para
Em junho de 1970 o jornal é derramarem carinhosa sombra
incorporado à Gráfica O Santarri- e embelezarem a natureza. É
tense, fundada pelos associados a renovação com que a vida
atrás referidos. Pouco tempo de- continua.
1974 1992
O FAROL- O ouro não enferruja. O ouro (do jornal) no livro de história da imprensa
reluz. Aquele que escreve, se tem uma pena santa-ritense.
de ouro, muito produz. Em 2005, O FAROL foi vendido a Danilo
GAZETA DE SANTA RITA – A atual GAZE- Na década de 1950, era proprietário da Wilson Zorzi, porque tem uma pena de Bianchi Avenoso. Em julho de 2007, passou a
TA foi fundada pelo empresário José Spadon. Padaria São José; da Fábrica de Bebidas ouro, não pára de escrever. E, por isso, as- ser propriedade da empresa do semanário “O
No cabeçalho da sua primeira edição, datada São José e da obra adiantada, que foi o sociado com Paulo Roberto Carvalho Osório SANTARRITENSE”, que apagou a luz daquele
de 03 de agosto de 1974, lê-se: Diretor Pro- Cine Mirela, considerado o melhor da região, e Tipografia Aro Ltda., em 30 de dezembro de fanal noticioso, em junho de 2009.
prietário: João Otávio Spadon; Fundador: cuja inauguração deu-se no dia 22 de maio 1992, criou O FAROL, jornal semanário que Aqui termino este modesto trabalho. Espero
José Spadon; Jornalista Responsável: Divo de 1958, com o filme Sinfonia Interrompida, teve a sua primeira edição publicada no dia que ele tenha alguma valia para os que se in-
Marino. estrelado por Rossano Brazzi e June Alysson. seguinte, 31, para assim inscrever o seu nome teressam pela vida da imprensa santa-ritense.
As oficinas desse jornal, desde o seu iní- Na década de 1960, era proprietário da
cio, estão instaladas em prédio próprio, sito Fábrica de Macarrão e da Cervejaria Sobera- Fontes:
na Rua José Bonifácio, 824. na. Na seguinte, do Restaurante Galeto e da Anotações de pesquisa em diversos jornais antigos.
A GAZETA DE SANTA RITA é um semaná- Distribuidora de Bebidas Paulista. Nas déca- Livro de Contratos da Câmara Municipal, de 1899 a 1915.
rio que foi criado com um propósito opositivo, das de 1980 e 1990, possuía a Distribuidora Arquivo dos antigos 1º e 2º Tabelionatos de Notas.
que ainda vem mantendo. de Bebidas Skol e Fábrica de Artefatos de Arquivo da Prefeitura Municipal.
Não só no ramo jornalístico, o seu fun- Cimento. No ano de 2000, Fábrica de Doces Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais.
dador, José Spadon, destacou-se também Artesanais. História da Imprensa No Brasil – Nelson Werneck Sodré.
pelo desenvolvimento de nossa cidade, como Atualmente, José Spadon é o diretor- Revistas em Revista – Ana Luiza Martins, EDUSP.
comprova o rol de suas atividades: -responsável do jornal. Informações verbais de pessoas confiáveis.
4. Santa Rita do Passa Quatro, 19 de maio de 2012 PÁGINA 04
Flagrante parcial de Santa Rita do Passa Quatro no final do século
XIX. A parte limpa, que aparece em primeiro plano é o local onde,
em 1911, foi iniciada a construção do Grupo Escolar de Santa Rita,
inaugurado em 18 de maio de 1914. Em 06 de setembro de 1938, foi
denominado através de decreto, Grupo Escolar “Francisco Ribeiro”
Antigo prédio da Rua do Co- so e Arthur de Moraes Dutra), em 15 situado em outros prédios da Rua Leite. Estes, fechando o cinema,
mércio, nº 28 (hoje Rua Victor Mei- de maio de 1910, instalou o antigo Victor Meirelles.) arrendam o prédio da Sociedade
relles), esquina com a Rua Duque Cine Smart, que, em setembro do Indo e vindo, Júlio Leite, em ju- Italiana (hoje Sociedade Beneficente
de Caxias, que era propriedade do mesmo ano, passou a pertencer a lho de 1915, fechando o seu “Ideal de Santa Rita) e instalam ali o antigo
Prof. Arthur de Moraes Dutra, onde, Júlio Leite & Cia., e, em fevereiro Cinema“, sito em antigo prédio da Teatro Variedades, que foi inaugura-
em 1907, estava instalado o antigo de 1911, unicamente a Arthur Dutra. Rua Senador José Bonifácio, es- do em 12 de julho de 1917, com a
jornal O Santa-Ritense, antes loca- Já, em junho de 1912, a pro- quina com Rua Marechal Deodoro projeção do filme "Susanna".
lizado, desde agosto de 1901, em prietária do "Smart" era a empresa (hoje Av. Severino Meirelles, número Em 01 de setembro de 1917,
prédio também próprio, sito na Rua Dutra & Sales, que, em dezembro do 1078), novamente se associa com Francisco Silva comprou o prédio
Senador José Bonifácio, nº 105 (hoje referido ano, contratou a "Orchestra Arthur Dutra, e a empresa passa a de Arthur Dutra, sito na Rua Victor
Av. Severino Meirelles), esquina com Ideal", regida pelo maestro José ter a denominação Dutra & Leite. Meirelles, nº 28, para ali estabelecer
a antiga Rua Prudente de Moraes. Gomes de Abreu, para sonorizar Em maio de 1917, o Presidente a sua Confeitaria e Clube Central.
Esse jornal encerrou suas atividades o cinema. (Anteriormente, o Cine da Sociedade Italiana "Pátria e Em tempos mais próximo, esse
no final do ano de 1907. Smart pertenceu sucessivamente a Dovere", José Thomaz Vita, que prédio deu abrigo ao primeiro Posto
Também, nesse prédio, a empre- José Guedes de Oliveira e a Antô- comprara a parte de Arthur Dutra no de Saúde de Santa Rita do Passa
sa Mattoso & Dutra (de Mário Matto- nio José Alves dos Santos, porém, "Smart", torna-se novo sócio de Júlio Quatro.