A reunião discutiu as mudanças propostas para a Ceplac, incluindo a transferência da direção para Salvador e a redução do status institucional. Os servidores estão preocupados com os impactos dessas mudanças e com a falta de retorno do MAPA sobre as preocupações apresentadas. Defendem que esforços políticos continuem para preservar a Ceplac.
Reunião do conselho de entidades com os servidores
1. • REUNIÃO DO CONSELHO DE ENTIDADES COM OS SERVIDORES
Assunto: MUDANÇAS NA CEPLAC - INFORMAÇÕES AOS SERVIDORES
19.02.2016 9:00h
Bezerra disse que fomos surpreendidos com notícias a respeito da Ceplac após a posse do diretor geral.
•Mudança da Diret para Salvador e redução da Ceplac ao status de Coordenação fazem parte da Reforma
Administrativa do governo que foi anunciada em outubro de 2015.
• Afirmou que as assessoras ficaram convencidas da singularidade da Ceplac e levariam esta informação à
ministra.
• Até agora o documento que trata das mudanças na Ceplac não são de conhecimento da instituição.
• Não houve retorno do MAPA em relação ao documento apresentado pela Ceplac à ministra.
• Disse que o trabalho junto às autoridades políticas está sendo f eito.
• Disse que é necessário neste momento defender a Ceplac como ela está no organograma do MAPA.
• O superintendente Alexandre disse que o trabalho do deputado Roberto Brito em Brasília está sendo feito
desde a semana passada. Citando o assessor especial da presidência, Giles, este teria dito que a Ceplac
estaria naquele momento numa caixinha de coordenação. Entretanto esforços continuaram a ser feitos junto à
Seagri e outros políticos estaduais.
Disse este ainda que a ação da ministra em não receber o diretor da Ceplac foi extremamente
deselegante.
• Raul disse que após 30 anos de ameaças à Ceplac desta vez o assunto era mais sério. A conjuntura
econômica e a necessidade de ajustes na redução de custos estavam sendo usados pelo MAPA em
detrimento dos aspectos técnicos.
• Veridiano enfatizou a necessidade da união de todas as classes neste momento.
• Adonias expôs a necessidade por parte do governo de promover um corte de gastos usando o choque de
gestão. Enfatizou a necessidade de buscar o convencimento das autoridades e políticos e que o momento era
de oportunidade para a Ceplac.
• Afranio disse que a visão da ministra era de uma gestão por resultados e que ela é simpática ao
Agronegócio e seus interesses.
• E derivando Benedito disse que a ministra não estava sozinha em seu interesse pelo fim das atividades
da Ceplac.
• Welington disse que deveríamos buscar a ajuda de Wagner e reclamou da ausência do representante do
Síntese, Pitanga.
• Setúbal enalteceu o posicionamento do diretor geral em meio à essa crise.
• Marco Franco disse que a Apeq e ANFFA estão desde o início trabalhando no âmbito político junto às
autoridades em Brasília. Enfatizou a preocupação das duas entidades com a totalidade dos servidores que
poderão sofrer com a modificações na estrutura da Ceplac. Disse que o momento é de união de todos e que os
instrumentos de mídia digital podem e devem ser usados.
• Bezerra finalizou pedindo que todos busquem seus parceiros políticos para que defendam a Ceplac.
........................................................................................
REZENDE: Resumindo: estamos nas mãos dos políticos.
Justamente na maioria dos que não entendem nada de cacau, CEPLAC, Região Cacaueira, Pesquisa
e desenvolvimento; e chegando mais.
Não tem aí um só pronunciamento que não se resuma, na politicagem.
O caso requer medidas mais enérgicas. Movimento do tipo
ensinado por eles mesmo, quando estavam na oposição. Será
que não lembramos mais?
Será que aqueles colegas que fizemos lideres, deputados,
prefeitos, sindicalistas, etc. até hoje, não querem mais uma
ação nos moldes que eles nos ensinaram?
Não agradaria ao chefe ou chefa do PT, PMDB, PP, e os demais
que estão na boca de espera?
2. Alguma coisa está errada. Não falo aqui em GREVE, que nada
adiantaria, pois seria até uma forma do PODER, acabar de vez
com a CEPLAC. Falo de ações na mídia, na internet, Blogs,
sites, e-mails, chamando e citando os nomes de todos estes
que querem acabar com a CEPLAC, de forma concreta. Eles
não suportam isto, principalmente a nível nacional.
Agora, se estamos desanimados, o jeito é ficarmos realizando
estas reuniões e gritando as quatro cantos de auditórios, e os
nossos clamores morrerão no local, por onde começaram.
Assim penso eu. Não sou dono da verdade, mas me entristece
ver esta nossa CEPLAC, a mercê de pessoas, que estão aí só
pela vontade política de dizer que, está mandando no órgão e
tirar proveito dela para seus interesses do PODER.