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Observabilidade de Redes Elétricas
Antonio Simões Costa
UFSC – Depto. de Engenharia Elétrica
Grupo de Sistemas de Potência
2
Observabilidade de Redes Elétricas
Análise de Observabilidade: Determina se medidas
que compõem o Plano de Medição fornecem
informação suficiente para a estimação de estados do
sistema de potência;
Casos de Não-Observabilidade:
• Alocação de pseudomedidas para recuperar a
observabilidade, ou
• Determinação de ilhas observáveis.
Observabilidade como subproblema da EESP.
3
Definições de Observabilidade
Definição genérica:
“Um sistema de potência é observável com respeito a um plano de
medição M se as variáveis de estado da rede podem ser
determinadas através do processamento das medidas em M por
um estimador de estados”.
Observabilidade Algébrica:
“Um sistema de potência é algebricamente observável com
respeito a um plano de medição M se a matriz Jacobiana H tem
posto igual ao número de estados da rede elétrica, n.”
4
Observabilidade Algébrica
Condição necessária e suficiente para resolver a
Equação Normal:
nHRHT
=−
)( 1
posto ⇒ posto (H) = n
Sistema de potência algebricamente observável
com respeito a um dado Plano de Medição sse
posto (H) = n
Decidir a questão da observabilidade com base
no cálculo do posto não se mostra viável.
5
Observabilidade Numérica
Definição:
“Um sistema de potência é numericamente observável com
respeito a um plano de medição M se as estimativas para os
estados podem ser obtidas através de solução iterativa partindo
do perfil plano de tensões nas barras”.
Observe que:
porém
Observabilidade numérica Observabilidade algébrica
Observabilidade algébrica Observabilidade numérica
6
Métodos de Análise de Observabilidade de
Redes
Métodos Topológicos: utilizam técnicas combinatórias e conceitos
de teoria de grafos para extrair conclusões sobre o posto da
matriz Jacobiana;
Métodos Numéricos: utilizam técnicas numéricas baseadas em
cálculos em ponto flutuante para concluir sobre a observabilidade
numérica.
7
Método de Clements & Wollenberg - I
Pertence à classe dos métodos combinatórios;
Conceitos importantes:
• Ilha observável: sub-rede formada por um
conjunto de barras tais que todos os fluxos de
potência nos ramos que as interconectam podem ser
determinados a partir das medidas disponíveis.
• Em caso contrário, a sub-rede é considerada uma
ilha não-observável.
8
Método de Clements & Wollenberg - II
Observabilidade de sistemas nos quais apenas
fluxos de potência são monitorados:
• Exemplo ilustrativo;
• Condição necessária e suficiente para observabi-
lidade algébrica: deve existir pelo menos um
conjunto de ramos monitorados da rede que forma
uma árvore geradora do grafo da rede (+ pelo
menos uma medida de tensão).
9
Método de Clements & Wollenberg - III
Observabilidade de sistemas nos quais apenas injeções
nodais de potência são monitoradas:
• Exemplo ilustrativo;
• Condição necessária e suficiente para observabilidade
algébrica: devem existir medidas de injeção de potência
complexa (P e Q) em pelo menos N-1 barras (+ pelo
menos uma medida de tensão na barra em que a injeção
é não-monitorada).
10
Método de Clements & Wollenberg - IV
Observabilidade de sistemas cujo plano de medição inclui
tanto medições de injeção nodal quanto medidas de fluxos
de potência:
• Caso mais geral e mais realístico;
• Problema de solução mais difícil, devido à complexidade
combinatória;
• Método de C & W proposto para abordar este caso geral.
11
Propriedades em que se baseia o Método de C & W
1. Uma medida de fluxo em um ramo torna-o
observável;
2. Uma linha que interliga duas barras pertencentes
à mesma Ilha Observável é observável;
3. Se todos os ramos incidentes em uma barra cuja
injeção é medida são observáveis, com exceção
de um, então a medida de injeção torna este
ramo observável.
• Esta medida de injeção é chamada medida de injeção
do Tipo I.
12
Método de C & W: Etapas Básicas
1. Processamento de medidas de fluxo de potência nas
linhas: emprega Propriedades 1 e 2 ;
2. Processamento de medidas de injeção do tipo I:
baseia-se na Propriedade 3 ;
• Número de arestas observáveis é alterada quando
medida de inj. do tipo I é empregada ⇒ necessidade
de reclassificar dinamicamente medidas de injeção
ainda não utilizadas.
3. Processamento das demais medidas de injeção.
13
3a. Etapa do Algoritmo de C & W
Processa as medidas de injeção que não se qualificam
como sendo do Tipo I;
No início desta etapa, o sistema apresenta uma
coleção de IO’s disjuntas, separadas por INO’s ;
Busca-se lançar mão das medidas de injeção acima
para aglutinar as INO’s remanescentes às IO’s
previamente determinadas.
14
Situação Típica antes da Etapa 3 (1)
15
Situação Típica antes da Etapa 3 (2)
16
Situação Típica antes da Etapa 3 (3)
17
Base Teórica da Etapa 3 (1)
Analogia com o problema de Fluxo de Potência, já
que há apenas medidas de injeção a processar;
Fusão de uma INO com IO’s adjacentes intrinsica-
mente ligada à capacidade de transferir para a INO
as mesmas informações de referência angular
usadas nas IO’s ;
Nesse sentido, medidas de injeção em barras
distintas da mesma fronteira são redundantes.
18
Base Teórica da Etapa 3 (2)
Conclusões:
• Todas as barras de fronteira de uma INO com uma IO
adjacente são tratadas como um mesmo macro-nó;
• Todas as medidas de injeção nesta fronteira são tratadas
como uma única medida de injeção no macro-nó;
Se pelo menos uma barra de fronteira é monitorada ⇒
considera-se que injeção no macro-nó é conhecida;
• Medidas de injeção em barras internas à INO são
tratadas individualmente, da forma habitual.
19
Base Teórica da Etapa 3 (3)
Se
• Nf : número de fronteiras da INO,
• Nint : número de barras internas da INO,
o número efetivo de medidas de injeção, mef é dado por:
no. de macro-nós de fronteira monitoradas
no. de barras internas monitoradas +mef =
O número efetivo de nós (barras) da INO é:
Nef = Nint + Nf
20
Base Teórica da Etapa 3 (4)
Por analogia com o problema de Fluxo de Potência, a
condição para observabilidade é:
mef ≥ Nef – 1
ou
mef ≥ Nint + Nf – 1
Se condição for cumprida, a INO pode ser aglutinada às IO’s
adjacentes, passando-se à próxima INO. Em caso contrário,
sistema é não-observável;
Sempre que uma INO torna-se observável em uma iteração,
é necessário re-examinar as INO’s já processadas.
21
Método de C & W: Exemplo
22
Análise de Observabilidade Topológica
Como o método de C-W, baseia-se exclusivamente em
informações qualitativas sobre a topologia da rede e a
distribuição dos medidores;
Conceitos e definições básicas:
• Grafo da rede elétrica;
• Regras de associação de medidas a arestas do grafo da
rede;
• Árvore Geradora Observável;
• Grafo de Medição associado a um Plano de medição M .
23
Grafo da Rede Elétrica
Grafo (X,E) em que o conjunto de vértices X e o
conjunto de arestas E são definidos como:
X = {barras do sistema de potência}
E = {ramos da rede elétrica}
24
Associação de Medidas a Arestas do Grafo da Rede
Regras de associação de medidas a arestas do grafo que
representa a rede:
• Uma medida de fluxo de potência é associável ao ramo
sobre o qual é feita a medida;
• Uma medida de injeção é associável a qualquer ramo
incidente na barra onde a injeção é medida;
• Medidas de tensão são tratadas como medidas de fluxo
reativo em linhas fictícias conectando a barra em que é
feita a medida ao nó terra (ver Observabilidade Q-V).
25
Exemplos de Associação de Medidas a Ramos
Rede e Plano de Medição: Possíveis associações de
medidas a ramos:
26
Exemplos de Associação de Medidas a Ramos
Rede e Plano de Medição: Possíveis associações de
medidas a ramos:
27
Árvore Geradora Observável (AGO)
Uma árvore geradora T do grafo da rede elétrica é
observável com respeito a um plano de medição M
se for possível se definir uma associação de medidas
em M com as arestas de T tal que:
• Cada uma das arestas de T está associada a uma
medida;
• Não existem duas arestas de T associadas à mesma
medida.
28
Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis
Rede e Plano de Medição
Exemplo de AGO:
29
Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis
Rede e Plano de Medição
Exemplo de AGO:
30
Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis
Rede e Plano de Medição
• Exemplo de AGO:
31
Observabilidade Topológica: Definição
Um sistema de potência é topologicamente observável
com respeito a um plano de medição M se existir
uma Árvore Geradora Observável do grafo da rede do
sistema com respeito a M.
32
Relação entre os Conceitos de Observabilidade
Algébrica e Observabilidade Topológica (1)
Teorema 1:
Um sistema de potência algebricamente observável
com respeito a M é também topologicamente
observável com respeito a M, isto é:
Observabilidade algébrica ⇒ Observabilidade topológica
33
Relação entre os Conceitos de Observabilidade
Algébrica e Observabilidade Topológica (2)
Teorema 2:
Considere que um sistema de potência é topologica-
mente observável com respeito a M. Se os vetores
correspondentes às impedâncias da rede não têm seus
extremos em uma determinada superfície C de dimen-
são n-1, então o sistema é também algebricamente
observável com respeito a M.
34
Observações sobre os Teoremas
Observe que, segundo o Teorema 2, a rigor:
Observabilidade topológica ⇒ Observabilidade algébrica
Entretanto, a ressalva do teorema considera uma
combinação particular de valores de impedâncias de
ramo, de ocorrência bastante improvável na prática;
Portanto, para efeitos práticos será considerado que a
análise de observabilidade é equivalente à busca de uma
Árvore Geradora Observável do grafo da rede.
35
Análise de Observabilidade Topológica: Exemplo
36
Algoritmos Computacionais para Análise de
Observabilidade Topológica
Para problemas de pequeno porte, a busca de uma árvore geradora
observável pode ser realizada por tentativa-e-erro;
Em problemas reais, porém, o problema combinatório assume uma grande
dimensão e torna-se necessário se utilizar métodos sistemáticos de busca da
AGO;
Algoritmos eficientes da área de Matemática Discreta são utilizados para
proceder à busca de uma Árvore Geradora Observável em um número
limitado de passos;
Em casos de não-observabilidade, o algoritmo fornece as ilhas observáveis e
sugere alocação de pseudomedidas para recuperar observabilidade;
Não utiliza cálculos em ponto flutuante ⇒ rapidez de execução.
37
Etapa Preliminar do Algoritmo: Formação do Grafo
de Medição
Grafo de Medição Z(XZ ,EZ):
XZ = {barras do sistema de potência}
• Fluxo de potência i-j medido ⇒ aresta conectando vértices
i e j é criada em Z (aresta de fluxo);
• Injeção na barra i é medida ⇒ vértice i em Z conectado
a todos os vértices correspondentes às barras adjacentes
à barra i (arestas de injeção).
medidas em M }
{todas as possíveis arestas associáveis aEZ =
38
Exemplo de Grafo de Medição
Rede elétrica e plano de
medição:
Grafo de Medição:
39
Descrição do Algoritmo
Etapas principais:
• Processamento de arestas de fluxo:
Busca de floresta observável F no subgrafo de Z formado
apenas por arestas de fluxo;
• Processamento de arestas de injeção:
Arestas de injeção processadas individualmente, visando a
expansão da floresta corrente F;
Processamento sistemático, com sólida base matemática;
Faz uso de grafo bipartido auxiliar H, que orienta o remaneja-
mento das arestas de injeção em F.
• Fluxograma do Algoritmo.
40
Conjuntos de Arestas de Injeção Candidatas a
Ingressar em F
Formados ao longo do processamento das arestas de
injeção;
Conjuntos X1 e X2 : contém arestas de injeção não
pertencentes à floresta F corrente tais que:
• X1 : injeção correspondente não tem aresta em F ;
• X2 : contém arestas que formam o único caminho em F
entre seus vértices terminais;
Elementos de X1 e X2 são candidatos a entrar em F , se
necessário.
41
Grafo Bipartido Auxiliar H
Controla o remanejamento de arestas de injeção de modo a
expandir a floresta F ;
Conjuntos de vértices:
• V1 : arestas de injeção pertencentes a F;
• V2 : arestas de injeção não pertencentes a F;
Caminho mínimo entre elementos de X1 e X2 ∈ V2 :
• Número ímpar de vértices;
• Indica arestas de injeção que devem ingressar e sair de F;
• O número das que ingressam sempre excede de 1 as que
saem.
42
Exemplo
Caminho mínimo entre v1 e v5 : {v1 , v2 , v3 , v4 ,v5 };
Arestas v1 , v3 , v5 entram em F e v2 , v4 saem de F.
43
Observabilidade Q-V
Planos de medição com simetria de potência
ativa/reativa (+ uma medida de tensão): Uma
única busca da AGO determina a observabilidade;
Planos de medição não-simétricos ⇒ análises de
observabilidade separadas;
Além disso, medidas de V não têm correspondentes
nos planos (convencionais!) de potência ativa.
44
Tratamento de Medidas de Tensão
Medidas de V podem ser representadas por medidas de
fluxo reativo em ramo fictício, de susceptância unitária,
que conecta a barra monitorada à terra;
O nó terra deve ser acrescentado ao grafo da rede, que
passa a ter N+1 vértices;
Conseqüentemente, Árvore Geradora Observável para a
análise Q-V deverá conter N arestas.
45
Exemplo
Rede elétrica e plano de
medição:
AGO da análise Q-V:
46
Medidas Críticas (MCs)
Não é redundante com nenhuma outra medida;
Essencial para a Observabilidade.
Resíduos associados a MCs são nulos;
Erros grosseiros em MCs são não-detectáveis.
47
Conjuntos Críticos (CCs)
Eliminação de um membro de um conjunto
crítico torna críticos todos os demais;
Resíduos normalizados associados a medidas de
um CC são iguais;
Embora detectáveis, EGs em membros de CCs
são não-identificáveis.
48
Determinação de Medidas Críticas
Propriedades a serem exploradas:
1. Perda de uma MC torna o sistema não-observável;
2. Qualquer AGO do grafo de medição necessaria-
mente contém uma aresta associada a cada MC.
Conseqüentemente, a busca de MCs em um plano
de medição M fica restrita às medidas associadas
a qualquer AGO da rede relativa a M .
Algoritmo
49
Determinação de Conjuntos Críticos
Propriedades a serem exploradas:
1. MCs não pertencem a CCs;
2. Determinação de CC que contém zi : busca das
medidas que se tornam críticas como conseqüência
direta da eliminação de zi ;
3. Reciprocidade entre elementos de CCs.
Algoritmo
50
Medidas e Conjuntos Críticos – Observações Finais
Identificação a priori de MCs e CCs é importante para
revelar vulnerabilidades no Plano de Medição;
Algoritmos topológicos similares aos utilizados para
análise de observabilidade podem ser desenvolvidos
para determinar MCs e CCs;
Tópico relevante no processo de elaboração de Planos
de Medição.
51
Observabilidade Numérica
Análise de observabilidade numérica:
• Baseada na fatoração triangular da matriz ganho G:
HRHG T 1−
=
• Surgimento de pivôs nulos na fatoração → sistema não-
observável;
• Substituição dos pivôs nulos por pseudomedidas de ângulo
permite a determinação de ilhas não-observáveis;
• Variantes: métodos que utilizam eliminação de Gauss sobre
a matriz Jacobiana.
52
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (I)
Baseia-se na fatoração triangular da matriz de ganho
G=HTR-1H;
Analisa a observabilidade e, se sistema for não-
observável, identifica ilhas observáveis;
Permite a seleção de pseudomedidas (dentre um
conjunto de candidatas) a serem inseridas no plano de
medição para recuperar a observabilidade.
53
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (II)
Noção intuitiva de observabilidade:
• Qualquer fluxo de ramo na rede deve poder ser observado
através das medidas no plano de medição, ou
• Sempre que há um fluxo em ramo não-nulo na rede, pelo
menos uma das medidas deve assumir valor diferente de
zero.
Portanto, quando uma rede é não é observável, é possível
ter todas as medidas nulas, e mesmo assim existirem fluxos
não-nulos no sistema;
Neste caso, aqueles ramos que possuem fluxo diferente de
zero são considerados ramos não-observáveis.
54
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (III)
Definição: Um sistema é observável se, sempre
que os valores das medidas forem nulos, isto
implicar em que todos os fluxos são nulos;
Qualquer estado θ* para o qual H θ* = 0
(medidas) e AT θ* ≠ 0 (fluxos) é um estado
não-observável;
Para um estado não-observável θ*, seja Δθ* =ATθ*.
Se (Δθ*)i ≠ 0 , dizemos que o ramo correspondente
é não-observável.
55
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (IV)
Supondo que a coluna da barra de referência não é
eliminada da matriz H, então prova-se que a observabilidade
é condição necessária e suficiente para que a matriz ganho
G = HT H seja reduzida por fatoração triangular à seguinte
forma:
56
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (V)
Quando a rede é não-observável, deseja-se achar os
estados não-observáveis;
Neste caso, a fatoração triangular de G (com pivotamento
completo) fornece:
57
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (VI)
No sistema anterior:
• Substituindo-se os elementos diagonais por 1’s, e
• Substituindo-se os elementos correspondentes do lado direito por
[0, 1, 2, ...]T :
Obtemos como solução os estados não-observáveis [θT
a , θT
b]T.
58
Identificação das Ilhas Não-Observáveis (1)
Obtidas da solução do sistema anterior:
• Solução para θ apresentará tantos valores distintos
quantas forem as ilhas observáveis;
• Componentes de θ de mesmo valor são agrupados
em subvetores: θ = [ θT
α , θT
β , θT
γ ]T;
• As subredes correspondentes a valores iguais de θ
compõem as ilhas observáveis.
59
Identificação das Ilhas Não-Observáveis (2)
São também agrupadas:
1. Medidas de fluxo para ramos de uma mesma IO
(locais);
2. Medidas de injeção para as quais os nós adjacentes
ao nó monitorado pertencem à mesma IO (locais) ;
3. Medidas de injeção para as quais os nós adjacentes
ao nó monitorado pertencem a diferentes IOs
(medidas de injeção de fronteira);
É impossível haver medidas de fluxo em ramos
que conectam diferentes IOs.
60
Identificação das Ilhas Não-Observáveis (3)
Reordenando a equação do modelo de medição em corres-
pondência à ordenação de medidas e estados:
Medidas de fluxo e
injeção locais da IO
(meds. (1) e (2) do slide
anterior)
Medidas de injeção
de fronteira (meds.
(3) do slide anterior
61
Identificação das Ilhas Não-Observáveis (4)
Correspondentemente, reordenando as equações
(aproximadas) para os fluxos nos ramos:
Ramos das IO’s α, β, γ
Ramos que conectam IO’s
distintas (ramos não-
observáveis).
62
Método de Monticelli & Wu: Algoritmo (I)
1. Inicializar plano de medição como o plano formado por todas as
medidas disponíveis;
2. Atualizar a rede elétrica relevante removendo todos os ramos que
não são monitorados por fluxo nem incidem em barras cuja injeção
é monitorada;
3. Formar a matriz Ganho e realizar sua fatoração triangular;
4. Durante fatoração triangular, ao encontrar um pivô nulo, este deve
ser substituído por 1 e os valores do vetor do lado direito
correspondentes por (0, 1, 2, ...);
a. Se apenas um pivô nulo for encontrado → sistema observável,
FIM;
b. Se número de pivôs nulos > 1 → sistema não-observável,
continuar conforme segue;
63
Método de Monticelli & Wu: Algoritmo (II)
5. Resolva a Equação de Estimação de Estados do modelo “DC”,
considerando todas as medidas com valor nulo, exceto as p-m’s
de ângulo, que assumem os valores θ = 0, 1, 2, ...
6. Encontre os fluxos nos ramos. Se não houver fluxo ≠ 0, pare;
7. Se houver fluxo ≠ 0, o ramo correspondente é não-observável.
Atualize a rede relevante eliminando os ramos não-observáveis;
8. Atualize o conjunto relevante de medidas removendo as medidas
de injeção adjacentes a pelo menos um dos ramos removidos no
passo anterior (medidas irrelevantes);
9. Retornar ao passo 2.
64
Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (III)
- Alocação de Pseudomedidas -
As informações candidatas a recuperar a observabilidade são
pseudomedidas de injeção adjacentes a pelo menos um ramo
não-observável;
A inserção de pseudomedidas é um processo cíclico em que
se analisa a adição de uma pseudomedida a cada passo;
Ao se acrescentar ao plano de medição uma pseudomedida
candidata, deve-se refatorar a matriz ganho e resolver a
Equação de Estimação de Estados do modelo “DC”.

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  • 1. Observabilidade de Redes Elétricas Antonio Simões Costa UFSC – Depto. de Engenharia Elétrica Grupo de Sistemas de Potência
  • 2. 2 Observabilidade de Redes Elétricas Análise de Observabilidade: Determina se medidas que compõem o Plano de Medição fornecem informação suficiente para a estimação de estados do sistema de potência; Casos de Não-Observabilidade: • Alocação de pseudomedidas para recuperar a observabilidade, ou • Determinação de ilhas observáveis. Observabilidade como subproblema da EESP.
  • 3.
  • 4. 3 Definições de Observabilidade Definição genérica: “Um sistema de potência é observável com respeito a um plano de medição M se as variáveis de estado da rede podem ser determinadas através do processamento das medidas em M por um estimador de estados”. Observabilidade Algébrica: “Um sistema de potência é algebricamente observável com respeito a um plano de medição M se a matriz Jacobiana H tem posto igual ao número de estados da rede elétrica, n.”
  • 5. 4 Observabilidade Algébrica Condição necessária e suficiente para resolver a Equação Normal: nHRHT =− )( 1 posto ⇒ posto (H) = n Sistema de potência algebricamente observável com respeito a um dado Plano de Medição sse posto (H) = n Decidir a questão da observabilidade com base no cálculo do posto não se mostra viável.
  • 6. 5 Observabilidade Numérica Definição: “Um sistema de potência é numericamente observável com respeito a um plano de medição M se as estimativas para os estados podem ser obtidas através de solução iterativa partindo do perfil plano de tensões nas barras”. Observe que: porém Observabilidade numérica Observabilidade algébrica Observabilidade algébrica Observabilidade numérica
  • 7. 6 Métodos de Análise de Observabilidade de Redes Métodos Topológicos: utilizam técnicas combinatórias e conceitos de teoria de grafos para extrair conclusões sobre o posto da matriz Jacobiana; Métodos Numéricos: utilizam técnicas numéricas baseadas em cálculos em ponto flutuante para concluir sobre a observabilidade numérica.
  • 8. 7 Método de Clements & Wollenberg - I Pertence à classe dos métodos combinatórios; Conceitos importantes: • Ilha observável: sub-rede formada por um conjunto de barras tais que todos os fluxos de potência nos ramos que as interconectam podem ser determinados a partir das medidas disponíveis. • Em caso contrário, a sub-rede é considerada uma ilha não-observável.
  • 9. 8 Método de Clements & Wollenberg - II Observabilidade de sistemas nos quais apenas fluxos de potência são monitorados: • Exemplo ilustrativo; • Condição necessária e suficiente para observabi- lidade algébrica: deve existir pelo menos um conjunto de ramos monitorados da rede que forma uma árvore geradora do grafo da rede (+ pelo menos uma medida de tensão).
  • 10. 9 Método de Clements & Wollenberg - III Observabilidade de sistemas nos quais apenas injeções nodais de potência são monitoradas: • Exemplo ilustrativo; • Condição necessária e suficiente para observabilidade algébrica: devem existir medidas de injeção de potência complexa (P e Q) em pelo menos N-1 barras (+ pelo menos uma medida de tensão na barra em que a injeção é não-monitorada).
  • 11. 10 Método de Clements & Wollenberg - IV Observabilidade de sistemas cujo plano de medição inclui tanto medições de injeção nodal quanto medidas de fluxos de potência: • Caso mais geral e mais realístico; • Problema de solução mais difícil, devido à complexidade combinatória; • Método de C & W proposto para abordar este caso geral.
  • 12. 11 Propriedades em que se baseia o Método de C & W 1. Uma medida de fluxo em um ramo torna-o observável; 2. Uma linha que interliga duas barras pertencentes à mesma Ilha Observável é observável; 3. Se todos os ramos incidentes em uma barra cuja injeção é medida são observáveis, com exceção de um, então a medida de injeção torna este ramo observável. • Esta medida de injeção é chamada medida de injeção do Tipo I.
  • 13. 12 Método de C & W: Etapas Básicas 1. Processamento de medidas de fluxo de potência nas linhas: emprega Propriedades 1 e 2 ; 2. Processamento de medidas de injeção do tipo I: baseia-se na Propriedade 3 ; • Número de arestas observáveis é alterada quando medida de inj. do tipo I é empregada ⇒ necessidade de reclassificar dinamicamente medidas de injeção ainda não utilizadas. 3. Processamento das demais medidas de injeção.
  • 14. 13 3a. Etapa do Algoritmo de C & W Processa as medidas de injeção que não se qualificam como sendo do Tipo I; No início desta etapa, o sistema apresenta uma coleção de IO’s disjuntas, separadas por INO’s ; Busca-se lançar mão das medidas de injeção acima para aglutinar as INO’s remanescentes às IO’s previamente determinadas.
  • 15. 14 Situação Típica antes da Etapa 3 (1)
  • 16. 15 Situação Típica antes da Etapa 3 (2)
  • 17. 16 Situação Típica antes da Etapa 3 (3)
  • 18. 17 Base Teórica da Etapa 3 (1) Analogia com o problema de Fluxo de Potência, já que há apenas medidas de injeção a processar; Fusão de uma INO com IO’s adjacentes intrinsica- mente ligada à capacidade de transferir para a INO as mesmas informações de referência angular usadas nas IO’s ; Nesse sentido, medidas de injeção em barras distintas da mesma fronteira são redundantes.
  • 19. 18 Base Teórica da Etapa 3 (2) Conclusões: • Todas as barras de fronteira de uma INO com uma IO adjacente são tratadas como um mesmo macro-nó; • Todas as medidas de injeção nesta fronteira são tratadas como uma única medida de injeção no macro-nó; Se pelo menos uma barra de fronteira é monitorada ⇒ considera-se que injeção no macro-nó é conhecida; • Medidas de injeção em barras internas à INO são tratadas individualmente, da forma habitual.
  • 20. 19 Base Teórica da Etapa 3 (3) Se • Nf : número de fronteiras da INO, • Nint : número de barras internas da INO, o número efetivo de medidas de injeção, mef é dado por: no. de macro-nós de fronteira monitoradas no. de barras internas monitoradas +mef = O número efetivo de nós (barras) da INO é: Nef = Nint + Nf
  • 21. 20 Base Teórica da Etapa 3 (4) Por analogia com o problema de Fluxo de Potência, a condição para observabilidade é: mef ≥ Nef – 1 ou mef ≥ Nint + Nf – 1 Se condição for cumprida, a INO pode ser aglutinada às IO’s adjacentes, passando-se à próxima INO. Em caso contrário, sistema é não-observável; Sempre que uma INO torna-se observável em uma iteração, é necessário re-examinar as INO’s já processadas.
  • 22. 21 Método de C & W: Exemplo
  • 23. 22 Análise de Observabilidade Topológica Como o método de C-W, baseia-se exclusivamente em informações qualitativas sobre a topologia da rede e a distribuição dos medidores; Conceitos e definições básicas: • Grafo da rede elétrica; • Regras de associação de medidas a arestas do grafo da rede; • Árvore Geradora Observável; • Grafo de Medição associado a um Plano de medição M .
  • 24. 23 Grafo da Rede Elétrica Grafo (X,E) em que o conjunto de vértices X e o conjunto de arestas E são definidos como: X = {barras do sistema de potência} E = {ramos da rede elétrica}
  • 25. 24 Associação de Medidas a Arestas do Grafo da Rede Regras de associação de medidas a arestas do grafo que representa a rede: • Uma medida de fluxo de potência é associável ao ramo sobre o qual é feita a medida; • Uma medida de injeção é associável a qualquer ramo incidente na barra onde a injeção é medida; • Medidas de tensão são tratadas como medidas de fluxo reativo em linhas fictícias conectando a barra em que é feita a medida ao nó terra (ver Observabilidade Q-V).
  • 26. 25 Exemplos de Associação de Medidas a Ramos Rede e Plano de Medição: Possíveis associações de medidas a ramos:
  • 27. 26 Exemplos de Associação de Medidas a Ramos Rede e Plano de Medição: Possíveis associações de medidas a ramos:
  • 28. 27 Árvore Geradora Observável (AGO) Uma árvore geradora T do grafo da rede elétrica é observável com respeito a um plano de medição M se for possível se definir uma associação de medidas em M com as arestas de T tal que: • Cada uma das arestas de T está associada a uma medida; • Não existem duas arestas de T associadas à mesma medida.
  • 29. 28 Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis Rede e Plano de Medição Exemplo de AGO:
  • 30. 29 Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis Rede e Plano de Medição Exemplo de AGO:
  • 31. 30 Exemplos de Árvores Geradoras Observáveis Rede e Plano de Medição • Exemplo de AGO:
  • 32. 31 Observabilidade Topológica: Definição Um sistema de potência é topologicamente observável com respeito a um plano de medição M se existir uma Árvore Geradora Observável do grafo da rede do sistema com respeito a M.
  • 33. 32 Relação entre os Conceitos de Observabilidade Algébrica e Observabilidade Topológica (1) Teorema 1: Um sistema de potência algebricamente observável com respeito a M é também topologicamente observável com respeito a M, isto é: Observabilidade algébrica ⇒ Observabilidade topológica
  • 34. 33 Relação entre os Conceitos de Observabilidade Algébrica e Observabilidade Topológica (2) Teorema 2: Considere que um sistema de potência é topologica- mente observável com respeito a M. Se os vetores correspondentes às impedâncias da rede não têm seus extremos em uma determinada superfície C de dimen- são n-1, então o sistema é também algebricamente observável com respeito a M.
  • 35. 34 Observações sobre os Teoremas Observe que, segundo o Teorema 2, a rigor: Observabilidade topológica ⇒ Observabilidade algébrica Entretanto, a ressalva do teorema considera uma combinação particular de valores de impedâncias de ramo, de ocorrência bastante improvável na prática; Portanto, para efeitos práticos será considerado que a análise de observabilidade é equivalente à busca de uma Árvore Geradora Observável do grafo da rede.
  • 36. 35 Análise de Observabilidade Topológica: Exemplo
  • 37. 36 Algoritmos Computacionais para Análise de Observabilidade Topológica Para problemas de pequeno porte, a busca de uma árvore geradora observável pode ser realizada por tentativa-e-erro; Em problemas reais, porém, o problema combinatório assume uma grande dimensão e torna-se necessário se utilizar métodos sistemáticos de busca da AGO; Algoritmos eficientes da área de Matemática Discreta são utilizados para proceder à busca de uma Árvore Geradora Observável em um número limitado de passos; Em casos de não-observabilidade, o algoritmo fornece as ilhas observáveis e sugere alocação de pseudomedidas para recuperar observabilidade; Não utiliza cálculos em ponto flutuante ⇒ rapidez de execução.
  • 38. 37 Etapa Preliminar do Algoritmo: Formação do Grafo de Medição Grafo de Medição Z(XZ ,EZ): XZ = {barras do sistema de potência} • Fluxo de potência i-j medido ⇒ aresta conectando vértices i e j é criada em Z (aresta de fluxo); • Injeção na barra i é medida ⇒ vértice i em Z conectado a todos os vértices correspondentes às barras adjacentes à barra i (arestas de injeção). medidas em M } {todas as possíveis arestas associáveis aEZ =
  • 39. 38 Exemplo de Grafo de Medição Rede elétrica e plano de medição: Grafo de Medição:
  • 40. 39 Descrição do Algoritmo Etapas principais: • Processamento de arestas de fluxo: Busca de floresta observável F no subgrafo de Z formado apenas por arestas de fluxo; • Processamento de arestas de injeção: Arestas de injeção processadas individualmente, visando a expansão da floresta corrente F; Processamento sistemático, com sólida base matemática; Faz uso de grafo bipartido auxiliar H, que orienta o remaneja- mento das arestas de injeção em F. • Fluxograma do Algoritmo.
  • 41.
  • 42. 40 Conjuntos de Arestas de Injeção Candidatas a Ingressar em F Formados ao longo do processamento das arestas de injeção; Conjuntos X1 e X2 : contém arestas de injeção não pertencentes à floresta F corrente tais que: • X1 : injeção correspondente não tem aresta em F ; • X2 : contém arestas que formam o único caminho em F entre seus vértices terminais; Elementos de X1 e X2 são candidatos a entrar em F , se necessário.
  • 43. 41 Grafo Bipartido Auxiliar H Controla o remanejamento de arestas de injeção de modo a expandir a floresta F ; Conjuntos de vértices: • V1 : arestas de injeção pertencentes a F; • V2 : arestas de injeção não pertencentes a F; Caminho mínimo entre elementos de X1 e X2 ∈ V2 : • Número ímpar de vértices; • Indica arestas de injeção que devem ingressar e sair de F; • O número das que ingressam sempre excede de 1 as que saem.
  • 44. 42 Exemplo Caminho mínimo entre v1 e v5 : {v1 , v2 , v3 , v4 ,v5 }; Arestas v1 , v3 , v5 entram em F e v2 , v4 saem de F.
  • 45. 43 Observabilidade Q-V Planos de medição com simetria de potência ativa/reativa (+ uma medida de tensão): Uma única busca da AGO determina a observabilidade; Planos de medição não-simétricos ⇒ análises de observabilidade separadas; Além disso, medidas de V não têm correspondentes nos planos (convencionais!) de potência ativa.
  • 46. 44 Tratamento de Medidas de Tensão Medidas de V podem ser representadas por medidas de fluxo reativo em ramo fictício, de susceptância unitária, que conecta a barra monitorada à terra; O nó terra deve ser acrescentado ao grafo da rede, que passa a ter N+1 vértices; Conseqüentemente, Árvore Geradora Observável para a análise Q-V deverá conter N arestas.
  • 47. 45 Exemplo Rede elétrica e plano de medição: AGO da análise Q-V:
  • 48. 46 Medidas Críticas (MCs) Não é redundante com nenhuma outra medida; Essencial para a Observabilidade. Resíduos associados a MCs são nulos; Erros grosseiros em MCs são não-detectáveis.
  • 49. 47 Conjuntos Críticos (CCs) Eliminação de um membro de um conjunto crítico torna críticos todos os demais; Resíduos normalizados associados a medidas de um CC são iguais; Embora detectáveis, EGs em membros de CCs são não-identificáveis.
  • 50. 48 Determinação de Medidas Críticas Propriedades a serem exploradas: 1. Perda de uma MC torna o sistema não-observável; 2. Qualquer AGO do grafo de medição necessaria- mente contém uma aresta associada a cada MC. Conseqüentemente, a busca de MCs em um plano de medição M fica restrita às medidas associadas a qualquer AGO da rede relativa a M . Algoritmo
  • 51.
  • 52. 49 Determinação de Conjuntos Críticos Propriedades a serem exploradas: 1. MCs não pertencem a CCs; 2. Determinação de CC que contém zi : busca das medidas que se tornam críticas como conseqüência direta da eliminação de zi ; 3. Reciprocidade entre elementos de CCs. Algoritmo
  • 53.
  • 54. 50 Medidas e Conjuntos Críticos – Observações Finais Identificação a priori de MCs e CCs é importante para revelar vulnerabilidades no Plano de Medição; Algoritmos topológicos similares aos utilizados para análise de observabilidade podem ser desenvolvidos para determinar MCs e CCs; Tópico relevante no processo de elaboração de Planos de Medição.
  • 55. 51 Observabilidade Numérica Análise de observabilidade numérica: • Baseada na fatoração triangular da matriz ganho G: HRHG T 1− = • Surgimento de pivôs nulos na fatoração → sistema não- observável; • Substituição dos pivôs nulos por pseudomedidas de ângulo permite a determinação de ilhas não-observáveis; • Variantes: métodos que utilizam eliminação de Gauss sobre a matriz Jacobiana.
  • 56. 52 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (I) Baseia-se na fatoração triangular da matriz de ganho G=HTR-1H; Analisa a observabilidade e, se sistema for não- observável, identifica ilhas observáveis; Permite a seleção de pseudomedidas (dentre um conjunto de candidatas) a serem inseridas no plano de medição para recuperar a observabilidade.
  • 57. 53 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (II) Noção intuitiva de observabilidade: • Qualquer fluxo de ramo na rede deve poder ser observado através das medidas no plano de medição, ou • Sempre que há um fluxo em ramo não-nulo na rede, pelo menos uma das medidas deve assumir valor diferente de zero. Portanto, quando uma rede é não é observável, é possível ter todas as medidas nulas, e mesmo assim existirem fluxos não-nulos no sistema; Neste caso, aqueles ramos que possuem fluxo diferente de zero são considerados ramos não-observáveis.
  • 58. 54 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (III) Definição: Um sistema é observável se, sempre que os valores das medidas forem nulos, isto implicar em que todos os fluxos são nulos; Qualquer estado θ* para o qual H θ* = 0 (medidas) e AT θ* ≠ 0 (fluxos) é um estado não-observável; Para um estado não-observável θ*, seja Δθ* =ATθ*. Se (Δθ*)i ≠ 0 , dizemos que o ramo correspondente é não-observável.
  • 59. 55 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (IV) Supondo que a coluna da barra de referência não é eliminada da matriz H, então prova-se que a observabilidade é condição necessária e suficiente para que a matriz ganho G = HT H seja reduzida por fatoração triangular à seguinte forma:
  • 60. 56 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (V) Quando a rede é não-observável, deseja-se achar os estados não-observáveis; Neste caso, a fatoração triangular de G (com pivotamento completo) fornece:
  • 61. 57 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (VI) No sistema anterior: • Substituindo-se os elementos diagonais por 1’s, e • Substituindo-se os elementos correspondentes do lado direito por [0, 1, 2, ...]T : Obtemos como solução os estados não-observáveis [θT a , θT b]T.
  • 62. 58 Identificação das Ilhas Não-Observáveis (1) Obtidas da solução do sistema anterior: • Solução para θ apresentará tantos valores distintos quantas forem as ilhas observáveis; • Componentes de θ de mesmo valor são agrupados em subvetores: θ = [ θT α , θT β , θT γ ]T; • As subredes correspondentes a valores iguais de θ compõem as ilhas observáveis.
  • 63. 59 Identificação das Ilhas Não-Observáveis (2) São também agrupadas: 1. Medidas de fluxo para ramos de uma mesma IO (locais); 2. Medidas de injeção para as quais os nós adjacentes ao nó monitorado pertencem à mesma IO (locais) ; 3. Medidas de injeção para as quais os nós adjacentes ao nó monitorado pertencem a diferentes IOs (medidas de injeção de fronteira); É impossível haver medidas de fluxo em ramos que conectam diferentes IOs.
  • 64. 60 Identificação das Ilhas Não-Observáveis (3) Reordenando a equação do modelo de medição em corres- pondência à ordenação de medidas e estados: Medidas de fluxo e injeção locais da IO (meds. (1) e (2) do slide anterior) Medidas de injeção de fronteira (meds. (3) do slide anterior
  • 65. 61 Identificação das Ilhas Não-Observáveis (4) Correspondentemente, reordenando as equações (aproximadas) para os fluxos nos ramos: Ramos das IO’s α, β, γ Ramos que conectam IO’s distintas (ramos não- observáveis).
  • 66. 62 Método de Monticelli & Wu: Algoritmo (I) 1. Inicializar plano de medição como o plano formado por todas as medidas disponíveis; 2. Atualizar a rede elétrica relevante removendo todos os ramos que não são monitorados por fluxo nem incidem em barras cuja injeção é monitorada; 3. Formar a matriz Ganho e realizar sua fatoração triangular; 4. Durante fatoração triangular, ao encontrar um pivô nulo, este deve ser substituído por 1 e os valores do vetor do lado direito correspondentes por (0, 1, 2, ...); a. Se apenas um pivô nulo for encontrado → sistema observável, FIM; b. Se número de pivôs nulos > 1 → sistema não-observável, continuar conforme segue;
  • 67. 63 Método de Monticelli & Wu: Algoritmo (II) 5. Resolva a Equação de Estimação de Estados do modelo “DC”, considerando todas as medidas com valor nulo, exceto as p-m’s de ângulo, que assumem os valores θ = 0, 1, 2, ... 6. Encontre os fluxos nos ramos. Se não houver fluxo ≠ 0, pare; 7. Se houver fluxo ≠ 0, o ramo correspondente é não-observável. Atualize a rede relevante eliminando os ramos não-observáveis; 8. Atualize o conjunto relevante de medidas removendo as medidas de injeção adjacentes a pelo menos um dos ramos removidos no passo anterior (medidas irrelevantes); 9. Retornar ao passo 2.
  • 68. 64 Observabilidade Numérica: Método de Monticelli & Wu (III) - Alocação de Pseudomedidas - As informações candidatas a recuperar a observabilidade são pseudomedidas de injeção adjacentes a pelo menos um ramo não-observável; A inserção de pseudomedidas é um processo cíclico em que se analisa a adição de uma pseudomedida a cada passo; Ao se acrescentar ao plano de medição uma pseudomedida candidata, deve-se refatorar a matriz ganho e resolver a Equação de Estimação de Estados do modelo “DC”.