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CTFL – FOUNDATION LEVEL
QUESTIONÁRIO BASEADO NO SYLLABUS PARA AUXÍLIO DOS ESTUDOS
By Lucas Bonani Casanova
lucas.bonani@gmail.com
www.linkedin.com/in/lucas-bonani-casanova-457160b3
(K1)​ – Relembrar
(K2)​ – Entender
(K3)​ – Aplicar
QUESTIONÁRIO
1) Qual o contexto dos sistemas de software? ​(K1)
Sistemas de software tornam-se cada vez mais parte do nosso dia-a-dia, desde
aplicações comerciais até produtos de consumo.
2) Porque é necessário testar? ​(K1)
A maioria das pessoas já teve experiência com software que não funcionou
conforme esperado. Softwares que não funcionam corretamente podem levar a muitos
problemas, incluindo financeiro, tempo e reputação das empresas. Podendo, inclusive,
chegar a influenciar na integridade das pessoas.
3) O que é erro (engano)? ​(K2)
O ser humano está sujeito a cometer um erro (engano). Causa de ação humana
onde o próprio responsável encontrou.
4) O que é defeito (bug)? ​(K2)
Um defeito (falha, bug) é resultado de um erro (engano). Pode ocorrer em um
código do software ou em um documento. Situação onde outra pessoa encontra.
5) Quando os defeitos podem ocorrem? ​(K2)
Um defeito pode ocorrer por:
- Seres humanos são passíveis de falha
- Existe pressão do prazo
- Código complexos
- Complexidade na tecnologia
- Muitas interações de sistema
6) Quando que ocorre uma falha? ​(K2)
Se um defeito no código for executado, o sistema falhará ao tentar fazer o que
deveria, ou ainda, o que não deveria. Gerando assim uma falha.
7) Todos os defeitos causam falhas? ​(K2)
Não, nem todos defeito resultará em uma falha, pode ser que dentro do código
ou da documentação exista um defeito que nunca gere uma falha.
8) As falhas somente ocorrem por resultado de um erro humano? Em quais
situações podem ocorrer? ​(K2)
Não, as falhas podem ocorrer por causa de condições de ambiente, como:
- Radiação
- Magnetismo
- Campos eletrônicos e poluição
9) Qual a função do teste no desenvolvimento / manutenção / operação de
software? ​(K2)
Reduzir os riscos de ocorrência de problemas no ambiente operacional e
contribui para a qualidade dos sistemas de software se os defeitos encontrados forem
corrigidos antes de implantados em produção.
10) O que o teste tem haver com a qualidade? ​(K2)
- O teste ajuda a medir a qualidade do software em termos de defeitos
encontrados.
- O resultado do teste pode representar confiança na qualidade caso sejam
encontrados poucos ou nenhum defeito.
- Ajuda a reduzir os riscos em um sistema.
11) Quanto de teste é suficiente? ​(K2)
Não existe uma quantidade correta. Deve-se levar em consideração o nível do
risco do projeto, as restrições do tempo e do orçamento.
De fato o teste deve promover informações suficientes aos stakeholders para
tomada de decisão sobre a distribuição do software ou sistema.
12) O que é teste? ​(K2)
O teste não consiste somente apenas da fase da execução. Na realidade
existem atividades de teste antes e depois da execução. Existe o planejamento, escolha
das condições de teste, modelagem de casos, checagem de resultados, critérios de
avaliação, relatórios, encerramento.
O teste está ligado paralelamente ao ciclo de vida de um software,ou seja, faz
parte do processo.
13) Depuração do código e testes são atividades diferentes? ​(K2)
Sim, testes demonstram falhas que são causadas por defeitos. Depuração do
código é a atividade de desenvolvimento que identifica a causa de um defeito, repara o
código e checa se os defeitos foram corrigidos corretamente. Depois é feito um teste de
confirmação por um testador para certificar se a falha foi eliminada. Testadores testam e
desenvolvedores depuram.
14) Quais são os princípios do teste? ​(K2)
Princípio 1​ - Teste demonstra a presença de defeitos
O teste pode demonstrar a presença de defeitos, mas não pode
provar que eles não existam. O teste reduz a probabilidade que os defeitos permaneçam
em um software, mas mesmo se nenhum defeito for encontrado, não prova que ele
esteja perfeito. Significa então, que o teste não é garantia de perfeição do software.
Princípio 2​ - Teste exaustivo é impossível
Testar tudo (todas as combinações de entradas e pré-condições)
não é viável, exceto para casos triviais, ou seja, até é possível, mas não é viável.
Princípio 3​ - Teste antecipado
A atividade de teste deve começar o mais breve possível no ciclo de
desenvolvimento de software ou sistema e deve ser focado em objetivos definidos.
Princípio 4​ - Agrupamento de defeitos
É quando um número pequeno de módulos contém a maioria dos
defeitos descobertos durante o teste antes de sua entrega ou exibe a maioria das falhas
operacionais.
Princípio 5​ - Paradoxo do Pesticida
Pode ocorrer de um mesmo conjunto de testes que são repetidos
várias vezes não encontrarem novos defeitos após um determinado momento.
Os casos de testes precisam ser frequentemente revisado e atualizado. Um
conjunto de testes novos e diferentes precisam ser escritos para exercitar
diferentes partes do software com o objetivo de aumentar a possibilidade de
encontrar mais erros.
Princípio 6​ - Teste depende do contexto
Os testes são realizados de forma diferente conforme o contexto.
Princípio 7​ - A ilusão da ausência de erros
Não encontrar erros no software não significa que não existam.
Encontrar e consertar defeitos não ajuda se o sistema construído não atende as
necessidades dos usuários.
15) Quais são as atividades básicas dos processos de teste? ​(K1)
- Planejamento e controle
- Análise e modelagem
- Implementação e execução
- Avaliação dos critérios de saída e relatórios
- Atividades de encerramento de teste
16) O que é o planejamento de testes? ​(K1)
Consiste em definir os objetivos e especificar as atividades de forma a
alcançá-los. O planejamento do teste leva em consideração o retorno de informações
das atividades de monitoração e controle.
17) O que é controle de testes? ​(K1)
É a constante atividade que consiste em comparar o progresso atual contra o
que foi planejado, reportando o status e os desvios do plano. Envolve tomada de ações
para alcançar os objetivos.
18) Quais são as principais atividades de análise e modelagem do teste? ​(K1)
- Revisar a base de teste
- Avaliar a testabilidade dos requisitos e do sistema
- Identificar e priorizar as condições ou requisito
- Projetar e priorizar os casos de testes de alto nível
- Identificar as necessidades de dados para teste suportando as condições e
casos de teste
- Planejar a preparação do ambiente de teste e identificar a infraestrutura e
ferramentas necessárias
- Criar uma rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os casos de teste
19) Quais são as principais atividades da implementação e execução de testes? ​(K1)
- Finalizar, implementar e priorizar os casos de teste
- Desenvolver e priorizar os procedimentos de teste, criar dados de teste e,
opcionalmente, preparar o ambiente para teste e os scripts de testes
automatizados.
- Criar suites de teste a partir dos casos de teste para uma execução de teste
eficiente
- Verificar se o ambiente está preparado corretamente.
- Verificar e atualizar a rastreabilidade bidirecional entre a base de teste e os
casos de teste
- Executar os casos de teste manualmente ou utilizando ferramentas de acordo
com a sequência planejada
- Registrar as discrepâncias como incidentes e analisá-los a fim de estabelecer
suas causas.
- Repetir os testes como resultado de ações tomadas para cada discrepância.
20) O que é e quais são as principais atividades para a avaliação do critério de
saída e relatório? ​(K1)
É a atividade onde a execução do teste. É avaliada mediante os objetivos
definidos. As principais atividades são:
- Checar os registros de teste de acordo com o critério de encerramento
especificado no planejamento de teste.
- Avaliar se são necessários testes adicionais ou se o critério de saída
especificado deve ser alterado.
- Elaborar um relatório de teste resumido para os stakeholders.
21) Quais são as principais atividades do encerramento de teste? ​(K1)
- Checar se o que foi planejado para entregar de fato foram entregues.
- Fechar relatórios de incidentes ou levantar os registros de mudança que
continuam abertos.
- Documentar o aceite do sistema
- Finalizar e arquivar o testware, o ambiente de teste e infraestrutura de teste para
reuso.
- Entregar o testware para a manutenção da organização.
- Analisar as lições aprendidas para se determinar as mudanças para futuros
projetos.
- Utilizar as informações coletadas para melhorar a maturidade de teste
22) O que é teste independente e quais são os níveis de independência? ​(K2)
É o teste que evita a influência do autor, é uma separação das responsabilidades
do teste. Níveis de independência podem ser definidos como:
- Teste elaborado por quem escreveu o software que será testado
- Teste elaborado por pessoas de outra equipe (diferente da equipe de Dev)
- Teste elaborado por pessoas de um grupo organizacional diferente (Uma equipe
de testes)
- Teste elaborado por pessoas de diferentes organizações ou empresas (empresa
terceirizada)
23) Qual o perfil esperado em um testador profissional ? ​(K2)
Curiosidade; Pessimismo profissional; Crítico; Detalhista; Comunicação
profissional e eficiente; Experiência para encontrar erros.
24) Quais formas podem ser usadas para melhorar a comunicação e o
relacionamento entre os testadores e os demais profissionais envolvidos no
desenvolvimento do sistema? ​(K2)
- Espírito colaborativo, onde todos têm o mesmo objetivo para alcançar a melhor
qualidade do sistema.
- Comunicar os erros encontrados nos produtos de uma forma neutra, dar foco no
fato sem criticar a pessoa que o criou, escrevendo objetivamente o relatório de
incidentes.
- Tentar compreender como a pessoa se sente ao receber a notícia e interpretar
sua reação.
- Confirmar que a outra pessoa compreendeu o que você relatou e vice-versa
25) Quais são os quatro níveis de teste (validação), modelo em V, utilizado pelo
Syllabus? ​(K2)
CISA​:
- Teste de Componente (unidade)
- Teste de Integração
- Teste de Sistema
- Teste de Aceite
26) O que é o Modelo Iterativo de Desenvolvimento? ​(K2)
Como o exemplo de metodologias ágeis como o Scrum. O processo de
desenvolvimento iterativo estabelece os requisitos, modelagem, construção e
teste de um sistema, realizada como uma série de desenvolvimentos menores.
27) Quais são as características comuns do teste em qualquer momento do ciclo de
vida do software? ​(K2)
- Para todas as atividades do desenvolvimento há uma atividade de teste
correspondente.
- Cada nível de teste tem um objetivo específico daquele nível.
- A análise e modelagem do teste para um dado nível de teste devem começar
durante a atividade de desenvolvimento correspondente.
- Testadores devem se envolver na revisão de documentos o mais cedo possível
utilizando as primeiras versões disponíveis ao longo do ciclo de
desenvolvimento.
28) O que é o Teste de Componente? ​(K2)
No Syllabus:
Procura defeitos e verifica o funcionamento do software que são testáveis
separadamente. Pode ser feito isolado do resto do sistema, dependendo do contexto do
ciclo de desenvolvimento e do sistema. Efetuado pelo programador
No Glossário:
Teste individual de componente de software. Teste de Módulo, Teste de
Programa, Teste de Unidade.
29) O que é o Teste de Integração? ​(K2)
No Syllabus:
Testar a interface entre os componentes, interações de diferentes partes de um
sistema, como sistema operacional, arquivos, hardware ou interfaces entres os
sistemas.
No Glossário:
Teste realizado com a finalidade de expor defeitos nas interfaces e nas
interações entre os componentes ou sistemas integrados.
30) O que é o Teste de Sistema? ​(K2)
No Syllabus:
Refere-se ao comportamento de todo o sistema / produto definido pelo escopo
do projeto ou programa. Pode ser baseado em especificações de riscos e/ou requisitos,
processos de negócios, casos de uso, interações e recursos do sistema.
31) O que é o Teste de Aceite? ​(K2)
No Syllabus:
É de responsabilidade do cliente ou do usuário do sistema, os stakeholders
também podem ser envolvidos. O objetivo do teste é estabelecer a confiança no
sistema, parte do sistema ou uma característica não específica do sistema. Procurar
defeitos não é o principal foco do teste de aceite. Teste de aceite pode avaliar a
disponibilidade do sistema para entrar em produção.
No Glossário:
Teste formal relacionado às necessidades do usuário, requisitos e processos de
negócio. é realizado para estabelecer se um sistema satisfaz ou não os critérios de
aceitação.
32) Quais as formas de Teste de Aceite? ​(K2)
- Teste de Aceite de Usuário
- Teste Operacional de Aceite
- Teste de Aceite de Contrato e Regulamento
- Teste Alpha e Beta
33) O que é o Teste de aceite de usuário? ​(K2)
No Syllabus:
Verifica se o sistema está apropriado para o uso de um perfil apropriado de
usuário específico.
No Glossário:
Teste de aceitação realizados por futuros utilizadores num ambiente operacional
(simulado), centrado nos requisitos e necessidades dos utilizadores.
34) O que é o Teste Operacional de Aceite? ​(K2)
No Syllabus:
O aceite do sistemas pelo administrador do sistema que inclui - Teste de
Backup/Restore; Recuperação de Desastre; Gerenciamento de Usuário; tarefas de
Manutenção; Checagens periódicas e vulnerabilidades de segurança.
No Glossário:
Geralmente realizado simulando um ambiente operacional e/ou pessoas de
administração de sistemas com o foco em aspectos operacionais.
35) O que é o Teste de Aceite de Contrato? ​(K2)
Verifica os critérios de aceite inclusos em um contrato no ambiente apresentado
no sistema ao usuário. (Contrato de termos, uso, adesão, etc.)
O critério de aceite deve ser definido quando o contrato é assinado.
36) O que é Teste de Regulamento? ​(K2)
É quando se verifica a necessidade de adesão a algum regulamento de acordo
com outras normas. (Segurança, Governamental, Legislação, etc.)
37) O que é Teste Alpha e Beta? Qual a diferença? ​(K2)
No Syllabus:
Alfa é feito no “site” da organização que o produto foi desenvolvido. Beta ou teste
de campo é feito pelas pessoas em suas próprias localidades. Ambos são feitos por
clientes em potencial e não pelos desenvolvedores do produto.
No Glossário:
- Alpha: Teste operacional, simulado ou real realizado pelos usuários/clientes
potenciais ou por uma equipe independente de testes no ambiente dos
desenvolvedores, mas fora da organização desenvolvedora.
- Beta: Teste operacional realizado por usuários/consumidores
existentes/potenciais em um local externo, sem envolvimento dos
desenvolvedores.
38) O que é o Teste Funcional? ​(K2)
No Syllabus:
São testes baseados em funções (descritas nos documentos ou compreendidas
pelos testadores), deve ser realizado em todos os níveis de teste. Deve considerar o
comportamento externo do software.(caixa-preta)
No Glossário:
Teste baseado em uma análise da especificação de funcionalidade de um
componente ou sistema.
39) O que é Teste não funcional ? ​(K2)
No Syllabus:
Pode ser realizado em qualquer nível de teste. É o teste de “como” o sistema
trabalha. Descreve que o teste é executado para medir as características que
podem ser quantificadas em uma escala variável, como o tempo de resposta em
um teste de performance.
No Glossário:
Teste dos atributos de um componente que não se relacionam com a
funcionalidade.
40) O que é Teste Estrutural (Caixa-Branca)? ​(K2)
No Syllabus:
Pode ser feito em todos os níveis de teste. Recomenda-se utilizar as técnicas
estruturais após a utilização das técnicas baseadas em especificações.
Teste estrutural deve ser baseado na arquitetura do sistema, como uma
hierarquia de chamadas.
No glossário:
Teste baseado na análise da estrutura interna de um componente ou sistema.
Sinônimos: Teste de caixa clara; Teste baseado em código; Teste de Caixa de
Vidro; Teste de Cobertura de Lógica; Teste Estrutural; Teste Baseado em
Estrutura.
41) O que é o Teste de Confirmação? ​(K2)
No Syllabus:
Quando um defeito é detectado e resolvido, o software pode ser retestado para
confirmar que o defeito original foi realmente removido. Isto é chamado de teste de
confirmação. Depurar (resolver defeitos) é uma atividade do desenvolvimento, e não
uma atividade do teste.
No Glossário:
Teste que executa casos de teste reprovados durante sua última execução. Este
procedimento é feito para verificar o sucesso das ações corretivas.(reteste)
42) O que é o Teste de regressão? ​(K2)
No Syllabus:
É realizado quando o software ou o seu ambiente é modificado para descobrir a
existência de algum defeito introduzido ou não coberto originalmente como resultado da
mudança.
No Glossário:
Teste realizado em um programa previamente testado após algumas
modificações feitas com a finalidade de assegurar que defeitos não tenham sido
introduzidos ou mascarados nas áreas não alteradas do software como resultado da
referida modificação. Este teste é realizado quando o software ou seu ambiente é
alterado.
43) O que é Teste Operacional ? ​(K2)
Realizado com a finalidade de avaliar um componente ou sistema em seu
ambiente operacional.
44) O que é o Teste de Manutenção (impacto)? ​(K2)
No Syllabus:
É realizado no mesmo sistema operacional e é iniciado por modificações,
migrações ou retirada de software/sistema. Está relacionado ao risco da mudança.
No Glossário:
Testa as alterações feitas em um sistema operacional ou o impacto de um
ambiente alterado em um sistema operacional.
45) O que é e quais são os benefícios da Revisão? ​(K2)
No Syllabus:
É uma maneira de testar o produto de software. Defeitos encontrados durante as
revisões podem ser bem menos custoso do que aqueles detectados e removidos
durante os testes.
Os benefícios da revisão incluem a detecção e correção antecipada de defeitos,
ganho no desenvolvimento em termos de produtividade, redução no tempo de
desenvolvimento, redução do custo e tempo de teste, menos defeitos e
melhorias na comunicação.
No Glossário:
Avaliação das condições de um produto ou projeto para averiguar discrepâncias
em relação aos resultados planejados e para recomendar melhorias.
46) Quais são as principais fases de uma revisão formal? ​(K1)
Planejamento; Kick-off; Preparação Individual; Reunião de Revisão; Retrabalho;
Acompanhamento
47) Em uma revisão formal, quais são os papéis e responsabilidades dos
envolvidos? ​(K1)
Gerente​ - Toma as decisões durante a realização da revisão, aloca tempo no
cronograma do projeto
Moderador​ - Pessoa que lidera a revisão, ele quem mede entre os vários pontos
de vista e muitas vezes quem responderá pelo sucesso da revisão
Autor​ - É a pessoa que escreveu ou que possui responsabilidade pelos
documentos que serão revisados.
Revisores​ - Indivíduo com conhecimento técnico ou de negócio, que após a
reparação necessária, identificam e descrevem os defeitos encontrados no produto em
revisão.
Redator​ - Documenta todo o conteúdo da reunião, problemas e itens em aberto
que foram identificados durante a reunião.
48) Quais são os tipos de Revisão? ​(K2)
IARTI:
Revisão ​I​nformal; ​A​companhamento; Revisões ​T​écnicas e ​I​nspeção.
(VERIFICAR SYLLABUS PÁG. 32/33)
49) Quais são os fatores de sucesso para uma revisão? ​(K2)
- Cada revisão tem um objetivo claramente definido.
- A pessoa adequada para os objetivos da revisão deve ser envolvida.
- Testadores são valorizados como revisores que contribuem para a revisão e
aprendizado sobre o produto o que lhes permite preparar os testes facilmente.
- Defeitos encontrados são encorajados e expressados objetivamente.
- Deve-se lidar com os problemas pessoais e aspectos psicológicos (ex.: fazer
com que a reunião seja uma experiência positiva para o autor).
- A análise é conduzida em uma atmosfera de confiança, o resultado não será
utilizado para a avaliação dos participantes.
- Técnicas de revisão são aplicadas de forma a combinar com o tipo e nível do
software e revisores.
- Caso necessário, check-lists ou papéis são utilizados para aumentar a eficiência
na identificação de defeitos.
- Treinamento é um item importante para as técnicas de revisão, especialmente
para as técnicas formais, assim como as inspeções.
- Gerenciamento é importante para um bom processo de revisão (ex.:
incorporando o tempo adequado para as atividades de revisão nos cronogramas
de projetos).
- Há uma ênfase em aprender e aprimorar o processo.
50) Quais são os objetivos da Análise Estática? ​(K2)
O objetivo da análise estática é encontrar defeitos no código fonte do software e na
modelagem. Pode localizar defeitos que são dificilmente encontrados em testes. A
análise estática encontra defeitos ao invés de falhas. Ferramentas de análise
estática analisam o código do programa.
51) Quais são os benefícios da Análise Estática? ​(K2)
- Detecção de defeitos antes da execução do teste.
- Conhecimento antecipado sobre aspectos suspeitos no código ou programa
através de métricas.
- Identificação de defeitos dificilmente encontrados por testes dinâmicos.
- Detecção de dependências e inconsistências em modelos de software, como
links perdidos.
- Aprimoramento da manutenibilidade do código e construção.
- Prevenção de defeitos.
52) Quais os defeitos mais comuns descobertos por ferramentas de Análise
Estática? ​(K2)
- Referência a uma variável com valor indefinido.
- Inconsistências entre as interfaces dos módulos e componentes.
- Variáveis que nunca são usadas ou impropriamente declaradas.
- Código morto.
- Falta de lógica ou lógica errada (loops infinitos).
- Construções excessivamente complicadas.
- Violação de padrões de programação.
- Vulnerabilidade na segurança.
- Violação de sintaxe e de modelos.
53) Com relação a documentação base de teste e suas condições. Durante a análise
de testes, o que é realizado? ​(K3)
A documentação base de testes é analisada de maneira a determinar o que
testar. A condição do teste é definida como um item ou evento que pode ser verificado
por um ou mais casos de testes.
54) Em que consiste um caso de teste? ​(K3)
Consiste em um conjunto de valores de entrada, pré-condições de execução,
resultados esperados e pós-condições de execução, desenvolvidos para cobrir certas
condições de teste.
55) Como devem ser produzidos os resultados esperados dos casos de teste? ​(K3)
Como parte da especificação de um caso de teste, incluindo as saídas, mudança
de dados e status e qualquer outra consequência do teste.
56) O que pode acontecer se o resultado do caso de teste não for definido antes da
execução de teste? ​(K3)
Se o resultado esperado não for definido, um resultado plausível, porém errado,
pode ser interpretado como correto, ou seja, o resultado esperado deve ser
definido antes da execução do teste.
57) Qual a principal diferença entre as técnicas de modelagem de teste caixa-branca
e caixa-preta? ​(K2)
- caixa-branca é baseado em estrutura interna de um componente ou sistema.
- caixa-preta é baseado em especificações. Não leva em conta a estrutura interna.
Derivar e selecionar as condições e casos de teste baseados na análise da
documentação.
58) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em especificações (
caixa-preta )? ​(K2)
- Modelos, formais ou informais, são utilizados para especificação de um problema
a ser resolvido, o software ou seu componente.
- Os casos de testes podem ser derivados sistematicamente destes modelos.
59) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em experiência (
caixa-preta )? ​(K2)
- Conhecimento e experiência de pessoas são utilizados para derivar os casos de
testes.
- Conhecimento de testadores, desenvolvedores, usuários, outros interessados
(stakeholders) responsáveis pelo software, seu uso e ambiente.
- Conhecimento sobre defeitos prováveis e sua distribuição.
60) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em estrutura(
caixa-branca)? ​(K2)
- Informações sobre como o software é construído e utilizada para derivar os
casos de testes.
- A extensão da cobertura do software pode ser medida pelos casos de testes.
Além disto, os casos de testes podem ser derivados sistematicamente para
aumentar a cobertura.
61) Quais são as técnicas baseadas em especificações (Caixa-Preta)? ​(K3)
- Partição de Equivalência; Análise de Valor Limite; Tabela de Decisão; Teste de
Transição de Estados e Teste de Caso de Uso.
62) O que é a técnica de Partição de Equivalência? ​(K3)​ ​(VAI CAIR NA PROVA)
Podendo ser aplicada em qualquer nível de testes. Na Partição de Equivalência
as entradas do software ou sistema são divididas em grupos que tenham um
comportamento similar, podendo ser tratados da mesma forma.
Pode ser usada para atingir a cobertura dos valores de entrada e saída. Pode
ser aplicada em uma entrada manual, interface entrada de sistema ou como
parâmetro de interface num teste de integração.
63) O que é a técnica de Análise de Valor Limite? ​(K3)​ ​(VAI CAIR NA PROVA)
Esta técnica é muitas vezes considerada uma extensão da partição de
equivalência e pode ser aplicada em todos os níveis de teste. Os valores limites
de uma partição são seu máximo e seu mínimo. Um valor limite para uma
partição válida é um valor limite válido. O limite de partição inválida é um valor
limite inválido.
64) O que é a técnica de Tabela de Decisão? ​(K3)
O grande ganho na utilização da tabela de decisão é que ela cria combinações
de condições que geralmente não foram exercitadas durante os testes. Pode ser
aplicada a todas as situações quando a execução do software depende de
muitas decisões lógicas.
Considerada uma boa alternativa para capturar requisitos de sistemas que
contém condições lógicas e para documentar o comportamento interno do
sistema. Podem ser utilizadas para registrar regras de negócio complexas a
serem implementadas, é analisada e as condições e ações do sistema são
identificadas. As condições de entrada e ações são declaradas de uma forma
que possam ser entendidas, como verdadeiras ou falsas (Booleano).
65) O que é a técnica de Teste de Transição de Estados? ​(K3)
Um sistema pode exibir respostas diferentes dependendo da sua condição atual
ou de estado anterior. Neste caso, o comportamento do sistema pode ser
representado como um diagrama de transição de estados. Permite ao testador
visualizar o software em termos de estados, transições entre estados, as
entradas ou eventos que disparam as mudanças de estado (transição) e as
ações que podem resultar daquelas transições.
66) O que é a técnica de Teste de Caso de Uso? ​(K2)
Caso de uso descreve o fluxo de processo de um sistema baseado nas suas
possibilidades de utilização. Testes podem ser especificados a partir de casos de
uso ou cenários de negócios. Um caso de uso descreve interações entre os
atores (usuários e o sistema) que produz um resultado relevante para um usuário
do sistema. Cada caso de uso tem pré-condições, que precisam ser garantidas
para que o caso de uso funcione com sucesso.
67) O que é o teste Caixa-Branca? ​(K3)
Teste de estrutura ou caixa-branca é baseado na estrutura do software ou
sistema, como veremos nos exemplos que seguem abaixo:
- Nível de Componente: a estrutura é o próprio código, ex.: comandos, decisões e
desvios.
- Nível de Integração: a estrutura pode ser uma árvore de chamadas (um
diagrama em que um módulo chama outros módulos).
- Nível de Sistema: A estrutura pode ser uma estrutura de menu, processos de
negócios ou estruturas das páginas Web.
68) O que é Teste e Cobertura de Sentença? ​(K3)
No Syllabus:
No teste de componente, cobertura de sentença é avaliada pela porcentagem de
sentenças executáveis que foram exercitadas por um conjunto de casos de
testes. No teste de sentenças derivam-se casos de teste para executar
sentenças específicas, normalmente para se aumentar a cobertura.
No Glossário:
- Teste de Sentença: Técnica de modelagem de teste caixa-branca na qual os
casos de teste são modelados para executar sentenças.
- Cobertura de Sentença: Porcentagem de sentenças executáveis que tenham
sido exercidas por um conjunto de testes.
69) O que é Teste e Cobertura de Decisão (Teste de Desvio)? ​(K3)
No Syllabus:
Cobertura de decisão, também chamada de teste de ramificação, é avaliada pela
porcentagem dos resultados da decisão que foram exercitados em um conjunto de
casos de teste. A cobertura de decisão é mais eficiente que a cobertura de sentenças:
100% da cobertura de decisão garante 100% da cobertura de sentença, mas não
vice-versa.
No Glossário:
- Teste de Decisão: Técnica de modelagem de testes caixa-branca na qual os
casos de testes são projetados para executar os resultados de decisões.
- Cobertura de Decisão: Percentual de resultados de decisão que foram
exercitados por uma suíte de teste.
- 100% de cobertura de decisão implica em ter, ao mesmo tempo, 100% de
cobertura de desvios e 100% de cobertura de sentenças.
70) O que são técnicas baseadas na experiência? ​(K2)
Os testes baseados na experiência são testes derivados da intuição e
conhecimento dos testadores através de sua experiência em aplicações e tecnologia
similares.
71) Qual a técnicas baseadas na experiência mais aplicada? ​(K2)
É técnica de supor (adivinhar) onde estão os erros. Uma abordagem estruturada
da técnica de dedução de erros é enumerar uma lista de possíveis erros e construir
testes com objetivo de atacar/cobrir estes erros. Esta abordagem sistemática é chamada
de ataque de falha. Estas listas de defeitos e falhas podem ser construídas com base na
experiência, dados de defeitos/falhas disponíveis e do conhecimento comum de como o
software falha.
72) O que é o Teste Exploratório (técnicas baseadas na experiência)? ​(K2)
Teste exploratório ocorre simultaneamente à modelagem, execução e registro de
teste, e baseia-se nos objetivos de teste, onde é realizado em um tempo predefinido. É
uma abordagem muito usual, em locais onde a especificação é rara ou inadequada e
existe grande pressão por conta de prazo, ou para aprimorar/complementar um teste
mais formal. Pode servir como uma checagem do processo de teste, assegurando que
os defeitos mais importantes sejam encontrados.
73) Quais são as opções de independência de teste? ​(K2)
- Nenhum testador independente. Os desenvolvedores testam seu próprio código.
- Testadores independentes provenientes da equipe de desenvolvimento.
- Equipe de teste independente ou grupo dentro da organização, reportando a um
gerente de projeto ou diretor executivo.
- Testadores independentes da organização do negócio, dos usuários e da área
de TI.
- Especialistas em teste independente para um objetivo específico de teste, como
testes de usabilidade, segurança ou certificação (quem certifica se o software
está em conformidade com as normas e padrões).
- Equipe de teste terceirizada ou independente da organização.
74) Quais são os benefícios da independência da equipe de teste? ​(K2)
- Testadores independentes conseguem enxergar outros defeitos e são imparciais.
- Um testador independente é capaz de verificar concepções pessoais criadas
durante a especificação e implementação de um sistema.
75) Quais são as desvantagens da independência da equipe de teste? ​(K2)
- Isolamento da equipe de desenvolvimento (se for tratado com independência
total).
- Equipe pode se tornar um gargalo, considerando-se o último ponto de controle.
- Os desenvolvedores podem perder o senso da responsabilidade pela qualidade.
76) Quais são as tarefas típicas de um líder, gerente ou coordenador de teste? ​(K1)
- Coordenar a estratégia de teste e planejar com o gerente de projetos e outros
envolvidos.
- Escrever ou revisar uma estratégia de teste para o projeto e uma política de teste
para a empresa.
- Contribuir com perspectiva do teste para outras atividades, como o planejamento
de integração.
- Planejar os testes considerando o contexto e compreendendo os riscos,
incluindo a escolha da abordagem do teste, estimativa de tempo, esforço, custo,
aquisição de recursos, definição de níveis e ciclos de testes, definição de
objetivos e planejamento da gestão de incidente.
- Iniciar a especificação, preparação, implementação e execução dos testes e
monitorar o controle da execução.
- Adaptar o planejamento baseado nos resultados e progresso do teste (algumas
vezes documentado em relatório de andamento) e tomar ações necessárias para
resolver problemas.
- Preparar o gerenciamento de configuração do testware para facilitar a
rastreabilidade.
- Introduzir métricas para medir o progresso do teste e avaliar a qualidade do teste
e do produto.
- Decidir o que pode ser automatizado, em que grau e como.
- Escolher ferramenta de apoio e organizar treinamento para seus usuários
(testadores).
- Decidir sobre a implementação do ambiente de teste.
- Montar um relatório com base nas informações obtidas durante o teste.
77) Quais são as tarefas típicas de um testador? ​(K1)
- Revisar e contribuir no planejamento dos testes.
- Analisar, revisar e avaliar os requisitos de usuários, especificações e modelos
para testabilidade.
- Criar especificação de teste.
- Configurar o ambiente de teste (muitas vezes com a coordenação do
administrador de sistemas e redes).
- Preparar e adquirir dados para os testes.
- Implementar os testes em todos os níveis, execução, registro, avaliação dos
resultados e documentar os desvios dos resultados esperados.
- Utilizar ferramenta de administração, gestão e monitoração de teste se
necessário.
- Automatizar testes (esta tarefa pode ser efetuada pelo desenvolvedor ou por um
especialista em automação).
- Medir a performance dos componentes e sistemas (se aplicável).
- Rever os testes desenvolvidos por outras pessoas.
78) O que pode ser incluído nas atividades de Planejamento de Teste? ​(K2)
- Determinação do escopo e risco, identificando os objetivos do teste.
- Definição completa da abordagem do teste (estratégia de teste), incluindo a
definição do nível de testes, dos critérios de entrada e saída.
- Integração e coordenação da atividade de teste no ciclo de vida do software
(aquisição, fornecimento, desenvolvimento, operação e manutenção).
- Tomar a decisão sobre o que testar, quais as funções executarão as atividades
de teste, quando e como as atividades podem ser realizadas, como o resultados
dos testes serão avaliados e quando parar o teste (critério de saída).
- Programar as atividades de análise e planejamento dos testes
- Programar a implementação, execução e validade dos testes.
- Designar recursos para as diferentes tarefas definidas.
- Definir o nível de detalhe, estrutura e modelos para a documentação dos testes.
- Escolher métricas para monitorar, controlar a preparação e execução do teste,
resolver defeitos e apontar os riscos.
- Configurar o nível de detalhe para os procedimentos de teste de forma a prover
informações suficientes para que o suporte possa reproduzir o incidente.
79) O que é Critério de Entrada? ​(K2)
No Syllabus:
Os critérios de entrada definem quando começar um teste, no início de um nível
de teste ou quando um conjunto de testes está pronto para execução.
No Glossário:
Conjunto de condições genéricas e específicas que permite um processo
avançar com uma determinada tarefa. A finalidade dos critérios de entrada é
evitar que uma tarefa implique em mais esforços (desperdício) em comparação
com o esforço necessário.
80) Como são constituídos os Critério de Entrada? ​(K2)
- Disponibilidade do ambiente de teste.
- Preparação da ferramenta de no ambiente de teste.
- Disponibilidade de código a ser testado.
- Disponibilidade dos dados de teste.
81) O que é Critério de Saída? ​(K2)
No Syllabus:
Os critérios de saída definem quando parar de testar, no final de um nível de
teste ou quando um conjunto de testes realizados atingiu um objetivo específico.
No Glossário:
Conjunto de condições genéricas e específicas, acordadas pelos stakeholders,
que permite que um processo seja oficialmente considerado completado. A
finalidade dos critérios de saída é evitar que uma tarefa seja considerada
completa quando ainda existirem partes importantes dela que ainda não tenham
sido terminadas. Os critérios de saída são utilizados para relatar e para planejar
o momento de interromper os testes.
82) Como são constituídos os Critérios de Encerramento? ​(K2)
- Métricas como a cobertura de código, riscos ou funcionalidades.
- Estimativa da densidade de defeitos ou segurança nas medições.
- Custos.
- Riscos residuais, como defeitos não solucionados ou falta de cobertura de teste
em algumas áreas.
- Cronograma, baseado na data de entrega do produto.
83) Quais são as duas abordagens para estimativa de esforço do teste (estimativa
do teste)? ​(K2)
- Estimativa do esforço do teste baseado em métricas de projetos anteriores ou
similares, ou baseado em valores típicos.
- Estimativas das tarefas pelo próprio executor ou por especialistas.
84) De quais fatores depende o esforço do teste (a estimativa)? ​(K2)
- Características do produto​: a qualidade da especificação ou outra informação
usada por projetos de teste, o tamanho do produto, a complexidade do problema,
os requisitos para segurança e os requisitos para documentação.
- Características do processo de desenvolvimento​: A estabilidade da
organização, ferramentas usadas, processos de teste, experiência das pessoas
envolvidas e pressão no prazo.
- As saídas do teste​: o número de defeitos e a quantidade de retrabalho
necessária.
85) O que é a estratégia / abordagem do teste? ​(K2)
É a implementação da estratégia de teste para um projeto específico. A
abordagem de teste é definida e refinada nos planos de teste e na modelagem de teste.
Geralmente, ela inclui as decisões tomadas com base na meta do projeto (teste) e
avaliação de risco. É o ponto de partida para o planejamento do processo de teste,
para selecionar as técnicas de modelagem de teste e tipos de teste a ser aplicado, e
para a definição dos critérios de entrada e saída.
A abordagem escolhida depende do contexto e pode considerar os riscos,
perigos de segurança, recursos disponíveis e habilidades, tecnologia, natureza do
sistema, objetivos do teste, e regulamentações.
86) Quais são os tipos de abordagens (estratégia)? ​(K2)
- Analítica​: nas quais os testes são direcionados nas áreas do software ou
sistema onde apresentam maiores riscos.
- Baseada em modelos​: nas quais os testes são baseados em dados informais
estatísticos sobre taxa de erros (tais como erros operacionais e de segurança).
- Abordagem metódica​: como a baseada em falhas (incluindo dedução de erros
e injeção de falhas), baseadas em check-list, e baseadas em característica de
qualidade.
- Compatível com processos ou padrões​: como algumas especificadas por
padrões da indústria ou as várias metodologias ágeis.
- Dinâmica e heurística​: tais como os testes exploratórios onde a atividade de
testar é mais reativa do que pré-planejada e onde a execução e avaliação são
tarefas concorrentes.
- Baseada em conselhos​: como os testes em que a cobertura é dirigida por
conselhos de especialistas em tecnologia ou negócio fora do time de teste.
- Regressão​: como aqueles em que há o reuso do material de teste, automação
extensiva dos testes funcionais de regressão, e um conjunto de testes padrão.
87) O relatório do teste é constituído de que? ​(K2)
Constituído de informações resumidas sobre o esforço do teste, incluindo:
- O que aconteceu durante a o período do teste, e qual o melhor momento de
parar.
- Informações e métricas para dar suporte na tomada de decisão e
recomendações sobre futuras ações.
88) O que é o Controle de Teste? ​(K2)
O controle do teste descreve qualquer orientação ou ação corretiva tomada
como resultado de informações e métricas coletadas e relatadas.
89) Quais são os exemplos de Controle de Teste? ​(K2)
- Tomar decisões baseadas em informações adquiridas na monitoração dos
testes.
- Priorizar novamente os testes quando riscos são identificados.
- Mudar o cronograma de acordo com a disponibilidade do ambiente de teste.
- Definir um critério de entrada para se iniciar o reteste de bugs resolvidos pelo
desenvolvedor antes de aceitá-lo em uma build.
90) O que é e para que serve o Gerenciamento de Configuração (controle de
versão)? ​(K2)
O propósito do gerenciamento de configuração é estabelecer e manter a
integridade dos produtos (componentes, dados e documentação) do software ou
sistema durante todo o projeto ou ciclo de vida do produto.
Para o teste, o gerenciamento de configuração pode garantir que:
Todos os itens do software são identificados, controladas as mudanças, seus
relacionamentos, facilitando manutenção e a rastreabilidade durante todo o processo de
teste.
Todos os documentos e itens do software são referenciados sem ambiguidade
na documentação do teste.
Para o testador, o gerenciamento de configuração ajuda na identificação única (e
a reprodução) do item testado, documentos de testes, aos testes e aos scripts de
execução de testes.
Durante o planejamento do teste a ferramenta e processos de gerenciamento de
configuração devem ser escolhidos, documentados e implementados.
91) Qual é o conceito de risco? ​(K2)
Risco pode ser definido como uma chance de um evento indesejável acontecer,
causando um problema em potencial. O nível do risco pode ser determinado pela
possibilidade do evento acontecer e os danos que podem causar, caso aconteça.
Riscos no projeto são os aqueles que comprometem a capacidade do projeto
não atender seus objetivos.
92) Quais são os possíveis fatores de riscos? ​(K2)
Fatores organizacionais​:
- Falta de conhecimento da equipe.
- Reciclagem e treinamento pessoal.
Fatores políticos​:
- Problemas com testadores comunicando suas necessidades com os resultados
dos testes.
- Dificuldade para passar informações (defeitos) encontradas nos testes e
revisões, não permitindo o aprimoramento do desenvolvimento e da prática do
teste.
- Atitudes impróprias em relação às expectativas do teste (ex.: a não valorização
dos defeitos encontrados durante os testes).
Fatores técnicos​:
- Problema na definição correta do requisito.
- Até que ponto os requisitos podem ser satisfeitos dadas restrições diversas.
- A qualidade da modelagem, do código e do teste.
Problemas do fornecedor​:
- Falhas de terceiros
- Problemas contratuais
93) O que são Riscos do Produto? ​(K2)
Áreas de potenciais falhas, (futuros eventos ou riscos indesejáveis) no software
ou sistema são conhecidas como riscos para a qualidade do produto final.
- Software instável (com alta probabilidade de erros).
- O dano potencial que um software ou hardware pode causar a uma pessoa ou
companhia.
- Software com características pobres (funcionalidade, segurança, confiança,
usabilidade e performance).
- Software com integridade de dados e qualidade pobres (pendências na migração
de dados, problemas de conversão de dados, problemas de transporte de dados,
violação de padrões de dados).
- Software que não cumpre com seus objetivos.
94) Para que é usado o medição dos riscos do produto? ​(K2)
É usado para se decidir quando começar e onde deverá se testar com mais
frequência; o teste é utilizado para reduzir o risco da ocorrência de um efeito indesejado,
ou para reduzir seu impacto.
95) Um teste baseado nos riscos pode fornecer oportunidades proativas para reduzir
os níveis do risco do produto quando é abordado no estágio inicial do projeto.
Envolve a identificação do risco e seu uso para orientar o planejamento,
especificação, preparação e execução do teste.
Para que poderão ser utilizados os riscos que forem identificados?​ ​(K2)
- Determinar a técnica de teste a ser empregada.
- Determinar o nível de detalhamento do teste.
- Priorizar o teste na tentativa de buscar erros críticos o mais cedo possível.
- Determinar se alguma atividade (que não seja o teste) poderia ser efetuada para
reduzir o risco (ex.: prover treinamento).
96) Teste baseado no risco auxilia os stakeholders a determinar os riscos e níveis de
testes, com base no conhecimento coletivo e na visão do projeto.
Para assegurar que a chance de um produto falhar seja minimizada, o que o
gerenciamento de riscos deverá prover? ​(K2)
- Avaliar e reavaliar periodicamente o que poderá dar errado (riscos).
- Determinar quais riscos são importantes para negociá-los.
- Implementar ações para negociar aqueles riscos.
97) Quais são os objetivos do relatório de incidentes? ​(K3)
- Prover aos desenvolvedores e outros envolvidos um retorno sobre o problema,
permitindo a identificação, isolamento e correção se necessário.
- Prover aos líderes de teste um meio para se rastrear a qualidade do sistema em
teste e o progresso do teste.
- Prover ideias para aprimorar o processo de testes.
98) Quais itens podem ser incluídos no relatório de incidentes? ​(K3)
- Data da emissão, autor, status e organização.
- Resultados esperados e resultados atuais.
- Identificação do item de teste (item de configuração) e ambiente.
- Processo do ciclo de vida do sistema ou software em que o incidente foi
descoberto.
- Descrição do incidente para permitir a reprodução e resolução, incluindo logs,
database dumbs, ou screenshots.
- Escopo e grau de impacto para os stakeholder.
- Severidade do impacto no sistema.
- Urgência / Prioridade na correção.
- Estado (status) do incidente (aberto, rejeitado, duplicado, aguardando resolução,
aguardando reteste ou fechado).
- Conclusão, recomendações e aprovações.
- Comentários gerais, tais como outras áreas que podem ser afetadas por uma
mudança resultante de um incidente.
- Histórico de mudanças, como a sequência de ações tomadas pela equipe
envolvida no projeto com respeito ao isolamento do incidente, reparo e
confirmação da resolução.
- Referências, incluindo a identificação da especificação do caso de teste que
revelou o problema.
99) Para que podem ser usadas as ferramentas de teste? ​(K2)
Podem ser usadas para uma ou mais atividades de suporte a teste, como:
- Ferramentas que são diretamente utilizadas no teste, como ferramentas de
execução de teste, ferramentas de geração de dados de teste e ferramentas de
comparação de resultados.
- Ferramentas que auxiliam na gestão do processo de teste, como aquelas
utilizadas para gerenciar testes, resultados de teste, dados, requisitos,
incidentes, defeitos, etc., e para relatórios e monitoração da execução de teste.
- Ferramentas que são usadas em reconhecimento, ou, em termos mais simples,
exploração (exemplo: ferramentas que monitoram atividades de arquivos para
uma aplicação).
- Quaisquer ferramentas que auxiliam no teste (uma planilha Excel também é uma
ferramenta de teste, neste contexto.).
100) Dependendo do contexto, as ferramentas de suporte ao teste podem ter um
ou mais objetivos. Quais são eles? ​(K2)
- Aumentar a eficiência das atividades de teste, através da automação de tarefas
repetitivas ou dar suporte a atividades de teste manuais, como planejamento,
modelagem, relatório e monitoração.
- Automatizar atividades que requerem recursos significativos quando executadas
manualmente (exemplo: teste estático).
- Automatizar atividades que não podem ser executadas manualmente (ex.: teste
de performance em larga escala de aplicações cliente-servidor).
- Aumentar a confiabilidade do teste (exemplo: pela automação de comparações
em larga escala ou simulação de comportamento).
101) Quais são os três sentidos que podemos dar para a palavra “Framework”?
(K2)
- Bibliotecas de teste reutilizáveis e extensivas que podem ser utilizadas para
construir ferramentas de teste (chamadas de preparação de teste também)
- Um tipo de design de automação de teste (ex.: data-driven, context-driven)
- O processo de execução de teste como um todo.
102) Qual é a classificação das Ferramentas de Teste? ​(K2)
- Ferramentas para gerenciamento do teste​:
- Ferramenta de Gerenciamento de Teste
- Ferramentas de Gerenciamento de Requisitos
- Ferramentas de Gerenciamento de Incidentes (Ferramenta de
Rastreamento de Defeitos)
- Ferramentas de Gerenciamento de Configuração
- ​Ferramentas de suporte para teste estático​:
- Ferramentas para suporte ao processo de revisão
- Ferramentas de Análise Estática (D)
- Ferramentas de Modelagem (D)
- Ferramenta de suporte para especificação de teste​:
- Ferramenta de Modelagem de Teste
- Ferramentas para preparação de dados de teste (D)
- Ferramenta de suporte para execução e registro​:
- Ferramentas de execução do teste
- Ambiente preparado/Ferramentas framework de teste de unidade (D)
- Comparadores de teste
- Ferramentas de medição de cobertura (D)
- Ferramentas de Segurança
- Ferramenta de performance e monitoração​:
- Ferramenta de Análise dinâmica (D)
- Ferramentas de Teste de Performance/Teste de Carga/Teste de Estresse
- Ferramentas de monitoração
- Ferramenta de suporte para áreas de aplicações específicas​:
- Avaliação de qualidade de dados
103) O que são as ferramentas para gerenciamento de teste? ​(K1)
No Syllabus:
Estas ferramentas fornecem interfaces para a execução de teste, rastreamento
de defeitos e gestão de requisitos juntamente com suporte para análise quantitativa e
relatório dos objetos de teste. Elas também suportam o rastreamento dos objetos de
teste às especificações de requisitos e podem ter uma capacidade de controle de versão
independente ou uma interface a um controle de versão externo.
No Glossário:
Ferramenta que dá suporte ao gerenciamento de teste e que controla parte deste
processo.Frequentemente possui várias capacidades, tais como, gerenciamento de
testware, estabelecimento de um cronograma de testes, registro dos resultados,
rastreamento do progresso, gerenciamento de incidentes e relato de teste.
104) O que são as ferramentas para gerenciamento de requisitos? ​(K1)
No Syllabus:
Estas ferramentas armazenam termos de requisitos, armazenam os atributos
para os requisitos (incluindo prioridade), fornecem identificadores únicos e dão suporte
ao rastreamento dos requisitos aos testes individuais. Estas ferramentas podem também
ajudar a identificar requisitos inconsistentes ou ausentes.
No Glossário:
Ferramenta que suporta a gravação de requisitos, atributos de requisitos (por
exemplo, prioridade, o responsável pelo conhecimento) e anotações, facilitando a
rastreabilidade através de camadas de requisitos e gerenciamento das mudanças de
requisitos. Algumas ferramentas de gerenciamento de requisitos também proporcionam
meios de análise estática, como a verificação de consistência e violações de regras
pré-definidas.
105) O que são as ferramentas para gerenciamento de Incidentes? ​(K1)
No Syllabus:
Estas ferramentas armazenam e gerenciam relatórios de incidentes (ex.:
defeitos, falhas, problemas e anomalias) e ajudam no gerenciamento do ciclo de vida de
incidentes, opcionalmente com suporte para análise estatística.
No Glossário:
Ferramenta que facilita o registro e o rastreamento de condição de incidentes.
Frequentemente possui recursos orientados para o fluxo de trabalho para rastrear e
controlar a alocação, correção e nova realização de testes de incidentes, além de
fornecer recursos para relatório.
106) O que são as ferramentas para gerenciamento de Configuração? ​(K1)
No Syllabus:
Embora não são estritamente ferramentas de teste, mas são necessárias para manter o
controle da versão de diferentes builds de softwares e testes, especialmente quando é
configurada mais que um ambiente de hardware/software em termos de versões de
sistemas operacionais, compiladores, browsers, etc.
No Glossário:
Ferramenta que dá suporte para identificação e controle dos itens de
configuração, o estado durante as mudanças e versões e a liberação das linhas de base
que fazem parte dos itens de configuração.
107) O que são as ferramentas para suporte ao processo de revisão? ​(K1)
No Syllabus:
Essas ferramentas auxiliam com o processo de revisão, check-lists, diretrizes de
revisão e são utilizadas para armazenar e comunicar comentários de revisão e fornecer
relatórios de defeitos e esforço associado. Podem ser úteis também no fornecimento de
ajuda para revisões online para times grandes ou que estão distantes geograficamente.
No Glossário:
Ferramenta que dá suporte ao processo de revisão. Suas características
normalmente incluem o planejamento da revisão e o suporte ao rastreamento, assim
como suporte às comunicações, revisões colaborativas e um repositório para coletar e
relatar as métricas.
108) O que são as ferramentas de Análise Estática (D)? ​(K1)
No Syllabus:
Ajudam os desenvolvedores, testadores e os envolvidos com a qualidade a
encontrar defeitos antes dos testes dinâmicos, através da aplicação de padrões de
codificação, além de análise de estrutura e dependências. Podem ser úteis também no
planejamento ou análise de risco devido ao fornecimento de métricas para o código.
109) O que são as ferramentas de Modelagem de Teste? ​(K1)
No Syllabus:
Ferramentas de modelagem de teste geram entradas de teste ou testes a partir
dos requisitos, de uma interface gráfica do usuário, dos diagramas de modelagem
(estado, dados ou objetos) ou do código.
No Glossário:
Ferramenta que dá suporte à atividade de modelagem de teste por meio da
geração de entradas/inputs de teste a partir de uma especificação que pode estar
armazenada em um repositório de ferramenta CASE, por exemplo: ferramenta de
gerenciamento de requisitos a partir de condições de teste especificadas armazenadas
na ferramenta em si ou em um código.
110) O que são as ferramentas para preparação de dados de teste (D)? ​(K1)
No Syllabus:
Estas ferramentas manipulam a base de dados, arquivos ou transmissão de
dados para ajudar na preparação dos dados de teste a serem utilizados durante a
execução de testes, além de garantir a segurança através do anonimato dos dados.
No Glossário:
Tipo de ferramenta de teste que possibilita que os dados sejam selecionados dos
bancos de dados existentes ou que sejam criados, gerados, manipulados e editados
para uso no teste.
111) O que são as ferramentas de execução do teste? ​(K1)
No Syllabus:
Ferramentas de execução do teste permitem que o teste seja executado
automaticamente, ou semi-automaticamente, usando dados de entradas e resultados
esperados através do uso de uma linguagem de script, e geralmente fornecem um
registro de teste para cada teste executado.
No Glossário:
Tipo de ferramenta de teste que pode executar outro software utilizando um
roteiro de teste automatizado.
112) O que é Ambiente preparado/Ferramentas framework de teste de unidade
(D)? ​(K1)
No Syllabus:
O Ambiente preparado e frameworks facilitam o teste de componente ou parte de
um sistema por simular o ambiente em que o objeto de teste será executado, através do
fornecimento de simuladores, como stubs ou drivers.
No Glossário:
Ferramenta que proporciona um ambiente de teste de unidade ou de
componentes em que um componente pode ser testado de forma isolada ou com stubs
e drivers adequados. Ele também fornece suporte para o desenvolvedor de outras, tais
como capacidades de depuração.
113) O que são Comparadores de teste? ​(K1)
No Syllabus:
Comparadores de teste determinam as diferenças entre os arquivos, banco de
dados ou resultados dos testes.
No Glossário:
Ferramenta de teste que faz a comparação automatizada de testes.
114) O que são as ferramentas de medição de cobertura (D)? ​(K1)
Medem a porcentagem de estruturas de código que são exercitados (comandos,
decisões, ramos, módulos e chamada de funções) por um dado conjunto de testes.
115) O que são as ferramentas de Segurança? ​(K1)
Ferramentas de segurança são utilizadas para avaliar as características de
segurança do software. Isso inclui a avaliação da habilidade do software em proteger
confidencialidade, integridade, autenticação, autorização, disponibilidade e não repúdio
de dados.
116) O que são as ferramentas de Análise dinâmica (D)? ​(K1)
Estas ferramentas encontram defeitos que só são evidenciados quando o
software está em execução, assim como dependência de tempo ou vazamento de
memória. São normalmente utilizados em testes de componentes, testes de integração
dos componentes e teste de middleware.
117) O que são as ferramentas de Teste de Performance/Teste de Carga/Teste de
Estresse? ​(K1)
Ferramenta de teste de performance monitoram e relatam como um sistema se
comporta sob uma variedade de condições simuladas, em termos de número de
usuários concorrentes, seu padrão ramp-up, frequência e porcentagem relativa de
transações. A simulação de carga é conseguida através da criação de usuários virtuais
que executam um conjunto selecionado de transações, espalhados através de várias
máquinas de testes normalmente chamadas de geradores de carga.
118) O que são as ferramentas de de monitoração? ​(K1)
Ferramentas de monitoração continuamente analisam, verificam e reportam a
respeito do uso de recursos específicos do sistema, e fornecem avisos de possíveis
problemas do serviço.
119) O que é Avaliação de qualidade de dados? ​(K1)
Dados estão no centro de alguns projetos, como aqueles de conversão/migração
de dados e aplicações como data warehouse e seus atributos podem variar em termos
de criticidade e volume. Em tais contextos, ferramentas precisam ser empregadas para
avaliação da qualidade dos dados para revisar e verificar a conversão de dados e regras
de migração, para garantir que os dados processos estão corretos, completos e
aderentes com padrões predefinidos específicos ao contexto.
120) Quais são os potenciais benefícios do uso das ferramentas de suporte de
teste? ​(K2)
- Reduzir trabalhos repetitivos..
- Maior consistência e possibilidade de repetições (ex.: testes executados por uma
ferramenta e testes derivados de requisitos).
- Avaliação dos objetivos (ex.: medidas estáticas, cobertura e comportamento do
sistema)
- Facilidade do acesso a informações sobre o teste (ex.: estatísticas e gráficos
referente ao progresso de teste, taxas de incidente e performance).
121) Quais são os riscos no uso das ferramentas? ​(K2)
- Expectativas falsas referentes à ferramenta (incluindo funcionalidades e
facilidade de uso).
- Subestimação do tempo, custo e esforço necessário para a introdução inicial da
ferramenta (incluindo treinamento e expertise externo).
- Subestimação do esforço e tempo necessários para obter benefícios
significativos e contínuos do uso da ferramenta (incluindo a necessidade para
mudanças no processo de teste e melhoria contínua na forma como a ferramenta é
utilizada).
- Subestimação do esforço para manter os artefatos de teste gerados pela
ferramenta.
- Confiança excessiva na ferramenta (quando o emprego de teste manual e
modelagem de teste são mais recomendados).
- Negligência no controle de versão de ativos de teste dentro da ferramenta.
- Negligência na manutenção dos relacionamentos e questões de
interoperabilidade entre ferramentas críticas, como ferramentas de gestão de
requisitos, controle de versão, gerenciamento de incidente, rastreamento de
defeitos e ferramentas de múltiplos fornecedores.
- Risco do fornecedor da ferramenta abandonar o negócio, aposentar a
ferramenta, ou vender a ferramenta para outro fornecedor.
- Baixa capacidade do fornecedor para suporte, upgrades e correções de defeitos.
- Risco de suspensão de projetos de código aberto e ferramentas livres.
- Imprevistos, como a falta de habilidade para dar suporte a uma nova plataforma.
122) Quais são os princípios para introduzir uma ferramenta em uma
organização? ​(K1)
- Avaliação da maturidade da organização, pontos fracos e pontos fortes na
identificação de oportunidades para um aperfeiçoamento do processo de teste com
uso de uma ferramenta.
- Avaliação frente a requisitos claros e os critérios objetivos.
- Uma prova de conceito, utilizando a ferramenta durante a fase de avaliação para
estabelecer se ela funciona adequadamente com o software sendo testado e dentro
da infraestrutura atual ou para identificar mudanças necessárias à infraestrutura
para efetivamente utilizar a ferramenta.
- Avaliação do fornecedor (incluindo treinamento, suporte e aspectos comerciais)
ou fornecedores de suporte ao serviço em caso de ferramentas não comerciais.
Identificação dos requisitos internos para acompanhamento (mentoring e coaching)
no uso da ferramenta.
- Avaliação das necessidades de treinamento, considerando as habilidades de
automação de teste da equipe.
- Estimativa de uma razão custo-benefício baseado em um business case
concreto.
123) Ao introduzir a ferramenta selecionada em uma organização deve-se iniciar
com um projeto piloto alguns passos com determinados objetivos. Quais são
eles? ​(K1)
- Aprender mais detalhes sobre a ferramenta.
- Ver como a ferramenta poderá se adequar aos processos e práticas e como
necessitam mudar.
- Decidir as formas e padrões de uso, gerenciamento, arquivamento e
manutenção da ferramenta e artefatos de testes (ex.: decidir a convenção dos
nomes de arquivos, criação de bibliotecas e decidir a modularidade dos grupos de
teste).
- Estimar se os benefícios serão atingidos a um custo razoável.
124) Quais são os fatores de sucesso para a implantação de uma ferramenta em
uma organização? ​(K1)
- Implementar a ferramenta ao restante da organização incrementalmente.
- Adaptar e aprimorar o processo para combinar com o uso da ferramenta.
- Providenciar treinamentos para novos usuários.
- Definir diretrizes de utilização.
- Implementar um modo de aprender lições com o uso da ferramenta.
- Fornecer suporte ao time de teste para uma determinada ferramenta.
- Monitorar o uso e os benefícios da ferramenta.

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Questionario CTFL - Foundation Level

  • 1. CTFL – FOUNDATION LEVEL QUESTIONÁRIO BASEADO NO SYLLABUS PARA AUXÍLIO DOS ESTUDOS By Lucas Bonani Casanova lucas.bonani@gmail.com www.linkedin.com/in/lucas-bonani-casanova-457160b3
  • 2. (K1)​ – Relembrar (K2)​ – Entender (K3)​ – Aplicar QUESTIONÁRIO 1) Qual o contexto dos sistemas de software? ​(K1) Sistemas de software tornam-se cada vez mais parte do nosso dia-a-dia, desde aplicações comerciais até produtos de consumo. 2) Porque é necessário testar? ​(K1) A maioria das pessoas já teve experiência com software que não funcionou conforme esperado. Softwares que não funcionam corretamente podem levar a muitos problemas, incluindo financeiro, tempo e reputação das empresas. Podendo, inclusive, chegar a influenciar na integridade das pessoas. 3) O que é erro (engano)? ​(K2) O ser humano está sujeito a cometer um erro (engano). Causa de ação humana onde o próprio responsável encontrou. 4) O que é defeito (bug)? ​(K2) Um defeito (falha, bug) é resultado de um erro (engano). Pode ocorrer em um código do software ou em um documento. Situação onde outra pessoa encontra. 5) Quando os defeitos podem ocorrem? ​(K2) Um defeito pode ocorrer por: - Seres humanos são passíveis de falha - Existe pressão do prazo - Código complexos - Complexidade na tecnologia - Muitas interações de sistema 6) Quando que ocorre uma falha? ​(K2) Se um defeito no código for executado, o sistema falhará ao tentar fazer o que deveria, ou ainda, o que não deveria. Gerando assim uma falha. 7) Todos os defeitos causam falhas? ​(K2) Não, nem todos defeito resultará em uma falha, pode ser que dentro do código ou da documentação exista um defeito que nunca gere uma falha.
  • 3. 8) As falhas somente ocorrem por resultado de um erro humano? Em quais situações podem ocorrer? ​(K2) Não, as falhas podem ocorrer por causa de condições de ambiente, como: - Radiação - Magnetismo - Campos eletrônicos e poluição 9) Qual a função do teste no desenvolvimento / manutenção / operação de software? ​(K2) Reduzir os riscos de ocorrência de problemas no ambiente operacional e contribui para a qualidade dos sistemas de software se os defeitos encontrados forem corrigidos antes de implantados em produção. 10) O que o teste tem haver com a qualidade? ​(K2) - O teste ajuda a medir a qualidade do software em termos de defeitos encontrados. - O resultado do teste pode representar confiança na qualidade caso sejam encontrados poucos ou nenhum defeito. - Ajuda a reduzir os riscos em um sistema. 11) Quanto de teste é suficiente? ​(K2) Não existe uma quantidade correta. Deve-se levar em consideração o nível do risco do projeto, as restrições do tempo e do orçamento. De fato o teste deve promover informações suficientes aos stakeholders para tomada de decisão sobre a distribuição do software ou sistema. 12) O que é teste? ​(K2) O teste não consiste somente apenas da fase da execução. Na realidade existem atividades de teste antes e depois da execução. Existe o planejamento, escolha das condições de teste, modelagem de casos, checagem de resultados, critérios de avaliação, relatórios, encerramento. O teste está ligado paralelamente ao ciclo de vida de um software,ou seja, faz parte do processo. 13) Depuração do código e testes são atividades diferentes? ​(K2) Sim, testes demonstram falhas que são causadas por defeitos. Depuração do código é a atividade de desenvolvimento que identifica a causa de um defeito, repara o código e checa se os defeitos foram corrigidos corretamente. Depois é feito um teste de confirmação por um testador para certificar se a falha foi eliminada. Testadores testam e desenvolvedores depuram.
  • 4. 14) Quais são os princípios do teste? ​(K2) Princípio 1​ - Teste demonstra a presença de defeitos O teste pode demonstrar a presença de defeitos, mas não pode provar que eles não existam. O teste reduz a probabilidade que os defeitos permaneçam em um software, mas mesmo se nenhum defeito for encontrado, não prova que ele esteja perfeito. Significa então, que o teste não é garantia de perfeição do software. Princípio 2​ - Teste exaustivo é impossível Testar tudo (todas as combinações de entradas e pré-condições) não é viável, exceto para casos triviais, ou seja, até é possível, mas não é viável. Princípio 3​ - Teste antecipado A atividade de teste deve começar o mais breve possível no ciclo de desenvolvimento de software ou sistema e deve ser focado em objetivos definidos. Princípio 4​ - Agrupamento de defeitos É quando um número pequeno de módulos contém a maioria dos defeitos descobertos durante o teste antes de sua entrega ou exibe a maioria das falhas operacionais. Princípio 5​ - Paradoxo do Pesticida Pode ocorrer de um mesmo conjunto de testes que são repetidos várias vezes não encontrarem novos defeitos após um determinado momento. Os casos de testes precisam ser frequentemente revisado e atualizado. Um conjunto de testes novos e diferentes precisam ser escritos para exercitar diferentes partes do software com o objetivo de aumentar a possibilidade de encontrar mais erros. Princípio 6​ - Teste depende do contexto Os testes são realizados de forma diferente conforme o contexto. Princípio 7​ - A ilusão da ausência de erros Não encontrar erros no software não significa que não existam. Encontrar e consertar defeitos não ajuda se o sistema construído não atende as necessidades dos usuários. 15) Quais são as atividades básicas dos processos de teste? ​(K1) - Planejamento e controle - Análise e modelagem - Implementação e execução - Avaliação dos critérios de saída e relatórios - Atividades de encerramento de teste 16) O que é o planejamento de testes? ​(K1) Consiste em definir os objetivos e especificar as atividades de forma a alcançá-los. O planejamento do teste leva em consideração o retorno de informações das atividades de monitoração e controle. 17) O que é controle de testes? ​(K1) É a constante atividade que consiste em comparar o progresso atual contra o que foi planejado, reportando o status e os desvios do plano. Envolve tomada de ações para alcançar os objetivos.
  • 5. 18) Quais são as principais atividades de análise e modelagem do teste? ​(K1) - Revisar a base de teste - Avaliar a testabilidade dos requisitos e do sistema - Identificar e priorizar as condições ou requisito - Projetar e priorizar os casos de testes de alto nível - Identificar as necessidades de dados para teste suportando as condições e casos de teste - Planejar a preparação do ambiente de teste e identificar a infraestrutura e ferramentas necessárias - Criar uma rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os casos de teste 19) Quais são as principais atividades da implementação e execução de testes? ​(K1) - Finalizar, implementar e priorizar os casos de teste - Desenvolver e priorizar os procedimentos de teste, criar dados de teste e, opcionalmente, preparar o ambiente para teste e os scripts de testes automatizados. - Criar suites de teste a partir dos casos de teste para uma execução de teste eficiente - Verificar se o ambiente está preparado corretamente. - Verificar e atualizar a rastreabilidade bidirecional entre a base de teste e os casos de teste - Executar os casos de teste manualmente ou utilizando ferramentas de acordo com a sequência planejada - Registrar as discrepâncias como incidentes e analisá-los a fim de estabelecer suas causas. - Repetir os testes como resultado de ações tomadas para cada discrepância. 20) O que é e quais são as principais atividades para a avaliação do critério de saída e relatório? ​(K1) É a atividade onde a execução do teste. É avaliada mediante os objetivos definidos. As principais atividades são: - Checar os registros de teste de acordo com o critério de encerramento especificado no planejamento de teste. - Avaliar se são necessários testes adicionais ou se o critério de saída especificado deve ser alterado. - Elaborar um relatório de teste resumido para os stakeholders.
  • 6. 21) Quais são as principais atividades do encerramento de teste? ​(K1) - Checar se o que foi planejado para entregar de fato foram entregues. - Fechar relatórios de incidentes ou levantar os registros de mudança que continuam abertos. - Documentar o aceite do sistema - Finalizar e arquivar o testware, o ambiente de teste e infraestrutura de teste para reuso. - Entregar o testware para a manutenção da organização. - Analisar as lições aprendidas para se determinar as mudanças para futuros projetos. - Utilizar as informações coletadas para melhorar a maturidade de teste 22) O que é teste independente e quais são os níveis de independência? ​(K2) É o teste que evita a influência do autor, é uma separação das responsabilidades do teste. Níveis de independência podem ser definidos como: - Teste elaborado por quem escreveu o software que será testado - Teste elaborado por pessoas de outra equipe (diferente da equipe de Dev) - Teste elaborado por pessoas de um grupo organizacional diferente (Uma equipe de testes) - Teste elaborado por pessoas de diferentes organizações ou empresas (empresa terceirizada) 23) Qual o perfil esperado em um testador profissional ? ​(K2) Curiosidade; Pessimismo profissional; Crítico; Detalhista; Comunicação profissional e eficiente; Experiência para encontrar erros. 24) Quais formas podem ser usadas para melhorar a comunicação e o relacionamento entre os testadores e os demais profissionais envolvidos no desenvolvimento do sistema? ​(K2) - Espírito colaborativo, onde todos têm o mesmo objetivo para alcançar a melhor qualidade do sistema. - Comunicar os erros encontrados nos produtos de uma forma neutra, dar foco no fato sem criticar a pessoa que o criou, escrevendo objetivamente o relatório de incidentes. - Tentar compreender como a pessoa se sente ao receber a notícia e interpretar sua reação. - Confirmar que a outra pessoa compreendeu o que você relatou e vice-versa 25) Quais são os quatro níveis de teste (validação), modelo em V, utilizado pelo Syllabus? ​(K2) CISA​: - Teste de Componente (unidade) - Teste de Integração - Teste de Sistema - Teste de Aceite
  • 7. 26) O que é o Modelo Iterativo de Desenvolvimento? ​(K2) Como o exemplo de metodologias ágeis como o Scrum. O processo de desenvolvimento iterativo estabelece os requisitos, modelagem, construção e teste de um sistema, realizada como uma série de desenvolvimentos menores. 27) Quais são as características comuns do teste em qualquer momento do ciclo de vida do software? ​(K2) - Para todas as atividades do desenvolvimento há uma atividade de teste correspondente. - Cada nível de teste tem um objetivo específico daquele nível. - A análise e modelagem do teste para um dado nível de teste devem começar durante a atividade de desenvolvimento correspondente. - Testadores devem se envolver na revisão de documentos o mais cedo possível utilizando as primeiras versões disponíveis ao longo do ciclo de desenvolvimento. 28) O que é o Teste de Componente? ​(K2) No Syllabus: Procura defeitos e verifica o funcionamento do software que são testáveis separadamente. Pode ser feito isolado do resto do sistema, dependendo do contexto do ciclo de desenvolvimento e do sistema. Efetuado pelo programador No Glossário: Teste individual de componente de software. Teste de Módulo, Teste de Programa, Teste de Unidade. 29) O que é o Teste de Integração? ​(K2) No Syllabus: Testar a interface entre os componentes, interações de diferentes partes de um sistema, como sistema operacional, arquivos, hardware ou interfaces entres os sistemas. No Glossário: Teste realizado com a finalidade de expor defeitos nas interfaces e nas interações entre os componentes ou sistemas integrados. 30) O que é o Teste de Sistema? ​(K2) No Syllabus: Refere-se ao comportamento de todo o sistema / produto definido pelo escopo do projeto ou programa. Pode ser baseado em especificações de riscos e/ou requisitos, processos de negócios, casos de uso, interações e recursos do sistema.
  • 8. 31) O que é o Teste de Aceite? ​(K2) No Syllabus: É de responsabilidade do cliente ou do usuário do sistema, os stakeholders também podem ser envolvidos. O objetivo do teste é estabelecer a confiança no sistema, parte do sistema ou uma característica não específica do sistema. Procurar defeitos não é o principal foco do teste de aceite. Teste de aceite pode avaliar a disponibilidade do sistema para entrar em produção. No Glossário: Teste formal relacionado às necessidades do usuário, requisitos e processos de negócio. é realizado para estabelecer se um sistema satisfaz ou não os critérios de aceitação. 32) Quais as formas de Teste de Aceite? ​(K2) - Teste de Aceite de Usuário - Teste Operacional de Aceite - Teste de Aceite de Contrato e Regulamento - Teste Alpha e Beta 33) O que é o Teste de aceite de usuário? ​(K2) No Syllabus: Verifica se o sistema está apropriado para o uso de um perfil apropriado de usuário específico. No Glossário: Teste de aceitação realizados por futuros utilizadores num ambiente operacional (simulado), centrado nos requisitos e necessidades dos utilizadores. 34) O que é o Teste Operacional de Aceite? ​(K2) No Syllabus: O aceite do sistemas pelo administrador do sistema que inclui - Teste de Backup/Restore; Recuperação de Desastre; Gerenciamento de Usuário; tarefas de Manutenção; Checagens periódicas e vulnerabilidades de segurança. No Glossário: Geralmente realizado simulando um ambiente operacional e/ou pessoas de administração de sistemas com o foco em aspectos operacionais. 35) O que é o Teste de Aceite de Contrato? ​(K2) Verifica os critérios de aceite inclusos em um contrato no ambiente apresentado no sistema ao usuário. (Contrato de termos, uso, adesão, etc.) O critério de aceite deve ser definido quando o contrato é assinado. 36) O que é Teste de Regulamento? ​(K2) É quando se verifica a necessidade de adesão a algum regulamento de acordo com outras normas. (Segurança, Governamental, Legislação, etc.)
  • 9. 37) O que é Teste Alpha e Beta? Qual a diferença? ​(K2) No Syllabus: Alfa é feito no “site” da organização que o produto foi desenvolvido. Beta ou teste de campo é feito pelas pessoas em suas próprias localidades. Ambos são feitos por clientes em potencial e não pelos desenvolvedores do produto. No Glossário: - Alpha: Teste operacional, simulado ou real realizado pelos usuários/clientes potenciais ou por uma equipe independente de testes no ambiente dos desenvolvedores, mas fora da organização desenvolvedora. - Beta: Teste operacional realizado por usuários/consumidores existentes/potenciais em um local externo, sem envolvimento dos desenvolvedores. 38) O que é o Teste Funcional? ​(K2) No Syllabus: São testes baseados em funções (descritas nos documentos ou compreendidas pelos testadores), deve ser realizado em todos os níveis de teste. Deve considerar o comportamento externo do software.(caixa-preta) No Glossário: Teste baseado em uma análise da especificação de funcionalidade de um componente ou sistema. 39) O que é Teste não funcional ? ​(K2) No Syllabus: Pode ser realizado em qualquer nível de teste. É o teste de “como” o sistema trabalha. Descreve que o teste é executado para medir as características que podem ser quantificadas em uma escala variável, como o tempo de resposta em um teste de performance. No Glossário: Teste dos atributos de um componente que não se relacionam com a funcionalidade. 40) O que é Teste Estrutural (Caixa-Branca)? ​(K2) No Syllabus: Pode ser feito em todos os níveis de teste. Recomenda-se utilizar as técnicas estruturais após a utilização das técnicas baseadas em especificações. Teste estrutural deve ser baseado na arquitetura do sistema, como uma hierarquia de chamadas. No glossário: Teste baseado na análise da estrutura interna de um componente ou sistema. Sinônimos: Teste de caixa clara; Teste baseado em código; Teste de Caixa de Vidro; Teste de Cobertura de Lógica; Teste Estrutural; Teste Baseado em Estrutura.
  • 10. 41) O que é o Teste de Confirmação? ​(K2) No Syllabus: Quando um defeito é detectado e resolvido, o software pode ser retestado para confirmar que o defeito original foi realmente removido. Isto é chamado de teste de confirmação. Depurar (resolver defeitos) é uma atividade do desenvolvimento, e não uma atividade do teste. No Glossário: Teste que executa casos de teste reprovados durante sua última execução. Este procedimento é feito para verificar o sucesso das ações corretivas.(reteste) 42) O que é o Teste de regressão? ​(K2) No Syllabus: É realizado quando o software ou o seu ambiente é modificado para descobrir a existência de algum defeito introduzido ou não coberto originalmente como resultado da mudança. No Glossário: Teste realizado em um programa previamente testado após algumas modificações feitas com a finalidade de assegurar que defeitos não tenham sido introduzidos ou mascarados nas áreas não alteradas do software como resultado da referida modificação. Este teste é realizado quando o software ou seu ambiente é alterado. 43) O que é Teste Operacional ? ​(K2) Realizado com a finalidade de avaliar um componente ou sistema em seu ambiente operacional. 44) O que é o Teste de Manutenção (impacto)? ​(K2) No Syllabus: É realizado no mesmo sistema operacional e é iniciado por modificações, migrações ou retirada de software/sistema. Está relacionado ao risco da mudança. No Glossário: Testa as alterações feitas em um sistema operacional ou o impacto de um ambiente alterado em um sistema operacional. 45) O que é e quais são os benefícios da Revisão? ​(K2) No Syllabus: É uma maneira de testar o produto de software. Defeitos encontrados durante as revisões podem ser bem menos custoso do que aqueles detectados e removidos durante os testes. Os benefícios da revisão incluem a detecção e correção antecipada de defeitos, ganho no desenvolvimento em termos de produtividade, redução no tempo de desenvolvimento, redução do custo e tempo de teste, menos defeitos e melhorias na comunicação. No Glossário: Avaliação das condições de um produto ou projeto para averiguar discrepâncias em relação aos resultados planejados e para recomendar melhorias.
  • 11. 46) Quais são as principais fases de uma revisão formal? ​(K1) Planejamento; Kick-off; Preparação Individual; Reunião de Revisão; Retrabalho; Acompanhamento 47) Em uma revisão formal, quais são os papéis e responsabilidades dos envolvidos? ​(K1) Gerente​ - Toma as decisões durante a realização da revisão, aloca tempo no cronograma do projeto Moderador​ - Pessoa que lidera a revisão, ele quem mede entre os vários pontos de vista e muitas vezes quem responderá pelo sucesso da revisão Autor​ - É a pessoa que escreveu ou que possui responsabilidade pelos documentos que serão revisados. Revisores​ - Indivíduo com conhecimento técnico ou de negócio, que após a reparação necessária, identificam e descrevem os defeitos encontrados no produto em revisão. Redator​ - Documenta todo o conteúdo da reunião, problemas e itens em aberto que foram identificados durante a reunião. 48) Quais são os tipos de Revisão? ​(K2) IARTI: Revisão ​I​nformal; ​A​companhamento; Revisões ​T​écnicas e ​I​nspeção. (VERIFICAR SYLLABUS PÁG. 32/33) 49) Quais são os fatores de sucesso para uma revisão? ​(K2) - Cada revisão tem um objetivo claramente definido. - A pessoa adequada para os objetivos da revisão deve ser envolvida. - Testadores são valorizados como revisores que contribuem para a revisão e aprendizado sobre o produto o que lhes permite preparar os testes facilmente. - Defeitos encontrados são encorajados e expressados objetivamente. - Deve-se lidar com os problemas pessoais e aspectos psicológicos (ex.: fazer com que a reunião seja uma experiência positiva para o autor). - A análise é conduzida em uma atmosfera de confiança, o resultado não será utilizado para a avaliação dos participantes. - Técnicas de revisão são aplicadas de forma a combinar com o tipo e nível do software e revisores. - Caso necessário, check-lists ou papéis são utilizados para aumentar a eficiência na identificação de defeitos. - Treinamento é um item importante para as técnicas de revisão, especialmente para as técnicas formais, assim como as inspeções. - Gerenciamento é importante para um bom processo de revisão (ex.: incorporando o tempo adequado para as atividades de revisão nos cronogramas de projetos). - Há uma ênfase em aprender e aprimorar o processo.
  • 12. 50) Quais são os objetivos da Análise Estática? ​(K2) O objetivo da análise estática é encontrar defeitos no código fonte do software e na modelagem. Pode localizar defeitos que são dificilmente encontrados em testes. A análise estática encontra defeitos ao invés de falhas. Ferramentas de análise estática analisam o código do programa. 51) Quais são os benefícios da Análise Estática? ​(K2) - Detecção de defeitos antes da execução do teste. - Conhecimento antecipado sobre aspectos suspeitos no código ou programa através de métricas. - Identificação de defeitos dificilmente encontrados por testes dinâmicos. - Detecção de dependências e inconsistências em modelos de software, como links perdidos. - Aprimoramento da manutenibilidade do código e construção. - Prevenção de defeitos. 52) Quais os defeitos mais comuns descobertos por ferramentas de Análise Estática? ​(K2) - Referência a uma variável com valor indefinido. - Inconsistências entre as interfaces dos módulos e componentes. - Variáveis que nunca são usadas ou impropriamente declaradas. - Código morto. - Falta de lógica ou lógica errada (loops infinitos). - Construções excessivamente complicadas. - Violação de padrões de programação. - Vulnerabilidade na segurança. - Violação de sintaxe e de modelos. 53) Com relação a documentação base de teste e suas condições. Durante a análise de testes, o que é realizado? ​(K3) A documentação base de testes é analisada de maneira a determinar o que testar. A condição do teste é definida como um item ou evento que pode ser verificado por um ou mais casos de testes. 54) Em que consiste um caso de teste? ​(K3) Consiste em um conjunto de valores de entrada, pré-condições de execução, resultados esperados e pós-condições de execução, desenvolvidos para cobrir certas condições de teste. 55) Como devem ser produzidos os resultados esperados dos casos de teste? ​(K3) Como parte da especificação de um caso de teste, incluindo as saídas, mudança de dados e status e qualquer outra consequência do teste.
  • 13. 56) O que pode acontecer se o resultado do caso de teste não for definido antes da execução de teste? ​(K3) Se o resultado esperado não for definido, um resultado plausível, porém errado, pode ser interpretado como correto, ou seja, o resultado esperado deve ser definido antes da execução do teste. 57) Qual a principal diferença entre as técnicas de modelagem de teste caixa-branca e caixa-preta? ​(K2) - caixa-branca é baseado em estrutura interna de um componente ou sistema. - caixa-preta é baseado em especificações. Não leva em conta a estrutura interna. Derivar e selecionar as condições e casos de teste baseados na análise da documentação. 58) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em especificações ( caixa-preta )? ​(K2) - Modelos, formais ou informais, são utilizados para especificação de um problema a ser resolvido, o software ou seu componente. - Os casos de testes podem ser derivados sistematicamente destes modelos. 59) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em experiência ( caixa-preta )? ​(K2) - Conhecimento e experiência de pessoas são utilizados para derivar os casos de testes. - Conhecimento de testadores, desenvolvedores, usuários, outros interessados (stakeholders) responsáveis pelo software, seu uso e ambiente. - Conhecimento sobre defeitos prováveis e sua distribuição. 60) Quais são as características comuns das técnicas baseadas em estrutura( caixa-branca)? ​(K2) - Informações sobre como o software é construído e utilizada para derivar os casos de testes. - A extensão da cobertura do software pode ser medida pelos casos de testes. Além disto, os casos de testes podem ser derivados sistematicamente para aumentar a cobertura. 61) Quais são as técnicas baseadas em especificações (Caixa-Preta)? ​(K3) - Partição de Equivalência; Análise de Valor Limite; Tabela de Decisão; Teste de Transição de Estados e Teste de Caso de Uso.
  • 14. 62) O que é a técnica de Partição de Equivalência? ​(K3)​ ​(VAI CAIR NA PROVA) Podendo ser aplicada em qualquer nível de testes. Na Partição de Equivalência as entradas do software ou sistema são divididas em grupos que tenham um comportamento similar, podendo ser tratados da mesma forma. Pode ser usada para atingir a cobertura dos valores de entrada e saída. Pode ser aplicada em uma entrada manual, interface entrada de sistema ou como parâmetro de interface num teste de integração. 63) O que é a técnica de Análise de Valor Limite? ​(K3)​ ​(VAI CAIR NA PROVA) Esta técnica é muitas vezes considerada uma extensão da partição de equivalência e pode ser aplicada em todos os níveis de teste. Os valores limites de uma partição são seu máximo e seu mínimo. Um valor limite para uma partição válida é um valor limite válido. O limite de partição inválida é um valor limite inválido. 64) O que é a técnica de Tabela de Decisão? ​(K3) O grande ganho na utilização da tabela de decisão é que ela cria combinações de condições que geralmente não foram exercitadas durante os testes. Pode ser aplicada a todas as situações quando a execução do software depende de muitas decisões lógicas. Considerada uma boa alternativa para capturar requisitos de sistemas que contém condições lógicas e para documentar o comportamento interno do sistema. Podem ser utilizadas para registrar regras de negócio complexas a serem implementadas, é analisada e as condições e ações do sistema são identificadas. As condições de entrada e ações são declaradas de uma forma que possam ser entendidas, como verdadeiras ou falsas (Booleano). 65) O que é a técnica de Teste de Transição de Estados? ​(K3) Um sistema pode exibir respostas diferentes dependendo da sua condição atual ou de estado anterior. Neste caso, o comportamento do sistema pode ser representado como um diagrama de transição de estados. Permite ao testador visualizar o software em termos de estados, transições entre estados, as entradas ou eventos que disparam as mudanças de estado (transição) e as ações que podem resultar daquelas transições. 66) O que é a técnica de Teste de Caso de Uso? ​(K2) Caso de uso descreve o fluxo de processo de um sistema baseado nas suas possibilidades de utilização. Testes podem ser especificados a partir de casos de uso ou cenários de negócios. Um caso de uso descreve interações entre os atores (usuários e o sistema) que produz um resultado relevante para um usuário do sistema. Cada caso de uso tem pré-condições, que precisam ser garantidas para que o caso de uso funcione com sucesso.
  • 15. 67) O que é o teste Caixa-Branca? ​(K3) Teste de estrutura ou caixa-branca é baseado na estrutura do software ou sistema, como veremos nos exemplos que seguem abaixo: - Nível de Componente: a estrutura é o próprio código, ex.: comandos, decisões e desvios. - Nível de Integração: a estrutura pode ser uma árvore de chamadas (um diagrama em que um módulo chama outros módulos). - Nível de Sistema: A estrutura pode ser uma estrutura de menu, processos de negócios ou estruturas das páginas Web. 68) O que é Teste e Cobertura de Sentença? ​(K3) No Syllabus: No teste de componente, cobertura de sentença é avaliada pela porcentagem de sentenças executáveis que foram exercitadas por um conjunto de casos de testes. No teste de sentenças derivam-se casos de teste para executar sentenças específicas, normalmente para se aumentar a cobertura. No Glossário: - Teste de Sentença: Técnica de modelagem de teste caixa-branca na qual os casos de teste são modelados para executar sentenças. - Cobertura de Sentença: Porcentagem de sentenças executáveis que tenham sido exercidas por um conjunto de testes. 69) O que é Teste e Cobertura de Decisão (Teste de Desvio)? ​(K3) No Syllabus: Cobertura de decisão, também chamada de teste de ramificação, é avaliada pela porcentagem dos resultados da decisão que foram exercitados em um conjunto de casos de teste. A cobertura de decisão é mais eficiente que a cobertura de sentenças: 100% da cobertura de decisão garante 100% da cobertura de sentença, mas não vice-versa. No Glossário: - Teste de Decisão: Técnica de modelagem de testes caixa-branca na qual os casos de testes são projetados para executar os resultados de decisões. - Cobertura de Decisão: Percentual de resultados de decisão que foram exercitados por uma suíte de teste. - 100% de cobertura de decisão implica em ter, ao mesmo tempo, 100% de cobertura de desvios e 100% de cobertura de sentenças. 70) O que são técnicas baseadas na experiência? ​(K2) Os testes baseados na experiência são testes derivados da intuição e conhecimento dos testadores através de sua experiência em aplicações e tecnologia similares.
  • 16. 71) Qual a técnicas baseadas na experiência mais aplicada? ​(K2) É técnica de supor (adivinhar) onde estão os erros. Uma abordagem estruturada da técnica de dedução de erros é enumerar uma lista de possíveis erros e construir testes com objetivo de atacar/cobrir estes erros. Esta abordagem sistemática é chamada de ataque de falha. Estas listas de defeitos e falhas podem ser construídas com base na experiência, dados de defeitos/falhas disponíveis e do conhecimento comum de como o software falha. 72) O que é o Teste Exploratório (técnicas baseadas na experiência)? ​(K2) Teste exploratório ocorre simultaneamente à modelagem, execução e registro de teste, e baseia-se nos objetivos de teste, onde é realizado em um tempo predefinido. É uma abordagem muito usual, em locais onde a especificação é rara ou inadequada e existe grande pressão por conta de prazo, ou para aprimorar/complementar um teste mais formal. Pode servir como uma checagem do processo de teste, assegurando que os defeitos mais importantes sejam encontrados. 73) Quais são as opções de independência de teste? ​(K2) - Nenhum testador independente. Os desenvolvedores testam seu próprio código. - Testadores independentes provenientes da equipe de desenvolvimento. - Equipe de teste independente ou grupo dentro da organização, reportando a um gerente de projeto ou diretor executivo. - Testadores independentes da organização do negócio, dos usuários e da área de TI. - Especialistas em teste independente para um objetivo específico de teste, como testes de usabilidade, segurança ou certificação (quem certifica se o software está em conformidade com as normas e padrões). - Equipe de teste terceirizada ou independente da organização. 74) Quais são os benefícios da independência da equipe de teste? ​(K2) - Testadores independentes conseguem enxergar outros defeitos e são imparciais. - Um testador independente é capaz de verificar concepções pessoais criadas durante a especificação e implementação de um sistema. 75) Quais são as desvantagens da independência da equipe de teste? ​(K2) - Isolamento da equipe de desenvolvimento (se for tratado com independência total). - Equipe pode se tornar um gargalo, considerando-se o último ponto de controle. - Os desenvolvedores podem perder o senso da responsabilidade pela qualidade. 76) Quais são as tarefas típicas de um líder, gerente ou coordenador de teste? ​(K1) - Coordenar a estratégia de teste e planejar com o gerente de projetos e outros envolvidos. - Escrever ou revisar uma estratégia de teste para o projeto e uma política de teste para a empresa. - Contribuir com perspectiva do teste para outras atividades, como o planejamento de integração.
  • 17. - Planejar os testes considerando o contexto e compreendendo os riscos, incluindo a escolha da abordagem do teste, estimativa de tempo, esforço, custo, aquisição de recursos, definição de níveis e ciclos de testes, definição de objetivos e planejamento da gestão de incidente. - Iniciar a especificação, preparação, implementação e execução dos testes e monitorar o controle da execução. - Adaptar o planejamento baseado nos resultados e progresso do teste (algumas vezes documentado em relatório de andamento) e tomar ações necessárias para resolver problemas. - Preparar o gerenciamento de configuração do testware para facilitar a rastreabilidade. - Introduzir métricas para medir o progresso do teste e avaliar a qualidade do teste e do produto. - Decidir o que pode ser automatizado, em que grau e como. - Escolher ferramenta de apoio e organizar treinamento para seus usuários (testadores). - Decidir sobre a implementação do ambiente de teste. - Montar um relatório com base nas informações obtidas durante o teste. 77) Quais são as tarefas típicas de um testador? ​(K1) - Revisar e contribuir no planejamento dos testes. - Analisar, revisar e avaliar os requisitos de usuários, especificações e modelos para testabilidade. - Criar especificação de teste. - Configurar o ambiente de teste (muitas vezes com a coordenação do administrador de sistemas e redes). - Preparar e adquirir dados para os testes. - Implementar os testes em todos os níveis, execução, registro, avaliação dos resultados e documentar os desvios dos resultados esperados. - Utilizar ferramenta de administração, gestão e monitoração de teste se necessário. - Automatizar testes (esta tarefa pode ser efetuada pelo desenvolvedor ou por um especialista em automação). - Medir a performance dos componentes e sistemas (se aplicável). - Rever os testes desenvolvidos por outras pessoas. 78) O que pode ser incluído nas atividades de Planejamento de Teste? ​(K2) - Determinação do escopo e risco, identificando os objetivos do teste. - Definição completa da abordagem do teste (estratégia de teste), incluindo a definição do nível de testes, dos critérios de entrada e saída. - Integração e coordenação da atividade de teste no ciclo de vida do software (aquisição, fornecimento, desenvolvimento, operação e manutenção). - Tomar a decisão sobre o que testar, quais as funções executarão as atividades de teste, quando e como as atividades podem ser realizadas, como o resultados dos testes serão avaliados e quando parar o teste (critério de saída). - Programar as atividades de análise e planejamento dos testes
  • 18. - Programar a implementação, execução e validade dos testes. - Designar recursos para as diferentes tarefas definidas. - Definir o nível de detalhe, estrutura e modelos para a documentação dos testes. - Escolher métricas para monitorar, controlar a preparação e execução do teste, resolver defeitos e apontar os riscos. - Configurar o nível de detalhe para os procedimentos de teste de forma a prover informações suficientes para que o suporte possa reproduzir o incidente. 79) O que é Critério de Entrada? ​(K2) No Syllabus: Os critérios de entrada definem quando começar um teste, no início de um nível de teste ou quando um conjunto de testes está pronto para execução. No Glossário: Conjunto de condições genéricas e específicas que permite um processo avançar com uma determinada tarefa. A finalidade dos critérios de entrada é evitar que uma tarefa implique em mais esforços (desperdício) em comparação com o esforço necessário. 80) Como são constituídos os Critério de Entrada? ​(K2) - Disponibilidade do ambiente de teste. - Preparação da ferramenta de no ambiente de teste. - Disponibilidade de código a ser testado. - Disponibilidade dos dados de teste. 81) O que é Critério de Saída? ​(K2) No Syllabus: Os critérios de saída definem quando parar de testar, no final de um nível de teste ou quando um conjunto de testes realizados atingiu um objetivo específico. No Glossário: Conjunto de condições genéricas e específicas, acordadas pelos stakeholders, que permite que um processo seja oficialmente considerado completado. A finalidade dos critérios de saída é evitar que uma tarefa seja considerada completa quando ainda existirem partes importantes dela que ainda não tenham sido terminadas. Os critérios de saída são utilizados para relatar e para planejar o momento de interromper os testes. 82) Como são constituídos os Critérios de Encerramento? ​(K2) - Métricas como a cobertura de código, riscos ou funcionalidades. - Estimativa da densidade de defeitos ou segurança nas medições. - Custos. - Riscos residuais, como defeitos não solucionados ou falta de cobertura de teste em algumas áreas. - Cronograma, baseado na data de entrega do produto.
  • 19. 83) Quais são as duas abordagens para estimativa de esforço do teste (estimativa do teste)? ​(K2) - Estimativa do esforço do teste baseado em métricas de projetos anteriores ou similares, ou baseado em valores típicos. - Estimativas das tarefas pelo próprio executor ou por especialistas. 84) De quais fatores depende o esforço do teste (a estimativa)? ​(K2) - Características do produto​: a qualidade da especificação ou outra informação usada por projetos de teste, o tamanho do produto, a complexidade do problema, os requisitos para segurança e os requisitos para documentação. - Características do processo de desenvolvimento​: A estabilidade da organização, ferramentas usadas, processos de teste, experiência das pessoas envolvidas e pressão no prazo. - As saídas do teste​: o número de defeitos e a quantidade de retrabalho necessária. 85) O que é a estratégia / abordagem do teste? ​(K2) É a implementação da estratégia de teste para um projeto específico. A abordagem de teste é definida e refinada nos planos de teste e na modelagem de teste. Geralmente, ela inclui as decisões tomadas com base na meta do projeto (teste) e avaliação de risco. É o ponto de partida para o planejamento do processo de teste, para selecionar as técnicas de modelagem de teste e tipos de teste a ser aplicado, e para a definição dos critérios de entrada e saída. A abordagem escolhida depende do contexto e pode considerar os riscos, perigos de segurança, recursos disponíveis e habilidades, tecnologia, natureza do sistema, objetivos do teste, e regulamentações. 86) Quais são os tipos de abordagens (estratégia)? ​(K2) - Analítica​: nas quais os testes são direcionados nas áreas do software ou sistema onde apresentam maiores riscos. - Baseada em modelos​: nas quais os testes são baseados em dados informais estatísticos sobre taxa de erros (tais como erros operacionais e de segurança). - Abordagem metódica​: como a baseada em falhas (incluindo dedução de erros e injeção de falhas), baseadas em check-list, e baseadas em característica de qualidade. - Compatível com processos ou padrões​: como algumas especificadas por padrões da indústria ou as várias metodologias ágeis. - Dinâmica e heurística​: tais como os testes exploratórios onde a atividade de testar é mais reativa do que pré-planejada e onde a execução e avaliação são tarefas concorrentes. - Baseada em conselhos​: como os testes em que a cobertura é dirigida por conselhos de especialistas em tecnologia ou negócio fora do time de teste. - Regressão​: como aqueles em que há o reuso do material de teste, automação extensiva dos testes funcionais de regressão, e um conjunto de testes padrão.
  • 20. 87) O relatório do teste é constituído de que? ​(K2) Constituído de informações resumidas sobre o esforço do teste, incluindo: - O que aconteceu durante a o período do teste, e qual o melhor momento de parar. - Informações e métricas para dar suporte na tomada de decisão e recomendações sobre futuras ações. 88) O que é o Controle de Teste? ​(K2) O controle do teste descreve qualquer orientação ou ação corretiva tomada como resultado de informações e métricas coletadas e relatadas. 89) Quais são os exemplos de Controle de Teste? ​(K2) - Tomar decisões baseadas em informações adquiridas na monitoração dos testes. - Priorizar novamente os testes quando riscos são identificados. - Mudar o cronograma de acordo com a disponibilidade do ambiente de teste. - Definir um critério de entrada para se iniciar o reteste de bugs resolvidos pelo desenvolvedor antes de aceitá-lo em uma build. 90) O que é e para que serve o Gerenciamento de Configuração (controle de versão)? ​(K2) O propósito do gerenciamento de configuração é estabelecer e manter a integridade dos produtos (componentes, dados e documentação) do software ou sistema durante todo o projeto ou ciclo de vida do produto. Para o teste, o gerenciamento de configuração pode garantir que: Todos os itens do software são identificados, controladas as mudanças, seus relacionamentos, facilitando manutenção e a rastreabilidade durante todo o processo de teste. Todos os documentos e itens do software são referenciados sem ambiguidade na documentação do teste. Para o testador, o gerenciamento de configuração ajuda na identificação única (e a reprodução) do item testado, documentos de testes, aos testes e aos scripts de execução de testes. Durante o planejamento do teste a ferramenta e processos de gerenciamento de configuração devem ser escolhidos, documentados e implementados. 91) Qual é o conceito de risco? ​(K2) Risco pode ser definido como uma chance de um evento indesejável acontecer, causando um problema em potencial. O nível do risco pode ser determinado pela possibilidade do evento acontecer e os danos que podem causar, caso aconteça. Riscos no projeto são os aqueles que comprometem a capacidade do projeto não atender seus objetivos.
  • 21. 92) Quais são os possíveis fatores de riscos? ​(K2) Fatores organizacionais​: - Falta de conhecimento da equipe. - Reciclagem e treinamento pessoal. Fatores políticos​: - Problemas com testadores comunicando suas necessidades com os resultados dos testes. - Dificuldade para passar informações (defeitos) encontradas nos testes e revisões, não permitindo o aprimoramento do desenvolvimento e da prática do teste. - Atitudes impróprias em relação às expectativas do teste (ex.: a não valorização dos defeitos encontrados durante os testes). Fatores técnicos​: - Problema na definição correta do requisito. - Até que ponto os requisitos podem ser satisfeitos dadas restrições diversas. - A qualidade da modelagem, do código e do teste. Problemas do fornecedor​: - Falhas de terceiros - Problemas contratuais 93) O que são Riscos do Produto? ​(K2) Áreas de potenciais falhas, (futuros eventos ou riscos indesejáveis) no software ou sistema são conhecidas como riscos para a qualidade do produto final. - Software instável (com alta probabilidade de erros). - O dano potencial que um software ou hardware pode causar a uma pessoa ou companhia. - Software com características pobres (funcionalidade, segurança, confiança, usabilidade e performance). - Software com integridade de dados e qualidade pobres (pendências na migração de dados, problemas de conversão de dados, problemas de transporte de dados, violação de padrões de dados). - Software que não cumpre com seus objetivos. 94) Para que é usado o medição dos riscos do produto? ​(K2) É usado para se decidir quando começar e onde deverá se testar com mais frequência; o teste é utilizado para reduzir o risco da ocorrência de um efeito indesejado, ou para reduzir seu impacto.
  • 22. 95) Um teste baseado nos riscos pode fornecer oportunidades proativas para reduzir os níveis do risco do produto quando é abordado no estágio inicial do projeto. Envolve a identificação do risco e seu uso para orientar o planejamento, especificação, preparação e execução do teste. Para que poderão ser utilizados os riscos que forem identificados?​ ​(K2) - Determinar a técnica de teste a ser empregada. - Determinar o nível de detalhamento do teste. - Priorizar o teste na tentativa de buscar erros críticos o mais cedo possível. - Determinar se alguma atividade (que não seja o teste) poderia ser efetuada para reduzir o risco (ex.: prover treinamento). 96) Teste baseado no risco auxilia os stakeholders a determinar os riscos e níveis de testes, com base no conhecimento coletivo e na visão do projeto. Para assegurar que a chance de um produto falhar seja minimizada, o que o gerenciamento de riscos deverá prover? ​(K2) - Avaliar e reavaliar periodicamente o que poderá dar errado (riscos). - Determinar quais riscos são importantes para negociá-los. - Implementar ações para negociar aqueles riscos. 97) Quais são os objetivos do relatório de incidentes? ​(K3) - Prover aos desenvolvedores e outros envolvidos um retorno sobre o problema, permitindo a identificação, isolamento e correção se necessário. - Prover aos líderes de teste um meio para se rastrear a qualidade do sistema em teste e o progresso do teste. - Prover ideias para aprimorar o processo de testes. 98) Quais itens podem ser incluídos no relatório de incidentes? ​(K3) - Data da emissão, autor, status e organização. - Resultados esperados e resultados atuais. - Identificação do item de teste (item de configuração) e ambiente. - Processo do ciclo de vida do sistema ou software em que o incidente foi descoberto. - Descrição do incidente para permitir a reprodução e resolução, incluindo logs, database dumbs, ou screenshots. - Escopo e grau de impacto para os stakeholder. - Severidade do impacto no sistema. - Urgência / Prioridade na correção. - Estado (status) do incidente (aberto, rejeitado, duplicado, aguardando resolução, aguardando reteste ou fechado). - Conclusão, recomendações e aprovações. - Comentários gerais, tais como outras áreas que podem ser afetadas por uma mudança resultante de um incidente. - Histórico de mudanças, como a sequência de ações tomadas pela equipe envolvida no projeto com respeito ao isolamento do incidente, reparo e confirmação da resolução.
  • 23. - Referências, incluindo a identificação da especificação do caso de teste que revelou o problema. 99) Para que podem ser usadas as ferramentas de teste? ​(K2) Podem ser usadas para uma ou mais atividades de suporte a teste, como: - Ferramentas que são diretamente utilizadas no teste, como ferramentas de execução de teste, ferramentas de geração de dados de teste e ferramentas de comparação de resultados. - Ferramentas que auxiliam na gestão do processo de teste, como aquelas utilizadas para gerenciar testes, resultados de teste, dados, requisitos, incidentes, defeitos, etc., e para relatórios e monitoração da execução de teste. - Ferramentas que são usadas em reconhecimento, ou, em termos mais simples, exploração (exemplo: ferramentas que monitoram atividades de arquivos para uma aplicação). - Quaisquer ferramentas que auxiliam no teste (uma planilha Excel também é uma ferramenta de teste, neste contexto.). 100) Dependendo do contexto, as ferramentas de suporte ao teste podem ter um ou mais objetivos. Quais são eles? ​(K2) - Aumentar a eficiência das atividades de teste, através da automação de tarefas repetitivas ou dar suporte a atividades de teste manuais, como planejamento, modelagem, relatório e monitoração. - Automatizar atividades que requerem recursos significativos quando executadas manualmente (exemplo: teste estático). - Automatizar atividades que não podem ser executadas manualmente (ex.: teste de performance em larga escala de aplicações cliente-servidor). - Aumentar a confiabilidade do teste (exemplo: pela automação de comparações em larga escala ou simulação de comportamento). 101) Quais são os três sentidos que podemos dar para a palavra “Framework”? (K2) - Bibliotecas de teste reutilizáveis e extensivas que podem ser utilizadas para construir ferramentas de teste (chamadas de preparação de teste também) - Um tipo de design de automação de teste (ex.: data-driven, context-driven) - O processo de execução de teste como um todo.
  • 24. 102) Qual é a classificação das Ferramentas de Teste? ​(K2) - Ferramentas para gerenciamento do teste​: - Ferramenta de Gerenciamento de Teste - Ferramentas de Gerenciamento de Requisitos - Ferramentas de Gerenciamento de Incidentes (Ferramenta de Rastreamento de Defeitos) - Ferramentas de Gerenciamento de Configuração - ​Ferramentas de suporte para teste estático​: - Ferramentas para suporte ao processo de revisão - Ferramentas de Análise Estática (D) - Ferramentas de Modelagem (D) - Ferramenta de suporte para especificação de teste​: - Ferramenta de Modelagem de Teste - Ferramentas para preparação de dados de teste (D) - Ferramenta de suporte para execução e registro​: - Ferramentas de execução do teste - Ambiente preparado/Ferramentas framework de teste de unidade (D) - Comparadores de teste - Ferramentas de medição de cobertura (D) - Ferramentas de Segurança - Ferramenta de performance e monitoração​: - Ferramenta de Análise dinâmica (D) - Ferramentas de Teste de Performance/Teste de Carga/Teste de Estresse - Ferramentas de monitoração - Ferramenta de suporte para áreas de aplicações específicas​: - Avaliação de qualidade de dados 103) O que são as ferramentas para gerenciamento de teste? ​(K1) No Syllabus: Estas ferramentas fornecem interfaces para a execução de teste, rastreamento de defeitos e gestão de requisitos juntamente com suporte para análise quantitativa e relatório dos objetos de teste. Elas também suportam o rastreamento dos objetos de teste às especificações de requisitos e podem ter uma capacidade de controle de versão independente ou uma interface a um controle de versão externo. No Glossário: Ferramenta que dá suporte ao gerenciamento de teste e que controla parte deste processo.Frequentemente possui várias capacidades, tais como, gerenciamento de testware, estabelecimento de um cronograma de testes, registro dos resultados, rastreamento do progresso, gerenciamento de incidentes e relato de teste.
  • 25. 104) O que são as ferramentas para gerenciamento de requisitos? ​(K1) No Syllabus: Estas ferramentas armazenam termos de requisitos, armazenam os atributos para os requisitos (incluindo prioridade), fornecem identificadores únicos e dão suporte ao rastreamento dos requisitos aos testes individuais. Estas ferramentas podem também ajudar a identificar requisitos inconsistentes ou ausentes. No Glossário: Ferramenta que suporta a gravação de requisitos, atributos de requisitos (por exemplo, prioridade, o responsável pelo conhecimento) e anotações, facilitando a rastreabilidade através de camadas de requisitos e gerenciamento das mudanças de requisitos. Algumas ferramentas de gerenciamento de requisitos também proporcionam meios de análise estática, como a verificação de consistência e violações de regras pré-definidas. 105) O que são as ferramentas para gerenciamento de Incidentes? ​(K1) No Syllabus: Estas ferramentas armazenam e gerenciam relatórios de incidentes (ex.: defeitos, falhas, problemas e anomalias) e ajudam no gerenciamento do ciclo de vida de incidentes, opcionalmente com suporte para análise estatística. No Glossário: Ferramenta que facilita o registro e o rastreamento de condição de incidentes. Frequentemente possui recursos orientados para o fluxo de trabalho para rastrear e controlar a alocação, correção e nova realização de testes de incidentes, além de fornecer recursos para relatório. 106) O que são as ferramentas para gerenciamento de Configuração? ​(K1) No Syllabus: Embora não são estritamente ferramentas de teste, mas são necessárias para manter o controle da versão de diferentes builds de softwares e testes, especialmente quando é configurada mais que um ambiente de hardware/software em termos de versões de sistemas operacionais, compiladores, browsers, etc. No Glossário: Ferramenta que dá suporte para identificação e controle dos itens de configuração, o estado durante as mudanças e versões e a liberação das linhas de base que fazem parte dos itens de configuração. 107) O que são as ferramentas para suporte ao processo de revisão? ​(K1) No Syllabus: Essas ferramentas auxiliam com o processo de revisão, check-lists, diretrizes de revisão e são utilizadas para armazenar e comunicar comentários de revisão e fornecer relatórios de defeitos e esforço associado. Podem ser úteis também no fornecimento de ajuda para revisões online para times grandes ou que estão distantes geograficamente. No Glossário: Ferramenta que dá suporte ao processo de revisão. Suas características normalmente incluem o planejamento da revisão e o suporte ao rastreamento, assim
  • 26. como suporte às comunicações, revisões colaborativas e um repositório para coletar e relatar as métricas. 108) O que são as ferramentas de Análise Estática (D)? ​(K1) No Syllabus: Ajudam os desenvolvedores, testadores e os envolvidos com a qualidade a encontrar defeitos antes dos testes dinâmicos, através da aplicação de padrões de codificação, além de análise de estrutura e dependências. Podem ser úteis também no planejamento ou análise de risco devido ao fornecimento de métricas para o código. 109) O que são as ferramentas de Modelagem de Teste? ​(K1) No Syllabus: Ferramentas de modelagem de teste geram entradas de teste ou testes a partir dos requisitos, de uma interface gráfica do usuário, dos diagramas de modelagem (estado, dados ou objetos) ou do código. No Glossário: Ferramenta que dá suporte à atividade de modelagem de teste por meio da geração de entradas/inputs de teste a partir de uma especificação que pode estar armazenada em um repositório de ferramenta CASE, por exemplo: ferramenta de gerenciamento de requisitos a partir de condições de teste especificadas armazenadas na ferramenta em si ou em um código. 110) O que são as ferramentas para preparação de dados de teste (D)? ​(K1) No Syllabus: Estas ferramentas manipulam a base de dados, arquivos ou transmissão de dados para ajudar na preparação dos dados de teste a serem utilizados durante a execução de testes, além de garantir a segurança através do anonimato dos dados. No Glossário: Tipo de ferramenta de teste que possibilita que os dados sejam selecionados dos bancos de dados existentes ou que sejam criados, gerados, manipulados e editados para uso no teste. 111) O que são as ferramentas de execução do teste? ​(K1) No Syllabus: Ferramentas de execução do teste permitem que o teste seja executado automaticamente, ou semi-automaticamente, usando dados de entradas e resultados esperados através do uso de uma linguagem de script, e geralmente fornecem um registro de teste para cada teste executado. No Glossário: Tipo de ferramenta de teste que pode executar outro software utilizando um roteiro de teste automatizado.
  • 27. 112) O que é Ambiente preparado/Ferramentas framework de teste de unidade (D)? ​(K1) No Syllabus: O Ambiente preparado e frameworks facilitam o teste de componente ou parte de um sistema por simular o ambiente em que o objeto de teste será executado, através do fornecimento de simuladores, como stubs ou drivers. No Glossário: Ferramenta que proporciona um ambiente de teste de unidade ou de componentes em que um componente pode ser testado de forma isolada ou com stubs e drivers adequados. Ele também fornece suporte para o desenvolvedor de outras, tais como capacidades de depuração. 113) O que são Comparadores de teste? ​(K1) No Syllabus: Comparadores de teste determinam as diferenças entre os arquivos, banco de dados ou resultados dos testes. No Glossário: Ferramenta de teste que faz a comparação automatizada de testes. 114) O que são as ferramentas de medição de cobertura (D)? ​(K1) Medem a porcentagem de estruturas de código que são exercitados (comandos, decisões, ramos, módulos e chamada de funções) por um dado conjunto de testes. 115) O que são as ferramentas de Segurança? ​(K1) Ferramentas de segurança são utilizadas para avaliar as características de segurança do software. Isso inclui a avaliação da habilidade do software em proteger confidencialidade, integridade, autenticação, autorização, disponibilidade e não repúdio de dados. 116) O que são as ferramentas de Análise dinâmica (D)? ​(K1) Estas ferramentas encontram defeitos que só são evidenciados quando o software está em execução, assim como dependência de tempo ou vazamento de memória. São normalmente utilizados em testes de componentes, testes de integração dos componentes e teste de middleware. 117) O que são as ferramentas de Teste de Performance/Teste de Carga/Teste de Estresse? ​(K1) Ferramenta de teste de performance monitoram e relatam como um sistema se comporta sob uma variedade de condições simuladas, em termos de número de usuários concorrentes, seu padrão ramp-up, frequência e porcentagem relativa de transações. A simulação de carga é conseguida através da criação de usuários virtuais que executam um conjunto selecionado de transações, espalhados através de várias máquinas de testes normalmente chamadas de geradores de carga.
  • 28. 118) O que são as ferramentas de de monitoração? ​(K1) Ferramentas de monitoração continuamente analisam, verificam e reportam a respeito do uso de recursos específicos do sistema, e fornecem avisos de possíveis problemas do serviço. 119) O que é Avaliação de qualidade de dados? ​(K1) Dados estão no centro de alguns projetos, como aqueles de conversão/migração de dados e aplicações como data warehouse e seus atributos podem variar em termos de criticidade e volume. Em tais contextos, ferramentas precisam ser empregadas para avaliação da qualidade dos dados para revisar e verificar a conversão de dados e regras de migração, para garantir que os dados processos estão corretos, completos e aderentes com padrões predefinidos específicos ao contexto. 120) Quais são os potenciais benefícios do uso das ferramentas de suporte de teste? ​(K2) - Reduzir trabalhos repetitivos.. - Maior consistência e possibilidade de repetições (ex.: testes executados por uma ferramenta e testes derivados de requisitos). - Avaliação dos objetivos (ex.: medidas estáticas, cobertura e comportamento do sistema) - Facilidade do acesso a informações sobre o teste (ex.: estatísticas e gráficos referente ao progresso de teste, taxas de incidente e performance). 121) Quais são os riscos no uso das ferramentas? ​(K2) - Expectativas falsas referentes à ferramenta (incluindo funcionalidades e facilidade de uso). - Subestimação do tempo, custo e esforço necessário para a introdução inicial da ferramenta (incluindo treinamento e expertise externo). - Subestimação do esforço e tempo necessários para obter benefícios significativos e contínuos do uso da ferramenta (incluindo a necessidade para mudanças no processo de teste e melhoria contínua na forma como a ferramenta é utilizada). - Subestimação do esforço para manter os artefatos de teste gerados pela ferramenta. - Confiança excessiva na ferramenta (quando o emprego de teste manual e modelagem de teste são mais recomendados). - Negligência no controle de versão de ativos de teste dentro da ferramenta. - Negligência na manutenção dos relacionamentos e questões de interoperabilidade entre ferramentas críticas, como ferramentas de gestão de requisitos, controle de versão, gerenciamento de incidente, rastreamento de defeitos e ferramentas de múltiplos fornecedores. - Risco do fornecedor da ferramenta abandonar o negócio, aposentar a ferramenta, ou vender a ferramenta para outro fornecedor. - Baixa capacidade do fornecedor para suporte, upgrades e correções de defeitos. - Risco de suspensão de projetos de código aberto e ferramentas livres. - Imprevistos, como a falta de habilidade para dar suporte a uma nova plataforma.
  • 29. 122) Quais são os princípios para introduzir uma ferramenta em uma organização? ​(K1) - Avaliação da maturidade da organização, pontos fracos e pontos fortes na identificação de oportunidades para um aperfeiçoamento do processo de teste com uso de uma ferramenta. - Avaliação frente a requisitos claros e os critérios objetivos. - Uma prova de conceito, utilizando a ferramenta durante a fase de avaliação para estabelecer se ela funciona adequadamente com o software sendo testado e dentro da infraestrutura atual ou para identificar mudanças necessárias à infraestrutura para efetivamente utilizar a ferramenta. - Avaliação do fornecedor (incluindo treinamento, suporte e aspectos comerciais) ou fornecedores de suporte ao serviço em caso de ferramentas não comerciais. Identificação dos requisitos internos para acompanhamento (mentoring e coaching) no uso da ferramenta. - Avaliação das necessidades de treinamento, considerando as habilidades de automação de teste da equipe. - Estimativa de uma razão custo-benefício baseado em um business case concreto. 123) Ao introduzir a ferramenta selecionada em uma organização deve-se iniciar com um projeto piloto alguns passos com determinados objetivos. Quais são eles? ​(K1) - Aprender mais detalhes sobre a ferramenta. - Ver como a ferramenta poderá se adequar aos processos e práticas e como necessitam mudar. - Decidir as formas e padrões de uso, gerenciamento, arquivamento e manutenção da ferramenta e artefatos de testes (ex.: decidir a convenção dos nomes de arquivos, criação de bibliotecas e decidir a modularidade dos grupos de teste). - Estimar se os benefícios serão atingidos a um custo razoável. 124) Quais são os fatores de sucesso para a implantação de uma ferramenta em uma organização? ​(K1) - Implementar a ferramenta ao restante da organização incrementalmente. - Adaptar e aprimorar o processo para combinar com o uso da ferramenta. - Providenciar treinamentos para novos usuários. - Definir diretrizes de utilização. - Implementar um modo de aprender lições com o uso da ferramenta. - Fornecer suporte ao time de teste para uma determinada ferramenta. - Monitorar o uso e os benefícios da ferramenta.