SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
ESP1020 – Máquinas Síncronas
Trabalhos de Laboratório
Objetivos dos trabalhos práticos de laboratório:
1) Confirmação de raciocínios adotados e expressões obtidas em aulas teóricas;
2) Desenvolver a capacidade do aluno na montagem de circuitos elétricos
esquematizados;
3) Possibilitar ao aluno o manuseio de equipamentos e aparelhos de diversas
procedências;
4) Familiarizar o aluno com as grandezas típicas de eletrotécnica, pela constante
utilização destas;
5) Um circuito elétrico raramente funciona exatamente como foi projetado, visto que
nem sempre se pode levar em conta na teoria, todas variáveis que existem na
prática. Para exemplificar podemos citar os erros nas medições, nas leituras, etc.
Mesmo não coincidindo os resultados obtidos na prática com os teóricos, deve o
aluno esforçar-se para aproximá-los o mais possível e justificar o porque dos
resultados serem discrepantes.
Como proceder no laboratório:
a) Na utilização dos instrumentos:
- Escolher o instrumento adequado, atendendo os seguintes quesitos:
1) Verificar se a escala do aparelho comporta a grandeza a ser medida;
2) Verificar o tipo de corrente: se for continua ou alternada;
3) Verificar a freqüência de trabalho;
4) Verificar se a precisão do instrumento é suficiente;
5) Selecionar os instrumentos de modo que as leituras sejam feitas de 30% da deflexão
máxima;
b) Na proteção da aparelhagem:
1) Os aparelhos para medidas elétricas são; quanto mais sensíveis, mais acurados.
Portanto devemos protegê-los de batidas, quedas, etc.
2) Não devem ser feitas ligações com o circuito energizado;
3) Os instrumentos operados a corrente (amperímetro, watímetro, etc.) devem ter suas
bobinas de corrente ligadas em serie com o circuito.
4) Os instrumentos operados a tensão (voltímetros) devem ter suas bobinas de tensão
ligadas em paralelo no circuito.
5) Ao ligar pela primeira vez o circuito (que não contenha informação quanto às
grandezas, tensão e corrente), por medida de precaução, manter todos os
instrumentos na maior escala possível.
Ligações nos circuitos e coleta de dados:
1) As ligações entre os diversos instrumentos e maquinas devem ser feitas com
cuidado, visando colocar os instrumentos na ordem do esquema de ligações
Prof.: Geomar Machado Martins
ESP1020 – Máquinas Síncronas
(circuito) e os fios utilizados para a interligação dos aparelhos devem ser
firmemente conectados aos parafusos ou fendas a fim de assegurar um bom
contato e continuidade do circuito;
2) Caso não seja dado um esquema de ligações é aconselhável que o aluno o faça a
fim de simplificar a montagem;
3) Depois de completado o circuito, este deve ser revisado (se possível por um
aluno que não tenha efetuado a montagem), antes de energizá-lo;
4) Em levantamentos de curvas, tomar o número de pontos, tal que defira de uma
precisão satisfatória a curva e seus pontos críticos.
Relatório:
- Deverá ser feito relatório de cada aula pratica e este relatório devera ser entregue
ao professor no prazo fixado.
Itens do relatório:
1) Número e descriminação da experiência;
2) Nome do aluno a data;
3) Instrumentos utilizados;
4) Aparelhos e máquinas utilizados;
5) Esquema das ligações efetuadas;
6) Quadro com dados obtidos;
7) Curvas ou diagramas: deverá o aluno traçar as mesmas em papel milimetrado,
escolhendo uma escala adequada;
8) Conclusão final: constará de um resumo teórico comentando os resultados obtidos,
as dificuldades encontradas e as explicações e justificativas para os resultados
discordantes.
Prof.: Geomar Machado Martins
ESP1020 – Máquinas Síncronas
MÁQUINAS SÍNCRONAS: PRÁTICA 01
Ensaio de Saturação em Vazio (Norma NBR5052).
I) Introdução
Objetivo
Determinar a relação entre a FEM gerada e a corrente de excitação de campo de
uma máquina síncrona, com os terminais em aberto (isto é, sem corrente na armadura).
Desenvolvimento Teórico
A característica em vazio V = f(If) é a curva que mostra as qualidades do sistema
indutor da máquina.
Segundo a ABNT (MB 470, seção 3.17, 3,1), este ensaio pode ser realizado de 02
formas diferentes:
1) Como gerador em vazio;
2) Como motor em vazio.
No experimento que realizaremos, faremos a máquina funcionar como gerador em
vazio.
Organizando o que está escrito na norma MB 470, podemos estabelecer as seguintes
observações:
a) a excitação deve ser modificada gradualmente;
b) deve-se partir dos valores mais altos para os mais baixos de corrente de
campo (a norma americana diz o contrário).
c) Os pontos devem ser distribuídos uniformemente.
d) O primeiro valor medido de tensão não deve ser inferior a 1,3 vezes a tensão
nominal. Se possível, deve corresponder à excitação nominal.
e) A corrente de campo deve ser reduzida gradualmente até que a tensão seja
0,2 da tensão nominal, salvo se a tensão residual for maior.
f) Por último, deve-se medir a tensão residual.
g) Durante todo o ensaio, a corrente de campo deve sempre diminuir. Nunca se
deve aumentar a corrente.
1) Montar o circuito abaixo:
2) Aplicar várias tensões ao campo e anotar as leituras dos aparelhos (If e V)
(corrente de campo máxima 0,6A);
Prof.: Geomar Machado Martins
ESP1020 – Máquinas Síncronas
MV
A
C
D
220 Vcc
3) Calcular, para cada conjunto de leituras, o valor da resistência de campo.
Rc=V/If
4) Fazer a média aritmética das resistências calculadas, e está será o valor real da
resistência do campo;
b) Medida da resistência da armadura mais interpólos:
1) Montar o circuito abaixo;
MV
G
H
220 Vcc
A
A
B
2) Com as cargas desligadas, energizar o circuito;
3) Ligar a primeira carga e anotar a leitura dos aparelhos (Ia e V);
4) Ligar outras cargas, anotando a leitura dos aparelhos, ate a corrente nominal da
máquina;
5) Calcular para cada conjunto de leituras, o valor da resistência da armadura (Ra).
Ra=V/Ia
6) Fazer a media aritmética das resistências calculadas e este será o valor real da
resistência da armadura.
Prof.: Geomar Machado Martins

Mais conteúdo relacionado

Destaque

A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EU
A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EUA Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EU
A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EULT-Innovate
 
Lovelornphyla Reptilia
Lovelornphyla ReptiliaLovelornphyla Reptilia
Lovelornphyla Reptiliaguest30c48f
 
Personal Branding
Personal BrandingPersonal Branding
Personal BrandingDan Stuart
 
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09juanse_reyes
 
Employee Retention in the Middle East
Employee Retention in the Middle EastEmployee Retention in the Middle East
Employee Retention in the Middle EastDan Stuart
 
Evaluar tesis josé
Evaluar tesis joséEvaluar tesis josé
Evaluar tesis joséAdalberto
 
La informaciã³n
La informaciã³nLa informaciã³n
La informaciã³nSandy Vc
 
Convalidacion ing. sistemas
Convalidacion ing. sistemasConvalidacion ing. sistemas
Convalidacion ing. sistemasUniucharico2014
 
Universidad Continental. Curso Proyectos V
Universidad Continental. Curso Proyectos VUniversidad Continental. Curso Proyectos V
Universidad Continental. Curso Proyectos VCésar Moncloa Guardia
 
TESIS - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...
TESIS  - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...TESIS  - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...
TESIS - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...Félix P.
 
3º eso electricidade
3º eso electricidade3º eso electricidade
3º eso electricidadediego tecno
 
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009Laboratório Máquinas Elétricas II 2009
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009Jim Naturesa
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Jim Naturesa
 
Motores de Indução - Parte 3
Motores de Indução - Parte 3Motores de Indução - Parte 3
Motores de Indução - Parte 3Jim Naturesa
 

Destaque (20)

A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EU
A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EUA Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EU
A Manifesto for Entrepreneurship and Innovation to Power Growth in the EU
 
Lovelornphyla Reptilia
Lovelornphyla ReptiliaLovelornphyla Reptilia
Lovelornphyla Reptilia
 
Personal Branding
Personal BrandingPersonal Branding
Personal Branding
 
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09
Juan Sebastian, Café, TICS MARTES 15/09
 
Employee Retention in the Middle East
Employee Retention in the Middle EastEmployee Retention in the Middle East
Employee Retention in the Middle East
 
Evaluar tesis josé
Evaluar tesis joséEvaluar tesis josé
Evaluar tesis josé
 
La informaciã³n
La informaciã³nLa informaciã³n
La informaciã³n
 
Presentación1
Presentación1Presentación1
Presentación1
 
Convalidacion ing. sistemas
Convalidacion ing. sistemasConvalidacion ing. sistemas
Convalidacion ing. sistemas
 
Universidad Continental. Curso Proyectos V
Universidad Continental. Curso Proyectos VUniversidad Continental. Curso Proyectos V
Universidad Continental. Curso Proyectos V
 
TESIS - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...
TESIS  - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...TESIS  - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...
TESIS - MBA - PLAN DE MARKETING PARA INCREMENTAR EL NÚMERO DE PERNOCTACIONES...
 
Maquinas
MaquinasMaquinas
Maquinas
 
3º eso electricidade
3º eso electricidade3º eso electricidade
3º eso electricidade
 
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009Laboratório Máquinas Elétricas II 2009
Laboratório Máquinas Elétricas II 2009
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4
 
Mastering soft skills
Mastering soft skillsMastering soft skills
Mastering soft skills
 
Motores de Indução - Parte 3
Motores de Indução - Parte 3Motores de Indução - Parte 3
Motores de Indução - Parte 3
 
Apostila maq
Apostila maqApostila maq
Apostila maq
 
Ctc m1 a_v2_t
Ctc m1 a_v2_tCtc m1 a_v2_t
Ctc m1 a_v2_t
 
Soft ssw05
Soft ssw05Soft ssw05
Soft ssw05
 

Semelhante a Pratica1 sincronas

P01 introducao elvis-ii
P01 introducao elvis-iiP01 introducao elvis-ii
P01 introducao elvis-iiBruno Castro
 
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteProposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteDaniel Azevedo
 
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Henrique Andrade
 
Análise de circuitos elétricos prática 2005
Análise de circuitos elétricos   prática 2005Análise de circuitos elétricos   prática 2005
Análise de circuitos elétricos prática 2005Leonardo Chaves
 
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpaitgfiles
 
Curso de eletrônica basíca
Curso de eletrônica basícaCurso de eletrônica basíca
Curso de eletrônica basícaantonio rodrigues
 
Energia incidente em painéis elétricos
Energia incidente em painéis elétricosEnergia incidente em painéis elétricos
Energia incidente em painéis elétricosHenrique Andrade
 

Semelhante a Pratica1 sincronas (8)

P01 introducao elvis-ii
P01 introducao elvis-iiP01 introducao elvis-ii
P01 introducao elvis-ii
 
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteProposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
 
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
Metodo do cálculo de energia incidente segundo IEEE 1584
 
Análise de circuitos elétricos prática 2005
Análise de circuitos elétricos   prática 2005Análise de circuitos elétricos   prática 2005
Análise de circuitos elétricos prática 2005
 
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
18.ago topázio 14.45_392_aeselpa
 
Curso de eletrônica basíca
Curso de eletrônica basícaCurso de eletrônica basíca
Curso de eletrônica basíca
 
2014 1 eng_eletrica_4_eletronica_i_2_
2014 1 eng_eletrica_4_eletronica_i_2_2014 1 eng_eletrica_4_eletronica_i_2_
2014 1 eng_eletrica_4_eletronica_i_2_
 
Energia incidente em painéis elétricos
Energia incidente em painéis elétricosEnergia incidente em painéis elétricos
Energia incidente em painéis elétricos
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 

Último (7)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 

Pratica1 sincronas

  • 1. ESP1020 – Máquinas Síncronas Trabalhos de Laboratório Objetivos dos trabalhos práticos de laboratório: 1) Confirmação de raciocínios adotados e expressões obtidas em aulas teóricas; 2) Desenvolver a capacidade do aluno na montagem de circuitos elétricos esquematizados; 3) Possibilitar ao aluno o manuseio de equipamentos e aparelhos de diversas procedências; 4) Familiarizar o aluno com as grandezas típicas de eletrotécnica, pela constante utilização destas; 5) Um circuito elétrico raramente funciona exatamente como foi projetado, visto que nem sempre se pode levar em conta na teoria, todas variáveis que existem na prática. Para exemplificar podemos citar os erros nas medições, nas leituras, etc. Mesmo não coincidindo os resultados obtidos na prática com os teóricos, deve o aluno esforçar-se para aproximá-los o mais possível e justificar o porque dos resultados serem discrepantes. Como proceder no laboratório: a) Na utilização dos instrumentos: - Escolher o instrumento adequado, atendendo os seguintes quesitos: 1) Verificar se a escala do aparelho comporta a grandeza a ser medida; 2) Verificar o tipo de corrente: se for continua ou alternada; 3) Verificar a freqüência de trabalho; 4) Verificar se a precisão do instrumento é suficiente; 5) Selecionar os instrumentos de modo que as leituras sejam feitas de 30% da deflexão máxima; b) Na proteção da aparelhagem: 1) Os aparelhos para medidas elétricas são; quanto mais sensíveis, mais acurados. Portanto devemos protegê-los de batidas, quedas, etc. 2) Não devem ser feitas ligações com o circuito energizado; 3) Os instrumentos operados a corrente (amperímetro, watímetro, etc.) devem ter suas bobinas de corrente ligadas em serie com o circuito. 4) Os instrumentos operados a tensão (voltímetros) devem ter suas bobinas de tensão ligadas em paralelo no circuito. 5) Ao ligar pela primeira vez o circuito (que não contenha informação quanto às grandezas, tensão e corrente), por medida de precaução, manter todos os instrumentos na maior escala possível. Ligações nos circuitos e coleta de dados: 1) As ligações entre os diversos instrumentos e maquinas devem ser feitas com cuidado, visando colocar os instrumentos na ordem do esquema de ligações Prof.: Geomar Machado Martins
  • 2. ESP1020 – Máquinas Síncronas (circuito) e os fios utilizados para a interligação dos aparelhos devem ser firmemente conectados aos parafusos ou fendas a fim de assegurar um bom contato e continuidade do circuito; 2) Caso não seja dado um esquema de ligações é aconselhável que o aluno o faça a fim de simplificar a montagem; 3) Depois de completado o circuito, este deve ser revisado (se possível por um aluno que não tenha efetuado a montagem), antes de energizá-lo; 4) Em levantamentos de curvas, tomar o número de pontos, tal que defira de uma precisão satisfatória a curva e seus pontos críticos. Relatório: - Deverá ser feito relatório de cada aula pratica e este relatório devera ser entregue ao professor no prazo fixado. Itens do relatório: 1) Número e descriminação da experiência; 2) Nome do aluno a data; 3) Instrumentos utilizados; 4) Aparelhos e máquinas utilizados; 5) Esquema das ligações efetuadas; 6) Quadro com dados obtidos; 7) Curvas ou diagramas: deverá o aluno traçar as mesmas em papel milimetrado, escolhendo uma escala adequada; 8) Conclusão final: constará de um resumo teórico comentando os resultados obtidos, as dificuldades encontradas e as explicações e justificativas para os resultados discordantes. Prof.: Geomar Machado Martins
  • 3. ESP1020 – Máquinas Síncronas MÁQUINAS SÍNCRONAS: PRÁTICA 01 Ensaio de Saturação em Vazio (Norma NBR5052). I) Introdução Objetivo Determinar a relação entre a FEM gerada e a corrente de excitação de campo de uma máquina síncrona, com os terminais em aberto (isto é, sem corrente na armadura). Desenvolvimento Teórico A característica em vazio V = f(If) é a curva que mostra as qualidades do sistema indutor da máquina. Segundo a ABNT (MB 470, seção 3.17, 3,1), este ensaio pode ser realizado de 02 formas diferentes: 1) Como gerador em vazio; 2) Como motor em vazio. No experimento que realizaremos, faremos a máquina funcionar como gerador em vazio. Organizando o que está escrito na norma MB 470, podemos estabelecer as seguintes observações: a) a excitação deve ser modificada gradualmente; b) deve-se partir dos valores mais altos para os mais baixos de corrente de campo (a norma americana diz o contrário). c) Os pontos devem ser distribuídos uniformemente. d) O primeiro valor medido de tensão não deve ser inferior a 1,3 vezes a tensão nominal. Se possível, deve corresponder à excitação nominal. e) A corrente de campo deve ser reduzida gradualmente até que a tensão seja 0,2 da tensão nominal, salvo se a tensão residual for maior. f) Por último, deve-se medir a tensão residual. g) Durante todo o ensaio, a corrente de campo deve sempre diminuir. Nunca se deve aumentar a corrente. 1) Montar o circuito abaixo: 2) Aplicar várias tensões ao campo e anotar as leituras dos aparelhos (If e V) (corrente de campo máxima 0,6A); Prof.: Geomar Machado Martins
  • 4. ESP1020 – Máquinas Síncronas MV A C D 220 Vcc 3) Calcular, para cada conjunto de leituras, o valor da resistência de campo. Rc=V/If 4) Fazer a média aritmética das resistências calculadas, e está será o valor real da resistência do campo; b) Medida da resistência da armadura mais interpólos: 1) Montar o circuito abaixo; MV G H 220 Vcc A A B 2) Com as cargas desligadas, energizar o circuito; 3) Ligar a primeira carga e anotar a leitura dos aparelhos (Ia e V); 4) Ligar outras cargas, anotando a leitura dos aparelhos, ate a corrente nominal da máquina; 5) Calcular para cada conjunto de leituras, o valor da resistência da armadura (Ra). Ra=V/Ia 6) Fazer a media aritmética das resistências calculadas e este será o valor real da resistência da armadura. Prof.: Geomar Machado Martins