O documento resume uma palestra no Fórum de Comunicação "Communication On Top" sobre os meios de comunicação. A palestra destacou que as redes sociais se tornaram uma importante ferramenta jornalística e que no futuro "todos seremos jornalistas". Os palestrantes também discutiram como as máquinas e mídias sociais estão transformando a forma como as histórias são contadas e distribuídas.
1. Meios de Comunicação On Top
Magdala Azulay
magdala_azulay@yahoo.com.br
Não é de praxis ao jornalista opinar sobre a informação à qual foi lhe incumbida a
missão de cobrir, mas também não foi escrito em nenhum manual jornalístico que não
existissem excepções que merecem uma breve observação.
Como tal, devo dizer que a palestra do Fórum de Comunicação “Communication On
Top” (Davos, Suíça) intitulada “Meios de Comunicação” foi marcada por um boom de
ideias explosivas que supervalorizam a interação profissional entre jornalistas e os
meios de comunicação, que neste século já pode incluir as redes sociais como mais uma
ferramenta eletrônica que veio facilitar o trabalho do universo jornalístico.
A organização do Fórum “Commmunication On Top” convidou para ser mediador da
palestra Valery Levchenko, Editor Adjunto em Chefe da RIA Novosti, que começou por
afirmar que no futuro “Todos nós seremos jornalistas”. E este foi um dos pontos
centrais e mais marcantes de toda a palestra.
Jochen Spangenberg, jornalista ligado aos Projetos de Inovação/Nova Mídia do
Departamento de Estratégia de Marketing e Distribuição da Deutsche Welle, salientou
em toda a sua apresentação a importância da mídia, e fez entender porque nos dias
atuais estar conectado a uma rede social se torna uma nova fonte de informação e
comunicação. Spangenberg crêe que as mídias sociais contam as melhores histórias e o
conteúdo disponível é espalhado de forma viral, por isso cabe a cada profissional checar
e ser minucioso naquilo que é publicado.
Nikos Sarris, Gerente Sênior de Mídia e Projetos de I&D na ATC SA, iniciou sua
apresentação com a seguinte pergunta: “As máquinas fazem sentido em tudo aquilo que
acontece no mundo?”. Se achou a pergunta polémica, não vai acreditar na conclusão à
qual Sarris chegou: para ele as máquinas fazem todo sentido sim, “pois cada vez mais o
homem se fascina com esse universo de postar, de comentar e até „curtir‟ determinada
postagens”, brincou o gerente da I&D.
2. O fundador da Media Shakr, David Lee, também seguiu a linha de Nikos Sarris e
afirmou com toda a certeza que cada vez mais os vídeos on-line são fontes pessoais, e
estes 15 minutos de fama podem levar a “morte da TV”.
Com citações dramáticas e polêmicas foi encerrada a palestra; não houve quem quisesse
fazer perguntas aos convidados.