A variante Ômicron foi detectada primeiramente na África do Sul em novembro de 2021. Apresenta muitas mutações que podem torná-la mais transmissível e capaz de escapar de anticorpos. As vacinas atuais podem ser menos eficazes contra ela, mas fabricantes já trabalham em versões atualizadas. Seis casos foram confirmados no Brasil até agora.
Prova e gabarito - Seletiva internacional_v_final-2.pdfFranciscoSallas1
O documento descreve as fases de testes clínicos necessárias para aprovação de novos medicamentos, incluindo estudos pré-clínicos em cultura de células e animais, e três fases de testes em humanos avaliando segurança e eficácia.
Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)Digão Pereira
O documento discute as principais vacinas contra a COVID-19 disponíveis no Brasil, incluindo seus tipos, mecanismos de ação e efeitos adversos. As vacinas aprovadas no país são CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen, que utilizam diferentes tecnologias como vírus inativado, vetor viral e RNA mensageiro. Os efeitos adversos mais comuns são leves, como dor no local da aplicação, e raros eventos graves como miocardite requerem monitoramento.
O documento resume a recomendação do Comitê Científico do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste para a importação e uso da vacina Sputnik V pelos estados do Nordeste. O comitê aponta que a vacina mostrou ser segura e eficaz nos estudos de fase 3 e já está sendo usada em diversos países. A vacina pode ser uma opção importante para a região diante das dificuldades de disponibilidade de outras vacinas no Brasil.
O documento discute a importância do diagnóstico laboratorial para diferenciar doenças virais clinicamente semelhantes e monitorar infecções como hepatite B e C. Ele também descreve vários métodos laboratoriais para diagnosticar infecções virais, incluindo isolamento viral, métodos imunológicos como ELISA e imunofluorescência, e técnicas moleculares como PCR e hibridização.
1) O documento discute as fases do desenvolvimento de vacinas, incluindo testes pré-clínicos e clínicos em humanos. 2) Várias organizações internacionais como a OMS e a COVAX estão trabalhando para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o COVID-19 e garantir o acesso igualitário às mesmas. 3) Várias vacinas candidatas estão atualmente em testes clínicos avançados, incluindo as desenvolvidas pela Universidade de Oxford, Moderna, Pfizer e outras.
Leia um trecho da reportagem sobre o coronavírus, publicada no site do Instituto Butantan: “Ainda que nem todos os cientistas considerem os vírus como seres vivos, uma vez que são organismos acelulares, é fato que eles também evoluem da mesma forma que os animais. Esse processo acontece por meio de mutações, ou seja, alterações no código genético. ‘Elas acontecem aleatoriamente, mas quando conferem alguma vantagem ao vírus, como maior capacidade de transmissão, acabam sendo selecionadas pelo ambiente’, explica José Salvatore Patané, da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, gerenciada pelo Instituto Butantan. E assim nasce uma nova linhagem, também chamada de variante. Como todos os vírus sofrem mutações, alguns com maior velocidade do que outros, já era esperado que o SARS-CoV-2 ganhasse ‘descendentes’, por assim dizer, ao longo da pandemia. Segundo Vincent Louis Viala, que também é colaborador da Rede de Alerta, a taxa de mutação do vírus da Covid-19 não é tão rápida se comparada ao da gripe, por exemplo. ‘No entanto, o vírus teve quase um ano para circular pelo
Leia um trecho da reportagem sobre o coronavírus, publicada no site do Instituto Butantan: “Ainda que nem todos os cientistas considerem os vírus como seres vivos, uma vez que são organismos acelulares, é fato que eles também evoluem da mesma forma que os animais. Esse processo acontece por meio de mutações, ou seja, alterações no código genético. ‘Elas acontecem aleatoriamente, mas quando conferem alguma vantagem ao vírus, como maior capacidade de transmissão, acabam sendo selecionadas pelo ambiente’, explica José Salvatore Patané, da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, gerenciada pelo Instituto Butantan. E assim nasce uma nova linhagem, também chamada de variante. Como todos os vírus sofrem mutações, alguns com maior velocidade do que outros, já era esperado que o SARS-CoV-2 ganhasse ‘descendentes’, por assim dizer, ao longo da pandemia. Segundo Vincent Louis Viala, que também é colaborador da Rede de Alerta, a taxa de mutação do vírus da Covid-19 não é tão rápida se comparada ao da gripe, por exemplo. ‘No entanto, o vírus teve quase um ano para circular pelo
O documento discute várias doenças infecciosas, incluindo sarampo, febre maculosa, doenças pulmonares, leishmaniose, dengue e hanseníase. Fornece informações sobre os agentes causadores, sintomas, formas de transmissão e tratamentos para cada doença.
Prova e gabarito - Seletiva internacional_v_final-2.pdfFranciscoSallas1
O documento descreve as fases de testes clínicos necessárias para aprovação de novos medicamentos, incluindo estudos pré-clínicos em cultura de células e animais, e três fases de testes em humanos avaliando segurança e eficácia.
Programa mais médicos atualização vacinas covid 19(Apresentação)Digão Pereira
O documento discute as principais vacinas contra a COVID-19 disponíveis no Brasil, incluindo seus tipos, mecanismos de ação e efeitos adversos. As vacinas aprovadas no país são CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen, que utilizam diferentes tecnologias como vírus inativado, vetor viral e RNA mensageiro. Os efeitos adversos mais comuns são leves, como dor no local da aplicação, e raros eventos graves como miocardite requerem monitoramento.
O documento resume a recomendação do Comitê Científico do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste para a importação e uso da vacina Sputnik V pelos estados do Nordeste. O comitê aponta que a vacina mostrou ser segura e eficaz nos estudos de fase 3 e já está sendo usada em diversos países. A vacina pode ser uma opção importante para a região diante das dificuldades de disponibilidade de outras vacinas no Brasil.
O documento discute a importância do diagnóstico laboratorial para diferenciar doenças virais clinicamente semelhantes e monitorar infecções como hepatite B e C. Ele também descreve vários métodos laboratoriais para diagnosticar infecções virais, incluindo isolamento viral, métodos imunológicos como ELISA e imunofluorescência, e técnicas moleculares como PCR e hibridização.
1) O documento discute as fases do desenvolvimento de vacinas, incluindo testes pré-clínicos e clínicos em humanos. 2) Várias organizações internacionais como a OMS e a COVAX estão trabalhando para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o COVID-19 e garantir o acesso igualitário às mesmas. 3) Várias vacinas candidatas estão atualmente em testes clínicos avançados, incluindo as desenvolvidas pela Universidade de Oxford, Moderna, Pfizer e outras.
Leia um trecho da reportagem sobre o coronavírus, publicada no site do Instituto Butantan: “Ainda que nem todos os cientistas considerem os vírus como seres vivos, uma vez que são organismos acelulares, é fato que eles também evoluem da mesma forma que os animais. Esse processo acontece por meio de mutações, ou seja, alterações no código genético. ‘Elas acontecem aleatoriamente, mas quando conferem alguma vantagem ao vírus, como maior capacidade de transmissão, acabam sendo selecionadas pelo ambiente’, explica José Salvatore Patané, da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, gerenciada pelo Instituto Butantan. E assim nasce uma nova linhagem, também chamada de variante. Como todos os vírus sofrem mutações, alguns com maior velocidade do que outros, já era esperado que o SARS-CoV-2 ganhasse ‘descendentes’, por assim dizer, ao longo da pandemia. Segundo Vincent Louis Viala, que também é colaborador da Rede de Alerta, a taxa de mutação do vírus da Covid-19 não é tão rápida se comparada ao da gripe, por exemplo. ‘No entanto, o vírus teve quase um ano para circular pelo
Leia um trecho da reportagem sobre o coronavírus, publicada no site do Instituto Butantan: “Ainda que nem todos os cientistas considerem os vírus como seres vivos, uma vez que são organismos acelulares, é fato que eles também evoluem da mesma forma que os animais. Esse processo acontece por meio de mutações, ou seja, alterações no código genético. ‘Elas acontecem aleatoriamente, mas quando conferem alguma vantagem ao vírus, como maior capacidade de transmissão, acabam sendo selecionadas pelo ambiente’, explica José Salvatore Patané, da Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, gerenciada pelo Instituto Butantan. E assim nasce uma nova linhagem, também chamada de variante. Como todos os vírus sofrem mutações, alguns com maior velocidade do que outros, já era esperado que o SARS-CoV-2 ganhasse ‘descendentes’, por assim dizer, ao longo da pandemia. Segundo Vincent Louis Viala, que também é colaborador da Rede de Alerta, a taxa de mutação do vírus da Covid-19 não é tão rápida se comparada ao da gripe, por exemplo. ‘No entanto, o vírus teve quase um ano para circular pelo
O documento discute várias doenças infecciosas, incluindo sarampo, febre maculosa, doenças pulmonares, leishmaniose, dengue e hanseníase. Fornece informações sobre os agentes causadores, sintomas, formas de transmissão e tratamentos para cada doença.
Ebook -O papel do farmacêutico frente à pandemia de COVID-19-1.pdfEverton Menezes
1. O documento discute o papel dos farmacêuticos no combate à pandemia de COVID-19, incluindo a orientação à população sobre prevenção e sintomas e o diagnóstico e notificação de possíveis casos.
2. Ele fornece dicas para farmacêuticos melhor desempenharem seu papel, como a triagem de casos suspeitos e a realização de testes laboratoriais remotos para detecção de antígenos e anticorpos.
3. Também aborda a importância de se compreender as comorbidades associ
O documento fornece informações sobre o exame de Papanicolaou (PCCU), incluindo sua definição, objetivo de prevenir câncer de colo uterino, grupos que devem realizá-lo, fatores de risco, procedimento, resultados possíveis e significados, achados bacteriológicos comuns e anormais, e detalhes sobre células cervicais anormais e o papel do HPV no desenvolvimento de câncer de colo uterino.
O documento apresenta uma palestra sobre SARS-CoV-2 e COVID-19, abordando conceitos básicos, origem e epidemiologia da doença, classificação das formas clínicas, manejo ambulatorial e hospitalar, tratamento e prevenção. O palestrante discute definições, transmissão zoonótica, evolução da pandemia, distribuição mundial de casos e óbitos, além de aspectos clínicos e diagnósticos da doença.
Zika Vírus - O que sabemos?
Desmitificando e Esclarecendo
Conferência - Liga de Infectologia de Botucatu
UNESP - Faculdade de Medicina
16/Fev/2016 - Botucatu - SP - Brasil
Este documento discute os avanços recentes na pesquisa sobre o vírus Zika no Brasil, incluindo:
1) A criação da Rede Nacional de Especialistas em Zika para coordenar esforços de pesquisa.
2) Resultados promissores de estudos sobre os mecanismos de infecção do vírus e possíveis intervenções terapêuticas.
3) O desenvolvimento de três vacinas promissoras contra o Zika que protegeram camundongos e macacos em testes.
Curso tuberculose, hanseníase e sífilis novoDouglas Lício
O documento discute a epidemiologia, diagnóstico e tratamento da tuberculose. A doença é uma das principais causas de morte entre pessoas vivendo com HIV e afeta mais populações pobres. Os métodos de diagnóstico incluem exames de escarro, cultura e testes moleculares como PCR. O tratamento é feito principalmente pelo SUS no Brasil.
Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - BiólogoClovis Gurski
O documento discute arbovírus, vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos. Ele descreve três famílias de arbovírus, incluindo os vírus da dengue, zika e febre amarela. Também discute os ciclos de transmissão, vetores, reservatórios, sintomas e formas de prevenção e diagnóstico destes vírus.
[1] O documento discute a epidemiologia, diagnóstico, terapêutica e prevenção da COVID-19 no primeiro trimestre da pandemia, incluindo definições, origens do vírus, disseminação global, apresentação clínica, exames, tratamentos em estudo e estratégias de prevenção. [2] É apresentada a história natural da doença, fatores de risco, critérios para internação e alta, além de diretrizes para profissionais de saúde e população. [3] O objetivo é treinar estud
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Ebook -O papel do farmacêutico frente à pandemia de COVID-19-1.pdfEverton Menezes
1. O documento discute o papel dos farmacêuticos no combate à pandemia de COVID-19, incluindo a orientação à população sobre prevenção e sintomas e o diagnóstico e notificação de possíveis casos.
2. Ele fornece dicas para farmacêuticos melhor desempenharem seu papel, como a triagem de casos suspeitos e a realização de testes laboratoriais remotos para detecção de antígenos e anticorpos.
3. Também aborda a importância de se compreender as comorbidades associ
O documento fornece informações sobre o exame de Papanicolaou (PCCU), incluindo sua definição, objetivo de prevenir câncer de colo uterino, grupos que devem realizá-lo, fatores de risco, procedimento, resultados possíveis e significados, achados bacteriológicos comuns e anormais, e detalhes sobre células cervicais anormais e o papel do HPV no desenvolvimento de câncer de colo uterino.
O documento apresenta uma palestra sobre SARS-CoV-2 e COVID-19, abordando conceitos básicos, origem e epidemiologia da doença, classificação das formas clínicas, manejo ambulatorial e hospitalar, tratamento e prevenção. O palestrante discute definições, transmissão zoonótica, evolução da pandemia, distribuição mundial de casos e óbitos, além de aspectos clínicos e diagnósticos da doença.
Zika Vírus - O que sabemos?
Desmitificando e Esclarecendo
Conferência - Liga de Infectologia de Botucatu
UNESP - Faculdade de Medicina
16/Fev/2016 - Botucatu - SP - Brasil
Este documento discute os avanços recentes na pesquisa sobre o vírus Zika no Brasil, incluindo:
1) A criação da Rede Nacional de Especialistas em Zika para coordenar esforços de pesquisa.
2) Resultados promissores de estudos sobre os mecanismos de infecção do vírus e possíveis intervenções terapêuticas.
3) O desenvolvimento de três vacinas promissoras contra o Zika que protegeram camundongos e macacos em testes.
Curso tuberculose, hanseníase e sífilis novoDouglas Lício
O documento discute a epidemiologia, diagnóstico e tratamento da tuberculose. A doença é uma das principais causas de morte entre pessoas vivendo com HIV e afeta mais populações pobres. Os métodos de diagnóstico incluem exames de escarro, cultura e testes moleculares como PCR. O tratamento é feito principalmente pelo SUS no Brasil.
Arbovírus e arboviruses prof. Clovis Gurski - BiólogoClovis Gurski
O documento discute arbovírus, vírus transmitidos por vetores artrópodos como mosquitos. Ele descreve três famílias de arbovírus, incluindo os vírus da dengue, zika e febre amarela. Também discute os ciclos de transmissão, vetores, reservatórios, sintomas e formas de prevenção e diagnóstico destes vírus.
[1] O documento discute a epidemiologia, diagnóstico, terapêutica e prevenção da COVID-19 no primeiro trimestre da pandemia, incluindo definições, origens do vírus, disseminação global, apresentação clínica, exames, tratamentos em estudo e estratégias de prevenção. [2] É apresentada a história natural da doença, fatores de risco, critérios para internação e alta, além de diretrizes para profissionais de saúde e população. [3] O objetivo é treinar estud
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Variante Ômicron
Pouco mais de uma semana após cientistas em Botsuana e na África do Sul alertarem
sobre nova variante do SARS-CoV-2 em circulação, ainda temos mais perguntas do
que respostas sobre ela. No dia seguinte ao alerta, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) classificou a B.1.1.529 como uma variante de preocupação (VOC), que passou
a ser denominada Ômicron.
Onde foi detectada a variante Ômicron?
O primeiro país a notificar a Ômicron foi a África do Sul, que emitiu um alerta à
Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 24 de novembro.
Segundo a OMS, as análises encontraram a variante pela primeira vez na amostra de
um teste coletado em 9 de novembro. Com o anúncio da nova cepa, outros países
passaram a sequenciar os genomas dos vírus encontrados em pessoas que testaram
positivo para a Covid-19.
Na Holanda, por exemplo, um viajante testado em 19 de novembro já apresentava a
Ômicron, o que mostra que a nova variante já estava circulando pela Europa antes de
a África do Sul investigar o aumento de casos repentinos e descobrir a nova cepa.
Quais são os sintomas?
O primeiro sinal de que as novas infecções por Covid-19 estavam diferentes foi
observado pela médica sul-africana Angelique Coetzee ao atender pacientes com
sintomas diferentes dos apresentados por aqueles que eram acometidos pela Delta.
Os novos pacientes queixavam-se de cansaço, dores musculares, coceira na garganta
ou garganta arranhando. Em poucos casos, apresentavam também febre baixa e
tosse seca.
Entre os sintomas mais comuns da Delta estão pulsação elevada, baixos níveis de
oxigênio e perda de olfato e de paladar.
Os sintomas da Ômicron são mais parecidos com a da Beta, que também foi
identificada pela primeira vez na África do Sul.
Como diagnosticar a nova variante?
A identificação da nova variante só foi possível graças ao sequenciamento genético do
vírus, que apontou as mutações que a fizeram ser diferente das demais cepas do
coronavírus. Portanto, esse seria o melhor método para diferenciar a Ômicron de
outras variantes.
2. No entanto, a Ômicron é relativamente fácil de ser distinguida da Delta em testes
de PCR. Ao contrário da Delta, a Ômicron tem uma mutação que causa o que é
chamado na genética de “drop-out do gene S”. Isso significa que uma das partes do
vírus, que é identificada pelo teste PCR, não está presente nessa variante.
Dessa forma, testes que vierem com um resultado onde apenas duas partes foram
identificadas, em vez de três, indicariam a infecção pela nova variante. Portanto, os
testes podem ser usados como marcadores para esta variante, podendo ser
confirmada posteriormente pelo sequenciamento do material genético do vírus.
A Ômicron é mais transmissível?
De acordo com a OMS, tudo indica que a Ômicron seja mais transmissível do que
as outras variantes, incluindo a Delta, mas isso ainda não está definido.
A África do Sul relatou um aumento de testes positivos para Covid-19 em áreas onde a
variante está circulando. Estudos epidemiológicos estão em andamento para entender
se o aumento de casos foi provocado pela nova cepa ou por outros fatores.
Evidências preliminares sugerem que pode haver um risco aumentado de reinfecção
com a Ômicron (ou seja, pessoas que já tiveram Covid-19 podem ser reinfectadas
mais facilmente com a nova cepa), em comparação com outras variantes
preocupantes. Porém, por enquanto, as informações são limitadas. Mais dados sobre
isso estarão disponíveis nos próximos dias e semanas, afirma a OMS.
Quais são os tratamentos?
De acordo com a OMS, corticosteroides (como a dexametasona) e medicamentos
bloqueadores da interleucina-6 (como tocilizumabe e sarilumabe) ainda são indicados
para o tratamento de Covid-19 grave causada por qualquer tipo de variante.
Outros tratamentos serão avaliados para ver se eles ainda são tão eficazes, dadas as
alterações em partes do vírus na variante Ômicron.
A empresa Regeneron, que desenvolveu um coquetel de anticorpos monoclonais,
disse que seu medicamento pode ser menos eficaz contra a variante Ômicron do
coronavírus, uma indicação de que esse tipo de tratamento pode precisar ser
atualizado no caso de a nova variante se espalhar agressivamente.
Mas já há um bom sinal. A farmacêutica britânica GSK disse que o coquetel de
anticorpos sotrovimab, desenvolvido em parceria com a norte-americana Vir, é eficaz
contra a Ômicron.
3. O dado é baseado em testes laboratoriais e em um estudo com hamsters. Segundo as
empresas, os testes continuam para confirmar os resultados contra todas as mutações
da Ômicron. Os resultados são esperados até o final do ano.
Os anticorpos monoclonais são indicados no início dos sintomas, para pacientes com
alto risco de evoluir para casos graves. O medicamento é administrado por via
intravenosa, em ambiente hospitalar. Produtos semelhantes são oferecidos ou estão
sendo desenvolvidos pela Eli Lilly e a AstraZeneca.
As atuais vacinas funcionam?
A grande dúvida a ser respondida é exatamente essa. Ainda não se sabe se as
vacinas são menos eficazes contra a Ômicron, mas existe esse risco devido às
mutações encontradas na variante. A maioria delas, está na proteína spike, que é o
principal alvo das vacinas disponíveis atualmente.
Além disso, a nova cepa possui a mutação E484K, também encontrada na Beta. Essa
mutação comprovadamente escapa aos anticorpos monoclonais e tinha a capacidade
de escapar das atuais vacinas.
As principais desenvolvedoras dos imunizantes disponíveis — Pfizer-BioNTech,
Oxford-AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson — já iniciaram testes para avaliar
a eficácia de seus imunizantes contra a variante. Resultados são esperados em cerca
de duas semanas.
Elas também já se adiantaram e começaram a desenvolver novas versões, destinadas
à nova cepa. A Pfizer disse que pode ter um novo imunizante pronto em cerca de 95
dias.
A Jonhson & Johnson afirmou que irá desenvolver uma vacina contra a variante se for
necessário e a Moderna pode levar uma versão atualizada de seu imunizante aos
testes clínicos em humanos em até 90 dias.
Quantos casos há no Brasil?
Até ontem, sábado, seis casos da nova variante haviam sido confirmados no
Brasil. São três em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul.
Os infectados são pessoas que retornaram de viagens a países do continente
africano.
Além do Brasil, a nova variante já foi identificada em 39 países. Destes, dez
apresentam transmissão local da variante, incluindo África do Sul, Botsuana, Austrália
e Estados Unidos.