O Capuchinho Verde leva panquecas para a avó doente, mas encontra uma jovem matreira no caminho. A jovem chega primeiro à casa da avó, prende a avó no armário e finge ser ela. Quando o Capuchinho Verde chega, desconfia da situação e pede ajuda à polícia, que resgata a avó.
2. Numa casa de uma grande cidade, vivia uma
menina com a sua mãe.
A mãe achava a sua menina muito bonita e
para que ela ficasse ainda mais bonita, ofereceu à
filha um capuz verde. O capuz verde ficava-lhe muito
bem. Assim, a menina nunca mais o tirou e todos
os amigos a começaram a chamar “Capuchinho
Verdinho”.
3. Um dia, a mãe chamou a sua menina e disse-
lhe :
- A avó está doente e não pode sair de casa. Eu
preparei umas panquecas para tu lhas levares,
mas, por favor, não te distraias pelo caminho e
não fales com ninguém que não conheças.
O Capuchinho Verde prometeu à mãe que não
ia esquecer-se das promessas e apanhou o
autocarro para casa da avó.
4. O Capuchinho Verde ia tão distraída no autocarro
que nem deu conta que estava alguém a vigiá-la.
De repente , a jovem que estava de olho na menina
sentou-se a seu lado por não ter resistido ao cheiro das
panquecas…
- Oh! Que linda menina ! Aonde vais sozinha ?
- A casa da minha avó que está doente por causa da
poluição …
- Não queres fazer um jogo comigo, para ver quem
chega primeiro a casa da tua avó ?
Entretanto, o autocarro parou e elas saíram e a jovem
disse:
- Eu vou por esta rua e tu vais pela outra.
5. O Capuchinho Verde não sabia que ela era
uma rapariga tão matreira e aceitou.
A rapariga matreira seguiu pelo caminho
mais curto, enquanto que o Capuchinho Verde
foi pelo caminho mais longo da cidade e ainda
se demorou a ver as montras, pois estava
encantada com tudo o que via…
6. Claro que a rapariga matreira chegou primeiro a casa
da avó e tocou à campainha, dizendo :
- Sou eu, avó, a tua netinha!
Demasiado doente para se levantar, a avó disse:
- Podes entrar, minha querida, a porta não está fechada
à chave!
A rapariga entrou, pegou na avó e meteu-a no armário
atada com uma corda e fita cola na boca. Roubou as joias
antigas da avó, vestiu-se igual à avó e deitou-se na cama,
esperando que o Capuchinho Verde chegasse com as
panquecas , porque estas tinham-lhe feito crescer água
na boca….
7. A jovem disfarçada de avó, mal ouviu a campainha tocar,
perguntou:
- Quem é ?
(Oh, não parece a voz da avó! - murmurou Capuchinho
Verde).
- Sou eu, avó, a tua netinha ! Trouxe-te umas panquecas
que a minha mãe fez para o teu lanche.
A rapariga adocicou a voz e disse:
- Podes entrar minha querida, a porta não está fechada à
chave!
O Capuchinho Verde entrou e a rapariga levantou um
pouco a cabeça e disse:
- Pousa a cesta em cima da mesa e aproxima-te mais para
eu te ver melhor .
A menina fez o que a rapariga mandou.
8. Assim, chegou-se perto da cama e disse-lhe:
- Oh! Avó, os teus braços …
- É para te abraçar melhor, minha querida.
A menina achou um pouco estranho e recuou.
Entretanto, a avó conseguiu tirar a fita cola da boca e
pediu socorro. A menina pegou no telemóvel e ligou
para a polícia a pedir ajuda.
Estava com tanto medo que nem queria acreditar…
À medida que foi recuando, alcançou a porta e correu
o mais rápido que podia.
- Socorro! Socorro! Ajudem-me!
9. Entretanto, a jovem tentou fugir com as joias, mas
a polícia apanhou-a a sair do prédio.
Ajudada pela polícia, a menina voltou ao
apartamento e conseguiu tirar a avó do armário sã
e salva.
10. Moral :
Nos dias que correm, devemos
sempre seguir os conselhos dos mais
velhos..
11. O Realizado por :
Inês P. Carolina / Jessica /
Cátia / Inês S./
/jovem Capuchinho avózinha
mãe, narradora matreira
agente Verde
da polícia
7º C