1. As pessoas iniciam terapia para não mudar, resistindo à mudança e buscando a homeostase. A tarefa da terapia é dar estrutura e significado às situações difíceis das pessoas.
2. Terapeutas possuem diferentes temperamentos que influenciam como enxergam a tarefa da terapia e buscam realizá-la.
3. Famílias são culturas únicas que exigem uma abordagem relacional e contextual para serem compreendidas em terapia.
Aula inaugural do Curso de Formação Continuada em Psicanálise Clínica.
Visando dar vistas á Psicanálise na comunidade e projetar bons profissionais na área da saúde mental, a ADEPSI lança sua primeira turma.
A Gestalt terapia surgiu na Alemanha a partir da década de 1960 e se espalhou rapidamente para outros países. Ela se baseia na ideia de que o todo é maior que a soma das partes e busca a integração das polaridades para promover o bem-estar harmonioso do indivíduo. A Gestalt utiliza técnicas como a dramatização e o trabalho com sonhos para favorecer a tomada de consciência do "aqui e agora" e a aceitação do self.
O documento analisa como a teoria de Donald Winnicott contribuiu para a compreensão da psicose, abordando sua visão sobre o desenvolvimento do self e a importância do ambiente. Discute como falhas no cuidado podem levar ao colapso esquizofrênico e apresenta o caso clínico "A Pequena Piggle" como exemplo.
Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise como um método clínico e teórico para entender a mente humana e o inconsciente. Ele propôs que a personalidade é estruturada em Id, Ego e Superego e passa por estágios de desenvolvimento como oral, anal e fálico. A psicanálise se tornou uma importante teoria da personalidade e método de psicoterapia, influenciando o trabalho de outros como Anna Freud, Jung e Adler.
O documento apresenta uma introdução à Logoterapia através de uma série de aulas. A primeira aula discute o que é Logoterapia, apresentando seus princípios fundamentais de que a vida sempre tem sentido e que o ser humano é livre para buscar esse sentido. Também aborda a figura de Viktor Frankl, criador da Logoterapia.
Este livro apresenta várias experiências de Plantão Psicológico em diferentes contextos institucionais no Brasil. O Plantão Psicológico é proposto como uma modalidade de atendimento psicológico aberto e adaptado à realidade cultural e social brasileira.
O documento resume as principais linhas da psicologia e psicanálise, incluindo teóricos como Freud, Jung, Klein, Rogers e suas abordagens. As técnicas descritas variam desde o uso do divã e associação livre na psicanálise freudiana até o brincar e desenhos na psicanálise da criança de Klein e Winnicott.
O documento resume as principais linhas da psicologia e psicanálise, incluindo teóricos como Freud, Jung, Klein, Rogers e suas abordagens. As técnicas descritas variam desde o uso do divã e associação livre na psicanálise freudiana até o brincar e desenhos na psicanálise da criança de Klein e Winnicott.
Aula inaugural do Curso de Formação Continuada em Psicanálise Clínica.
Visando dar vistas á Psicanálise na comunidade e projetar bons profissionais na área da saúde mental, a ADEPSI lança sua primeira turma.
A Gestalt terapia surgiu na Alemanha a partir da década de 1960 e se espalhou rapidamente para outros países. Ela se baseia na ideia de que o todo é maior que a soma das partes e busca a integração das polaridades para promover o bem-estar harmonioso do indivíduo. A Gestalt utiliza técnicas como a dramatização e o trabalho com sonhos para favorecer a tomada de consciência do "aqui e agora" e a aceitação do self.
O documento analisa como a teoria de Donald Winnicott contribuiu para a compreensão da psicose, abordando sua visão sobre o desenvolvimento do self e a importância do ambiente. Discute como falhas no cuidado podem levar ao colapso esquizofrênico e apresenta o caso clínico "A Pequena Piggle" como exemplo.
Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise como um método clínico e teórico para entender a mente humana e o inconsciente. Ele propôs que a personalidade é estruturada em Id, Ego e Superego e passa por estágios de desenvolvimento como oral, anal e fálico. A psicanálise se tornou uma importante teoria da personalidade e método de psicoterapia, influenciando o trabalho de outros como Anna Freud, Jung e Adler.
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Este livro apresenta várias experiências de Plantão Psicológico em diferentes contextos institucionais no Brasil. O Plantão Psicológico é proposto como uma modalidade de atendimento psicológico aberto e adaptado à realidade cultural e social brasileira.
O documento resume as principais linhas da psicologia e psicanálise, incluindo teóricos como Freud, Jung, Klein, Rogers e suas abordagens. As técnicas descritas variam desde o uso do divã e associação livre na psicanálise freudiana até o brincar e desenhos na psicanálise da criança de Klein e Winnicott.
O documento resume as principais linhas da psicologia e psicanálise, incluindo teóricos como Freud, Jung, Klein, Rogers e suas abordagens. As técnicas descritas variam desde o uso do divã e associação livre na psicanálise freudiana até o brincar e desenhos na psicanálise da criança de Klein e Winnicott.
Este documento resume um workshop sobre trauma e terapia com famílias. Apresenta um novo modelo de trauma e terapia baseado na filosofia do Evento de Alain Badiou. Discute conceitos como o encontro face a face e o diálogo relacional para ouvir histórias de trauma e construir a terapia como relato de trauma. A terapia após trauma ajuda famílias a enfrentarem desastres e se prepararem para a possibilidade do Evento.
Rehfeld, a. o que diferencia uma abordagem fenomenológico existencial das demaisÉrika Renata
O documento discute as diferenças entre uma abordagem fenomenológico-existencial e outras abordagens na psicoterapia. A principal diferença é o compromisso com uma compreensão ontológica da condição humana, incluindo fragilidade, mortalidade e incerteza. Isso requer aceitar a verdade sobre a existência humana em vez de tentar escapar dela com interpretações puramente ónticas.
Prática em grupos na área clínica (que pode ser em equipamentos de Saúde Mental e na clínica ampliada, com destaque à realidade brasileira;
- Aplicações da mediações de conflitos em grupos em diferentes contextos: grupal, institucional, criança, adolescente, idoso e outros. Ao se falar em instituições, abarca-se serviços de Saúde, estabelecimentos de Ensino e equipamentos Sociais;
- Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros.
Pichón-Rivière foi um psicoterapeuta argentino que desenvolveu os "Grupos Operativos" nos hospitais psiquiátricos. Os Grupos Operativos enfatizavam a relação dos membros do grupo com a tarefa, promovendo a mudança através da participação de todos. Pichón acreditava que os pacientes adoeciam mais dentro dos hospitais e usou os Grupos Operativos para transformar o ambiente hospitalar.
Definição conceitual, histórica e metodológica da Psicologia. Relação dessa ciência com a educação. Aspectos que compreendam os significados da Psicologia, sua história, alguns métodos e abordagens. Estabelecer uma relação entre a Psicologia e a Educação no Capitalismo, refletir sobre os estudos do desenvolvimento cognitivo, sócio-emocional, e da aprendizagem. Conteúdo para a disciplina Psicologia da educação 1 da UFC em Canindé em 11 e 12 de fevereiro de 2016
O documento descreve várias linhas da psicologia e psicanálise, incluindo a psicanálise lacaniana, gestalt-terapia, fenomenologia, terapia familiar sistêmica, psicodrama, abordagem centrada na pessoa, psicanálise freudiana, psicanálise analítica, psicanálise da criança, terapia cognitiva e terapia analítico-comportamental.
O documento discute o trabalho do psicanalista Enrique Pichon Riviére, incluindo sua formação em psiquiatria, psicanálise e psicologia social. Também descreve seu conceito de "Grupo Operativo" e os papéis dentro desse grupo, como depositado, depositário, depositante, porta-voz e líder. Finalmente, discute como esses grupos promovem a mudança através do enfrentamento de medos.
WEBAULAS - Terapia Familiar Sistêmica - Cap 1.pdfMarciaCristine2
O documento discute os principais paradigmas do pensamento sistêmico ao longo da história, incluindo o paradigma religioso, científico/moderno e sistêmico. Também descreve três abordagens terapêuticas familiares pioneiras - Terapia Familiar Estratégica, Terapia Familiar Estrutural e Terapêutica de Milão - assim como processos reflexivos e terapias narrativas.
O documento discute a abordagem terapêutica do "não-saber" onde o terapeuta assume uma posição de não ter respostas predefinidas e ao invés disso facilita a conversação terapêutica através de perguntas. A conversação terapêutica é vista como uma busca mútua por entendimento através do diálogo onde novos sentidos são construídos conjuntamente pelo terapeuta e cliente.
- A hipnoterapia de regressão analítica é uma terapia natural que desbloqueia a memória do paciente e o leva a momentos passados para analisar e compreender problemas psíquicos.
- Ela permite encontrar padrões de comportamento e soluções terapêuticas para problemas enraizados, libertando o paciente de condicionamentos negativos.
- Embora a crença na reencarnação continue sendo debatida, a hipnoterapia de vidas passadas tem ajudado muitos pacientes a curar problemas psicológic
Rehfeld, a. a prática clínica fenomenológico existencialÉrika Renata
O documento discute a prática clínica fenomenológico-existencial, definindo o papel do terapeuta como cuidar do ser do paciente, ajudando-o a desvelar suas próprias possibilidades de forma a aliviar o sofrimento. O terapeuta deve criar condições para o desabrochar da alma do paciente, sem impor um sentido, respeitando suas limitações. A terapia tem um caráter libertador, permitindo experimentar novas formas de ser.
O documento discute o coaching como método de desenvolvimento de pessoas, destacando que o foco está em ajudar o indivíduo a encontrar o sentido da vida e traçar objetivos para o futuro. O coaching consiste em quatro etapas: estabelecer uma relação sólida entre coach e orientado, montar o futuro do orientado, revisar valores e comportamentos, e traçar um plano de ação. A mudança é um elemento central do coaching.
1) A hipnose é um estado de consciência, não de inconsciência ou sono. Depende da cooperação entre o hipnotizador e o sujeito.
2) A hipnose ericksoniana é uma comunicação efetiva com a mente inconsciente, permitindo aprendizagens profundas e transformação de crenças limitantes.
3) Os princípios da hipnose ericksoniana incluem trabalhar com as metáforas únicas de cada pessoa e acreditar que cada um tem capacidade interna de resolver seus problemas.
A Arte de Se Relacionar - Curso Internacional - CESFI Santa Maria, RS - 31.08...Université de Montréal
O documento discute a obra e carreira do psiquiatra e terapeuta familiar Vincenzo Di Nicola. Ele foi diretor de psiquiatria infantil no Canadá e ensinou nos EUA e Brasil. Seu trabalho foca em como cultura, família e terapia se relacionam e como abordagens sistêmicas e relacionais podem ser aplicadas. O documento também resume alguns de seus livros e ideias-chave sobre temas como temporalidade psíquica, eventos, poder e diálogo terapêutico.
O documento descreve uma metaconferência realizada por Nilson Eduardo sobre autoconhecimento e transformação pessoal. A metaconferência dura 3 horas e envolve dinâmicas interativas, banda, dança e animais para motivar os participantes a alcançar objetivos e mudar comportamentos de forma positiva. O evento também oferece oportunidades de patrocínio e divulgação.
O documento discute o coaching como método de desenvolvimento de pessoas, destacando suas quatro etapas: estabelecer uma relação sólida entre coach e orientado, montar o futuro do orientado, revisar valores e comportamentos, e traçar um plano de ação. Também aborda a logoterapia de Viktor Frankl e como o sentido da vida é fundamental para a motivação.
O documento descreve a história e os principais conceitos da psicologia existencial-humanista. Surge nas décadas de 1940 e 1950 durante a Segunda Guerra Mundial e é influenciada por filósofos existencialistas como Kierkegaard, Heidegger, Sartre e fenomenólogos como Husserl. Enfatiza que a existência precede a essência e que a realidade só pode ser compreendida na experiência individual e concreta. Apresenta também teóricos fundamentais como Rogers e suas ideias sobre uma terapia centrada no cliente.
Este artigo discute o encontro entre o terapeuta e a pessoa que busca atendimento no Plantão Psicológico. O Plantão Psicológico oferece atendimento urgente para quem está em sofrimento psicológico. O texto descreve quem procura por este serviço e as características necessárias para o terapeuta atuar neste contexto de urgência, como escuta empática, não-julgamento e não-saber. O objetivo é que este momento único de encontro possa trazer significado para quem busca ajuda e possibilidades de enfrentar
Aula fórum de voluntariado Maria Fernanda Schindler Durval Olivieri
[1] O documento discute a experiência da autora como voluntária em um hospital universitário, enfatizando como o voluntariado pode transformar a sociedade, a instituição e o próprio voluntário. [2] A autora relata sua participação em uma Unidade de Infectologia, incluindo contato com pacientes e discussão de casos com a equipe. [3] Ela também descreve condutas desenvolvidas durante o atendimento a um caso clínico de uma criança hospitalizada.
“Psychiatry and the Humanities”: An Innovative Course at the University of Mo...Université de Montréal
“Psychiatry and the Humanities”: An Innovative Course at the University of Montreal Expanding the medical model to embrace the humanities. Link: https://www.psychiatrictimes.com/view/-psychiatry-and-the-humanities-an-innovative-course-at-the-university-of-montreal
My contention as a social psychiatrist and social philosopher is that the foundations of psychology and psychiatry—and the edifices that are built upon them, from theories to research paradigms to therapeutic interventions—are precisely upside down. Starting with the self, the individual, person, and mind is to start building the roof rather than the foundations of a structure. In the social sciences (such as anthropology, psychology, sociology) and the humanities (from literature to philosophy) it is wiser to start with society, the group, the collective, and relations, then move to the individual, mind, and self.
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Pichón-Rivière foi um psicoterapeuta argentino que desenvolveu os "Grupos Operativos" nos hospitais psiquiátricos. Os Grupos Operativos enfatizavam a relação dos membros do grupo com a tarefa, promovendo a mudança através da participação de todos. Pichón acreditava que os pacientes adoeciam mais dentro dos hospitais e usou os Grupos Operativos para transformar o ambiente hospitalar.
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O documento descreve várias linhas da psicologia e psicanálise, incluindo a psicanálise lacaniana, gestalt-terapia, fenomenologia, terapia familiar sistêmica, psicodrama, abordagem centrada na pessoa, psicanálise freudiana, psicanálise analítica, psicanálise da criança, terapia cognitiva e terapia analítico-comportamental.
O documento discute o trabalho do psicanalista Enrique Pichon Riviére, incluindo sua formação em psiquiatria, psicanálise e psicologia social. Também descreve seu conceito de "Grupo Operativo" e os papéis dentro desse grupo, como depositado, depositário, depositante, porta-voz e líder. Finalmente, discute como esses grupos promovem a mudança através do enfrentamento de medos.
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O documento discute a abordagem terapêutica do "não-saber" onde o terapeuta assume uma posição de não ter respostas predefinidas e ao invés disso facilita a conversação terapêutica através de perguntas. A conversação terapêutica é vista como uma busca mútua por entendimento através do diálogo onde novos sentidos são construídos conjuntamente pelo terapeuta e cliente.
- A hipnoterapia de regressão analítica é uma terapia natural que desbloqueia a memória do paciente e o leva a momentos passados para analisar e compreender problemas psíquicos.
- Ela permite encontrar padrões de comportamento e soluções terapêuticas para problemas enraizados, libertando o paciente de condicionamentos negativos.
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1) A hipnose é um estado de consciência, não de inconsciência ou sono. Depende da cooperação entre o hipnotizador e o sujeito.
2) A hipnose ericksoniana é uma comunicação efetiva com a mente inconsciente, permitindo aprendizagens profundas e transformação de crenças limitantes.
3) Os princípios da hipnose ericksoniana incluem trabalhar com as metáforas únicas de cada pessoa e acreditar que cada um tem capacidade interna de resolver seus problemas.
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O documento descreve a história e os principais conceitos da psicologia existencial-humanista. Surge nas décadas de 1940 e 1950 durante a Segunda Guerra Mundial e é influenciada por filósofos existencialistas como Kierkegaard, Heidegger, Sartre e fenomenólogos como Husserl. Enfatiza que a existência precede a essência e que a realidade só pode ser compreendida na experiência individual e concreta. Apresenta também teóricos fundamentais como Rogers e suas ideias sobre uma terapia centrada no cliente.
Este artigo discute o encontro entre o terapeuta e a pessoa que busca atendimento no Plantão Psicológico. O Plantão Psicológico oferece atendimento urgente para quem está em sofrimento psicológico. O texto descreve quem procura por este serviço e as características necessárias para o terapeuta atuar neste contexto de urgência, como escuta empática, não-julgamento e não-saber. O objetivo é que este momento único de encontro possa trazer significado para quem busca ajuda e possibilidades de enfrentar
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Semelhante a Não Tenha Pressa: Sete Lições para Jovens Terapeutas (20)
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My contention as a social psychiatrist and social philosopher is that the foundations of psychology and psychiatry—and the edifices that are built upon them, from theories to research paradigms to therapeutic interventions—are precisely upside down. Starting with the self, the individual, person, and mind is to start building the roof rather than the foundations of a structure. In the social sciences (such as anthropology, psychology, sociology) and the humanities (from literature to philosophy) it is wiser to start with society, the group, the collective, and relations, then move to the individual, mind, and self.
The Social Determinants of Health – Social Psychiatry’s Basic ScienceUniversité de Montréal
Psychiatric Times
Home page teaser: From populations to patients.
Column: Second Thoughts
Link: https://www.psychiatrictimes.com/view/-the-web-of-meaning-family-therapy-is-social-psychiatrys-therapeutic-branch
The Social Determinants of Health – Social Psychiatry’s Basic Science
May 29, 2024
Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FCAHS, DLFAPA, DFCPA
No disciple of the wise may live in a city that does not have a physician, a surgeon, a bathhouse, a lavatory, a source of water, a synagogue, a school teacher, a scribe, a treasurer of charity funds for the poor, a court that has authority to punish.
—Moses Maimonides1
In this column, I want to highlight our first, foundational branch of social psychiatry – psychiatric epidemiology and public mental health by focusing on the Social Determinants of Health (SDoH). I consider SDoH the basic science of social psychiatry.
Psychiatric Times
Home page teaser: Embracing movement as theory
Column: Second Thoughts
Link: https://www.psychiatrictimes.com/view/migration-maps-of-meaning-maps-of-belonging
Migration – Maps of Meaning, Maps of Belonging
May 22, 2024
Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FCAHS, DLFAPA, DFCPA
The migrant has become the political figure of our time.
– Thomas Nail, The Figure of the Migrant
Migration. A hot topic in politics with implications for economics, education and housing, and not the least for global health and mental health. With passionate debates about the US southern border, the porous border between North Africa and southern Europe, claims about migration motivated the referendum that led to Britain leaving the European Union (“Brexit”), while European countries from Hungary to the Netherlands elected anti-immigrant leaders. And let’s not forget about massive internal migrations such as Brazil experienced in the 20th century and the flow of refugees from war, crime and famine all over the world, with Ukraine, the Middle East, and Haiti in the headlines, to name just three places.
In this column, I want to move away from the polarizing and unproductive politics of migration to talk about human migration through three different lenses: (1) my work with refugees and migrants as a social and cultural psychiatrist; (2) how literature can illuminate the human stories behind migrations; and finally, (3) American philosopher Thomas Nail’s bold new theory of migration and mobility, offering a kinopolitics and kinopsychology along with a veritable “ontology of motion” with his masterwork, Being and Motion.
Psychiatric Times Home page teaser:
Experience is an end in itself, not measured in time or goals.
Column: "Second Thoughts ... About Psychiatry, Psychology and Psychotherapy"
Link: https://www.psychiatrictimes.com/view/slow-thought-in-a-fast-city
Slow Thought in a Fast City
May 15, 2024
Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FCAHS, DLFAPA, DFCPA
“The Trouble with Normal”: Reading 2 Canadian Bestsellers - Gabor Maté’s "The...Université de Montréal
This column in my series, "Second Thoughts" in Psychiatric Times reviews the books and careers of 2 Canadian bestselling public intelectuals - Jordan Peterson and Gabor Maté
I am writing this column in Marrakesh, Morocco where I am participating in the 20th World Congress of Dynamic Psychiatry, which took place from April 16-20th, 2024, sponsored by the World and the Moroccan Associations of Dynamic Psychiatry. And isn’t that a story in itself? Psychoanalysis and psychodynamic psychiatry once so powerfully present in the USA and the Global North are now being rescued and reinvigorated beyond their cloistered institutes by the Global South in psychiatric and psychological practices as well as in academic departments.
What Is Called Therapy? Towards a Unifying Theory of Therapy Based on the EventUniversité de Montréal
This presentation addresses the question, “What is called therapy?”
Echoes the question posed by Martin Heidegger (1954), Was heißt Denken? about the nature of thinking
Q: “What is called therapy?”
We will survey three topics to answer it:
I. Accidental therapy
II. What is called therapy?
III. Changing the subject
Émile Nelligan - poète québécois, pris entre deux solitudes : la poèsie et la...Université de Montréal
Cette présentation passe en revue le cas d’Émile Nelligan, le poète le plus célèbre du Québec et le patient le plus célèbre de l’Hôpital St-Jean de Dieu (aujourd’hui l’Institut universitaire en santé mentale de Montréal) dont nous fêtons le 150e anniversaire. Nous retraçons le parcours de Nelligan en tant que prodige poétique jusqu’à son internée dans un asile de Montréal, tout cela avant qu’il n’ait 20 ans. Les arguments sont examinés pour Nelligan en tant qu’étude de cas de la tension entre la psychiatrie et l’antipsychiatrie ; les déterminants développementaux, familiaux et sociaux de la santé mentale ; sa vie et sa maladie en tant que personne liminale vue à travers la psychiatrie culturelle ; la relation entre la créativité et la folie ; la société québécoise déchirée entre « deux solitudes » de la culture et de la langue française et anglaise et perçue comme répressive.
This column approaches trauma from three perspectives-child and family psychiatry, trauma-informed care, and social psychiatry and philosophy. The tragedy of King Lear is briefly introduced as the framework for understanding tragedy and trauma. In closing, I argue for a nuanced approach to trauma that is selective but responsive to the ruptures that create trauma and tragedy in our lives.
"You do me wrong to take me out o' the grave. Thou art a soul in bliss; but I am bound Upon a wheel of fire, that mine own tears Do scald like molten lead."
- King Lear, Act IV, sc 7
Sin Magia ni Maestros: Para las prácticas sistémicas y sociales mexicanasUniversité de Montréal
Es hora de que los terapeutas y activistas sociales mexicanos sigan esperando mejores prácticas mientras aceptan los límites de los modelos importados. Ya es hora de que los mexicanos formen a sus propios líderes a través de su propia pedagogía produciendo nuevas soluciones a sus propios problemas, sin magia ni maestros foráneos o locales.
This is a follow-up to my first column in Psychiatric Times on "The Gaza-Israel War: 'A Major Poetic Emergency.'" That emergency has become a full-blown crisis cascading into a catastrophe. There are two sides, multiple competing allegiances, many losers, and no winners.
Polarization: On the Threshold between Political Ideology and Social RealityUniversité de Montréal
This is my 4th column in my new series in Psychiatric Times, "Second Thoughts About ... Psychiatry, Psychology and Psychotherapy" This column is about polarization in social and political life and the slippery slope from what is to what ought to be, from facts to values.
https://www.psychiatrictimes.com/view/polarization-on-the-threshold-between-political-ideology-and-social-reality
“The Web of Meaning” – Family Therapy is Social Psychiatry’s Therapeutic BranchUniversité de Montréal
My third column in the series, "Second Thoughts ... About Psychiatry, Psychology, and Psychotherapy" in Psychiatric Times is called, “The Web of Meaning”: Family Therapy is Social Psychiatry’s Therapeutic Branch and explores family therapy as one of the three branches of social psychiatry
Against “The Myth of Independence” – For a More Convivial and Interdependent...Université de Montréal
Psychiatric Times
Column: Second Thoughts
Link: https://www.psychiatrictimes.com/view/against-the-myth-of-independence-for-a-more-convivial-and-interdependent-society
Against “The Myth of Independence” – For a More Convivial and Interdependent Society
March 27, 2024
Vincenzo Di Nicola, MPhil, MD, PhD, FCAHS, DLFAPA, DFCPA
No more fiendish punishment could be devised … than that one should be turned loose in society and remain absolutely unnoticed by the members thereof. – William James
Lead: Some of the most divisive notions in the Western world and the Global North: individualism and independence. Are they a myth?
DOI: 10.13140/RG.2.2.32192.14086
Social Psychiatry Comes of Age - Inaugural Column in Psychiatric TimesUniversité de Montréal
In this inaugural column on “Second Thoughts… About Psychiatry, Psychology, and Psychotherapy,” I want to express second thoughts about my profession in a warm and constructive way.
https://www.psychiatrictimes.com/view/social-psychiatry-comes-of-age
TAKE YOUR TIME: Seven Lessons for Young Therapists
Vincenzo Di Nicola
1. In these seven lessons for young therapists, based on practising clinical psychology, child psychiatry and psychotherapy for almost 50 years, I will survey what therapy is about and how it works, from behaviour therapy and family therapy to psychodynamic psychotherapy
2. These lessons integrate my work in psychiatry and psychotherapy with my Slow Thought Manifesto and my call for Slow Therapy
3. With these seven lessons for young therapists in this technocratic time of pressure and speed, I commend young therapists – eager to embrace change and to make a difference – to “Take your time”
4. By opening a space for reflection by every party in the therapeutic encounter, the possibility of an event – something surprising, unpredictable and new – may emerge
DOI: 10.13140/RG.2.2.32747.55841
“Atado a una rueda de fuego”: Reflexiones sobre una vida en los estudios de t...Université de Montréal
V Di Nicola, “Atado a una rueda de fuego”: Reflexiones sobre una vida en los estudios de trauma. Boletín CRISOL (Centro de Posgrado en Terapia Familiar), Febrero 2024, 1: pp. 3-6.
Abstracto
Este breve ensayo aborda el trauma desde tres perspectivas: psiquiatría infantil y familiar, atención informada sobre el trauma y psiquiatría y filosofía social. Se presenta brevemente la tragedia del Rey Lear como marco para comprender la tragedia y el trauma. Para terminar, el autor aboga por un enfoque matizado del trauma que sea selectivo pero que responda a las rupturas que crean trauma y tragedia en nuestras vidas.
Palabras clave: trauma, tragedia, Determinantes Sociales de la Salud (DSS), Experiencias Adversas en la Infancia (EAI), Trastornos de Estrés Postraumático (TEPT), historia de trauma
"El Evento Como Desencadenante del Cambio Ontólogico"
por Vincenzo Di Nicola
MASTER CLASS Practicum Internacional 2024
CRISOL Centro de Posgrado en Terapia Familiar Ciudad de México, México
8 y 9 de Marzo de 2024
DOI: 10.13140/RG.2.2.27104.90887
From Populations to Patients: Social Determinants of Health & Mental Health i...Université de Montréal
Abstract:
The overall objective of this webinar is to harness the powerful data of populational studies to patients in clinical practice.
This is effectively a plan for applying social psychiatry to the clinic –a call for “Clinical Social Psychiatry.”
This objective will be addressed through three goals with seven steps:
(A) Review social psychiatry’s powerful populational studies on psychiatric epidemiology and Social Determinants of Health & Mental Health (SDH/MH)
1. Adverse Childhood Experiences (ACE) Studies
2. Global Mental Health (GMH) – Treatment Gaps
3. Epidemiology to reflect the burden of disease
(B) Promote translational research of social psychiatric studies – redefining health in social terms
4a. Translational research to redefine health
4b. Mental health in a social context (C) Provide ground-level prescriptions aimed at prevention, promotion, intervention, and adaptation
5. Mental health services to be delivered where people live
6. Shared care/integrated care/collaborative care
7. We can’t do everything – address common and pressing problems
Keywords: Populational studies, social determinants of health & mental health (SDH/MH), translational research, ground-level prescriptions
From Populations to Patients: Social Determinants of Health & Mental Health i...
Não Tenha Pressa: Sete Lições para Jovens Terapeutas
1. NÃO TENHA PRESSA
Sete Lições para Jovens Terapeutas
Professor Vincenzo Di Nicola
Curso de Especiliazação em Psicoterapia Sistêmico-Integrativa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto da Família de Porto Alegre
Aula Inaugural – 18 de Agosto de 2023
2.
3. Professor Vincenzo Di Nicola
MPhil, MD, DipPsych, FRCPC, PhD, FCAHS, DLFAPA, DFCPA
Professor titular de psiquiatria e de adição
Universidade de Montreal
Presidente, World Association of Social Psychiatry
Email: vincenzodinicola@gmail.com
4. Introdução: “Não Tenha Pressa”
• Com essas sete lições para jovens terapeutas neste tempo tecnocrático
de pressão e velocidade
• Recomendo aos jovens terapeutas – ansiosos para abraçar a mudança e
fazer a diferença – a “tomar o seu tempo” – “não tenha pressa”
• Ao abrir um espaço de reflexão para cada participante do encontro
terapêutico, pode emergir a possibilidade de um acontecimento – algo
surpreendente, imprevisível e novo
5. Essas lições integram meu
trabalho em Psiquiatria e
psicoterapia com meu manifesto
para o Slow Thought ou
Pensamento Lento e meu apelo à
Slow Therapy ou Terapia Lenta
9. Primeira lição
Pessoas iniciam terapia para não mudar
Qual é a tarefa da terapia?
Referência: DI NICOLA, V. Carta a um jovem terapeuta: “Pessoas iniciam terapia para não mudar.”
Revista Pensando Famílias, 2012, 16(1): 15-27.
10. Pessoas iniciam terapia para não mudar
• A psicanálise chama isso de resistência
• A teoria dos sistemas – a base da Terapia Familiar
Sistêmica – chama isso de homeostase
11. Qual é a tarefa da terapia?
Freud escreveu que a tarefa da psicanálise é
tornar o inconsciente consciente
(elaborando* a resistência)
Nota: Elaboração ou perlaboração em português; Durcharbeitung em alemão,
working-through em inglês
12. Qual é a tarefa da terapia?
Para dar estrutura e significado à situação difícil de
um indivíduo, um casal ou uma família, um grupo ou
uma comunidade
Referência: DI NICOLA, V. Um Estranha na Família (1998)
13. Qual é a tarefa da terapia?
Esta exploração de situações difíceis
é feita em terapia quando não é possível
em outro lugar ou de outra maneira
Referência: DI NICOLA, V. Um Estranha na Família (1998)
14. O que ler, por onde começar?
•Leia o próprio Freud primeiro, não leia sobre Freud
•Comece com A Interpretação dos Sonhos (1900)
•Depois de Freud, leia O Brincar e a Realidade de Donald
Winnicott (1971/2019)
18. Quem conduz a terapia e por quê?
O terapeuta que você é agora, que você será e que
deveria ser, foi moldado muito antes de você iniciar
sua formação profissional como terapeuta
22. Léxico Familiar
Somos cinco crianças.…
Quando nos encontramos, podemos ficar indiferentes e distantes. Mas
basta uma palavra, uma frase; uma daquelas frases antigas, ouvidas e
repetidas infinitas vezes na nossa infância… nos faria reconhecer na
escuridão de uma caverna ou entre um milhão de pessoas….
Essas frases são o fundamento da nossa unidade familiar que perdurará
enquanto estivermos neste mundo, e que se recria nos mais diversos
lugares da terra.
—Natalia Ginzburg, Lessico Familiare (1963)
23. Famílias
• Mara Selvini Palazzoli (1916-1999)
• Equipe de Milão: Terapia Familiar
Sistêmica
• “A terapia familiar é o ponto de
partida para o estudo de unidades
sociais cada vez mais amplas.”
—Mara Selvini Palazzoli (1974)
24. Famílias
• Salvador Minuchin (1921-2017)
• Articulou uma abordagem
coerente:
Terapia Familiar Estrutural
• A psicanálise, argumentou ele,
vê “o homem fora de contexto”
25. Famílias
• Maurizio Andolfi (b. 1942)
• Psicologia e terapia relacional
• Isso representa nada menos
que um repensar da psicologia
com base em relacionamentos
e terapias que decorrem da
psicologia relacional
27. Qual é a natureza do problema e
quando começou?
(Terapeuta
freudiano)
Vamos dar uma volta e ver o que
acontece
(Terapeuta
comportamental)
28. Como funciona a terapia
O terapeuta faz três coisas simples com a informação:
• Aumenta a incerteza
(Isso não parece estar funcionando tão bem para você)
• Introduz novidades
(Pode haver outras maneiras de olhar para isso)
• Incentiva a diversidade
(Vamos tentar uma abordagem diferente)
Referência: DI NICOLA, V. Um Estranha na Família (1998)
29. Como funciona a terapia
• O método psicanalítico de Freud usa a introspecção para chegar ao
“insight”
• No entanto, Freud nunca usou a palavra “insight” Freud (1914)
escreveu sobre elaboração ou perlaboração*
* Nota: Elaboração ou perlaboração em português; Durcharbeitung em alemão,
working-through em inglês
Referência: FREUD, S. Remembering, repeating and working-through (1914).
Standard Edition: 12 (1955).
30. Donald Winnicott
(1896-1971)
• O ambiente “holding”
• Permite ambos – criança e pai,
paciente e terapeuta – brincar
Referência: WINNICOTT, D.W. O Brincar e a
Realidade (1971/2019)
32. Cem anos de invisibilidade
A evolução da terapia
• Da descoberta do inconsciente do sec. XIX
• aos valores de diversidade, descolonização e mudança do
sec. XXI
Ainda, pessoas ficam invisíveis – sobretudo os mais
vulneráveis – crianças e minoridades
33. Tornando visível o que era invisível
• Freud disse que a psicanálise visa tornar o inconsciente
consciente
• A historia da terapia é a historia de tornar visível o que era
invisível
“A poesia deve arrastar mais longe para a clara nudez da luz
ainda mais das causas ocultas do que Freud poderia perceber.”
—Dylan Thomas
34. O mito da independência
Tenho a sensação de que há outras pessoas dentro de mim.
35. Freud desconstruído
A história da terapia é também a história da
revisão de Freud:
• Das críticas radicais (terapia
comportamental, terapia cognitiva)
• Às adaptações (terapia infantil, terapia
breve)
• Às novas aplicações (Trauma-informed
therapy – Di Nicola, 2018; Mollica, 2006)
• Às expansões (Terapia de casal, família,
grupo e comunidade – Barreto, et al.,
2020) e revisões (“turno” Interpessoal e
Narrativo)
36. Somos animais sociais
Nenhuma punição mais diabólica poderia ser planejada...
do que aquela que deveria ser solta na sociedade e permanecer
absolutamente despercebida pelos membros dela...
Somos animais gregários com uma propensão inata para ser
notados favoravelmente por nossa própria espécie.
—William James, Princípios de Psicologia (1890)
37. Solidão x pertencer
• Não queremos apenas ser notados na sociedade, mas
sofremos enquanto isolados
• A solidão é uma questão importante que contribui para o
sofrimento mental e relacional
• E nós compartilhamos a necessidade de pertencer
39. O que é dito e o que é não dito
• Pessoas dirão ou mostrarão para você o que você precisa saber
• O antropólogo Gregory Bateson (1972) disse que as vezes
pessoas falam em “metáforas concretas”
• “Eu sou um tapete. Meu marido caminha por cima de mim”
Referência: BATESON, G. Steps to an Ecology of Mind (1972)
40. O que é dito e o que é não dito
• Terapeuta haitiano para mãe haitiana em Montreal:
“Eu entendi tudo o que você NÃO disse.”
“Se você não testemunhar o que não pode ser dito,
você despedaçará o que pode ser dito.”
—al-Niffari (citado por ADONIS, 2005)
41. A lição da raposa: Ética relacional
Les hommes ont oublié cette vérité, dit le renard. Mais tu ne dois pas l’oublier.
Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé.
—Antoine de St-Exupéry, Le Petit Prince (1943)
“Os homens se esqueceram dessa verdade, disse a raposa.
Mas você não deve esquecê-lo.
Você se torna responsável para sempre pelo que cativou.”
—Antoine de St-Exupéry, O Pequeno Príncipe (1943)
42. A lição da raposa: Ética relacional
• Psicoterapia é um encontro face a face com outros
• Resposta e responsabilidade iniciam com esse encontro
• Emmanuel Levinas – “Ética como filosofia primeira”
• “Holding”/segurar – cuidar – curar em psicoterapia são fundados na
ética do encontro face a face
Referência: LEVINAS, E. Entre Nous: Thinking-of-the-Other (1998)
43. A relação gurū-chelā
• Cada sociedade tem os recursos para construer a psicoterapia de
acordo com as seus valores e tradições
• Na India, Jaswant Singh Neki utilisou a relação gurū-chelā
(mestre-discípulo) como paradigma para a psicoterapia Indiana
Referência: DI NICOLA, V. The Gurū-Chelā relationship revisited: The contemporary
relevance of the work of Indian psychiatrist Jaswant Singh Neki. World Social Psychiatry,
2022;4:182-6.
44. Repensando a hierarquia de necessidades de
Maslow
“O povo precisa de poesia como de pão.”
—Osip Mandelstam (1891-1938)
• Poeta russo escrevendo no Gulag
soviético
• Viktor Frankl sobreviveu ao Holocausto, escreveu
sobre ”a busca de sentido”
Referência: FRANKL, VE. Em Busca do Sentido (1946/1991)
48. Sétima Lição
“E no sétimo dia o Senhor descansou …”
Quando a terapia acaba:
O mito do encerramento, fluxo e
lentidão na terapia
49. O mito do encerramento
• Freud disse que a terapia acaba quando o paciente se
dá conta que pode durar pra sempre
• Não há encerramento, apenas uma escolha para
seguir em frente
50. Sabático
Faça seu trabalho por seis anos; mas no sétimo, vá
para a solidão ou entre estranhos para que a
memória de seus amigos não o impedem de ser o
que você se tornou.
—Leo Szilard, “Os Dez Mandamentos” (1992)
51. “Não Tenha Pressa”
Pergunta: “Como um filósofo se dirige a outro?”
Resposta: “Não tenha pressa”.
—Ludwig Wittgenstein, Culture and Value (1980)
52. Lentidão em terapia, fluxo
Precisamos de uma filosofia do Pensamento Lento para
facilitar o pensamento em um diálogo mais lúdico e
poroso sobre o que significa viver.
—Di Nicola, “Pensamento Lento, um manifesto” (2020)
54. Belonging/Pertencer
Pertencer é para a psiquiatria social
o que o apego é para a psiquiatria infantil
Pertencer é a cola que mantém unida os Determinantes
Sociais da Saúde e lhes dá estrutura e significado
55. O Holding/Segurar
Segurar é a cola que liga a introspecção ao insight em
um ato relacional de empatia e testemunho
ou, como disse a filósofa Martha Nussbaum (2011),
“as transações altamente particulares que constituem
amor entre duas pessoas imperfeitas”
56. Sete Lições: Sumário
1. As pessoas não querem mudar (resistência, homeostase)
2. Diferentes temperamentos terapêuticos enxergam tarefas diferentes,
buscam formas diferentes de fazer terapia
3. Famílias são culturas únicas que exigem uma abordagem relacional
4. A terapia abre novas perspectivas de vida em um ambiente ”holding”
5. A terapia torna visível o invisível. Como animais sociais, prosperamos
em contextos sociais, sofremos em isolamento. A independência é um
mito!
6. As pessoas buscam vidas significativas
7. A Terapia Slow respeita o fluxo e os ritmos da vida, leva tempo para
integrar a mudança e sabe quando parar
58. Agradecimentos
• Profa. Dra. Olga Garcia Falceto
• Instituto da Família de Porto Alegre (INFAPA)
• Profa. Dra. Angela Helena Marin
• Instituto de Psicologia (UFRGS)
• Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
• Dr. John Farnsworth, PhD (Nova Zelândia)
59. Referências Bibliográficas
• Adonis. Sufism and Surrealism (trans. J. Cumberbatch). London: SAQI, 2005.
• Andolfi, M., Angelo, C., de Nichilo, M. & Di Nicola, V. The Myth of Atlas: Families &
the Therapeutic Story. New York: Brunner/Routledge, 1989.
• Barreto, A.P., Filha, M.O., Silva, M.Z., & Di Nicola, V. Integrative Community
Therapy in the time of the new coronavirus pandemic in Brazil and Latin America.
World Social Psychiatry, 2020, 2(2): 103-5.
• Bateson, G. Steps to an Ecology of the Mind. New York: Ballantine Books, 1972.
• Di Nicola, V. Um Estranho na Família: Cultura, Famílias e Terapia. (Traduzido por
MA Verissimo Veronese). Prefacio por Luiz Carlos Osorio, MD. Porto Alegre, RS,
Brasil: Editora Artes Medicas Sul Ltda., 1998.
60. Referências Bibliográficas
• Di Nicola, V. Letters to a Young Therapist: Relational Practices for the Coming Community. New
York & Dresden: Atropos Press, 2011.
• Di Nicola, V., Carta a um jovem terapeuta: “Pessoas iniciam terapia para não mudar.” Revista
Pensando Famílias 2012;16(1):15-27.
• Di Nicola, V. “Pensamento Lento, Um Manifesto” (traduzido por Patrícia Manozzo Colossi). Revista
Universo Psi 2020;2(1):123-133.
• Di Nicola, V. Two trauma communities: A philosophical archaeology of cultural and clinical trauma
theories. In: P.T. Capretto & E. Boynton (Eds), Trauma and Transcendence: Limits in Theory and
Prospects in Thinking. New York: Fordham University Press, 2018, pp. 17-52.
• Di Nicola, V. The gurū-chelā relationship revisited: The contemporary relevance of the work of
Indian psychiatrist Jaswant Singh Neki. World Social Psychiatry 2022;4:182-6.
61. Referências Bibliográficas
• Frankl, VE. Em Busca do Sentido: Um psicólogo no campo de concentração.
(Traduzido por CC Aveline e WO Schlupp.) São Leopoldo: Editora Vozes 1991.
• Freud, S. The Interpretation of Dreams. 1900. Available at:
https://en.wikisource.org/wiki/The_Interpretation_of_Dreams
• Freud, S. Remembering, repeating and working-through (1914). Standard Edition:
12 (trans. J. Strachey). London: The Hogarth Press, 1955, pp. 147-156.
• Ginzburg, N. Family Sayings (trans. DM Low). New York: Arcade Publishing, 1963.
• James, W. Principles of Psychology. New York: Henry Holt, 1890.
• Levinas, E. Entre Nous: Thinking-of-the-Other (trans. M.B. Smith, B. Harshav).
Chicago: University of Chicago Press, 1998.
62. Referências Bibliográficas
• Minuchin, S. Families and Family Therapy. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1974.
• Mollica, R.F. Healing Invisible Wounds: Paths to Hope and Recovery in a Violent World. New York:
Harcourt International, 2006.
• Nussbaum, M.C. Philosophical Interventions: 1986-2011. Oxford: Oxford University Press, 2011.
• Selvini Palazzoli, M. Self-Starvation–From the Intrapsychic to the Transpersonal Approach to
Anorexia Nervsoa (trans. A. Pomerans). London: Chaucer, 1974.
• Selvini Palazzoli, M., Boscolo, L., Cecchin, G., & Prata, G. Paradox and Counterparadox: A New
Model in the Therapy of the Family in Schizophrenic Transaction (trans. E.V. Burt). New York: Jason
Aronson, 1978.
• Szilard, L. The Ten Commandments of Leo Szilard. In: The Voice of the Dolphins & Other Stories.
Stanford, CA: Stanford University Press, 1992.
• Winnicott, D.W. O Brincar e a Realidde. São Paulo: Ubu Editora, 2019.
• Wittgenstein, L. Culture and Value (trans. P. Winch). Oxford: Basil Blackwell, 1980.