O documento apresenta as diretrizes do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia de Minas Gerais, que tem como objetivo monitorar a qualidade das mamografias realizadas no estado para permitir a detecção precoce do câncer de mama. O programa define os procedimentos para a aquisição e avaliação das imagens dos simuladores de mama, os critérios de não conformidade e o fluxo do processo de monitoramento semestral.
05 z zdiagn-oysticozrastreiozeztratamentozdozcayncerzdezcolozdezuytero febrasgoCarla De Marinis
A incidência estimada de câncer de colo de útero no Brasil em 2016 foi de 16.340 casos, com taxa de mortalidade ainda alta. O principal fator de risco é o HPV. A prevenção inclui vacinação, rastreamento e tratamento precoce de lesões. O exame de Papanicolau e testes para HPV são importantes para rastreamento, com biópsia e tratamento de lesões confirmadas. O tratamento depende do estádio e desejo reprodutivo, variando de ressecção a quimiorradioterapia ou cirurgia.
Aula 3 politicas publicas para o controle do cancer de mama no brasil 2018Simone Amucc
O documento discute as políticas públicas para o controle do câncer de mama no Brasil, descrevendo a agenda estratégica do governo federal, o histórico das políticas desde a década de 1980, e sistemas como o SISMAMA para monitoramento de indicadores.
O documento apresenta recomendações para o controle do câncer de mama no Brasil, abordando temas como prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos. É recomendado rastreamento por exame clínico e mamografia para diferentes faixas etárias, assim como condutas para investigação de lesões palpáveis e não palpáveis. O diagnóstico deve fornecer detalhes histopatológicos essenciais para prognóstico e tratamento.
Os principais fatores de risco associados ao câncer do colo do útero são: a infecção persistente pelo vírus do papiloma humano, a multiplicidade de parceiros sexuais, e o início precoce da atividade sexual. Outros fatores como a paridade elevada e o uso de anticoncepcionais podem também desempenhar um papel, embora seu impacto ainda não seja definitivo.
1) O documento discute o câncer de mama, incluindo sinais, sintomas, prevenção e cuidados de enfermagem. 2) É especificamente sobre um trabalho apresentado sobre o tema câncer de mama. 3) O resumo inclui introdução, definição de câncer de mama, fatores de risco, sinais e sintomas, prevenção, cuidados de enfermagem e considerações finais.
Devem surgir 576.580 novos casos de câncer no Brasil em 2014. A previsão é que o tumor de pele não melanoma, o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total. Depois desse, o que mais acomete homens é o câncer de próstata (68,8 mil), que responde por 33,7% da incidência nesse público quando se exclui o de pele. Em relação às mulheres, o segundo de maior ocorrência é o de mama (57,1 mil), responsável por 30% dos casos em relação aos demais tipos. Saiba mais:
Este documento apresenta diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil elaboradas pelo Ministério da Saúde. As diretrizes fornecem recomendações sobre estratégias de rastreamento para população de risco padrão, como mamografia, autoexame e exame clínico das mamas. Além disso, discutem o contexto atual e métodos utilizados na elaboração das diretrizes.
1) O documento discute o manejo de pacientes com alto risco para câncer de mama, incluindo fatores de risco, modelos de predição de risco, testes genéticos e opções de manejo como quimioprevenção e cirurgias redutoras de risco.
2) É destacado que mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 conferem alto risco para câncer de mama e ovário, com taxas de risco de 50-85% e 15-40% respectivamente.
3) O teste genético para detecção de
05 z zdiagn-oysticozrastreiozeztratamentozdozcayncerzdezcolozdezuytero febrasgoCarla De Marinis
A incidência estimada de câncer de colo de útero no Brasil em 2016 foi de 16.340 casos, com taxa de mortalidade ainda alta. O principal fator de risco é o HPV. A prevenção inclui vacinação, rastreamento e tratamento precoce de lesões. O exame de Papanicolau e testes para HPV são importantes para rastreamento, com biópsia e tratamento de lesões confirmadas. O tratamento depende do estádio e desejo reprodutivo, variando de ressecção a quimiorradioterapia ou cirurgia.
Aula 3 politicas publicas para o controle do cancer de mama no brasil 2018Simone Amucc
O documento discute as políticas públicas para o controle do câncer de mama no Brasil, descrevendo a agenda estratégica do governo federal, o histórico das políticas desde a década de 1980, e sistemas como o SISMAMA para monitoramento de indicadores.
O documento apresenta recomendações para o controle do câncer de mama no Brasil, abordando temas como prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos. É recomendado rastreamento por exame clínico e mamografia para diferentes faixas etárias, assim como condutas para investigação de lesões palpáveis e não palpáveis. O diagnóstico deve fornecer detalhes histopatológicos essenciais para prognóstico e tratamento.
Os principais fatores de risco associados ao câncer do colo do útero são: a infecção persistente pelo vírus do papiloma humano, a multiplicidade de parceiros sexuais, e o início precoce da atividade sexual. Outros fatores como a paridade elevada e o uso de anticoncepcionais podem também desempenhar um papel, embora seu impacto ainda não seja definitivo.
1) O documento discute o câncer de mama, incluindo sinais, sintomas, prevenção e cuidados de enfermagem. 2) É especificamente sobre um trabalho apresentado sobre o tema câncer de mama. 3) O resumo inclui introdução, definição de câncer de mama, fatores de risco, sinais e sintomas, prevenção, cuidados de enfermagem e considerações finais.
Devem surgir 576.580 novos casos de câncer no Brasil em 2014. A previsão é que o tumor de pele não melanoma, o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas no próximo ano, equivalente a 31,5% do total. Depois desse, o que mais acomete homens é o câncer de próstata (68,8 mil), que responde por 33,7% da incidência nesse público quando se exclui o de pele. Em relação às mulheres, o segundo de maior ocorrência é o de mama (57,1 mil), responsável por 30% dos casos em relação aos demais tipos. Saiba mais:
Este documento apresenta diretrizes para a detecção precoce do câncer de mama no Brasil elaboradas pelo Ministério da Saúde. As diretrizes fornecem recomendações sobre estratégias de rastreamento para população de risco padrão, como mamografia, autoexame e exame clínico das mamas. Além disso, discutem o contexto atual e métodos utilizados na elaboração das diretrizes.
1) O documento discute o manejo de pacientes com alto risco para câncer de mama, incluindo fatores de risco, modelos de predição de risco, testes genéticos e opções de manejo como quimioprevenção e cirurgias redutoras de risco.
2) É destacado que mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 conferem alto risco para câncer de mama e ovário, com taxas de risco de 50-85% e 15-40% respectivamente.
3) O teste genético para detecção de
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de coloCinthia13Lima
O documento discute um programa de capacitação para coleta de citologia no Brasil. Ele destaca que o câncer cervical é uma das principais causas de morte entre mulheres e que, apesar dos avanços, ainda é um desafio reduzir a mortalidade. O rastreamento do câncer cervical envolve várias etapas complexas, e a atenção primária à saúde tem melhores resultados quando organizada de forma participativa e resolutiva. Alta cobertura do exame de Papanicolau a cada 3 anos para mulheres de 25 a 64 anos é essencial para
Tcc a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama na atenção primáriaFernanda Silva
Este estudo objetivou apresentar a importância do trabalho da equipe de enfermagem como facilitadores na criação, desenvolvimento e divulgação de estratégias com vistas ao diagnóstico precoce da doença, além da avaliação clínica da mulher.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua incidência no Brasil e no Rio de Janeiro. Ele também descreve como os enfermeiros podem solicitar exames de mamografia para rastreamento, mas não para diagnóstico, e a importância de orientar as pacientes sobre autoexame e dar suporte emocional.
O programa Saúde em Movimento iniciou rastreamento de câncer de mama na Bahia com mamografias em uma unidade móvel para mulheres de 50 a 69 anos em 13 cidades. O objetivo é realizar exames em 4.451 mulheres para diagnóstico precoce, que melhora as chances de tratamento, e conscientizar sobre a importância da prevenção durante o Outubro Rosa.
O documento discute o câncer de colo de útero, incluindo suas taxas de incidência e mortalidade em todo o mundo e no Brasil. Fatores de risco incluem infecção pelo HPV, início precoce da atividade sexual, número de parceiros sexuais, tabagismo e baixa condição socioeconômica. O diagnóstico envolve exames físicos, citologia oncótica, colposcopia e biópsia.
O documento discute a origem do câncer de mama, mencionando que a região dos progenitores luminais da mama normal humana constitui um local único de disfunção dos telômeros, o que pode levar à tumorigênese. Referências científicas são fornecidas.
Folder Prevenção e Tratamento do Câncer de colo de Utero e de MamaFarmacêutico Digital
O documento discute o câncer de mama, enfatizando a importância do autoexame, do exame clínico das mamas e da mamografia para detecção precoce da doença. Recomenda que mulheres a partir dos 40 anos realizem exames anuais e mamografia a cada dois anos entre 50-69 anos. Mulheres com histórico familiar também devem fazer exames preventivos mais cedo.
2012 pl dispõe sobre a concessão do direito a uma folga anual para a realiz...drtaylorjr
O projeto de lei concede às mulheres a partir dos 30 anos o direito a uma folga anual para realizar exames de controle do câncer de mama e do colo do útero. As beneficiárias devem comunicar à chefia com 30 dias de antecedência e apresentar comprovante do exame após a realização.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua definição, fatores de risco, sintomas e tipos. É o tumor maligno mais comum em mulheres e sua incidência tem aumentado nas últimas décadas. Existem diferentes tipos de câncer de mama que variam em agressividade e resposta a tratamentos. A detecção precoce por meio de exames clínicos e mamografia é importante para um melhor prognóstico.
Por uma oncologia mais justa e menos desigual no SUSOncoguia
O documento lista mudanças necessárias para uma oncologia mais justa e igualitária no SUS, como: 1) geração de dados de qualidade sobre cânceres para melhorar políticas; 2) efetivação da notificação compulsória do câncer; 3) novas regras para garantir equidade no acesso a tratamentos.
O documento discute formas de prevenção do câncer de mama, incluindo não fumar, alimentação saudável, prática de exercícios, amamentação e controle de peso. Também recomenda que mulheres conversem com médicos sobre riscos da reposição hormonal.
O documento descreve a campanha Outubro Rosa em Lauro de Freitas, Brasil, que alerta para a prevenção do câncer de mama. A campanha iluminou vários monumentos de cor-de-rosa e ofereceu mamografias gratuitas, detectando potenciais casos da doença. É enfatizada a importância dos exames regulares, já que a mamografia pode diagnosticar câncer de mama no estágio inicial e aumentar as chances de cura.
Outubro rosa - câncer de mama e do colo do úteroPaulaRhuama
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua estrutura, sintomas, fatores de risco e exames de rastreamento. Ele fornece dados sobre novos casos e óbitos por câncer de mama no Brasil e descreve a mamografia como um exame importante para detecção precoce, apesar de seus riscos potenciais. Também discute a importância da autoexaminação das mamas e do cuidado com os sinais da doença.
O documento discute o câncer de mama no Brasil, incluindo estatísticas alarmantes, como 500 mil novos casos por ano e 12 mil óbitos anuais. Também aborda o direito das mulheres a cirurgias reparadoras pelo SUS e a falta de acesso destas cirurgias na prática. Além disso, discute a recente aprovação da inclusão da quimioterapia oral nos planos de saúde privados.
PALESTRA SOBRE O CÂNCER DE MAMA - ESCOLAS DE ITAMBÉ-PE (25-10-2013)educacaodetodos
O documento fornece informações sobre câncer de mama, incluindo: (1) o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres brasileiras; (2) sintomas incluem caroços nos seios ou axilas; (3) exames clínicos anuais após 40 anos e mamografias entre 50-69 anos podem ajudar na detecção precoce.
O documento discute o câncer de mama, alertando sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O Outubro Rosa chama a atenção para os sinais da doença e o risco estimado para as brasileiras. Além disso, destaca fatores como estilo de vida saudável e realização de mamografias que podem reduzir o risco de câncer de mama.
1) O documento discute as diretrizes atuais para rastreamento de câncer de mama, com foco nas recomendações da Task Force dos EUA.
2) A Task Force recomenda rastreamento mamográfico a cada 2 anos para mulheres entre 50-74 anos, mas é controversa a recomendação para mulheres entre 40-49 anos.
3) Críticos argumentam que estudos observacionais mostraram redução na mortalidade para mulheres na faixa dos 40 anos com rastreamento mamográfico a cada ano.
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptxgizaraposo
O documento discute a história e legislação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher no Brasil, as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero, incluindo vacinação contra HPV e rastreamento por meio de exames preventivos.
O documento discute estratégias de detecção precoce do câncer de mama, comparando exames clínicos, mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Ele explica que o diagnóstico precoce é fundamental por meio do exame clínico e mamografia para mulheres entre 50-69 anos, e discute quando cada exame de imagem é apropriado.
1 diretrizes brasileiras para o rastreamento do ca de coloCinthia13Lima
O documento discute um programa de capacitação para coleta de citologia no Brasil. Ele destaca que o câncer cervical é uma das principais causas de morte entre mulheres e que, apesar dos avanços, ainda é um desafio reduzir a mortalidade. O rastreamento do câncer cervical envolve várias etapas complexas, e a atenção primária à saúde tem melhores resultados quando organizada de forma participativa e resolutiva. Alta cobertura do exame de Papanicolau a cada 3 anos para mulheres de 25 a 64 anos é essencial para
Tcc a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama na atenção primáriaFernanda Silva
Este estudo objetivou apresentar a importância do trabalho da equipe de enfermagem como facilitadores na criação, desenvolvimento e divulgação de estratégias com vistas ao diagnóstico precoce da doença, além da avaliação clínica da mulher.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua incidência no Brasil e no Rio de Janeiro. Ele também descreve como os enfermeiros podem solicitar exames de mamografia para rastreamento, mas não para diagnóstico, e a importância de orientar as pacientes sobre autoexame e dar suporte emocional.
O programa Saúde em Movimento iniciou rastreamento de câncer de mama na Bahia com mamografias em uma unidade móvel para mulheres de 50 a 69 anos em 13 cidades. O objetivo é realizar exames em 4.451 mulheres para diagnóstico precoce, que melhora as chances de tratamento, e conscientizar sobre a importância da prevenção durante o Outubro Rosa.
O documento discute o câncer de colo de útero, incluindo suas taxas de incidência e mortalidade em todo o mundo e no Brasil. Fatores de risco incluem infecção pelo HPV, início precoce da atividade sexual, número de parceiros sexuais, tabagismo e baixa condição socioeconômica. O diagnóstico envolve exames físicos, citologia oncótica, colposcopia e biópsia.
O documento discute a origem do câncer de mama, mencionando que a região dos progenitores luminais da mama normal humana constitui um local único de disfunção dos telômeros, o que pode levar à tumorigênese. Referências científicas são fornecidas.
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O documento discute o câncer de mama, enfatizando a importância do autoexame, do exame clínico das mamas e da mamografia para detecção precoce da doença. Recomenda que mulheres a partir dos 40 anos realizem exames anuais e mamografia a cada dois anos entre 50-69 anos. Mulheres com histórico familiar também devem fazer exames preventivos mais cedo.
2012 pl dispõe sobre a concessão do direito a uma folga anual para a realiz...drtaylorjr
O projeto de lei concede às mulheres a partir dos 30 anos o direito a uma folga anual para realizar exames de controle do câncer de mama e do colo do útero. As beneficiárias devem comunicar à chefia com 30 dias de antecedência e apresentar comprovante do exame após a realização.
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua definição, fatores de risco, sintomas e tipos. É o tumor maligno mais comum em mulheres e sua incidência tem aumentado nas últimas décadas. Existem diferentes tipos de câncer de mama que variam em agressividade e resposta a tratamentos. A detecção precoce por meio de exames clínicos e mamografia é importante para um melhor prognóstico.
Por uma oncologia mais justa e menos desigual no SUSOncoguia
O documento lista mudanças necessárias para uma oncologia mais justa e igualitária no SUS, como: 1) geração de dados de qualidade sobre cânceres para melhorar políticas; 2) efetivação da notificação compulsória do câncer; 3) novas regras para garantir equidade no acesso a tratamentos.
O documento discute formas de prevenção do câncer de mama, incluindo não fumar, alimentação saudável, prática de exercícios, amamentação e controle de peso. Também recomenda que mulheres conversem com médicos sobre riscos da reposição hormonal.
O documento descreve a campanha Outubro Rosa em Lauro de Freitas, Brasil, que alerta para a prevenção do câncer de mama. A campanha iluminou vários monumentos de cor-de-rosa e ofereceu mamografias gratuitas, detectando potenciais casos da doença. É enfatizada a importância dos exames regulares, já que a mamografia pode diagnosticar câncer de mama no estágio inicial e aumentar as chances de cura.
Outubro rosa - câncer de mama e do colo do úteroPaulaRhuama
O documento discute o câncer de mama, incluindo sua estrutura, sintomas, fatores de risco e exames de rastreamento. Ele fornece dados sobre novos casos e óbitos por câncer de mama no Brasil e descreve a mamografia como um exame importante para detecção precoce, apesar de seus riscos potenciais. Também discute a importância da autoexaminação das mamas e do cuidado com os sinais da doença.
O documento discute o câncer de mama no Brasil, incluindo estatísticas alarmantes, como 500 mil novos casos por ano e 12 mil óbitos anuais. Também aborda o direito das mulheres a cirurgias reparadoras pelo SUS e a falta de acesso destas cirurgias na prática. Além disso, discute a recente aprovação da inclusão da quimioterapia oral nos planos de saúde privados.
PALESTRA SOBRE O CÂNCER DE MAMA - ESCOLAS DE ITAMBÉ-PE (25-10-2013)educacaodetodos
O documento fornece informações sobre câncer de mama, incluindo: (1) o câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres brasileiras; (2) sintomas incluem caroços nos seios ou axilas; (3) exames clínicos anuais após 40 anos e mamografias entre 50-69 anos podem ajudar na detecção precoce.
O documento discute o câncer de mama, alertando sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O Outubro Rosa chama a atenção para os sinais da doença e o risco estimado para as brasileiras. Além disso, destaca fatores como estilo de vida saudável e realização de mamografias que podem reduzir o risco de câncer de mama.
1) O documento discute as diretrizes atuais para rastreamento de câncer de mama, com foco nas recomendações da Task Force dos EUA.
2) A Task Force recomenda rastreamento mamográfico a cada 2 anos para mulheres entre 50-74 anos, mas é controversa a recomendação para mulheres entre 40-49 anos.
3) Críticos argumentam que estudos observacionais mostraram redução na mortalidade para mulheres na faixa dos 40 anos com rastreamento mamográfico a cada ano.
Assistencia de enfermagem saude mulher 1. campinas 2023.pptxgizaraposo
O documento discute a história e legislação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher no Brasil, as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de colo do útero, incluindo vacinação contra HPV e rastreamento por meio de exames preventivos.
O documento discute estratégias de detecção precoce do câncer de mama, comparando exames clínicos, mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Ele explica que o diagnóstico precoce é fundamental por meio do exame clínico e mamografia para mulheres entre 50-69 anos, e discute quando cada exame de imagem é apropriado.
1) O câncer de mama é o principal câncer em mulheres no Brasil e no mundo.
2) Embora a mamografia seja importante para algumas mulheres, existem riscos como resultados falsos e diagnósticos desnecessários.
3) Mudanças no estilo de vida como alimentação saudável e atividade física podem reduzir o risco da doença.
O documento discute a detecção precoce do câncer de mama no Brasil e em outros países. Aponta que o câncer de mama costuma ser diagnosticado em estágios avançados nos países em desenvolvimento, com maiores percentuais de tumores palpáveis. Também destaca desafios como a qualidade dos exames de rastreamento, atrasos no diagnóstico e início do tratamento, e barreiras ao acesso aos serviços de saúde.
1. O documento apresenta diretrizes atualizadas para o rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, com o objetivo de subsidiar profissionais de saúde e gestores.
2. É a segunda edição das diretrizes, resultando de revisão e atualização da primeira edição de 2011 com base em novas evidências.
3. As diretrizes abordam recomendações para a atenção primária, nomenclatura citológica, condutas para diferentes resultados citopatológicos e situações especiais.
1) O documento discute estratégias de rastreamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de colo do útero, mama e próstata.
2) Ele fornece detalhes sobre sinais e sintomas de alerta para vários tipos de câncer, além de recomendações para rastreamento de câncer de colo do útero, mama e próstata.
3) O documento descreve limitações do teste PSA para rastreamento de câncer de próstata e aponta que não há evidências suf
1) O documento discute estratégias de rastreamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, colo do útero, próstata e cólon.
2) Ele fornece detalhes sobre os métodos de rastreamento recomendados para cada câncer, como exames de Papanicolau e mamografia, assim como as idades e frequências apropriadas para rastreamento.
3) O documento também discute os desafios do rastreamento de câncer de próstata, como a alta taxa de falsos positivos
O documento discute estratégias de detecção precoce do câncer, incluindo rastreamento e diagnóstico precoce. Apresenta critérios para programas de rastreamento e evidências sobre rastreamento de câncer de mama e próstata, mostrando que o benefício do rastreamento mamográfico é modesto e as evidências para rastreamento de próstata são inconclusivas.
Este documento descreve uma intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde Maria do Socorro Nunes no município de José da Penha, Rio Grande do Norte, Brasil, com o objetivo de melhorar o controle do câncer de mama e colo de útero. A intervenção envolveu o mapeamento e cadastro de mulheres, ampliação do acesso aos exames de rastreamento, capacitação da equipe, e melhoria dos registros e acompanhamento dos resultados. Após 12 semanas, observou-se aumento significativo nas taxas de cobert
O documento discute a campanha Outubro Rosa, que conscientiza sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Apresenta estatísticas sobre casos novos e mortes por câncer de mama no Brasil e explica que a detecção precoce aumenta as chances de cura através de exames como a mamografia e autopalpação.
1. O documento discute estratégias para prevenção e controle do câncer de colo de útero, incluindo a importância do rastreamento, diagnóstico precoce e tratamento;
2. É necessária a organização da Atenção Básica e da rede de serviços regionais para garantir o acesso das mulheres às ações de prevenção, rastreamento e tratamento;
3. Fatores de risco, mecanismos de desenvolvimento da doença e formas de detecção precoce do câncer de colo de útero são
O documento descreve uma pesquisa sobre o papel da enfermeira na prevenção do câncer de colo de útero na atenção primária. Foram entrevistadas 10 enfermeiras e identificadas 3 unidades de significação: a importância de grupos e consultas individuais, a dificuldade em atingir metas de exames devido a outras atividades, e a resistência das mulheres. A pesquisa mostrou a relevância da atuação da enfermeira, mas também apontou desafios como sobrecarga de trabalho e necessidade de melhorar
Diretrizes para o rastreamento do cancer do colo do utero 2016Paulo Albuquerque
Este documento apresenta as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Ele fornece recomendações atualizadas sobre a população-alvo, periodicidade, métodos e condutas para diferentes resultados citológicos, com o objetivo de subsidiar profissionais de saúde e gestores na prevenção e controle desta doença.
importancia do conhecimento do Cancro da mama.pptvalentimamuge
O documento discute tumores femininos, incluindo câncer de mama, colo do útero e ovário. Aponta que esses cânceres somarão 89.520 novos casos no Brasil em 2020. Vacina contra HPV, autoexame das mamas, consultas regulares ao ginecologista e exames como mamografia e Papanicolau são cruciais para prevenção e diagnóstico precoce.
As ações para prevenção do câncer do colo do útero ocorrem por meio de ações de educação em saúde, vacinação de grupos indicados e detecção precoce do câncer e de suas lesões precursoras por meio de seu rastreamento.
O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico.
População alvo: mulheres de 25 a 64 anos.
Periodicidade: a cada três anos, após dois exames anuais sem anormalidade.
Cobertura: todas as mulheres em idade de rastreamento devem realizar o exame segundo a periodicidade recomendada.
Material de 20 de julho de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer de mama em mulheres. Apresenta a introdução ao tema, o objetivo de refletir sobre o papel do enfermeiro na orientação de autoexames, e a metodologia de pesquisa bibliográfica. Nos resultados, destaca a importância do enfermeiro em promover a educação em saúde e a prevenção por meio de orientações sobre autoexame e fatores de risco.
O documento discute os principais tumores femininos, como câncer de mama, colo do útero e ovário. Aponta que esses três tipos de câncer devem somar 89.520 novos casos no Brasil em 2020. Também ressalta a importância da vacina contra HPV, autoexame, consultas ginecológicas regulares e exames de rastreamento para prevenção e diagnóstico precoce desses tumores.
O documento discute os principais cânceres que afetam as mulheres - mama, colo do útero e ovário. Ele fornece estatísticas sobre esses tumores no Brasil e explica medidas importantes de prevenção, detecção precoce e tratamento, como a vacina contra HPV, mamografia e exames ginecológicos regulares.
O documento descreve um programa de formação sobre o enfrentamento do câncer de colo de útero e câncer de mama. O programa inclui informações sobre a linha de cuidado, anatomia, histopatologia, diagnóstico e tratamento desses tipos de câncer. Também discute problemas na linha de cuidado da mulher em relação ao câncer ginecológico e fornece diretrizes para prevenção, detecção precoce e tratamento adequado.
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
1. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 1
Programa Estadual
de Controle de
Qualidade em
Mamografia –
PECQMamo
Instrutivo do Programa
Estadual de Controle de
Qualidade em Mamografia
Flávia Adriana dos Reis Silva
Leandro de Abreu Vieira
2. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 2
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde
Superintendência de Vigilância Sanitária
Diretoria de Vigilância em Serviços de Saúde
Programa Estadual de Controle de
Qualidade em Mamografia – PECQMamo
Instrutivo do Programa Estadual de Controle de
Qualidade em Mamografia
Versão 1/2017
3. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 3
ELABORAÇÃO DO PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE EM
MAMOGRAFIA – PECQMAMO
GEÓRGIA SANTOS JOANA
MAURÍCIO CAVALCANTI DE ANDRADE
SABRINA DONATO DA SILVA
PROJETO DE EXPANSÃO DO PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE
QUALIDADE EM MAMOGRAFIA – PECQMAMO
FLÁVIA ADRIANA DOS REIS SILVA
LEANDRO DE ABREU VIEIRA
LUCIENE APARECIDA PENA CARVALHO
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Superintendência de Vigilância Sanitária
Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde
Diretoria de Vigilância em Serviços de Saúde
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Rod. Papa João Paulo II, 4.143 - Edifício Minas, 13º andar
Bairro Serra Verde - Belo Horizonte
Minas Gerais - CEP 31630-900
gves.svs@saude.mg.gov.br; mamografia@saude.mg.gov.br
4. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 4
APRESENTAÇÃO
O câncer, antes considerado uma doença de países desenvolvidos, vem
convertendo-se em um evidente problema de saúde pública em todo o mundo. Nos
países em desenvolvimento, as doenças infecciosas e parasitárias deixaram de ser as
principais causas de morte dando lugar para as doenças do aparelho circulatório e para
as neoplasias[1]. Esta transição epidemiológica tem como principal causa o
envelhecimento da população, resultante do intenso processo de urbanização e das
ações de promoção e recuperação da saúde.
Segundo o Ministério da Saúde a estimativa para o Brasil, biênio 2016-2017,
aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer. Excetuando-se o
câncer de pele não melanoma (aproximadamente 180 mil casos novos), ocorrerão cerca
de 420 mil casos novos de câncer. O perfil epidemiológico observado assemelha-se ao
da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e
mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes. Sem contar os casos de câncer
de pele não melanoma, os tipos mais frequentes em homens serão próstata (28,6%),
pulmão (8,1%), intestino (7,8%), estômago (6,0%) e cavidade oral (5,2%). Nas
mulheres, os cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%), pulmão
(5,3%) e estômago (3,7%) figurarão entre os principais[1].
É fundamental que o monitoramento da morbimortalidade por câncer
incorpore-se na rotina da gestão da saúde de modo a tonar-se instrumento essencial
para o estabelecimento de ações de prevenção e controle do câncer e de seus fatores
de risco. Esse monitoramento engloba a supervisão e a avaliação de programas, como
ações necessárias para o conhecimento da situação e do impacto no perfil de
morbimortalidade da população, bem como a manutenção de um sistema de vigilância
com informações oportunas e de qualidade que subsidie análises epidemiológicas para
as tomadas de decisões[1].
A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela
mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa
faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática
(mamografia de rastreamento). A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que
mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Essa é também
a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer
de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença. Os benefícios
5. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 5
da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o câncer no início
e ter um tratamento menos agressivo[1].
Mesmo sendo considerado um câncer de bom prognóstico, se diagnosticado
e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam
elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a maioria dos casos de câncer de
mama é detectada e diagnosticada em estágios avançados, comprometendo os
resultados do tratamento e diminuindo as chances de sobrevida das pacientes. Neste
contexto, a prevenção e o controle do câncer precisam ser colocados no foco das
políticas de saúde, recebendo tanta atenção quanto a área de serviços assistenciais,
pois o aumento observado no número de casos novos pode levar ao colapso do sistema
de saúde ao aumentar, junto com a incidência, as demandas por diagnóstico, tratamento
e acompanhamento.
Em Minas Gerais o câncer de mama é o de maior incidência em mulheres.
As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão ligado ao SUS, para o
estado em 2014 apontavam que eram esperados 5.210 novos casos da doença, uma
taxa bruta de incidência de 49,17 para cada grupo de 100 mil mulheres mineiras. O
Registro Hospitalar de Câncer do estado demonstrou que em 2013, 4.905 mulheres
mineiras fizeram a primeira consulta por câncer de mama. A taxa de mortalidade
feminina por câncer de mama em Minas, estimada pelo INCA em 2013, é de 11,37
óbitos para cada grupo de 100 mil mulheres [2].
De acordo com a Portaria Ministerial nº 1101, de 12 de junho de 2002, que
estabelece os parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), deve existir a proporção de 1 (um) mamógrafo para cada grupo de 240
mil habitantes. Em Minas Gerais, há 20.734.097 habitantes e 200 mamógrafos fixos
prestando serviço para o SUS. Portanto, o número de mamógrafos existentes em Minas
Gerais - que equivale à proporção de 1 (um) para cada grupo de 103.670 habitantes -
supera o preconizado pela Portaria Ministerial nº 1101. O Programa Estadual de
Controle do Câncer de Mama conta ainda com mais 10 mamógrafos móveis que
percorrem o estado atendendo as regiões onde o acesso ao exame é mais restrito [2].
A formação da imagem mamográfica envolve a exposição da mama a um
feixe de raios X, de maneira que parte deste feixe é absorvido e parte é transmitido e
espalhado pelo tecido mamário atingindo o detector de imagem. A imagem formada é
resultado da atenuação diferenciada dos raios X pelas estruturas do tecido mamário que
é composto basicamente de tecidos moles, glandular, fibroso e adiposo. Estas
6. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 6
estruturas possuem um baixo número atômico e densidade quase que uniforme, e para
se alcançar o padrão de definição e contraste necessário para uma imagem com
qualidade diagnóstica é necessário que todo o sistema de detecção e registro da
imagem esteja operando em condições ótimas.
Neste cenário, as vigilâncias sanitárias (VISAs) desempenham um papel
fundamental na prevenção e controle do câncer de mama, uma vez que podem atuar e
intervir de maneira a promover um padrão de qualidade para a imagem mamográfica
que possibilite a detecção e o diagnóstico do câncer em seu estágio inicial. Em primeiro
lugar, cabe à vigilância sanitária exigir o atendimento aos requisitos para a qualidade de
imagem estabelecidos nas normas sanitárias, como o regulamento técnico “Diretrizes
de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico” aprovado pela
Portaria SVS/MS nº 453/98[3]. Além disto, é atribuição da vigilância sanitária monitorar
a qualidade do serviço, assim como o risco associado à exposição à radiação ionizante
inerente a este exame, considerando que mulheres assintomáticas que são submetidas
à mamografia de rastreamento estão sujeitas ao câncer radioinduzido.
Com o objetivo de oferecer à população feminina do Estado de Minas Gerais
exames de mamografia dentro dos padrões de qualidade necessários para a detecção
precoce do câncer de mama e, consequentemente, reduzir a mortalidade por este tipo
de câncer, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), através da
Superintendência de Vigilância Sanitária, criou, em 2004, o Programa Estadual de
Controle de Qualidade em Mamografia - PECQMamo.
A Resolução SES/MG nº5635 , de 03 de março de 2017, estabelece regras
para o monitoramento da qualidade dos equipamentos de mamografia nos
estabelecimentos de saúde públicos e privados do Estado de Minas Gerais.
A presente publicação é um instrumento orientador para os prestadores
deste serviço na implementação do Monitoramento da Qualidade em Mamografia com
vistas a alcançar um padrão de qualidade para as mamografias, promovendo a saúde
da população feminina do Estado de Minas Gerais.
Flávia Adriana dos Reis Silva
Tecnóloga em Radiologia pelo CEFET/MG
Leandro de Abreu Vieira
Mestre em Física pela UFMG
7. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 7
Sumário
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................8
2. MONITORAMENTO DA QUALIDADE MAMOGRÁFICA..........................................9
3. CRONOGRAMA PARA ENVIO DAS IMAGENS – POR GRUPO DE
MONITORAMENTO.........................................................................................................11
4. FLUXO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO.....................................................12
5. METODOLOGIA PARA AQUISIÇÃO DA IMAGEM..................................................16
6. METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DAS IMAGENS.............................................28
7. CRITÉRIOS DE NÃO CONFORMIDADES................................................................30
ANEXOS...........................................................................................................................
32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................38
8. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 8
1.INTRODUÇÃO
O presente instrutivo tem o objetivo de servir como um guia para os
responsáveis e demais profissionais dos serviços de mamografia avaliados no
Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia – PECQMamo, revisto
pela Resolução SES/MG nº 5635/2017[4].
Este documento surgiu da necessidade de apresentar a metodologia do
Programa, bem como os fluxos e procedimentos que devem ser cumpridos, desde o
cadastro inicial do serviço de mamografia no monitoramento, passando pela
metodologia de aquisição, requisitos para o envio e critérios para análise das imagens
até a publicação dos resultados para os usuários destes serviços.
A metodologia para aquisição, análise e classificação da qualidade imagem
é descrita de maneira detalhada para os simuladores mamográficos mais comuns no
mercado, incluindo particularidades relacionadas às imagens obtidas através de
processamento digital (CR ou DR), apresentando detalhes que devem ser observados
atentamente e seguidos, sob pena de tornar a imagem inválida para avaliação.
São apresentados também casos que configuram não conformidades e os
respectivos protocolos de encaminhamento adotados pela Superintendência de
Vigilância Sanitária.
O que se almeja com este instrutivo é manter o registro da metodologia,
procedimentos e casos especiais referentes ao monitoramento mamográfico, servindo
de referência para consulta para os profissionais responsáveis por esta atividade nos
serviços de saúde.
9. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 9
2.MONITORAMENTO DA QUALIDADE MAMOGRÁFICA
Para se alcançar o padrão de definição e contraste da imagem mamográfica,
necessários para obtenção de uma imagem adequada ao diagnóstico, a qualidade e
intensidade do feixe de raios-X, a posição e compressão da mama, o sistema filme-
écran e o processamento radiográfico devem operar em condições ótimas. Com o
objetivo de se manter o padrão de qualidade indispensável à mamografia, a Portaria
SVS/MS nº 453, de 1º de junho de 1998[3], no item 4.48 do Capítulo 4, determina que,
mensalmente, em cada equipamento de mamografia, deve ser realizada uma avaliação
da qualidade da imagem com simulador radiográfico de mama, e os resultados deverão
estar à disposição da autoridade sanitária, quando solicitados.
Considerando a necessidade da avaliação e controle permanente dos
serviços de mamografia, visando a implementação e eficácia dos programas de garantia
de qualidade, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais instituiu, através da
Resolução SES/MG nº 1356, de 20 de dezembro de 2007[4], o Programa de
Monitoramento Mensal da Qualidade dos serviços de mamografia públicos e privados
do Estado, por meio da avaliação da imagem radiográfica de um simulador de mama,
dando continuidade ao Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia
estabelecido desde o ano de 2004 no Estado de Minas Gerais.
A referida resolução foi revogada em 03 de março de 2017 pela Resolução
SES/MG nº 5635, que preconiza a periodicidade semestral para envio das imagens, o
que não isenta o serviço da realização do teste de qualidade da imagem mensal.
A seguir estão apresentadas as instruções, fluxos e procedimentos que
devem ser cumpridos para proceder desde o cadastro inicial do serviço de mamografia
no monitoramento até a aquisição e envio das imagens, assim como os critérios para
análise das imagens e publicação dos resultados para os usuários destes serviços.
Para melhor operacionalização do programa foram criados cinco grupos,
correspondentes às regionais de saúde, sendo que cada grupo terá uma data diferente
para envio da imagem do fantoma mamográfico. Os grupos para o monitoramento foram
divididos da seguinte forma:
10. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 10
GRUPO 1
URS Número de
mamógrafos
Belo Horizonte 158
GRUPO 2
URS Número de
mamógrafos
Governador Valadares 14
Leopoldina 13
Pirapora 3
Ponte Nova 7
Pouso Alegre 33
Sete Lagoas 17
Ubá 12
TOTAL 99
GRUPO 3
URS Número de
mamógrafos
Juiz de Fora 19
Itabira 15
Ituiutaba 4
Manhumirim 14
Montes Claros 19
Passos 14
Patos de Minas 12
TOTAL 97
GRUPO 4
URS Número de
mamógrafos
Alfenas 12
Barbacena 12
Coronel Fabriciano 15
Divinópolis 21
Pedra Azul 12
São João Del Rei 8
Teófilo Otoni 12
TOTAL 92
GRUPO 5
URS Número de
mamógrafos
Diamantina 8
Januária 4
Uberaba 24
Uberlândia 7
Unaí 10
Varginha 27
TOTAL 80
11. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 11
3.CRONOGRAMA PARA ENVIO DAS IMAGENS – POR GRUPO DE
MONITORAMENTO
O monitoramento, ou seja, o envio das imagens para análise da VISA,
deverá ocorrer semestralmente, o quadro abaixo apresenta os meses de
monitoramento para os diversos grupos. Ressalta-se que o envio das imagens
deverá ocorrer somente nos meses determinados.
O monitoramento semestral não isenta o serviço da obrigatoriedade de
realização do teste de qualidade da imagem mamográfica, mensalmente,
conforme preconizado pela Portaria 453/98.
GRUPO 1º SEMESTRE 2º SEMESTRE
1 Abril Outubro
2 Maio Novembro
3 Junho Dezembro
4 Fevereiro Agosto
5 Março Setembro
12. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 12
4.FLUXO DO PROCESSO DE MONITORAMENTO
O monitoramento é executado em basicamente cinco etapas listadas abaixo
que serão detalhadas a seguir:
1. O serviço encaminha a Ficha de Cadastro Inicial para Avaliação – FCIA -
e a VISA cadastra ou atualiza o cadastro no ATALANTA, o cadastro pode ser realizado
também através do link https://goo.gl/forms/RfWkrdVRtH6dy2T32;
1. A VISA divulga o código para ser radiografado junto ao simulador;
2. O serviço faz a aquisição da imagem com o código radiografado e a
encaminha para a VISA;
3. A VISA avalia a imagem;
4. A VISA divulga os resultados no site Atalanta (http://atalanta.cdtn.br/).
ATENÇÃO! Existe um cronograma para cada uma dessas etapas, definido em função
dos dias úteis do mês, que deve ser rigorosamente seguido.
a) Cadastro dos serviços
Todos os serviços de mamografia devem ser previamente cadastrados no
sistema de informação do PECQMamo, ATALANTA, a fim de possibilitar o adequado
fluxo do Monitoramento Mamográfico.
Compete ao Responsável Técnico (RT) assegurar o cumprimento dos
procedimentos relativos ao PECQMamo (cadastro, aquisição e envio de imagem,
atualização cadastral, etc.) e, para uma efetiva comunicação entre a Vigilância Sanitária
e o RT, este último deve disponibilizar um endereço eletrônico ativo, mantendo-o
sempre atualizado.
13. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 13
Para efetuar o cadastro, o Responsável Técnico deve preencher a Ficha de
Cadastro Inicial para Avaliação (FCIA) do Anexo deste manual (todos os campos são
obrigatórios) e encaminhá-la para a DVSS para o endereço eletrônico
mamografia@saude.mg.gov.br, ou enviá-la por correio para o endereço:
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde
Superintendência de Vigilância Sanitária
Diretoria de Vigilância em Serviços de Saúde
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Rod. Papa João Paulo II, 4.143 - Edifício Minas, 13º andar
Bairro Serra Verde - Belo Horizonte
Minas Gerais - CEP 31630-900
O cadastro do serviço pode ser realizado também através do link
https://goo.gl/forms/RfWkrdVRtH6dy2T32.
IMPORTANTE: Os serviços devem cadastrar também seu simulador, informando o
fabricante, modelo, número de série e, se for o caso, valores de calibração fornecidos
pelo fabricante. No caso do serviço utilizar o simulador do Colégio Brasileiro de
Radiologia (CBR), fantoma Mama, o não fornecimento do número de série e calibração
do simulador poderá acarretar na reprovação da imagem pela impossibilidade de
avaliação do índice de contraste.
b) Divulgação do código
Um código exclusivo para a imagem de cada serviço/mamógrafo será
enviado, via e-mail, até o 5º (quinto) dia útil do mês do monitoramento. Este código
pode ser consultado através do site Atalanta (http://atalanta.cdtn.br/) e deve ser
radiografado junto ao simulador, mesmo no caso do processo de detecção e registro da
imagem serem digitais (CR e DR).
c) Aquisição da imagem com o código e envio da imagem para a VISA
O serviço deve produzir duas imagens do simulador com o código de
identificação mencionado acima em condições normais de funcionamento dos
14. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 14
equipamentos e acessórios. O referido código é produzido colocando-se números de
material radiopaco sobre o bucky juntamente com o fantoma a ser radiografado.
Apenas uma dessas imagens deve ser encaminhada à VISA para o
endereço abaixo. A outra imagem produzida deve ser arquivada no serviço para controle
e apresentação à vigilância sanitária local nas inspeções de rotina.
Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
Superintendência de Vigilância Sanitária
Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde
Diretoria de Vigilância em Serviços de Saúde
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves
Rod. Papa João Paulo II, 4.143 - Edifício Minas, 13º andar
Bairro Serra Verde - Belo Horizonte
Minas Gerais - CEP 31630-900
Para a aquisição da imagem devem ser obedecidas as instruções da seção 5. O
filme deve ser revelado/impresso na processadora/impressora do serviço, utilizada para
mamografia em condições normais de uso e em tamanho real (100%), no caso de
imagens digitais.
Antes de encaminhar a imagem para a VISA, o serviço deve proceder à
autoavaliação da imagem, e somente remetê-la se esta atender aos requisitos de
qualidade, registrando os resultados observados. A autoavaliação deverá ser
encaminhada juntamente com a imagem do fantoma.
IMPORTANTE:
1. O código da imagem deve ser necessariamente radiografado junto à imagem.
Imagens cujo código for registrado após a aquisição da imagem, à caneta ou com
etiqueta adesiva, serão consideradas não-conformes.
2. Utilizar a técnica automática.
3. Não serão analisadas imagens ampliadas ou reduzidas.
4. O envio pelo correio deve ser realizado por AR e/ou registro da carta. É importante
para comprovar o envio da imagem no prazo estabelecido, já que este é um critério de
conformidade considerado no processo.
15. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 15
ATENÇÃO!
O serviço deve encaminhar para a DVSS a imagem do fantoma, até o último
dia útil do mês de monitoramento.
d) Divulgação dos resultados
O resultado da avaliação dos serviços será divulgado no site Atalanta
(http://atalanta.cdtn.br/) até último dia útil do mês subsequente, ficando disponível
para consulta dos usuários e prestadores de serviço no site http://atalanta.cdtn.br/
16. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 16
5.METODOLOGIA PARA AQUISIÇÃO DA IMAGEM
A obtenção das imagens em sistemas digitais (Radiografia
Computadorizada - CR ou Radiografia Direta - DR) e convencionais utilizará a mesma
metodologia, que segue detalhada nas seções para os simuladores do Colégio
Americano de Radiologia (American College of Radiology - ACR) e do Colégio Brasileiro
de Radiologia (CBR) respectivamente.
a)Simulador do Colégio Americano de Radiologia (American College of
Radiology - ACR)
Material necessário:
− Simulador (figura 1);
− Peça de acrílico com 4 mm (quatro milímetros) de espessura para medida de
contraste (este acessório acompanha o simulador) (figura 2);
− Chassis/cassetes para mamografia convencional e CR (figura 3);
− Filmes radiográficos e chassis (figura 4);
− Números identificadores de chumbo (figura 5).
Figura 1: Simulador do Colégio Americano de Radiologia
17. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 17
Figura 2: Posicionamento da peça de acrílico
Figura 3: Chassis
Figura 4: Chassis e filme radiográfico
Simulação do posicionamento correto
da peça de acrílico – sem
sobreposição de estruturas
18. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 18
Figura 5: Números indicadores de chumbo
Aquisição da Imagem:
i. Colocar um chassis carregado/cassete no porta chassis (figura 6);
Figura 6: Inserção do Chassi previamente carregado no porta chassi
ii. Posicionar o simulador centralizado, com a borda da parede torácica
alinhada com a borda do porta chassis (figura 7);
19. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 19
Figura 7: Posicionamento do simulador
iii. Colocar os números de chumbo sobre o simulador de forma que não se
sobreponham à área onde se localizam as estruturas internas (área
vermelha) do mesmo para identificar a imagem de acordo com o código
informado previamente ao serviço (ver seção b)) (figura 8);
Figura 8: Posicionamento dos números de chumbo
iv. Posicionar a peça de acrílico sobre o simulador de forma que não se
sobreponha às estruturas internas (área vermelha);
20. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 20
v. Abaixar a bandeja de compressão até que ela toque a superfície do simulador
(figura 10);
Figura 10: Posicionamento da bandeja de compressão
vi. Utilizar a técnica automática (figura 11);
Figura 11: Seleção da técnica radiográfica
No caso de equipamentos que dispõem de controle automático de exposição (CAE):
− Posicionar o sensor (fotocélula) sob o centro do simulador.
21. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 21
Para equipamentos que não dispõem de CAE:
− Selecionar 28 kVp e um valor de mAs usado normalmente para uma
mama equivalente ao simulador (4,5 cm de espessura com 50% de
tecido glandular e 50% de tecido adiposo);
vii. Fazer a exposição e anotar o valor dos parâmetros da técnica radiográfica
usada (kV, mAs e enegrecimento/densidade);
viii. Para mamografia convencional, colocar outro chassis carregado/cassete
no porta chassis e repetir o passo vii, produzindo uma segunda imagem para
avaliação e controle do serviço;
ix. Revelar/imprimir o filme
Para radiologia convencional:
− Revelar o filme na processadora utilizada rotineiramente para
mamografia;
Para radiologia digital:
− Digitalizar a imagem e processá-la de maneira a obter a melhor
visualização possível das estruturas do simulador. A imagem deverá
ser impressa em tamanho real (o código deve ser radiografado
junto ao simulador);
x. Enviar o filme para a DVSS, com os parâmetros radiográficos anotados
diretamente na imagem.
e) Simulador do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)
Material necessário:
− Simulador (figura 12)
− Chassis/cassetes (figura 13);
− Filmes radiográficos e chassis (figura 14);
− Números identificadores de chumbo (figura 15).
22. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 22
Figura 12: Simulador do Colégio Brasileiro de Radiologia
Figura 13: Chassis
Figura 14: Chassis e filme radiográfico
23. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 23
Figura 15: Números indicadores de chumbo
Aquisição da Imagem:
i. Colocar um chassis carregado/cassete no porta chassis (figura 16);
Figura 16: Inserção do Chassi previamente carregado no porta chassi
ii. Posicionar o simulador com todas as placas de acrílico (5,0 cm de
espessura) centralizado, com a borda da parede torácica alinhada com a
borda do porta chassis (figura 17);
24. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 24
Figura 17: Posicionamento do Simulador
iii. Colocar os números de chumbo sobre o simulador de forma que não
se sobreponham à área onde se localizam as estruturas internas (área
vermelha) para identificar a imagem de acordo com o código informado
previamente ao serviço (figura 18);
Figura 18: Posicionamento dos números de chumbo
25. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 25
iv. Abaixar a bandeja de compressão até que ela toque a superfície do
simulador (figura 19);
Figura 19: Posicionamento da bandeja de compressão
v. Utilizar a técnica automática (figura 20);
Figura 20: Seleção da técnica radiográfica
26. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 26
No caso de equipamentos que dispõem de controle automático de exposição (CAE):
− Posicionar o sensor (fotocélula) sob o centro do simulador (figura 21);
Figura 21: Posicionamento da fotocélula
Para equipamentos que não dispõem de CAE:
− Selecionar 28 kVp e um valor de mAs usado normalmente para uma
mama equivalente ao simulador (5,0 cm de espessura com 50% de
tecido glandular e 50% de tecido adiposo);
vi. Fazer a exposição e anotar o valor dos parâmetros da técnica radiográfica
usada (kV, mAs e enegrecimento/densidade);
vii. Colocar outro chassis carregado/cassete no porta chassis e repetir o passo
vi, produzindo uma segunda imagem para avaliação e controle do serviço;
viii. Revelar/imprimir o filme
Para radiologia convencional:
− Revelar o filme na processadora utilizada rotineiramente para
mamografia;
Para radiologia digital:
− Digitalizar a imagem e processá-la de maneira a obter a melhor
visualização possível das estruturas do simulador. A imagem deverá
ser impressa em tamanho real (o código deve ser radiografado
junto ao simulador);
ix. Enviar o filme para a DVSS, com os parâmetros radiográficos anotados
diretamente na imagem .
27. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 27
f) Outros simuladores
Para aquisição da imagem com outros simuladores seguir as instruções do
fabricante, observando suas recomendações .
28. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 28
6.METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DAS IMAGENS
A avaliação é feita de acordo com os critérios definidos na
Portaria SVS/MS nº 453/98[3], no Guia da ANVISA “Radiodiagnóstico Médico,
Segurança e Desempenho de Equipamentos” [5] e nas orientações do fabricante do
simulador quando for o caso, atendendo aos requisitos necessários à avaliação da
imagem em mamografia: negatoscópio com luminância entre 3.000 e 3.500 nit, uso de
máscara cobrindo a área não utilizada do negatoscópio, sala com iluminação ambiente
aproximada de 50 lux e uso de lente de aumento.
A qualidade da imagem é pontuada, para o fantoma ACR, de 0 a 5
(equipamento analógico) e de 0 a 4 (equipamento digital), de acordo com o número de
estruturas observadas na imagem do simulador (microcalcificações, fibras e massas
tumorais) e com o desempenho na avaliação da densidade ótica de fundo e do índice
de contraste da imagem. Para o fantoma CBR, a imagem é pontuada de 0 a 5
(equipamento analógico) e de 0 a 3 (equipamento digital).
g) Interpretação dos resultados para o simulador do ACR
i. Deve ser possível identificar na imagem, no mínimo, dez estruturas ou 4
fibras, 3 conjuntos de microcalcificação e 4 massas tumorais;
ii. Para equipamento analógico a densidade óptica no centro da imagem deve
ser, no mínimo, igual a 1,40;
iii. O valor da diferença entre as densidades ópticas na área da peça de acrílico
e na área imediatamente vizinha deve ser de, no mínimo, 0,35.
h) Interpretação dos resultados para o simulador do CBR
Para equipamentos analógicos:
i. Deve-se visualizar no mínimo 4 conjuntos de microcalcificações ou as 4
grades metálicas devem ser visibilizadas com definição (resolução espacial
≥ 12 pl/mm);
ii. O índice de contraste deve estar dentro dos limites definidos pelo fabricante
(de acordo com a curva de calibração);
iii. Deve-se visibilizar no mínimo 4 fibras;
iv. Deve-se visualizar no mínimo 4 massas tumorais;
29. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 29
v. A densidade ótica de fundo deve estar entre os valores de 1,30 e 1,80 ;
No caso dos sistemas de imagem digital, a resolução espacial da imagem
impressa é menor do que 12 pl/mm, além disto, como a escala de contraste da imagem
é linear, o teste do índice de contraste não se aplica diretamente. Desta forma, os
critérios para os itens (i), (ii) e (v) serão alterados, como a seguir:
i. Deve-se visibilizar no mínimo 4 conjuntos de microcalcificações ou as 3
grades metálicas devem ser visibilizadas com definição (resolução espacial
≥ 8 pl/mm);
ii. Deve-se visibilizar no mínimo 4 fibras;
iii. Deve-se visibilizar no mínimo 4 massas tumorais;
v. A densidade ótica de fundo será avaliada, entretanto, não será considerada
como critério de conformidade.
Para os sistemas convencional e digitais os discos de baixo contraste serão
avaliados, entretanto, não serão considerados como critério de conformidade.
i) Interpretação dos resultados para outros simuladores
Para outros simuladores, são avaliadas as mesmas estruturas e parâmetros
(microcalcificações, fibras, massas, densidade ótica de fundo e contraste), observando
as recomendações do fabricante.
30. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 30
7.CRITÉRIOS DE NÃO CONFORMIDADES
De acordo com o artigo 5º da resolução SES/MG nº 5635/2017, que institui
o Monitoramento Mensal da qualidade em mamografia, as não conformidades abaixo
configuram infração de natureza sanitária, ficando os infratores sujeitos às penalidades
previstas em lei.
Art. 5º – Constituem não conformidades:
I – não envio da imagem;
II – envio da imagem fora do prazo;
III – imagem com código não radiografado junto ao fantoma;
IV – imagem cujos parâmetros mínimos não foram atingidos de acordo com
o preconizado pelo fabricante;
V – imagem ampliada ou reduzida; e
VI – técnica de aquisição e posicionamento do fantoma incorretos.
§1º – As não conformidades de que trata o caput constituem infrações
sanitárias.
§2º – No caso do inciso IV, o serviço será notificado a apresentar as
medidas corretivas e nova imagem.
Os casos omissos serão resolvidos pela DVSS.
a) Não envio da imagem.
O serviço de mamografia deve enviar via correio ou protocolar pessoalmente
a imagem necessariamente até o último dia útil do mês de monitoramento. Caso a
imagem não seja enviada no mês de referência, o serviço será considerado não
conforme.
No caso de impossibilidade de envio, o responsável técnico deve comunicar
o motivo por escrito, apresentando comprovação nos casos de equipamento
(mamógrafo ou processadora) em manutenção (ordem de serviço), desativação ou
transferência do equipamento (baixa na vigilância sanitária local) ou imagem extraviada
(AR).
31. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 31
b) Envio da imagem fora do prazo:
Caso a imagem seja protocolada ou postada fora do prazo pré-definido,
ela é devidamente analisada, porém mesmo que a imagem seja aprovada, o serviço
será considerado não conforme.
c) Imagem com código não radiografado junto ao fantoma:
A imagem enviada sem o código radiografado ou com o código anotado
após a exposição do fantoma será desconsiderada e o serviço estará não conforme.
d) Imagem cujos parâmetros mínimos não foram atingidos de acordo
com o preconizado pelo fabricante:
Quando a imagem for classificada como não conforme, o serviço será
notificado para realizar a correção necessária, será concedido prazo de 30 dias para o
serviço apresentar o registro das medidas corretivas realizadas.
e) Imagem ampliada ou reduzida:
Imagem ampliada ou reduzida não será analisada.
f) Técnica de aquisição e posicionamento do fantoma incorretos:
O fantoma mamográfico deve ser posicionado de acordo com as orientações
desse instrutivo.
33. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 33
MAMÓGRAFO, SISTEMA DE PROCESSAMENTO E ACESSÓRIOS
Mamógrafo 1
_________________________________________________________________________________ Convencional
Modelo: _________________________________________________________________________________ Digital
Nº de série:____________________________________
Mamógrafo 2
_________________________________________________________________________________ Convencional
Modelo: _________________________________________________________________________________ Digital
Nº de série:____________________________________
Mamógrafo 3
_________________________________________________________________________________ Convencional
Modelo: _________________________________________________________________________________ Digital
Nº de série:_____________________________________
Processamento (Processadora automática / Digitalizador)
_________________________________________________________________________________ Convencional
Modelo: _________________________________________________________________________________ Digital
Para sistemas de radiografia computadorizada (CR) (informar o modelo)
Impressora: ____________________________________________________________________________________
Monitor: ____________________________________________________________________________________
Chassis/IP
_________________________________________________________________________________
Modelo: _________________________________________________________________________________
Filme
_________________________________________________________________________________
Modelo: _________________________________________________________________________________
Simulador
ACR (Victoreen, Gammex, etc)
CBR (Phantom Mama)
outro:_______________________________
Nº de série:
degrau calibração
IMPORTANTE : Para o simulador do CBR (Phantom Mama),
informar os valores de degrau e calibração fornecidos pelo
fabricante:
Ano de Instalação:
Fabricante:
Fabricante:
Fabricante:
Fabricante:
Fabricante:
Fabricante:
Ano de Instalação:
Ano de Instalação:
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO À SAÚDE
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE
FICHA DE CADASTRO INICIAL
38. Instrutivo do Programa Estadual de Controle de Qualidade em Mamografia Página 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2016:
Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2016. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/index.asp?ID=2. Acesso em 11 de
Agosto de 2016.
[2] MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Saúde da Mulher. Instituto
Nacional de Câncer. Campanhas – Saúde da Mulher. Belo Horizonte: SES,
2015. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/saudedamulher. Acesso em
11 de Agosto de 2016.
[3] BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 453, de 1 de junho de 1998. Diretrizes
de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico.
Diário Oficial da União, Brasília, 2 jun. 1998. Disponível em:
http://www.saude.mg.gov.br/atos_normativos/legislacao-
sanitaria/estabelecimentos-de-saude/radiodiagnostico/Portaria_453.pdf, acesso
em 03 de março de 2011.
[4] MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Resolução nº. 5635, de 3 de
março de 2017. Diário Oficial de Minas Gerais, Minas Gerais, 4 de março de
2017.Disponível em:
http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Resolu%C3%A7%C3%A3o_5
635.pdf. Acesso em 14 de março de 2017.
[5] Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Radiodiagnóstico Médico: Segurança e Desempenho de Equipamentos; Editora
Anvisa, Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_radio.pdf, acesso em
07 de agosto de 2008.