Este documento descreve a evolução dos métodos de trabalho na Web ao longo do tempo. Inicialmente, as páginas eram criadas por um único desenvolvedor, mas com a evolução da Web surgiram designers e equipes colaborativas. No entanto, designers e desenvolvedores tinham dificuldades em se comunicar, até que surgiu a figura do "Web Designer", capaz de codificar e ter sensibilidade para design. Hoje em dia, é comum designers e desenvolvedores trabalharem juntos de forma colaborativa e respeitosa, combinando habil
O documento discute os conceitos de remediação apresentados no livro "Remediation: Understanding New Media" de Jay Bolter e Richard Grusin. Segundo o documento, remediação é uma prática cultural lógica onde novas mídias rapidamente adaptam mídias tradicionais. Além disso, novas e antigas mídias invocam lógicas de imediatismo e hipermediacia buscando apagar e realçar traços de mediação.
O documento discute a profissão de front end engineer, incluindo suas responsabilidades, habilidades necessárias e tendências atuais. Davidson Fellipe, um experiente front end engineer, fala sobre sua trajetória e dá dicas sobre como se manter atualizado na área. Ele enfatiza a importância de comunicação, aprendizado constante e participação em comunidades de código aberto.
1. O documento apresenta a agenda de um workshop sobre design para web com discussões sobre criação, design, webdesign, mercado atual e futuro.
2. Serão abordados conceitos como criação versus solução, a importância do processo de design focado em resultados, e as fronteiras do design.
3. O currículo do palestrante Michel Lent será apresentado, com seus trabalhos ao longo dos anos para marcas como Banda Bel e American Express.
O documento introduz o conceito de web design, definindo-o como uma extensão da prática do design com foco na criação de projetos visuais e funcionais para a web. Também discute que o web design é multidisciplinar, envolvendo áreas como programação e design gráfico, e que seu propósito é facilitar a comunicação entre usuários e conteúdo. Por fim, destaca a importância do briefing para mapear os problemas e necessidades do cliente.
O documento descreve várias ferramentas online gratuitas para criação de sites, incluindo WordPress, Blogger, Tumblr, BaseKit, BlinkWeb, Edicy, Jimdo, Moogo, TypeRoom, WebStarts e Yola. Essas ferramentas variam em recursos, facilidade de uso e suporte a idiomas como português.
O documento discute a importância da usabilidade no contexto de portais corporativos, à medida que o conteúdo online aumenta exponencialmente, enquanto o tempo dos usuários para navegação permanece constante ou diminui. Apresenta as principais características de sites com boa usabilidade, como navegação intuitiva, busca eficiente, manutenção de conteúdo e peso adequado das páginas.
O documento discute princípios de design de interfaces e usabilidade na web. Aborda tópicos como navegação, hipermídia, estímulos sensoriais, design gráfico, interface, evitando erros, uso de ferramentas como botões de rádio, falta de biografias, mudança frequente de endereços de páginas e tempo de resposta lento de servidores. Faz referência ao pesquisador Jakob Nielsen e suas contribuições à área.
O documento discute os conceitos de remediação apresentados no livro "Remediation: Understanding New Media" de Jay Bolter e Richard Grusin. Segundo o documento, remediação é uma prática cultural lógica onde novas mídias rapidamente adaptam mídias tradicionais. Além disso, novas e antigas mídias invocam lógicas de imediatismo e hipermediacia buscando apagar e realçar traços de mediação.
O documento discute a profissão de front end engineer, incluindo suas responsabilidades, habilidades necessárias e tendências atuais. Davidson Fellipe, um experiente front end engineer, fala sobre sua trajetória e dá dicas sobre como se manter atualizado na área. Ele enfatiza a importância de comunicação, aprendizado constante e participação em comunidades de código aberto.
1. O documento apresenta a agenda de um workshop sobre design para web com discussões sobre criação, design, webdesign, mercado atual e futuro.
2. Serão abordados conceitos como criação versus solução, a importância do processo de design focado em resultados, e as fronteiras do design.
3. O currículo do palestrante Michel Lent será apresentado, com seus trabalhos ao longo dos anos para marcas como Banda Bel e American Express.
O documento introduz o conceito de web design, definindo-o como uma extensão da prática do design com foco na criação de projetos visuais e funcionais para a web. Também discute que o web design é multidisciplinar, envolvendo áreas como programação e design gráfico, e que seu propósito é facilitar a comunicação entre usuários e conteúdo. Por fim, destaca a importância do briefing para mapear os problemas e necessidades do cliente.
O documento descreve várias ferramentas online gratuitas para criação de sites, incluindo WordPress, Blogger, Tumblr, BaseKit, BlinkWeb, Edicy, Jimdo, Moogo, TypeRoom, WebStarts e Yola. Essas ferramentas variam em recursos, facilidade de uso e suporte a idiomas como português.
O documento discute a importância da usabilidade no contexto de portais corporativos, à medida que o conteúdo online aumenta exponencialmente, enquanto o tempo dos usuários para navegação permanece constante ou diminui. Apresenta as principais características de sites com boa usabilidade, como navegação intuitiva, busca eficiente, manutenção de conteúdo e peso adequado das páginas.
O documento discute princípios de design de interfaces e usabilidade na web. Aborda tópicos como navegação, hipermídia, estímulos sensoriais, design gráfico, interface, evitando erros, uso de ferramentas como botões de rádio, falta de biografias, mudança frequente de endereços de páginas e tempo de resposta lento de servidores. Faz referência ao pesquisador Jakob Nielsen e suas contribuições à área.
Este documento fornece uma introdução aos blogs de fotos e vídeos (flogs e vlogs). Explica que essas ferramentas permitem que qualquer pessoa publique e compartilhe imagens e vídeos na internet, descentralizando a produção de mídia. Detalha como as imagens digitais são formadas por pixels e como as ferramentas de publicação online tornaram possível que as pessoas divulguem suas próprias histórias e perspectivas.
Edu Agni é um designer e criador do blog UX.BLOG que trabalha há nove anos com projetos de design de interfaces e usabilidade. O documento discute vários tópicos relacionados à experiência do usuário, como avaliação de produtos, design centrado no usuário, desenvolvimento front-end, semântica, acessibilidade e design responsivo.
O documento apresenta um guia do programador JavaScript escrito por Maurício Samy Silva. Apresenta conceitos básicos da linguagem, sua história, funcionalidades, uso em conformidade com os padrões web e introdução à separação de camadas de desenvolvimento.
O documento discute oito problemas de usabilidade na web que ainda não foram totalmente resolvidos, como links que não mudam de cor após serem clicados e janelas pop-up. Também aborda como novas tecnologias reduziram outros problemas e como designers atenuaram questões como interfaces gráficas personalizadas e conteúdo desatualizado.
O documento discute os conceitos de Web 1.0, Web 2.0 e foco no usuário. A Web 2.0 enfatiza a colaboração online e o compartilhamento entre usuários, com sites mais interativos e conteúdo gerado pelos próprios usuários. Um bom foco no usuário requer usabilidade, arquitetura da informação e acessibilidade para atender as necessidades dos diferentes tipos de usuários.
O documento discute as etapas do desenvolvimento de um site web. Primeiro, define web design e discute áreas como programação e design gráfico. Em seguida, descreve as etapas de estratégia, planeamento, produção, teste e avaliação. Inclui perguntas-chave para cada etapa como definir objetivos, público-alvo e conteúdo.
O documento discute a importância da acessibilidade na web, definindo-a como o consumo da informação por qualquer pessoa por qualquer meio de acesso. Explica que a web serve para compartilhar informação sob diversos formatos e que acessibilidade beneficia todos os usuários, não apenas pessoas com deficiência. Também aborda boas práticas de marcação, semântica, atributos e design responsivo para tornar conteúdo acessível a todos.
Este documento presenta una lista de piezas de arte sacro hechas de piedra, incluyendo figuras de ángeles, Cristo resucitado, apóstoles, la Virgen María con el Niño, Moisés, la Sagrada Familia y pesebres. Proporciona detalles como las referencias, medidas y materiales de cada pieza, como oro, plata y bronce.
Documento: Iniciativa de Reforma Político - Electoral PRDSenadores PRD
O documento discute iniciativas de reforma político-eleitoral no país. Propõe mudanças na legislação para tornar o sistema eleitoral mais justo e representativo, como alterar a forma de financiamento de campanhas e o sistema de votação. Também sugere medidas para aumentar a participação popular no processo político.
O documento discute shakes para emagrecimento, recomendando o shake de chia como a opção mais natural capaz de prolongar a saciedade e promover emagrecimento. O shake de chia está disponível para venda no site.
O documento descreve a evolução dos métodos de trabalho na Web desde seus primórdios, quando era dominada por programadores, até a atual colaboração entre designers e desenvolvedores. As CSS trouxeram os designers para a Web e o Flash permitiu sua separação dos desenvolvedores, mas a necessidade de entendimento mútuo levou à especialização conjunta.
A 3a Conferência Web W3C Brasil discutiu temas como HTML5, CSS3, Acessibilidade, Dados Abertos e Web Semântica. As palestras sobre acessibilidade usando CSS3 Speech e a plataforma WebMatrix da Microsoft foram pontos altos. A apresentação sobre ontologia e semântica da equipe do Globo.com também foi excelente.
Uma entrevista com os especialistas Ronei Pasquetto e Thiago Breda que estiverem presentes no evento em nome da ESAT e trouxeram um bom feedback sobre o que foi apresentado durante os 2 dias de conferência.
O documento descreve o perfil de um arquiteto da informação e como organizar conteúdos em portais corporativos. Um arquiteto da informação estrutura conteúdos digitais para atender às necessidades de públicos-alvo. É importante designar um arquiteto para garantir que sites sejam facilmente mantidos e cresçam de forma organizada.
1) O documento discute as etapas de desenvolvimento de um site ou aplicação web, incluindo análise de usuários, criação de wireframes, design gráfico e programação front-end.
2) É explicado que a primeira etapa é realizada por especialistas em design de interação que criam wireframes com base na análise de usuários.
3) Na próxima etapa, designers gráficos adicionam visualização aos wireframes resultando nos layouts finais, que então são transformados em código por programadores para serem exibidos nos navegadores.
Uma palestra sobre a chamada "Web 2.0", Novos Conteúdos e afins, apresentada no III Encontro Estadual de Estudantes de Design de Pernambuco, em Recife.
Este documento fornece uma introdução aos blogs de fotos e vídeos (flogs e vlogs). Explica que essas ferramentas permitem que qualquer pessoa publique e compartilhe imagens e vídeos na internet, descentralizando a produção de mídia. Detalha como as imagens digitais são formadas por pixels e como as ferramentas de publicação online tornaram possível que as pessoas divulguem suas próprias histórias e perspectivas.
Edu Agni é um designer e criador do blog UX.BLOG que trabalha há nove anos com projetos de design de interfaces e usabilidade. O documento discute vários tópicos relacionados à experiência do usuário, como avaliação de produtos, design centrado no usuário, desenvolvimento front-end, semântica, acessibilidade e design responsivo.
O documento apresenta um guia do programador JavaScript escrito por Maurício Samy Silva. Apresenta conceitos básicos da linguagem, sua história, funcionalidades, uso em conformidade com os padrões web e introdução à separação de camadas de desenvolvimento.
O documento discute oito problemas de usabilidade na web que ainda não foram totalmente resolvidos, como links que não mudam de cor após serem clicados e janelas pop-up. Também aborda como novas tecnologias reduziram outros problemas e como designers atenuaram questões como interfaces gráficas personalizadas e conteúdo desatualizado.
O documento discute os conceitos de Web 1.0, Web 2.0 e foco no usuário. A Web 2.0 enfatiza a colaboração online e o compartilhamento entre usuários, com sites mais interativos e conteúdo gerado pelos próprios usuários. Um bom foco no usuário requer usabilidade, arquitetura da informação e acessibilidade para atender as necessidades dos diferentes tipos de usuários.
O documento discute as etapas do desenvolvimento de um site web. Primeiro, define web design e discute áreas como programação e design gráfico. Em seguida, descreve as etapas de estratégia, planeamento, produção, teste e avaliação. Inclui perguntas-chave para cada etapa como definir objetivos, público-alvo e conteúdo.
O documento discute a importância da acessibilidade na web, definindo-a como o consumo da informação por qualquer pessoa por qualquer meio de acesso. Explica que a web serve para compartilhar informação sob diversos formatos e que acessibilidade beneficia todos os usuários, não apenas pessoas com deficiência. Também aborda boas práticas de marcação, semântica, atributos e design responsivo para tornar conteúdo acessível a todos.
Este documento presenta una lista de piezas de arte sacro hechas de piedra, incluyendo figuras de ángeles, Cristo resucitado, apóstoles, la Virgen María con el Niño, Moisés, la Sagrada Familia y pesebres. Proporciona detalles como las referencias, medidas y materiales de cada pieza, como oro, plata y bronce.
Documento: Iniciativa de Reforma Político - Electoral PRDSenadores PRD
O documento discute iniciativas de reforma político-eleitoral no país. Propõe mudanças na legislação para tornar o sistema eleitoral mais justo e representativo, como alterar a forma de financiamento de campanhas e o sistema de votação. Também sugere medidas para aumentar a participação popular no processo político.
O documento discute shakes para emagrecimento, recomendando o shake de chia como a opção mais natural capaz de prolongar a saciedade e promover emagrecimento. O shake de chia está disponível para venda no site.
O documento descreve a evolução dos métodos de trabalho na Web desde seus primórdios, quando era dominada por programadores, até a atual colaboração entre designers e desenvolvedores. As CSS trouxeram os designers para a Web e o Flash permitiu sua separação dos desenvolvedores, mas a necessidade de entendimento mútuo levou à especialização conjunta.
A 3a Conferência Web W3C Brasil discutiu temas como HTML5, CSS3, Acessibilidade, Dados Abertos e Web Semântica. As palestras sobre acessibilidade usando CSS3 Speech e a plataforma WebMatrix da Microsoft foram pontos altos. A apresentação sobre ontologia e semântica da equipe do Globo.com também foi excelente.
Uma entrevista com os especialistas Ronei Pasquetto e Thiago Breda que estiverem presentes no evento em nome da ESAT e trouxeram um bom feedback sobre o que foi apresentado durante os 2 dias de conferência.
O documento descreve o perfil de um arquiteto da informação e como organizar conteúdos em portais corporativos. Um arquiteto da informação estrutura conteúdos digitais para atender às necessidades de públicos-alvo. É importante designar um arquiteto para garantir que sites sejam facilmente mantidos e cresçam de forma organizada.
1) O documento discute as etapas de desenvolvimento de um site ou aplicação web, incluindo análise de usuários, criação de wireframes, design gráfico e programação front-end.
2) É explicado que a primeira etapa é realizada por especialistas em design de interação que criam wireframes com base na análise de usuários.
3) Na próxima etapa, designers gráficos adicionam visualização aos wireframes resultando nos layouts finais, que então são transformados em código por programadores para serem exibidos nos navegadores.
Uma palestra sobre a chamada "Web 2.0", Novos Conteúdos e afins, apresentada no III Encontro Estadual de Estudantes de Design de Pernambuco, em Recife.
Este documento discute os princípios fundamentais do design para web, enfatizando a importância de considerar o usuário em todas as etapas do processo de design. Ele explora tópicos como tipografia, fotografia, semântica, percepção humana e comportamento para criar interfaces intuitivas e funcionais.
Este documento fornece dicas para webmasters melhorarem seus sites e serviços. Ele discute a importância de manter o conteúdo atualizado, cuidar da primeira página e facilitar a navegação para engajar os usuários. Também enfatiza a necessidade de testar o HTML, respeitar os direitos autorais e manter o servidor atualizado.
O documento descreve a proposta de desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de projetos de design online. O sistema visa facilitar o trabalho de organização e acompanhamento de projetos entre empresas, profissionais e clientes de forma remota e integrada. A pesquisa realizada com empresas e profissionais de design identificou as principais necessidades e áreas de atuação para embasar o desenvolvimento do sistema.
O documento discute a importância da usabilidade no contexto de portais corporativos, à medida que o conteúdo online aumenta exponencialmente, enquanto o tempo dos usuários para navegação permanece constante ou diminui. Apresenta as principais características de sites com boa usabilidade, como navegação intuitiva, busca eficiente, manutenção de conteúdo e peso adequado das páginas.
O documento discute a Web 2.0, como uma plataforma online que permite relacionamentos sociais e profissionais através de ferramentas como blogs e redes sociais. Essas ferramentas desenvolvem competências como comunicação, compartilhamento e cooperação em uma sociedade global sem fronteiras. A Web 2.0 permite que os usuários produzam e compartilhem conteúdo, não apenas o consumam.
Web Designer é uma extensão da prática do design gráfico, onde o foco do projeto é a criação de sites e documentos disponíveis no ambiente da World Wide Web.
Este documento discute o desenvolvimento de sites, incluindo objetivos, profissões relacionadas, tecnologias disponíveis e tipos de sites. O documento também fornece detalhes sobre um módulo de desenvolvimento de sites, incluindo ferramentas como Adobe Dreamweaver e requisitos do projeto final.
Este documento discute o desenvolvimento de sites, incluindo objetivos, profissões relacionadas, tecnologias disponíveis e tipos de sites. O documento também fornece detalhes sobre um módulo de desenvolvimento de sites, incluindo ferramentas como Adobe Dreamweaver e requisitos do projeto final.
O documento discute técnicas e desafios de design responsivo para websites, incluindo layouts fluidos, imagens flexíveis, media queries, navegação, imagens, tabelas e conversão de sites antigos para design responsivo. Também aborda como vender o valor do design responsivo para clientes, principais problemas e como evitá-los.
Este curso ensina como criar sites impactantes com WordPress sem saber programação. Aborda planejamento de projetos, domínios na internet, hospedagem e história da web. O WordPress permite criar qualquer projeto e dominar o mercado online de forma fácil.
Este curso ensina como criar sites impactantes com WordPress sem saber programação. Aborda planejamento de projetos, domínios na internet, hospedagem e história da web. Inclui introdução ao HTML, CSS e CMS como WordPress. A equipe inclui uma diretora, gerente de marketing e professor com foco em garantir aprendizado dos alunos.
O documento fornece um guia sobre Design de Interfaces para iniciantes. Resume os principais pontos como: 1) Apresenta o autor Gabriel Silvestri e seu objetivo de ajudar pessoas a aprenderem Design; 2) Discutem erros comuns de iniciantes como focar demais na estética e não nos princípios; 3) Fornece dicas sobre como aprender de forma estruturada, desde referências até entender a diferença entre UX e UI.
1. Métodos de trabalho na Web
História e Cultura Web
João Ferreira, 3108
Pós-Graduação WebDesign, ESAD
2. Bibliografia
Jason Fried and David Heinemeier Hansson (2010)
Rework
Vermilion London
W3C (04/03/2012)
http://www.w3.org/Consortium/facts
História W3C
Wikipédia (04/03/2012)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia
Metodologias
João Ferreira, 3108 Pós-Graduação WebDesign, ESAD
3. Quando surgiram as primeiras páginas Web, não existia qualquer hipótese de aliar o design a tão
recente e complexo meio de comunicação. A Web era “feiinha” mas lá foi arranjando forma de
crescer e evoluir até aos dias de hoje. Em cerca de 20 anos de história, a Web cresceu de forma
mais rápida e eficaz que qualquer outro meio de comunicação até à data e seria ingénuo pensar
que isso não teria repercussões a nível dos métodos de trabalho nessa àrea.
Nas primeiras páginas Web,normalmente tudo que surgia no ecrã era fruto do trabalho de um
homem só, aquilo a que hoje convencionamos chamar um Web Developer. Ou seja, um pro-
gramador, alguém que dominava a linguagem da Web e codificava toda a informação gráfica que
posteriormente se transformava para nossa absorção visual. Como falado nas aulas, pouco havia
a trabalhar gráficamente, excepto escolher uma das tipografias básicas e alguns gif’s animados
que apareciam a exigir atenção no meio das páginas, daí que seria natural, na altura, trabalhar
sozinho.
À medida que a Web foi evoluindo e permitindo maior intervenção gráfica, começou a banalizar-
se o trabalho colaborativo sem que, no entanto,surgissem grandes distinções e nomenclaturas, ou
seja, não havia ainda sido criado o estatuto de Web Designer. Eram apenas 2 ou mais pessoas
a trabalhar num site, muitas vezes com 0 noções de design e munidos apenas do senso-comum
(ou do que achavam ser senso-comum) para arquitecturar e desenhar uma página web. Era um
pequeno passo em frente, sem dúvida, para aquilo que iria surgir mais tarde.
Em 1996, o W3C (formado em 1994) lançou a recomendação oficial do CSS 1, que viria a revolu-
cionar por completo a indústria e, por arrasto, os métodos de trabalho da mesma.
Com o aparecimento do CSS, finalmente a Web conseguiu seduzir os designers e atraí-los para
trabalhar e melhorar a sua “cara”, sendo que foi com alguma naturalidade que se começou a mis-
turar designers com developers, no mesmo gabinete.
Este método parecia ser o mais eficiente e o mais racional, visto que tínhamos o melhor de 2
mundos a trabalhar em conjunto. O programador, expert na linguagem Web e no código, e o
designer, criativo e com a sensibilidade para os pormenores que escapavam ao comum dos
mortais, responsável por desenhar artisticamente o ‘site’. Na prática, o designer criava o ‘site’
gráficamente, deixando para o developer a “conversão” dessa linguagem para a linguagem Web,
permitindo que tudo isto se transformasse em algo apelativo e funcional para o utilizador.
No entanto, alguns problemas iriam surgir nesta coligação, essencialmente porque não podemos
ter 2 pessoas a comunicar, se as duas falam línguas diferentes. Ou seja, o designer não fala
código e não sabe as “dores” do developer, bem como o programador pouco ou nada sabe sobre
tipografias, cores ou qualquer outra preocupação básica de um designer.
No fundo tínhamos 2 ou mais pessoas a trabalhar juntas, mas não em conjunto, nunca atingindo
uma simbiose que lhes permitisse retirar o melhor de cada um. As limitações da Web “castravam”
a imaginação do designer que, por sua vez, dinamitava a paciência do developer com ideias
utópicas e inexequíveis.
Assim, passou a ser natural observar-se developers a trabalharem sozinhos, assumindo também
eles a “pasta” do design, sendo que muitos deles acabavam por menosprezar esse trabalho,
considerando-o menor e pouco relevante, bem como assistimos à massificação de designers que
criavam sites de raíz, especialmente após o lançamento do Flash, que lhes dava as ferramentas
necessárias para, com poucos ou nenhuns conhecimentos de programação, construírem um site
sem terem que se disciplinar pelas mentes “limitadas” dos developers. O divórcio parecia ser o
melhor remédio para duas àreas que teimavam em não se entender e a divergir ideológicamente.
João Ferreira, 3108 Pós-Graduação WebDesign, ESAD
4. Com o passar do tempo, fomos assistindo a um crescimento e evolução auto-didacta dos dois
sectores, sendo que a frustração de ver os trabalhos do outro lado da barricada obter resultados
notáveis começou a criar o “bichinho” da curiosidade em saber mais sobre a outra àrea, para
poderem melhorar os seus próprios trabalhos, para se tornarem melhores no que faziam. E foi
nessa fase que os developers/designers perceberam finalmente que um bom site precisa de um
bom designer e de um bom developer. Que sem um dos dois, fica “coxo”, incompleto.
Ou seja, que teriam de arranjar maneira de trabalhar juntos ou... tinham de aprender a outra àrea.
Surge então o conceito que hoje usamos, de Web Designer, ou dito por outras palavras, o design-
er que sabe programar. Basicamente, o one-man show, com “skills” de programação e conheci-
mento e sensibilidade de design. A web evoluiu com esta racionalização e aperfeiçoamento, os
websites tornavam-se mais bonitos e mais funcionais e as empresas só tinham de pagar a uma
pessoa na mesma. Tudo parecia perfeito. A verdade é que ainda hoje há quem trabalhe sozinho e
com sucesso, desta forma.
No entanto, aquela vontade de saber mais e fazer melhor é a nossa garantia de que os métodos
de trabalho vão sempre evoluir e aperfeiçoar-se e foi com base nesse princípio e nessa ambição
que voltamos a ver Web Developers e Web Designers a juntarem-se, mas agora conscientes
do valor e importância do conhecimento do colega do lado, bem como sendo capazes de comu-
nicar e falar a mesma “língua”. Hoje, o designer quer aprender a “falar” código para que possa
implementar melhor e mais eficazmente o seu trabalho, bem como o developer quer saber qual a
mensagem e o objectivo do designer para que possa implementar isso nas animações e na forma
como o site se “mexe” e interage. Ao aprenderem mais sobre a àrea um do outro, sabem melhor
que nunca o que podem esperar e quais as dificuldades que surgem, sendo que a simbiose dos
seus conhecimentos é alcançável de forma quase indolor e pacífica. Vemos hoje com naturali-
dade, (inclusivamente na nossa sala de aula), designers de formação a quererem aprender sobre
a Web e sobre programação, tal como vemos developers àvidos de informação sobre tudo que
inclua design e apaixonados pela forma como as cores interagem e como as tipografias conseg-
uem alterar a nossa percepção e absorção da informação. Acima de tudo, chegamos a uma altura
em que existe um tremendo respeito e admiração pelo trabalho uns dos outros e que nos permite
aceitar e assumir de uma vez por todas que nunca seremos “experts” em duas àreas tão distintas
e complexas, e que se queremos atingir o “nirvana” da Web, temos que trabalhar em conjunto,
comunicando de forma a que todos nos possamos entender.
Creio que é neste ponto que nos situamos e penso que é esta a situação ideal para se trabal-
har na Web, misturando o melhor de dois mundos e “bebendo” um pouco das duas culturas. Um
programador exímio que não saiba,nem queira saber, a diferença entre 2 tipografias ou que tipo
de mensagem ou emoção transmite o vermelho, dificilmente será bem sucedido, tal como um
designer fabuloso que não saiba arquitecturar um website básico em HTML tem tanto futuro nesta
àrea como na culinária. É uma questão de evolução, de uma adaptação às necessidades e am-
bições que partilhamos e que tornam a Web melhor.
A questão que se coloca agora é:
Até que ponto irão alguns destes métodos ser adoptados por outras àreas de trabalho, após se
verificar o sucesso que têm granjeado na Web?
João Ferreira, 3108 Pós-Graduação WebDesign, ESAD