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1 
Manual de 
Recomendações 
Práticas 
Para utilização de painéis Masisa 
Índice 
1) Tipos de painéis Masisa 
2) Painéis E-1 
3) Recomendações gerais para armazenagem e transporte 
4) Recomendações gerais para utilização dos painéis Masisa 
5) Uso de ferragens em painéis Masisa 
6) Fresar, perfi lar, rebaixar, desbastar 
7) Recomendações para acabamentos 
8) Evitando o empenamento em portas 
9) Recomendações para junções 
10) Recomendações para uso de adesivos 
11) Usos e aplicações dos painéis Masisa Melamina 
12) Tabela de cargas para MDF 
02 
03 
04 
09 
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29 
30 
33 
37 
38
Tipos de painéis Masisa 
Masisa MDF 
É um painel de fi bras de madeira 
de densidade média, composto 
por camadas externas com den-sidade 
2 
superior a uma camada 
interna com menor densidade e 
máxima uniformidade. 
Excelente para pintar e usinar, 
permite excelentes acabamen-tos, 
com uma importante eco-nomia 
de pintura e um menor 
desgaste de ferramentas. 
Formato (mm) Espessuras (mm) 
1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 / 15 
18 / 20 / 25 / 30 
Masisa Melamina 
É um painel de MDF, revestido 
em uma ou duas faces com pe-lículas 
decorativas impregnadas 
com resinas melamínicas, o que 
resulta em uma superfície total-mente 
fechada, dura, isenta de 
poros, e resistente ao desgaste 
superfi cial. Está disponível em 
diversos padrões, classifi cados 
nas Linhas Touch, Madeiras 
Brasileiras, Contemporânea, 
Clássica e Cores. 
Formato (mm) Espessuras (mm)* 
1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 
15 / 18 / 25 
* Variedade de padrões e espessu-ras 
sob consulta 
Masisa Nature 
É um painel de madeira re-constituída, 
fabricado através 
da nova tecnologia “Synchron 
Pore”, em português, poro sin-cronizado. 
O produto apresenta 
os veios em baixo relevo e em 
perfeita sincronia como dese-nho 
da madeira, resultando 
em um painel bonito e com a 
aparência e textura da madeira 
natural. 
Formato (mm) Espessuras (mm)* 
1,83 x 2,75 5,5 / 15 / 18 
* Variedade de padrões e es-pessuras 
sob consulta. 
* A textura poro sincronizado 
está presente em apenas uma 
das faces do revestimento 
melamínico.
3 
Qualidade Masisa 
Masisa. A primeira empresa de 
painéis de madeira certifi cada com 
o Rótulo Ecológico ABNT 
O Rótulo Ecológico ABNT é um programa de 
rotulagem ambiental (Ecolabelling) que certifi ca 
produtos e serviços de desempenho ambiental 
superior. 
A atribuição do Rótulo Ecológico (Selo Verde) é 
similar a uma premiação uma vez que os critérios 
são elaborados visando à excelência ambien-tal 
para a promoção e melhoria dos produtos e 
processos de forma a atender às preferências dos 
consumidores. 
O rótulo está associado a práticas que englobam 
todo o ciclo de vida do produto, desde fl ores-tas 
renováveis e de manejo sustentável até a 
produção dos painéis com a classifi cação E-1. 
Masisa. Painéis com classifi cação 
E-1. Qualidade e pioneirismo. 
A classifi cação E-1 identifi ca os painéis de madeira 
com baixa emissão de formaldeído. Um painel é 
classifi cado como E-1 quando o formaldeído livre, 
em 100 gramas de amostra seca, é inferior a 8 
mg medidos conforme o método de perfuração. O 
E-1, atualmente, é a única classifi cação de painéis 
de madeira permitida em países Europeus. 
A Masisa é uma empresa pioneira na utilização da 
classifi cação E-1 em todos os seus painéis, ga-rantindo 
assim a mais baixa emissão de formaldeí-do 
do mercado. 
Ao comprar painéis de madeira, exija o Rótulo 
Ecológico ABNT e a classifi cação E-1, que asse-gura 
as mais baixas emissões de formaldeído. 
Cuide de sua saúde e respire tranquilo com pai-néis 
Masisa.
Recomendações gerais para 
armazenagem e transporte 
4 
Armazenagem 
• As placas devem ser arma-zenadas, 
dentro do possível, 
de maneira horizontal, sobre 
base fi rme, nivelada e elevada 
do chão, por meio de calços 
adequados. 
• Ao formar pilhas com os 
pacotes, observe sempre as 
espessuras e dimensões. 
• Evite o empilhamento alterna-do 
de pacotes com diferentes 
espessuras. 
• Se o espaço de armazena-mento 
for reduzido, recomen-da- 
se um empilhamento oblí-quo 
com um ângulo superior a 
20º, em relação à vertical. 
Somente 
para placas 
de 9 mm ou 
superior 
Descarregamento 
• Ao receber o produto, todos 
os pacotes deverão estar com 
sua integridade mantida. 
• Recomenda-se transportar 
as placas empilhadas, para 
evitar que se movam e se 
arrastem umas sobre as outras, 
sobretudo quando se tratar de 
produtos revestidos. 
Transporte 
• No transporte das placas 
uma a uma, recomenda-se que 
seja feito por duas pessoas e, 
se possível, de maneira vertical. 
Transporte em carros 
• Para o transporte de uma 
quantidade maior de placas, 
recomenda-se o uso de um 
reboque. 
• Para evitar danos na superfí-cie 
e nos cantos, recomenda-se 
transladar as placas perfeita-mente 
alinhadas.
5 
Importante 
Em ambos os casos, a super-fície 
deve ser lisa e completa-mente 
isolada de umidade. 
• As placas devem ser man-tidas 
sobre o piso, suportes 
(pallets ou outros) de igual 
tamanho, com uma distância 
máxima de 70 cm entre os 
calços. 
• No caso de placas fi nas (5,5 
a 9 mm) deve-se considerar 60 
cm de distância máxima entre 
os apoios e um painel de 18 
mm como suporte da pilha. 
• Da mesma forma que, no 
transporte, as placas devem 
estar perfeitamente alinhadas 
para evitar danos nos cantos. 
• Se a armazenagem é feita 
com pilha sobre pilha, é neces-sário 
considerar que a localiza-ção 
deve-se encontrar perfei-tamente 
alinhado a vertical dos 
calços. 
• Armazene o Masisa MDF e 
o Masisa Melamina em local 
coberto, protegido das intem-péries 
e longe das fontes de 
umidade e de calor intenso. 
• Lembre-se que a utilização 
de calços entre chapas, a cada 
metro de altura no máximo per-mitirá 
a ventilação do material 
e conseqüentemente equilíbrio 
com o ambiente onde será 
utilizada. 
• Em locais muito quentes é 
aconselhável a colocação de 
uma chapa de descarte sobre 
a pilha, tanto no armazenamen-to 
quanto no deslocamento 
durante o processamento, para 
reduzir o efeito do calor que 
incide na face do material. 
Esse efeito provoca perdas de 
umidade maior na face expos-ta, 
com consequente desequi-líbrio 
do painel, podendo gerar 
deformações na chapa. 
• Mantenha o controle de datas 
dos pacotes armazenados, evi-tando 
deformação do produto. 
• Evitar que peças cortadas 
permaneçam muito tempo ar-mazenadas, 
evitando deforma-ção 
do produto.
6 
Resistência ao ataque de 
cupins 
O MDF deixa a fábrica isento 
da presença de insetos, já 
que durante o processo pro-dutivo, 
as fi bras são submeti-das 
à elevada temperatura e 
pressão. 
Porém, sendo um produto de-rivado 
da madeira, poderá ser 
atacado por eles, quando 
aplicado ou estocado em am-bientes 
infestados de cupins. 
Aplicação 
Resistência a Água 
O MDF é um produto especial-mente 
desenvolvido para uso 
interior. O produto não deve ser 
exposto à ação da água, nem 
em ambientes com umidade 
excessiva. 
Esse cuidado evitará alterações 
nas características dimensio-nais 
e física da chapa. 
Escadas ou Pisos 
O revestimento melamínico (BP) 
do MDF, diferente do reves-timento 
melamínico do HDF 
utilizado em pisos, não possui 
uma camada extra de prote-ção 
chamada de overlay, que 
proporciona aos pisos, alta re-sistências 
à riscos e à abrasão 
(alto tráfego). 
Por isso o BP, não é recomen-dado 
para este tipo aplica-ção, 
e sim para ser utilizado 
exclusivamente na confecção 
de móveis e revestimento de 
parede. 
Mesaninos 
O MDF não é um painel estrutural, 
portanto não possue propriedades 
físico-mecânicas adequadas para 
este tipo de aplicação.
7 
Resistência ao mofo 
O MDF sai da fábrica isento da 
presença de mofo ou bolor, já que 
durante o processo produtivo, as 
fi bras são submetidas à elevada 
temperatura e pressão. Porém, 
sendo um produto derivado da 
madeira, poderá ser atacado por 
eles, quando aplicado ou estoca-do 
em ambientes úmidos e com 
pouca ventilação ou incidência 
de luz. 
Excesso de Calor 
• Evite colocar o Masisa MDF 
em contato com fontes gera-doras 
de calor como fogões, 
fornos e aquecedores, ou outros 
locais onde a temperatura exce-da 
50ºC, por tempo prolongado. 
Incidência de Luz 
• Evite a incidência direta ou pro-longada 
da luz do sol, para que 
a tonalidade do revestimento não 
se modifi que, tornando-se ama-relada. 
Além disso, as chapas 
podem sofrer deformação por 
efeito da “perda de umidade”. 
Como Evitar 
UMIDADE 
No móvel: 
• Utilizar painel de MDF ou MDP 
com revestimento melamíco nas 
duas Faces. 
• Aplicar fi tas em todas as bordas 
expostas do móvel. 
• Fazer armários suspensos ou 
apoiados em sóculo, em ambientes 
como cozinhas ou áreas de serviço. 
CUPIM 
No ambiente: 
• Eliminar o foco de cupim, atra-vés 
da dedetização adequada. 
No móvel: 
• Utilizar cupinicidas para ma-deira. 
MOFO E BOLOR 
No ambiente: 
• Aplicação de tinta antimofo nas 
paredes onde estão instalados 
os móveis. 
• Utilizar dispositivo que absor-vam 
o excesso de umidade no 
ambiente (Jimo Anti Umidade). 
No móvel: 
• Montar suspiros nas portas dos 
móveis, propiciando maior ventila-ção 
e entrada de ar no seu interior. 
• Afastar, se possível , os móveis 
da parede. 
• Aplicar verniz para madeira 
com fungicida na face crua do 
painel, quando houver.
Limpeza 
Para limpar a superfície do pai-nel 
8 
Masisa Melamina, recomen-damos 
o uso de uma fl anela 
limpa e seca. Se necessário, 
um pano umedecido com água 
ou detergente neutro. 
Para remoção de manchas, uti-lize 
um pano umedecido com 
uma solução de álcool e água 
(partes iguais). 
Nunca use produtos abrasivos, 
como saponáceo e esponja de 
aço.
9 
Recomendações gerais 
para utilização dos painéis Masisa 
• Serra com dentes de Wídia 
apresenta maior durabilidade. 
• Os melhores cortes obtêm-se 
utilizando serras com dentes do 
tipo trapezoidal alternado ou do 
tipo côncavo. 
• Em cortes com serras circula-res, 
recomenda-se que a serra 
seja com riscador. Dessa forma 
será possível obter um corte 
perfeito em ambas as faces das 
placas. 
• Para o corte de placas de 
aglomerado revestidas com 
melamina, recomenda-se 
velocidades de corte entre 60 
e 90 m/s. 
• Para ambos os casos 
recomenda-se o uso da tabela 
de velocidade de corte. 
• Lembre-se que a qualidade 
do corte nas bordas depende 
da altura de serra em relação 
à placa. 
Paralelismo entre a 
ferramenta de corte 
e a guta 
Direção de 
entrada da 
placa 
Maior altura: melhor qualidade na 
face superior 
Menor altura: melhor qualidade na 
face inferior 
Corte das placas 
Placas cruas 
• No corte manual, recomenda-se 
o uso de serras de dentes 
bem fi nos, sem trava ou com 
uma trava bem reduzida. 
• A máquina deve estar cor-retamente 
nivelada e fi xada 
ao piso. Caso contrário, as 
vibrações do motor se transmi-tirão 
ao disco, prejudicando o 
trabalho de corte. 
• A folha de serra deve ter uma 
espessura mínima de 3 mm 
para evitar vibrações. 
• É de vital importância manter 
a guia paralelamente ao plano 
de serra. Qualquer desvio será 
transmitido ao corte. 
Placas revestidas 
Além de considerar os mesmos 
cuidados anteriores, verifi que o 
seguinte: 
• Se está trabalhando com pla-cas 
revestidas do tipo chape-adas, 
melamina ou “fi nishfoil”, 
considere o seguinte: quanto 
maior a altura de serra melhor o 
resultado sobre a face superior, 
e quanto menor a altura melhor 
é o corte na face inferior. Tes-tando 
e regulando se chega à 
altura apropriada.
Fresagem 
• Na fresa de mesa (Tupia), é 
apropriado considerar dentes 
Wídia, tanto para os cabeçais 
com facas intercambiáveis 
quanto para os fi xos. 
• A velocidade do corte e o 
avance da serra devem manter 
uma adequada relação para se 
obter um bom resultado nas 
bordas. Um avance insufi ciente 
produz pó de serra, esquenta 
as ferramentas e encurta a sua 
durabilidade. 
Aspectos gerais de 
acabamento em Pintura 
e Verniz 
Para assegurar ótimos resul-tados 
10 
no processo de acaba-mento 
é necessário considerar 
as seguintes observações: 
• A umidade relativa do ambien-te 
deve oscilar entre 40 e 80%. 
Acima desse valor existe um 
alto risco de perda de brilho. 
• A temperatura ideal o ambien-te 
deve oscilar entre 18 e 24º C. 
• De todas as maneiras, é 
necessário considerar em cada 
caso, as recomendações do 
fabricante de tinta, em função 
dos requerimentos próprios do 
lugar e do tipo de acabamento 
a ser aplicado. 
• Realizar os trabalhos em 
ambiente isento de pó, com as 
peças já lixadas e limpas. 
• As lacas e vernizes não têm 
capacidade de recheio. Assim, 
qualquer risco na superfície 
será visto, ainda mais se o 
verniz for brilhante. 
• Selar a superfície com sela-dores 
para madeira, seguindo 
as indicações do fabricante. 
• Aplicar lacas de acabamento 
de acordo como efeito dese-jado. 
Pintura sobre o MDF 
O Masisa MDF pode ser pintado 
utilizando pistola comum, pis-tola 
com caneca ou ainda com 
tanque de pressão. Entretanto, 
deve-se estar atento à pressão, 
à mangueira e à linha de ar. 
• Pressão: 
Seguir sempre a recomenda-ção 
do fabricante, pois a pres- 
Diâmetro da serra 
100 mm 
125 mm 
150 mm 
180 mm 
200 mm 
220 mm 
250 mm 
300 mm 
350 mm 
400 mm 
60 m/s 
11460 
9180 
7640 
6360 
5740 
5200 
4580 
3820 
3260 
2860 
70 m/s 
13360 
10700 
8900 
7420 
6700 
6080 
5340 
4460 
3800 
3340 
80 m/s 
15260 
12220 
10160 
8440 
7660 
6960 
6100 
5100 
4340 
3820 
90 m/s 
17170 r.p.m. 
13750 r.p.m. 
11440 r.p.m. 
9540 r.p.m. 
8610 r.p.m. 
7820 r.p.m. 
6870 r.p.m. 
5740 r.p.m. 
4890 r.p.m. 
4290 r.p.m. 
VELOCIDADE DE CORTE
11 
são mais alta ou mais baixa do 
que o padrão pode prejudicar o 
acabamento, causando efeitos 
como o de “casca de laranja”. 
• Mangueira: 
Caso esteja muito comprida, 
pode provocar acúmulo de 
água e, consequentemente, 
condensação, prejudicando 
o acabamento da peça. É 
recomendável manter distân-cia 
reduzida entre mangueira, 
pistola e fi ltro regulador. 
• Uniformidade nos 
movimentos: 
Durante as passadas ou de-mãos, 
manter distância cons-tante 
entre o bico da pistola e 
a superfície do painel, evitando 
acúmulos em diferentes partes 
da peça. Não existe uma distân-cia 
padrão para a pintura. A dis-tância 
ideal varia em função da 
pressão do ar, da tinta escolhida, 
do equipamento e do tipo de 
painel a ser pintado. Entretanto, 
normalmente, a distância ideal 
varia entre 15 e 35 cm. Faça 
testes para garantir que não haja 
escorrimento de tinta ou seca-gem 
da mesma antes do contato 
com a peça. Cada demão deve 
proporcionar uma cobertura de 
aproximadamente 50% para que 
a pintura fi que uniforme. 
No caso de peças usinadas, 
recomenda-se alguns cuidados 
especiais, já que todo e qual-quer 
tipo de painel apresenta 
menor densidade em sua 
camada interna e, portanto, re-quer 
maior atenção e retrabalho 
nos acabamentos: 
1) Lixar com lixa grão 220/240 
2) Aplicar fundo e lixar com lixa 
grão 280 
3) Aplicar fundo na peça 
4) Lixar toda a peça com lixa 
grão 320/340 
A quantidade de demãos e 
lixamento depende do acaba-mento 
desejado. 
Produtos à base de Poliuretano 
(bicompente) e de Poliéster são 
recomendados para o MDF. 
Seladores à base de nitrocelu-lose 
não devem ser utilizados 
para a pintura de painéis de 
MDF. Componentes de ambos 
os materiais podem reagir, 
difi cultando a secagem e o 
acabamento. Neste, como nos 
demais processos da marcena-ria, 
é recomendável a atenção 
quanto à viscosidade e combi-nação 
e produtos e diluentes a 
serem utilizados. 
Estas recomendações se apli-cam 
tanto para o MDF reves-tido 
em uma das faces como 
para a chapa crua. 
Masisa MDF é um painel stan-dard, 
produzido de acordo com 
rigorosos padrões de qualida-de 
especifi cados por normas 
europeias. Para obter o melhor 
resultado possível com o pro-duto, 
evite utilizá-lo em lugares 
expostos à ação de água ou 
ambientes com umidade exces-siva. 
Se instalado em ambientes 
onde as condições de umidade 
e ventilação são adversas, o 
Masisa MDF poderá desenvol-ver 
fungos, comprometendo as 
propriedades do produto. Em 
caso de dúvidas acesso nosso 
site www.masisa.com.br. 
Revestimento de bordas 
• Para revestir as bordas com 
lâminas de madeira ou fi tas de 
borda melamínicas, é necessário 
lixar primeiro a borda da placa 
com lixa número 120, eliminando 
partículas levantadas ou soltas. 
• Elimine o excedente de pó da 
borda da placa. 
• Aplique cola de contato na bor-da 
da placa e na lâmina ou fi ta. 
• Uma vez seca a cola, uma 
a fi ta da placa desde uma ex-tremidade 
e assegurando uma 
adequada fi xação pressionando 
como pedaço de madeira de 
pontas arredondadas.
12 
• Para aplicar adesivo na fi ta, 
pregue um extremo do rolo no 
banco de trabalho e aplique o 
adesivo desenrolando-o. 
• Para o caso de lâmina de ma-deira, 
corte o excesso sempre na 
direção dos veios (da madeira). 
Fitas de borda 
Melamina, madeira e PVC são 
alguns dos materiais mais usuais 
nas fi tas de borda à disposição 
no mercado brasileiro. Compon-do 
o aspecto estético fi nal do 
móvel, todas elas cumprem a 
mesma função: garantir qualida-de 
e resistência às laterais dos 
painéis de madeira revestidos. 
Embora de custo relativamente 
reduzido na produção de um 
móvel, as fi tas de borda cum-prem 
papel essencial, possibili-tando 
um acabamento perfeito 
e impedindo que a madeira dos 
painéis lasque ou tenha suas 
bordas danifi cadas. 
Acompanhando o desenvolvi- 
• A pressão exercida por este 
pedaço de madeira deve ser 
igual e constante, para evitar 
que a fi ta de borda de levante. 
• Para o acabamento com fi ta 
melamínica, elimine o exce-dente 
com uma linha fi na ou 
recorte com um formão. Logo, 
lixe com uma lixa 280, tendo 
especial cuidado para não 
riscar a superfície. 
• Para revestir bordas de uma 
grande quantidade de peças 
manualmente, recomenda-se 
empilhar as placas e alinhá-las 
perfeitamente. 
mento da indústria de painéis, 
os fabricantes de fi tas de borda 
vêm oferecendo, a cada ano, 
um maior número de cores e 
padrões para seus produtos. A 
ideia é garantir um perfeito casa-mento 
entre os painéis usados 
na confecção de um móvel, mas 
combinações mais ousadas e 
contrastantes também têm vez, 
principalmente na confecção de 
móveis infantis e, eventualmente, 
dos móveis para escritórios. 
Além das milhares de opções já 
existentes para pronta-entrega, 
boa parte das indústrias nacio-nais 
produzem também, sob 
encomenda, fi tas de borda com 
vários tipos de acabamento de 
superfície liso, com texturas ou 
nervuras, com ou sem brilho. As 
espessuras disponíveis variam 
normalmente entre 0,4 mm e 
0,5 mm, em qualquer largura. 
Características: 
• Melamina 
Com excelente resposta em 
máquina e formação, as fi tas 
de borda em melamina podem 
ser usadas em aplicações retas 
e contornos. Estão disponíveis 
em uma grande variedade 
de cores sólidas e padrões 
madeirados, acompanhando os 
mais recentes lançamentos da
13 
indústria de painéis. 
• Madeira 
Em larguras a partir de 6.25 mm, 
são produzidas em dois tipos, 
fi nas e grossas – com espessu-ras 
entre 1 mm e 10 mm. São 
comercializadas á pronta entrega 
em diversos dos padrões mais 
frequentes na fabricação de mó-veis 
laminados com madeira. As 
fi nas estão disponíveis pré-lixa-das, 
e podem ser reforçadas com 
véu duplo de papel para permitir 
sua curvatura. Podem ser encon-tradas 
em pré-colado e sem cola. 
As grossas são comercializadas 
em tiras pré-compostas – possi-bilitando 
diversas combinações 
exclusivas, e em rolos. 
• Polímeros 
1. PVC – Policloreto de 
Vinilo 
O mais popular dos materiais, 
o PVC torna as fi tas de borda 
altamente resistentes, de fácil 
aplicação e manutenção. Suas 
características técnicas e qua-lidade 
favorecem seu uso nos 
mais variados tipos de móveis. 
2. ABS – Acrilonitrilo-Buta-dieno- 
Estireno 
É talvez o segundo polímero 
mais utilizado em fi tas de borda 
hoje em dia. De aplicação mais 
condicionada que o PVC, o 
material em ABS não resiste à 
limpeza com produtos quími-cos, 
devendo ser limpo apenas 
com álcool etílico. As fi tas de 
borda em ABS – podem ser 
isentas de cloro, em uma al-ternativa 
mais ambientalmente 
correta, hoje muito valorizada 
no mercado europeu. 
3. PS – Poliestireno 
Comparado com os dois po-límeros 
anteriores, tem menor 
resistência à abrasão. Fitas de 
borda neste material também 
só devem ser limpas com 
álcool etílico. 
4. PP – Polipropileno 
Mais resistente à temperaturas 
mais elevadas que os polímeros 
anteriores, as fi tas de borda em 
polipropileno pedem cuidados 
especiais em seu manuseio. 
Sua aplicação exige ferra-mentas 
especiais, que devem 
trabalhar no sentido inverso do 
utilizado com fi tas de borda em 
PVC ou ABS. Mais difíceis de 
pintar, exigem primer especial. 
5. PC – Policarbonato e 
PMMA 
Polimetil-Metacrilato também 
são polímeros usados na con-fecção 
de fi tas de borda, mas 
com menor frequência. 
Ao escolher uma fi ta 
de borda feita de um 
dos polímeros citados, 
esteja atendo á: 
1. Resistência à abrasão 
Deve ser igual ou superior à da 
superfície do painel onde vai 
ser aplicada. A norma mais utili-zada 
para medir a resistência à 
abrasão é a ISO 7784-2. 
2. Resistência à Luz 
As fi tas de borda de boa quali-dade 
devem ter uma resistência 
ao descoloramento superior a 
6, i.e. não visível a olho nu, de 
acordo com as normas ISO 
4582. Fitas de borda de má 
qualidade descolorem ao fi m 
de pouco tempo devido à ação 
dos raios ultra-violeta. 
3. Temperatura de 
Amolecimento 
Como alguns móveis podem 
estar junto de fontes de calor, 
como fogões e outros eletrodo-mésticos, 
as fi tas de borda de-vem 
ter uma resistência mínima 
ao amolecimento, de acordo 
com normas ASTM D1525 e 
ISO 306. 
4. Estabilidade Dimensional 
As fi tas de borda aplicadas
14 
obtidas amarrando as peças 
Diâmetro do furo prévio relacionado com a 
previamente pré-coladas ao 
redor de um molde curvo ou 
em peças um pouco mais 
complexas, sendo armado um 
molde com a forma desejada e 
aplicando pressão. 
Como construir um cilindro 
1) Primeiro construa um molde 
com as circunferências nos di-âmetros 
desejados. A distância 
entre os apoios não deve ser 
superior a 25 cm. 
a móveis próximos de fontes 
de calor também não devem 
“encolher”. Em uma fi ta de 
borda de boa qualidade o en-colhimento 
deverá ser sempre 
inferior a 1,5% - o que, em 
temos práticos, signifi ca que o 
encolhimento não é perceptível 
na aplicação, de acordo com a 
norma DIN 53377. 
Uso de Parafusos 
Recomenda-se o parafuso 
auto-arrachante (tipo Fix) com 
chave de fenda “Phillips”. 
Recomenda-se sempre pré-furação 
e guia para topos com 
2 a 3 mm a mais que o compri-mento 
do parafuso. 
Deixar no mínimo 50 mm do 
canto da chapa. 
Espessura 
do painel 
Bitola do 
parafuso 
Diâmetro 
do pré furo 
9 
3 
1,5 a 
1,7 
12 
3,5 
1,7 a 
1,9 
12 
4 
2,0 a 
2,2 
15 
4,5 
2,3 a 
2,5 
15 
5 
2,6 a 
2,8 
18 
6 
3,1 a 
3,3 
bitola do parafuso em mm 
Curvando o Masisa MDF 
• Em geral, o trabalho com 
placas de madeira está rela-cionado 
com peças retas. A 
seguir explicaremos algumas 
técnicas para desenvolver 
peças curvas. 
• O processo para curvar 
o MDF começa com cortes 
paralelos sucessivos por um 
dos lados da peça. A pro-fundidade 
do corte deve ser 
aproximadamente 80% da es-pessura 
da placa, conferindo-lhe 
com isto um alto grau de 
fl exibilidade. A rigidez fi nal da 
peça se dará quando o adesi-vo 
é aplicado entre ambos os 
lados da peça. 
• Formas simples podem ser
15 
2) Faça ranhuras equidistantes 
em uma das faces decada peça. 
Logo, aplique a cola sobre as 
faces ranhuradas de cada peça. 
3) Quando for colar uma peça 
sobre a outra, a peça de den-tro, 
fi cará mais comprida que 
a de fora. Por isso essa peça 
deverá ser mais larga. 
4) Posicione as peças já cola-das 
sobre o molde e amarre-as 
com cintas, aplicando pressão 
sobre os apoios da matriz. 
5) Utilize grampos ou sargentos 
pressionados sobre as cintas. 
O molde somente poderá ser 
removido depois de seis horas 
ou o tempo que o fabricante da 
cola indicar. 
6) Para assegurar um acabamen-to 
perfeito nas juntas, lixe bem 
as bordas retas pressionando-as 
sobre uma superfície plena. 
7) Para montar o cilindro realize 
a mesma operação anterior, 
colando uma peçana outra e 
ambas sobre o molde. 
8) Deixe repousar o tempo 
necessário para a secagem da 
cola e retire os grampos e as 
cintas. 
9) Com esses passos, o objeto 
desenvolvido estará pronto 
para receber o acabamento 
desejado. 
10) Para esconder as ranhuras 
das bordas, aplique uma mas-sa 
e logo, o acabamento.
16 
Calços 
Sua combinação com a dobradi-ça 
correta determina o resultado 
da montagem entre porta e armá-rio. 
Alguns calços mais comuns 
no mercado são o calço Direkt, 
o calço com ajuste de altura e 
excêntrico, e o calço linear. 
Importante 
Veja alguns cuidados ao esco-lher 
e instalar dobradiças: 
1) Faça a opção pelo tipo de 
montagem 
a) Recobrimento total: a porta 
fi ca na frente do painel lateral 
do móvel. 
b) Recobrimento parcial: as duas 
portas fi cam na frente do painel 
intermediário do móvel. Deve-se 
prever a folga entre as portas. 
Uso de ferragens 
em painéis Masisa 
Sistemas de Fixação 
Há muitas opções desse tipo 
de ferragens disponíveis no 
mercado. Portanto, ao proje-tar 
um móvel, escolha aquela 
que melhor se adapta ao seu 
propósito, e valorize seu pro-duto 
perante o cliente. Usando 
material de qualidade, mais 
do que fazer uma venda, você 
conquista um cliente, satisfa-zendo- 
o não apenas na hora 
da entrega, mas ao longo dos 
anos. É assim que ele lembra 
de você sempre que quiser 
encomendar outros móveis. 
Dobradiças 
A escolha desses acessórios 
está diretamente relacionada à 
qualidade e durabilidade que 
se pretende dar ao móvel, uma 
vez que eles estão entre os 
componentes mais sujeitos a 
esforços no uso diário. Utilize 
dobradiças e calços de qualida-de 
e deixe claro para o cliente 
o quanto estes acessórios irão 
contribuir para a qualidade fi nal 
e a vida útil do móvel. 
Os dois principais tipos de 
dobradiças hoje disponíveis no 
mercado são as dobradiças de 
pressão (ou “de caneco”) e as 
dobradiças pivotantes - usadas 
basicamente em portas que ne-cessitam 
de um grande ângulo 
de abertura, ou pedem o uso 
de dobradiças “invisíveis”. 
As dobradiças de pressão 
apresentam vantagens por: 
• Dispensar o uso de fechos 
nos móveis 
• Dispensar a fi xação em topos 
de porta 
• Permitir que a dobradiça seja-totalmente 
embutida no móvel 
e permitir regulagens na porta 
Entre os modelos mais comuns 
de dobradiças de pressão es-tão 
a Reta (ou Baixa), Curva (ou 
Alta) e Super Curva (ou Super 
Alta, ou de Embutir). 
Uma variedade considerável 
de dobradiças com funções 
especiais também está disponí-vel 
no mercado, garantindo mais 
fl exibilidade aos seus projetos. 
As dobradiças com sistemas de 
amortecimento - uma tendência 
bastante atual- que evitam ruídos 
e garantem suavidade no fecha-mento 
- são um bom exemplo. 
As dobradiças com controle da 
tensão da mola, que permite que 
se regule a forçade fechamento 
da porta, são outro. Também 
existem dobradiças com formas 
de fi xação especiais, como a de 
caneco expansível, que usada 
em conjunto com o calço linear, 
permite que se esconda os 
parafusos de fi xação.
17 
c) Embutida: a porta fi ca por 
dentro do painel lateral do mó-vel. 
Deve-se fazer uso de urna 
dobradiça super alta. 
2) Distância C 
A distância C é a medida (em 
mm) entre a borda da porta e a 
tangente do furo de base. Esta 
medida depende da dobradiça 
a ser utilizada. Quanto maior 
a distância C, menor a folga 
exigida. 
3) Recobrimento da porta 
É a cobertura da porta sobre a 
lateral do móvel. 
4) Quantidade de dobradiças 
A largura, peso e a qualidade 
do material da porta são fatores 
importantes na determinação 
do número de dobradiças. 
Adote a imagem abaixo como 
referência. Para maiores infor-mações, 
consulte os fabrican-tesde 
sistemasde fi xação. 
Procedimentos para 
instalação de dobradiças 
Para que uma dobradiça tenha 
um funcionamento adequado, 
os seguintes pontos devem ser 
observados no momento da 
instalação: 
• Executar na porta o furo para 
caneca e também os furos de 
guia para os parafusos ou bu-chas 
para garantir o esquadro 
do produto. 
• Montar a dobradiça na porta 
sem o calço. 
• Fixar o calço na lateral obede-cendo 
a distância de 37 mm 
(exceto portas embutidas). 
• Montar a porta no armário. 
Ao executar o procedimento 
acima, o profi ssional passa 
a usufruir todos os recursos 
de regulagem que o produto 
oferece e fi ca assegurado o 
funcionamento do produto de 
forma adequada durante toda 
a vida útil para o qual ele foi 
projetado. 
Dobradiças Especiais 
Além das dobradiças de 
pressão normalmente utilizadas 
pelos fabricantes, existe uma 
imensa quantidade de mode-los 
especiais disponíveis no 
mercado para atender as mais 
diversas situações de projetos. 
Seguem alguns exemplos: 
1) Selekta 4 
Dobradiça de eixo simples com 
montagem de slide com ângulo 
de abertura até 280° para 
painéis laterais de espessura 15 
e 19 mm. 
2) Dobradiça tipo invisível para 
portas leves e mesas
• Em aço 
• Bordas arredondadas para 
facilitar o uso da broca de 14 
mm de diâmetro 
• Ângulo de abertura180° 
• Utilizável no lado direito ou 
esquerdo 
3) Articuladores especiais para 
portas horizontais tipo Lift 
Completa funcionalidade e segu-rança. 
18 
Mola com alta resistência 
para sustentar o peso da porta. 
Assegura uma articulação suave 
e fechamento com resistências 
excelentes. O ângulo de abertu-ra 
de 75° a 90° mantém a porta 
com abertura sufi ciente para o 
livre acesso ao interior do móvel. 
Aplicável na linha de furação 32. 
Peso máximo da porta: 4,6 kg. 
Aço niquelado. 
Dispositivos de 
montagem 
Uma observação muito impor-tante 
no que diz respeito ao 
uso dos mais modernos dispo-sitivos 
de montagem criados 
para MDF, trata-se do fato de 
que “para um resultado satisfa-tório 
quando da aplicação des-ses 
itens, é fundamental que 
os componentes dos móveis 
tenham um corte de qualida-de 
(acabamento,dimensão e 
esquadro)”. 
Dispositivos de montagem são 
acessórios utilizados para unir 
os componentes do móvel. Seu 
objetivo além de construir o mó-vel 
é também estruturar, permitir 
montagem e desmontagem e 
facilitar o transporte até o local 
da montagem no cliente. 
Para aplicação em painéis de 
MDF, grande parte dos dispo-sitivos 
disponíveis no mercado 
utilizam o princípio de “carne” 
em seu funcionamento.A esco-lha 
do dispositivo a ser utilizado 
considerando-se a questão 
técnica leva em consideração 
a espessura da chapa (alguns 
dispositivos só podem ser 
aplicados em chapas acima 
de 15 mm). Outros fatores que 
infl uenciam são: 
• Material com o qual é produ-zido 
(plástico, Zamak, aço, etc). 
• Tipo de usinagem necessária 
para sua instalação. 
• Disponibilidade e custo. 
Veja os principais dispositivos 
encontrados no mercado: 
Rastex 15 
Todas as versões do Sistema 
Rastex 15 apresentam grande 
resistência, segurança e alto 
poder de tracionamento. 
Dupla de segurança proporcio-nada 
por entalhes internos e 
externos. 
O parafuso é fi xado central-mente, 
evitando deslocamento
19 
dos painéis. O tambor é acio-nado 
com chave PZ 3, chave 
de fenda ou chave Allen SW 4. 
Possui arremate para cobrir 
imperfeições do furo. 
Próprio para painéis com espes-sura 
de 15, 18, 20 e 30 mm. 
Parafusos de montagem 
com dispositivo Rastex 15 
Existem disponíveis no mer-cado, 
uma variedade muito 
grande de parafusos para 
fazer conjunto com o Rastex 
15. Essa variedade serve para 
atender as mais diversas ne-cessidades 
de aplicações que 
possam surgir. 
Modelos de Parafusos: 
Parafuso rapid com bucha 
expansiva, dispensa o uso de 
ferramentas para sua aplicação. 
Parafuso com rosca 
euro (para aplicação 
direto na chapa) 
Hastes duplas 
Hastes Angulares 
Hastes duplas Angulares 
VB 36 
Esse é o dispositivo de monta-gem 
mais versátil atualmente 
no mercado, indicado princi-palmente 
para aplicação em 
chapas de MDF revestidas com 
melamina. Também pode ser 
usado em chapas de aglomera-do 
e OSB.
Dispositivos de montagem 
decorativos para conexão entre 
bases, prateleiras e laterais, de 
acordo com o princípio de acio-namento 
20 
excêntrico, comprova-damente 
seguro e testado. 
1. Capacidade de traciona-mento: 
permite que os painéis 
sejam tracionados de uma 
distância superior a 2 mm ao 
serem apertados. 
O dispositivo é colocado por 
pressão em uma furação dupla 
com distância de 32 mm entre 
furos, sendo um com 20 mm e 
outro com 10 mm. O painel é 
encaixado de cima para baixo. 
Para os painéis inferiores, o 
dispositivo pode ser acionado 
também pela parte superior, 
bastando um furo passante 
com saída para cima. 
Parafusos para montagem 
com dispositivos de mon-tagem 
VB 36. 
Parafuso com rosca euro 
(para aplicação direto na 
chapa). 
Parafuso com rosca M6 
(para aplicação com bucha 
plástica). 
Trilhos e corrediças 
A escolha do trilho ou corrediça 
para aplicação na gaveta está 
ligada principalmente à capa-cidade 
de carga que se deseja 
do sistema. 
Existem hoje trilhos e corrediças 
com capacidade de cargas mais 
variadas possíveis. A seguir 
alguns modelos disponíveis: 
1) Trilho quadro V6 
Ficaembutido embaixo da 
gaveta, possui resistência a 
esforços verticais e horizontais. 
Movimento suave e silencioso 
com extração total. 
Capacidadede carga de 30 kg 
a 50 kg. 
2) Corrediças de Base FR - 
Capacidade de carga 15 kg
21 
3) Trilhos Telescópicos - 
Capacidade de carga de 45 kg. 
Sistemas para Portas 
Basicamente existem dois 
Sistemas para Portas: 
• Sistemas para portas sanfo-nadas 
-Wing e WingLine 
• Sistemas para portas de cor-rer 
- Top Une e Slide Une 
Antes de selecionar o sistema 
adequado para cada projeto 
deve-se considerar: 
• Para portas sanfonadas: 
- Largura da folha e peso da 
folha 
• Para portas de correr: 
- Peso, altura e espessura da porta. 
- Tipo de montagem inferior e 
superior. 
A forma de instalação dos sis-temas 
de portas sempre vem 
junto com o sistema adquirido. Dispositivo Anti-Empeno 
Extremamente importante em 
sistemas de portas de correr de 
grandes dimensões. É reco-mendado 
para portas a partir 
de 16 mm de espessura e até 
2600 mm de altura. Este siste-ma 
também pode ser aplicado 
para evitar uma deformação 
na porta como prevenção. O 
sistema regulável é montado 
nas portas, no ponto onde as 
forças deempenamento neces-sitam 
ser absorvidas; portanto, 
é recomendado utilizar 2 dispo-sitivos 
por porta. 
O dispositivo é simples e de 
montagem direta. Um par de 
hastes roscadas, uma com 
rosca a direita e outra com 
rosca a esquerda, são introdu-zidas 
com uma luva de ajuste. 
Cada uma das hastes roscadas 
é também apoiada em um 
terminal, que é instalado em um 
furo de 35 mm, e fi xado por pa-rafuso. 
Apertando-se a luva de
22 
diâmetro para o tarugo. 
2) Com o suporte para fi xação 
de 30 x 30 mm, o qual permite 
maior durabilidade, já que tem 
maior superfície de apoio. 
Para montar esse rodízio são 
necessárias quatro perfura-ções 
de 4,5 mm de diâmetro e 
quatro parafusos tipo soberbo 
de 5,0 mm de diâmetro. 
3) Com canal, que se adaptam 
facilmente às espessuras das 
placas. 
ajuste obtém-se o tensionamen-to 
necessário que é utilizado 
para corrigir o empenamento. 
O terminal de apoio, luva de 
ajuste e hastes roscadas são 
fornecidos com arremates, para 
evitar que os tecidos e roupas 
sejam prejudicados. 
Esquema Técnico de 
instalação: 
Rodízios 
O tipo de piso em que serão 
utilizados, o peso do móvel e 
a forma de fi xação são alguns 
aspectos fundamentais a serem 
levados em conta na escolha do 
sistema de rodízios. Em formas e 
tamanhos variados, algumas das 
matérias-primas mais usadas 
hoje na confecção de rodízios 
são materiais termoplásticos 
(poliuretano, poliamida, polipro-pileno, 
acrílico, PVC e borracha), 
termofi xos (baquelite e celeron), 
ferro fundido, borracha vulcani-zada, 
aço carbono e aço inox. 
Os freios também agregam um 
grande diferencial aos rodízios, 
especialmente em móveis de 
médio e grande porte. É re-comendável 
utilizar no mínimo 
dois rodízios com freio por 
móvel, verifi cando as condições 
do local em que o móvel será 
colocado. 
• Recomenda-se o uso de 
rodízios de plásticos de 40 e 50 
mm de diâmetro. Verifi cando 
se a capacidade de carga de 
acordo ao móvel. 
• Quanto maior a distância en-tre 
os rodízios se permite uma 
boa capacidade de giro e guia 
das rodas. 
Ferramentas necessárias para 
sua instalação: 
• Furadeira elétrica 
• Broca 7,5 ou 4,5 
• Chave de Fenda 
Existem três tipos de 
rodízio: 
1) Com tarugo de plástico de di-âmetro 
13 x 25 mm para embutir 
com três furos para os passado-res. 
Para a montagem é necessá-ria 
uma perfuração de 13 mm de
23 
Podem ser utilizadas em todo 
tipo de móvel transportável. 
Combinações mais usadas 
• Quatro giratórios, sendo dois 
com freios 
Utilizado principalmente para 
a movimentação lateral e em 
lugares onde não há muito 
espaço para a colocação e 
mudança de móveis. 
Dica: para uma melhor perfor-mance 
do móvel, é necessário 
que o rodízio tenha bloqueio de 
giro direcional, o que proporcio-na 
uma movimentação linear 
• Três giratórios 
Utilizados em carrinhos de tam-bores 
e pequenas máquinas 
portáteis. 
Oferece excelente manuseio 
em espaços reduzidos. 
• Dois fi xos centrais e dois 
giratórios 
Este sistema oferece como 
principal vantagem o giro suave 
e manobras precisas em pe-quenos 
espaços. 
Atua com mais efi ciência quan-do 
o rodízio fi xo é mais alto que 
o giratório. 
Dica: A utilização de DOIS 
FIXOS CENTRAIS e DOIS GI-RATÓRIOS 
não é recomendada 
para trajetos com rampas. 
• Dois giratórios e dois fi xos 
É o sistema mais utilizado: pro-porciona 
boa movimentação, 
tanto para distâncias curtas 
com longas. 
Dica: os rodízios giratórios 
devem ser montados no lado 
onde a força é aplicada no 
equipamento. 
• Quatro giratórios e dois fi xos 
Usada para móveis de gran-de 
porte. Os rodízios fi xos 
proporcionam a redução e 
a distribuição da carga nos 
giratórios. Oferecem um bom 
controle em deslocamento 
linear, e realizam manobras 
precisas em áreas restritas. 
• Quatro fi xos 
É a montagem que apresenta 
menor custo. Requer, porém, um 
espaço maior para movimentação. 
Dica: para obter um resultado 
melhor na movimentação do 
equipamento, os fi xos centrais 
devem ser mais altos. Autiliza-
ção de QUATRO FIXOS não 
é recomendada para trajetos 
com rampas. 
Informações e ilustrações: Schioppa e Hafele 
do Brasil 
Como escolher: 
O cuidado na escolha do ma-terial 
24 
é fundamental para evitar 
danos ao piso e para garantir 
que o rodízio desempenhe 
sua função a contento. Para 
os pisos frios, como cerâmica 
ou pedras, são recomenda-dos 
os rodízios fabricados em 
poliuretano e PVC. Para pisos 
acarpetados, é recomendado 
o uso de rodízios em nylon 
técnico. Para os pisos de 
madeira, o mais indicado são 
os rodízios de borracha soft ou 
poliuretano. 
As rodas podem ser fornecidas 
com 3 tipos de rodagem: com 
bucha, com roletes ou com es-feras. 
Para trabalhos com pou-ca 
movimentação são ideais as 
rodas com bucha. Já as rodas 
com roletes são indicadas para 
uso geral, em que sejam aplica-das 
cargas médias e de tração 
manual. Embora esse tipo de 
rodas provoque ruídos durante 
a sua movimentação, traz a 
vantagem de ser um produto 
de baixo custo. 
Os rolamentos de esfera são 
ideais para suportar cargas 
axiais e radiais de médio porte. 
São apropriados para rotações 
altas (tração mecânica) e faci-litam 
a movimentação manual. 
Um dos principais fatores que 
contribuem para uma me-lhor 
rodagem é a dureza do 
material da roda: quanto maior 
for a dureza, mais fácil será o 
seu giro.
25 
Fresar, perfilar, 
rebaixar, desbastar 
• Masisa MDF é uma excelente 
alternativa para os trabalhos que 
requerem molduras. 
• Graças a sua grande versatilida-de, 
assim como sua ampla varieda-de 
de acabamentos e espessuras, 
Masisa MDF é um produto que sa-tisfaz 
às necessidades de desenho, 
tornando mais simples e efi cazes 
os trabalhos da indústria moveleira, 
e principalmente, assegurando 
perfeitos resultados. 
O Fresado 
• Masisa MDF permite obter um 
ótimo acabamento fi nal, com um 
menor desgaste de ferramentas, 
menos trabalho e mais rapidez. 
• Recomenda-se utilizar ferramentas 
de alta velocidade de trabalho, como 
também fresas de wídia. 
Caso contrário, produz-se um des-gaste 
acelerado destas, encurtando 
sua vida útil. 
• Para fresados maiores, onde é ne-cessário 
eliminar grande quantidadede 
material, recomenda-se primeiramente 
um desbastado grosso e, logo, uma 
fresagem fi nal. 
Perfi lado 
• O perfi lado consiste em passar 
urna fresa específi ca por todo o 
perímetro da placa, dando assim 
Router com dispositivo de cópia 
Recorte 
• O recorte é feito quando neces-sitamos 
incorporar outro material 
em combinação com a placa, por 
exemplo um vidro na porta do 
móvel da cozinha. 
• Para fazer o recorte em uma peça 
é necessário utilizar uma fresa de 
corte de submersão. 
• Igualmente devermos usar um 
molde. 
• Finalmente para a incorporação 
de outro material (exemplo vidro), 
recomenda-se usar uma fresa com 
rolamento de esferas, para fazer o 
encaixe. 
a forma desejada ao bordo da mes-ma. 
Utiliza-separa isto uma fresa 
para perfi lar com pastilhas de wídia 
e com rolamento de esferas. 
• Recomenda-se fi xar a placa ao 
banco de trabalho por meio de 
prensas. É importante considerar 
o tamanho do bocal da fresa, em 
especial para os casos aonde vão 
dobradiças na peça, já que o rebaixo 
para esta pode danifi car o perfi lado. 
Rebaixados 
• Por meio de rebaixos damos 
formas ou realizamos desenhos na 
superfície de partes do móvel. 
• Para realizar este trabalho utilizare-mos 
um molde, o qual nos permitirá 
copiar a forma desejada sobre um 
lado da peça. Usaremos para isto uma 
fresa com rolamento de esferas na 
parte superior, ou bem, empregaremos 
o dispositivo de cópia da rotadora, se é 
que está com este recurso. 
Fresa com rolamento de esferas superior
Recomendações para 
acabamentos 
Verniz ou Laca Incolor 
O processo de envernizar ou 
laquear conta com os seguintes 
passos: 
• Preparação da placa 
• Tingimento (opcional) 
• Selagem 
• Laqueado incolor 
• Laqueado extra brilho (opcional) 
1) Preparação da placa 
Para um bom acabamento, é ne-cessário 
26 
que a umidade relativa 
da madeira esteja entre 8 e 14%, 
o que é habitual nas placas Ma-sisa. 
As peças devem estar bem 
lixadas, calibradas e com uma 
correta eliminação do pó. Nos 
cantos é necessário ter especial 
cuidado, visto que, pode-se 
produzir uma maior absorção 
de tinta ou laca, portanto, essa 
superfície deve fi car mais fecha-da. 
As lacas e vernizes não têm 
capacidade de recheio, pelo que, 
qualquer risco na superfície é 
visível, mais ainda se for utilizado 
um acabamento incolor. 
Para o lixamento, considere uma 
lixa número 220 ou mais fi na. 
2) Tingimento 
Os tingimentos que se em-pregam 
para estes efeitos são 
geralmente pigmentos à base 
de solventes. Existem também 
pigmentos à base d’água, mas 
estes levantam mais a fi bra 
superfi cial em relação aos pig-mentos 
à base de solventes e 
levam mais tempo para secar. 
• É necessário considerar que 
a maioria das soluções de 
tingimento não têm um bom 
comportamento ao exterior, no 
sentido que clareiam facilmente 
com a luz do sol. Se desejar-mos 
tingir a madeira para a ex-posição 
a intempéries deve-se 
empregar tintas especiais, nas 
quais devem estar indicados 
expressamente a resistência à 
luz do sol. 
• Devido a que se pode produ-zir 
uma absorção excessiva de 
tinta nas bordas, e com ela um 
escurecimento não desejado, 
recomenda-se realizar um 
prévio ensaio. A aplicação de 
um selador de secagem rápida, 
permite um melhor controle do 
tom desejado nos cantos, é 
necessário que este seja aplica-do 
de maneira leve e controla-da, 
de modo a não impedir a 
absorção da tinta. 
• Aplicar a tinta com uma 
broxa, de maneira rápida e 
homogênea em um lado de 
cada vez, para evitar um aca-bamento 
manchado. Pode-se 
fazer também imersão em um 
tanque ou utilizar um pano (não 
usar panos que soltam felpas e 
que sejam autoinfl amáveis). 
• Aplique uma ou mais demãos 
dependendo da intensidade 
desejada. Espere alguns mi-nutos, 
logo remova o excesso 
de tinta com um pano limpo e 
suave, esfregando somente em 
uma direção por todo o com-primento 
da superfície escolhi-da. 
Deixe secar várias horas em 
temperatura ambiente. 
3) Selagem 
Nesta operação selam-se os 
poros da superfície, aplicando 
um selador de madeira àbase 
de nitrocelulose (piroxilina) ou, 
se preferir; à basede poliure-tano. 
Pode ser aplicado com 
pistola, boneca ou cortina, 
previamente diluído, para adap-tar 
a viscosidade de acordo as 
instruções do fabricante. 
• A aplicação de um selador 
deve efetuar-se de maneira 
controlada, aplicando de 2 a 3 
demãos, segundo o resultado 
desejado. As lacas seladoras 
em geral, podem ser lixadas 
depois de aproximadamente 
45 minutos, e deve-se usar 
uma lixa n° 320, no mínimo, 
para conseguir um bom aca-bamento.
27 
• A madeira selada tem menor 
capacidade de absorção, 
razão pela qual obtém-se bons 
resultados de brilho, desde 
que se aplique sobre elas lacas 
ou vernizes de acabamento 
brilhante. 
4) Laqueamento incolor 
Uma vez tingida, a peça é se-lada, 
sendo necessário aplicar 
uma demão de acabamento 
incolor, de verniz ou laca, 
de modo a agregar alguma 
característica ao produto, seja 
dureza, brilho, impermeabili-dade, 
etc. A diferença entre 
verniz e laca, é que esta última 
é de secagem ultra rápida, com 
um consequente aumento de 
produtividade. 
• As lacas podem ser de tipo 
nitrosintéticas (lacas duco) e 
do tipo poliuretano (também 
chamadas de bi-componentes). 
Este sistema se diferencia da 
pintura com poliuretano que dá 
à superfície maior dureza e re-sistência 
aos agentes externos. 
• Os vernizes diferenciam-se en-tre 
si pelo tipo de resina que pos-suem, 
sejam vinílicas, acrílicas ou 
alquídicas, sendo estas últimas 
de maior uso na atualidade. 
• Antes da utilização do verniz 
ou da laca, deve-se assegurar 
que a viscosidade desta se 
ajuste às normas dadas pelo 
fabricante e esteja adaptada 
à forma de aplicação, que 
em geral recomenda-se que 
seja através de pistola, por 
sua aplicação mais uniforme, 
permitindo ainda agregar maior 
quantidade de camadas fi nas, 
o que permite uma superfície 
melhor acabada. 
• Recomenda-se iniciar o en-vernizamento 
pela parte menos 
importante do móvel (laterais, 
partes posteriores, partes 
internas, etc.) e logo passar aos 
lados externos (faces vistas), 
desta maneira assegura-se o 
tom desejado com antecipa-ção. 
Logo na primeira demão 
de verniz, é necessário suavizar 
levemente com lixa número 
280 - 320, com a fi nalidade 
de eliminar possíveis fi bras 
levantadas da placa. Depois 
aplica-se uma segunda demão 
de verniz. 
• Se a secagem for ao ar livre 
certifi que-se de que a tempera-tura 
ambiente esteja entre 18° e 
24° C, e que a umidade relativa 
do ar fl utue entre os 40 e 80% 
(sobre este valor existe um 
risco de perda de brilho e ade-rência, 
efeito da condensação 
da umidade sobre a superfície). 
5) Laqueamento extra-brilho 
Se deseja dar mais brilho à 
superfície, pode-se aplicar uma 
laca de acabamento brilhante. 
Acabamentos coloridos 
No laqueamento colorido conte 
com os seguintes espaços: 
• Preparação da placa. 
• Selagem. 
• Aplicação de produto para 
homogeneizar a superfície. 
• Laqueamento. 
• Acabamento brilhante. 
• Em geral pode-se dar um 
acabamento colorido aplicando 
qualquer produto sobre a su-perfície 
de MDF, seja esmalte, 
laca, ou óleo. 
• Recomenda-se um formulado 
especialmente para moveleria, 
assim assegura-se uma ótima 
qualidade e uma secagem 
rápida. 
• Para a preparação da placa 
e selagem, siga as mesmas 
indicações do envernizamento 
ou laqueado incolor.
1) Aplicação de produto 
Para dar um acabamento fi nal 
colorido a um móvel, é necessário 
aplicar primeiramente uma mão 
de produto para homogeneizar a 
superfície em cor e textura. 
• A aplicação deste produto 
pode ser realizada com pistola 
em 02 ou 03 demãos utili-zando 
28 
diluente, para ajustar a 
viscosidade, nas quantidades 
recomendadas pelo fabricante. 
Deixe arejar pelo menos uma 
hora para depois aplicar uma 
lixa fi na de número 360-400 e, 
posteriormente, aplique laca de 
terminação. 
2) Laqueamento 
Aplica-se a laca da cor deseja-da 
com pistola e devidamente 
diluída, de acordo com as 
recomendações do fabricante. 
Recomenda se aplicar de 2 a 
3 demãos para obter-se um 
ótimo acabamento colorido. 
3) Acabamento brilhante 
Se desejar dar mais brilho à 
superfície, pode-se aplicar uma 
laca brilhante. 
Tingimento do MDF 
Para tingimento, recomenda-se 
utilizar sistemas que permitam 
aplicações conjuntas e/ou 
simultâneas com produtos que 
promovam ancoragem, como 
o selador. Adequações fi nais 
de tonalidade, em tons como 
o tabaco ou o preto, ou as to-nalidades 
coloridas são obtidas 
adicionando tingidor ao verniz 
no acabamento fi nal. 
• Não recomendamos o uso 
de tingidores à base d’água, 
que podem causar manchas, 
principalmente se aplicados 
diretamente sobre o painel. 
• Para obter tonalidade homo-gênea, 
faça um ensaio prévio. 
Desta forma pode ser defi nido 
o procedimento e o acabamen-to 
desejado. 
• Após esta defi nição, proceda 
a aplicação da primeira mão de 
selador bicomponente (poliu-retano). 
• Quando o selador estiver 
seco, proceda lixamento da 
peça utilizando lixa grão 320. 
• Posteriormente, se consi-derar 
necessário, pode-se 
aplicar uma segunda demão 
de selador ou aplicar a primeira 
mão de verniz de acabamento. 
Deve-se aplicar pelo menos 
duas demãos de verniz de 
acabamento para se obter 
resultado satisfatório. 
• No caso da utilização de 
trincha ou boneca, antes de 
aplicar o verniz deve-se fazer o 
selamento do topo para evitar 
excesso de absorção e escure-cimento 
em demasia. 
Importante 
1) A utilização da pistola 
de pintura proporciona 
melhores resultados. 
2) Recomendamos 
sempre seguir as 
orientações do 
fabricante de tintas 
independente de qual 
seja o procedimento.
29 
Evitando e empenamento 
em portas 
dispositivos devem ser utiliza-dos 
em portas com espessuras 
superiores a 16 mm. Utilizar 
dois dispositivos por porta. 
Quem já não teve difi culdades 
com portas empenadas? 
Para solucionar este proble-ma, 
já está no mercado uma 
ferragem efi ciente chamada 
“dispositivo antiempenamento” 
que tem a função de evitar o 
empenamento em portas de 
correr de médias e grandes 
dimensões. É aconselhável 
utilizar o dispositivo antiempe-namento 
de forma preventiva, 
para reduzir custos como 
novo deslocamento, serviços 
adicionais e ainda o desgaste 
da imagem da marcenaria junto 
ao cliente. O dispositivo tam-bém 
pode ser usado de forma 
corretiva, dependendo do grau 
de empenamento de uma porta 
já instalada. 
Além de todas as vantagens 
funcionais, o produto não 
agride o aspecto visual do 
móvel, pois fi ca embutido na 
parte interna da porta. Para um 
perfeito funcionamento, utilize 
dois dispositivos por porta. 
• Nunca utilize painéis com 
espessuras inferiores a 18 mm 
em portas com comprimento 
(altura) superior a 1500 mm. 
• Recomendamos a utilização de 
dispositivo antiempeno em por-tas 
de correr, com comprimento 
(altura) superior a 2000 mm. Os
Recomendações para 
junções 
Fixações e encaixes 
Como obter boas fi xações 
1) Para soluções com grampos 
e colchetes, recomenda-se 
colar previamente as peças a 
serem unidas. Considere que o 
comprimento do grampo seja 
no mínimo o dobro da espes-sura 
30 
da placa. Disponha os 
grampos da maneira oblíqua ao 
bordo da placa. 
2) Para soluções pregadas, 
utilize pregos estriados com 
uma pequena inclinação para 
aumentar a fi xação do prego à 
placa. Para placas de espes-suras 
inferiores a 12 mm, não 
se recomenda uso de pregos. 
3) Para uso de parafusos, faça 
uma perfuração de menor 
diâmetro que o parafuso (0,5 
mm menos). Recomenda-se 
o uso de parafusos de corpo 
reto (soberbos ou Spax) e que 
a perfuração guia esteja no 
mínimo a 25 mm da borda. 
Uso de adesivos 
Existem diversos tipos de 
adesivos para madeiras, de 
acordo como tipo de aplicação 
desejada e o tipo de placa 
empregada. 
Podem ser classifi cados princi-palmente 
em três tipos: 
Tipo de União Exemplo Adesivos 
Uniões Rígidas 
Revestimentos 
Soluções de 
Borda 
Encaixe com tarugos 
Chapeado de madeira e 
aplicação de folha 
Melamínicos 
Pós-formado 
Fitas de borda de madeira 
Fitas de borda melamínicas 
Chapacanto de madeira 
Fita de borda melamínica e 
de PVC 
Cola fria 
Cola fria 
De contato 
De contato e cola 
termofusível 
Cola fria e de contato 
Cola fria e de contato 
Cola fria, de contato 
e termofundida 
De contato e 
termofundida 
4) Para soluções com taru-gos: 
utilize tarugos estriados, 
faça perfuração guia a uma 
distância mínima de 25 mm 
da borda. Esta perfuração 
deve ser levemente maior que 
o diâmetro do tarugo, a qual 
permitirá uma boa cobertura 
da cola fria, e 1,5 mm mais 
comprida que o comprimento 
do tarugo. 
Importante 
Tenha a preocupação de 
deixar um encaixe suave 
entre as peças. Qualquer 
pressão exagerada pode 
danifi car as peças.
31 
1) Cola fria, a base de PVA 
2) De contato, conhecida gene-ricamente 
como neoprene 
3) Termofundente, mais conhe-cida 
como hot-melt 
É necessário indicar que o 
adesivo a ser aplicado depende 
em grande parte das condições 
de trabalho, tais como tempe-ratura, 
umidade ambiente e da 
placa, assim como também da 
absorção dos materiais, mé-todo 
de aplicação do adesivo 
e das tensões internas dos 
materiais. 
Na página anterior apresenta-mos 
uma tabela resumo, com 
as uniões mais comuns e o 
adesivo recomendado para 
cada uma. É necessário ressal-tar 
que para cada tipo de união 
é possível que exista mais de 
um adesivo disponível. 
Cola fria 
• Para as uniões rígidas, de en-caixes 
e com tarugos, também 
para o chapeamento de madei-ras 
e fi tas de borda, o adesivo 
mais comumente usado é a cola 
fria, já que forma uniões rígidas 
de alta resistência, não contém 
solventes, resiste a temperaturas 
acima de 80°C e é fácil de usar. 
Preparação da placa 
Em geral, recomenda-se uma 
umidade da placa entre 8 e 
14% para a aplicação deste 
produto. Acima desse valor não 
se garante uma boa colagem, 
já que a umidade da madeira 
diminui a penetração do adesi-vo, 
sendo portanto sua adesão 
mecânica. 
As partes a serem unidas 
devem estar isentas de pó e 
gordura, para assegurar uma 
boa qualidade de colagem. 
• Aplique o adesivo em uma 
das superfícies com uma 
camada uniforme e fi na. Para 
isto pode-se usar um rolo, 
estendedores, brochas, pincéis 
dentados, etc. 
• A quantidade a ser aplicada 
depende da capacidade de 
absorção da madeira, mas na 
média tem rendimento aproxi-mado 
entre 180 e 220 g/m². 
• No caso de chapeamento, a 
gramatura é muito menor, ao 
redor de 60 a 80 g/m², visto 
que o adesivo deve ser aplica-do 
em camadas fi nas aumen-tando 
de forma importante seu 
rendimento. 
• No caso das superfícies com 
mais rugosidade, torna-se mais 
conveniente aplicar uma maior 
quantidade de cola ou colar 
ambos os lados, com a fi nali-dade 
de alcançar uma melhor 
umectação e um ótimo recheio 
das irregularidades. 
• Deve-se ter a precaução de, 
em épocas geladas, não usar 
cola fria em temperatura am-biente 
inferior a 5°C, pois pode-se 
provocar uma aceleração do 
processo do adesivo (formação
de um pó branco), evitando 
a resistência esperada. Caso 
isso aconteça, é possível 
recuperar o adesivo através 
do aquecimento da cola, em 
banho maria, até conseguir 
uma temperatura aproximada 
de 20°C. 
Prensagem 
Una ambos os lados e aplique 
uma pressão sufi cientemente 
alta, para assegurar o conta-to 
entre as duas superfícies. 
Certifi que-se que o adesivo 
saia pela borda no momento 
da união de ambas as pe-ças, 
32 
assegure-se que toda 
a superfície a ser unida fi cou 
umectada. 
• Esta pressão pode ser apli-cada 
de diferentes formas, por 
meio de prensas hidráulicas, 
pneumáticas ou manuais. O im-portante 
é que a pressão seja 
aplicada de maneira uniforme e 
não excessiva. 
• O tempo de prensagem varia 
com a temperatura, o tipo de 
placa, quantidade de cola, 
pressão da prensa etc. Geral-mente 
mantemos a pressão até 
que a adesão das peças esteja 
tão fi rme que o objeto colado 
possa soltar-se da prensa sem 
que a união sofra danos. 
• E necessário citar que no 
mercado existem colas frias de 
secagem rápida, que diminuem 
substancialmente o tempo de 
prensa e são particularmente 
apropriadas para épocas frias 
do ano. 
• Recomeda-se, em todos os 
casos, seguir as instruções do 
fabricante quanto a maneira 
de aplicar como também as 
instruções de uso.
33 
Recomendações para 
uso de adesivos 
Limpeza 
Dentro do possível, a retirada 
do excesso do adesivo deve ser 
realizada antes que este seque 
utilizando-se um pano úmido. 
Em caso de já estar seco, utilize 
um pano com água quente e 
alguma ferramenta, tendo cuida-do 
para não danifi car a placa. 
Adesivo de contato 
• Para chapas revestidas com me-lamina, 
ou para aplicação de fi tas 
de borda de madeira ou melami-na, 
é recomendável empregar um 
adesivo de contato (neoprene). 
• Este tipo de adesivo se 
caracteriza por sua fl exibilidade, 
resistência a possíveis aberturas 
e a altas e baixas temperaturas. 
• Dada a sua natureza, é indispen-sável 
aplicá-lo em ambientes com 
boa ventilação, já que apresenta 
certa toxicidade e é altamente 
infl amável. 
Preparação da placa 
Deve se limpar muito bem as 
superfícies a serem coladas, para 
eliminar restos de pós e gorduras. 
Aplicação do adesivo 
Aplique o adesivo de forma uni-forme 
sobre ambas as superfí-cies, 
seja com uma espátula ou 
com um pincel dentado, com 
a fi nalidade de assegurar uma 
película homogênea. 
• Posteriormente, deixe secar 
para permitir a evaporação dos 
solventes, até que o adesivo esteja 
seco ao tato. 
Se devido ao grau de absorção 
da madeira, for necessário aplicar 
uma segunda camada de adesivo, 
deve-se ter certeza que a primeira 
já está absolutamente seca. 
• É importante respeitar o tem-po 
de secagem informado pelo 
fabricante, já que disso depen-de 
um bom resultado fi nal da 
colagem. Em geral, recomenda-se 
o tempo de secagem antes 
da união das peças (tempo de 
cura) de 20-30 minutos, até que 
esteja seco ao tato. 
• Se esta união é fechada an-tes 
do tempo, corre-se o risco 
de ter zonas de englobamento 
na superfície chapeada. 
• A união do revestimento 
como MDF Masisa se realiza 
pressionando manualmente 
desde uma borda da placa 
com o propósito de eliminar 
eventuais bolsas de ar. 
Adesivos Termofusíveis 
Os adesivos do tipo termo-fusíveis 
(conhecidos como 
Hot-melt), são compostos 
por resinas sintéticas do tipo 
termoplástico que apresentam 
excelentes propriedades de 
fl uidez, fusão e aplicação, além 
de uma boa aderência. 
• Este tipo de adesivo é 
apropriado para aplicação de 
bordas, graças a sua secagem 
rápida e contínua. Para sua 
aplicação se necessita uma 
máquina coladora de bordas, 
que permite manter o adesivo 
fundido. 
• A pressão exercida deve ser a 
mais uniforme possível, por toda 
a superfície, com a fi nalidade 
de assegurar um contacto entre
ambas as películas do adesivo. 
Suas vantagens estão em uma 
aplicação limpa, sem formação 
de linhas e quase sem odor, e o 
mais importante, um tempo de 
secagem rápida (segundos). Seu 
campo de aplicação será pela va-riedade 
34 
de soluções das bordas: 
• Cantos de PVC e ABS 
• Cantos de melamina sem 
tratamento 
• Chapacantos de madeira 
Aplicação 
• Ajustar a máquina coladora 
de bordas de acordo com as 
instruções do fabricante. 
Teremos bons resultados levando-se 
em conta os seguintes fatores: 
• Assegura-se que velocidade 
do trabalho seja tão alta que 
o adesivo ainda esteja sufi - 
cientemente quente e líquido, 
de como a umedecer toda a 
superfície do bordo quando 
chegue à seção de prensagem. 
• A quantidade de adesivo ne-cessária 
a ser aplicadas depen-de 
dos materiais suportados. 
Exemplo: 
• Se aplicar uma película muito 
fi na, a aderência terá pouca 
resistência, por outro lado, se 
a camada for muito grossa 
(excessiva), ocorrerão uniões 
visíveis e manchas. 
Existem no mercado fi tas de 
borda de melamina com ade-sivo 
termofusível incorporado, 
o que permite aplicá-las com 
ferramentas elétricas de baixo 
custo, que fundem o adesivo 
mediante ar quente, permitindo 
utilizar estes produtos inclusive 
em pequenas produções. 
Temp. ambiente e da placa 18-20°C 
Umidade da placa 8-10°C 
Temperatura de trabalho 190-210°C 
• Entenda-se por estrutura 
de plano aquela formada por 
placas de madeira (sejam estas 
MDF ou aglomerado). 
• Além das distintas formas de 
executar a união, existem fato-res 
que incidem diretamente na 
resistência da união: 
- Quanto mais grossa seja a 
placa de aglomerado ou MDF, 
mais fi rme será a sua união 
- Técnicas e tecnologias empre-gadas 
na execução da união 
- Tipo de adesivo 
• A seguir serão explicadas as 
vantagens no uso de distintos 
tipos de juntas e encaixes.
35 
Juntas de emenda simples 
• Neste tipo de união onde a 
borda de uma placa fi ca em 
contato com a face de outra, 
as bordas fi cam expostas e os 
cantos podem abrir. 
- Como primeira medida, reco-menda- 
se chapear o canto, o 
qual evitará a abertura da placa 
por simples contato. 
- O uso de PVA (cola fria) e um 
adequado trabalho de prensa-gem, 
complementa esta união 
Utilização de chapas de 
MDF em prensa quente 
Recomendamos as seguintes 
condições de prensagem: 
Pressão: 3 a 6 Kg/cm 
Tempo: 3 - 4 min 
Temperatura máxima: 90°C 
Juntas de emendas com 
parafusos 
• Esta união, bastante resisten-te, 
tem algumas considerações 
importantes: 
- A cola para fi xar este tipo de 
união, deve ir somente nos pa-rafusos 
e em suas perfurações. 
Se aplicado em toda aunião, 
o esforço de tração ao qual se 
possa submeter a peça pode 
ocasionar uma rachadura do 
extremo da placa. 
- O parafuso deve fi car embu-tido 
a pelo menos 25 mm da 
borda da placa. 
- A separação entre os parafusos 
é aconselhável a cada 1,5 cm. 
Juntas em esquinas 
com encaixes 
• Uniões com encaixes simples 
podem ser resistentes, desde 
que se tenha o cuidado na 
fresagem das peças, para sua 
posterior colagem. 
- Devido ao ângulo que se 
forma com a união ser muito 
grande, a superfície bem colada 
permite formar uniões resisten-tes 
para certas aplicações. 
- O uso de parafusos ajudam a 
manter a união das peças. 
Juntas travadas com 
encaixes em esquinas 
• Esta junta requer fresagem 
especial para sua execução. 
Permite combinar a aparência 
limpa de uma união com o 
encaixe e a resistência de uma 
união entalhada. 
Juntas em esquinas 
com encaixes e 
linguetas retas 
• Uma boa forma de reforçar 
a união, é através do uso de 
linguetas. 
- Adesivo deve ser aplicado à
lingueta no momento de ser 
instalada. 
- A união com encaixe e lingue-ta 
é tão boa quanto qualquer 
outra apresentada neste ma-nual, 
36 
com exceção do encaixe 
Rabo de Andorinha. 
Outras uniões 
Juntas de linguetas 
• Combina a união de entalhe 
em um painel e com rebaixe no 
outro. 
Instalação da parte 
posterior 
Parte posterior sobreposta 
Parte posterior com apoios 
Juntas tipo Rabo de 
Andorinha 
• Esta é a junta mais resistente 
de todas. Graças a sua forma, 
permite um alinhamento perfei-to 
de todas as peças a serem 
unidas. Também requerem uma 
usinagem especial para um 
ajuste perfeito. 
Parte posterior com rebaixe 
Parte posterior com entalhe
37 
Usos e aplicações dos 
painéis Masisa Melamina 
Aplicação 
Portas de 
móveis de 
cozinha 
Portas de 
closet 
Locais 
comerciais 
(ranhurado) 
Móveis para 
montar 
Espessura (mm) 
15 e 18 
18 e 25 
15 e 18 
15, 18 e 25 
Masisa Melamina 
Cuidados e recomedações 
- Cuidado na colocação dos cantos, para evitar problemas 
de umidade. 
- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. 
- Usar detergentes não abrasivos para a limpeza. 
- Usar painéis superiores a 18 mm para fabricação de porta. 
- Colocar cantos em todasas bordas do painel, para evitar 
possível absorção de umidade. 
- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. 
- Cortar com disco de carbono de tungstênio e riscador. 
- Colocar cantos em todas as bordas do painel para evitar 
possível absorção de umidade. 
- Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. 
- Usar ferragens apropriadas para a montagem desse tipo 
de móvel.
Tabela de cargas para MDF 
Espaçamento 
entre apoios (m) 
38 
0,20 
0,30 
0,40 
0,50 
0,60 
0,70 
0,80 
0,90 
1,00 
1,10 
1,20 
Espessuras (mm) 
3 
15 
4 
35 
10 
5,5 
90 
27 
11 
9 
396 
117 
50 
25 
15 
12 
940 
278 
117 
60 
35 
22 
15 
10 
15 
1.835 
544 
229 
117 
68 
43 
29 
20 
15 
11 
18 
3.172 
940 
396 
203 
117 
74 
50 
35 
25 
19 
15 
20 
4.351 
1.289 
544 
278 
161 
101 
68 
48 
35 
26 
20 
25 
8.498 
2.518 
1.062 
544 
315 
198 
133 
93 
68 
51 
39 
30 
14.684 
4.351 
1.835 
940 
544 
342 
229 
161 
117 
88 
68 
Tabela de Carga Máxima Admissível (kg/m²) - Masisa MDF
Recomendações para utilização de painéis Masisa

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Recomendações para utilização de painéis Masisa

  • 1.
  • 2. 1 Manual de Recomendações Práticas Para utilização de painéis Masisa Índice 1) Tipos de painéis Masisa 2) Painéis E-1 3) Recomendações gerais para armazenagem e transporte 4) Recomendações gerais para utilização dos painéis Masisa 5) Uso de ferragens em painéis Masisa 6) Fresar, perfi lar, rebaixar, desbastar 7) Recomendações para acabamentos 8) Evitando o empenamento em portas 9) Recomendações para junções 10) Recomendações para uso de adesivos 11) Usos e aplicações dos painéis Masisa Melamina 12) Tabela de cargas para MDF 02 03 04 09 16 25 26 29 30 33 37 38
  • 3. Tipos de painéis Masisa Masisa MDF É um painel de fi bras de madeira de densidade média, composto por camadas externas com den-sidade 2 superior a uma camada interna com menor densidade e máxima uniformidade. Excelente para pintar e usinar, permite excelentes acabamen-tos, com uma importante eco-nomia de pintura e um menor desgaste de ferramentas. Formato (mm) Espessuras (mm) 1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 / 15 18 / 20 / 25 / 30 Masisa Melamina É um painel de MDF, revestido em uma ou duas faces com pe-lículas decorativas impregnadas com resinas melamínicas, o que resulta em uma superfície total-mente fechada, dura, isenta de poros, e resistente ao desgaste superfi cial. Está disponível em diversos padrões, classifi cados nas Linhas Touch, Madeiras Brasileiras, Contemporânea, Clássica e Cores. Formato (mm) Espessuras (mm)* 1,84 x 2,75 5,5 / 9 / 12 15 / 18 / 25 * Variedade de padrões e espessu-ras sob consulta Masisa Nature É um painel de madeira re-constituída, fabricado através da nova tecnologia “Synchron Pore”, em português, poro sin-cronizado. O produto apresenta os veios em baixo relevo e em perfeita sincronia como dese-nho da madeira, resultando em um painel bonito e com a aparência e textura da madeira natural. Formato (mm) Espessuras (mm)* 1,83 x 2,75 5,5 / 15 / 18 * Variedade de padrões e es-pessuras sob consulta. * A textura poro sincronizado está presente em apenas uma das faces do revestimento melamínico.
  • 4. 3 Qualidade Masisa Masisa. A primeira empresa de painéis de madeira certifi cada com o Rótulo Ecológico ABNT O Rótulo Ecológico ABNT é um programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling) que certifi ca produtos e serviços de desempenho ambiental superior. A atribuição do Rótulo Ecológico (Selo Verde) é similar a uma premiação uma vez que os critérios são elaborados visando à excelência ambien-tal para a promoção e melhoria dos produtos e processos de forma a atender às preferências dos consumidores. O rótulo está associado a práticas que englobam todo o ciclo de vida do produto, desde fl ores-tas renováveis e de manejo sustentável até a produção dos painéis com a classifi cação E-1. Masisa. Painéis com classifi cação E-1. Qualidade e pioneirismo. A classifi cação E-1 identifi ca os painéis de madeira com baixa emissão de formaldeído. Um painel é classifi cado como E-1 quando o formaldeído livre, em 100 gramas de amostra seca, é inferior a 8 mg medidos conforme o método de perfuração. O E-1, atualmente, é a única classifi cação de painéis de madeira permitida em países Europeus. A Masisa é uma empresa pioneira na utilização da classifi cação E-1 em todos os seus painéis, ga-rantindo assim a mais baixa emissão de formaldeí-do do mercado. Ao comprar painéis de madeira, exija o Rótulo Ecológico ABNT e a classifi cação E-1, que asse-gura as mais baixas emissões de formaldeído. Cuide de sua saúde e respire tranquilo com pai-néis Masisa.
  • 5. Recomendações gerais para armazenagem e transporte 4 Armazenagem • As placas devem ser arma-zenadas, dentro do possível, de maneira horizontal, sobre base fi rme, nivelada e elevada do chão, por meio de calços adequados. • Ao formar pilhas com os pacotes, observe sempre as espessuras e dimensões. • Evite o empilhamento alterna-do de pacotes com diferentes espessuras. • Se o espaço de armazena-mento for reduzido, recomen-da- se um empilhamento oblí-quo com um ângulo superior a 20º, em relação à vertical. Somente para placas de 9 mm ou superior Descarregamento • Ao receber o produto, todos os pacotes deverão estar com sua integridade mantida. • Recomenda-se transportar as placas empilhadas, para evitar que se movam e se arrastem umas sobre as outras, sobretudo quando se tratar de produtos revestidos. Transporte • No transporte das placas uma a uma, recomenda-se que seja feito por duas pessoas e, se possível, de maneira vertical. Transporte em carros • Para o transporte de uma quantidade maior de placas, recomenda-se o uso de um reboque. • Para evitar danos na superfí-cie e nos cantos, recomenda-se transladar as placas perfeita-mente alinhadas.
  • 6. 5 Importante Em ambos os casos, a super-fície deve ser lisa e completa-mente isolada de umidade. • As placas devem ser man-tidas sobre o piso, suportes (pallets ou outros) de igual tamanho, com uma distância máxima de 70 cm entre os calços. • No caso de placas fi nas (5,5 a 9 mm) deve-se considerar 60 cm de distância máxima entre os apoios e um painel de 18 mm como suporte da pilha. • Da mesma forma que, no transporte, as placas devem estar perfeitamente alinhadas para evitar danos nos cantos. • Se a armazenagem é feita com pilha sobre pilha, é neces-sário considerar que a localiza-ção deve-se encontrar perfei-tamente alinhado a vertical dos calços. • Armazene o Masisa MDF e o Masisa Melamina em local coberto, protegido das intem-péries e longe das fontes de umidade e de calor intenso. • Lembre-se que a utilização de calços entre chapas, a cada metro de altura no máximo per-mitirá a ventilação do material e conseqüentemente equilíbrio com o ambiente onde será utilizada. • Em locais muito quentes é aconselhável a colocação de uma chapa de descarte sobre a pilha, tanto no armazenamen-to quanto no deslocamento durante o processamento, para reduzir o efeito do calor que incide na face do material. Esse efeito provoca perdas de umidade maior na face expos-ta, com consequente desequi-líbrio do painel, podendo gerar deformações na chapa. • Mantenha o controle de datas dos pacotes armazenados, evi-tando deformação do produto. • Evitar que peças cortadas permaneçam muito tempo ar-mazenadas, evitando deforma-ção do produto.
  • 7. 6 Resistência ao ataque de cupins O MDF deixa a fábrica isento da presença de insetos, já que durante o processo pro-dutivo, as fi bras são submeti-das à elevada temperatura e pressão. Porém, sendo um produto de-rivado da madeira, poderá ser atacado por eles, quando aplicado ou estocado em am-bientes infestados de cupins. Aplicação Resistência a Água O MDF é um produto especial-mente desenvolvido para uso interior. O produto não deve ser exposto à ação da água, nem em ambientes com umidade excessiva. Esse cuidado evitará alterações nas características dimensio-nais e física da chapa. Escadas ou Pisos O revestimento melamínico (BP) do MDF, diferente do reves-timento melamínico do HDF utilizado em pisos, não possui uma camada extra de prote-ção chamada de overlay, que proporciona aos pisos, alta re-sistências à riscos e à abrasão (alto tráfego). Por isso o BP, não é recomen-dado para este tipo aplica-ção, e sim para ser utilizado exclusivamente na confecção de móveis e revestimento de parede. Mesaninos O MDF não é um painel estrutural, portanto não possue propriedades físico-mecânicas adequadas para este tipo de aplicação.
  • 8. 7 Resistência ao mofo O MDF sai da fábrica isento da presença de mofo ou bolor, já que durante o processo produtivo, as fi bras são submetidas à elevada temperatura e pressão. Porém, sendo um produto derivado da madeira, poderá ser atacado por eles, quando aplicado ou estoca-do em ambientes úmidos e com pouca ventilação ou incidência de luz. Excesso de Calor • Evite colocar o Masisa MDF em contato com fontes gera-doras de calor como fogões, fornos e aquecedores, ou outros locais onde a temperatura exce-da 50ºC, por tempo prolongado. Incidência de Luz • Evite a incidência direta ou pro-longada da luz do sol, para que a tonalidade do revestimento não se modifi que, tornando-se ama-relada. Além disso, as chapas podem sofrer deformação por efeito da “perda de umidade”. Como Evitar UMIDADE No móvel: • Utilizar painel de MDF ou MDP com revestimento melamíco nas duas Faces. • Aplicar fi tas em todas as bordas expostas do móvel. • Fazer armários suspensos ou apoiados em sóculo, em ambientes como cozinhas ou áreas de serviço. CUPIM No ambiente: • Eliminar o foco de cupim, atra-vés da dedetização adequada. No móvel: • Utilizar cupinicidas para ma-deira. MOFO E BOLOR No ambiente: • Aplicação de tinta antimofo nas paredes onde estão instalados os móveis. • Utilizar dispositivo que absor-vam o excesso de umidade no ambiente (Jimo Anti Umidade). No móvel: • Montar suspiros nas portas dos móveis, propiciando maior ventila-ção e entrada de ar no seu interior. • Afastar, se possível , os móveis da parede. • Aplicar verniz para madeira com fungicida na face crua do painel, quando houver.
  • 9. Limpeza Para limpar a superfície do pai-nel 8 Masisa Melamina, recomen-damos o uso de uma fl anela limpa e seca. Se necessário, um pano umedecido com água ou detergente neutro. Para remoção de manchas, uti-lize um pano umedecido com uma solução de álcool e água (partes iguais). Nunca use produtos abrasivos, como saponáceo e esponja de aço.
  • 10. 9 Recomendações gerais para utilização dos painéis Masisa • Serra com dentes de Wídia apresenta maior durabilidade. • Os melhores cortes obtêm-se utilizando serras com dentes do tipo trapezoidal alternado ou do tipo côncavo. • Em cortes com serras circula-res, recomenda-se que a serra seja com riscador. Dessa forma será possível obter um corte perfeito em ambas as faces das placas. • Para o corte de placas de aglomerado revestidas com melamina, recomenda-se velocidades de corte entre 60 e 90 m/s. • Para ambos os casos recomenda-se o uso da tabela de velocidade de corte. • Lembre-se que a qualidade do corte nas bordas depende da altura de serra em relação à placa. Paralelismo entre a ferramenta de corte e a guta Direção de entrada da placa Maior altura: melhor qualidade na face superior Menor altura: melhor qualidade na face inferior Corte das placas Placas cruas • No corte manual, recomenda-se o uso de serras de dentes bem fi nos, sem trava ou com uma trava bem reduzida. • A máquina deve estar cor-retamente nivelada e fi xada ao piso. Caso contrário, as vibrações do motor se transmi-tirão ao disco, prejudicando o trabalho de corte. • A folha de serra deve ter uma espessura mínima de 3 mm para evitar vibrações. • É de vital importância manter a guia paralelamente ao plano de serra. Qualquer desvio será transmitido ao corte. Placas revestidas Além de considerar os mesmos cuidados anteriores, verifi que o seguinte: • Se está trabalhando com pla-cas revestidas do tipo chape-adas, melamina ou “fi nishfoil”, considere o seguinte: quanto maior a altura de serra melhor o resultado sobre a face superior, e quanto menor a altura melhor é o corte na face inferior. Tes-tando e regulando se chega à altura apropriada.
  • 11. Fresagem • Na fresa de mesa (Tupia), é apropriado considerar dentes Wídia, tanto para os cabeçais com facas intercambiáveis quanto para os fi xos. • A velocidade do corte e o avance da serra devem manter uma adequada relação para se obter um bom resultado nas bordas. Um avance insufi ciente produz pó de serra, esquenta as ferramentas e encurta a sua durabilidade. Aspectos gerais de acabamento em Pintura e Verniz Para assegurar ótimos resul-tados 10 no processo de acaba-mento é necessário considerar as seguintes observações: • A umidade relativa do ambien-te deve oscilar entre 40 e 80%. Acima desse valor existe um alto risco de perda de brilho. • A temperatura ideal o ambien-te deve oscilar entre 18 e 24º C. • De todas as maneiras, é necessário considerar em cada caso, as recomendações do fabricante de tinta, em função dos requerimentos próprios do lugar e do tipo de acabamento a ser aplicado. • Realizar os trabalhos em ambiente isento de pó, com as peças já lixadas e limpas. • As lacas e vernizes não têm capacidade de recheio. Assim, qualquer risco na superfície será visto, ainda mais se o verniz for brilhante. • Selar a superfície com sela-dores para madeira, seguindo as indicações do fabricante. • Aplicar lacas de acabamento de acordo como efeito dese-jado. Pintura sobre o MDF O Masisa MDF pode ser pintado utilizando pistola comum, pis-tola com caneca ou ainda com tanque de pressão. Entretanto, deve-se estar atento à pressão, à mangueira e à linha de ar. • Pressão: Seguir sempre a recomenda-ção do fabricante, pois a pres- Diâmetro da serra 100 mm 125 mm 150 mm 180 mm 200 mm 220 mm 250 mm 300 mm 350 mm 400 mm 60 m/s 11460 9180 7640 6360 5740 5200 4580 3820 3260 2860 70 m/s 13360 10700 8900 7420 6700 6080 5340 4460 3800 3340 80 m/s 15260 12220 10160 8440 7660 6960 6100 5100 4340 3820 90 m/s 17170 r.p.m. 13750 r.p.m. 11440 r.p.m. 9540 r.p.m. 8610 r.p.m. 7820 r.p.m. 6870 r.p.m. 5740 r.p.m. 4890 r.p.m. 4290 r.p.m. VELOCIDADE DE CORTE
  • 12. 11 são mais alta ou mais baixa do que o padrão pode prejudicar o acabamento, causando efeitos como o de “casca de laranja”. • Mangueira: Caso esteja muito comprida, pode provocar acúmulo de água e, consequentemente, condensação, prejudicando o acabamento da peça. É recomendável manter distân-cia reduzida entre mangueira, pistola e fi ltro regulador. • Uniformidade nos movimentos: Durante as passadas ou de-mãos, manter distância cons-tante entre o bico da pistola e a superfície do painel, evitando acúmulos em diferentes partes da peça. Não existe uma distân-cia padrão para a pintura. A dis-tância ideal varia em função da pressão do ar, da tinta escolhida, do equipamento e do tipo de painel a ser pintado. Entretanto, normalmente, a distância ideal varia entre 15 e 35 cm. Faça testes para garantir que não haja escorrimento de tinta ou seca-gem da mesma antes do contato com a peça. Cada demão deve proporcionar uma cobertura de aproximadamente 50% para que a pintura fi que uniforme. No caso de peças usinadas, recomenda-se alguns cuidados especiais, já que todo e qual-quer tipo de painel apresenta menor densidade em sua camada interna e, portanto, re-quer maior atenção e retrabalho nos acabamentos: 1) Lixar com lixa grão 220/240 2) Aplicar fundo e lixar com lixa grão 280 3) Aplicar fundo na peça 4) Lixar toda a peça com lixa grão 320/340 A quantidade de demãos e lixamento depende do acaba-mento desejado. Produtos à base de Poliuretano (bicompente) e de Poliéster são recomendados para o MDF. Seladores à base de nitrocelu-lose não devem ser utilizados para a pintura de painéis de MDF. Componentes de ambos os materiais podem reagir, difi cultando a secagem e o acabamento. Neste, como nos demais processos da marcena-ria, é recomendável a atenção quanto à viscosidade e combi-nação e produtos e diluentes a serem utilizados. Estas recomendações se apli-cam tanto para o MDF reves-tido em uma das faces como para a chapa crua. Masisa MDF é um painel stan-dard, produzido de acordo com rigorosos padrões de qualida-de especifi cados por normas europeias. Para obter o melhor resultado possível com o pro-duto, evite utilizá-lo em lugares expostos à ação de água ou ambientes com umidade exces-siva. Se instalado em ambientes onde as condições de umidade e ventilação são adversas, o Masisa MDF poderá desenvol-ver fungos, comprometendo as propriedades do produto. Em caso de dúvidas acesso nosso site www.masisa.com.br. Revestimento de bordas • Para revestir as bordas com lâminas de madeira ou fi tas de borda melamínicas, é necessário lixar primeiro a borda da placa com lixa número 120, eliminando partículas levantadas ou soltas. • Elimine o excedente de pó da borda da placa. • Aplique cola de contato na bor-da da placa e na lâmina ou fi ta. • Uma vez seca a cola, uma a fi ta da placa desde uma ex-tremidade e assegurando uma adequada fi xação pressionando como pedaço de madeira de pontas arredondadas.
  • 13. 12 • Para aplicar adesivo na fi ta, pregue um extremo do rolo no banco de trabalho e aplique o adesivo desenrolando-o. • Para o caso de lâmina de ma-deira, corte o excesso sempre na direção dos veios (da madeira). Fitas de borda Melamina, madeira e PVC são alguns dos materiais mais usuais nas fi tas de borda à disposição no mercado brasileiro. Compon-do o aspecto estético fi nal do móvel, todas elas cumprem a mesma função: garantir qualida-de e resistência às laterais dos painéis de madeira revestidos. Embora de custo relativamente reduzido na produção de um móvel, as fi tas de borda cum-prem papel essencial, possibili-tando um acabamento perfeito e impedindo que a madeira dos painéis lasque ou tenha suas bordas danifi cadas. Acompanhando o desenvolvi- • A pressão exercida por este pedaço de madeira deve ser igual e constante, para evitar que a fi ta de borda de levante. • Para o acabamento com fi ta melamínica, elimine o exce-dente com uma linha fi na ou recorte com um formão. Logo, lixe com uma lixa 280, tendo especial cuidado para não riscar a superfície. • Para revestir bordas de uma grande quantidade de peças manualmente, recomenda-se empilhar as placas e alinhá-las perfeitamente. mento da indústria de painéis, os fabricantes de fi tas de borda vêm oferecendo, a cada ano, um maior número de cores e padrões para seus produtos. A ideia é garantir um perfeito casa-mento entre os painéis usados na confecção de um móvel, mas combinações mais ousadas e contrastantes também têm vez, principalmente na confecção de móveis infantis e, eventualmente, dos móveis para escritórios. Além das milhares de opções já existentes para pronta-entrega, boa parte das indústrias nacio-nais produzem também, sob encomenda, fi tas de borda com vários tipos de acabamento de superfície liso, com texturas ou nervuras, com ou sem brilho. As espessuras disponíveis variam normalmente entre 0,4 mm e 0,5 mm, em qualquer largura. Características: • Melamina Com excelente resposta em máquina e formação, as fi tas de borda em melamina podem ser usadas em aplicações retas e contornos. Estão disponíveis em uma grande variedade de cores sólidas e padrões madeirados, acompanhando os mais recentes lançamentos da
  • 14. 13 indústria de painéis. • Madeira Em larguras a partir de 6.25 mm, são produzidas em dois tipos, fi nas e grossas – com espessu-ras entre 1 mm e 10 mm. São comercializadas á pronta entrega em diversos dos padrões mais frequentes na fabricação de mó-veis laminados com madeira. As fi nas estão disponíveis pré-lixa-das, e podem ser reforçadas com véu duplo de papel para permitir sua curvatura. Podem ser encon-tradas em pré-colado e sem cola. As grossas são comercializadas em tiras pré-compostas – possi-bilitando diversas combinações exclusivas, e em rolos. • Polímeros 1. PVC – Policloreto de Vinilo O mais popular dos materiais, o PVC torna as fi tas de borda altamente resistentes, de fácil aplicação e manutenção. Suas características técnicas e qua-lidade favorecem seu uso nos mais variados tipos de móveis. 2. ABS – Acrilonitrilo-Buta-dieno- Estireno É talvez o segundo polímero mais utilizado em fi tas de borda hoje em dia. De aplicação mais condicionada que o PVC, o material em ABS não resiste à limpeza com produtos quími-cos, devendo ser limpo apenas com álcool etílico. As fi tas de borda em ABS – podem ser isentas de cloro, em uma al-ternativa mais ambientalmente correta, hoje muito valorizada no mercado europeu. 3. PS – Poliestireno Comparado com os dois po-límeros anteriores, tem menor resistência à abrasão. Fitas de borda neste material também só devem ser limpas com álcool etílico. 4. PP – Polipropileno Mais resistente à temperaturas mais elevadas que os polímeros anteriores, as fi tas de borda em polipropileno pedem cuidados especiais em seu manuseio. Sua aplicação exige ferra-mentas especiais, que devem trabalhar no sentido inverso do utilizado com fi tas de borda em PVC ou ABS. Mais difíceis de pintar, exigem primer especial. 5. PC – Policarbonato e PMMA Polimetil-Metacrilato também são polímeros usados na con-fecção de fi tas de borda, mas com menor frequência. Ao escolher uma fi ta de borda feita de um dos polímeros citados, esteja atendo á: 1. Resistência à abrasão Deve ser igual ou superior à da superfície do painel onde vai ser aplicada. A norma mais utili-zada para medir a resistência à abrasão é a ISO 7784-2. 2. Resistência à Luz As fi tas de borda de boa quali-dade devem ter uma resistência ao descoloramento superior a 6, i.e. não visível a olho nu, de acordo com as normas ISO 4582. Fitas de borda de má qualidade descolorem ao fi m de pouco tempo devido à ação dos raios ultra-violeta. 3. Temperatura de Amolecimento Como alguns móveis podem estar junto de fontes de calor, como fogões e outros eletrodo-mésticos, as fi tas de borda de-vem ter uma resistência mínima ao amolecimento, de acordo com normas ASTM D1525 e ISO 306. 4. Estabilidade Dimensional As fi tas de borda aplicadas
  • 15. 14 obtidas amarrando as peças Diâmetro do furo prévio relacionado com a previamente pré-coladas ao redor de um molde curvo ou em peças um pouco mais complexas, sendo armado um molde com a forma desejada e aplicando pressão. Como construir um cilindro 1) Primeiro construa um molde com as circunferências nos di-âmetros desejados. A distância entre os apoios não deve ser superior a 25 cm. a móveis próximos de fontes de calor também não devem “encolher”. Em uma fi ta de borda de boa qualidade o en-colhimento deverá ser sempre inferior a 1,5% - o que, em temos práticos, signifi ca que o encolhimento não é perceptível na aplicação, de acordo com a norma DIN 53377. Uso de Parafusos Recomenda-se o parafuso auto-arrachante (tipo Fix) com chave de fenda “Phillips”. Recomenda-se sempre pré-furação e guia para topos com 2 a 3 mm a mais que o compri-mento do parafuso. Deixar no mínimo 50 mm do canto da chapa. Espessura do painel Bitola do parafuso Diâmetro do pré furo 9 3 1,5 a 1,7 12 3,5 1,7 a 1,9 12 4 2,0 a 2,2 15 4,5 2,3 a 2,5 15 5 2,6 a 2,8 18 6 3,1 a 3,3 bitola do parafuso em mm Curvando o Masisa MDF • Em geral, o trabalho com placas de madeira está rela-cionado com peças retas. A seguir explicaremos algumas técnicas para desenvolver peças curvas. • O processo para curvar o MDF começa com cortes paralelos sucessivos por um dos lados da peça. A pro-fundidade do corte deve ser aproximadamente 80% da es-pessura da placa, conferindo-lhe com isto um alto grau de fl exibilidade. A rigidez fi nal da peça se dará quando o adesi-vo é aplicado entre ambos os lados da peça. • Formas simples podem ser
  • 16. 15 2) Faça ranhuras equidistantes em uma das faces decada peça. Logo, aplique a cola sobre as faces ranhuradas de cada peça. 3) Quando for colar uma peça sobre a outra, a peça de den-tro, fi cará mais comprida que a de fora. Por isso essa peça deverá ser mais larga. 4) Posicione as peças já cola-das sobre o molde e amarre-as com cintas, aplicando pressão sobre os apoios da matriz. 5) Utilize grampos ou sargentos pressionados sobre as cintas. O molde somente poderá ser removido depois de seis horas ou o tempo que o fabricante da cola indicar. 6) Para assegurar um acabamen-to perfeito nas juntas, lixe bem as bordas retas pressionando-as sobre uma superfície plena. 7) Para montar o cilindro realize a mesma operação anterior, colando uma peçana outra e ambas sobre o molde. 8) Deixe repousar o tempo necessário para a secagem da cola e retire os grampos e as cintas. 9) Com esses passos, o objeto desenvolvido estará pronto para receber o acabamento desejado. 10) Para esconder as ranhuras das bordas, aplique uma mas-sa e logo, o acabamento.
  • 17. 16 Calços Sua combinação com a dobradi-ça correta determina o resultado da montagem entre porta e armá-rio. Alguns calços mais comuns no mercado são o calço Direkt, o calço com ajuste de altura e excêntrico, e o calço linear. Importante Veja alguns cuidados ao esco-lher e instalar dobradiças: 1) Faça a opção pelo tipo de montagem a) Recobrimento total: a porta fi ca na frente do painel lateral do móvel. b) Recobrimento parcial: as duas portas fi cam na frente do painel intermediário do móvel. Deve-se prever a folga entre as portas. Uso de ferragens em painéis Masisa Sistemas de Fixação Há muitas opções desse tipo de ferragens disponíveis no mercado. Portanto, ao proje-tar um móvel, escolha aquela que melhor se adapta ao seu propósito, e valorize seu pro-duto perante o cliente. Usando material de qualidade, mais do que fazer uma venda, você conquista um cliente, satisfa-zendo- o não apenas na hora da entrega, mas ao longo dos anos. É assim que ele lembra de você sempre que quiser encomendar outros móveis. Dobradiças A escolha desses acessórios está diretamente relacionada à qualidade e durabilidade que se pretende dar ao móvel, uma vez que eles estão entre os componentes mais sujeitos a esforços no uso diário. Utilize dobradiças e calços de qualida-de e deixe claro para o cliente o quanto estes acessórios irão contribuir para a qualidade fi nal e a vida útil do móvel. Os dois principais tipos de dobradiças hoje disponíveis no mercado são as dobradiças de pressão (ou “de caneco”) e as dobradiças pivotantes - usadas basicamente em portas que ne-cessitam de um grande ângulo de abertura, ou pedem o uso de dobradiças “invisíveis”. As dobradiças de pressão apresentam vantagens por: • Dispensar o uso de fechos nos móveis • Dispensar a fi xação em topos de porta • Permitir que a dobradiça seja-totalmente embutida no móvel e permitir regulagens na porta Entre os modelos mais comuns de dobradiças de pressão es-tão a Reta (ou Baixa), Curva (ou Alta) e Super Curva (ou Super Alta, ou de Embutir). Uma variedade considerável de dobradiças com funções especiais também está disponí-vel no mercado, garantindo mais fl exibilidade aos seus projetos. As dobradiças com sistemas de amortecimento - uma tendência bastante atual- que evitam ruídos e garantem suavidade no fecha-mento - são um bom exemplo. As dobradiças com controle da tensão da mola, que permite que se regule a forçade fechamento da porta, são outro. Também existem dobradiças com formas de fi xação especiais, como a de caneco expansível, que usada em conjunto com o calço linear, permite que se esconda os parafusos de fi xação.
  • 18. 17 c) Embutida: a porta fi ca por dentro do painel lateral do mó-vel. Deve-se fazer uso de urna dobradiça super alta. 2) Distância C A distância C é a medida (em mm) entre a borda da porta e a tangente do furo de base. Esta medida depende da dobradiça a ser utilizada. Quanto maior a distância C, menor a folga exigida. 3) Recobrimento da porta É a cobertura da porta sobre a lateral do móvel. 4) Quantidade de dobradiças A largura, peso e a qualidade do material da porta são fatores importantes na determinação do número de dobradiças. Adote a imagem abaixo como referência. Para maiores infor-mações, consulte os fabrican-tesde sistemasde fi xação. Procedimentos para instalação de dobradiças Para que uma dobradiça tenha um funcionamento adequado, os seguintes pontos devem ser observados no momento da instalação: • Executar na porta o furo para caneca e também os furos de guia para os parafusos ou bu-chas para garantir o esquadro do produto. • Montar a dobradiça na porta sem o calço. • Fixar o calço na lateral obede-cendo a distância de 37 mm (exceto portas embutidas). • Montar a porta no armário. Ao executar o procedimento acima, o profi ssional passa a usufruir todos os recursos de regulagem que o produto oferece e fi ca assegurado o funcionamento do produto de forma adequada durante toda a vida útil para o qual ele foi projetado. Dobradiças Especiais Além das dobradiças de pressão normalmente utilizadas pelos fabricantes, existe uma imensa quantidade de mode-los especiais disponíveis no mercado para atender as mais diversas situações de projetos. Seguem alguns exemplos: 1) Selekta 4 Dobradiça de eixo simples com montagem de slide com ângulo de abertura até 280° para painéis laterais de espessura 15 e 19 mm. 2) Dobradiça tipo invisível para portas leves e mesas
  • 19. • Em aço • Bordas arredondadas para facilitar o uso da broca de 14 mm de diâmetro • Ângulo de abertura180° • Utilizável no lado direito ou esquerdo 3) Articuladores especiais para portas horizontais tipo Lift Completa funcionalidade e segu-rança. 18 Mola com alta resistência para sustentar o peso da porta. Assegura uma articulação suave e fechamento com resistências excelentes. O ângulo de abertu-ra de 75° a 90° mantém a porta com abertura sufi ciente para o livre acesso ao interior do móvel. Aplicável na linha de furação 32. Peso máximo da porta: 4,6 kg. Aço niquelado. Dispositivos de montagem Uma observação muito impor-tante no que diz respeito ao uso dos mais modernos dispo-sitivos de montagem criados para MDF, trata-se do fato de que “para um resultado satisfa-tório quando da aplicação des-ses itens, é fundamental que os componentes dos móveis tenham um corte de qualida-de (acabamento,dimensão e esquadro)”. Dispositivos de montagem são acessórios utilizados para unir os componentes do móvel. Seu objetivo além de construir o mó-vel é também estruturar, permitir montagem e desmontagem e facilitar o transporte até o local da montagem no cliente. Para aplicação em painéis de MDF, grande parte dos dispo-sitivos disponíveis no mercado utilizam o princípio de “carne” em seu funcionamento.A esco-lha do dispositivo a ser utilizado considerando-se a questão técnica leva em consideração a espessura da chapa (alguns dispositivos só podem ser aplicados em chapas acima de 15 mm). Outros fatores que infl uenciam são: • Material com o qual é produ-zido (plástico, Zamak, aço, etc). • Tipo de usinagem necessária para sua instalação. • Disponibilidade e custo. Veja os principais dispositivos encontrados no mercado: Rastex 15 Todas as versões do Sistema Rastex 15 apresentam grande resistência, segurança e alto poder de tracionamento. Dupla de segurança proporcio-nada por entalhes internos e externos. O parafuso é fi xado central-mente, evitando deslocamento
  • 20. 19 dos painéis. O tambor é acio-nado com chave PZ 3, chave de fenda ou chave Allen SW 4. Possui arremate para cobrir imperfeições do furo. Próprio para painéis com espes-sura de 15, 18, 20 e 30 mm. Parafusos de montagem com dispositivo Rastex 15 Existem disponíveis no mer-cado, uma variedade muito grande de parafusos para fazer conjunto com o Rastex 15. Essa variedade serve para atender as mais diversas ne-cessidades de aplicações que possam surgir. Modelos de Parafusos: Parafuso rapid com bucha expansiva, dispensa o uso de ferramentas para sua aplicação. Parafuso com rosca euro (para aplicação direto na chapa) Hastes duplas Hastes Angulares Hastes duplas Angulares VB 36 Esse é o dispositivo de monta-gem mais versátil atualmente no mercado, indicado princi-palmente para aplicação em chapas de MDF revestidas com melamina. Também pode ser usado em chapas de aglomera-do e OSB.
  • 21. Dispositivos de montagem decorativos para conexão entre bases, prateleiras e laterais, de acordo com o princípio de acio-namento 20 excêntrico, comprova-damente seguro e testado. 1. Capacidade de traciona-mento: permite que os painéis sejam tracionados de uma distância superior a 2 mm ao serem apertados. O dispositivo é colocado por pressão em uma furação dupla com distância de 32 mm entre furos, sendo um com 20 mm e outro com 10 mm. O painel é encaixado de cima para baixo. Para os painéis inferiores, o dispositivo pode ser acionado também pela parte superior, bastando um furo passante com saída para cima. Parafusos para montagem com dispositivos de mon-tagem VB 36. Parafuso com rosca euro (para aplicação direto na chapa). Parafuso com rosca M6 (para aplicação com bucha plástica). Trilhos e corrediças A escolha do trilho ou corrediça para aplicação na gaveta está ligada principalmente à capa-cidade de carga que se deseja do sistema. Existem hoje trilhos e corrediças com capacidade de cargas mais variadas possíveis. A seguir alguns modelos disponíveis: 1) Trilho quadro V6 Ficaembutido embaixo da gaveta, possui resistência a esforços verticais e horizontais. Movimento suave e silencioso com extração total. Capacidadede carga de 30 kg a 50 kg. 2) Corrediças de Base FR - Capacidade de carga 15 kg
  • 22. 21 3) Trilhos Telescópicos - Capacidade de carga de 45 kg. Sistemas para Portas Basicamente existem dois Sistemas para Portas: • Sistemas para portas sanfo-nadas -Wing e WingLine • Sistemas para portas de cor-rer - Top Une e Slide Une Antes de selecionar o sistema adequado para cada projeto deve-se considerar: • Para portas sanfonadas: - Largura da folha e peso da folha • Para portas de correr: - Peso, altura e espessura da porta. - Tipo de montagem inferior e superior. A forma de instalação dos sis-temas de portas sempre vem junto com o sistema adquirido. Dispositivo Anti-Empeno Extremamente importante em sistemas de portas de correr de grandes dimensões. É reco-mendado para portas a partir de 16 mm de espessura e até 2600 mm de altura. Este siste-ma também pode ser aplicado para evitar uma deformação na porta como prevenção. O sistema regulável é montado nas portas, no ponto onde as forças deempenamento neces-sitam ser absorvidas; portanto, é recomendado utilizar 2 dispo-sitivos por porta. O dispositivo é simples e de montagem direta. Um par de hastes roscadas, uma com rosca a direita e outra com rosca a esquerda, são introdu-zidas com uma luva de ajuste. Cada uma das hastes roscadas é também apoiada em um terminal, que é instalado em um furo de 35 mm, e fi xado por pa-rafuso. Apertando-se a luva de
  • 23. 22 diâmetro para o tarugo. 2) Com o suporte para fi xação de 30 x 30 mm, o qual permite maior durabilidade, já que tem maior superfície de apoio. Para montar esse rodízio são necessárias quatro perfura-ções de 4,5 mm de diâmetro e quatro parafusos tipo soberbo de 5,0 mm de diâmetro. 3) Com canal, que se adaptam facilmente às espessuras das placas. ajuste obtém-se o tensionamen-to necessário que é utilizado para corrigir o empenamento. O terminal de apoio, luva de ajuste e hastes roscadas são fornecidos com arremates, para evitar que os tecidos e roupas sejam prejudicados. Esquema Técnico de instalação: Rodízios O tipo de piso em que serão utilizados, o peso do móvel e a forma de fi xação são alguns aspectos fundamentais a serem levados em conta na escolha do sistema de rodízios. Em formas e tamanhos variados, algumas das matérias-primas mais usadas hoje na confecção de rodízios são materiais termoplásticos (poliuretano, poliamida, polipro-pileno, acrílico, PVC e borracha), termofi xos (baquelite e celeron), ferro fundido, borracha vulcani-zada, aço carbono e aço inox. Os freios também agregam um grande diferencial aos rodízios, especialmente em móveis de médio e grande porte. É re-comendável utilizar no mínimo dois rodízios com freio por móvel, verifi cando as condições do local em que o móvel será colocado. • Recomenda-se o uso de rodízios de plásticos de 40 e 50 mm de diâmetro. Verifi cando se a capacidade de carga de acordo ao móvel. • Quanto maior a distância en-tre os rodízios se permite uma boa capacidade de giro e guia das rodas. Ferramentas necessárias para sua instalação: • Furadeira elétrica • Broca 7,5 ou 4,5 • Chave de Fenda Existem três tipos de rodízio: 1) Com tarugo de plástico de di-âmetro 13 x 25 mm para embutir com três furos para os passado-res. Para a montagem é necessá-ria uma perfuração de 13 mm de
  • 24. 23 Podem ser utilizadas em todo tipo de móvel transportável. Combinações mais usadas • Quatro giratórios, sendo dois com freios Utilizado principalmente para a movimentação lateral e em lugares onde não há muito espaço para a colocação e mudança de móveis. Dica: para uma melhor perfor-mance do móvel, é necessário que o rodízio tenha bloqueio de giro direcional, o que proporcio-na uma movimentação linear • Três giratórios Utilizados em carrinhos de tam-bores e pequenas máquinas portáteis. Oferece excelente manuseio em espaços reduzidos. • Dois fi xos centrais e dois giratórios Este sistema oferece como principal vantagem o giro suave e manobras precisas em pe-quenos espaços. Atua com mais efi ciência quan-do o rodízio fi xo é mais alto que o giratório. Dica: A utilização de DOIS FIXOS CENTRAIS e DOIS GI-RATÓRIOS não é recomendada para trajetos com rampas. • Dois giratórios e dois fi xos É o sistema mais utilizado: pro-porciona boa movimentação, tanto para distâncias curtas com longas. Dica: os rodízios giratórios devem ser montados no lado onde a força é aplicada no equipamento. • Quatro giratórios e dois fi xos Usada para móveis de gran-de porte. Os rodízios fi xos proporcionam a redução e a distribuição da carga nos giratórios. Oferecem um bom controle em deslocamento linear, e realizam manobras precisas em áreas restritas. • Quatro fi xos É a montagem que apresenta menor custo. Requer, porém, um espaço maior para movimentação. Dica: para obter um resultado melhor na movimentação do equipamento, os fi xos centrais devem ser mais altos. Autiliza-
  • 25. ção de QUATRO FIXOS não é recomendada para trajetos com rampas. Informações e ilustrações: Schioppa e Hafele do Brasil Como escolher: O cuidado na escolha do ma-terial 24 é fundamental para evitar danos ao piso e para garantir que o rodízio desempenhe sua função a contento. Para os pisos frios, como cerâmica ou pedras, são recomenda-dos os rodízios fabricados em poliuretano e PVC. Para pisos acarpetados, é recomendado o uso de rodízios em nylon técnico. Para os pisos de madeira, o mais indicado são os rodízios de borracha soft ou poliuretano. As rodas podem ser fornecidas com 3 tipos de rodagem: com bucha, com roletes ou com es-feras. Para trabalhos com pou-ca movimentação são ideais as rodas com bucha. Já as rodas com roletes são indicadas para uso geral, em que sejam aplica-das cargas médias e de tração manual. Embora esse tipo de rodas provoque ruídos durante a sua movimentação, traz a vantagem de ser um produto de baixo custo. Os rolamentos de esfera são ideais para suportar cargas axiais e radiais de médio porte. São apropriados para rotações altas (tração mecânica) e faci-litam a movimentação manual. Um dos principais fatores que contribuem para uma me-lhor rodagem é a dureza do material da roda: quanto maior for a dureza, mais fácil será o seu giro.
  • 26. 25 Fresar, perfilar, rebaixar, desbastar • Masisa MDF é uma excelente alternativa para os trabalhos que requerem molduras. • Graças a sua grande versatilida-de, assim como sua ampla varieda-de de acabamentos e espessuras, Masisa MDF é um produto que sa-tisfaz às necessidades de desenho, tornando mais simples e efi cazes os trabalhos da indústria moveleira, e principalmente, assegurando perfeitos resultados. O Fresado • Masisa MDF permite obter um ótimo acabamento fi nal, com um menor desgaste de ferramentas, menos trabalho e mais rapidez. • Recomenda-se utilizar ferramentas de alta velocidade de trabalho, como também fresas de wídia. Caso contrário, produz-se um des-gaste acelerado destas, encurtando sua vida útil. • Para fresados maiores, onde é ne-cessário eliminar grande quantidadede material, recomenda-se primeiramente um desbastado grosso e, logo, uma fresagem fi nal. Perfi lado • O perfi lado consiste em passar urna fresa específi ca por todo o perímetro da placa, dando assim Router com dispositivo de cópia Recorte • O recorte é feito quando neces-sitamos incorporar outro material em combinação com a placa, por exemplo um vidro na porta do móvel da cozinha. • Para fazer o recorte em uma peça é necessário utilizar uma fresa de corte de submersão. • Igualmente devermos usar um molde. • Finalmente para a incorporação de outro material (exemplo vidro), recomenda-se usar uma fresa com rolamento de esferas, para fazer o encaixe. a forma desejada ao bordo da mes-ma. Utiliza-separa isto uma fresa para perfi lar com pastilhas de wídia e com rolamento de esferas. • Recomenda-se fi xar a placa ao banco de trabalho por meio de prensas. É importante considerar o tamanho do bocal da fresa, em especial para os casos aonde vão dobradiças na peça, já que o rebaixo para esta pode danifi car o perfi lado. Rebaixados • Por meio de rebaixos damos formas ou realizamos desenhos na superfície de partes do móvel. • Para realizar este trabalho utilizare-mos um molde, o qual nos permitirá copiar a forma desejada sobre um lado da peça. Usaremos para isto uma fresa com rolamento de esferas na parte superior, ou bem, empregaremos o dispositivo de cópia da rotadora, se é que está com este recurso. Fresa com rolamento de esferas superior
  • 27. Recomendações para acabamentos Verniz ou Laca Incolor O processo de envernizar ou laquear conta com os seguintes passos: • Preparação da placa • Tingimento (opcional) • Selagem • Laqueado incolor • Laqueado extra brilho (opcional) 1) Preparação da placa Para um bom acabamento, é ne-cessário 26 que a umidade relativa da madeira esteja entre 8 e 14%, o que é habitual nas placas Ma-sisa. As peças devem estar bem lixadas, calibradas e com uma correta eliminação do pó. Nos cantos é necessário ter especial cuidado, visto que, pode-se produzir uma maior absorção de tinta ou laca, portanto, essa superfície deve fi car mais fecha-da. As lacas e vernizes não têm capacidade de recheio, pelo que, qualquer risco na superfície é visível, mais ainda se for utilizado um acabamento incolor. Para o lixamento, considere uma lixa número 220 ou mais fi na. 2) Tingimento Os tingimentos que se em-pregam para estes efeitos são geralmente pigmentos à base de solventes. Existem também pigmentos à base d’água, mas estes levantam mais a fi bra superfi cial em relação aos pig-mentos à base de solventes e levam mais tempo para secar. • É necessário considerar que a maioria das soluções de tingimento não têm um bom comportamento ao exterior, no sentido que clareiam facilmente com a luz do sol. Se desejar-mos tingir a madeira para a ex-posição a intempéries deve-se empregar tintas especiais, nas quais devem estar indicados expressamente a resistência à luz do sol. • Devido a que se pode produ-zir uma absorção excessiva de tinta nas bordas, e com ela um escurecimento não desejado, recomenda-se realizar um prévio ensaio. A aplicação de um selador de secagem rápida, permite um melhor controle do tom desejado nos cantos, é necessário que este seja aplica-do de maneira leve e controla-da, de modo a não impedir a absorção da tinta. • Aplicar a tinta com uma broxa, de maneira rápida e homogênea em um lado de cada vez, para evitar um aca-bamento manchado. Pode-se fazer também imersão em um tanque ou utilizar um pano (não usar panos que soltam felpas e que sejam autoinfl amáveis). • Aplique uma ou mais demãos dependendo da intensidade desejada. Espere alguns mi-nutos, logo remova o excesso de tinta com um pano limpo e suave, esfregando somente em uma direção por todo o com-primento da superfície escolhi-da. Deixe secar várias horas em temperatura ambiente. 3) Selagem Nesta operação selam-se os poros da superfície, aplicando um selador de madeira àbase de nitrocelulose (piroxilina) ou, se preferir; à basede poliure-tano. Pode ser aplicado com pistola, boneca ou cortina, previamente diluído, para adap-tar a viscosidade de acordo as instruções do fabricante. • A aplicação de um selador deve efetuar-se de maneira controlada, aplicando de 2 a 3 demãos, segundo o resultado desejado. As lacas seladoras em geral, podem ser lixadas depois de aproximadamente 45 minutos, e deve-se usar uma lixa n° 320, no mínimo, para conseguir um bom aca-bamento.
  • 28. 27 • A madeira selada tem menor capacidade de absorção, razão pela qual obtém-se bons resultados de brilho, desde que se aplique sobre elas lacas ou vernizes de acabamento brilhante. 4) Laqueamento incolor Uma vez tingida, a peça é se-lada, sendo necessário aplicar uma demão de acabamento incolor, de verniz ou laca, de modo a agregar alguma característica ao produto, seja dureza, brilho, impermeabili-dade, etc. A diferença entre verniz e laca, é que esta última é de secagem ultra rápida, com um consequente aumento de produtividade. • As lacas podem ser de tipo nitrosintéticas (lacas duco) e do tipo poliuretano (também chamadas de bi-componentes). Este sistema se diferencia da pintura com poliuretano que dá à superfície maior dureza e re-sistência aos agentes externos. • Os vernizes diferenciam-se en-tre si pelo tipo de resina que pos-suem, sejam vinílicas, acrílicas ou alquídicas, sendo estas últimas de maior uso na atualidade. • Antes da utilização do verniz ou da laca, deve-se assegurar que a viscosidade desta se ajuste às normas dadas pelo fabricante e esteja adaptada à forma de aplicação, que em geral recomenda-se que seja através de pistola, por sua aplicação mais uniforme, permitindo ainda agregar maior quantidade de camadas fi nas, o que permite uma superfície melhor acabada. • Recomenda-se iniciar o en-vernizamento pela parte menos importante do móvel (laterais, partes posteriores, partes internas, etc.) e logo passar aos lados externos (faces vistas), desta maneira assegura-se o tom desejado com antecipa-ção. Logo na primeira demão de verniz, é necessário suavizar levemente com lixa número 280 - 320, com a fi nalidade de eliminar possíveis fi bras levantadas da placa. Depois aplica-se uma segunda demão de verniz. • Se a secagem for ao ar livre certifi que-se de que a tempera-tura ambiente esteja entre 18° e 24° C, e que a umidade relativa do ar fl utue entre os 40 e 80% (sobre este valor existe um risco de perda de brilho e ade-rência, efeito da condensação da umidade sobre a superfície). 5) Laqueamento extra-brilho Se deseja dar mais brilho à superfície, pode-se aplicar uma laca de acabamento brilhante. Acabamentos coloridos No laqueamento colorido conte com os seguintes espaços: • Preparação da placa. • Selagem. • Aplicação de produto para homogeneizar a superfície. • Laqueamento. • Acabamento brilhante. • Em geral pode-se dar um acabamento colorido aplicando qualquer produto sobre a su-perfície de MDF, seja esmalte, laca, ou óleo. • Recomenda-se um formulado especialmente para moveleria, assim assegura-se uma ótima qualidade e uma secagem rápida. • Para a preparação da placa e selagem, siga as mesmas indicações do envernizamento ou laqueado incolor.
  • 29. 1) Aplicação de produto Para dar um acabamento fi nal colorido a um móvel, é necessário aplicar primeiramente uma mão de produto para homogeneizar a superfície em cor e textura. • A aplicação deste produto pode ser realizada com pistola em 02 ou 03 demãos utili-zando 28 diluente, para ajustar a viscosidade, nas quantidades recomendadas pelo fabricante. Deixe arejar pelo menos uma hora para depois aplicar uma lixa fi na de número 360-400 e, posteriormente, aplique laca de terminação. 2) Laqueamento Aplica-se a laca da cor deseja-da com pistola e devidamente diluída, de acordo com as recomendações do fabricante. Recomenda se aplicar de 2 a 3 demãos para obter-se um ótimo acabamento colorido. 3) Acabamento brilhante Se desejar dar mais brilho à superfície, pode-se aplicar uma laca brilhante. Tingimento do MDF Para tingimento, recomenda-se utilizar sistemas que permitam aplicações conjuntas e/ou simultâneas com produtos que promovam ancoragem, como o selador. Adequações fi nais de tonalidade, em tons como o tabaco ou o preto, ou as to-nalidades coloridas são obtidas adicionando tingidor ao verniz no acabamento fi nal. • Não recomendamos o uso de tingidores à base d’água, que podem causar manchas, principalmente se aplicados diretamente sobre o painel. • Para obter tonalidade homo-gênea, faça um ensaio prévio. Desta forma pode ser defi nido o procedimento e o acabamen-to desejado. • Após esta defi nição, proceda a aplicação da primeira mão de selador bicomponente (poliu-retano). • Quando o selador estiver seco, proceda lixamento da peça utilizando lixa grão 320. • Posteriormente, se consi-derar necessário, pode-se aplicar uma segunda demão de selador ou aplicar a primeira mão de verniz de acabamento. Deve-se aplicar pelo menos duas demãos de verniz de acabamento para se obter resultado satisfatório. • No caso da utilização de trincha ou boneca, antes de aplicar o verniz deve-se fazer o selamento do topo para evitar excesso de absorção e escure-cimento em demasia. Importante 1) A utilização da pistola de pintura proporciona melhores resultados. 2) Recomendamos sempre seguir as orientações do fabricante de tintas independente de qual seja o procedimento.
  • 30. 29 Evitando e empenamento em portas dispositivos devem ser utiliza-dos em portas com espessuras superiores a 16 mm. Utilizar dois dispositivos por porta. Quem já não teve difi culdades com portas empenadas? Para solucionar este proble-ma, já está no mercado uma ferragem efi ciente chamada “dispositivo antiempenamento” que tem a função de evitar o empenamento em portas de correr de médias e grandes dimensões. É aconselhável utilizar o dispositivo antiempe-namento de forma preventiva, para reduzir custos como novo deslocamento, serviços adicionais e ainda o desgaste da imagem da marcenaria junto ao cliente. O dispositivo tam-bém pode ser usado de forma corretiva, dependendo do grau de empenamento de uma porta já instalada. Além de todas as vantagens funcionais, o produto não agride o aspecto visual do móvel, pois fi ca embutido na parte interna da porta. Para um perfeito funcionamento, utilize dois dispositivos por porta. • Nunca utilize painéis com espessuras inferiores a 18 mm em portas com comprimento (altura) superior a 1500 mm. • Recomendamos a utilização de dispositivo antiempeno em por-tas de correr, com comprimento (altura) superior a 2000 mm. Os
  • 31. Recomendações para junções Fixações e encaixes Como obter boas fi xações 1) Para soluções com grampos e colchetes, recomenda-se colar previamente as peças a serem unidas. Considere que o comprimento do grampo seja no mínimo o dobro da espes-sura 30 da placa. Disponha os grampos da maneira oblíqua ao bordo da placa. 2) Para soluções pregadas, utilize pregos estriados com uma pequena inclinação para aumentar a fi xação do prego à placa. Para placas de espes-suras inferiores a 12 mm, não se recomenda uso de pregos. 3) Para uso de parafusos, faça uma perfuração de menor diâmetro que o parafuso (0,5 mm menos). Recomenda-se o uso de parafusos de corpo reto (soberbos ou Spax) e que a perfuração guia esteja no mínimo a 25 mm da borda. Uso de adesivos Existem diversos tipos de adesivos para madeiras, de acordo como tipo de aplicação desejada e o tipo de placa empregada. Podem ser classifi cados princi-palmente em três tipos: Tipo de União Exemplo Adesivos Uniões Rígidas Revestimentos Soluções de Borda Encaixe com tarugos Chapeado de madeira e aplicação de folha Melamínicos Pós-formado Fitas de borda de madeira Fitas de borda melamínicas Chapacanto de madeira Fita de borda melamínica e de PVC Cola fria Cola fria De contato De contato e cola termofusível Cola fria e de contato Cola fria e de contato Cola fria, de contato e termofundida De contato e termofundida 4) Para soluções com taru-gos: utilize tarugos estriados, faça perfuração guia a uma distância mínima de 25 mm da borda. Esta perfuração deve ser levemente maior que o diâmetro do tarugo, a qual permitirá uma boa cobertura da cola fria, e 1,5 mm mais comprida que o comprimento do tarugo. Importante Tenha a preocupação de deixar um encaixe suave entre as peças. Qualquer pressão exagerada pode danifi car as peças.
  • 32. 31 1) Cola fria, a base de PVA 2) De contato, conhecida gene-ricamente como neoprene 3) Termofundente, mais conhe-cida como hot-melt É necessário indicar que o adesivo a ser aplicado depende em grande parte das condições de trabalho, tais como tempe-ratura, umidade ambiente e da placa, assim como também da absorção dos materiais, mé-todo de aplicação do adesivo e das tensões internas dos materiais. Na página anterior apresenta-mos uma tabela resumo, com as uniões mais comuns e o adesivo recomendado para cada uma. É necessário ressal-tar que para cada tipo de união é possível que exista mais de um adesivo disponível. Cola fria • Para as uniões rígidas, de en-caixes e com tarugos, também para o chapeamento de madei-ras e fi tas de borda, o adesivo mais comumente usado é a cola fria, já que forma uniões rígidas de alta resistência, não contém solventes, resiste a temperaturas acima de 80°C e é fácil de usar. Preparação da placa Em geral, recomenda-se uma umidade da placa entre 8 e 14% para a aplicação deste produto. Acima desse valor não se garante uma boa colagem, já que a umidade da madeira diminui a penetração do adesi-vo, sendo portanto sua adesão mecânica. As partes a serem unidas devem estar isentas de pó e gordura, para assegurar uma boa qualidade de colagem. • Aplique o adesivo em uma das superfícies com uma camada uniforme e fi na. Para isto pode-se usar um rolo, estendedores, brochas, pincéis dentados, etc. • A quantidade a ser aplicada depende da capacidade de absorção da madeira, mas na média tem rendimento aproxi-mado entre 180 e 220 g/m². • No caso de chapeamento, a gramatura é muito menor, ao redor de 60 a 80 g/m², visto que o adesivo deve ser aplica-do em camadas fi nas aumen-tando de forma importante seu rendimento. • No caso das superfícies com mais rugosidade, torna-se mais conveniente aplicar uma maior quantidade de cola ou colar ambos os lados, com a fi nali-dade de alcançar uma melhor umectação e um ótimo recheio das irregularidades. • Deve-se ter a precaução de, em épocas geladas, não usar cola fria em temperatura am-biente inferior a 5°C, pois pode-se provocar uma aceleração do processo do adesivo (formação
  • 33. de um pó branco), evitando a resistência esperada. Caso isso aconteça, é possível recuperar o adesivo através do aquecimento da cola, em banho maria, até conseguir uma temperatura aproximada de 20°C. Prensagem Una ambos os lados e aplique uma pressão sufi cientemente alta, para assegurar o conta-to entre as duas superfícies. Certifi que-se que o adesivo saia pela borda no momento da união de ambas as pe-ças, 32 assegure-se que toda a superfície a ser unida fi cou umectada. • Esta pressão pode ser apli-cada de diferentes formas, por meio de prensas hidráulicas, pneumáticas ou manuais. O im-portante é que a pressão seja aplicada de maneira uniforme e não excessiva. • O tempo de prensagem varia com a temperatura, o tipo de placa, quantidade de cola, pressão da prensa etc. Geral-mente mantemos a pressão até que a adesão das peças esteja tão fi rme que o objeto colado possa soltar-se da prensa sem que a união sofra danos. • E necessário citar que no mercado existem colas frias de secagem rápida, que diminuem substancialmente o tempo de prensa e são particularmente apropriadas para épocas frias do ano. • Recomeda-se, em todos os casos, seguir as instruções do fabricante quanto a maneira de aplicar como também as instruções de uso.
  • 34. 33 Recomendações para uso de adesivos Limpeza Dentro do possível, a retirada do excesso do adesivo deve ser realizada antes que este seque utilizando-se um pano úmido. Em caso de já estar seco, utilize um pano com água quente e alguma ferramenta, tendo cuida-do para não danifi car a placa. Adesivo de contato • Para chapas revestidas com me-lamina, ou para aplicação de fi tas de borda de madeira ou melami-na, é recomendável empregar um adesivo de contato (neoprene). • Este tipo de adesivo se caracteriza por sua fl exibilidade, resistência a possíveis aberturas e a altas e baixas temperaturas. • Dada a sua natureza, é indispen-sável aplicá-lo em ambientes com boa ventilação, já que apresenta certa toxicidade e é altamente infl amável. Preparação da placa Deve se limpar muito bem as superfícies a serem coladas, para eliminar restos de pós e gorduras. Aplicação do adesivo Aplique o adesivo de forma uni-forme sobre ambas as superfí-cies, seja com uma espátula ou com um pincel dentado, com a fi nalidade de assegurar uma película homogênea. • Posteriormente, deixe secar para permitir a evaporação dos solventes, até que o adesivo esteja seco ao tato. Se devido ao grau de absorção da madeira, for necessário aplicar uma segunda camada de adesivo, deve-se ter certeza que a primeira já está absolutamente seca. • É importante respeitar o tem-po de secagem informado pelo fabricante, já que disso depen-de um bom resultado fi nal da colagem. Em geral, recomenda-se o tempo de secagem antes da união das peças (tempo de cura) de 20-30 minutos, até que esteja seco ao tato. • Se esta união é fechada an-tes do tempo, corre-se o risco de ter zonas de englobamento na superfície chapeada. • A união do revestimento como MDF Masisa se realiza pressionando manualmente desde uma borda da placa com o propósito de eliminar eventuais bolsas de ar. Adesivos Termofusíveis Os adesivos do tipo termo-fusíveis (conhecidos como Hot-melt), são compostos por resinas sintéticas do tipo termoplástico que apresentam excelentes propriedades de fl uidez, fusão e aplicação, além de uma boa aderência. • Este tipo de adesivo é apropriado para aplicação de bordas, graças a sua secagem rápida e contínua. Para sua aplicação se necessita uma máquina coladora de bordas, que permite manter o adesivo fundido. • A pressão exercida deve ser a mais uniforme possível, por toda a superfície, com a fi nalidade de assegurar um contacto entre
  • 35. ambas as películas do adesivo. Suas vantagens estão em uma aplicação limpa, sem formação de linhas e quase sem odor, e o mais importante, um tempo de secagem rápida (segundos). Seu campo de aplicação será pela va-riedade 34 de soluções das bordas: • Cantos de PVC e ABS • Cantos de melamina sem tratamento • Chapacantos de madeira Aplicação • Ajustar a máquina coladora de bordas de acordo com as instruções do fabricante. Teremos bons resultados levando-se em conta os seguintes fatores: • Assegura-se que velocidade do trabalho seja tão alta que o adesivo ainda esteja sufi - cientemente quente e líquido, de como a umedecer toda a superfície do bordo quando chegue à seção de prensagem. • A quantidade de adesivo ne-cessária a ser aplicadas depen-de dos materiais suportados. Exemplo: • Se aplicar uma película muito fi na, a aderência terá pouca resistência, por outro lado, se a camada for muito grossa (excessiva), ocorrerão uniões visíveis e manchas. Existem no mercado fi tas de borda de melamina com ade-sivo termofusível incorporado, o que permite aplicá-las com ferramentas elétricas de baixo custo, que fundem o adesivo mediante ar quente, permitindo utilizar estes produtos inclusive em pequenas produções. Temp. ambiente e da placa 18-20°C Umidade da placa 8-10°C Temperatura de trabalho 190-210°C • Entenda-se por estrutura de plano aquela formada por placas de madeira (sejam estas MDF ou aglomerado). • Além das distintas formas de executar a união, existem fato-res que incidem diretamente na resistência da união: - Quanto mais grossa seja a placa de aglomerado ou MDF, mais fi rme será a sua união - Técnicas e tecnologias empre-gadas na execução da união - Tipo de adesivo • A seguir serão explicadas as vantagens no uso de distintos tipos de juntas e encaixes.
  • 36. 35 Juntas de emenda simples • Neste tipo de união onde a borda de uma placa fi ca em contato com a face de outra, as bordas fi cam expostas e os cantos podem abrir. - Como primeira medida, reco-menda- se chapear o canto, o qual evitará a abertura da placa por simples contato. - O uso de PVA (cola fria) e um adequado trabalho de prensa-gem, complementa esta união Utilização de chapas de MDF em prensa quente Recomendamos as seguintes condições de prensagem: Pressão: 3 a 6 Kg/cm Tempo: 3 - 4 min Temperatura máxima: 90°C Juntas de emendas com parafusos • Esta união, bastante resisten-te, tem algumas considerações importantes: - A cola para fi xar este tipo de união, deve ir somente nos pa-rafusos e em suas perfurações. Se aplicado em toda aunião, o esforço de tração ao qual se possa submeter a peça pode ocasionar uma rachadura do extremo da placa. - O parafuso deve fi car embu-tido a pelo menos 25 mm da borda da placa. - A separação entre os parafusos é aconselhável a cada 1,5 cm. Juntas em esquinas com encaixes • Uniões com encaixes simples podem ser resistentes, desde que se tenha o cuidado na fresagem das peças, para sua posterior colagem. - Devido ao ângulo que se forma com a união ser muito grande, a superfície bem colada permite formar uniões resisten-tes para certas aplicações. - O uso de parafusos ajudam a manter a união das peças. Juntas travadas com encaixes em esquinas • Esta junta requer fresagem especial para sua execução. Permite combinar a aparência limpa de uma união com o encaixe e a resistência de uma união entalhada. Juntas em esquinas com encaixes e linguetas retas • Uma boa forma de reforçar a união, é através do uso de linguetas. - Adesivo deve ser aplicado à
  • 37. lingueta no momento de ser instalada. - A união com encaixe e lingue-ta é tão boa quanto qualquer outra apresentada neste ma-nual, 36 com exceção do encaixe Rabo de Andorinha. Outras uniões Juntas de linguetas • Combina a união de entalhe em um painel e com rebaixe no outro. Instalação da parte posterior Parte posterior sobreposta Parte posterior com apoios Juntas tipo Rabo de Andorinha • Esta é a junta mais resistente de todas. Graças a sua forma, permite um alinhamento perfei-to de todas as peças a serem unidas. Também requerem uma usinagem especial para um ajuste perfeito. Parte posterior com rebaixe Parte posterior com entalhe
  • 38. 37 Usos e aplicações dos painéis Masisa Melamina Aplicação Portas de móveis de cozinha Portas de closet Locais comerciais (ranhurado) Móveis para montar Espessura (mm) 15 e 18 18 e 25 15 e 18 15, 18 e 25 Masisa Melamina Cuidados e recomedações - Cuidado na colocação dos cantos, para evitar problemas de umidade. - Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. - Usar detergentes não abrasivos para a limpeza. - Usar painéis superiores a 18 mm para fabricação de porta. - Colocar cantos em todasas bordas do painel, para evitar possível absorção de umidade. - Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. - Cortar com disco de carbono de tungstênio e riscador. - Colocar cantos em todas as bordas do painel para evitar possível absorção de umidade. - Cortar com discos de carbono de tungstênio e riscador. - Usar ferragens apropriadas para a montagem desse tipo de móvel.
  • 39. Tabela de cargas para MDF Espaçamento entre apoios (m) 38 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 Espessuras (mm) 3 15 4 35 10 5,5 90 27 11 9 396 117 50 25 15 12 940 278 117 60 35 22 15 10 15 1.835 544 229 117 68 43 29 20 15 11 18 3.172 940 396 203 117 74 50 35 25 19 15 20 4.351 1.289 544 278 161 101 68 48 35 26 20 25 8.498 2.518 1.062 544 315 198 133 93 68 51 39 30 14.684 4.351 1.835 940 544 342 229 161 117 88 68 Tabela de Carga Máxima Admissível (kg/m²) - Masisa MDF