1. O documento fornece informações sobre madeiras no Brasil, incluindo sua importância econômica e potencial para desenvolvimento sustentável. 2. A Floresta Amazônica representa a maior reserva de madeira no país, porém sua exploração ainda é predatória. 3. Espécies nativas como mogno e virola eram as mais exportadas, mas há indicação de mudanças com incentivo a espécies alternativas.
Este documento fornece um roteiro de estudos e atividades de recuperação para alunos, com capítulos e exercícios sobre geografia do Brasil, incluindo questões sobre regiões, recursos naturais, desmatamento e transportes.
O documento fornece um resumo da situação florestal no estado de Mato Grosso, Brasil. Discutem-se 1) os ecossistemas e setor florestal no estado, 2) a situação do manejo florestal nativo, 3) o reflorestamento, 4) a região noroeste do estado, e 5) perspectivas para pesquisa e transferência de tecnologia florestal. O documento apresenta informações sobre a produção, pragas, doenças e espécies usadas no reflorestamento de Mato Grosso.
Este artigo descreve o potencial de recursos minerais em terras indígenas no estado do Amazonas, analisando limitações e possibilidades de exploração sustentável. Apenas seis das 175 terras indígenas possuem ocorrências minerais economicamente viáveis, concentradas na região do Alto Rio Negro. Há potencial para exploração racional destes recursos com investimentos em pesquisas detalhadas, programas pilotos e diálogo entre indígenas, setor público e privado.
Este documento fornece informações sobre o processo seletivo da UFPR em 2010, esclarecendo que cada candidato deve acessar sua própria prova individualmente usando seu número de inscrição e senha de acesso.
O documento discute a ocupação e desenvolvimento da Amazônia brasileira ao longo da história. Inicialmente, a região foi explorada pelos portugueses através da extração de produtos da floresta e do látex da seringueira. No século 20, grandes projetos de desenvolvimento atraíram migrantes e causaram conflitos agrários e desmatamento. Dois modelos de desenvolvimento são apresentados: um extrativista e predatório e outro sustentável e de preservação ambiental.
Zoneamento sócio econômico de rondônia - zona 1Marcio Sousa
Este documento apresenta o zoneamento sócio-econômico ecológico de Rondônia, dividido em zonas e subzonas. A Zona 1 é dividida em quatro subzonas com características de aptidão agrícola, potencial florestal, vulnerabilidade à erosão e infraestrutura. O documento também descreve o empreendimento Fazenda Campare e seus impactos ambientais e argumentos para venda.
O documento discute o potencial da produção de biodiesel no Nordeste brasileiro para gerar desenvolvimento econômico sustentável na região. A produção de biodiesel poderia reduzir a dependência do Brasil de importações de petróleo e diesel, além de abrir novas oportunidades para o agronegócio nordestino.
O documento discute as vantagens competitivas do Brasil para a produção agrícola e energética, destacando os recursos naturais de água, solo e radiação solar, assim como o papel da ciência no aumento da produtividade. A Embrapa teve importante contribuição para o crescimento da agricultura brasileira por meio da pesquisa agrocientífica. O capim-elefante e a silvicultura são apontados como promissores para a geração de energia renovável devido aos abundantes recursos naturais e baixo cust
Este documento fornece um roteiro de estudos e atividades de recuperação para alunos, com capítulos e exercícios sobre geografia do Brasil, incluindo questões sobre regiões, recursos naturais, desmatamento e transportes.
O documento fornece um resumo da situação florestal no estado de Mato Grosso, Brasil. Discutem-se 1) os ecossistemas e setor florestal no estado, 2) a situação do manejo florestal nativo, 3) o reflorestamento, 4) a região noroeste do estado, e 5) perspectivas para pesquisa e transferência de tecnologia florestal. O documento apresenta informações sobre a produção, pragas, doenças e espécies usadas no reflorestamento de Mato Grosso.
Este artigo descreve o potencial de recursos minerais em terras indígenas no estado do Amazonas, analisando limitações e possibilidades de exploração sustentável. Apenas seis das 175 terras indígenas possuem ocorrências minerais economicamente viáveis, concentradas na região do Alto Rio Negro. Há potencial para exploração racional destes recursos com investimentos em pesquisas detalhadas, programas pilotos e diálogo entre indígenas, setor público e privado.
Este documento fornece informações sobre o processo seletivo da UFPR em 2010, esclarecendo que cada candidato deve acessar sua própria prova individualmente usando seu número de inscrição e senha de acesso.
O documento discute a ocupação e desenvolvimento da Amazônia brasileira ao longo da história. Inicialmente, a região foi explorada pelos portugueses através da extração de produtos da floresta e do látex da seringueira. No século 20, grandes projetos de desenvolvimento atraíram migrantes e causaram conflitos agrários e desmatamento. Dois modelos de desenvolvimento são apresentados: um extrativista e predatório e outro sustentável e de preservação ambiental.
Zoneamento sócio econômico de rondônia - zona 1Marcio Sousa
Este documento apresenta o zoneamento sócio-econômico ecológico de Rondônia, dividido em zonas e subzonas. A Zona 1 é dividida em quatro subzonas com características de aptidão agrícola, potencial florestal, vulnerabilidade à erosão e infraestrutura. O documento também descreve o empreendimento Fazenda Campare e seus impactos ambientais e argumentos para venda.
O documento discute o potencial da produção de biodiesel no Nordeste brasileiro para gerar desenvolvimento econômico sustentável na região. A produção de biodiesel poderia reduzir a dependência do Brasil de importações de petróleo e diesel, além de abrir novas oportunidades para o agronegócio nordestino.
O documento discute as vantagens competitivas do Brasil para a produção agrícola e energética, destacando os recursos naturais de água, solo e radiação solar, assim como o papel da ciência no aumento da produtividade. A Embrapa teve importante contribuição para o crescimento da agricultura brasileira por meio da pesquisa agrocientífica. O capim-elefante e a silvicultura são apontados como promissores para a geração de energia renovável devido aos abundantes recursos naturais e baixo cust
Sport Science Unit 5 Research Project Slidesharesammurray2014
1) The document summarizes a research project investigating whether speed affects the number of crosses wingers can deliver in football matches.
2) Data was collected through sprint tests and notation analysis of matches, then analyzed using Spearman correlation.
3) The results showed a strong correlation between faster sprint speeds and more crosses delivered, supporting the hypothesis that speed impacts crossing ability.
Private Finance Initiative (PFI) changes model of funding for large-scale investment projects
First launched in 1992 by a Conservative government and was extended heavily by the Labour government of 1997-2010.
By 2011, more than 700 hospitals, schools, prisons and other public sector projects had been built under the PFI scheme
Encourages private investors manage the design, build, finance and operation of public infrastructure such as new schools, hospitals, social housing, defence contracts, prisons and road improvements.
Typical PFI contract repaid by government over 30 year period
Este documento apresenta informações sobre estruturas de madeira para coberturas de acordo com a NBR 7190/1997, incluindo tipos de coberturas e telhas, tramas, estruturas principais, contraventamentos e roteiro para cálculo simplificado de telhados.
O documento discute diferentes tipos de coberturas para construções, incluindo suas funções, materiais e estruturas. Coberturas devem proteger contra intempéries, isolamento térmico e ser esteticamente agradáveis. São descritos detalhes sobre estruturas de madeira, metal e concreto, além de coberturas naturais e telhados verdes.
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraarthurohz
1. O documento apresenta a NBR 7190 de 1997, que estabelece as condições para o projeto, execução e controle de estruturas de madeira no Brasil.
2. A norma substitui versões anteriores e traz novos conceitos probabilísticos de estados limites para o dimensionamento de estruturas de madeira.
3. São apresentados termos, notações, referências normativas, conceitos gerais e anexos sobre projeto de estruturas de madeira, propriedades da madeira e resistência de ligações.
O documento fornece informações sobre as características físicas e mecânicas da madeira. Apresenta detalhes sobre a anatomia da árvore, propriedades da madeira como umidade, densidade e retratibilidade. Discute também as propriedades mecânicas incluindo resistência à compressão, tração e cisalhamento.
This document describes an online exam project created using J2EE. It was submitted as a thesis project to fulfill requirements for an industrial training program. The project aims to automate exam assessment and provide instant results and reports to reduce workload. It allows multiple choice questions and sending score notifications via email. Future enhancements could include additional question types and improved reusability, extensibility, and portability.
The document discusses Private Finance Initiative (PFI), which involves private firms providing funds for major capital projects and managing those projects for long periods like 30 years. The government makes annual payments to the private company. Key points covered include the history and aims of PFI, types of PFI projects, the PFI process, principles like risk transfer, parties involved, advantages/disadvantages, and what projects are well-suited for PFI.
The document discusses the development of an online examination system as an alternative to a manual paper-based system. It outlines some of the drawbacks of the current manual system, such as delays in results, difficulty maintaining records, and proposes building a web-based online examination system using Visual Basic and SQL Server. The system would allow exams to be conducted remotely, graded automatically or manually, and results released faster without the costs associated with paper exams. It also reviews features of some existing online exam systems and justifies why developing a new system could reduce costs, efforts, and time compared to the current manual process.
Este documento apresenta um resumo sobre estrutura e propriedades da madeira. Discute a classificação, fisiologia e anatomia da madeira, bem como suas propriedades físicas e mecânicas. Apresenta detalhes sobre a estrutura celular da madeira e fatores que influenciam em suas propriedades. Fornece informações sobre critérios de dimensionamento de estruturas de madeira segundo a norma brasileira NBR 7190.
Este documento discute as propriedades e aplicações da madeira. Apresenta as vantagens e desvantagens da madeira, suas características físicas e mecânicas, diferentes tipos de madeira e como preservá-la. A madeira é um material versátil, porém também apresenta desvantagens como combustibilidade e deterioração. Sua aplicação na construção civil depende da espécie e propriedades.
O documento discute as propriedades e classificação da madeira como material de construção. Apresenta as principais categorias de madeira, incluindo madeiras duras e macias, e descreve a estrutura e crescimento das árvores. Também aborda propriedades físicas como umidade, retração e dilatação da madeira, bem como defeitos comuns.
My Project Report Documentation with Abstract & SnapshotsUsman Sait
This document describes a restaurant finder application developed for Android phones. It includes snapshots and discussions of the application's key activities. The application allows users to search for restaurants by location and cuisine type. It then displays lists of matching restaurants along with ratings and reviews. Users can view more details about a selected restaurant, including getting directions, viewing the full review online, and calling the restaurant directly from the application.
O documento discute as propriedades e aplicações da madeira. Apresenta as vantagens e desvantagens da madeira, suas características físicas e mecânicas, tipos de madeiras, preservação e transformação da madeira.
Este documento fornece instruções sobre a formatação e estrutura de um trabalho de conclusão de curso do ensino médio. Ele inclui detalhes sobre a capa, folha de rosto, sumário, introdução, capítulos, conclusão e referências bibliográficas. O documento visa orientar estudantes sobre como organizar e estruturar adequadamente um TCC.
Apesar de incluir alguma informação gráfica que inclui as regiões Autónomas, este conjunto de diapositivos reflete mais o que sucede a nível continental e, principalmente, tendo em consideração as principais espécies florestais.
Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobrexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu drasticamente as florestas na Europa e América do Norte.
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobreexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu as florestas virgens na Europa e América do Norte.
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobreexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu as florestas virgens na Europa e América do Norte.
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar propostas que possibilitem ao governo Lula promover a sustentabilidade ambiental e ecológica da Amazônia. São vários os problemas ambientais que afetam a Amazônia. A Floresta Amazônica está ameaçada de destruição devido ao desmatamento e queimadas resultantes da expansão da atividade agropecuária e madeireira, à exploração mineral que vem deixando um legado de pobreza e sérios impactos socioambientais, à implantação de rodovias que veem causando grandes impactos ambientais na Amazônia e às hidroelétricas cujos reservatórios planejados estão provocando tantos impactos negativos ao meio ambiente que a sua construção não deveria ter ocorrido. De todos os problemas ambientais existentes na Amazônia, o principal deles é o que diz respeito aos desmatamentos e queimadas dos quais resultam a emissão de CO2 para a atmosfera. Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como ocorra o combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia.
Sport Science Unit 5 Research Project Slidesharesammurray2014
1) The document summarizes a research project investigating whether speed affects the number of crosses wingers can deliver in football matches.
2) Data was collected through sprint tests and notation analysis of matches, then analyzed using Spearman correlation.
3) The results showed a strong correlation between faster sprint speeds and more crosses delivered, supporting the hypothesis that speed impacts crossing ability.
Private Finance Initiative (PFI) changes model of funding for large-scale investment projects
First launched in 1992 by a Conservative government and was extended heavily by the Labour government of 1997-2010.
By 2011, more than 700 hospitals, schools, prisons and other public sector projects had been built under the PFI scheme
Encourages private investors manage the design, build, finance and operation of public infrastructure such as new schools, hospitals, social housing, defence contracts, prisons and road improvements.
Typical PFI contract repaid by government over 30 year period
Este documento apresenta informações sobre estruturas de madeira para coberturas de acordo com a NBR 7190/1997, incluindo tipos de coberturas e telhas, tramas, estruturas principais, contraventamentos e roteiro para cálculo simplificado de telhados.
O documento discute diferentes tipos de coberturas para construções, incluindo suas funções, materiais e estruturas. Coberturas devem proteger contra intempéries, isolamento térmico e ser esteticamente agradáveis. São descritos detalhes sobre estruturas de madeira, metal e concreto, além de coberturas naturais e telhados verdes.
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraarthurohz
1. O documento apresenta a NBR 7190 de 1997, que estabelece as condições para o projeto, execução e controle de estruturas de madeira no Brasil.
2. A norma substitui versões anteriores e traz novos conceitos probabilísticos de estados limites para o dimensionamento de estruturas de madeira.
3. São apresentados termos, notações, referências normativas, conceitos gerais e anexos sobre projeto de estruturas de madeira, propriedades da madeira e resistência de ligações.
O documento fornece informações sobre as características físicas e mecânicas da madeira. Apresenta detalhes sobre a anatomia da árvore, propriedades da madeira como umidade, densidade e retratibilidade. Discute também as propriedades mecânicas incluindo resistência à compressão, tração e cisalhamento.
This document describes an online exam project created using J2EE. It was submitted as a thesis project to fulfill requirements for an industrial training program. The project aims to automate exam assessment and provide instant results and reports to reduce workload. It allows multiple choice questions and sending score notifications via email. Future enhancements could include additional question types and improved reusability, extensibility, and portability.
The document discusses Private Finance Initiative (PFI), which involves private firms providing funds for major capital projects and managing those projects for long periods like 30 years. The government makes annual payments to the private company. Key points covered include the history and aims of PFI, types of PFI projects, the PFI process, principles like risk transfer, parties involved, advantages/disadvantages, and what projects are well-suited for PFI.
The document discusses the development of an online examination system as an alternative to a manual paper-based system. It outlines some of the drawbacks of the current manual system, such as delays in results, difficulty maintaining records, and proposes building a web-based online examination system using Visual Basic and SQL Server. The system would allow exams to be conducted remotely, graded automatically or manually, and results released faster without the costs associated with paper exams. It also reviews features of some existing online exam systems and justifies why developing a new system could reduce costs, efforts, and time compared to the current manual process.
Este documento apresenta um resumo sobre estrutura e propriedades da madeira. Discute a classificação, fisiologia e anatomia da madeira, bem como suas propriedades físicas e mecânicas. Apresenta detalhes sobre a estrutura celular da madeira e fatores que influenciam em suas propriedades. Fornece informações sobre critérios de dimensionamento de estruturas de madeira segundo a norma brasileira NBR 7190.
Este documento discute as propriedades e aplicações da madeira. Apresenta as vantagens e desvantagens da madeira, suas características físicas e mecânicas, diferentes tipos de madeira e como preservá-la. A madeira é um material versátil, porém também apresenta desvantagens como combustibilidade e deterioração. Sua aplicação na construção civil depende da espécie e propriedades.
O documento discute as propriedades e classificação da madeira como material de construção. Apresenta as principais categorias de madeira, incluindo madeiras duras e macias, e descreve a estrutura e crescimento das árvores. Também aborda propriedades físicas como umidade, retração e dilatação da madeira, bem como defeitos comuns.
My Project Report Documentation with Abstract & SnapshotsUsman Sait
This document describes a restaurant finder application developed for Android phones. It includes snapshots and discussions of the application's key activities. The application allows users to search for restaurants by location and cuisine type. It then displays lists of matching restaurants along with ratings and reviews. Users can view more details about a selected restaurant, including getting directions, viewing the full review online, and calling the restaurant directly from the application.
O documento discute as propriedades e aplicações da madeira. Apresenta as vantagens e desvantagens da madeira, suas características físicas e mecânicas, tipos de madeiras, preservação e transformação da madeira.
Este documento fornece instruções sobre a formatação e estrutura de um trabalho de conclusão de curso do ensino médio. Ele inclui detalhes sobre a capa, folha de rosto, sumário, introdução, capítulos, conclusão e referências bibliográficas. O documento visa orientar estudantes sobre como organizar e estruturar adequadamente um TCC.
Apesar de incluir alguma informação gráfica que inclui as regiões Autónomas, este conjunto de diapositivos reflete mais o que sucede a nível continental e, principalmente, tendo em consideração as principais espécies florestais.
Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobrexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu drasticamente as florestas na Europa e América do Norte.
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobreexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu as florestas virgens na Europa e América do Norte.
1) A desflorestação envolve a remoção em larga escala de florestas para utilizar o solo para outros fins econômicos.
2) As principais causas da desflorestação em países em desenvolvimento são a sobreexploração de madeira e a falta de alternativas econômicas.
3) A desflorestação anual é de 17 milhões de hectares e reduziu as florestas virgens na Europa e América do Norte.
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar propostas que possibilitem ao governo Lula promover a sustentabilidade ambiental e ecológica da Amazônia. São vários os problemas ambientais que afetam a Amazônia. A Floresta Amazônica está ameaçada de destruição devido ao desmatamento e queimadas resultantes da expansão da atividade agropecuária e madeireira, à exploração mineral que vem deixando um legado de pobreza e sérios impactos socioambientais, à implantação de rodovias que veem causando grandes impactos ambientais na Amazônia e às hidroelétricas cujos reservatórios planejados estão provocando tantos impactos negativos ao meio ambiente que a sua construção não deveria ter ocorrido. De todos os problemas ambientais existentes na Amazônia, o principal deles é o que diz respeito aos desmatamentos e queimadas dos quais resultam a emissão de CO2 para a atmosfera. Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como ocorra o combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia.
O documento explica o que é desflorestação, suas principais causas e consequências. A desflorestação é o corte de árvores e uso da terra para outros fins mais lucrativos. Suas principais causas são desmatamento comercial, agricultura intensiva, exploração de recursos naturais, poluição e aumento populacional. Isso gera consequências como redução da biodiversidade, infertilidade do solo e mudanças climáticas.
O documento explica o que é desflorestação, suas principais causas e consequências. A desflorestação é o corte de árvores e uso da terra para outros fins mais lucrativos. Suas principais causas são desmatamento comercial, agricultura intensiva, exploração de recursos naturais, poluição e aumento populacional. Isso gera consequências como a redução da biodiversidade, infertilidade do solo e descontrole climático.
1) A expansão da área cultivada com cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil aumentou significativamente de 2002-2008, principalmente proveniente de pastagens e outras culturas;
2) O desmatamento no Cerrado continua alto, reduzindo a cobertura vegetal original em mais de 50%;
3) Se o desmatamento no Cerrado continuar no ritmo
Este trabalho discute os perigos da desflorestação e a importância das florestas. Apresenta as principais causas e consequências da desflorestação, como a erosão dos solos, alterações climáticas e perda de biodiversidade. Destaca também as maiores taxas de desflorestação na África e América Latina, bem como formas de prevenir a continuação deste problema ambiental.
Desflorestação e desertificação originalDaniela Costa
O documento discute desflorestação e desertificação. A desflorestação ocorre principalmente devido à exploração de madeira e expansão agrícola, levando a redução da biodiversidade e mudanças climáticas. A desertificação é causada por alterações climáticas, pecuária intensiva e desflorestação, com consequências como migração e perda de recursos naturais. Soluções incluem reflorestação, controle do uso do solo e redução de emissões.
Desenvolvimento SustentáVel Do Setor Florestal Brasileiromartha
O documento discute o desenvolvimento do setor florestal brasileiro, desde a exploração predatória inicial até os incentivos fiscais da década de 1960 que impulsionaram o setor. Também aborda a importância econômica atual do setor florestal, gerando US$ 21 bilhões em produto interno bruto, 2 milhões de empregos e US$ 2 bilhões em impostos. Finalmente, destaca a necessidade de políticas para alcançar a sustentabilidade do setor florestal brasileiro.
O documento discute a gestão florestal sustentável no Brasil, incluindo os benefícios das florestas, a importância da conservação da biodiversidade brasileira e aspectos da legislação e manejo florestal.
Aula 03 importância da atividade florestalPaulo Ivan
O documento discute a importância da atividade florestal no mundo e no Brasil. Ele fornece estatísticas sobre as florestas globais, como a Rússia, Brasil, Canadá, EUA e China contêm mais da metade da área florestal mundial. Também descreve como o setor florestal contribui para a economia mundial e brasileira, gerando empregos e renda por meio de produtos madeireiros e não-madeireiros.
Utilização de sementes de espécies oleaginosas para produção de biodieselcamila guimarães
1) O documento discute o potencial do Brasil para a produção de biodiesel a partir de oleaginosas e os benefícios socioambientais deste biocombustível.
2) Atualmente, o Brasil tem capacidade para expandir sua área agricultável em 150 milhões de hectares sem competir com a agricultura alimentar.
3) A introdução de 2% de biodiesel na matriz energética brasileira poderia gerar 45 mil novos empregos no campo.
Coalizão Brasil Clima, Florestas e AgriculturaAdeildo Caboclo
1) A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura é uma coalizão multissetorial que busca promover políticas públicas para uma economia de baixo carbono no Brasil por meio da proteção de florestas, agricultura sustentável e mitigação das mudanças climáticas.
2) A Coalizão defende que a agricultura e economia florestal sustentáveis podem neutralizar as emissões brasileiras, fortalecer a resiliência ao clima e promover desenvolvimento sustentável, contribuindo para metas como reduzir
A desflorestação é o processo de desaparecimento de florestas devido à atividade humana, causando danos ambientais e ao clima. As principais causas são a agricultura e pecuária, extração de madeira e minerais. Isso leva ao aquecimento global, perda da biodiversidade e desertificação.
A palestra discutiu a estrutura e propriedades da madeira, os pontos de extração e impactos ambientais. A exploração da Amazônia foi analisada, destacando que o desmatamento para agricultura excede o corte para madeira. Também foram revisadas leis de preservação e manejo florestal sustentável visando equilibrar extração e preservação ambiental.
O documento descreve projetos de reflorestamento nas províncias de Kuando Kubango e Bié em Angola, onde milhares de árvores estão sendo plantadas, incluindo acácias, eucaliptos e cedros. O IDF também está preparando viveiros de mudas para um projeto de reflorestamento em Kamacupa, Bié.
Semelhante a Madeiras estruturais apostila plutarco (20)
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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54 99956-3050
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES SOBRE MADEIRAS
1 ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A MADEIRA
1.1 Introdução
A tendência contemporânea da relação entre nações está sendo caracterizada
pela introdução do conceito da globalização econômica. Nela, entre outros
aspectos, se experimenta a associação de países com interesses comuns para
garantir a manutenção dos mercados e buscar sua expansão, num cenário
fortemente marcado pela competitividade e, por conseguinte, pela inadiável
necessidade de alcançar soluções inovadoras para os mais variados problemas.
No caso brasileiro, uma das alternativas mais promissoras para a abertura de
novos mercados, bem como para o decorrente aumento da atividade
econômica, é o incentivo ao desenvolvimento de políticas que envolvam o
setor florestal, que tem contribuído de forma pouco expressiva na composição
de nosso produto interno bruto.
Sintetizando o pensamento de diversos autores, OLIVEIRA [17] registra ser a
atividade florestal uma das poucas que, com a utilização de métodos racionais
de exploração, poderá conjugar a expansão econômica à conservação da
qualidade da vida. Trata-se do chamado desenvolvimento sustentado, possível
de ser proporcionado pelo setor florestal, não apenas através da produção
direta da madeira e dos produtos dela derivados, mas também na geração de
outros bens indispensáveis ao tão desejado equilíbrio ecológico. Tais bens
poder ser exemplificados como a melhoria da qualidade do ar pela fixação do
dióxido de carbono e pela liberação do oxigênio decorrentes da fotossíntese; a
manutenção da biodiversidade com a preservação da fauna e da flora,
associada ao conveniente manejo florestal.
Relativamente aos recursos florestais naturais brasileiros, especial atenção
deve ser dada à Floresta Amazônica, que ocupa uma área de aproximadamente
280 milhões de hectares (2,8 milhões de quilômetros quadrados) nas regiões
norte e centro-oeste do país, abrangendo os estados: Acre, Amapá, Amazonas,
Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, representando
em torno de trinta e três por cento do território nacional.
2. A Floresta Amazônica tem reservas estimadas em 50 bilhões de metros
cúbicos de madeira, distribuídos por mais de 4.000 espécies arbóreas,
conforme o registro de REZENDE e NEVES [19]. Infelizmente, permanecem
indícios evidentes de que sua exploração ainda é seletiva e predatória. As
graves conseqüências se refletem nos quase vinte por cento da área original da
Floresta Amazônica já devastados de modo praticamente irreversível, de
acordo com os dados publicados em 1997 pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais – INPE [14], entidade ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia
do Brasil. Algumas outras informações também são relevantes. BRUCE [2],
em trabalho patrocinado pelo então IBDF (Instituto Brasileiro do
Desenvolvimento Florestal) e pela FAO (Food and Agriculture Organization),
destacou que, em 1975, apenas sete espécies tinham importância significativa
no panorama brasileiro de comércio internacional, representando perto de
noventa por cento do volume de madeira exportada: Cedro (Cedrella fissilis),
Virola (Bagassa surinamensis), Mogno (Swietenia macrophylla), Andiroba
(Carapa guianensis), Maçaranduba (Manilkara huberi), Assacu (Hura
crepitans) e Jatobá (Hymenaea stilbocarpa). Em artigo publicado em 1991,
afirma VANTOMME [22] que o Mogno e a Virola representaram, em 1988,
respectivamente 47 e 21% do volume de madeira tropical exportada, sendo os
restantes 315 provenientes de outras trinta espécies arbóreas.
Entretanto, há indicações de mudanças em curso. Ainda de acordo com o
INPE [14], vem sendo observada uma diminuição na velocidade de
desmatamento, na Floresta Amazônica. Entre os anos de 1978 e 1987 foram
devastados, em média, 21.130 quilômetros quadrados por ano e, no período de
1988 a 1997, este número caiu para 16.777 quilômetros quadrados por ano,
com valores mais animadores se considerados os números dos últimos três
anos. Mesmo assim, é evidente que ainda são necessárias providências
enérgicas para reduzir esta taxa, destacando-se:
• incentivo à aplicação dos procedimentos de manejo florestal auto-
sustentado;
• divulgação das informações tecnológicas disponíveis a respeito de
espécies alternativas de madeira caracterizadas pelos diversos institutos
de pesquisa que se ocupam desta tarefa;
• manutenção e incremento dos programas de pesquisa para
caracterização de espécies nativas;
• campanhas de conscientização a serem realizadas junto aos mercados
nacional e internacional sobre a conveniência da substituição de
espécies.
3. No que diz respeito às florestas plantadas, a opção prioritária brasileira
envolveu dois gêneros: o Pinus e o Eucalyptus, visando a produção de madeira
para suprir algumas necessidades particulares de utilização. É claro que os
números que descrevem a disponibilidade de madeira de reflorestamento no
Brasil são modestos se comparados aos de espécies nativas. Com o advento
dos incentivos fiscais, permitindo que uma parcela do imposto de renda
devido pelas empresas fosse aplicada em reflorestamento, houve reflexos
imediatos na área plantada, sobretudo com espécies exóticas. Em 1967, eram
34 mil hectares; em 1987 eram 4,7 milhões de hectares, dos quais 54% de
Eucalyptus, 30% de Pinus e 16% de outras espécies, conforme REZENDE e
NEVES [19]. Informações contidas no Florestar Estatístico [12] dão conta
que, no Estado de São Paulo, no ano de 1994, havia 950 mil hectares
reflorestados, sendo 235 com Pinus e 700 mil com Eucalyptus. De acordo com
estimativas do setor empresarial, o potencial de produção de Pinus, por
exemplo, é algo em torno de 50 milhões de metros cúbicos para os próximos
quinze anos.
Deve-se considerar, também, a produtividade volumétrica de madeira nas
diferentes regiões do país, que varia entre 50 m³/ha/ano em áreas da Floresta
Amazônica e 20 m³/ha/ano em áreas de reflorestamento no sul e no sudeste do
país. Na Finlândia, nação cuja economia está fortemente alicerçada no
desempenho do setor florestal, produz-se, em média, 5 m³/ha/ano. Nos
Estados Unidos da América do Norte chega-se, no máximo, a 15 e, na África
do Sul, a 18. Sem dúvida, são números que expressam a vocação florestal do
Brasil. Sua importância é ainda maior num momento histórico onde, mais do
que a conscientização do nosso potencial, é preciso o convencimento de que
utilizá-lo inteligentemente não é uma utopia inalcançável mas, sim, uma
necessidade inadiável.
4. 1.2. Considerações preliminares a respeito do emprego estrutural da
madeira
No Brasil, a madeira é empregada, com freqüência, para fins estruturais, na
solução de problemas relacionados a coberturas (residenciais, comerciais,
industriais), cimbramentos (para estruturas de concreto armado e protendido),
travessia de obstáculos (pontes, viadutos, passarelas para pedestres),
armazenamento (silos verticais e horizontais), linhas de transmissão (energia
elétrica, telefonia), benfeitorias rurais, entre outros.
Tal emprego vem se mantendo crescente, apesar dos conhecidos preconceitos
inerentes à madeira, sempre relacionados à insuficiente divulgação das
informações já projetos específicos, desenvolvidos por profissionais
habilitados. Tem sido o usual, mas não é disponíveis acerca de seu
comportamento sob as diferentes condições de serviço e à falta de o ideal, que
as estruturas de madeira sejam concebidas por carpinteiros, muitas vezes bem
intencionados, mas não preparados para esta tarefa. Os problemas daí
decorrentes incentivam a formação de uma mentalidade distorcida por parte
dos usuários. São muito comuns estruturas de madeira construídas deste
modo, contaminadas pelo menosprezo ao material e pela inexistência de
projeto.
Ao mesmo tempo, outras idéias errôneas são divulgadas, como a que associa o
uso da madeira à devastação de florestas, fazendo parecer que o referido uso
se constitui numa perigosa ameaça ecológica. Não está sendo defendida, aqui,
a exploração irracional e predatória. O que se almeja é a aplicação de um
manejo silvicultural inteligente, fundamentado em técnicas há muito tempo
dominadas por engenheiros florestais e profissionais de áreas correlatas, que
poderá garantir a perenidade de nossas reservas florestais. Trata-se de
procedimento largamente difundido nos chamados países de primeiro mundo,
conforme citação de GESUALDO [8].
É importante ser lembrado, também, que o crescimento, a extração e o
desdobro de árvores envolvem baixo consumo de energia, além de não
provocarem prejuízo ao meio ambiente, desde que providenciada a respectiva
reposição. Outros materiais estruturais, como o aço e o concreto armado, são
produzidos por processos altamente poluentes, antecedidos por agressões
ambientais consideráveis para a obtenção de matéria-prima. Os referidos
processos requerem alto consumo energético e a matéria-prima retirada da
5. natureza jamais será reposta. O Contrário se verifica com a madeira, que se
renova mesmo sob rigorosas condições climáticas.
Outro aspecto que favorece a madeira é sua alta resistência em relação à
densidade. Conforme consta na Tabela 1.1, a seguir, adaptada de artigo
publicado por CALIL JR e DIAS [3], essa razão é quatro vezes e dez vezes
superior em comparação ao aço e ao concreto, respectivamente.
Tabela 1.1 – Materiais estruturais – dados comparativos.
Material A B C D E F G
Concreto 24 1.920 20,3 20.000 96 0,83 833
Aço 78 234.000 250,4 210.000 936 3,21 2.692
Madeira – conífera 6 600 50,5 10.000 12 8,33 1.667
Madeira –
dicotiledônea
9 630 90,5 25.000 7 10,00 2.778
Fonte: Calil Jr e Dias [3].
As colunas da Tabela 1 representam:
A : densidade do material, kN/m³; no caso da madeira, valor referente à
umidade de 12%.
B : energia consumida na produção, MJ/m³; para o concreto a energia provém
da queima de óleo; para o aço, do carvão; para a madeira, energia solar.
C : resistência, MPa; para o concreto o valor citado se refere à resistência
característica à compressão, produto usinado; para o aço trata-se da tensão de
escoamento do tipo ASTM A-36; para a madeira são os valores médios da
resistência à compressão paralela às fibras, referida à umidade de 12% de
acordo com recomendação da NBR 7190/1997, da ABNT [1].
D : módulo de elasticidade, MPa; mesma descrição da coluna C.
E : relação entre os valores da energia consumida na produção e da resistência.
F : relação entre os valores da resistência e da densidade.
G : relação entre os valores do módulo de elasticidade e da densidade.
Além disto, a madeira apresenta aspecto visual muito interessante e pode ser
processada sem maiores dificuldades, o que viabiliza a definição de
diversificadas formas e dimensões, as quais são limitadas apenas pela
geometria das toras a desdobrar.
Apesar de sua inflamabilidade, as peças estruturais de madeira evidenciam um
conveniente desempenho a altas temperaturas, melhor que o de outros
materiais em condições severas de exposição. Na realidade, a carbonatação
6. superficial das peças se transforma numa espécie de "barreira de isolação
térmica". Sendo a madeira um mau condutor de calor, a temperatura interna
cresce mais lentamente, não provocando maior comprometimento da região
central das peças que, deste modo, podem manter-se em serviço nas condições
onde o aço, por exemplo, já teria entrado em colapso, mesmo não sendo um
material inflamável.
Embora susceptível ao apodrecimento e ao ataque de organismos xilófagos em
circunstâncias específicas, a madeira tem sua durabilidade natural prolongada
quando previamente tratada com substâncias preservativas. Mais ainda, a
madeira tratada requer cuidados de manutenção menos intensos. Deve ser
salientada, neste ponto, a importância do projeto estrutural ser desenvolvido
de modo a serem previstos detalhes construtivos que garantam maior
durabilidade à madeira impregnada, evitando-se a exposição excessiva aos
raios solares e à umidade proveniente da água da chuva.
Diante do exposto, é possível concluir que a madeira tem significativo
potencial para emprego na construção civil, particularmente na construção de
estruturas. É evidente que a disseminação das estruturas de madeira está
condicionada à garantia de sua competitividade com outros materiais.
Todavia, isto poderá ser conseguido com o domínio dos conhecimentos
relativos ao comportamento da madeira sob solicitações mecânicas, com a
elaboração de projetos adequadamente fundamentados nos conceitos mais
atualizados de segurança estrutural, e com a construção obedecendo aos
critérios de qualidade envolvendo material e mão-de-obra, já adotados para as
estruturas de aço e de concreto armado.
O objetivo destas Notas de Aula é contribuir para que as condições citadas
possam ser alcançadas em curto intervalo de tempo e vivenciadas no âmbito
do mercado das estruturas de madeira no Brasil.
1.3 As árvores
As árvores são plantas superiores, de elevada complexidade anatômica e
fisiológica. Botanicamente, estão contidas na Divisão das Fanerógamas. Estas,
por sua vez, se subdividem em Gimnospermas e Angiospermas.
Nas Gimnospermas, a classe mais importante é a das Coníferas, também
designadas na literatura internacional como softwoods, ou seja, madeiras
7. moles. Nas árvores classificadas como Coníferas, as folhas em geral são
perenes, têm formato de escamas ou agulhas. São árvores típicas dos climas
temperados e frios, embora existam algumas espécies tropicais, de acordo com
registros de HELLMEISTER [10]. As coníferas constituem, em particular no
Hemisfério Norte, grandes áreas de florestas, fornecendo madeira para
múltiplos usos, seja na construção civil, seja na indústria dos mais diferentes
segmentos. Mais de quinhentas espécies de coníferas já foram classificadas,
segundo HARLOW e HARRAR [9]. Na América do Sul se encontra uma
Conífera típica: o Pinho do Paraná (Araucaria angustifolia). Situa-se no Brasil
uma parte expressiva da zona de crescimento dessa espécie, englobando os
estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O consumo
interno e a exportação em larga escala promoveram grave redução das
reservas nativa do Pinho do Paraná. Entretanto, experiências conduzidas em
algumas áreas do oeste paranaense evidenciaram a possibilidade de
reflorestamento com esta essência, e os resultados têm sido animadores. O
gênero Pinus, com algumas dezenas de espécies, também pertence às
Coníferas. Sua introdução no Brasil vem obtendo sucesso, com destaque para
o Pinus elliottii, o Pinus taeda, o Pinus oocarpa, algumas variedades do Pinus
caribaea (hondurensis, bahamensis, caribaea, cubanensis), entre outras.
Nas Angiospermas, os mais organizados vegetais, distinguem-se as
Dicotiledôneas, usualmente designadas na literatura internacional como
hardwoods, ou seja, madeiras duras. Produzem árvores com folhas de
diferentes formatos, renovadas periodicamente, e constituem a quase
totalidade das espécies das florestas tropicais. No Brasil, diversas essências
das Dicotiledôneas são consagradas no mercado madeireiro, mencionando-se
algumas delas: Aroeira do Sertão (Astronium urundeuva), Peroba Rosa
(Aspidosperma polyneuron), Ipê (Tabebuia serratifolia), Mogno (Swietenia
macrophylla), Cedro (Cedrella fissilis), Imbuia (Ocotea porosa), Caviúna
(Machaerium scleroxylon), Pau Marfim (Balfourodendron riedelianum),
Cerejeira (Torrosea acreana), Cabriúva (Myroxylon balsamum), Amendoim
(Pterogyne nitens), Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra), Virola (Virola
surinamensis), Jequitibá Rosa (Cariniana legalis), Copaíba (Copaifera
langsdorffii), Pau Brasil (Caesalpinia echinata), Peroba do Campo
(Paratecoma Peroba), Sucupira (Bowdichia nitida). Os nomes científicos
foram retirados do trabalho de MAINIERI [15].
Também pertence às Dicotiledôneas o gênero Eucalyptus, com suas centenas
de espécies. Originárias da Austrália, dezenas delas estão perfeitamente
aclimatada nas regiões sul e sudeste do Brasil, com predominância do
8. Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus citriodora, Eucalyptus
paniculata, Eucalyptus tereticornis, Eucalyptus dunii, Eucalyptus microcorys,
Eucalyptus urophylla e Eucalyptus deglupta.
1.4 Aspectos químicos da formação da madeira
Dada a complexidade da madeira, o exame de sua constituição molecular se
dá a partir das substâncias que a constituem. Sendo seres vivos e participando
como um dos fatores fundamentais no equilíbrio biológico da natureza, as
árvores são consideradas como os vegetais do mais alto nível de
desenvolvimento.
Na quase totalidade dos vegetais, incluindo as árvores, a partir de solução
aquosa com baixa concentração de sais minerais, a seiva bruta, retirada do
solo pelas raízes, e de gás carbônico do ar atmosférico, na presença de
clorofila contida nas folhas e utilizando calor e luz solar, ocorre a síntese de
hidrato de carbono, monossacarídeo com elevado potencial de polimerização.
A equação química a seguir, mencionada por RAWITSCHER [18], descreve o
fenômeno:
6 ( CO2 + 2 H2O CH2O + H2O + O2 )
Nesta reação, chamada de fotossíntese, são considerados catalisadores os sais
minerais, a clorofila, a luz e o calor. O oxigênio liberado é proveniente da
água retirada do solo. O hidrogênio remanescente se combina com o gás
carbônico, forma o CH2O e regenera uma molécula de água.
Reações de polimerização subseqüentes originam os açúcares que, por sua
vez, formam as substâncias orgânicas constituintes da estrutura anatômica dos
vegetais. As mais importantes são a celulose, a hemicelulose (ou poliose) e a
lignina, segundo referência de OLIVEIRA [17], HELLMEISTER [11], entre
outros.
A celulose, segundo FOELKEL [5], é um polissacarídeo linear, de alto peso
molecular, não solúvel em água, provavelmente o composto químico mais
abundante no planeta. Trata-se do principal componente estrutural da madeira,
com cadeia longa e sem ramificações, caracterizado por regiões cristalinas em
grande parte de seu comprimento, entrecortadas por zonas amorfas
(consideradas descontinuidades fragilizantes quando se avaliam os fenômenos
9. de ruptura da madeira sob solicitações mecânicas). Na figura 1.1 está
mostrado o esquema da chamada unidade básica de celulose.
figura 1.1 unidade básica da cadeia de celulose: 2 ( C6 H10 O5 ).
No que se refere à hemicelulose, deve ser observado que o termo não designa
um único composto químico definido, mas sim um conjunto de componentes
poliméricos presentes em vegetais fibrosos, possuindo cada componente
propriedades peculiares, conforme OLIVEIRA [17]. As hemiceluloses são
polímeros amorfos, constituídos de uma cadeia central à qual se somam
cadeias laterais. Além de atuarem como uma "matriz" onde estão imersas as
cadeias de celulose (nas pareces celulares dos elementos anatômicos que
constituem a madeira, conforme será discutido mais adiante), as hemiceluloses
são os componentes mais higroscópicos das paredes celulares, conforme
FOEKEL [5]. A associação de um grupo de cadeias de celulose "envolvidas"
por moléculas de hemicelulose pode ser chamada de microfibrila.
A lignina, segundo EATON e HALE [4], é definida como um polímero
tridimensional complexo, de elevado peso molecular, amorfo, que trabalha
como material incrustante em torno das microfibrilas, conferindo rigidez às
paredes celulares dos elementos anatômicos, tornando-as resistentes a
solicitações mecânicas.
Consideradas constituintes secundários, diversas substâncias podem ser
extraídas da madeira por intermédio da água, de solventes orgânicos ou por
volatilização. São os extrativos, que abrangem taninos, óleos, gomas, resinas,
10. corantes, sais de ácidos orgânicos, compostos aromáticos, depositados
preponderantemente no cerne (ver outros comentários adiante), conferindo-lhe
coloração mais acentuada e maior densidade.
1.5 Estrutura microscópica e considerações sobre a fisiologia da árvore
A madeira compõe a árvore, na qual diferentes órgãos desempenham
diferentes funções. Na árvore a água é retirada do solo pelas raízes; as folhas
absorvem o gás carbônico do ar; o tronco funciona como sustentação; há
elementos para sintetizar substâncias utilizadas na climatização da árvore; as
sementes são responsáveis pela reprodução do vegetal.
No tronco, entre o lenho e a casca, existe o câmbio, camada microscópica de
tecido meristemático (termo de origem grega significando divisível). As
células do câmbio se reproduzem, algumas delas mantêm seu caráter
meristemático, outras se transformam em tecido permanente, regenerando a
casca ou formando a madeira.
As células produzidas pelo câmbio para formar a madeira seguem dois
esquemas distintos de especialização, um no caso das Coníferas e outro nas
Dicotiledôneas.
Ao microscópio, distinguem-se duas formações básicas nas Coníferas: os
traqueídes e os raios medulares. Os primeiros são células alongadas, de até 5
mm de comprimento, e até 60 m de diâmetro, com comunicação pelas
extremidades, através de válvulas. Os traqueídes podem constituir até 95% da
madeira das coníferas. Segundo diversos autores, os traqueídes têm a função
de conduzir a seiva bruta (no alburno), de depósito de substâncias
polimerizadas (no cerne), de conferir resistência mecânica ao tronco e, como
conseqüência, às peças a serem utilizadas para as diferentes finalidades. Os
raios são conjuntos de células alongadas e achatadas, dispostos
horizontalmente, da casca à medula. Podem constituir até 10% da madeira das
Coníferas e têm a função principal de conduzir a seiva elaborada.
A madeira das Dicotiledôneas apresenta ao microscópio três elementos
básicos: os vasos, as fibras e os raios medulares. Os vasos são células
alongadas, com até 1 mm de comprimento e 300 m de diâmetro, com seção
transversal arredondada e vazada, os poros. Os vasos podem constituir até
50% da madeira das Dicotiledôneas, comunicam-se entre si através das
11. extremidades celulares, têm a função de transporte ascendente da seiva bruta
(no alburno) e de depósito de substâncias polimerizadas (no cerne). As fibras
são células alongadas, com até 1,5 mm de comprimento, seção transversal
vazada e arredondada, paredes de espessura superior à dos vasos. As fibras são
elementos fechados, não possuindo comunicação através das extremidades.
Podem constituir, dependendo da espécie, até 50% da madeira das
Dicotiledôneas, sendo responsáveis por sua resistência mecânica. Para os raios
medulares cabem os mesmos comentários exarados anteriormente. Lúmem é a
denominação dada ao espaço interno dos elementos anatômicos.
As dimensões do diâmetro e do comprimento dizem respeito à fase final do
elemento. A fibra madura, por exemplo, é no máximo cinco vezes mais longo
em relação à fase inicial de formação. Já no caso dos traqueídes, há um
acréscimo de 20 a 30% em comprimento em comparação à sua fase inicial.
Segundo MOREY [16], o alongamento significativo das fibras poderia ser
explicado através do potencial genético da célula em fase de crescimento.
Durante o desenvolvimento da árvore, podem ocorrer algumas variações nas
taxas de crescimento das fibras e dos traqueídes, evidenciando que o controle
genético não é tão rígido a ponto de evitá-las. A variabilidade das dimensões
dos elementos do lenho pode ser constatada não somente ao nível de gênero e
espécie, mas também ao nível de indivíduo. Desta maneira, dentro de um anel
anual, é perfeitamente possível ser observada uma variação no comprimento
dos traqueídes, em virtude de sua posição ao longo da altura do tronco. Nas
posições próximas à copa, onde acontece a inserção dos ramos, os traqueídes
têm comprimento menor, aumentando gradativamente nas regiões inferiores,
conforme relatado por GEMMEL [7].
De acordo com MOREY [15], a estrutura anatômica da madeira pode ser
compreendida não apenas em termos do arranjo de suas células, como também
com base na organização e nas peculiaridades das substâncias químicas
componentes das paredes celulares. Fibras e traqueídes são caracterizadas por
paredes celulares heterogêneas, em estrutura e em composição química.
Parede celular primária é o termo aplicado para designar a parede cambial
original. A parede celular primária é capaz de crescer em área quando, por
exemplo, um vaso aumenta de diâmetro. Derivadas cambiais adjacentes, neste
estágio inicial, são separadas por duas finas paredes primárias unidas por uma
substância intercelular, a lamela média. Por outro lado, em traqueídes e fibras
adultas, a parede celular primária constitui a porção mais externa da parede
celular e corresponde a uma pequena porcentagem de sua espessura, conforme
12. é mostrado na figura 1.2. O crescimento da parede celular se completa quando
uma espessa parede secundária se deposita no lado interna da parede primária.
A aglutinação dos componentes celulares é feita pela lignina, substância cujas
características já foram referidas anteriormente.
figura 1.2
1.6 Estrutura macroscópica da madeira
Considera-se estrutura macroscópica da madeira aquela visível a olho nu ou,
no máximo, com o auxílio de lentes de dez aumentos. Neste nível são
possíveis algumas distinções.
Na região central do tronco se localiza a medula, resultante do crescimento
vertical inicial da árvore. Tem características específicas, em geral menos
favoráveis em relação à madeira propriamente dita. A partir da medula, as
camadas de crescimento se dispõem em arranjos concêntricos. O
desenvolvimento da árvore não ocorre de modo uniforme ao longo do ano. Em
função das estações, a disponibilidade de luz, calor e água experimenta
grandes variações, fazendo com que os anéis de crescimento sejam
constituídos por duas porções distintas. Uma delas é mais clara, mais porosa,
menos resistente: trata-se da madeira crescida em condições favoráveis de luz,
calor e água. A outra é mais escura, menos porosa, mais resistente: trata-se da
madeira crescida em condições menos favoráveis de luz, calor e água.
As camadas externas e mais jovens de crescimento constituem o alburno. São
responsáveis pela condução da seiva bruta desde as raízes até as folhas.
Tratam-se de camadas com menor resistência à demanda biológica, têm
coloração mais clara, aceitando com maior facilidade a aplicação de
tratamentos preservativos. As camadas mais internas do tronco – o cerne – são
mais antigas, tendem a armazenar resinas, taninos e outras substâncias de alto
peso molecular, tornando-se mais escuras, com maior resistência à demanda
biológica. Revestindo o lenho, entendido como a composição de medula,
cerne e alburno, encontra-se a casca. Sob esta, existe uma finíssima película
do câmbio vascular (a chamada parte "viva" da árvore) que origina os
elementos anatômicos integrantes da casca (floema) bem como do lenho
(xilema). Ver figura 1.3.
13. figura 1.3
Na descrição "macroscópica" da madeira, é interessante a referência às suas
três direções principais, indispensáveis para se compreender a natureza
anisotrópica do material: longitudinal ou axial, radial e tangencial, conforme
indicado na figura 1.4.
Neste nível de aumento também se distinguem as células de parênquima,
distribuídas de forma e concentrações diversas, em geral funcionando como
depósitos de amido. Os padrões da distribuição das células de parênquima são
de extrema utilidade para a descrição da anatomia da madeira e para auxiliar
na identificação das espécies.
Em publicações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo – IPT [15], da Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia
do Estado de São Paulo [20], da Superintendência do Desenvolvimento da
Amazônia [21] e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis [13], são apresentadas fotografias macrográficas de
cortes transversais de amostras de diferentes espécies de madeira, com os
padrões particulares de distribuição das células de parênquima. A correta
interpretação das referidas fotos é um subsídio fundamental para entender a
contribuição imposta pelas células de parênquima na variabilidade das
características da madeira.
1.7 Referências Bibliográficas
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7190 – Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro.
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17.OLIVEIRA, J. T. S. Características da madeira de Eucalipto para a
construção civil. São Paulo, 1997, 429p. Tese (Doutorado) – Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo, 1998.
18.RAWITSCHER, F. Elementos básicos de botânica. São Paulo, Brasil,
Editora Centro Universitário, 1964.
19.REZENDE, J.L.; NEVES, A. R. Evolução e contribuição do setor florestal
para a economia brasileira. In: Simpósio Bilateral Brasil – Finlândia sobre
Atualidades Florestais, 1, Curitiba, 1988. Anais. Curitiba, UFPR, 1983,
p.215-265.
20.SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual
de identificação das principais madeiras comerciais brasileiras. São Paulo,
PROMOCET, 1983, 241p.
21.SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA.
Catálogo das madeiras da Amazônia, Belém, SUDAM, 1968.
22.VANTOMME, P. The timber export potential from the Brazilian Amazon.
Bois et Forêts des Tropiques, 1991, n.227, p.69-74.
15. 1
Madeiras Estruturais - INTRODUÇÃO
São conhecidas centenas de espécies de madeira que podem ser utilizadas
estruturalmente.
Entretanto, apenas algumas delas são comercializadas atualmente por questões
regionais já que algumas espécies são encontradas dentro de uma área específica;
outras por questões financeiras já que algumas espécies não possuem interesse
comercial por parte dos setores de extração e beneficiamento ou simplesmente pela
ignorância das propriedades de resistência e elasticidade de espécies não usuais.
angelim cedrilho goiabão massaranduba
angelim amargo cedro guajara parinari
angelim pedra copaíba guapuruvú pau brasil
angico preto cumarú guarucaia pau roxo
16. 2
araroba cupiúba imbuia peroba rosa
aroeira do sertão euc. citriodora ipê pinho do paraná
bagre euc. grandis itaúba pinus elliiotti
caixeta euc. saligna jacarandá da
Bahia
pinus taeda
canela faveira jatobá roxinho
17. 3
canela preta garapa louro sapucaia
Apresentam-se nas tabelas abaixo a nomenclatura, seguida das seções comerciais
das madeiras encontradas no Brasil.
TABELA 1 - Madeira serrada
Nomenclatura Seção Transversal Nominal (cm)
Ripas 1,2 x 5,0 ;1,5 x 5,0
Ripões 2,0 x 5,0 ; 2,5 x 6,0
Sarrafos 2,0 x 10,0 ; 3,0 x 12,0 ; 3,0 x 16,0
Caibros 5,0 x 6,0 ; 6,0 x 6,0
Caibrões 5,0 x 8,0 ; 6,0 x 8,0
Pontaletes 7,5 x 7,5 ; 10,0 x 10,0
Vigotas, Vigas 6,0 x 12,0 ; 6,0 x 16,0
Tábuas 2,5 x 22,0 ; 2,5 x 30,0
Pranchas 4,0 x 20,0 ; 4,0 x 30,0
Pranchões 6,0 x 20,0 ; 6,0 x 30,0
Postes 12,0 x 12,0 ; 15,0 x 15,0