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Ano das Estrelas, fevereiro de 2013.



                                 “É meu desejo e minha esperança que tu reines para sem-
                                       pre em nossos corações, Rainha dos Céus!”


                                Minhas queridas sementes:

                                       Vamos acender uma vela para a maior mãe do universo.
                                 A única! A Mãe dos Céus. Oferecemos a ela esta velinha para
                                 lembrarmos de que estamos sempre com ela. Hoje também é dia
de oferecer-lhe um crepe ou um doce ou uma pamonha. Cada país tem sua especialidade. Ofere-
çam a ela um lanchinho ou um pouquinho daquilo que vocês comem ou o que tenham em casa.
       O sábio sempre repete a mesma coisa: “Não ganhei nada com a razão. Tudo o que sei,
aprendi com o coração!” Façam o mesmo. Continuem com esse coração aberto e cheio de espe-
ranças e falem com ela de coração para coração e digam que vocês sempre dão graças a Deus
por contemplarem o sol e pela vida que lhes foi dada. No momento em que estiverem acendendo
a velinha, ofereçam-na a todas as mães do Brasil que perderam seus filhos. Elas os perderam
para os humanos, mas eles estão na Luz! São anjos que concluíram suas provações.
       Da mesma forma que as mães, todos nós seres
da terra somos mães. Quem ainda não se comoveu
quando viu um chipanzé, um macaquinho agarrado
ao peito ou cuidando de seu filhote? É uma imagem
tão cheia de ternura! Quem não teve a alegria de
contemplar e acariciar árvores e flores? E sentir a
dádiva que é termos um animal, um cãozinho, um
mascote ao nosso lado. Todos tivemos experiências
como estas. Isso está dentro de todos nós. É o que os
humanos chamam de ‘lado maternal’. Todos temos
isso, pais e mães igualmente, humanos, animais, ve-
getais e minerais.
       Feliz domingo! Celebrem-no com essa Luz que cresce cada dia mais e que ajuda a abrir o
coração. Este é o Ano das Estrelas, da Bondade, da Sabedoria, da Abundância e principalmente
do Chacra 6; e, acima de tudo, é o ano da Responsabilidade. Vamos ter a coragem de encarar
nossa responsabilidade. Seremos ajudados porque estaremos o ano todo com o Chacra 6. Tam-
bém é o ano do carma. Este ano estará ao nosso favor, pois estamos rodeados de uns planetas
maravilhosos e o que rege o carma é o que dominará este ano. Estejamos conscientes no sentido
                                       de evitarmos a causa e efeito e assim seremos muito mais
                                       felizes. Todos criamos os nossos carmas, principalmente
                                       com nossos pensamentos. Vamos evitar a causa e efeito.

                                            Feliz domingo! Que seus corações se encham de
                                      bons desejos, das boas esperanças que se tornarão reali-
                                      dade: pensamento, palavra, obra.
                                            Minhas queridas sementes, passeando aqui pela
                                      minha amada montanha, deparei-me com um velhinho
sentado debaixo de uma árvore muito, muito grande. Pedi permissão para me sentar ao seu lado.
Ele apenas me olhou e abriu um grande sorriso. A resposta era ‘sim’. Chegou um jovem de uns
35 anos – poderia ter uns 40 anos, talvez tivesse a idade de vocês – e disse:
Discípulo: “Mestre, venho pedir-lhe um conselho. Preciso de ajuda, já não aguento mais. Não
aguento mais!”
Mestre: “Muito bem, fique calmo. Vou ouvir o que você tem a me dizer.”
       Então o rapaz começou a falar e disse:
Discípulo: “Como é que pode as pessoas dizerem que sou um inútil, medíocre, que não sirvo pa-
ra nada, que sou vadio, preguiçoso. Já me disseram até que sou um ‘traste’, que não sirvo para
nada. Por favor, Mestre, ajude-me. Explique-me por que me chamam dessas coisas? Sei soldar
ferro e faço pérgolas e pórticos para as casas. Sou contador e sirvo de olhos para os homens, já
vendi sapatos, mas vivem me dizendo que sou curto das ideias e preguiçoso. Como é possível eu
ter sempre admirado o maior general de todos os tempos – Napoleão. Também me chamam de
Rei Sol, Luiz XIV, dizem que só fico olhando para o meu próprio umbigo, que só eu existo, que
sou egoísta, também que estou na cozinha e posso cozinhar para mais de 40 comensais. A casa
de meus pais só tem móveis modernos, mas eu me visto como sou. Pareço um chorão (salgueiro),
mas sou como sou. Mestre, sou diretor e controlo as empresas. Minha especialidade é o hotel-
restaurante, mas só quero reconhecimento e aplauso. Porque sou tratado com tanta injustiça,
Mestre?”
       E o mestre lhe respondeu:
Mestre: “Olhe, não posso ajudá-lo agora porque tenho muitos problemas e primeiro tenho que
resolver os meus.”
       O mestre tirou o anel do dedinho da mão esquerda e lhe disse:
Mestre: “Tome, vá até o mercado e venda isto. Preciso de dinheiro. Estou para ser embargado.
Preciso de dinheiro. Mas cuidado: que lhe deem ao menos uma moeda de ouro, não menos que
isso.”
       O rapaz apanhou o anel e foi ao mercado. Pediu, implorou, mas lhe disseram: “Este anel
não vale nada. Só posso lhe dar uma moeda de prata”. Ele se foi levando o anel. Foi a outros
mercados em outros vilarejos e lhe disseram: “Não podemos lhe dar mais que uma moeda de
prata e mesmo assim, não ficaria com ele”.
       Ele retornou ao mestre e lhe disse:
Discípulo: Sinto muito, mas ninguém gostou do anel e ninguém me deu nem uma moeda de ouro,
nem sequer três de prata.
       O mestre disse:
Mestre: Talvez você tenha razão. Vamos começar do princípio. Vá ao joalheiro da praça princi-
pal – é por ali que tínhamos que ter começado - e peça a ele uma avaliação do anel. E, depen-
dendo do que disser, poderá saber se os outros lhe ofereciam o preço justo ou se o anel não valia
nada mesmo. Mas ao menos me ajudará com minha dívida.
       O rapaz foi ao joalheiro da praça principal e lhe disse:
       “Quero vender este anel. Quando vale?”
       O joalheiro examinou a joia e disse: “Agora, em tempos de crise, só posso lhe dar 58 mo-
                                        edas de ouro. Apenas isso. Mas se puder esperar um pou-
                                        quinho até a crise passar, lhe darei de 70 a 100 moedas
                                        de ouro. Isso porque eu estou comprando de você porque,
                                        se fosse comprar na joalheria, valeria 200 moedas de
                                        ouro”.
                                               O rapaz pegou o anel e correu de volta para o
                                        mestre e lhe disse:
Discípulo: “Mestre, só escute o que o joalheiro me disse...”
Mestre: “Eu lhe digo que é isso que acontece com você. Talvez ninguém tenha sabido lhe dizer
que você é uma peça única e o quanto você vale e não é reconhecido. Olhe bem para você e lem-
bre-se do joalheiro. O que ele lhe disse?”
Discípulo: “Mestre, ele disse que se tratava de uma peça única!”
Mestre: “Guarde bem essas palavras e já conseguirá solucionar o seu problema. Se você sabe
trabalhar, se sabe aprender e quer fazer o que faz, o que importa o que os outros dizem? Quem o
está tratando injustamente é você mesmo!”
       O mestre e sábio apanhou seu anel e o colocou de volta no dedinho da mão esquerda e
continuou contemplando o sol, em silêncio.
       Cada um deles havia aprendido uma lição e a resposta ao problema. Nunca há problemas,
só existem respostas.

      Minhas sementes, coloquem na balança o peso de sua própria justiça, suas qualidades e o
que não querem fazer e então compreenderão porque vou insistir no sentido de cada um assumir
a sua responsabilidade. Vocês verão e compreenderão que desde o nascimento vocês são seres
únicos e muito especiais. Apenas vocês choram e se depreciam e não dão valor ao que é mais
importante que é a vida.


                                    Com todo o meu amor




                                         La Jardinera

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A lição do anel

  • 1. Ano das Estrelas, fevereiro de 2013. “É meu desejo e minha esperança que tu reines para sem- pre em nossos corações, Rainha dos Céus!” Minhas queridas sementes: Vamos acender uma vela para a maior mãe do universo. A única! A Mãe dos Céus. Oferecemos a ela esta velinha para lembrarmos de que estamos sempre com ela. Hoje também é dia de oferecer-lhe um crepe ou um doce ou uma pamonha. Cada país tem sua especialidade. Ofere- çam a ela um lanchinho ou um pouquinho daquilo que vocês comem ou o que tenham em casa. O sábio sempre repete a mesma coisa: “Não ganhei nada com a razão. Tudo o que sei, aprendi com o coração!” Façam o mesmo. Continuem com esse coração aberto e cheio de espe- ranças e falem com ela de coração para coração e digam que vocês sempre dão graças a Deus por contemplarem o sol e pela vida que lhes foi dada. No momento em que estiverem acendendo a velinha, ofereçam-na a todas as mães do Brasil que perderam seus filhos. Elas os perderam para os humanos, mas eles estão na Luz! São anjos que concluíram suas provações. Da mesma forma que as mães, todos nós seres da terra somos mães. Quem ainda não se comoveu quando viu um chipanzé, um macaquinho agarrado ao peito ou cuidando de seu filhote? É uma imagem tão cheia de ternura! Quem não teve a alegria de contemplar e acariciar árvores e flores? E sentir a dádiva que é termos um animal, um cãozinho, um mascote ao nosso lado. Todos tivemos experiências como estas. Isso está dentro de todos nós. É o que os humanos chamam de ‘lado maternal’. Todos temos isso, pais e mães igualmente, humanos, animais, ve- getais e minerais. Feliz domingo! Celebrem-no com essa Luz que cresce cada dia mais e que ajuda a abrir o coração. Este é o Ano das Estrelas, da Bondade, da Sabedoria, da Abundância e principalmente do Chacra 6; e, acima de tudo, é o ano da Responsabilidade. Vamos ter a coragem de encarar nossa responsabilidade. Seremos ajudados porque estaremos o ano todo com o Chacra 6. Tam- bém é o ano do carma. Este ano estará ao nosso favor, pois estamos rodeados de uns planetas maravilhosos e o que rege o carma é o que dominará este ano. Estejamos conscientes no sentido de evitarmos a causa e efeito e assim seremos muito mais felizes. Todos criamos os nossos carmas, principalmente com nossos pensamentos. Vamos evitar a causa e efeito. Feliz domingo! Que seus corações se encham de bons desejos, das boas esperanças que se tornarão reali- dade: pensamento, palavra, obra. Minhas queridas sementes, passeando aqui pela minha amada montanha, deparei-me com um velhinho
  • 2. sentado debaixo de uma árvore muito, muito grande. Pedi permissão para me sentar ao seu lado. Ele apenas me olhou e abriu um grande sorriso. A resposta era ‘sim’. Chegou um jovem de uns 35 anos – poderia ter uns 40 anos, talvez tivesse a idade de vocês – e disse: Discípulo: “Mestre, venho pedir-lhe um conselho. Preciso de ajuda, já não aguento mais. Não aguento mais!” Mestre: “Muito bem, fique calmo. Vou ouvir o que você tem a me dizer.” Então o rapaz começou a falar e disse: Discípulo: “Como é que pode as pessoas dizerem que sou um inútil, medíocre, que não sirvo pa- ra nada, que sou vadio, preguiçoso. Já me disseram até que sou um ‘traste’, que não sirvo para nada. Por favor, Mestre, ajude-me. Explique-me por que me chamam dessas coisas? Sei soldar ferro e faço pérgolas e pórticos para as casas. Sou contador e sirvo de olhos para os homens, já vendi sapatos, mas vivem me dizendo que sou curto das ideias e preguiçoso. Como é possível eu ter sempre admirado o maior general de todos os tempos – Napoleão. Também me chamam de Rei Sol, Luiz XIV, dizem que só fico olhando para o meu próprio umbigo, que só eu existo, que sou egoísta, também que estou na cozinha e posso cozinhar para mais de 40 comensais. A casa de meus pais só tem móveis modernos, mas eu me visto como sou. Pareço um chorão (salgueiro), mas sou como sou. Mestre, sou diretor e controlo as empresas. Minha especialidade é o hotel- restaurante, mas só quero reconhecimento e aplauso. Porque sou tratado com tanta injustiça, Mestre?” E o mestre lhe respondeu: Mestre: “Olhe, não posso ajudá-lo agora porque tenho muitos problemas e primeiro tenho que resolver os meus.” O mestre tirou o anel do dedinho da mão esquerda e lhe disse: Mestre: “Tome, vá até o mercado e venda isto. Preciso de dinheiro. Estou para ser embargado. Preciso de dinheiro. Mas cuidado: que lhe deem ao menos uma moeda de ouro, não menos que isso.” O rapaz apanhou o anel e foi ao mercado. Pediu, implorou, mas lhe disseram: “Este anel não vale nada. Só posso lhe dar uma moeda de prata”. Ele se foi levando o anel. Foi a outros mercados em outros vilarejos e lhe disseram: “Não podemos lhe dar mais que uma moeda de prata e mesmo assim, não ficaria com ele”. Ele retornou ao mestre e lhe disse: Discípulo: Sinto muito, mas ninguém gostou do anel e ninguém me deu nem uma moeda de ouro, nem sequer três de prata. O mestre disse: Mestre: Talvez você tenha razão. Vamos começar do princípio. Vá ao joalheiro da praça princi- pal – é por ali que tínhamos que ter começado - e peça a ele uma avaliação do anel. E, depen- dendo do que disser, poderá saber se os outros lhe ofereciam o preço justo ou se o anel não valia nada mesmo. Mas ao menos me ajudará com minha dívida. O rapaz foi ao joalheiro da praça principal e lhe disse: “Quero vender este anel. Quando vale?” O joalheiro examinou a joia e disse: “Agora, em tempos de crise, só posso lhe dar 58 mo- edas de ouro. Apenas isso. Mas se puder esperar um pou- quinho até a crise passar, lhe darei de 70 a 100 moedas de ouro. Isso porque eu estou comprando de você porque, se fosse comprar na joalheria, valeria 200 moedas de ouro”. O rapaz pegou o anel e correu de volta para o mestre e lhe disse:
  • 3. Discípulo: “Mestre, só escute o que o joalheiro me disse...” Mestre: “Eu lhe digo que é isso que acontece com você. Talvez ninguém tenha sabido lhe dizer que você é uma peça única e o quanto você vale e não é reconhecido. Olhe bem para você e lem- bre-se do joalheiro. O que ele lhe disse?” Discípulo: “Mestre, ele disse que se tratava de uma peça única!” Mestre: “Guarde bem essas palavras e já conseguirá solucionar o seu problema. Se você sabe trabalhar, se sabe aprender e quer fazer o que faz, o que importa o que os outros dizem? Quem o está tratando injustamente é você mesmo!” O mestre e sábio apanhou seu anel e o colocou de volta no dedinho da mão esquerda e continuou contemplando o sol, em silêncio. Cada um deles havia aprendido uma lição e a resposta ao problema. Nunca há problemas, só existem respostas. Minhas sementes, coloquem na balança o peso de sua própria justiça, suas qualidades e o que não querem fazer e então compreenderão porque vou insistir no sentido de cada um assumir a sua responsabilidade. Vocês verão e compreenderão que desde o nascimento vocês são seres únicos e muito especiais. Apenas vocês choram e se depreciam e não dão valor ao que é mais importante que é a vida. Com todo o meu amor La Jardinera