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Meio: Imprensa
País: Portugal
Period.: Mensal
Âmbito: Regional
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 20,00 x 21,82 cm²
Corte: 1 de 1
ID: 105226784 01-05-2023
Histórias do Turismo no Estoril
Histórias do Turismo no Estoril
João Aníbal Henriques, historiador e
arqueólogo de formação, apresentou
no passado dia 28 de Abril, no Posto
de Turismo de Cascais, o seu mais
recente livro ‘Viva Estoril – Histórias
da História do Turismo no Estoril’,
no qual o antigo vereador da Câmara
Municipal de Cascais (CMC) dá a
conhecer um conjunto de histórias
pouco conhecidas do público
relacionadas com a recuperação
do Estoril como centro turístico
privilegiado no concelho cascalense,
que tornaram possível criar as bases
necessárias para iniciar uma nova vaga
no sector como pólo dinamizador de
excelência da economia local.
As histórias reveladas nesta obra, todas
elas sustentadas por documentação
entreguepeloautornoarquivohistórico
da Câmara, foram protagonizadas
por um grupo de jovens hoteleiros à
data dos factos, ocorridos entre 1974
e 1995. Desse núcleo central, faziam
parte António Pinto Coelho de Aguiar,
António Simões de Almeida, António
Teixeira Murta, Fernando Cunha
Fernandes e Maurício Morais Barra.
Foram estes cinco protagonistas, aos
quais vieram juntar-se mais tarde
Luís Athayde, Pedro Garcia, António
Soares e outros, que assumiram juntos
um papel fulcral na recuperação da
vocação turística da Costa do Estoril e,
consequentemente, de todo o concelho
de Cascais, tendo para isso travado
uma luta em que empenharam todos
os seus esforços para trazer novamente
esta zona para a ribalta do Turismo.
“Estávamos nos anos 1970, numa
conjuntura internacional desfavorável
para o Turismo, afectado pela Crise
do Petróleo, e em Portugal vivia-se
um período de grande instabilidade
política, social e económica, na
sequência da Revolução do 25 de
Abril de 1974, da Descolonização e do
Processo Revolucionário em Curso
(PREC). O Estoril tinha perdido o
glamour dos anos 40 e 50 do século XX
e Cascais corria o perigo de se tornar
num dormitório de Lisboa. Não havia
turistas e os hotéis estavam destruídos”,
recorda João Aníbal Henriques no seu
livro, publicado com a chancela da
ALA – Academia de Letras e Artes.
Face a esta situação, “o concelho
precisava de se modernizar e de
infraestruturas que pudessem competir
com os outros destinos turísticos
mais baratos que atraiam outro tipo
de turismo de massas. Estas são as
histórias de um grupo de hoteleiros
locais que decidiram juntar-se e
lutar por um projecto comum que
devolvesse ao Estoril e a Cascais a sua
vocação turística”, explica o autor de
‘Viva Estoril – Histórias da História do
Turismo no Estoril’, que conta com um
prefácio assinado pelo Vice-Presidente
da CMC Miguel Pinto Luz.
“Fizeram-no afrontando os maiores
poderes de então e conseguindo que
a Concessão de Jogo do Casino Estoril
voltasse a ser a mais relevante de todas
as peças que dão forma à promoção da
região”, destaca João Aníbal Henriques,
recordando que a visão destes
“hoteleiros corajosos” contribuiu para
a construção, a partir da década de 80
do século XX, das obras estruturantes
mais emblemáticas que possibilitaram
a eleição de Cascais como um destino
turístico privilegiado no século XXI.
Entre os investimentos realizados
resultantes desta iniciativa destacam-se
a construção de uma marina, um centro
de congressos, piscinas oceânicas,
uma escola de hotelaria, um clube de
ténis e a conclusão da autoestrada
para Lisboa, bem como a criação de
infraestruturas imprescindíveis para a
recuperação ambiental de todo o mar
da região, nomeadamente a construção
de um emissário que veio assegurar a
correcta gestão do saneamento na área
da Grande Lisboa e a despoluição das
praias.
“UMA OBRA DE JUSTIÇA,
INDISPENSÁVEL”
Presente na cerimónia de apresentação
de ‘Viva Estoril – Histórias da História
do Turismo no Estoril’, que teve
lugar bem ao lado do edifício-sede do
Município cascalense, Miguel Pinto
Luz fez questão de assinalar que o
livro “é uma obra de justiça para
com os méritos” dos hoteleiros que
protagonizaram os acontecimentos
assinalados. “Indispensável pelas
histórias da História, o reconhecimento
de quem o merece. Pela construção do
Estoril. Pela construção da Cascais de
hoje. Pelo Turismo. Mas também pelo
futuro, pela esperança e pelo sucesso”,
sublinhou.
“Cinco jovens que na altura foram
capazes de ter a visão, a arte e o engenho
de assumirem riscos e perceberem que
é preciso agir para mudar o Mundo”,
comentou o autarca responsável pelo
pelouro do Turismo da CMC referindo-
se aos hoteleiros envolvidos na
importante transformação operada no
Estoril e no concelho de Cascais como
destino turístico de excelência. “Estes
cinco violinos foram absolutamente
estratégicos e essenciais num momento
em que ninguém acreditava”, frisou.
“O João, com um trabalho sério, de
tratamento histórico, cristaliza este
período histórico do Turismo de
Cascais. Eu sou de uma geração em
que não se podia sequer ir a uma praia
em Cascais. A minha praia sempre
foi o Guincho, porque era impossível
irmos a outras praias. Portanto, a
visão da marina, a visão de todas as
obras estruturantes, são elas que hoje
permitem a Cascais projectar-se e
estar a competir. Nesta categoria do
Turismo há um conjunto de variáveis e
de características que são obrigatórias,
como ter águas limpas, uma marina...”,
destacou Miguel Pinto Luz.
O autarca referiu ainda que os
protagonistas das histórias reveladas
no livro abriram um outro ciclo, “que foi
o ciclo de olharmos para as receitas do
jogo como um potencial multiplicador
capaz de alavancar tudo aquilo que se
faz de políticas públicas. Foram eles que
descobriram esse maná, que permite
fazer mais e melhores investimentos
em prol do Turismo de Cascais, do
Estoril e de toda esta região”. Nas
palavras do Vice-Presidente da CMC,
a obra apresentada reúne “as histórias
que tornaram Cascais aquilo que é hoje
e no futuro, um destino de excelência
e local de escolha de muitas famílias e
empreendedores para construírem os
seus projectos de felicidade”.
Texto: Luís Curado
Fotos: Paulo Rodrigues

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Texto: Luís Curado Fotos: Paulo Rodrigues