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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
1ª Edição: maio/2014
Autor:
DRUMMOND LACERDA
Capa e Diagramação:
Junio Amaro
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5
Introdução
Quem olha uma grande árvore com galhos vigo-
rosos, folhas verdes e inúmeros frutos muitas vezes
esquece que tão grande estrutura um dia já foi tão
pequena como uma semente. Às vezes, nem pensa-
mos que o fruto não é uma entidade que nasce ao
acaso, mas sim o resultado de uma terra apropriada,
uma semente lançada, raízes formadas e desenvol-
vidas em um caule, ramos e assim uma estrutura
propícia para o fruto.
6
Assim, como não lembramos a estrutura que
leva uma árvore a dar fruto, muitas vezes esquece-
mos também que as ações humanas possuem uma
estrutura que as fazem acontecer. Muitas ações que
vemos externamente foram semeadas como uma
semente pela vida e criaram raízes de convicção
em uma pessoa até serem tão alimentadas que se
tornaram uma estrutura firme até liberar frutos de
ações.
Quando vemos pessoas se desvalorizando e
tratando mal outras pessoas não pensamos que
tal atitude pode ter vindo de uma raiz chamada in-
ferioridade. E por isso só lidamos e brigamos com
a ação ruim em vez de lidar com raiz da situação.
Neste livro, você aprenderá a lidar com o senso de
inferioridade e seus frutos e perceberá que debaixo
da revelação do amor de Deus é possível ter raízes
saudáveis para dar frutos saudáveis.
7
Inferioridade
é um peso
insuportável
Um dia uma criança de três anos estava tentan-
do pegar um peso de cinquenta quilos. Ela se esfor-
çou, fez cara feia, suou, caiu e ficou parada olhando
triste para aquele peso porque sabia que a tarefa
era impossível para ela. Ela ainda não tinha múscu-
los suficientes para uma tarefa tão pesada. Algumas
vezes suamos e nos esforçamos para nos relacionar-
mos bem com os outros e com os desafios que se
8
apresentam diante de nós. Fazemos cara feia, tenta-
mos, suamos, mas chegamos à exaustão no chão da
vida achando impossível a tarefa.
Muitos “músculos” podem estar fracos para tais
desafios, mas um em especial pode ser a raiz de
tanta fraqueza: baixa autoestima. Quem possui
um senso interno de inferioridade, tenta levan-
tar o peso de amar os outros e percebe que a ta-
refa é mais pesada que a sua força. Quando Jesus
falou a respeito do mandamento mais importante
ele apontou Deus como o centro. Quando falou a
respeito do segundo mandamento mais importan-
te Ele colocou o próximo em destaque. Mas entre
amar a Deus e o próximo está embutido a ideia de
amar a si mesmo. “Amarás o teu próximo como a si
mesmo (Lc 10.27b)”.
Ou seja, se não há um verdadeiro e genuíno
amor a si mesmo não haverá amor pleno ao pró-
ximo. O amor valoriza, honra e procura manter um
relacionamento carinhoso. Sempre falamos destas
características no que se refere a amar ao outro,
mas tente pensar nisso em relação a você. Pense. O
amor não vive falando mal dos outros, então não
fale mal de si. O amor mantém a paz e o carinho
9
com outros, então quem ama procura a paz e o ca-
rinho consigo mesmo.
No entanto, quem por privação de amor dos
pais, abusos ou rejeição desenvolveu um comple-
xo de inferioridade pode até concordar com essas
afirmações, mas inconscientemente, continua tra-
tando a si mesmo de forma terrível. Tentam amar
o próximo, mas odeiam a si mesmo. Peso demais
para uma criança no amor a si mesmo. Entretanto,
alguns afirmam ter visto pessoas que não têm um
bom relacionamento consigo amarem o próximo.
Eu mesmo já vi algo parecido, mas não se engane,
por mais que alguém faça pelos outros sua medida
de amor não é correta.
Conheço uma mulher que se doa pelos filhos e
pelo marido de forma incrível e tem uma baixa au-
toestima. No entanto, no meio desse amor ela tem
uma grande dificuldade de dizer não. Como sabe-
mos, dizer não pode ser tão importante como dizer
sim no processo de amar. Ela não diz não por que
tem receio de ser rejeitada e mal vista pelo outro.
Como ela mesmo se vê inferior não permite que
ninguém faça o mesmo com ela. Por isso, se doa a
ponto de nunca dizer não, mesmo que não seja tão
10
bom ao outro. Porque para ela se enxergar inferior é
uma tarefa que só cabe a ela mesma.
O que o segundo mandamento está bradando
em altos pulmões é que não é possível amar de
forma plena no amor de Deus o próximo, se não
amarmos a nós mesmos. Como afirmou o escritor
Sydney Harris: “Se você não se sente à vontade con-
sigo, não se sentirá a vontade com os outros”. Ou
seja, seu bom relacionamento com os outros está
intimamente ligado a um bom relacionamento con-
sigo. Por isso, vamos entender o complexo de infe-
rioridade e suas características para que possamos,
debaixo do amor de Deus, termos o amor a nós
mesmos restaurado.
11
Desvalorização
Quem tem um senso interno de inferioridade
tem o hábito da desvalorização. Verbalizado ou
no silêncio da sua mente ele vive desvalorizando e
desmerecendo suas atitudes. Às vezes, a pessoa fala
que não é nada e o que fez não é importante, outras
vezes não diz, mas no silêncio da sua mente seus
pensamentos não dão a mínima, quando alguém a
elogia. Em algumas ocasiões a certeza do desvalor
é tão grande que elogios, pregações do amor de
Deus ou sucesso em uma atividade não tiram a pes-
soa dessa certeza.
12
Algumas até tentam falar de forma positiva a
respeito de si, mas internamente continua desacre-
ditando no que dizem. Tentam dar outros frutos,
mas não lidaram com a raiz do problema. Muitas
dessas pessoas foram machucadas com palavras
dos pais que disseram coisas do tipo: “Você não vale
nada”, “seu burro”, “seu irmão é melhor que você”.
Ou não ouviram nada disso, na verdade ouviram
no silêncio dos pais e na dificuldade deles de de-
monstrarem amor à mensagem de que não eram
amadas. Outros pela traição de um cônjuge, pelo
desemprego ou por não passarem numa prova,
diante do fracasso aceitaram que são um fracasso.
Infelizmente, no mundo que vivemos, essas
sementes são muito comuns. Rejeição de pessoas
e experiências ruins são realidades que não dão
para evitar, mas que nós precisamos aprender a
lidar. Precisamos aprender a lidar e questionar
até mesmo o que o mundo chama de sucesso.
Pois, se olharmos com calma, muito do que as
pessoas tomam como fracasso que as levam a
um desvalor interno, está baseado em metas ir-
realistas projetadas pela mídia e pelo mundo que
vivemos.
13
Um exemplo disso é o padrão estético. Para mui-
tos o padrão de beleza foi alçado a Gisele Bündchen
e Brad Pitt. Para ser bonito precisa então ser magro
como fulano e forte como sicrano. Por isso, muitas
mulheres não percebem que o fato de se acharem
feias está baseado num padrão estético estabeleci-
do e irrealista. Começam assim a não ver a beleza
que possuem e a desenvolverem um senso forte de
inferioridade.
Outra questão que esta era capitalista apresen-
ta é a realidade do valor associada ao fazer. Pes-
soas são importantes se são produtivas. Certa vez
aconselhei um senhor que trabalhou intensamente
durante a vida toda e se aposentou, mas que agora
se achava sem valor por não estar trabalhando. Ou
seja, em vez de aproveitar o momento, ele estava
atribuindo a si uma inferioridade por não estar “pro-
duzindo”. Seu valor estava preso ao que fazia.
Quando o Diabo tentou Jesus, ele disse: “Se és
filho de Deus transforma pedra em pão” (Lc 4.3). O
que ele estava dizendo para Jesus era: prove quem
você é pelo que faz. Em suma, transforma pedra em
pão para mostrar quem você é. Jesus tinha ouvido
de Deus, pouco antes da tentação, que Ele era o
14
Filho amado em quem o Pai tinha prazer (Lc 3.22).
Por isso, não cedeu à tentação de mostrar quem era
pelo sucesso de transformar “pedra em pão”.
Quando deixamos “pedras que não viraram pão”
comandarem nossa noção de identidade e valor es-
tamos deixando a tentação que Jesus venceu nos
derrotar. É triste ver pessoas, que pela Palavra de
Deus são filhos amados e especiais, perderem a no-
ção do seu valor por causa de um fracasso do pre-
sente. Vejo ainda tantos pregadores, ministros de
louvor, missionários e pastores preciosos que por
não verem o sucesso ministerial que desejavam, co-
meçaram a permitir em si uma raiz de inferioridade
e vivem desmerecendo o seu chamado, dom e tra-
balho no Senhor. Falam tão mal de sua voz, de sua
pregação que não procuram aperfeiçoar seu dom e
perderam a alegria no que fazem.
Os mesmos não conseguem ver os seus avanços
e estão focados nos seus fracassos. Depreciam a
si lamentando pelo que não são. Focam grandes
coisas, mas não conseguem reconhecer as coisas
quetêm.Acabammandandoumamultidãoembora
porque não são capazes de valorizar os cinco pães
e dois peixinhos que Deus deu. São como os
15
discípulos, no milagre da multiplicação dos pães e
peixes, desprezam o que têm e aconselham Jesus
a mandar a multidão para casa. Se o seu ministério
é alimentar vidas e você desvaloriza o que possui,
acabará espantando o que Deus lhe chamou para
atrair.
Muitas pessoas não são bem alimentadas à vol-
ta de cristãos porque existe um senso de desvalo-
rização nos mesmos, naquilo que fazem e assim se
afastam dos mesmos. Dessa forma um ciclo terrível
é formado. Desvalorização = fracasso = mais desva-
lorização. Quem se desmerece como pessoa e com
relação a seu chamado perde a alegria no que faz
e desmotiva quem está perto a continuar perto e
assim, gera ainda mais desvalorização pelos resul-
tados ruins.
Debaixo da desvalorização a pessoa tem
uma sensação quase permanente de cansaço e
desânimo. Ela se vê exatamente como um irmão
que certa vez se referiu a um pastor: “Pastor, estou
me sentindo cansado demais. Todo dia parece que
carrego um peso de 90 quilos”. O pastor achou
estranhou a precisão do número e perguntou: “Por
que 90 quilos?” E o irmão respondeu: “É o meu peso”.
16
Quem se desvaloriza muitas vezes parece ter a
sensação quase permanente de estar carregando a
si mesmo para o trabalho e outras tarefas.
Nesse contexto de desvalor e desânimo muitos
acabam tendo pensamentos recorrentes de sui-
cídio. Quando não se vê valor em si e no que faz,
morrer parece ser uma opção de fuga da existência.
O apóstolo Paulo certa vez disse: “Porquanto, para
mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se
o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não
sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, es-
tou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com
Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por
vossa causa, é mais necessário permanecer na carne.
E,convencidodisto,estoucertodequeficareieperma-
necerei com todos vós” (Fp 1.21-25).
Paulo não está tendo um desejo suicida neste
texto, na verdade ele está apenas afirmando uma
verdade básica no Cristianismo: morrer e estar com
Cristo no céu é um grande lucro e bênção para
quem é cristão. Embora Paulo desejasse estar com
Cristo ele viu a si mesmo e o que fazia como impor-
tante aos irmãos e preferiu assim estar na carne,
ou seja, viver para ajudar os mesmos. Seu senso de
17
valor próprio e do que fazia não permitiu que ele
desejasse morrer e estar com Cristo, o que é mui-
to melhor para quem ama a Cristo. Muitos cristãos
debaixo do senso de desvalor de si e do que fazem
desejam o céu não de forma sadia, mas como uma
forma de escaparem de sua existência terrena. A
morte passa a ser uma ideia recorrente na maioria
das vezes por causa da condição de deprezo ao que
é e ao que faz.
Sementes na boca de pessoas ou nas experiên-
cias ruins podem gerar uma raiz de inferioridade. E
com isso o fruto da desvalorização aparece. Nessa
hora é vital não apenas lidar com o fruto, mas com
a raiz. Questionar a veracidade da semente que ge-
rou a raiz em comparação com a semente da Pala-
vra de Deus. Não importa se foram nossos pais que
agiram ou o fracasso que tivemos, a semente do
amor de Deus tem a palavra final sobre nosso ver-
dadeiro valor. Por isso, é necessário entender e crer
profundamente que maior do que as pessoas e as
experiências é o que Deus diz. E assim deixar que
o amor de Deus, pouco a pouco, penetre no solo
do nosso coração e crie uma raiz de valor que dará
bons frutos.
18
19
Comparação
Na raiz da inferioridade está a desvalorização e
com ela pode aparecer a comparação. Pessoas que
não têm o valor bem estabelecido por Deus no co-
ração podem acabar conscientemente ou incons-
cientemente se comparando a outros. O dicionário
define comparação como: “Estabelecer confronto
entre; igualar-se, rivalizar”. Fica claro que quem esta-
belece confronto entre si e alguém nunca consegui-
rá de forma plena amar esse alguém.
A comparação pode gerar competição. Maridos
e esposas disputam para ver quem está com a razão,
em vez de ouvirem o outro a respeito do assunto e
20
resolver melhor a situação. Irmãos que rivalizam seu
talento com o outro e oprimem em vez de ajudar.
Por isso, a competição leva a inimizade, pois em
vez de levantar eu quero vencer quem está perto
de mim. Mas esse processo de competir e vencer o
outro é apenas para que a pessoa possa se sentir
melhor diante de sua inferioridade. Reconhecer que
o outro é melhor ou teve uma ideia melhor pode ser
um peso grande para quem já se acha inferior.
A comparação pode gerar uma desconfigura-
ção para baixo ou para cima. Quando alguém se
compara ao outro e se vê acima do mesmo pode se
desconfigurar para o orgulho e acabar desprezan-
do e machucando o outro. A verdade é que muitos
procuram o pior nos outros apenas para se mostrar
superior por comparação. O que essa pessoa às ve-
zes não percebe é que a atitude de procurar o pior
nos outros para se sentir melhor, acaba afastando
pessoas. Pois ninguém quer ficar perto de pessoas
que as desprezam.
A desconfiguração para baixo se dá quando eu
vejo o outro tão acima de mim e à minha frente
que isso gera ainda mais desvalor e desânimo.
Alguns alimentam até mesmo a depressão ao se
21
compararem e verem o outro à frente. Às vezes
quando alguém elogia outra pessoa perto de quem
tem uma raiz de inferioridade, ela silenciosamente
se compara ao outro e ao final daquele papo está se
sentindo muito para baixo. Mentalmente enquanto
ouvia a outra pessoa ser elogiada ela se viu longe
e incapaz de chegar aonde a pessoa chegou e ficar
triste parece ser sua única opção. A pessoa que
elogiou, às vezes, fica sem entender nada porque
ela ficou triste de uma hora para outra sem nenhum
motivo aparente.
A desconfiguração para baixo pode ser tão
nociva que a pessoa faz coisas que não fazem par-
te dela, para tentar o êxito que outro conseguiu.
Quando Davi foi lutar com Golias, Saul deu sua ar-
madura para ele. Davi não aceitou porque a arma-
dura não era compatível com sua estatura e poderia
comprometer seu movimento na batalha. Davi sa-
bia que não era ele e nem tampouco a armadura de
alguém que iria lhe dar a vitória, mas sim o Senhor.
Quem muitas vezes tem um senso de inferioridade,
se compara e se desconfigura para baixo, toma a
“armadura” para tentar ter as vitórias que o dono da
armadura teve.
22
Nessa hora a vida se torna ainda mais pesada e
o movimento nas batalhas da vida mais lento. Ele
trabalhou dez horas para conseguir tal coisa, ela
orava sete horas por dia, o outro acordava às cinco
da manhã para estudar, sabendo isso, tentam fazer
o mesmo para conseguir o que eles conseguiram.
Entenda-me bem, posso me inspirar no exemplo do
outro e melhorar minhas atitudes, mas não sou o
outro. Muitas vezes ele tem facilidade em acordar
cedo, e você em dormir tarde da noite, ou seja, a
mesma “armadura” (estratégia) pode não ser o que
vai dar certo. Não se desmereça em relação ao ou-
tro, melhore suas imperfeições, mas também valo-
rize suas virtudes.
Uma pessoa pode estar caminhando bem, e
por meio de comparações, passa a criar problemas
desnecessários que até o momento da comparação
não eram reais. A pessoa, por exemplo, canta bem,
mas se deprime por não cantar como certo cantor.
Trabalha com qualidade, mas se orgulha em relação
aos outros e assim acaba criando um problema real
de relacionamento prejudicando o bom trabalho
que faz. É um grande líder, mas acaba competindo
com outro líder e gerando uma inimizade que pode
23
prejudicá-lo no futuro. Se não lidarmos com a raiz
de inferioridade, vamos continuar utilizando o fruto
de comparação que tanto nos atrapalha nos rela-
cionamentos interpessoais.
24
25
Ciúme e inveja
“Seus irmãos lhe tinha ciúmes” (Gn 37.11a). Este
retrato do texto se refere aos irmãos de José. Ana-
lisando a história, você percebe que Israel amava
mais a José do que seus outros filhos, por isso, o ciú-
me: “Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus
filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma
túnica talar de mangas compridas. Vendo, pois, seus
irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros
filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacifi-
camente” (Gn 37.3.4). A semente da preferência de
Israel por José gerou nos seus outros filhos uma raiz
de inferioridade que causou ciúmes na alma deles.
26
Quando uma pessoa se sente rejeitada, por pre-
ferência de um filho ou qualquer outra situação, ela
pode se sentir ameaçada por qualquer pessoa ou
coisa e aí está o ciúme. O ciúme é “areaçãocomplexa
a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à
sua qualidade”. Basicamente, o ciúme está baseado
num senso íntimo de inferioridade, desconfiança
de si ou do outro, movido pelo medo de se perder o
que se valoriza. A lógica do ciúme é que a pessoa se
sente inferior em relação à outra e acredita que está
perto de perder alguém que ama para essa outra
pessoa que ela acredita que é melhor do que ela.
Por isso, a raiz do fruto do ciúme é a inferioridade.
Quando falo de ciúme não estou me referindo a
um receio legítimo de perceber uma ameaça real e
lidar com isso. Estou me referindo a um medo cons-
tante e exagerado de perder algo para outra pes-
soa ou situação. Para quem tem ciúmes, a verdade
é que o problema não é o outro, mas sim o jeito que
se vê.
Alguns maridos reclamam muito em atendi-
mento que suas esposas são ciumentas demais e
não confiam neles, e assim ficam magoados por
tanta desconfiança. Eles dizem: “Não aguento mais,
27
estamos juntos há tanto tempo e ela não confia em
mim”. Na verdade essa esposa ciumenta não confia
é no valor dela. Qualquer pessoa que se aproxima
do marido dela é uma ameaça, porque ela acha
todas as mulheres mais bonitas e interessantes do
que ela. Se você lida com uma pessoa ciumenta,
lembre-se disso: a desconfiança não é com você em
primeiro lugar, mas com o valor dela em relação aos
outros.
José foi maltratado pelos seus irmãos não por-
que ele fez coisas erradas, mas porque perto dele,
seus irmãos se sentiam desvalorizados. Perto de
José seus irmãos sabiam, pelo ciúme, que a atenção
que eles queriam do pai nunca aconteceria por cau-
sa de José. Quando José contou o sonho, eles não
vibraram e/ou encorajaram o irmão, não porque o
sonho não era de Deus, mas devido à ideia de que
mais uma vez eles estariam abaixo de José.
Há pessoas que têm uma reação agressiva a
você não por que você fez algo de errado, mas por-
que perto de você se sentem inferiores.
Neste ambiente de ciúme a inveja pode apare-
cer. A inveja é o “desgostooupesarpelobemdooutro;
desejo violento de possuir o bem do outro”. No ciúme
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eu tenho medo de perder algo precioso, na inveja
por medo de perder, faço coisas como difamar, des-
merecer, perseguir e até mesmo tomar o lugar do
outro. “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí
há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3.16).
Certa vez Paulo e Silas chegaram emTassalônica e
pregavamarespeitodoReino,pertodeumasinagoga
dos judeus (At 17.1-4). A mensagem dos dois foi ou-
vida e muita gente atendeu a mensagem do evange-
lho. Com inveja da atenção que muitos tinham dado
aos dois, os judeus fizeram algo terrível: “Os judeus,
porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns ho-
mens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba,
alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom,
procuravam trazê-los para o meio do povo. Porém, não
osachando,trouxeramJasomealgunsirmãosàpresen-
çadosmagistradosdacidade” (At 17.5.6). Por inveja de
PauloeSilas,esseshomenstratarammaloutraspesso-
as, mobilizaram gente e levantaram calúnias contra os
mesmos. Quando alguém está em destaque e outro
se sente inferiorizado, ele pode ser agressivo ou calu-
niador devido a inveja.
A tentação da inveja não se dá entre opos-
tos mas entre iguais. Se um cantor, por exemplo,
29
ouve um elogio de alguém a um nadador, isso
não mexe com ele. Mas quando uma pessoa elo-
gia a voz de um outro cantor ele pode sentir seu
valor ameaçado e por meio da inveja dizer coisas
do tipo: “Eu só acho que ele desafina várias vezes.
Ele canta, mas é muito chato”. Observe você mes-
mo quando alguém elogia outra pessoa na mes-
ma área de atuação que você. Pense e veja como
se sente? Tranquilo, vibrando com o outro ou se
sentindo ameaçado, procurando algo de ruim
para apontar no elogiado?
Quem tem inveja acaba difamando e
desmerecendo o que não possui. Como o ditado
popular afirma: “Macaco que não alcança banana,
diz que a banana é podre”. Muita gente que não
tem certas qualidades e não consegue tê-las
acaba difamando as mesmas. Já vi pessoas mais
tímidas e quietas, que no fundo queriam ser
simpáticas e extrovertidas, criticando quem tem
essas características de espaçoso e folgado. Por
outro lado, pessoas mais falantes e extrovertidas
chamando os tímidos de bananas e passivos
quando internamente queriam também ser mais
calmos e quietos como os mesmos.
30
Não inveje o que você não tem, pois a inveja aca-
ba destruindo internamente quem a possui. “Oânimo
sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos
ossos” (Pv 14.30). Neste texto os ossos simbolizam
a questão interna do ser humano. O que ninguém
vê está apodrecendo no governo da inveja. A saúde
emocional e até mesmo física pode estar sendo des-
truída por este mal.
Agora,lembre-sedealgo:Portrásdainvejaedoci-
úmeestáumsensodeinferioridadeenraizado.Ainve-
ja só tem espaço para frutificar porque existe uma es-
trutura de desvalor nutrindo a mesma. Quem tem seu
valor bem estabelecido por Deus e sabe que é amado
do jeito que é não se incomodará com o elogio feito a
outros. Pois sabe que tem dons diferentes e em níveis
diferentes para alcançar pessoas diferentes. Sabe que
por mais que alguém o rejeite ou prefira outra pessoa,
seu valor está no sacrifício de Jesus.
Desvalorização, comparação, ciúme e inveja po-
dem ser sintomas de alguém que tem uma raiz de
inferioridade estabelecida. Talvez dos quatro sinto-
mas, apenas dois, sejam mais frequentes, no entan-
to, não deixe de lidar com isso debaixo do entendi-
mento profundo do amor de Deus.
31
32
33
O amor de
Deus e a
inferioridade
Posso testemunhar de forma pessoal que é pos-
sível debaixo do amor de Deus lidar com esse senso
de inferioridade. Sou o caçula de uma família que
morava no Rio de Janeiro. Um irmão mais velho
muito próximo, uma mãe muito carinhosa e um pai
que, pelos seus traumas na família e pelo alcoolis-
mo, foi mais distante de mim e do meu irmão.
34
Meu pai é uma pessoa boa e generosa, mas pelas
sementes amargas da vida, se tornou um homem
mais fechado e introspectivo, fazendo da bebida
sua fuga da realidade. O único jeito que ele tinha de
demonstrar amor era por meio de presentes. Con-
versar, mostrar amor com palavras e tocar de for-
ma carinhosa não era algo que ele tinha recebido;
por isso, também não era algo que ele daria. Pois,
como sabemos, você só dá daquilo que recebeu.
Meu pai nunca encostou a mão em mim para me
bater com exceção de um único episódio. Quando
tinha por volta de dez anos, por uma situação boba
de futebol, discutimos e o meu pai com força me
deu um forte tapa na coxa. Assustado por nunca ter
apanhado dele e com a coxa direita ardendo, chorei
muito enquanto ele saía de casa rumo a um bar.
Na grande maioria das vezes meu pai não fica-
va agressivo, mas mais carinhoso quando bebia. No
entanto, o álcool não possibilitava uma sensação de
proximidade e amor com o meu pai. Havia um enor-
me buraco de relacionamento entre meu pai e eu. E
esse comportamento liberou uma semente amarga
no solo da minha alma, fazendo com que uma bai-
xa autoestima se tornasse uma raiz em mim. E tudo
35
que me propunha a fazer sentia um senso interno
de inferioridade nortear o meu comportamento.
Quando recebi a Cristo com catorze anos de
idade levei alguns anos andando com um povo
na igreja que dizia que era muito bom orar. Então,
pressionei minha vida de oração, mas confesso que
no início achava chatíssimo orar. Para mim parecia
que Deus estava muito longe e eu estava falando
com ninguém. Até que depois de alguma insistên-
cia tive uma experiência que mudou minha vida.
Não sei explicar direito, mas parecia que a pre-
sença de Deus encheu a sala onde eu estava oran-
do. O invisível estava tão perto que as lágrimas
brotaram sem parar nos meus olhos. Dentro dessa
atmosfera ouvi uma voz dentro de mim, dizendo:
“Nãoestoudistantedevocêcomoseupaiterrenoestá.
Eu te amo”. Naquela hora vi que estava transferindo
para o Pai celestial a referência de distanciamento
que sentia do meu pai terreno.
Mergulhado nesse amor incondicional de Deus
e diferente de tudo que tinha experimentado na
terra, sabia apenas chorar. Foi nessa hora que algo
inexplicável começou a acontecer: minha coxa
direita começou a arder. Coloquei a mão na coxa
36
assustado com a dor: quando aquela doce voz
disse dentro de mim: “Estou sarando suas emoções.
Eu te amo. Não sou como seu pai terreno”. No
momento que ouvi isso, lembrei-me do tapa que
meu pai tinha me dado muitos anos atrás na coxa
e entendi as palavras do meu Pai celestial. Desta
hora em diante num processo de anos, a raiz de
inferioridade começou a ser tratada pelo amor de
Deus e meu relacionamento com o meu pai terreno
e minha autoestima foram transformadas de uma
forma poderosa.
Não importa se seus pais não demonstraram
amor por você. Deus lhe ama tanto que deu seu
único Filho para morrer por você. Nenhum pai e
nenhuma mãe amorosos desta terra amaram o
seu próprio filho apenas quando este passou no
vestibular, quando tirou boas notas, ajudou em
casa com dinheiro, mas sim quando simplesmente
ele apareceu. Há mães que seriam capazes de
morrer pelos filhos só por terem visto a imagem
deles no televisor da ultrassonografia. Ou seja, pais
naturais amaram o próprio filho não por obras, mas
simplesmente por existirem. Deus lhe ama porque
você existe, mas não apenas por isso. Ele lhe ama
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porque Ele é o próprio amor. E como Deus é eterno,
o amor de Deus por você nunca acabará! Mergulhe
no amor de Deus, para que assim você possa amar
a si mesmo e se relacionar bem com o próximo. Do
contrário, como disse no início, você será apenas
uma criança tentando levantar um peso maior do
que si mesmo.
38
39
Decisão para
a eternidade
Se você não souber nadar e estiver no meio do
mar se afogando, precisará de um Salvador e não de
repreensões sobre o fato de estar no meio do mar.
Nesta hora, o braço de alguém que sabe o que faz
será a única coisa entre a vida e a morte. Neste mo-
mento, não apresento nenhuma condenação sobre
sua vida, apenas o braço forte e eterno de Jesus.
Jesus é o único caminho entre Deus e os ho-
mens. Ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. Isso sig-
nifica que se o braço Dele não salvar o seu coração,
40
você caminhará pelo mar de desespero da vida que
o levará à morte.
Não adianta bater os braços, você não sabe
se salvar. Seus esforços só vão fazer sua alma
beber e se afundar nas águas da vida. Só Jesus
pode fazer isso. Jesus pode e quer lhe salvar. Ele
não entrou no mar. Ele entrou na carne humana
e morreu na cruz do Calvário por você. Seu amor
e sacrifício são o “braço” do céu estendido para
lhe salvar. Se por acaso você se desviou dos ca-
minhos do Senhor, saiba que o mesmo braço que
um dia lhe resgatou pode abraçá-lo agora. Ape-
nas reconheça e creia! Se você quer receber esta
salvação, faça comigo esta oração:
“Deus, eu reconheço que o Senhor Jesus morreu
na cruz do Calvário para me salvar. Eu creio em Je-
sus e o recebo, agora, como o Senhor e Salvador da
minha vida. Tire-me das águas da morte. Perdoa os
meus erros e escreve o meu nome no livro da Vida,
em nome de Jesus”.
Nesta hora, um novo tempo começa em sua
vida. Aprenda a viver de acordo com essa nova
vida. Para tanto procure uma igreja cristã evangé-
lica perto de você e conte sobre sua decisão, eles
41
vão lhe ajudar a caminhar e continuar crescendo
em conhecer Jesus.
42
43
Ministério
Vento no
Fogo
Somos o Ministério Vento no Fogo, um ministé-
rio interdenominacional e que funciona de forma
itinerante. Ele tem como propósito trazer um ensi-
no vivo, ardente, instigante das verdades imutáveis
da Palavra de Deus, deixando que a inspiração do
Espírito sopre sobre as palavras proferidas.
Paracompartilhartestemunhos,lermaisestudos
ou nos chamar para a realização de conferências em
44
sua igreja, entre em contato: www.ventonofogo.
com ou pelo e-mail contato@ventonofogo.com ou
ainda pelos telefones: (31) 8438-1952 / 9105-4252.
Drummond Lacerda, formado em Jornalismo
e Teologia. Membro da Igreja Batista da Lagoinha.
Atua como escritor, conferencista do Ministério
Vento no Fogo e professor do Seminário Teológico
Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha.
45
JESUS TE
AMA E QUER
VOCÊ!
1º PASSO: Deus o ama e tem um plano
maravilhosoparasuavida. “PorqueDeusamou
omundodetalmaneiraquedeuoseu Filhounigê-
nito,paraquetodooquenelecrênãopereça,mas
tenhaavidaeterna.“(Jo3.16.)
46
2º PASSO: O Homem é pecador e está
separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-
recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)
3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)
4º PASSO: É preciso receber a Jesus em
nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
oressuscitoudentreosmortos,serásalvo.Porque
com o coração se crê para justiça e com a boca
seconfessaarespeitodasalvação.”(Rm10.9-10.)
5º PASSO: Você gostaria de receber a
Cristo em seu coração? Faça essa oração de
decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso
47
de Ti, confesso-te o meu pecado de estar
longe dos teus caminhos. Abro a porta do
meu coração e te recebo como meu único
Salvador e Senhor. Te agradeço porque me
aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-
cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus
planos para minha vida, amém”.
6º PASSO: Procure uma igreja evangé-
lica próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da
sua vida.
Nossos principais cultos são realizados
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.
Ficaremos felizes com sua visita!
48
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão
CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG
www.lagoinha.com
Twitter: @Lagoinha_com
http://livrosgospel.net
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Lidando com a Raiz de Inferioridade

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  • 4. Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 1ª Edição: maio/2014 Autor: DRUMMOND LACERDA Capa e Diagramação: Junio Amaro http://livrosgospel.net http://livrosevangelicos.org Nestes 02 sites, dezenas de livros grátis, vídeos musicais gospel, filmes evangélicos, vídeos infantis, e vários outros produtos grátis
  • 5. 5 Introdução Quem olha uma grande árvore com galhos vigo- rosos, folhas verdes e inúmeros frutos muitas vezes esquece que tão grande estrutura um dia já foi tão pequena como uma semente. Às vezes, nem pensa- mos que o fruto não é uma entidade que nasce ao acaso, mas sim o resultado de uma terra apropriada, uma semente lançada, raízes formadas e desenvol- vidas em um caule, ramos e assim uma estrutura propícia para o fruto.
  • 6. 6 Assim, como não lembramos a estrutura que leva uma árvore a dar fruto, muitas vezes esquece- mos também que as ações humanas possuem uma estrutura que as fazem acontecer. Muitas ações que vemos externamente foram semeadas como uma semente pela vida e criaram raízes de convicção em uma pessoa até serem tão alimentadas que se tornaram uma estrutura firme até liberar frutos de ações. Quando vemos pessoas se desvalorizando e tratando mal outras pessoas não pensamos que tal atitude pode ter vindo de uma raiz chamada in- ferioridade. E por isso só lidamos e brigamos com a ação ruim em vez de lidar com raiz da situação. Neste livro, você aprenderá a lidar com o senso de inferioridade e seus frutos e perceberá que debaixo da revelação do amor de Deus é possível ter raízes saudáveis para dar frutos saudáveis.
  • 7. 7 Inferioridade é um peso insuportável Um dia uma criança de três anos estava tentan- do pegar um peso de cinquenta quilos. Ela se esfor- çou, fez cara feia, suou, caiu e ficou parada olhando triste para aquele peso porque sabia que a tarefa era impossível para ela. Ela ainda não tinha múscu- los suficientes para uma tarefa tão pesada. Algumas vezes suamos e nos esforçamos para nos relacionar- mos bem com os outros e com os desafios que se
  • 8. 8 apresentam diante de nós. Fazemos cara feia, tenta- mos, suamos, mas chegamos à exaustão no chão da vida achando impossível a tarefa. Muitos “músculos” podem estar fracos para tais desafios, mas um em especial pode ser a raiz de tanta fraqueza: baixa autoestima. Quem possui um senso interno de inferioridade, tenta levan- tar o peso de amar os outros e percebe que a ta- refa é mais pesada que a sua força. Quando Jesus falou a respeito do mandamento mais importante ele apontou Deus como o centro. Quando falou a respeito do segundo mandamento mais importan- te Ele colocou o próximo em destaque. Mas entre amar a Deus e o próximo está embutido a ideia de amar a si mesmo. “Amarás o teu próximo como a si mesmo (Lc 10.27b)”. Ou seja, se não há um verdadeiro e genuíno amor a si mesmo não haverá amor pleno ao pró- ximo. O amor valoriza, honra e procura manter um relacionamento carinhoso. Sempre falamos destas características no que se refere a amar ao outro, mas tente pensar nisso em relação a você. Pense. O amor não vive falando mal dos outros, então não fale mal de si. O amor mantém a paz e o carinho
  • 9. 9 com outros, então quem ama procura a paz e o ca- rinho consigo mesmo. No entanto, quem por privação de amor dos pais, abusos ou rejeição desenvolveu um comple- xo de inferioridade pode até concordar com essas afirmações, mas inconscientemente, continua tra- tando a si mesmo de forma terrível. Tentam amar o próximo, mas odeiam a si mesmo. Peso demais para uma criança no amor a si mesmo. Entretanto, alguns afirmam ter visto pessoas que não têm um bom relacionamento consigo amarem o próximo. Eu mesmo já vi algo parecido, mas não se engane, por mais que alguém faça pelos outros sua medida de amor não é correta. Conheço uma mulher que se doa pelos filhos e pelo marido de forma incrível e tem uma baixa au- toestima. No entanto, no meio desse amor ela tem uma grande dificuldade de dizer não. Como sabe- mos, dizer não pode ser tão importante como dizer sim no processo de amar. Ela não diz não por que tem receio de ser rejeitada e mal vista pelo outro. Como ela mesmo se vê inferior não permite que ninguém faça o mesmo com ela. Por isso, se doa a ponto de nunca dizer não, mesmo que não seja tão
  • 10. 10 bom ao outro. Porque para ela se enxergar inferior é uma tarefa que só cabe a ela mesma. O que o segundo mandamento está bradando em altos pulmões é que não é possível amar de forma plena no amor de Deus o próximo, se não amarmos a nós mesmos. Como afirmou o escritor Sydney Harris: “Se você não se sente à vontade con- sigo, não se sentirá a vontade com os outros”. Ou seja, seu bom relacionamento com os outros está intimamente ligado a um bom relacionamento con- sigo. Por isso, vamos entender o complexo de infe- rioridade e suas características para que possamos, debaixo do amor de Deus, termos o amor a nós mesmos restaurado.
  • 11. 11 Desvalorização Quem tem um senso interno de inferioridade tem o hábito da desvalorização. Verbalizado ou no silêncio da sua mente ele vive desvalorizando e desmerecendo suas atitudes. Às vezes, a pessoa fala que não é nada e o que fez não é importante, outras vezes não diz, mas no silêncio da sua mente seus pensamentos não dão a mínima, quando alguém a elogia. Em algumas ocasiões a certeza do desvalor é tão grande que elogios, pregações do amor de Deus ou sucesso em uma atividade não tiram a pes- soa dessa certeza.
  • 12. 12 Algumas até tentam falar de forma positiva a respeito de si, mas internamente continua desacre- ditando no que dizem. Tentam dar outros frutos, mas não lidaram com a raiz do problema. Muitas dessas pessoas foram machucadas com palavras dos pais que disseram coisas do tipo: “Você não vale nada”, “seu burro”, “seu irmão é melhor que você”. Ou não ouviram nada disso, na verdade ouviram no silêncio dos pais e na dificuldade deles de de- monstrarem amor à mensagem de que não eram amadas. Outros pela traição de um cônjuge, pelo desemprego ou por não passarem numa prova, diante do fracasso aceitaram que são um fracasso. Infelizmente, no mundo que vivemos, essas sementes são muito comuns. Rejeição de pessoas e experiências ruins são realidades que não dão para evitar, mas que nós precisamos aprender a lidar. Precisamos aprender a lidar e questionar até mesmo o que o mundo chama de sucesso. Pois, se olharmos com calma, muito do que as pessoas tomam como fracasso que as levam a um desvalor interno, está baseado em metas ir- realistas projetadas pela mídia e pelo mundo que vivemos.
  • 13. 13 Um exemplo disso é o padrão estético. Para mui- tos o padrão de beleza foi alçado a Gisele Bündchen e Brad Pitt. Para ser bonito precisa então ser magro como fulano e forte como sicrano. Por isso, muitas mulheres não percebem que o fato de se acharem feias está baseado num padrão estético estabeleci- do e irrealista. Começam assim a não ver a beleza que possuem e a desenvolverem um senso forte de inferioridade. Outra questão que esta era capitalista apresen- ta é a realidade do valor associada ao fazer. Pes- soas são importantes se são produtivas. Certa vez aconselhei um senhor que trabalhou intensamente durante a vida toda e se aposentou, mas que agora se achava sem valor por não estar trabalhando. Ou seja, em vez de aproveitar o momento, ele estava atribuindo a si uma inferioridade por não estar “pro- duzindo”. Seu valor estava preso ao que fazia. Quando o Diabo tentou Jesus, ele disse: “Se és filho de Deus transforma pedra em pão” (Lc 4.3). O que ele estava dizendo para Jesus era: prove quem você é pelo que faz. Em suma, transforma pedra em pão para mostrar quem você é. Jesus tinha ouvido de Deus, pouco antes da tentação, que Ele era o
  • 14. 14 Filho amado em quem o Pai tinha prazer (Lc 3.22). Por isso, não cedeu à tentação de mostrar quem era pelo sucesso de transformar “pedra em pão”. Quando deixamos “pedras que não viraram pão” comandarem nossa noção de identidade e valor es- tamos deixando a tentação que Jesus venceu nos derrotar. É triste ver pessoas, que pela Palavra de Deus são filhos amados e especiais, perderem a no- ção do seu valor por causa de um fracasso do pre- sente. Vejo ainda tantos pregadores, ministros de louvor, missionários e pastores preciosos que por não verem o sucesso ministerial que desejavam, co- meçaram a permitir em si uma raiz de inferioridade e vivem desmerecendo o seu chamado, dom e tra- balho no Senhor. Falam tão mal de sua voz, de sua pregação que não procuram aperfeiçoar seu dom e perderam a alegria no que fazem. Os mesmos não conseguem ver os seus avanços e estão focados nos seus fracassos. Depreciam a si lamentando pelo que não são. Focam grandes coisas, mas não conseguem reconhecer as coisas quetêm.Acabammandandoumamultidãoembora porque não são capazes de valorizar os cinco pães e dois peixinhos que Deus deu. São como os
  • 15. 15 discípulos, no milagre da multiplicação dos pães e peixes, desprezam o que têm e aconselham Jesus a mandar a multidão para casa. Se o seu ministério é alimentar vidas e você desvaloriza o que possui, acabará espantando o que Deus lhe chamou para atrair. Muitas pessoas não são bem alimentadas à vol- ta de cristãos porque existe um senso de desvalo- rização nos mesmos, naquilo que fazem e assim se afastam dos mesmos. Dessa forma um ciclo terrível é formado. Desvalorização = fracasso = mais desva- lorização. Quem se desmerece como pessoa e com relação a seu chamado perde a alegria no que faz e desmotiva quem está perto a continuar perto e assim, gera ainda mais desvalorização pelos resul- tados ruins. Debaixo da desvalorização a pessoa tem uma sensação quase permanente de cansaço e desânimo. Ela se vê exatamente como um irmão que certa vez se referiu a um pastor: “Pastor, estou me sentindo cansado demais. Todo dia parece que carrego um peso de 90 quilos”. O pastor achou estranhou a precisão do número e perguntou: “Por que 90 quilos?” E o irmão respondeu: “É o meu peso”.
  • 16. 16 Quem se desvaloriza muitas vezes parece ter a sensação quase permanente de estar carregando a si mesmo para o trabalho e outras tarefas. Nesse contexto de desvalor e desânimo muitos acabam tendo pensamentos recorrentes de sui- cídio. Quando não se vê valor em si e no que faz, morrer parece ser uma opção de fuga da existência. O apóstolo Paulo certa vez disse: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, es- tou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne. E,convencidodisto,estoucertodequeficareieperma- necerei com todos vós” (Fp 1.21-25). Paulo não está tendo um desejo suicida neste texto, na verdade ele está apenas afirmando uma verdade básica no Cristianismo: morrer e estar com Cristo no céu é um grande lucro e bênção para quem é cristão. Embora Paulo desejasse estar com Cristo ele viu a si mesmo e o que fazia como impor- tante aos irmãos e preferiu assim estar na carne, ou seja, viver para ajudar os mesmos. Seu senso de
  • 17. 17 valor próprio e do que fazia não permitiu que ele desejasse morrer e estar com Cristo, o que é mui- to melhor para quem ama a Cristo. Muitos cristãos debaixo do senso de desvalor de si e do que fazem desejam o céu não de forma sadia, mas como uma forma de escaparem de sua existência terrena. A morte passa a ser uma ideia recorrente na maioria das vezes por causa da condição de deprezo ao que é e ao que faz. Sementes na boca de pessoas ou nas experiên- cias ruins podem gerar uma raiz de inferioridade. E com isso o fruto da desvalorização aparece. Nessa hora é vital não apenas lidar com o fruto, mas com a raiz. Questionar a veracidade da semente que ge- rou a raiz em comparação com a semente da Pala- vra de Deus. Não importa se foram nossos pais que agiram ou o fracasso que tivemos, a semente do amor de Deus tem a palavra final sobre nosso ver- dadeiro valor. Por isso, é necessário entender e crer profundamente que maior do que as pessoas e as experiências é o que Deus diz. E assim deixar que o amor de Deus, pouco a pouco, penetre no solo do nosso coração e crie uma raiz de valor que dará bons frutos.
  • 18. 18
  • 19. 19 Comparação Na raiz da inferioridade está a desvalorização e com ela pode aparecer a comparação. Pessoas que não têm o valor bem estabelecido por Deus no co- ração podem acabar conscientemente ou incons- cientemente se comparando a outros. O dicionário define comparação como: “Estabelecer confronto entre; igualar-se, rivalizar”. Fica claro que quem esta- belece confronto entre si e alguém nunca consegui- rá de forma plena amar esse alguém. A comparação pode gerar competição. Maridos e esposas disputam para ver quem está com a razão, em vez de ouvirem o outro a respeito do assunto e
  • 20. 20 resolver melhor a situação. Irmãos que rivalizam seu talento com o outro e oprimem em vez de ajudar. Por isso, a competição leva a inimizade, pois em vez de levantar eu quero vencer quem está perto de mim. Mas esse processo de competir e vencer o outro é apenas para que a pessoa possa se sentir melhor diante de sua inferioridade. Reconhecer que o outro é melhor ou teve uma ideia melhor pode ser um peso grande para quem já se acha inferior. A comparação pode gerar uma desconfigura- ção para baixo ou para cima. Quando alguém se compara ao outro e se vê acima do mesmo pode se desconfigurar para o orgulho e acabar desprezan- do e machucando o outro. A verdade é que muitos procuram o pior nos outros apenas para se mostrar superior por comparação. O que essa pessoa às ve- zes não percebe é que a atitude de procurar o pior nos outros para se sentir melhor, acaba afastando pessoas. Pois ninguém quer ficar perto de pessoas que as desprezam. A desconfiguração para baixo se dá quando eu vejo o outro tão acima de mim e à minha frente que isso gera ainda mais desvalor e desânimo. Alguns alimentam até mesmo a depressão ao se
  • 21. 21 compararem e verem o outro à frente. Às vezes quando alguém elogia outra pessoa perto de quem tem uma raiz de inferioridade, ela silenciosamente se compara ao outro e ao final daquele papo está se sentindo muito para baixo. Mentalmente enquanto ouvia a outra pessoa ser elogiada ela se viu longe e incapaz de chegar aonde a pessoa chegou e ficar triste parece ser sua única opção. A pessoa que elogiou, às vezes, fica sem entender nada porque ela ficou triste de uma hora para outra sem nenhum motivo aparente. A desconfiguração para baixo pode ser tão nociva que a pessoa faz coisas que não fazem par- te dela, para tentar o êxito que outro conseguiu. Quando Davi foi lutar com Golias, Saul deu sua ar- madura para ele. Davi não aceitou porque a arma- dura não era compatível com sua estatura e poderia comprometer seu movimento na batalha. Davi sa- bia que não era ele e nem tampouco a armadura de alguém que iria lhe dar a vitória, mas sim o Senhor. Quem muitas vezes tem um senso de inferioridade, se compara e se desconfigura para baixo, toma a “armadura” para tentar ter as vitórias que o dono da armadura teve.
  • 22. 22 Nessa hora a vida se torna ainda mais pesada e o movimento nas batalhas da vida mais lento. Ele trabalhou dez horas para conseguir tal coisa, ela orava sete horas por dia, o outro acordava às cinco da manhã para estudar, sabendo isso, tentam fazer o mesmo para conseguir o que eles conseguiram. Entenda-me bem, posso me inspirar no exemplo do outro e melhorar minhas atitudes, mas não sou o outro. Muitas vezes ele tem facilidade em acordar cedo, e você em dormir tarde da noite, ou seja, a mesma “armadura” (estratégia) pode não ser o que vai dar certo. Não se desmereça em relação ao ou- tro, melhore suas imperfeições, mas também valo- rize suas virtudes. Uma pessoa pode estar caminhando bem, e por meio de comparações, passa a criar problemas desnecessários que até o momento da comparação não eram reais. A pessoa, por exemplo, canta bem, mas se deprime por não cantar como certo cantor. Trabalha com qualidade, mas se orgulha em relação aos outros e assim acaba criando um problema real de relacionamento prejudicando o bom trabalho que faz. É um grande líder, mas acaba competindo com outro líder e gerando uma inimizade que pode
  • 23. 23 prejudicá-lo no futuro. Se não lidarmos com a raiz de inferioridade, vamos continuar utilizando o fruto de comparação que tanto nos atrapalha nos rela- cionamentos interpessoais.
  • 24. 24
  • 25. 25 Ciúme e inveja “Seus irmãos lhe tinha ciúmes” (Gn 37.11a). Este retrato do texto se refere aos irmãos de José. Ana- lisando a história, você percebe que Israel amava mais a José do que seus outros filhos, por isso, o ciú- me: “Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas. Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacifi- camente” (Gn 37.3.4). A semente da preferência de Israel por José gerou nos seus outros filhos uma raiz de inferioridade que causou ciúmes na alma deles.
  • 26. 26 Quando uma pessoa se sente rejeitada, por pre- ferência de um filho ou qualquer outra situação, ela pode se sentir ameaçada por qualquer pessoa ou coisa e aí está o ciúme. O ciúme é “areaçãocomplexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade”. Basicamente, o ciúme está baseado num senso íntimo de inferioridade, desconfiança de si ou do outro, movido pelo medo de se perder o que se valoriza. A lógica do ciúme é que a pessoa se sente inferior em relação à outra e acredita que está perto de perder alguém que ama para essa outra pessoa que ela acredita que é melhor do que ela. Por isso, a raiz do fruto do ciúme é a inferioridade. Quando falo de ciúme não estou me referindo a um receio legítimo de perceber uma ameaça real e lidar com isso. Estou me referindo a um medo cons- tante e exagerado de perder algo para outra pes- soa ou situação. Para quem tem ciúmes, a verdade é que o problema não é o outro, mas sim o jeito que se vê. Alguns maridos reclamam muito em atendi- mento que suas esposas são ciumentas demais e não confiam neles, e assim ficam magoados por tanta desconfiança. Eles dizem: “Não aguento mais,
  • 27. 27 estamos juntos há tanto tempo e ela não confia em mim”. Na verdade essa esposa ciumenta não confia é no valor dela. Qualquer pessoa que se aproxima do marido dela é uma ameaça, porque ela acha todas as mulheres mais bonitas e interessantes do que ela. Se você lida com uma pessoa ciumenta, lembre-se disso: a desconfiança não é com você em primeiro lugar, mas com o valor dela em relação aos outros. José foi maltratado pelos seus irmãos não por- que ele fez coisas erradas, mas porque perto dele, seus irmãos se sentiam desvalorizados. Perto de José seus irmãos sabiam, pelo ciúme, que a atenção que eles queriam do pai nunca aconteceria por cau- sa de José. Quando José contou o sonho, eles não vibraram e/ou encorajaram o irmão, não porque o sonho não era de Deus, mas devido à ideia de que mais uma vez eles estariam abaixo de José. Há pessoas que têm uma reação agressiva a você não por que você fez algo de errado, mas por- que perto de você se sentem inferiores. Neste ambiente de ciúme a inveja pode apare- cer. A inveja é o “desgostooupesarpelobemdooutro; desejo violento de possuir o bem do outro”. No ciúme
  • 28. 28 eu tenho medo de perder algo precioso, na inveja por medo de perder, faço coisas como difamar, des- merecer, perseguir e até mesmo tomar o lugar do outro. “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tg 3.16). Certa vez Paulo e Silas chegaram emTassalônica e pregavamarespeitodoReino,pertodeumasinagoga dos judeus (At 17.1-4). A mensagem dos dois foi ou- vida e muita gente atendeu a mensagem do evange- lho. Com inveja da atenção que muitos tinham dado aos dois, os judeus fizeram algo terrível: “Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns ho- mens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o meio do povo. Porém, não osachando,trouxeramJasomealgunsirmãosàpresen- çadosmagistradosdacidade” (At 17.5.6). Por inveja de PauloeSilas,esseshomenstratarammaloutraspesso- as, mobilizaram gente e levantaram calúnias contra os mesmos. Quando alguém está em destaque e outro se sente inferiorizado, ele pode ser agressivo ou calu- niador devido a inveja. A tentação da inveja não se dá entre opos- tos mas entre iguais. Se um cantor, por exemplo,
  • 29. 29 ouve um elogio de alguém a um nadador, isso não mexe com ele. Mas quando uma pessoa elo- gia a voz de um outro cantor ele pode sentir seu valor ameaçado e por meio da inveja dizer coisas do tipo: “Eu só acho que ele desafina várias vezes. Ele canta, mas é muito chato”. Observe você mes- mo quando alguém elogia outra pessoa na mes- ma área de atuação que você. Pense e veja como se sente? Tranquilo, vibrando com o outro ou se sentindo ameaçado, procurando algo de ruim para apontar no elogiado? Quem tem inveja acaba difamando e desmerecendo o que não possui. Como o ditado popular afirma: “Macaco que não alcança banana, diz que a banana é podre”. Muita gente que não tem certas qualidades e não consegue tê-las acaba difamando as mesmas. Já vi pessoas mais tímidas e quietas, que no fundo queriam ser simpáticas e extrovertidas, criticando quem tem essas características de espaçoso e folgado. Por outro lado, pessoas mais falantes e extrovertidas chamando os tímidos de bananas e passivos quando internamente queriam também ser mais calmos e quietos como os mesmos.
  • 30. 30 Não inveje o que você não tem, pois a inveja aca- ba destruindo internamente quem a possui. “Oânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14.30). Neste texto os ossos simbolizam a questão interna do ser humano. O que ninguém vê está apodrecendo no governo da inveja. A saúde emocional e até mesmo física pode estar sendo des- truída por este mal. Agora,lembre-sedealgo:Portrásdainvejaedoci- úmeestáumsensodeinferioridadeenraizado.Ainve- ja só tem espaço para frutificar porque existe uma es- trutura de desvalor nutrindo a mesma. Quem tem seu valor bem estabelecido por Deus e sabe que é amado do jeito que é não se incomodará com o elogio feito a outros. Pois sabe que tem dons diferentes e em níveis diferentes para alcançar pessoas diferentes. Sabe que por mais que alguém o rejeite ou prefira outra pessoa, seu valor está no sacrifício de Jesus. Desvalorização, comparação, ciúme e inveja po- dem ser sintomas de alguém que tem uma raiz de inferioridade estabelecida. Talvez dos quatro sinto- mas, apenas dois, sejam mais frequentes, no entan- to, não deixe de lidar com isso debaixo do entendi- mento profundo do amor de Deus.
  • 31. 31
  • 32. 32
  • 33. 33 O amor de Deus e a inferioridade Posso testemunhar de forma pessoal que é pos- sível debaixo do amor de Deus lidar com esse senso de inferioridade. Sou o caçula de uma família que morava no Rio de Janeiro. Um irmão mais velho muito próximo, uma mãe muito carinhosa e um pai que, pelos seus traumas na família e pelo alcoolis- mo, foi mais distante de mim e do meu irmão.
  • 34. 34 Meu pai é uma pessoa boa e generosa, mas pelas sementes amargas da vida, se tornou um homem mais fechado e introspectivo, fazendo da bebida sua fuga da realidade. O único jeito que ele tinha de demonstrar amor era por meio de presentes. Con- versar, mostrar amor com palavras e tocar de for- ma carinhosa não era algo que ele tinha recebido; por isso, também não era algo que ele daria. Pois, como sabemos, você só dá daquilo que recebeu. Meu pai nunca encostou a mão em mim para me bater com exceção de um único episódio. Quando tinha por volta de dez anos, por uma situação boba de futebol, discutimos e o meu pai com força me deu um forte tapa na coxa. Assustado por nunca ter apanhado dele e com a coxa direita ardendo, chorei muito enquanto ele saía de casa rumo a um bar. Na grande maioria das vezes meu pai não fica- va agressivo, mas mais carinhoso quando bebia. No entanto, o álcool não possibilitava uma sensação de proximidade e amor com o meu pai. Havia um enor- me buraco de relacionamento entre meu pai e eu. E esse comportamento liberou uma semente amarga no solo da minha alma, fazendo com que uma bai- xa autoestima se tornasse uma raiz em mim. E tudo
  • 35. 35 que me propunha a fazer sentia um senso interno de inferioridade nortear o meu comportamento. Quando recebi a Cristo com catorze anos de idade levei alguns anos andando com um povo na igreja que dizia que era muito bom orar. Então, pressionei minha vida de oração, mas confesso que no início achava chatíssimo orar. Para mim parecia que Deus estava muito longe e eu estava falando com ninguém. Até que depois de alguma insistên- cia tive uma experiência que mudou minha vida. Não sei explicar direito, mas parecia que a pre- sença de Deus encheu a sala onde eu estava oran- do. O invisível estava tão perto que as lágrimas brotaram sem parar nos meus olhos. Dentro dessa atmosfera ouvi uma voz dentro de mim, dizendo: “Nãoestoudistantedevocêcomoseupaiterrenoestá. Eu te amo”. Naquela hora vi que estava transferindo para o Pai celestial a referência de distanciamento que sentia do meu pai terreno. Mergulhado nesse amor incondicional de Deus e diferente de tudo que tinha experimentado na terra, sabia apenas chorar. Foi nessa hora que algo inexplicável começou a acontecer: minha coxa direita começou a arder. Coloquei a mão na coxa
  • 36. 36 assustado com a dor: quando aquela doce voz disse dentro de mim: “Estou sarando suas emoções. Eu te amo. Não sou como seu pai terreno”. No momento que ouvi isso, lembrei-me do tapa que meu pai tinha me dado muitos anos atrás na coxa e entendi as palavras do meu Pai celestial. Desta hora em diante num processo de anos, a raiz de inferioridade começou a ser tratada pelo amor de Deus e meu relacionamento com o meu pai terreno e minha autoestima foram transformadas de uma forma poderosa. Não importa se seus pais não demonstraram amor por você. Deus lhe ama tanto que deu seu único Filho para morrer por você. Nenhum pai e nenhuma mãe amorosos desta terra amaram o seu próprio filho apenas quando este passou no vestibular, quando tirou boas notas, ajudou em casa com dinheiro, mas sim quando simplesmente ele apareceu. Há mães que seriam capazes de morrer pelos filhos só por terem visto a imagem deles no televisor da ultrassonografia. Ou seja, pais naturais amaram o próprio filho não por obras, mas simplesmente por existirem. Deus lhe ama porque você existe, mas não apenas por isso. Ele lhe ama
  • 37. 37 porque Ele é o próprio amor. E como Deus é eterno, o amor de Deus por você nunca acabará! Mergulhe no amor de Deus, para que assim você possa amar a si mesmo e se relacionar bem com o próximo. Do contrário, como disse no início, você será apenas uma criança tentando levantar um peso maior do que si mesmo.
  • 38. 38
  • 39. 39 Decisão para a eternidade Se você não souber nadar e estiver no meio do mar se afogando, precisará de um Salvador e não de repreensões sobre o fato de estar no meio do mar. Nesta hora, o braço de alguém que sabe o que faz será a única coisa entre a vida e a morte. Neste mo- mento, não apresento nenhuma condenação sobre sua vida, apenas o braço forte e eterno de Jesus. Jesus é o único caminho entre Deus e os ho- mens. Ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. Isso sig- nifica que se o braço Dele não salvar o seu coração,
  • 40. 40 você caminhará pelo mar de desespero da vida que o levará à morte. Não adianta bater os braços, você não sabe se salvar. Seus esforços só vão fazer sua alma beber e se afundar nas águas da vida. Só Jesus pode fazer isso. Jesus pode e quer lhe salvar. Ele não entrou no mar. Ele entrou na carne humana e morreu na cruz do Calvário por você. Seu amor e sacrifício são o “braço” do céu estendido para lhe salvar. Se por acaso você se desviou dos ca- minhos do Senhor, saiba que o mesmo braço que um dia lhe resgatou pode abraçá-lo agora. Ape- nas reconheça e creia! Se você quer receber esta salvação, faça comigo esta oração: “Deus, eu reconheço que o Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário para me salvar. Eu creio em Je- sus e o recebo, agora, como o Senhor e Salvador da minha vida. Tire-me das águas da morte. Perdoa os meus erros e escreve o meu nome no livro da Vida, em nome de Jesus”. Nesta hora, um novo tempo começa em sua vida. Aprenda a viver de acordo com essa nova vida. Para tanto procure uma igreja cristã evangé- lica perto de você e conte sobre sua decisão, eles
  • 41. 41 vão lhe ajudar a caminhar e continuar crescendo em conhecer Jesus.
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  • 43. 43 Ministério Vento no Fogo Somos o Ministério Vento no Fogo, um ministé- rio interdenominacional e que funciona de forma itinerante. Ele tem como propósito trazer um ensi- no vivo, ardente, instigante das verdades imutáveis da Palavra de Deus, deixando que a inspiração do Espírito sopre sobre as palavras proferidas. Paracompartilhartestemunhos,lermaisestudos ou nos chamar para a realização de conferências em
  • 44. 44 sua igreja, entre em contato: www.ventonofogo. com ou pelo e-mail contato@ventonofogo.com ou ainda pelos telefones: (31) 8438-1952 / 9105-4252. Drummond Lacerda, formado em Jornalismo e Teologia. Membro da Igreja Batista da Lagoinha. Atua como escritor, conferencista do Ministério Vento no Fogo e professor do Seminário Teológico Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha.
  • 45. 45 JESUS TE AMA E QUER VOCÊ! 1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhosoparasuavida. “PorqueDeusamou omundodetalmaneiraquedeuoseu Filhounigê- nito,paraquetodooquenelecrênãopereça,mas tenhaavidaeterna.“(Jo3.16.)
  • 46. 46 2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca- recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.) 3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.) 4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece- beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus oressuscitoudentreosmortos,serásalvo.Porque com o coração se crê para justiça e com a boca seconfessaarespeitodasalvação.”(Rm10.9-10.) 5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso
  • 47. 47 de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe- cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”. 6º PASSO: Procure uma igreja evangé- lica próxima à sua casa. Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG. Nossa igreja está pronta para lhe acom- panhar neste momento tão importante da sua vida. Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas. Ficaremos felizes com sua visita!
  • 48. 48 Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha Gerência de Comunicação Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG www.lagoinha.com Twitter: @Lagoinha_com http://livrosgospel.net http://livrosevangelicos.org Nestes 02 sites, dezenas de livros grátis, vídeos musicais gospel, filmes evangélicos, vídeos infantis, e vários outros produtos grátis