introdução o ao estudo da gestão, cadeira universitária
1. A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade
Introdução Gestão 2022 23
Introdução À Gestão (Instituto Politécnico de Leiria)
A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade
Introdução Gestão 2022 23
Introdução À Gestão (Instituto Politécnico de Leiria)
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2. 1
Introdução à Gestão Slide #1
INTRODUÇÃO À GESTÃO
DIAPOSITIVOS DE APOIO
CURSOS DE GESTÃO, CONTABILIDADE E FINANÇAS E MARKETING
1
GESTÃO
Introdução à Gestão
ECTS: 5
Horas de contacto: 60 TP
Horas de trabalho total: 135
2
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3. 2
DOCENTES
Equipa docente:
Alzira Marques
António Pedrosa
Humberto Oliveira
Luís Miguel Machado
Jaime Guerra
Introdução à Gestão
3
Introdução à Gestão
OBJETIVOS GERAIS
" Visa dar a conhecer aos alunos as funções, tarefas e
papéis do gestor na condução das empresas e na
tomada de decisão;
" Proporcionar o mínimo de bases práticas de atuação
com vista à modelização e resolução de problemas que
afetam a gestão moderna.
" Introduzir as diversas matérias que irão ser
desenvolvidas noutras disciplinas no decorrer do curso.
4
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4. 3
Introdução à Gestão
PROGRAMA
1. Fundamentos da Gestão das Organizações
2. Evolução do Pensamento em Gestão
3. O Ambiente Organizacional
4. O Planeamento
5. A Tomada de Decisão
6. Organização
7. Direção
8. Controlo
9. Particularidades e Tendências da Gestão Moderna
5
Introdução à Gestão
METODOLOGIA DE ENSINO
Presencial
Ensino teórico-prático: Apresentação dos conceitos,
princípios e metodologias associados à prática da gestão, com
a apresentação de exemplos e com a análise e discussão de
casos de estudo em cada ponto do programa. Os métodos
pedagógicos usados: expositivo, interrogativo, estudo de casos
e debates.
Autónoma
Estudo: Leitura de manual de apoio recomendado,
diapositivos de apoio às aulas, textos de apoio recomendados;
Resolução dos casos de estudo recomendados.
6
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5. 4
Introdução à Gestão
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Avaliação Periódica:
1ª Prova Escrita (PE1)*
2ª Prova Escrita (PE2)*
Trabalho escrito opcional (TEO)**)
* nota mínima em cada um dos elementos de avaliação de 7,5 valores
** Opção de avaliação: Trabalho Escrito em grupo (máximo 3 elementos),
com apresentação em sala de aula, cujo objetivo é associar a teoria à
prática, através da resolução de um estudo de caso disponibilizado no
moodle.
Classificação final 3 a melhor entre:
0,5* PE1 + 0,5*PE2 ou 0,425*PE1 + 0,425*PE2 + 0,15*TEO
Condição: presença a 75% das aulas
Exame Normal, de Recurso, Mensal e Especiais:
Exame escrito 3 100%
7
Introdução à Gestão
BIBLIOGRAFIA
Principal
Filipe, Almeida (2016), Introdução à Gestão de Organizações, 4ª edição, Lisboa: Escolar
Editora.
Ferreira, M. P., Santos, J. C., Reis, N. e Marques, T., (2011), Gestão Empresarial, 3ª Ed.,
Lisboa: Editora LIDEL.
Lisboa, j., Coelho, a., Coelho, f. e Almeida, F. (2011), Introdução à Gestão das Organizações,
3ª Ed., Barcelos: Vida Económica.
Sebastião, T. (2013), Gestão das Organizações, 3ª edição, Lisboa: McGraw Hill.
Complementar
Carvalho, J. E. (2019), Gestão de Empresas 3 Princípios Fundamentais, 5ª Ed., Lisboa: Edições Sílabo.
Chiavenato, I. (2001), Teoria Geral da Administração, 6ª Ed., Vol. I, São Paulo: Campus.
Chiavenato, I. (2002), Teoria Geral da Administração, 6ª Ed., Vol. II, São Paulo: Campus.
Donnely, Gibson, Ivancevich (2010), Administração: Princípios de Gestão Empresarial, 10ª Ed., Lisboa:
McGraw Hill.
Firmino, M.B. (2010), Gestão das Organizações 3 Conceitos e Tendências Actuais, 4ª Ed., Lisboa: Escolar
Editora.
Pina e Cunha, M., Rego, A., Campos e Cunha, R. E Cabral-Cardoso, C. (2016), Manual de
Comportamentos Organizacional e Gestão, 8ª Ed., Lisboa: RH Editora.
Sousa, A. (1999), Introdução à gestão 3 Uma Abordagem Sistémica, 2ª Ed., Lisboa: Editorial Verbo.
Stoner, J. e Freeman, F. (1995), Administração, 5ª Ed., Brasil: Prentice Hall.
8
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6. 5
Introdução à Gestão Slide #9
1. FUNDAMENTOS DA
GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
9
Introdução à Gestão Slide #10
A ARTE E A CIÊNCIA DA GESTÃO
Porque vão as empresas à falência?
Aceda a menti.com e insira o código 2944056
Na maior parte dos casos, a causa da falência de empresa
deve-se a má gestão (Teixeira, 2005: 3).
Demografia empresarial
https://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Demografia+das+Empresas-375
https://biblioteca.informadb.pt/read/document.aspx?id=2635
10
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7. 6
O QUE É A GESTÃO?
Introdução à Gestão Slide #11
Gestão é o processo através do qual são coordenados
recursos humanos, materiais e financeiros com vista a atingir
as metas e os objetivos de uma Organização, de forma
eficiente e eficaz, através de:
Planeamento, Organização, Liderança, Controlo e dos
recursos disponíveis
Gestão é a arte de gerir habilidades, de organizar talentos
11
Introdução à Gestão Slide #12
Gerir é obter coisas através dos outros
FUNÇÕES DO GESTOR
PLANEAR
CONTROLAR
DIRIGIR
ORGANIZAR
DECIDIR
12
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8. 7
Introdução à Gestão Slide #13
FUNÇÕES DO GESTOR
O planeamento pode ser definido como o processo de
determinar antecipadamente o que deve ser feito e como se
deve fazê-lo. O planeamento tem implícita a ideia de ação a
desenvolver para que as coisas aconteçam.
A organização consiste em estabelecer relações formais entre as
pessoas e entre estas e os recursos, para atingir os objetivos
propostos.
A direção é entendida como o processo de determinar, isto é,
afetar, ou influenciar, o comportamento dos outros. A direção
envolve: motivação, liderança e comunicação.
O controlo é o processo de comparação do atual desempenho
da organização com standards previamente estabelecidos,
apontando as eventuais ações corretivas.
13
Introdução à Gestão Slide #14
FUNÇÕES DO GESTOR
Motivação, em termos gerais, pode ser entendida como o
reforço da vontade das pessoas em se esforçarem por
conseguir alcançar os objetivos da organização.
Liderança é a capacidade de um gestor conseguir que
outros façam aquilo que ele quer que eles façam.
Comunicação é o processo de transferência de
informações, ideias, conceitos ou sentimentos entre
pessoas.
Função direção
" Motivação
" Liderança
" Comunicação
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9. 8
Introdução à Gestão Slide #15
NÍVEIS DE GESTÃO
Institucional
Intermédio
Operacional
15
Introdução à Gestão Slide #16
NÍVEIS DE GESTÃO
Institucional:
- predomina a componente estratégica;
- abrange a totalidade dos recursos;
- implicações a médio e longo prazo;
- formulação de políticas globais;
- respeita ao topo da hierarquia.
Intermédio:
- predomina a componente tática;
- elaboração de planos e programas específicos;
- respeita aos diretores funcionais.
Operacional:
- predomina a componente técnica;
- execução de rotinas e procedimentos;
- respeita aos chefes de serviço.
16
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10. 9
Introdução à Gestão Slide #17
AVALIAÇÃO DOS GESTORES
A atuação dos gestores avalia-se geralmente por
padrões de eficiência e eficácia.
Eficiência: é a relação proporcional entre a qualidade e
a quantidade de inputs e a qualidade e quantidade de
outputs produzidos.
Eficácia: é a medida em que os outputs produzidos pelo
processo se aproximam dos objetivos propostos.
17
Introdução à Gestão Slide #18
COMPETÊNCIAS DOS GESTORES
Para ser eficiente e eficaz, o gestor deve possuir e
continuamente desenvolver várias aptidões essenciais. A
saber:
" Aptidão conceptual: é a capacidade para apreender
ideias gerais e abstratas e aplicá-las em situações
concretas.
" Aptidão técnica: é a capacidade para usar
conhecimentos, métodos ou técnicas específicas no seu
trabalho concreto.
" Aptidão em relações humanas: é a capacidade de
compreender, motivar e obter a adesão das outras pessoas.
18
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11. 10
Introdução à Gestão Slide #19
NOVAS COMPETÊNCIAS DOS GESTORES
Às capacidades clássicas anteriores acrescentam as
seguintes, relacionadas com as novas formas do
exercício de tarefas, com a diversidade de competências
e de culturas das pessoas, e com a necessidade de
mudança (adaptação da organização):
" Liderança Partilhada (Dispersed leadership)
" Delegação de poderes (Empowering)
" Estabelecimento de Relações de colaboração (Collaborative
relationships)
" Construção de Equipas (Team-building)
" Aprendizagem (Learning organization)
19
Introdução à Gestão Slide #20
OS PAPÉIS DOS GESTORES
Mintzberg estudou as atividades dos gestores de topo. Identificou 10
papéis específicos e classificou-os em 3 grupos:
Papéis interpessoais 3 focam as relações interpessoais e resultam
da autoridade formal.
" Representação
" Liderança
" Ligação
Papéis informacionais 3 colocam o gestor como o foco central na
receção e envio de informação não rotineira.
" Acompanhamento
" Divulgação
" Porta-voz
Papéis decisionais
" Iniciativa
" Solução de problemas
" Afetação de recursos
" Negociação
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12. 11
Introdução à Gestão Slide #21
A ESPECIALIZAÇÃODOS GESTORES
Gestor Financeiro
Gestor de Produto/Marca
Gestor de serviços
Gestor de processos
Gestor de Informação
Gestor de Conhecimento
Gestor de Cliente
Gestor de Projeto
Gestor Executivo
&
21
Gestores portugueses de referência
Introdução à Gestão Slide #22
Ø António Horta Osório (<Chairman" da Bial)
Ø João Manso Neto (CEO da Greenvolt)
Ø Carlos Tavares (CEO do Grupo Stellantis)
Ø Carlos Gomes da Silva (da EDP para a MCA Group)
Ø Miguel Stilwell d9Andrade (EDP)
Ø Ana Figueiredo (CEO Altice)
Ø Pedro Soares dos Santos (Jerónimo Martins)
Ø Miguel Almeida (NOS)
Ø João Bento (CTT),
Ø João Castello Branco (Navigator),
Ø Rodrigo Costa (REN)
Ø Gonçalo Moura Martins (Mota-Engil).
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13. 12
O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO ?
Ø VIVEMOS NUMA SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES
Ø O nosso dia-a-dia é dominado pelo nosso
relacionamento com organizações (utilizador, cliente,
fornecedor ou membro).
Ø As organizações só existem se utilizadores,
fornecedores e membros mantiverem o interesse na sua
existência.
Ø As organizações surgem para desempenhar uma função
que é sentida como necessária por outros agentes do
meio ambiente.
Introdução à Gestão Slide #23
23
O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO?
Ø Uma Organização é uma entidade social, constituída e
estruturada voluntariamente e orientada para atingir
objetivos e metas bem definidos. Exemplos:
3 Empresas (fins lucrativos)
3 Universidades/Hospitais Públicos/bombeiros (fins de
benefício social)
3 Fundações / Organizações Não Governamentais (ONGs)
(benefício social, cultural,&)
3 Partidos políticos
Introdução à Gestão Slide #24
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14. 13
O QUE É UMA EMPRESA?
Ø Empresa: é todo o empreendimento humano que
procura reunir e integrar recursos humanos e
materiais no sentido de alcançar objetivos de
autossustentação e de lucratividade, através da
produção e comercialização de bens ou de serviços.
Ø Há empresas cujo objetivo principal não é o lucro,
mas, em primeiro lugar, prestar um serviço público
(p.ex.,Transportes Públicos). São empresas
detidas/subsidiadas pelo Estado.
Introdução à Gestão Slide #25
25
Introdução à Gestão Slide #26
RAZÕES QUE EXPLICAM A EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÕES
Razões Sociais: as pessoas são seres gregários que
necessitam de relacionamento com outras pessoas para viver.
Razões Materiais: as pessoas organizam-se para alcançar
três coisas que isoladamente jamais conseguiriam sozinhas, a
saber:
§ aumento de especialização;
§ compressão de tempo;
§ acumulação de conhecimento.
Efeito sinergético: existe sinergia quando duas ou mais
causas produzem - atuando conjuntamente - um efeito maior do
que a soma dos efeitos que produziriam atuando
individualmente.
26
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15. 14
Introdução à Gestão Slide #27
FUNÇÕES ECONÓMICAS E/OU SOCIAIS DAS
EMPRESAS
Ø Produção
3 Bens materiais ou serviços
Ø Investimento
3 Aumento da qualidade e quantidade de meios de produção
(daqui depende o aumento do PIB)
Ø Investigação
3 Desenvolvimento de novos produtos e técnicas de gestão
Ø Satisfação das Necessidades Humanas
3 Pagar salários, boas condições de trabalho (Teorias de Maslow
e Herzberg)
Ø Preservação do Conhecimento
3 Guardam e protegem um volume grande de conhecimento
Ø Realização de objetivos
27
Introdução à Gestão Slide #28
A empresa não tem um objetivo único fácil de definir. Pelo contrário, à
diversidade de interessados na sua existência correspondem expectativas
de natureza diferente quanto à realização pela empresa de determinados
objetivos. A Ideia é a satisfação simultânea de todos os stakeholders.
O denominador comum dos objetivos citados reside na criação de riqueza,
isto é, na capacidade da empresa produzir mais riqueza do que a que
consome: se esta condição não é realizada, nenhum dos objetivos parciais
será atingido.
OS OBJETIVOS DAS ORGANIZAÇÕES
sociedade clientes
colaboradores
accionistas
valor
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16. 15
Introdução à Gestão Slide #29
A título de exemplo, poder-se-ão definir os seguintes para alguns do
parceiros sociais:
- para os detentores do capital, a finalidade da empresa é gerar
lucros.
- para os trabalhadores, consiste em proporcionar remunerações
justas, possibilidades de realização profissional, bom ambiente e
condições de trabalho, regalias sociais, etc.
- para os clientes, será fornecer produtos de qualidade, a preços
justos e constantemente aperfeiçoados, de modo a responder às
suas necessidades.
- para a sociedade em geral, a empresa deverá ser uma fonte de
criação de empregos, o motor da expansão económica, uma
fonte de exportações e uma fonte de receitas fiscais.
OS OBJETIVOS DAS ORGANIZAÇÕES
29
Introdução à Gestão Slide #30
Para atingir os seus objetivos a organização terá, pois, de utilizar
meios ou recursos ao seu dispor, da forma mais racional, ou seja,
mais adequada possível.
Genericamente, podemos classificar os recursos entre tangíveis e
intangíveis.
Podemos classificar os recursos e capacidades de uma empresa
como: financeiros, físicos (materiais), individuais (humanos) e
organizacionais (Ex.: reputação, marca, capacidade de inovação de
organização).
Concluindo, formular objetivos explicitamente, determinar meios e
escolher métodos, são tarefas a ser cumpridas por todas as
empresas dado que constituem os elementos de base da atividade
de planeamento, essencial a qualquer empresa.
OS RECURSOS DAS ORGANIZAÇÕES
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17. 16
Introdução à Gestão Slide #31
Fases Preliminares na Formação de uma Empresa
A criação de uma nova empresa é uma decisão difícil à qual
está associada um certo número de riscos.
Ø O insucesso empresarial acarreta prejuízos financeiros e
danos psicológicos a quem depende da empresa.
Ø O sucesso empresarial leva à criação de riqueza beneficiando
também a sociedade.
Os riscos podem ser avaliados, mas o modelo de avaliação é
sempre uma simplificação da realidade. No entanto, reduzem-se
os riscos quando se avaliam os fatores condicionantes na
formação de uma empresa.
31
Introdução à Gestão Slide #32
Fatores Condicionantes na Formação de uma
Empresa
Ø Oportunidade do negócio
Ø Vocação ou tendência
Ø Capitais necessários ao empreendimento
Ø A escolha da forma jurídica
Ø A localização da empresa
32
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18. 17
Introdução à Gestão Slide #33
Oportunidade do Negócio
Ø Se o negócio não é novo, os investidores deverão procurar
conhecer o estado de saturação do mercado e a sua
capacidade em absorver mais um concorrente.
Ø Fazendo um estudo de mercado para que possam conhecer:
3 A fase do ciclo de vida do produto;
3 Se a procura justifica a criação de uma nova unidade de
negócio;
3 Se o produto (ou serviço) que se vai lançar traz alguma
coisa de novo aos existentes no mercado.
33
Introdução à Gestão Slide #34
Vocação ou tendência
Ø As motivações que estão na base da criação de empresas
são de dois tipos:
3 As "circunstanciais" (Ex.: encontrar emprego ou a vontade de se
estabelecer por conta própria).
3 As "profundas" (Ex.: o desejo de independência, necessidade
de realização pessoal, a obtenção de estatuto social).
Quanto mais fortes forem as motivações, maiores serão as
hipóteses de levar a bom termo a "criação de uma empresa".
Ø Para além da vocação ou tendência do empresário, a
capacidade técnica, o conhecimento e o empenhamento na
realização do Projeto, serão fatores decisivos para a sua
implementação.
34
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19. 18
Introdução à Gestão Slide #35
Capitais Necessários ao Empreendimento
Ø A criação de uma empresa requer um estudo económico ou financeiro para
determinar, entre outras coisas, as necessidades de capitais necessárias ao
progressivo desenvolvimento do Projeto.
Ø Esses capitais poderão ter duas origens:
3 Dos promotores da nova empresa (capitais próprios);
3 De empréstimos bancários ou da emissão de obrigações (capitais
alheios).
Ø Uma subestimativa do capital necessário ao seu desenvolvimento é muitas
vezes causa do seu insucesso.
Ø Os capitais necessários para financiar a empresa classificam-se em dois
grandes grupos:
3 Capital imobilizado (destina-se à compra de equipamento e instalações);
3 Capital circulante (destina-se ao financiamento da distribuição e
comercialização, ou seja, à gestão corrente da empresa).
35
Introdução à Gestão Slide #36
A escolha da forma jurídica
Fatores a ter em consideração na escolha da forma jurídica da
empresa:
3 complexidade e dimensão do empreendimento
3 montante do capital necessário à sua formação
3 número de indivíduos responsáveis pela sua fundação
3 grau de risco inerente ao negócio
3 as capacidades de contribuição financeira dos interessados na
sociedade
3 o vínculo de solidariedade e as relações de confiança existentes entre os
sócios
3 a natureza da atividade
3 o regime fiscal
3 o regime social
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20. 19
Introdução à Gestão Slide #37
A constituição da empresa
Pacto social (estatutos): tem por finalidade regulamentar o contrato de
sociedade. No mínimo deverá mencionar:
3 A firma
3 A sede da sociedade
3 O capital social e a sua distribuição
3 O modo de nomeação dos órgãos sociais
3 A forma de obrigar a sociedade
3 A representação dos sócios ou acionistas na Assembleia Geral
37
Introdução à Gestão Slide #38
A localização da empresa
Os fatores de localização dependem do tipo de negócio a desenvolver e
contribuem para o sucesso ou insucesso do empreendimento.
Fatores de localização:
v A proximidade das matérias-primas
v A proximidade do mercado
v A proximidade de mão-de-obra especializada
v Bons acessos e boa rede de transportes
v Incentivos e facilidades na legislação vigente
v Vantagens tributárias
v A proximidade dos recursos energéticos
v Local com relação afetiva
v Fatores culturais
v Fatores climatéricos
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21. 20
Introdução à Gestão Slide #39
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS: O CASO PORTUGUÊS
1. Critério Económico
1.1. Plano Dimensional
3 Classificação legal de P.M.E. - Despacho Normativo nº 52/87, de 24 de
Junho
3 Recomendação da Comissão 2003/361/CE, 6 de Maio
3 Outra classificação dimensional
1.2. Plano setorial
3 Critério dos Setores de Atividade: Primário, Secundário e Terciário)
3 Natureza da propriedade: Privado, Público e Cooperativo
3 Ramos de atividade ordenada pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE). Divide-se em duas partes: uma alfabética com um nível (secção)
e outra (numérica) com quatro níveis (divisão, grupo, classe e subclasse
2. Critério Jurídico
39
Introdução à Gestão Slide #40
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO À DIMENSÃO
Média Empresa
N.º Trabalhadores < 250
Volume de Negócios < = 50 Milhões de euros
Balanço Total < = 43 Milhões de euros
Pequena Empresa
N.º Trabalhadores < 50
Volume de Negócios < = 10 Milhões de euros
Balanço Total < = 10 Milhões de euros
Microempresa
N.º Trabalhadores < 10
Volume de Negócios < = 2 Milhões de euros
Balanço Total < = 2 Milhões de euros
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22. 21
Introdução à Gestão Slide #41
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO À DIMENSÃO
Podemos fazer uma análise dimensional das empresas através da
comparação entre empresas de vários indicadores, como, por
exemplo:
A) O volume de negócios (o mais utilizado);
B) O nº de trabalhadores;
C) As exportações;
D) O capital;
E) O valor acrescentado;
F) Um índice resultante da ponderação de vários fatores.
41
Introdução à Gestão Slide #42
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO À DIMENSÃO
Não é pacífica a questão de saber qual o melhor critério a aplicar para
avaliar a dimensão de uma empresa, todos eles apresentam
inconvenientes.
O critério dos efetivos assalariados, por exemplo, em certos sectores uma
empresa que emprega 300 pessoas é uma média empresa, noutros,
como o comércio ou numa indústria automatizada, é uma grande
empresa.
O volume de negócios, é um critério prático de comparar empresas de
domínios diversos, porém, há que ter em conta, que certas há atividades
onde o volume de negócios não é um meio útil de comparação: um
banco relativamente pequeno, ou um comerciante de artigos de luxo
podem ter um elevado volume de negócios sem que por isso
corresponda a uma dimensão grande da grande empresa.
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23. 22
Introdução à Gestão Slide #43
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS QUANTO À DIMENSÃO
Ao utilizar o capital como critério delimitador da dimensão das empresas
temos de optar pelo capital jurídico (social) ou monetário (financeiro) ou
fixo (técnico). Qualquer um apresenta inconvenientes:
3 o capital social (jurídico) pode não refletir a situação real da empresa;
3 o capital financeiro (monetário) é difícil de aplicar na maioria dos
casos, é necessário uma análise de balanço para conhecer a
conjuntura da empresa, razão pela qual o critério está afastado de
todas as empresas cujas contas não sejam publicadas;
3 o capital técnico (fixo) é muito variável, consoante os sectores de
produção, daí que só seja válido para comparar empresas do mesmo
ramo de atividade e mesmo assim, pode falhar porque se pode
produzir a mesma coisa com diferentes combinações de capital e
trabalho.
O valor acrescentado é o critério cada vez mais utilizado, dado que exprime
a função criadora da empresa.
43
Introdução à Gestão Slide #47
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS
Ø Critério Jurídico
3 Empresas Públicas
" EP
" Concessão
" Sociedades de Economia Mista
3 Empresas Privadas
" Empresas Individuais
3 Empresário em Nome Individual
3 EIRL
" Sociedades
3 Unipessoal
3 Por Quotas
3 Sociedade Anónima
3 Em Nome Coletivo
3 Em comandita (por ações ou por quotas)
3 Cooperativas
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24. 23
Introdução à Gestão Slide #48
Sociedade Unipessoal
É constituída por um único sócio, pessoa singular ou coletiva, que é
titular da totalidade do capital social.
Se for uma sociedade por quotas, como é mais usual, a firma deve
terminar com a expressão <Unipessoal Limitada= ou <Unipessoal,
Lda.=
O sócio único pode transformar esta sociedade em sociedade plural
através de divisão e cessão da quota ou do aumento de capital
social por entrada de um novo sócio;
Só o património social responde pelas dívidas da sociedade.
48
Introdução à Gestão Slide #49
Sociedade por quotas
Neste tipo de sociedade o capital social está dividido em quotas;
O capital mínimo é de 1 ¬ (desde 2011);
Se não for unipessoal, pode ter dois ou mais sócios;
Os sócios são solidariamente responsáveis por todas as entradas
convencionadas no contrato social;
Só o património responde pelas dívidas da sociedade;
A firma destas sociedades conclui-se pela palavra <Limitada= ou pela
abreviatura <Lda.=
49
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25. 24
Introdução à Gestão Slide #50
Sociedade anónima
3 Na Sociedade Anónima o capital é dividido em ações;
3 Cada acionista limita a sua responsabilidade ao valor das ações que
subscreveu;
3 A Sociedade Anónima não pode ser constituída por um número de
acionistas inferior a cinco, salvo disposição legal em contrário;
3 O valor nominal mínimo do capital é de 50.000 Euros.
3 As ações não podem ser emitidas por valor inferior ao seu valor
nominal (mínimo de 1 cêntimo);
3 A firma da sociedade conclui-se com a expressão <Sociedade Anónima=
ou pela abreviatura <S.A.=;
50
Introdução à Gestão Slide #53
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS: COOPERATIVAS
Ø Segundo o art. 1º do Código Cooperativo, aprovado
pelo D.L. nº 454/80 de 9 de Outubro, com as
alterações introduzidas pelo D.L. nº 238/81 de 10 de
Agosto, cooperativa é:
- uma pessoa coletiva de livre constituição,
- de capital e composição variáveis,
- que visa, através da cooperação e entreajuda dos
seus membros e na observância dos princípios
cooperativos, a satisfação, sem fins lucrativos, das
necessidades económicas, sociais ou culturais dos
membros,
- podendo ainda, a título complementar, realizar
operações com terceiros.
53
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26. 25
Introdução à Gestão Slide #54
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS: COOPERATIVAS
Desta noção derivam importantes diferenças em
relação à empresa capitalista:
Ø - No objetivo: procura a maximização das vantagens
para os membros e não o lucro máximo;
Ø - Na estrutura: caracteriza-se pela livre reunião
pessoal de sujeitos económicos, que pretendem
abolir a separação dos fatores de produção e a
gestão pelo capital;
Ø - Nas funções: que não são meramente económicas,
mas também de educação social e de interesse
comum.
54
Introdução à Gestão Slide #55
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS
Empresas Nacionais e Multinacionais
Ø Razões de Internacionalização:
3 Aproveitamento de Mão-de-obra barata
3 Proximidade de Matéria Prima
3 Controlo do Mercado Mundial
3 Adaptação aos países de implantação
3 Conquista de mercados, para os quais uma política de
exportação é insuficiente devido a obstáculos aduaneiros e
políticos
3 Satisfação das necessidades de industrialização dos países
em vias de desenvolvimento, obtendo em troca do poder
político a proteção do mercado interno.
55
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27. 26
Introdução à Gestão Slide #56
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS
Empresas Nacionais e Multinacionais
<Pode entender-se como multinacional a empresa ou
grupo de empresas cujas atividades se estendem a
vários países e são concebidas, organizadas e dirigidas
à escala mundial, ou pelo menos, plurinacional=.
(Giles Y. Butin)
Ø O que distingue uma multinacional é:
3 alargamento das suas implantações / Atividade em vários
países
3 estratégia global de atuação (independente dos países)
3 Condução dessa estratégia por uma organização
internacional capaz de discutir com os Estados Nacionais
3 Poder Económico forte face a muitos Estados Nacionais
56
Introdução à Gestão Slide #57
CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS
Ø Impacto das Multinacionais na Economia
Internacional
3 Na Balança de Pagamentos (Importações e
Exportações)
3 Transferência de Tecnologia
" exportação de bens de equipamento
" cedência de marcas de fabrico, patentes e know-how
" implementação direta no terreno
3 Controlo de sectores chave da Economia
3 Dependência Económica e Financeira
57
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28. 27
Introdução à Gestão Slide #58
ESTRUTURA EMPRESARIAL PORTUGUESA
Ø Em 2020 existiam em Portugal 1 316 256 (65,1% empresas
individuais e 34,9% sociedades). 1 314 944 são PME
(classificadas de acordo com a <definição europeia= - INE)*.
Ø 99.9% das empresas portuguesas são PME
Ø As PME geram 77,8% do emprego
Ø As PME realizam 56% do volume de negócios nacional
Ø 99,3 % são micro e pequenas empresas
Ø micro empresas geram 58,5% do emprego, as pequenas
23,4% e, respetivamente 31,3% e 32,7% do volume de
negócios das PME.
* Dados de 2020 do Pordata 3 Disponível 30/03/2022
58
Introdução à Gestão Slide #59
ESTRUTURA EMPRESARIAL PORTUGUESA
" Desenvolvimento regional
equilibrado
" Ocupação de nichos de
mercado
" Difusão industrial
" Inovação Tecnológica
" Formação Profissional
" Flexibilidade
" Falta de Capacidade de
Intervenção nos Mercado
" Falta de Dinamismo e
capacidade de antecipação
" Baixo grau de racionalização
" Rigidez na estrutura e
organização
" Falta de inovação tecnológica
" Falta de Recursos Humanos e
Financeiros
" Fraca orientação para o
Marketing
Vantagens das PME Problemas da Estrutura Empresarial
59
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29. 28
BIBLIOGRAFIA
Ø LISBOA, J., COELHO, A., COELHO, F. e ALMEIDA,
F. (2004), Introdução à Gestão das Organizações,
Barcelos: Vida Económica.
3 Capítulo I: Aspectos Gerais da Empresa
Ø SEBASTIÃO, T. (2005), Gestão das Organizações,
2ª edição, Lisboa: McGraw Hill.
3 Capítulo 1: Funções da gestão
3 Capítulo 2: A Empresa e o seu Ambiente
Ø http://www.min-
economia.pt/innerPage.aspx?idCat=138&idMasterCa
t=19&idLang=1
Ø http://www.eicpme.iapmei.pt/eicpme_faq_02.php?te
ma=7#97
Ø http://metaweb.ine.pt/sine/default.aspx?ID=PT
Introdução à Gestão Slide #60
60
Introdução à Gestão Slide #61
2. EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO EM GESTÃO
61
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30. 29
Introdução à Gestão Slide #62
TEORIA ORGANIZACIONAL
CONCEITO
<é um conjunto relacionado e integrado de conceitos,
princípios e hipóteses que pretendem identificar quais
as componentes das organizações e explicar como
elas se relacionam entre si=.
Hodge et al. (1996)
62
Introdução à Gestão Slide #63
Evolução do Pensamento em Gestão
1. Pioneiros da
Gestão Científica
2. Escola Clássica
4. Escola dos
Métodos
Quantitativos
3. Escola das
Relações Humanas
" Necessidade de ser dirigido
" Necessidade de métodos científicos
" Rev. Industrial sec. XVIII
" Coordenação e Organização
" Falta de Generalização
" Sec. XIX e princípio sec. XX
" Desenvolvimento Industrial
" Inexistência de Mão-de-obra qualificada
" Ênfase na produtividade e lucro
" Homem Económico
" Teoria Clássica das Organizações
" Homem Social
" Motivação
" Satisfação para aumentar eficiência
" Equipas de Investigação Operacional
1870
63
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31. 30
Introdução à Gestão Slide #64
Evolução do Pensamento em Gestão
6. As perspetivas
contemporâneas
5. A abordagem
Sistémica e
Contingencial
" Teorias postas em causa
" Falta de confiança em teorias
" Gestão pela Qualidade Total
" Learning Organizations
"Technology-driven workplace
2013
64
Introdução à Gestão Slide #65
A ABORDAGEM CLÁSSICA DAS ORGANIZAÇÕES
Ø Contexto de aparecimento da escola clássica:
3 Crescimento acelerado das economias e unidades produtivas;
3 Força de trabalho desqualificada;
3 Modernos saberes adquiridos de forma não estruturada.
Ø Problemas:
3 Como aumentar a produtividade (eficiência)?
3 Como fazer a interação Homem / Máquina?
3 Como formar a mão-de-obra rural?
3 Como incentivar o trabalhador?
Ø Base da Teoria:
3 Descobertas das regras ideais de funcionamento (normas a
aplicar taxativamente pelos gestores);
3 Organização como sistema fechado com o objetivo de procura
de eficiência técnica;
3 O indivíduo deve adaptar-se à máquina por forma a poder
complementá-la.
65
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32. 31
Introdução à Gestão Slide #66
Taylor (1856-1915) - A Gestão Científica
Ø Orienta-se para o estudo do sistema de produção
fabril
Objetivo
Imediato
Desempenho
Ideal
Objetivo
Geral
Máxima
Prosperidade
Objetivo
Último
Aumento
Eficiência
Método
Estudo tempos
e movimentos
Ênfase
Tarefa
Processos
Ø Divisão do Trabalho
3 Administração
" Planeamento e supervisão
3 Empregado
" Execução (tarefas especializadas)
66
Introdução à Gestão Slide #67
Taylor - A Gestão Científica
Ø Organização Científica do Trabalho:
3 Supervisão Funcional
3 Simplificação dos cargos
3 Seleção científica do trabalhador
3 Rotina nas tarefas
3 Remuneração à peça
3 Condições físicas de trabalho adequadas/formação
Ø O Supervisor deve-se especializar numa função de
supervisão
3 é um especialista
3 existe descentralização de autoridade
Ø Ao Operário exige-se automatização, reprodução
instintiva de movimentos mecânicos
67
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33. 32
Introdução à Gestão Slide #68
Taylor - A Gestão Científica
Ø Homem Económico 3 profundamente influenciado por
recompensas e sanções salariais e financeiras.
Ø Princípios da Gestão Científica
3 Planeamento (previsão)
3 Preparação (formação)
3 Controlo
3 Execução
68
Introdução à Gestão Slide #69
Taylor 3 Críticas à Gestão Científica
3 Mecanicismo
" Pouca atenção ao elemento humano
" Organização rígida e estática
3 Superespecialização do operário
" Priva-se o empregado da satisfação
" Viola-se a dignidade humana
" torna-se supérflua a qualificação
3 Visão errada do Ser Humano
" ignorou-se o ser humano e social
" ignorou-se a fadiga nervosa
3 Ausência de comprovação científica
" falta de pesquisa e experimentação
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34. 33
Introdução à Gestão Slide #70
Taylor - Críticas à Gestão Científica (cont.)
3 Abordagem incompleta da organização
" omite organização informal e aspetos humanos
3 Limitação do campo de aplicação
" apenas considera o sector da produção
esquecendo o financeiro, comercial...
3 Abordagem da organização como sistema fechado
FOI DURANTE DÉCADAS RESPONSÁVEL POR
SIGNIFICATIVOS GANHOS DE PRODUTIVIDADE
CONSTITUI O PONTO DE PARTIDA DA GESTÃO
CONTEMPORÂNEA
70
Introdução à Gestão Slide #71
FAYOL (1841-1925) 3 Teoria Clássica Organizacional
Ø Fayol propôs que a racionalização do trabalho se
fizesse a partir do topo das organizações
Ø Fayol preocupa-se com análise da estrutura
Hierárquica
Ø Ênfase na linha de comando
Ø Caracteriza as funções de cada Gestor
3 Prever
3 Organizar
3 Comandar
3 Coordenar
3 Controlar
Ø Cada subordinado tem apenas 1 chefe inequívoco
Ø A dependência é total e pessoal
71
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35. 34
Introdução à Gestão Slide #72
FAYOL 3 Teoria Clássica Organizacional
Ø As atividades industriais podiam ser divididas em:
3 técnicas (produção)
3 comerciais (comprar e vender)
3 financeiras (uso ótimo do Capital)
3 segurança (proteção da propriedade e pessoas)
3 contabilidade (incluindo estatísticas)
3 gestão (prever, organizar, comandar, coordenar,
controlar)
72
Introdução à Gestão Slide #73
FAYOL 3 Teoria Clássica Organizacional
Ø As qualidades de um gestor são:
3 físicas (vigor, energia, saúde)
3 mentais (capacidade de aprender, julgar, avaliar, adaptar)
3 morais (firmeza, responsabilidade, iniciativa, lealdade, tato,
dignidade)
3 educacionais (cultura geral)
3 técnicas (formação específica na área funcional a que está
diretamente ligado)
3 experiência
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36. 35
Introdução à Gestão Slide #74
FAYOL 3 Teoria Clássica Organizacional
1. Divisão de Tarefas
2. Autoridade
3. Disciplina
4. Unidade de Comando
5. Unidade de Direção
6. Subordinação de interesses individuais aos comuns
7. Remuneração
8. Centralização
9. Hierarquia
10. Ordem
11. Equidade
12. Estabilidade
13. Iniciativa
14. Espírito de Equipa
Princípios Gerais da Gestão
74
Introdução à Gestão Slide #75
FAYOL 3 Críticas ao Fayolismo
ØAbordagem simplificada da organização formal
ØAusência de trabalhos experimentais capazes de dar base
científica às suas afirmações e princípios
ØExtremo racionalismo na conceção da administração
ØTeoria da "máquina" - abordagem mecanicista
ØAbordagem incompleta da organização
ØVisualização da organização como se esta fosse um sistema
fechado
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37. 36
Introdução à Gestão Slide #76
MAX WEBER (1864-1920) 3 Teoria Burocrática
Ø Não é Gestor Profissional mas antes um académico
Ø Utiliza a ideia da burocracia como forma ideal de
organização apoiada em mecanismos racionais,
impessoais e científicos.
Ø O seu paradigma é a predeterminação a todos os níveis
Ø Burocracia no sentido de predeterminação e não de <Red-
Tape=
Ø Definem-se objetivos e atividades e cada indivíduo
comporta-se mecanicamente.
Ø Todas as situações estão previstas
Ø Sistema fechado e imutável fundamentado no poder legal
Ø É ainda um ponto de referência. A questão é como evitar
a sua disfunção: esquecer os fins e concentrar-se nos
meios.
76
Introdução à Gestão Slide #77
Modelo burocrático da organização 3 Max Weber
Princípios da organização burocrática:
Ø Uma bem definida hierarquia de comando;
Ø Uma clara divisão do trabalho;
Ø Um sistema formal de regras e regulamentos
definindo os direitos e os deveres de cada posição;
Ø Racionalidade: a organização é gerida de forma lógica
e científica;
Ø Relações impessoais;
Ø Medição do desempenho dos indivíduos segundo
regras estritas e controlos bem definidos;
Ø Seleção no emprego e na promoção baseada na
competência técnica;
Ø Orientações para a carreira 3 os gestores são
profissionais e não donos das suas unidades.
Trabalham por um salário e por uma carreira no seio da
organização.
77
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38. 37
Introdução à Gestão Slide #78
Max Weber 3 Críticas à Teoria da Burocracia
ØAbordagem incompleta da organização, apenas considera a
organização formal.
ØTeoria da "máquina" - abordagem mecanicista.
ØA burocracia é muitas vezes apontada como causa de ineficiência,
lentidão e rigidez.
ØA impessoalidade prejudica a capacidade criativa, o que por sua vez
dificulta a resposta a mudanças ambientais.
ØA descrição de funções contribuem para que os indivíduos se cinjam
às tarefas especificas e percam a visão do conjunto dos objetivos.
ØSobreposição dos interesses dos grupos (funcionais) ao interesse
geral.
ØVisualização da organização com se esta fosse um sistema
fechado.
78
Introdução à Gestão Slide #79
Considerações finais sobre a escola clássica
Ø Pilares essenciais da abordagem clássica:
Ø a existência de uma forma única superior de gerir
Ø a tentativa de encontrar técnicas racionais e científicas de
estruturar e coordenar as tarefas da organização
ØPressupostos:
ØTarefas a executar simples e repetitivas
ØAmbiente estável
ØCiclos de vida dos produtos longos
ØComportamento dos indivíduos perfeitamente previsível
ØAbordagem racionalista e normativa da gestão.
79
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39. 38
Introdução à Gestão Slide #80
A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Ø Surge como oposição à Abordagem Clássica.
Ø Desenvolve o conceito de que o Indivíduo é o centro da organização.
Ø O foco de análise deixa de ser o sistema técnico para ser o indivíduo.
Ø Através do estudo do comportamento Humano podemos compreender
as organizações.
Ø As organizações devem ser estruturadas à medida dos que nela
trabalham.
Ø O indivíduo possuía já um nível cultural e expectativas mais elevadas.
Ø A sofisticação tecnológica vem exigir mais trabalho intelectual e menos
esforço físico.
Ø Continua a ver a empresa como um sistema fechado mas o homem é
visto como tendo valores e objetivos que não deixa à entrada da
empresa.
Ø O comportamento e a motivação passam a ser vistos como a verdadeira
chave da motivação.
Ø A palavra de ordem é conciliar as pessoas com a organização.
Ø O gestor passa a ser o <líder= de indivíduos mais do que um chefe
hierárquico.
80
Introdução à Gestão Slide #81
A ABORDAGEM
COMPORTAMENTALISTA
Abordagem das Relações
Humanas
Abordagem da Ciência
Comportamental
- Estimulada pela Experiência
de Hawthorne;
- Preocupada com a
dignidade individual;
- Preocupada com o
desenvolvimento do potencial
humano;
- Preocupada com o ambiente
social.
- Envolvida na pesquisa científica
da compreensão do
comportamento;
- Utilização da psicologia,
Sociologia e Antropologia para
compreender o comportamento;
- Utilização da investigação como
forma de adquirir conhecimentos;
- Aceitação da pessoa total.
81
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40. 39
Introdução à Gestão Slide #82
A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
- Percursores
Fonte: Lisboa et al., 2004: 75
82
Introdução à Gestão Slide #83
A ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Ø Mary Follett
3 Envolveu os trabalhadores na resolução de
problemas;
3 Lei da situação 3 <uma pessoa não deve dar ordens
a outra, mas ambas devem concordar e obedecer
aos requisitos da situação=;
3 Conflito 3 reflexo das diferenças entre os indivíduos;
3 Reconheceu que cada indivíduo é um conjunto de
crenças, emoções e sentimentos;
3 Delegação de autoridade;
3 Partilha de experiências.
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41. 40
Introdução à Gestão Slide #84
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Ø ELTON MAYO e a Experiência de Hawthorne (1927-32)
Ø Empresa - Western Electric (Chicago)
Ø Objetivo - Determinar impacto das variáveis físicas na
produtividade de trabalhadores numa linha de
montagem
Ø Fase 1 - Variações na intensidade da luz
Ø Fase 2 - Variações nas condições físicas de trabalho,
remuneração, horário e rotação do pessoal
Ø Fase 3 - Entrevistas sobre atitudes, sentimentos,
opiniões e sugestões sobre o trabalho
Ø Fase 4 - Relações entre a organização formal e informal
84
Introdução à Gestão Slide #85
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Ø CONCLUSÕES:
3 1 - O nível de produção depende da integração social
3 2 - O comportamento dos indivíduos apoia-se no grupo
3 3 - Existem recompensas e sanções não materiais
3 4 - A organização informal é determinante
3 5 - Cada indivíduo é influenciado pelas relações que
tem com os outros
3 6 - O conteúdo e natureza do cargo tem influência
sobre a moral
3 7 - Ênfase nos aspetos emocionais
85
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42. 41
Introdução à Gestão Slide #86
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Ø Em Resumo:
3 O trabalho é uma atividade grupal
3 As necessidades de segurança, reconhecimento e
pertença (+ importantes que as condições físicas)
3 O conceito de <homem social= é necessário para
complementar o conceito de <homem racional= motivado
apenas por necessidades económicas pessoais
Ø Consequências:
3 Motivação
3 Liderança
3 Comunicação
3 Dinâmica de Grupo
86
Introdução à Gestão Slide #87
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Ø Críticas
3 Oposição exagerada à teoria clássica.
3 Inadequada modelização das relações industriais,
ignorando a função lucrativa da empresa.
3 Conceção romântica e ingénua do operário.
3 Limitação do campo experimental.
3 Parcialidade nas conclusões.
3 Ênfase no informal, menosprezando a importância da
estrutura formal das organizações.
3 Enfoque na manipulação das relações humanas.
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43. 42
Introdução à Gestão Slide #88
A ESCOLA <MANAGEMENT SCIENCE=/ Teoria
Quantitativa
Ø Uso de técnicas quantitativas (e de investigação
operacional) na tomada de decisões de gestão.
Ø Exemplos:
3 Planeamento da Produção
3 Dimensionamento de lotes
3 Escalonamento da Produção
3 Gestão de carteiras de investimento
3 Gestão de Tesouraria
88
Introdução à Gestão Slide #89
A ESCOLA <MANAGEMENT SCIENCE=/ Teoria
Quantitativa
Algumas características essenciais desta abordagem:
Ø Foco principal na tomada de decisão (o resultado de
análises tem influência na decisão);
Ø Confiança nos critérios de eficiência económica (a
comparação de diferentes ações deve-se basear em
variáveis económicas mensuráveis 3 custos,
proveitos, taxas de rentabilidade, etc.);
Ø Confiança nos modelos matemáticos formais (se
partirmos dos mesmos dados devemos chegar
sempre ao mesmo resultado);
Ø Dependência informática (como se opera com
modelos muito complexos existe uma crescente
dependência dos suportes informáticos).
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44. 43
Introdução à Gestão Slide #90
A ESCOLA <MANAGEMENT SCIENCE=/ Teoria
Quantitativa
Contributos:
Ø Possibilidade de tratar grandes volumes de
dados/informação;
Ø Técnicas de previsão e análise de cenários.
Limitações:
Ø Apenas modeliza aspetos que possam ser traduzidos
por números;
Ø Presta pouca atenção aos aspetos humanos da
organização.
90
Introdução à Gestão Slide #91
ABORDAGEM SISTÉMICA
Ø A teoria sistémica fornece uma forma de olhar as
organizações como um todo 3 as suas interações
com o meio envolvente e as relações entre as suas
componentes e subsistemas 3 enfatizando assim
as características de interdependência e finalidade
e a elas acrescentando propriedades modernas
como a complexidade e o caos.
91
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45. 44
Introdução à Gestão Slide #92
ABORDAGEM SISTÉMICA
Ø Visão Unificada da organização constituída por partes diferentes
Ø SUBSISTEMAS:
3 As partes formam um sistema
Ø SINERGIA
3 O todo, dadas as relações de interdependência e sinergia, é
maior que a soma das partes
Ø HOLISMO
3 Mudanças em qualquer uma das componentes do sistema têm
impacto noutros elementos do sistema
Ø SISTEMA ABERTO
3 Sistema que atua com a envolvente
Ø FRONTEIRAS DOS SISTEMAS
3 Limites que separam o sistema da envolvente
Ø FLUXO
Ø Componentes que entram e saem do sistema
Ø FEEDBACK
3 Assegura a monitorização
92
Introdução à Gestão Slide #93
ABORDAGEM SISTÉMICA
AMBIENTE
EXTERNO
TRANSFORMAÇÃO
FEEDBACK
INPUT
-Pessoas
-Capital
-Tecnologia
-Informação
OUTPUT
-Produtos
-Serviços
-Outros
93
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46. 45
Introdução à Gestão Slide #94
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
Ø <It Depends= 3 Charles Kindleberg
Ø Chama à atenção da interação com a envolvente
externa
Ø Sistema aberto - Influencia e é influenciado pelo
exterior
Ø Teorias da Contingência - Qualquer decisão em
gestão será sempre certa e errada no mesmo
momento. Não há receitas - Tudo depende das
condições que influenciam a empresa no momento
94
Introdução à Gestão Slide #95
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
Ø A ideia base é a de que não há uma melhor
maneira (maneira ótima) de planear, organizar,
controlar e liderar. Em vez disso os gestores devem
encontrar diferentes maneiras, adaptáveis a
diferentes situações. Cada estratégia é contingente
por todo o meio que a rodeia.
Ø A gestão depende das circunstâncias particulares
que afetam a organização (que definem uma
contingência ou uma situação).
Ø É integrativa das teorias clássicas e modernas, as
quais podem ser aplicadas pelos gestores dentro da
abordagem contingencial.
95
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47. 46
Introdução à Gestão Slide #96
ABORDAGEM CONTINGENCIAL
Ø Vantagem:
3 Incentivo à utilização de métodos de diagnóstico
das situações.
Ø Inconveniente:
3 Definição geral e abstrata do meio situacional.
3 Ignoram o impacto que a própria organização tem
no meio em que se insere.
96
Introdução à Gestão Slide #97
CONCEITO: QUALIDADE
O conceito de qualidade é complexo e necessariamente
multidimensional e consequentemente difícil de definir. Para
alguns autores a qualidade está associada ao conceito de valor
(Feigenbaum), para Crosby a qualidade significa acima de tudo
conformidade com os requisitos enquanto para Juran a
qualidade está associada à adequação ao uso. Deming prefere
afirmar que a qualidade se resume a melhoria e inovação.
Atualmente a qualidade é antes de mais exceder as
expectativas dos clientes.
A definição internacional de qualidade, como proposto nas
normas ISO 8402, afirma que a qualidade é <a totalidade das
características de uma entidade que lhe conferem a capacidade
de satisfazer necessidades explícitas e implícitas=.
ISO: International Organization for Standardization
97
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48. 47
Introdução à Gestão Slide #98
AS DIFERENTE DIMENSÕES DA QUALIDADE
Excelência
(Qualidade absoluta
e universalmente
reconhecida)
Baseada no Valor
(satisfação relativamente
ao preço)
Baseada no Processo
(conformidade com
as especificações)
Baseada no Produto
(Características e
atributos tangíveis)
QUALIDADE
Baseado no Uso
(adequação ao uso)
98
Introdução à Gestão Slide #99
QUALIDADE INFERIOR: O Que Significa?
3 Devoluções a fornecedores
3 Inspeções adicionais
3 Acréscimo de desperdícios
3 Produção baixa
3 Demasiadas existências
3 Correções frequentes do trabalho
3 Necessidades de maiores espaços
3 Tempo de fabricação elevado
3 Devoluções de clientes
3 Defeitos
3 Má reputação
3 Cobranças tardias
99
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49. 48
Introdução à Gestão Slide #100
QUALIDADE TOTAL
Ø O Que é a Qualidade ?
3 Características físicas do produto / serviço
3 Eficiência organizativa
" Estrutura adequada
" Operacionalidade da gestão
A noção de Qualidade aplica-se à Empresa como um TODO
100
Introdução à Gestão Slide #101
A GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL
Ø DEFINIÇÃO:
<Uma filosofia de gestão centrada na qualidade,
baseada na participação ativa de todos visando o
sucesso a longo prazo, através da satisfação dos
clientes, e o benefício de todos os membros da
organização e da sociedade em geral= (BS EN ISO
8402).
101
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50. 49
Introdução à Gestão Slide #102
QUALIDADE TOTAL
Ø Edwards Deming / Joseph Juran / Philip Crosby
Planear
Organizar
Controlar
Efetuar
Gestores Trabalhadores
102
Introdução à Gestão Slide #103
QUALIDADE TOTAL
Ø Como Aumentar o Envolvimento dos Recursos
Humanos ?
3 Aumentar utilização dos conhecimentos e talentos
3 Círculos de qualidade
3 Delegação de Responsabilidade e Autoridade
103
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51. 50
Introdução à Gestão Slide #104
CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO PELA
QUALIDADE TOTAL
3 Ênfase nos clientes
3 Qualidade como princípio
3 Visão de longo-prazo
3 Trabalho de equipa
3 Formação
3 Envolvimento da liderança e dos trabalhadores
3 Envolvimento dos fornecedores
3 Zero efeitos
3 Liberdade na procura de novas soluções
3 Autonomia e autocontrolo
3 Consenso em torno dos grandes objetivos
3 Melhoria do processo de fabrico
3 Melhorias contínuas
104
Introdução à Gestão Slide #105
QUALIDADE TOTAL
Agir Planear
Efetuar
Controlar
QUALIDADE
Melhorias
Contínuas
O Ciclo de Demming para as Melhorias
105
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52. 51
Introdução à Gestão Slide #106
QUALIDADE TOTAL
A Cadeia Reativa de Demming
Melhorar
Qualidade
Diminuição
de Custos
Aumentos de
Produtividade
Diminuição
do Preço
Aumento da
QM
Empresas de
Sucesso
Trabalho e
mais Trabalho
Aumento das Taxas de
Rendibilidade
106
Introdução à Gestão Slide #107
METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE
Ø Certificação baseada na família de normas ISO
Ø Auditorias de qualidade
Ø Modelos de excelência, os quais são referência para
a atribuição de uma série de prémios de excelência.
Os prémios de excelência constituem veículos de difusão de
práticas de gestão que potencialmente conduzem à satisfação
dos clientes e à melhoria do desempenho das organizações.
Além disso, são importantes como referenciais e ferramentas
de diagnóstico.
....
107
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53. 52
METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE
Introdução à Gestão Slide #108
Portugal adotou o modelo
de excelência da EFQM -
Fundação Europeia para a
Qualidade , para
reconhecer publicamente
as empresas que
revelassem a excelência
da sua gestão e
obtivessem determinados
níveis de desempenho
num conjunto de critérios
Modelo EFQM 3 Modelo 2020
108
Introdução à Gestão Slide #109
NOVAS ABORDAGENS E TENDÊNCIAS: TEORIA DO CAOS
Ø Origem: trabalho desenvolvido pelo meteorologista Edward Lorenz, que
concluiu que alterações mínimas nas condições atmosféricas do
sistema provocavam modificações drásticas no padrão climatérico.
Ênfase na disciplina da complexidade que sugere que mesmo as ações
mais simples de componentes elementares podem, uma vez
combinadas, gerar comportamentos extremamente complexos.
Ø Efeito borboleta - " como se o bater das asas de uma borboleta em
Portugal causasse, tempos depois, um tornado em Inglaterra<.
Ø A ideia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no
início de um evento qualquer pode trazer consequências enormes e
absolutamente desconhecidas no futuro. Por isso, tais eventos seriam
praticamente imprevisíveis - caóticos, portanto.
Ø Ênfase na dinâmica do sistema como um todo. Aplicações da teoria do
caos podem ser encontradas nas investigações em biologia molecular,
na química ou mesmo na economia.
Ø De acordo com a teoria dos caos, os sistemas complexos que forem
capazes de se adaptar são os mais bem sucedidos.
109
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54. 53
Introdução à Gestão Slide #110
NOVAS ABORDAGENS E TENDÊNCIAS: LEARNING
ORGANIZATIONS (Peter Senge)
Ø Esta abordagem retoma e atualiza o que havia sido
proposto pela visão sistémica das organizações.
Ø Learning organizations: são sistemas capazes de aprender
através do modo como utilizam o feedback que recebem do
meio envolvente.
Ø A nova forma de aprendizagem pressupõe as organizações
como organismos vivos. Consequentemente, a perspetiva a
adotar terá de ser holística, valorizando a totalidade e a
integração.
110
Technology-driven workplace
Ø A abordagem de gestão na qual o trabalho está
dependente da Tecnologia: de informação,
eletrónica, etc.
3 Trabalho à distância;
3 8desmaterialização9 de processos:
3 e-Business - B2C, B2B, C2C;
3 ERP (Enterprise Resource Planning)
3 CAD, CAM. (Computer-aided design /Desenho
assistido por computador , Computer-aided
manufacturing/Manufatura assistida por computador
3 ...
Ø Ligado à abordagem Organização em Aprendizagem
e Gestão do Conhecimento.
Introdução à Gestão Slide #111
111
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55. 54
BIBLIOGRAFIA
Ø LISBOA, J., COELHO, A., COELHO, F. e ALMEIDA,
F. (2004), Introdução à Gestão das Organizações,
Barcelos: Vida Económica.
3 Capítulo 2: Teorias Organizacionais
Introdução à Gestão Slide #112
112
Introdução à Gestão Slide #113
3. O AMBIENTE
ORGANIZACIONAL
113
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56. 55
Introdução à Gestão Slide #114
O AMBIENTE EXTERNO DAS ORGANIZAÇÕES
Ø Representa o contexto no seio do qual as empresas
existem e operam.
Ø Constituído por todas as influências externas que têm
impacto nas decisões e no desempenho da empresa.
v De modo a sobreviver e prosperar no seu meio
ambiente, as empresas seleccionam e trabalham no
sentido de compreender as variáveis mais relevantes
para a sua finalidade e interesses.
114
Introdução à Gestão Slide #115
O AMBIENTE EXTERNO DAS ORGANIZAÇÕES
Hoje em dia, o ambiente externo passa por mudanças
contínuas e rápidas, com efeitos de longo alcance sobre
as organizações e as suas estratégias.
Exemplos dessas mutações:
" A existência de fortes competidores num mercado global;
" A evolução da tecnologia;
" A mudança dos estilos de vida dos consumidores;
" Os papéis dos sectores público e privado menos definidos.
115
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57. 56
Introdução à Gestão Slide #116
A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO
Sistema:
Ø Conjunto de elementos (subsistemas)
Ø Dinamicamente inter-relacionados
Ø Desenvolvendo uma atividade ou função
Ø Para alcançar os seus objetivos
Sistema aberto
Ø Interacção com outros sistemas pertencentes ao meio
envolvente, capazes de influenciar a sua capacidade de
atingir os objetivos definidos.
116
A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO
Interdependência
A empresa é
influenciada pelos
elementos do
ambiente exterior.
Acionistas;
Concorrentes;
Restrições Legais;
Sociedade; etc.
A empresa afeta
igualmente esse
mesmo ambiente.
Trabalhadores;
Acionistas;
Clientes;
Estado; etc.
Introdução à Gestão Slide #117
117
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58. 57
Introdução à Gestão Slide #118
A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO
118
Introdução à Gestão Slide #119
A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO
Características:
Ø Entrada (Inputs): recursos necessários ao funcionamento do sistema
(energia, trabalho, dinheiro, matéria-prima ou informação);
Ø Processo: transformação/conversão dos inputs em outputs;
Ø Saída (Outputs): produtos, serviços ou resultados devolvidos ao meio
externo;
Ø Retroacção (Feedback): mecanismo de retorno de informação para
fins de controlo;
Ø Entropia: tendência de desagregação e desorganização.
Pressuposto básico da teoria dos sistemas:
As organizações não são nem autossuficientes nem independentes,
sendo o meio envolvente visto como uma fonte de informação e stock
de recursos.
119
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59. 58
Introdução à Gestão Slide #120
TEORIAS DA INCERTEZA E DA DEPENDÊNCIA (Hannan
e Freeman)
Ø Informação: necessidade de juntar e analisar a informação
para que a organização tenha capacidade de respostas às
mudanças ambientais.
Ø Recursos: necessidade de assegurar o abastecimento de
recursos escassos.
O ambiente como um todo pode ser visto como fonte de
informação e stock de recursos. Dependendo da abordagem
que faça ao seu meio ambiente, uma organização enfrenta
um desses dois problemas teóricos:
Ø incerteza, causada pela falta de informação; e
Ø dependência de outros para obtenção de recursos
vitais.
120
Introdução à Gestão Slide #121
COMPOSIÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO
Todos os elementos que, actuando fora de uma organização, são
relevantes para as suas operações. Incluem elementos de ação
direta e de ação indireta:
Ø Elementos de ação direta: stakeholders (grupos de interesse)
internos e externos que influenciam direta e imediatamente as
actividades de uma organização.
Stakeholders externos: afetam a atividade de uma organização
atuando fora dela; incluem consumidores, fornecedores, instituições financeiras,
competidores, etc.
ØElementos de ação indireta: elementos do ambiente externo
que afectam o clima em que ocorrem as atividades de uma
organização, mas que não afetam diretamente a organização.
Condicionam, no longo prazo, a atividade da organização.
121
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60. 59
Introdução à Gestão Slide #122
A ENVOLVENTE EXTERNA
SIST. ORGÂNICO
Autoridade
Comunicação
Avaliação
R&D Finanças
RH
Produção Direção
MKTG
Concorrência Fornecedores
Sindicatos
Governo
Opinião
Pública
Acionistas
Clientes
SIST. FUNCIONAIS
AÇÃO DIRETA
AÇÃO INDIRETA
Científico e Tecnológico Psicológico e Sociológico
Económico
Político
Ecológico
Demográ-
fico
Cultura
Religiões
Ideologias
122
Introdução à Gestão Slide #123
COMPOSIÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO
A sobrevivência de qualquer organização depende da
sua capacidade de interação com o meio envolvente.
O meio envolvente ou ambiente externo das empresas
subdivide-se em:
Ø Ambiente Contextual ou Geral ou Macroeconómico ou
Mediato
ØDeste fazem parte os elementos de ação indireta;
Ø Ambiente Transacional ou Operativo ou Microeconómico
ou Imediato
ØDeste fazem parte os elementos de ação direta.
123
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61. 60
MEIO ENVOLVENTE CONTEXTUAL
Introdução à Gestão Slide #124
ECONÓMICO
" PIB
" Grau de industrialização
" Distribuição do
rendimento per capita
" Taxa de inflação
" Taxa de juro
" Taxa de desemprego
" Compromissos do PEC
DEMOGRÁFICO
" Densidade populacional
" Características da
população
" Distribuição por
sexo/idade/religião/raça
" Distribuição geográfica
" Taxa de natalidade
" Esperança média de vida
ECOLÓGICO
" Condições climatéricas
" Condições geográficas
" Legislação ambiental
" Planos de impacto
ambiental
" Níveis de poluição
POLÍTICO
" Clima político e ideológico
" Estabilidade/Instabilidade
política
" Política económica e
tecnológica
" Politica fiscal e monetária
" Política laboral e da
educação
" Política externa e de defesa
SOCIAL E CULTURAL
" Costumes, tradições,
crenças e valores
" Estrutura do orçamento
familiar
" Comportamentos de
consumo/poupança
" Atitudes face ao trabalho
" condições e estilos de vida
" Níveis educacionais
TECNOLÓGICO
" Invenções técnicas
" Protecção de patentes
" Investimento em I&D
" Normas internacionais de
qualidade
" Ritmo de trocas
tecnológicas
" Programas de incentivo à
Inovação
124
MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL
Introdução à Gestão Slide #125
" Consumidores/Utilizadores atuais e potenciais dos bens e serviços
oferecidos pela indústria onde a organização opera.
" No seu conjunto constituem a procura ou o mercado.
CLIENTES
" Agentes económicos que fornecem à organização os recursos necessários
ao exercício de actividade da mesma.
" Fornecedores de capitais, recursos humanos, equipamentos, matérias-
primas, tecnologia, informação e outros serviços.
FORNECEDORES
" Competidores diretos e indiretos (produtos/serviços substitutos), atuais e
potenciais, em termos de:
" Mercado - competição de clientes;
" Recursos - competição por inputs financeiros, materiais e humanos.
CONCORENTES
" Grupos de interesse que se relacionam, direta ou indiretamente com a
organização ou com a indústria.
" Governo, Sindicatos, Associações de empresas, Lobbies sectoriais, &
GRUPOS RELACIONADOS
125
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62. 61
Introdução à Gestão Slide #126
O PAPEL DOS GESTORES FACE AO MEIO ENVOLVENTE
Ø Influenciar o ambiente de ação direta:
3 Os administradores usam técnicas padronizadas e confiáveis como
publicidade, lobbies e negociação coletiva para influenciar os
stakeholders da organização.
Ø Monitorar o ambiente de ação indireta:
3 Usando técnicas estatísticas de previsão, os administradores podem
antecipar mudanças nas variáveis sociais, económicas, políticas e
tecnológicas e preparar planos alternativos para o futuro (Gestão por
Cenários).
Ø Analisar todos os elementos do ambiente da empresa e identificar
possíveis ameaças e oportunidades:
3 Acompanhando e avaliando as tendências observadas no ambiente
externo para conseguir um maior enquadramento da empresa na sua
envolvente.
A empresa é influenciada pelos elementos do ambiente exterior
que a rodeiam, mas afeta igualmente esse mesmo meio ambiente.
126
Introdução à Gestão Slide #127
O PAPEL DOS GESTORES FACE AO MEIO ENVOLVENTE
Desafio principal dos gestores:
Identificar as forças diretas e indiretas
Compreender os seus impactos reais e
potenciais
Gerir a organização:
" antecipando-se e adaptando-se às forças que não
controla, de forma a minimizar influências negativas;
" influenciar as que domina de forma a maximizar o
impacto positivo.
Sucesso e Sobrevivência
127
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63. 62
Introdução à Gestão Slide #128
A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E O MEIO
ENVOLVENTE
Ø <Imperativo ambiental=: as características
organizacionais dependem das características do
ambiente externo.
3 Esta tese constitui a base da teoria da contingência,
segundo a qual não existe uma melhor maneira de
organizar e estruturar as empresas, dependendo a
estrutura ideal das características do meio envolvente.
Ø Exemplo:
3 As estruturas mecanicistas, mais rígidas, serão mais
adequadas quando a empresa opera num ambiente
estável.
3 As estruturas orgânicas, mais flexíveis, serão mais
adequadas quando a empresa opera num ambiente
instável.
128
BIBLIOGRAFIA
Ø LISBOA, J., COELHO, A., COELHO, F. e ALMEIDA,
F. (2004), Introdução à Gestão das Organizações,
Barcelos: Vida Económica.
3 Capítulo III: As Organizações e o Meio Ambiente
Ø SEBASTIÃO, T. (2005), Gestão das Organizações,
2ª edição, Lisboa: McGraw Hill.
3 Capítulo 2: A Empresa e o seu Ambiente
Ø STONER, J. E FREEMAN, F. (1995),
Administração, 5ª Ed., Brasil: Prentice Hall.
3 Capítulo 3: O Ambiente Externo das Organizações
Introdução à Gestão Slide #129
129
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64. 63
Introdução à Gestão Slide #130
4. PLANEAMENTO
130
Introdução à Gestão Slide #131
PLANEAMENTO
A função planeamento inclui as atividades da gestão que
determinam os objetivos para o futuro e os meios adequados
para os atingir.
O planeamento pode ser definido como o processo de
determinar antecipadamente o que deve ser feito e como se
deve fazê-lo. O planeamento tem implícita a ideia de Ação a
desenvolver para que as coisas aconteçam.
131
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65. 64
Introdução à Gestão Slide #132
NÍVEIS DE PLANEAMENTO
132
Introdução à Gestão Slide #133
CARACTERÍSTICAS DOS PLANOS
Tático
Intermédio
133
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66. 65
Introdução à Gestão Slide #134
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
Planeamento Estratégico (PE) é o processo através do qual
a gestão de topo, idealmente com a colaboração dos
gestores dos outros níveis, define os propósitos globais da
organização (a missão), os objetivos estratégicos e a
forma de os alcançar.
Quando a empresa é diversificada, isto é, com várias
unidades de negócio, o planeamento estratégico processa-
se a dois níveis:
" PE de nível máximo, ou PE da organização como um todo
(Corporate level);
" PE de uma unidade estratégica de negócios (SBU).
134
Introdução à Gestão Slide #135
PLANEAR NAS ORGANIZAÇÕES
Onde Está
Para Onde Pretende ir
Como se Propõe lá Chegar
Táticas
Diagnóstico
Estratégia
Planear numa organização envolve :
" Diagnóstico
" Estratégia
" Táticas
Objetivos
Planos
135
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67. 66
Introdução à Gestão Slide #136
Planos
Ø São documentos que expressam a forma como os objetivos irão
ser atingidos.
3 Políticas 3 traduzem-se em guias pré-estabelecidas para
orientar os gestores na tomada de decisões.
3 Procedimentos - definem o método para levar a cabo
atividades futuras.
3 Regulamentos 3 são guias de ação específicos e detalhados
que se destinam a dirigir a atuação das pessoas de forma
mais apertada.
3 Programas 3 são planos que relacionam duas variáveis:
atividades e tempo.
3 Orçamentos - são planos relativos a resultados esperados.
3 Planos contingentes - são planos elaborados para entrarem
em Acão se se verificarem determinadas circunstâncias.
136
Momentos do planeamento estratégico
Introdução à Gestão Slide #137
Dimensão comportamental
Dimensão comportamental
D
i
m
e
n
s
ã
o
o
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a
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a
c
i
o
n
a
l
" FILOSÓFICO
" ANALÍTICO
" DECISÓRIO
" ENCAMINHAMENTO
DEACÇÕES
3 Negócio
3 Missão / Princípios/Valores
3 Intenção Estratégica (Visão)
3 Análise do Ambiente
3 Análise Interna
3 Factores Críticos do Negócio
3 Objectivos
3 Estratégias
3 Planos Tácticos
3 Análise de Consistência
Momentos do Planeamento Estratégico
137
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68. 67
Elementos da gestão estratégica/Processo
de planeamento estratégico
An‡lise
estratŽgica
¥ An‡lise PEST (meio envolvente contextual)
¥ An‡lise estrutural da indœstria/sector (meio envolvente transacional)
¥ An‡lise mercado (concorrentes principais e consumidores)
¥ Analise interna (atividade, recursos e custos)
¥ An‡lise SWOT
Formula•‹o
da estratŽgia
¥ Defini•‹o da miss‹o
¥ Valores
¥ Defini•‹o da vis‹o
¥ EstratŽgia
¥ Mapa estratŽgico ligando os objetivos estratŽgicos
Avalia•‹o estratŽgica
(Balanced Scorecard)
¥ Objetivos operacionais
¥ Indicadores
¥ Metas
¥ A•›es/Iniciativas
Introdução à Gestão Slide #138
Import‰ncia relativa dos
v‡rios constituintes
Estilo de
governa•‹o
138
Introdução à Gestão Slide #139
ANÁLISE ESTRATÉGICA
Uma análise estratégica rigorosa pressupõe um bom conhecimento
do <terreno= e uma boa apreciação das próprias forças. Nesse
sentido, é fundamental estudar a empresa (forças,
potencialidades e fraquezas) e o meio envolvente (as
oportunidades que oferece e as mudanças porque poderá
passar).
Para efetuar esses estudos serão necessárias informações, que
podem ser obtidas sob a forma documental, por entrevista, por
questionário, ou recorrendo a consultores e a especialistas na
matéria. Os melhores resultados resultam da combinação de
diferentes métodos.
139
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69. 68
Introdução à Gestão Slide #140
ANÁLISE DO MEIO ENVOLVENTE
Ø Análise PEST, com a finalidade principal de detetar
oportunidades e ameaças, identificando as variáveis
chave do sucesso e avaliando riscos;
Ø Análise estrutural da indústria/sector, com o objetivo
de identificar o nível de atratividade da indústria/sector
em termos de rendibilidade a longo prazo;
Ø Análise da concorrência, que visa traçar o perfil do(s)
nosso(s) principal (is) concorrente(s);
Ø Análise dos consumidores, avaliando qualitativa ou
quantitativamente os potenciais clientes.
140
Introdução à Gestão Slide #141
ANÁLISE PEST
A análise PEST consubstancia-se no seguinte procedimento:
Ø Para cada variável, selecionar os fatores do meio envolvente
contextual cujas influências no negócio sejam descortináveis;
Ø Previsão de evolução do fator em termos qualitativos ou
quantitativos;
Ø Análise. Avaliar a influência do fator na atividade da empresa.
Se negativa (ameaça) se positiva (oportunidade) ou neutra (sem
influência);
Ø Impacto. Avaliar o impacto do fator, caso ele ocorra;
Ø Probabilidade de ocorrência. Tendo em consideração a
qualidade da informação disponível, a experiência acumulada e
os sistemas de previsão, deve-se inferir sobre a probabilidade
de ocorrência do fator.
141
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70. 69
Introdução à Gestão Slide #142
ANÁLISE PEST
142
Introdução à Gestão Slide #143
ANÁLISE ESTRUTURAL DA INDÚSTRIA: MODELO
DAS 5 FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER
Governo
Concorrentes da
indústria
Rivalidade entre as
empresas existentes
Poder negocial de
Fornecedores
Ameaça de entrada de
novos concorrentes
Poder negocial de
clientes
Ameaça de produtos
substitutos
143
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71. 70
Introdução à Gestão Slide #144
AS 5 FORÇAS COMPETITIVAS
As cinco forças competitivas exercem forças que influenciam o valor criado pela
indústria e materializado nos produtos (ou serviços), limitando-o ou apropriando-
se dele, numa parcela maior ou menor.
Ø A pressão dos produtos substitutos e a ameaça de novas entradas na indústria
funcionam no sentido da formação de um teto de preços.
Ø A entrada de novos concorrentes traduz-se, geralmente, num aumento da
concorrência estrita, já que as novas empresas terão que conquistar quotas de
mercado, por assalto a posições ocupadas, salvo nos casos em que o
crescimento do mercado for superior à capacidade que as empresas existentes
tenham para acompanhar esse crescimento.
Ø O poder de negociação de fornecedores e de clientes traduz-se em custos
acrescidos, condições de pagamento desfavoráveis ou benefícios reduzidos.
A intensidade e o vigor das forças competitivas variam de indústria para indústria,
podendo modificar-se à medida que ela evolui; em função disso, elas determinam
o potencial de lucro final na indústria.
144
Introdução à Gestão Slide #145
AS 5 FORÇAS COMPETITIVAS
Ø A operacionalização do modelo pode ser feita adotando o
seguinte procedimento:
1. Decompor as forças, numa abordagem <top-down=;
2. Classificar a sub-forças utilizando uma escala de 5 pontos:
(1) Inexistente; (2) Fraca; (3) Média; (4) Forte; (5) Muito Forte;
3. Avaliar as forças, numa abordagem <bottom-up=, utilizando a
mesma escala. A valorização da força deve corresponder à
classificação mais elevada de entre as que foram atribuídas
às sub-forças;
4. Classificar o nível de atratividade da indústria ou do sector
em análise utilizando uma escala de 1 (muito baixa) a 5
(muito elevada).
145
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72. 71
Introdução à Gestão Slide #146
AS 5 FORÇAS COMPETITIVAS
146
Introdução à Gestão Slide #147
https://www.ibisworld.com/united-states/industry-trends/most-profitable-industries/
147
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73. 72
Introdução à Gestão Slide #148
ANÁLISE INTERNA
Consiste na identificação dos aspetos mais importantes que
caracterizam a empresa e lhe conferem uma situação de
vantagem ou desvantagem em relação aos seus concorrentes
para a implantação de uma estratégia.
Para efetuar um diagnóstico interno é usual fazer-se uma
1. análise da cadeia de valor (análise de atividades) ou das
macro funções de uma empresa (ex.: marketing, finanças,
produção e recursos humanos) dos aspetos organizacionais e
dos processos.
2. análise de recursos;
3. análise de custos;
148
Introdução à Gestão Slide #149
ANÁLISE INTERNA
149
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74. 73
Introdução à Gestão Slide #150
ANÁLISE INTERNA: ANÁLISE DA CADEIA DE
VALOR
Ø A cadeia de valor desagrega uma empresa nas suas
atividades de relevância estratégica para que se possa
compreender o comportamento dos custos e as fontes
existentes e potenciais de diferenciação.
Ø A vantagem competitiva, a existir, resultará dessas atividades
e da sua execução e articulação de uma forma mais
económica ou mais interessante, como <oferta= aos clientes,
que a concorrência.
Ø A vantagem competitiva surge do valor que uma empresa
consegue criar para os seus compradores e que ultrapassa o
custo suportado pela empresa. Corresponde a um
desempenho superior a longo prazo sobre os seus
concorrentes.
150
Introdução à Gestão Slide #151
ANÁLISE INTERNA: CADEIA DE VALOR
151
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75. 74
Introdução à Gestão Slide #152
ANÁLISE DE RECURSOS
A análise da empresa deve começar pela identificação da
natureza dos principais recursos ao seu dispor e pela
avaliação dos respetivos méritos. A qualidade e quantidade
dos recursos da empresa é determinante para o seu
desempenho competitivo.
Existem três categorias básicas de recursos:
R. Humanos - Nº de trabalhadores, qualificação, grau de
motivação e empenho, etc.
R. Financeiros 3 Capitalização, nível de endividamento,
grau de liquidez, etc.
R. Organizacionais 3 Sistemas de gestão, processos
funcionais, controlo de gestão, etc.
O valor de todos os elementos da empresa deriva da
capacidade de integração destes três tipos de recursos.
152
Introdução à Gestão Slide #153
ANÁLISE DE CUSTOS
Não basta dispor de recursos abundantes e de boa
qualidade para garantir uma superioridade sobre a
concorrência, é também preciso verificar se estão a
ser utilizados de forma produtiva.
Com iguais níveis de recursos, a empresa mais eficiente
tem vantagem no mercado.
Para identificar potenciais oportunidades para aumentar
a oportunidade e reduzir os custos, qualquer empresa
deve procurar responder a duas perguntas essenciais:
1 - Como é possível utilizar menos recursos?
2 - Como é possível utilizar melhor os atuais recursos.
153
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76. 75
ANALISE SWOT
Análise SWOT resulta da junção das iniciais (em inglês) dos quatro
elementos-chave desta análise estratégica. A saber:
Strenghts 3 pontos fortes: vantagens internas da organização em
relação às organizações <concorrentes=;
Weaknesses 3 pontos fracos: desvantagens internas da organização
em relação às organizações <concorrentes=;
Opportunities 3 oportunidades: aspectos positivos da envolvente
com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da
organização;
Threats 3 ameaças: aspectos negativos da envolvente com o
potencial de comprometer a vantagem competitiva da organização.
154
O1 O2 O3 O4 O5 £ A1 A2 A3 A4 A5 £ £+ £
F1
F2
F3
F4
F5
£ 1 2 1+2
f1
f2
f3
f4
f5
£ 3 4 3+4
£+ £ 1+3 2+4
Matriz SWOT
1
4
3
2
1. MAXI-MAXI. Estratégia ofensiva.
Potenciar os Pontos Fortes, para
aproveitar as Oportunidades.
Pergunta chave: Se potenciamos este
ponto forte poderemos aproveitar
melhor esta Oportunidade?
2. MAXI-MINI. Estratégia defensiva.
Potenciar os Pontos Fortes, para
nos defendermos dos efeitos das
Ameaças.
Pergunta chave: Se potenciamos este
ponto forte poderemos defendermo-nos
melhor dos efeitos desta Ameaça?
3. MINI-MAXI. Estratégia adaptativa.
Superar os Pontos Fracos para
aproveitar as Oportunidades.
Pergunta chave: Se superamos este
Ponto Fraco poderemos aproveitar
melhor esta Oportunidade?
1. MINI-MINI. Estratégia de
sobrevivência. Superar os Pontos
Fracos, para nos defendermos dos
efeitos das Ameaças.
Pergunta chave: Se superamos este
Ponto Fraco poderemos defendermo-
nos melhor dos efeitos desta Ameaça?
155
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77. 76
Introdução à Gestão Slide #156
MISSÃO
A missão consiste numa declaração escrita que traduz os ideais e
orientações globais da empresa para o futuro.
A missão é o suporte da identidade específica da empresa e das
motivações que fundamentam a sua existência. Corporiza os
traços distintivos da sua personalidade, do modo de estar, de agir
e de se relacionar a todos os níveis.
A missão traduz um vasto conceito de negócio.
A criação de uma missão visa, em última análise, difundir o espírito
da empresa por todos os seus membros e congregar esforços
para a prossecução dos objetivos gerais.
Na prática traduz-se numa filosofia básica da atuação da empresa e
é o ponto de partida para a definição dos outros objetivos que a
ela estão subordinados.
156
Introdução à Gestão Slide #157
MISSÃO
A missão traduz-se numa declaração explícita que teve
possuir as seguintes características:
" Breve e simples, para mais fácil entendimento;
" Flexível, para durar mais tempo;
" Distintiva, para diferenciar a organização de outras
similares.
Elementos estruturantes da missão:
" O tipo de produtos e serviços a que a empresa se dedica;
" Os mercados a que se dirige;
" A sua filosofia de atuação;
" A visão que tem de si própria;
" A imagem pública que pretende transmitir.
157
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78. 77
Introdução à Gestão Slide #158
VANTAGENS DA MISSÃO
Uma missão claramente definida, difundida e respeitada
confere à empresa numerosas vantagens estratégicas,
nomeadamente nos seguintes domínios:
Ø Gestão: raciocínio estratégico
3 A missão é um auxiliar de grande valor na tomada de
decisões.
Ø Gestão de recursos humanos
3 A missão é o referencial na gestão de recursos
humanos, nomeadamente na política de recrutamento,
promoção e formação.
Ø Motivação, cooperação e produtividade
3 Há uma relação positiva entre a missão e a motivação,
cooperação e produtividade.
158
Introdução à Gestão Slide #159
Exemplos de declarações públicas de
missões de empresas
Ø O Instituto Politécnico de Leiria o politécnico de leiria é
uma instituição de ensino superior multicultural dedicada à
educação, formação, investigação e inovação, que capacita
cidadãos com competências relevantes para a sociedade e
que gera conhecimento com impacto no desenvolvimento
sustentável regional e global. (Plano estratégico, 2030)
Airbnb é um mercado comunitário de confiança para as
pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem alojamentos
únicos em todo o mundo, seja a partir de um computador,
um telemóvel ou um tablet.
159
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79. 78
<Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta
pode ser contado=
(Albert Einstein, Físico)
São os valores que orientam a atuação das pessoas e das
organizações. Não devemos menosprezar tanto a influência das
pessoas como a cultura empresarial na qual elas estão integradas
no desempenho empresarial.
A Gestão Por Valores (GPV) responde às necessidades crescentes
de qualidade e orientação para o cliente, das estruturas
organizacionais ágeis, dos chefes funcionarem como facilitadores
do sucesso dos seus colaboradores e de autonomia responsável e
compromisso por parte dos stakeholders internos da organização.
(Dolan e Garcia, 2006)
VALORES
160
EXEMPLO DE VALORES
NO POLITÉCNICO DE LEIRIA SÃO FUNDAMENTAIS
OS SEGUINTES VALORES:
Ø Qualidade
Ø d) Criatividade e inovação
Ø Ética e responsabilidade
Ø Sustentabilidade
Ø Pluralidade
Ø Inclusão
https://www.ipleiria.pt/wp-content/uploads/2022/02/PE2030PTD.pdf
Introdução à Gestão Slide #161
161
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80. 79
Introdução à Gestão Slide #162
VISÃO
Ø A visão de uma empresa traduz um conjunto de
intenções e aspirações para o futuro. Ela deve servir de
inspiração para todos os seus membros de modo a
tirarem o máximo partido das suas capacidades e
alcançarem níveis mais elevados de excelência
profissional.
Ø Na maior parte das empresas a visão partilhada não está
escrita, apenas reflete os ideais dos seus líderes
comunicados em conversas, apresentações públicas e
em ações no terreno.
162
EXEMPLO DE VISÃO do Politécnico de leiria
Ø Em 2030 somos uma universidade politŽcnica
reconhecida, nacional e internacionalmente, pela
qualidade e atualidade na forma•‹o, suportada
pela ßexibilidade e inova•‹o pedag—gica dos per-
cursos acadŽmicos, pelo conhecimento ao servi•o
da sociedade, pela centralidade criativa e cultural e
pelos contributos para o desenvolvimento global
sustent‡vel.
Introdução à Gestão Slide #163
163
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81. 80
OBJETIVOS
<SE VOCÊ NÃO SABE PARA ONDE IR QUALQUER
CAMINHO SERVE=
Alice no país das maravilhas
Ø OBJETIVO: fim que se quer atingir para poder alcançar a
visão de futuro da instituição. Por norma, são amplos, não
específicos, de âmbitos distintos.
Ø METAS: Resultados desejados ou previstos, definido o mais
concreto possível.
Ø OBJETIVO E META A simples definição de um objetivo
genérico para a empresa não é tudo. É preciso que cada
objetivo seja acompanhado de uma série de metas;
declarações operacionais que especificam exatamente o
que deve ser feito para se alcançar o objetivo.
Introdução à Gestão Slide #164
164
Introdução à Gestão Slide #165
CARACTERÍSTICAS DOS OBJETIVOS
" Específicos e claros
" Hierarquia
" Consistência/coerência
" Mensurabilidade
" Calendarização
" Realistas mas constituírem desafios atingíveis
" Acordados (enunciados por escrito e comunicados)
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82. 81
Introdução à Gestão Slide #166
VANTAGENS DOS OBJETIVOS
Ø Fazem com que as coisas aconteçam
Ø Proporcionam um sentido de direção
Ø Guiam os nossos planos e decisões
Ø Contribuem para melhorar as comunicações
Ø Permitem o estabelecimento de pontos de referência
Ø São a base do planeamento
Ø Fundamentais para a coordenação
Ø Contribuem para o aumento da motivação da participação e da
colaboração
Ø Encorajam o trabalho de equipa
Ø Permitem estabelecer padrões de medida, controlo e comparação
166
Introdução à Gestão Slide #167
TIPOS DE OBJETIVOS
Ø Os objetivos podem ser estratégicos ou operacionais.
Ø Os objetivos empresariais podem estar relacionados com
oito categorias distintas de fatores:
1. Rendibilidade
2. Posição no mercado
3. Inovação
4. Desempenho e atitude laboral
5. Desempenho de gestão
6. Produtividade
7. Recursos
8. Responsabilidade pública.
167
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83. 82
Introdução à Gestão Slide #168
TIPOS DE OBJETIVOS
Há vários tipos de objetivos, podemos classificá-los em:
Ø Imediatos - Produção de bens ou prestação de serviços;
Ø Intermédios - Ex.: rendibilidade, crescimento das vendas,
competitividade e qualidade dos produtos, redução de
custos, etc.;
Ø Finais - Ex.: estabilidade económica e financeira, boa
imagem pública, execução da função social, etc.;
Ø Último - Lucro e satisfação de necessidades.
168
EXERCÍCIO
Ø Definam objetivos
<SMART=
Introdução à Gestão Slide #169
169
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84. 83
EXEMPLO DE OBJETIVOS
Introdução à Gestão Slide #170
Objetivo
Estratégico
Objetivos
Operacionais
Ações Indicadores Metas
1
Valorizar a
carteira de
clientes
1.1 Fidelizar
clientes mais
valiosos
1.1.1 Customização da politica
de preço
Nº de tabelas de
preço
3
1.1.2 Ação da força de vendas Nº de visitas por
cliente
Duração média de
cada visita
Volume de vendas
2 trimestrais
30m por visita
5000¬ por ano
1.2 Aumentar as
vendas nos
clientes com
potencial
1.2.1 Ação da força de vendas
1.2.2 Campanha de promoção
de vendas
170
Introdução à Gestão Slide #171
PROCESSO DE GESTÃO POR OBJETIVOS
Ø GPO 3 é uma filosofia
de gestão que coloca
ênfase no
estabelecimento de
objetivos acordados
entre os gestores de
grau superior e
subordinados e no
uso destes objetivos
assim definidos como
a base fundamental
dos esforços de
motivação, avaliação
e controlo.
171
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85. 84
Introdução à Gestão Slide #172
VANTAGENS DA GESTÃO POR OBJETIVOS
Ø Traduz-se num efetivo planeamento global;
Ø Exige o estabelecimento de prioridades;
Ø Estimula a motivação e a participação dos empregados
e gestores;
Ø Proporciona uma clarificação de funções,
responsabilidade e autoridade;
Ø Aumenta a capacidade da empresa responder com
rapidez e flexibilidade às alterações do seu ambiente;
Ø Pode revelar-se uma oportunidade para o
desenvolvimento de carreiras.
172
Introdução à Gestão Slide #173
INCONVENIENTES DA GESTÃO POR OBJETIVOS
Ø Concentração dos esforços no curto prazo em prejuízo do
longo prazo;
Ø A GPO consome demasiado tempo;
Ø Excessiva burocracia.
A maior causa de insucesso GPO está relacionada com a falta
do indispensável suporte e empenhamento dos gestores de
topo.
173
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86. 85
Introdução à Gestão Slide #174
FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Ø A formulação da estratégia consiste na explicitação
das opções efetuadas quanto à forma como a
empresa vai competir nos seus mercados tirando
partido das oportunidades e ultrapassando as
ameaças descortinadas no ambiente em que se
move, tendo em conta a atratividade do sector de
atividade onde está inserida e as suas vantagens
competitivas.
174
NÍVEIS DA ESTRATÉGIA
Ø Estratégia ao nível corporativo (Corporate-Level
Strategy): Em que negócios estamos ou queremos estar?
Ø Estratégia ao nível do negócio (Business-Level
Strategy): Como devemos competir? Como construir
vantagem competitiva sustentável?
Ø Estratégia ao nível funcional (Functional-Level
Strategy): Como deve, em detalhe, cada área funcional
apoiar a estratégia ao nível do negócio?
Introdução à Gestão Slide #175
Administração
(Empresa
diversificada)
Construção
civil
Produção marketing
automóveis
vendas
175
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87. 86
Introdução à Gestão Slide #176
FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Ø Na formulação de estratégias em empresas
diversificadas, isto é, com várias unidades
estratégicas de negócio, são usadas como técnicas
auxiliares de diagnóstico:
3 o ciclo de vida do produto,
3 a matriz BCG,
3 a matriz McKinsey,
3 os 7 Ss da McKinsey.
176
Introdução à Gestão Slide #177
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Ø O ciclo de vida de um produto é o padrão de
desenvolvimento de um produto, geralmente medido
em volume de vendas.
177
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88. 87
Introdução à Gestão Slide #178
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
178
Introdução à Gestão Slide #179
MATRIZ BCG (Boston Consulting Group)
Ø Avalia o interesse dos domínios de atividade de uma
empresa com base em dois critérios:
3 Taxa de crescimento de mercado (ordenadas 3 o
ponto médio corresponde ao PIB ou PNB);
3 Quota de mercado relativa: relação entre a própria
quota de mercado e a do seu principal
concorrente (abcissas 3 ponto médio é sempre 1).
Ø Consiste numa grelha bidimensional com quatro
divisões
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89. 88
Introdução à Gestão Slide #180
MATRIZ BCG (Boston Consulting Group)
180
Introdução à Gestão Slide #181
MATRIZ BCG: CARTEIRA EQUILIBRADA
181
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90. 89
Introdução à Gestão Slide #182
ESTRATÉGIAS GENÉRICAS
Ø As estratégias genéricas podem classificar-se de acordo com o
seguinte esquema:
Ø Globais
1. De crescimento
Ø Concentração
Ø Integração vertical
Ø diversificação
2. De estabilidade
3. Defensivas
Ø Turnaround
Ø Desinvestimento
Ø Liquidação
4. combinadas
Ø De áreas de negócio
1. Liderança pelos custos
2. Diferenciação (do produto ou serviço)
3. Enfoque ou focalização (nos custos ou na diferenciação)
182
Matriz ANSOFF: Produtos/Mercados
Penetração
de mercado
Desenvolvimento
de mercado
Desenvolvimento
de produto
Diversificação
Mercados
Atuais Novos
Atuais
Novos
Produtos
Estratégias Crescimento
Questões gerais
Ø Desenvolvimento ou Redução da Matriz
Ø Generalização ou Especialização
Ø Há efeitos de complementaridade? Como explorá-los?
Ø Competir com produtos ou conjuntos complementares?
183
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91. 90
BIBLIOGRAFIA
Ø LISBOA, J., COELHO, A., COELHO, F. e ALMEIDA,
F. (2004), Introdução à Gestão das Organizações,
Barcelos: Vida Económica.
3 Capítulo IV: A estratégia nas organizações
Ø SEBASTIÃO, T. (2005), Gestão das Organizações,
2ª edição, Lisboa: McGraw Hill.
3 Capítulo 3: Planeamento
Introdução à Gestão Slide #184
184
Introdução à Gestão Slide #185
5. A TOMADA DE DECISÃO
185
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92. 91
Introdução à Gestão Slide #186
A Tomada de decisão
Em todos os níveis da organização os gestores tomam
decisões, cruciais para o desempenho e até mesmo
sobrevivência da empresa.
Assim:
ü os gestores precisam aperfeiçoar a tomada de decisão;
ü o resultado da tomada de decisão serve para medir a
performance do gestor;
ü a tomada de decisão está interligada com o processo de
planeamento;
v gerar e avaliar alternativas
v implementar os planos.
186
Introdução à Gestão Slide #187
A Tomada de decisão
üProcesso de tomada de decisão
1) Identificação do problema;
2) Desenvolvimento de alternativas;
3) Escolha da melhor alternativa;
4) Implementação da melhor alternativa.
187
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93. 92
Introdução à Gestão Slide #188
A Tomada de decisão
üProcesso de tomada de decisão
1) Identificação do problema;
v Desvio em relação ao desempenho passado;
v Desvio em relação ao plano;
v Crítica externa.
A identificação do problema é uma fase importante, porque
para solucioná-lo é necessário delimitar corretamente o
problema.
188
Introdução à Gestão Slide #189
A Tomada de decisão
üProcesso de tomada de decisão
2) Desenvolvimento de alternativas; (Brainstorming)
v Identificar soluções potenciais sujeitas a restrições:
tempo, importância e informação disponível.
3) Avaliação e escolha da melhor alternativa;
v Listagem: efeitos potenciais de cada alternativa;
v Probabilidade de ocorrência de cada efeito potencial;
v Comparar os efeitos esperados de cada alternativa
com a sua probabilidade de ocorrência.
189
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94. 93
Introdução à Gestão Slide #190
A Tomada de decisão
üProcesso de tomada de decisão
4) Implementação da melhor alternativa.
v Implementar uma decisão envolve mais do que dar
ordens;
v Os recursos devem ser alocados corretamente;
v Atribuir responsabilidades;
v Definir medidas de controlo (orçamentos, cronogramas);
v Comparar os resultados esperados com os alcançados.
A tomada de decisão é um processo contínuo .
190
Introdução à Gestão Slide #191
Decisões de rotina
Decisões que são resposta a
problemas repetitivos e
rotineiros, resolvidos com
base num procedimento
padrão desenvolvido pelos
gestores.
Procedimentos operacionais,
regras, políticas.
Decisões de não rotina
Decisões relativas a
problemas recentes e não
estruturados ou a problemas
complexos e extremamente
importantes. As decisões de
não rotina são objeto de
especial atenção por parte da
gestão de topo.
Resolução criativa do
problema
A Tomada de decisão
Tipo de decisões
191
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