O documento aborda a importância da interoperabilidade em repositórios científicos e académicos, destacando que, embora cada repositório tenha valor individual, seu verdadeiro potencial é realizado através da conexão e integração com outros sistemas. Ele propõe desafios futuros como a heterogeneidade de conteúdos, necessidade de diretrizes consistentes e sustentáveis, além da colaboração entre organizações. A conclusão enfatiza que um espaço global de conhecimento aberto depende da colaboração e padronização entre repositórios.

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Ricardo Saraiva & Pedro Príncipe
rsaraiva@sdum.uminho.pt
pedroprincipe@sdum.uminho.pt
Interoperabilidade em repositórios:
Alinhamento com diretrizes técnicas,
integração com sistemas
e desafios futuros

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O valor dos repositórios
científicos e académicos

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Podemos criar “ilhas” com tesouros, mas…
O valor dos repositórios
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 Cada repositório individualmente é muito valioso para a sua
instituição ou comunidade.
 Mas cada repositório individualmente tem um valor muito
limitado para a ciência e a investigação…
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O valor dos repositórios
científicos e académicos

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Mas para concretizar este potencial,
de criar um corpus global de
conhecimento, necessitamos de…
Interoperabilidade
O valor dos repositórios
científicos e académicos

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 Ligar/Conectar
 Repositórios entre si
 Repositórios com outros sistemas
de informação (CRIS, LMS, VRE, VLE, etc.)
 Transferindo metadados e/ou objetos digitais
 Criar novos serviços e ferramentas “por cima”
dos repositórios, a partir de conteúdos deles
agregados, e do seu processamento, aproveitando
as nossas atuais capacidades de computação.
Interoperabilidade para:

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Áreas de desenvolvimento de
Interoperabilidade(s)

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Metadados Diretrizes Protocolos Validação
Interoperabilidade
Pilares de interoperabilidade:
O caso do RCAAP

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Interoperabilidade
Pilares de interoperabilidade:
O caso do OpenAIRE

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Interoperabilidade:
Integrações no RepositóriUM

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Interoperabilidade:
Integrações no RepositóriUM

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N=7877
71%
29%
Depósitos workflow RI Sword & Batch
Tipos de depósitos em 2015
Interoperabilidade:
Integrações no RepositóriUM

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Publicações financiadas FCT
Interoperabilidade:
Integrações no RepositóriUM

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Dos repositórios locais…

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Europa
América Latina
JapãoEstados
Unidos
China
…às redes de repositórios
Portugal

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…para isso necessitamos de colaborar e alinhar com normas e
praticas!
Um espaço global de conhecimento aberto baseado numa
rede colaborativa de repositórios de acesso aberto
A visão do COAR

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Futuro: Desafios técnicos
 Novos tipos de conteúdos
Os conteúdos dos repositórios são cada vez mais heterogêneos e dinâmicos… diretrizes mais abrangentes.
 Software e sistemas
Apenas alguns sistemas de código aberto, mas lidam com processos normalizados de formas distintas colocando desafios de
interoperabilidade. Por outro lado, os repositórios OA são apenas uma parte da infraestrutura e-Research – revistas, CRIS, Ambientes
Virtuais de Investigação, infraestruturas de e-Ciência (grid computing), repositórios de Recursos Educacionais Abertos.
 Novas camadas de serviços
Com aumento de políticas e mandatos de Acesso Aberto de organismos de financiamento da ciência, exigem-se novos serviços e
funcionalidades que tornem os workflows dos repositórios mais simples e integrados nos fluxos de trabalho.
 Estatísticas de uso
Para permitir estabelecer comparações úteis entre sistemas, medir o impacto das contribuições individuais ou desenvolver novas
métricas ou ferramentas de monitorização é necessário agregar estatísticas de uso de forma consistente.
 Terminologia e identificação consistente
Consistência na informação (na identificação e designação de autores, artigos, instituições, agências de financiamento, projetos e bolsas)
é um requisito fundamental para que se criem espaços de informação reais de repositórios distribuídos.
 Desafios do idioma
Como o Open Access se torna mais proeminente em todo o mundo, os desafios no que concerne aos idiomas e a diferentes tipos de
linguagens serão cada vez mais frequentes.

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 Contexto global
Atualmente, não existe um conjunto global de recomendações para expor o conteúdo
dos repositórios ou agregar os conteúdo de repositórios a um nível universal.
 Sustentabilidade a longo prazo para diretrizes e normas
Algumas diretrizes surgiram no contexto de projetos, mas uma vez finalizados, as
diretrizes podem ficar "órfãs", sem uma organização para assumir a
responsabilidade de as atualizar ou manter.
 Apoio para a implementação de diretrizes
Cada vez mais os repositórios de acesso aberto estão ligados a políticas e
mandatos de financiadores da ciência e nesse contexto será necessário acautelar
apoios para que as organizações de “menor dimensão” ou com recursos mais
limitados possam implementar e manter atualizados os seus repositórios. Não
obstante, para além do exemplo em Portugal (RCAAP), existem outros bons
modelos de estruturas de apoio institucional, nacional ou regionais em vigor, como
no Japão, China, América Latina e Europa.
Futuro: Desafios organizacionais

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Ricardo Saraiva & Pedro Príncipe
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Obrigado