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   Carlos Magno da Cruz de Brito




        Estudo de caso




            Alagoinhas-2010
Carlos Magno da Cruz de Brito




     Estudo de caso




            Estudo de caso apresentado à
            professora Neide Sales como
            requisito de avaliação parcial da
            disciplina     de     Fundamentos
            Históricos   e    Filosóficos  da
            Educação.




         Alagoinhas-2010
Teobaldo Epifânio, professor do 9º ano do Ensino Fundamental, explicava
aos alunos, durante a aula de História, que, na Idade Média, as pessoas com
deficiência eram identificadas, porém, por razões físicas ou sobrenaturais, não
podiam ser tratadas e, por influência da igreja, eram consideradas produto do
pecado e do demônio.
      Nesse momento, o aluno Atanagildo Crispim, com necessidades físicas
especiais devido a questões neurológicas, relatou que, durante muito tempo, a sua
família recebeu orientações de parentes e amigos para tratar sua doença em
centros e igrejas das mais diversas denominações.
      Aproveitando a colocação do aluno, ao final da aula, o professor começou a
planejar o próximo encontro com a turma, pretendendo abordar sobre a persistência
de valores religiosos e culturais da Idade Média na atualidade.


      Para a próxima aula de História coma turma do 9º ano, o professor Teobaldo,
aproveitando a intervenção do aluno Atanagildo Crispin, buscou aprofundar a
discussão sobre a influência do pensamento medieval nos dias atuais, apesar de
todo o avanço cientifico e tecnológico alcançado pelo homem.
       Para isso, ele buscou, num primeiro momento, fazer uma comparação entre
as condições de vida dos portadores de necessidades físicas na Antiguidade e
Idade Média e na Atualidade, mostrando como eles eram colocados à margem da
sociedade, ou eram abandonados, ou ainda, exterminados. Isto se justificava
porque que as pessoas, nesses períodos acreditavam que eles eram amaldiçoados
por Deus, ou porque tinham medo de contrair doenças. Na Idade Média, os
deficientes mentais eram tidos como seres diabólicos, eram perseguidos e mortos.
Na época medieval predominava a explicação mística, tudo se explicava através da
crença e da fé, e isso permanece vivo ainda hoje, quando, por exemplo, alguém
rejeita a uma transfusão de sangue por considerá-la “pecado” (como acontece
atualmente com membros de certa seita religiosa) ou, quando , rejeitando o
tratamento médico procura-se a cura milagrosa em centros de umbanda ou igrejas
das mais diversas denominações.
      Num segundo momento, o professor expõe, as transformações atuais na
sociedade que visam à melhoria da qualidade de vida do portador de necessidades
especiais e os recursos que minimizam as suas dificuldades, facilitando assim, a
sua adaptação e desenvolver todas as possibilidades e potencialidades. A exemplo,
Ele apresenta as leis que protegem e garantem os direitos das pessoas com
necessidades físicas como a lei 7.853), de 24 de outubro de 1989, que tipificou
como crime “negar emprego, sem justa causa a alguém por causa de sua
deficiência”, a Carta Magna reza, por exemplo, que é dever do Estado garantir
“atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino” e a Declaração de Salamanca
(Salamanca - 1994) trata dos Princípios, Política e Prática em Educação
Especial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em
Assembléia Geral, a qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações
Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de
Deficiências.
       Por fim, apresentar exemplos de personalidades que venceram as
limitações e as dificuldades e alcançaram sucesso excepcional em suas vidas,
mesmo com problemas limitadores, figuras como: o cientista Albert Einstein o
escultor Auguste Rodin , Charles Darvin e Leonardo da Vinci que tinham
dislexia, o cantor Stevie Wonder que é cego, exemplos como o músico Marcelo
Yuca, o modelo Fernando Fernandes, o jornalista e escritor Marcelo Rubens
Paiva que foram parar na cadeira de rodas e conseguiram dar a volta por cima
e retomar suas vidas.



Referências:

•     BRASIL, MEC/ SEESP. Política Nacional de Educação Especial.
      Brasília. 1994.
•     http://www. pt.wikipedia.org/wiki/Deficiência_física – acessado em
      09/06/2010 às 8:00 hs.
•     http:// www.forum.jus.uol.com.br/.../direito-dos-deficientes-fisicos/
      -acessado em 08/06/2010 às 16:00 hs.
•     SASSAKI, K.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de
      Janeiro. WVA, 1997.
•   UNESCO, Declaração de Salamanca. Salamanca: Espanha, 1997.

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  • 1. FTC-Faculdade de Tecnologia e Ciências EAD- Ensino a distância Carlos Magno da Cruz de Brito Estudo de caso Alagoinhas-2010
  • 2. Carlos Magno da Cruz de Brito Estudo de caso Estudo de caso apresentado à professora Neide Sales como requisito de avaliação parcial da disciplina de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Alagoinhas-2010
  • 3. Teobaldo Epifânio, professor do 9º ano do Ensino Fundamental, explicava aos alunos, durante a aula de História, que, na Idade Média, as pessoas com deficiência eram identificadas, porém, por razões físicas ou sobrenaturais, não podiam ser tratadas e, por influência da igreja, eram consideradas produto do pecado e do demônio. Nesse momento, o aluno Atanagildo Crispim, com necessidades físicas especiais devido a questões neurológicas, relatou que, durante muito tempo, a sua família recebeu orientações de parentes e amigos para tratar sua doença em centros e igrejas das mais diversas denominações. Aproveitando a colocação do aluno, ao final da aula, o professor começou a planejar o próximo encontro com a turma, pretendendo abordar sobre a persistência de valores religiosos e culturais da Idade Média na atualidade. Para a próxima aula de História coma turma do 9º ano, o professor Teobaldo, aproveitando a intervenção do aluno Atanagildo Crispin, buscou aprofundar a discussão sobre a influência do pensamento medieval nos dias atuais, apesar de todo o avanço cientifico e tecnológico alcançado pelo homem. Para isso, ele buscou, num primeiro momento, fazer uma comparação entre as condições de vida dos portadores de necessidades físicas na Antiguidade e Idade Média e na Atualidade, mostrando como eles eram colocados à margem da sociedade, ou eram abandonados, ou ainda, exterminados. Isto se justificava porque que as pessoas, nesses períodos acreditavam que eles eram amaldiçoados por Deus, ou porque tinham medo de contrair doenças. Na Idade Média, os deficientes mentais eram tidos como seres diabólicos, eram perseguidos e mortos. Na época medieval predominava a explicação mística, tudo se explicava através da crença e da fé, e isso permanece vivo ainda hoje, quando, por exemplo, alguém rejeita a uma transfusão de sangue por considerá-la “pecado” (como acontece atualmente com membros de certa seita religiosa) ou, quando , rejeitando o tratamento médico procura-se a cura milagrosa em centros de umbanda ou igrejas das mais diversas denominações. Num segundo momento, o professor expõe, as transformações atuais na sociedade que visam à melhoria da qualidade de vida do portador de necessidades especiais e os recursos que minimizam as suas dificuldades, facilitando assim, a sua adaptação e desenvolver todas as possibilidades e potencialidades. A exemplo,
  • 4. Ele apresenta as leis que protegem e garantem os direitos das pessoas com necessidades físicas como a lei 7.853), de 24 de outubro de 1989, que tipificou como crime “negar emprego, sem justa causa a alguém por causa de sua deficiência”, a Carta Magna reza, por exemplo, que é dever do Estado garantir “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” e a Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Especial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em Assembléia Geral, a qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências. Por fim, apresentar exemplos de personalidades que venceram as limitações e as dificuldades e alcançaram sucesso excepcional em suas vidas, mesmo com problemas limitadores, figuras como: o cientista Albert Einstein o escultor Auguste Rodin , Charles Darvin e Leonardo da Vinci que tinham dislexia, o cantor Stevie Wonder que é cego, exemplos como o músico Marcelo Yuca, o modelo Fernando Fernandes, o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva que foram parar na cadeira de rodas e conseguiram dar a volta por cima e retomar suas vidas. Referências: • BRASIL, MEC/ SEESP. Política Nacional de Educação Especial. Brasília. 1994. • http://www. pt.wikipedia.org/wiki/Deficiência_física – acessado em 09/06/2010 às 8:00 hs. • http:// www.forum.jus.uol.com.br/.../direito-dos-deficientes-fisicos/ -acessado em 08/06/2010 às 16:00 hs. • SASSAKI, K.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, 1997. • UNESCO, Declaração de Salamanca. Salamanca: Espanha, 1997.