[1] O documento discute a história e os métodos de rastreamento ocular, incluindo os primeiros métodos invasivos e não invasivos. [2] Também descreve os padrões de fixação e sacadas durante a leitura e diferentes tipos de sacadas. [3] Finalmente, resume um estudo que usou rastreamento ocular para analisar os padrões de navegação em sites de portal de duas e três colunas.
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Eye Tracking e Padrões de Leitura em Sites
1. Eye Tracking
Jéssica Barbosa dos Santos
Romulo Barbosa de Alencar Monteiro
2. Historia
Javal (1989)
− Métodos invasivos
Dodge e Cline (1901)
− Método não-invasivo.
− Usando luz para refletir na córnea.
− Baixa movimentação da cabeça.
− Só reconhecia movimentações horizontais.
3.
Judd, McAllister & Steel (1905)
− Aplicavam um tipo de material nos olhos dos
pacientes, que ao entrar em contato com a luz
refletia o movimento da córnea.
− Procedimentos filmados.
Hartridge e Thompson (1948)
− Primeiro eye tracker montado.
− Restringia os movimentos.
Em 1970, os estudiosos buscavam resultados
mais exatos.
− Dois laboratórios militares se unem para fabricar
um minicomputador que processa em tempo real
os dados coletados, da leitura ocular.
4. Comportamento do olho em leituras
Sacadas
− Ocorrem na leitura de textos e imagens,
correspondem a pulos de pequenas distancias,
mas com grande velocidade. Normalmente seu
tempo varia entre 20 a 40 milissegundo.
Tipos de Sacadas:
− Progressivas
− Retrogradas
10-15% de ocorrência em uma leitura
− Varreduras de Retorno
− Corretoras
5.
Fixações:
− Ocorrem após uma sacada, corresponde a fixação
em alguma palavra ou parte de uma imagem.
− Seu tempo varia entre 100 a 500 milissegundos.
− Método da Janela.
6. O valor do Eye Tracking nos
estudos de Usabilidade
A utilização do recurso Web de Learning
Management Systems (LMS), ou Sistema de
Gestão de Aprendizagem, tem crescido
amplamente em empresas e instituições, seja
para:
- Prestação de serviços a terceiros ou,
- Para ensinar, qualificar e treinar os membros
do grupo.
7.
Contudo, nos Países em desenvolvimento, as
competências em informática e Web variam
muito, apresentando os extremos:
- Especialistas com conhecimentos
sofisticados;
- Leigos sem qualquer conhecimento básico.
O problema se agrava devido a:
*Sistema é utilizado ocasionalmente e sob
restrições de tempo;
*Dificuldades financeiras dos indivíduos;
8. Assim, quando a interface do LMS é o único ponto
de acesso, a situação realmente fica crítica.
9. ●Estudos sobre projeção de interfaces para
usuários novatos tem sido bastante desenvolvido.
●No entanto, a implementação do uso do Eye
Tracking como ferramenta de avaliação de
usuários não-especialistas da web tem sido uma
“novela”.
●Levantando-se a questão:
Qual é o valor acrescentado do Eye Tracking
na avaliação de usuários não-especialistas da
web?
10. Sabendo que a perícia no computador influencia
positivamente a usabilidade, o uso do Eye
Tracking poderia ajudar a definir a gravidade dos
efeitos recorrentes da inabilidade dos usários não
experientes e, ainda, apontar soluções para
melhorar a utilização das interfaces digitais para
tais usuário, uma vez que, por exemplo, indica o
que chama atenção dos indivíduos e o que lhes é
familiar.
11. Introdução a testes em sites
Tipos de sites:
− Portais Públicos
− Portais Privados
12.
Várias pesquisas foram desempenhadas para o
estudo das formas de navegação em sites.
– Nielsen 2006;
– Granka, Joachims & Gay 2004;
– Shrestha, Lenz, Owens & Chaparro 2007
Nielsen concluiu que os usuários tem seu sentido
de leitura em “F”;
Shrestha replicou esta afirmativa, dizendo que
não se aplicava aos web sites, por conta de sua
formatação;
13.
Pode-se notar que, em pesquisas na internet, o
grau de atenção decresce após os dois primeiros
resultados.
Uma pequena pesquisa fora feita usando o site,
de 2 colunas, Oracle, baseado no estudo de
Goldberg:
− Sentido de leitura: de linha por linha;
− Maior fixação no canto superior esquerdo;
− Maior atenção nas duas primeiras linhas dos canais;
− Sentido de leitura: Esquerda → Direita, Cima → Baixo
14. Pesquisa, métodos e resultados
Participantes:
− 40 estudantes de graduação da Universidade
Midwestern, com idade média de 22 anos.
− Todos com acesso a pelo menos uma vez por
semana à Internet.
− 92% dos estudantes tem familiaridade com o site
da universidade.
15.
Material:
− Dois portais, sendo escolhido dezoito canais de
ambos, divididos em dois conjuntos.
− Um questionário perguntando sobre os hábitos
dos usuários em seus acessos a internet.
− Computadores Core2Duo, rodando a resolução de
1024x768.
− Aparelho de Eye Tracking Tobii 1750,
conjuntamente com o programa ClearView.
16.
Procedimentos:
− Os participantes são escolhidos aleatoriamente
para visualizar um dos portais;
− Eles se posicionam a 60cm de distância do
monitor;
− São dados 20 segundos para uma rápida
visualização;
17.
Resultados
− Ordem de Fixação:
Foi observado diferentes tipos de leitura em sites de 2 e
3 colunas.
Em sites de 2 colunas, segue o padrão detectado por
Goldberg.
Esquerda → Direita, Cima → baixo, Direita → esquerda
18. Obs: O padrão de
leitura é adaptado a
situações inesperadas,
como ocorre na
terceira linha.
19.
Nos portais com 3 colunas, há um tipo de leitura
diferente:
Centro → Esquerda → Direita
Sendo ele obedecido somente na primeira linha.
Já na segunda linha, tem-se:
Direita → Esquerda
Na terceira:
Esquerda → Direita
Em certos momentos, há colunas com o mesmo grau
de fixação.
23.
Discussão dos Resultados
− Com base nos resultados, pode-se concluir que,
em casos de portais de duas e três colunas, o
curso de leitura predominante é conforme
Goldberg alega: em padrão de “S”s que vão se
invertendo.
− É possível perceber, ainda, que, em ambos os
casos, a fixação do olhar diminui, quando o
usuário desce a pagina em sua leitura.
− Também constatasse a maior fixação:
2-colunas: Parte superior esquerda
3-colunas: Parte superior central, direita e esquerda.
24.
Referencias Bibliográficas:
– R.J.K. Jacob and K.S. Karn, “Eye Tracking in
Human-Computer Interaction and Usability
Research: Ready to Deliver the Promises (Section
Commentary),” in The Mind's Eye: Cognitive and
Applied Aspects of Eye Movement Research, ed.
by J. Hyona, R. Radach, and H. Deubel, pp.
573-605, Amsterdam, Elsevier Science (2003).
– Justin W. Owens & Sav Shrestha, How Do Users
Browse a Portal Website? An Examination of User
Eye, October 2008, Vol. 10 Issue 2 Movements.
– Marco C. Pretorius, Judy van Biljon and Estelle de
Kock, Added Value of Eye Tracking in Usability
Studies: Expert and Non-expert Participants