O Brasil voltou a viver um triste e sério problema de saúde pública com muita força no verão de 2016. O mosquito Aedes aegypti conhecido por disseminar a dengue, voltou a ser um problema endêmico nos grandes centros urbanos brasileiros. Para piorar, novas doenças estão sendo associadas ao mosquito, como a chicungunya e a zika, sendo a última perigosa para gestantes, pois pode culminar em má formação do cérebro do feto, a chamada microcefalia. E dentro desse cenário complexo, a comunidade escoteira do Brasil não perdeu tempo e organizou multirões em várias cidades brasileiras. Os jovens fiscalizaram possíveis focos do mosquito, relacionados sempre a água parada - em pneus, vasos de planta, bacias e jardins. Esses grupos também estão levando algumas palavras de concientização para os moradores dos bairros que receberam o multirão. Segundo os escoteiros, são necessários apenas dez minutos diários de cuidados em casa, e um grande progresso pode ser notado. A comunidade escoteira tem uma função importante dentro da sociedade. Seus valores transformam a vida de vários jovens, ensinando lições de coletividade e caráter pessoal.