Este documento discute vários conceitos relacionados à análise de perigos e riscos, incluindo:
1) Quinze visões diferentes sobre perigos, riscos, probabilidades, danos e falhas humanas
2) Como a cultura organizacional e o comportamento humano influenciam a prevenção e proteção
3) A importância da gestão empresarial focada em evitar acidentes através do aprendizado com causas passadas
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade. Rafaele Madormo
O documento discute o papel das escolas de natação na promoção da segurança aquática e como elas podem contribuir para a sociedade. Ele explica que as escolas devem conscientizar alunos e responsáveis sobre os riscos associados à água e formas de reduzi-los, como reconhecendo esses riscos, implementando estratégias de gerenciamento de riscos, e mantendo essas estratégias. Além dos benefícios sociais, trabalhar com segurança aquática dá às escolas uma vantagem competitiva no mercado.
O documento discute os desafios que as mudanças climáticas globais representam para o setor de seguros, incluindo a necessidade de mapear áreas de risco e precificar esses riscos adequadamente. Também menciona oportunidades no desenvolvimento de novos produtos que estimulem atividades de menor impacto ambiental e a importância de conscientizar os clientes sobre os riscos existentes.
O documento discute os desafios jurídicos relacionados aos eventos climáticos extremos e seu impacto no setor de seguros e resseguros. Os autores comentam que a mudança climática trará consequências inafastáveis e seus efeitos já são estudados pelas seguradoras. Alguns aspectos jurídicos relevantes incluem a cobertura de novos riscos e a interpretação do termo "evento" em apólices diante da maior frequência de fenômenos climáticos.
O documento discute como seguradoras calculam os riscos e taxas de seguros para desastres naturais como furacões. Explica que, embora cientistas possam prever com antecedência eventos como furacões e terremotos, é difícil prever com precisão a intensidade dos eventos e o valor exato das perdas. As seguradoras usam vários fatores para calcular riscos e taxas, mas desastres naturais ainda apresentam um grau significativo de incerteza.
O documento discute os métodos de cálculo de riscos relacionados a furacões, explicando como as seguradoras estimam os prejuízos e estabelecem as taxas de seguro. O autor descreve como fatores como a localização, densidade populacional e infraestrutura afetam o grau de exposição aos riscos e o tamanho potencial das perdas. Fenômenos naturais como furacões envolvem muitos riscos inter-relacionados e de difícil precificação devido à imprevisibilidade completa de seus efeitos.
O documento discute segurança em laboratórios químicos, abordando tópicos como acidentes e intoxicações, vias de exposição a agentes químicos, equipamentos de proteção coletiva e individual, armazenamento seguro de produtos químicos, incêndios e descarte adequado de resíduos.
Segurança Aquática: A contribuição das escolas de natação para a sociedade. Rafaele Madormo
O documento discute o papel das escolas de natação na promoção da segurança aquática e como elas podem contribuir para a sociedade. Ele explica que as escolas devem conscientizar alunos e responsáveis sobre os riscos associados à água e formas de reduzi-los, como reconhecendo esses riscos, implementando estratégias de gerenciamento de riscos, e mantendo essas estratégias. Além dos benefícios sociais, trabalhar com segurança aquática dá às escolas uma vantagem competitiva no mercado.
O documento discute os desafios que as mudanças climáticas globais representam para o setor de seguros, incluindo a necessidade de mapear áreas de risco e precificar esses riscos adequadamente. Também menciona oportunidades no desenvolvimento de novos produtos que estimulem atividades de menor impacto ambiental e a importância de conscientizar os clientes sobre os riscos existentes.
O documento discute os desafios jurídicos relacionados aos eventos climáticos extremos e seu impacto no setor de seguros e resseguros. Os autores comentam que a mudança climática trará consequências inafastáveis e seus efeitos já são estudados pelas seguradoras. Alguns aspectos jurídicos relevantes incluem a cobertura de novos riscos e a interpretação do termo "evento" em apólices diante da maior frequência de fenômenos climáticos.
O documento discute como seguradoras calculam os riscos e taxas de seguros para desastres naturais como furacões. Explica que, embora cientistas possam prever com antecedência eventos como furacões e terremotos, é difícil prever com precisão a intensidade dos eventos e o valor exato das perdas. As seguradoras usam vários fatores para calcular riscos e taxas, mas desastres naturais ainda apresentam um grau significativo de incerteza.
O documento discute os métodos de cálculo de riscos relacionados a furacões, explicando como as seguradoras estimam os prejuízos e estabelecem as taxas de seguro. O autor descreve como fatores como a localização, densidade populacional e infraestrutura afetam o grau de exposição aos riscos e o tamanho potencial das perdas. Fenômenos naturais como furacões envolvem muitos riscos inter-relacionados e de difícil precificação devido à imprevisibilidade completa de seus efeitos.
O documento discute segurança em laboratórios químicos, abordando tópicos como acidentes e intoxicações, vias de exposição a agentes químicos, equipamentos de proteção coletiva e individual, armazenamento seguro de produtos químicos, incêndios e descarte adequado de resíduos.
Este manual bilíngue sobre biossegurança apresenta informações sobre barreiras de contenção primária como EPI e EPC para proteger a saúde de profissionais surdos. O manual contém dez capítulos explicando conceitos como biossegurança, riscos, perigos, EPI, EPC, boas práticas laboratoriais, sinalização e legislação relacionada à área. O objetivo é fornecer conhecimento essencial sobre segurança para esses profissionais trabalharem em laboratórios de forma protegida.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando sua definição, causas e ocorrências. Ele busca disseminar conhecimento sobre processos naturais e induzidos pelo homem que podem causar deslizamentos, inundações, erosão e outros desastres, visando prevenção.
Conhecendo e prevenindo desastres naturais, livro bem descritivo, ótimo para docentes e discentes, principalmente para disciplinas de geografia, geologia, biologia (...)
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
A descoberta de si mesmo a segurana do corpoAna Ribeiro
1) O documento discute vários tópicos relacionados à segurança, incluindo cuidados com a pele ao sol, primeiros socorros, prevenção de incêndios e terremotos.
2) É importante proteger a pele do sol entre 11h-16h, usar protetor solar e tratar queimaduras com água fria e protector.
3) Incêndios podem ser prevenidos evitando fumar, apagar fósforos e cuidar de aparelhos elétricos. Em caso de incêndio, ligar para bombeiros
1) O documento discute os procedimentos básicos de resgate e primeiros socorros, incluindo como lidar com vítimas em situações como acidentes com eletricidade, incêndios, afogamentos e queimaduras.
2) Também fornece informações sobre sinalização para resgate aéreo e a avaliação do local e situação por um socorrista antes de prestar auxílio.
3) Relembra alguns nós úteis e detalha a avaliação primária de uma vítima, que deve ser concluída em 60 segundos.
1) O documento discute os conceitos de risco do ponto de vista atuarial, definindo risco como uma consequência do perigo que pode levar a acidentes e perdas.
2) Os riscos são classificados em diferentes categorias: riscos puros, especulativos, voluntários, acidentais e aleatórios. Riscos também podem ser estáticos ou dinâmicos.
3) A quantificação e qualificação de riscos é importante para os atuários, que usam estatísticas de perdas e frequências de eventos para
O documento discute a percepção de riscos ambientais por moradores de baixa renda e as emoções causadas por danos ambientais passados. Foi realizada uma pesquisa com 211 residências para avaliar sua percepção de riscos de enchentes. As mulheres demonstraram maior preocupação com a segurança da família. Mudar de casa traria impactos emocionais devido ao apego ao local e memórias aí formadas.
Aula de Gestão e Prevenção de Crises nas Redes Sociais ministrada no curso livre de Gestão de Mídias Sociais e Monitoramento da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, no dia 19/1/2018.
1) O documento discute conceitos e técnicas de preparação organizacional para enfrentar crises, incluindo identificação de ameaças internas e externas, desenvolvimento de planos de continuidade de negócios e estratégias de prevenção, reação e recuperação.
2) É destacada a importância da percepção correta dos riscos e da preparação antecipada para situações de emergência, de modo a evitar surpresas e garantir a sobrevivência da organização.
3) São explicados conceitos como gestão de
Este documento discute a importância da proteção civil e da promoção de uma cultura de segurança entre os cidadãos dos Açores. Ele destaca que a formação e informação dos cidadãos são essenciais para que eles adotem comportamentos conscientes e responsáveis durante situações de risco. Além disso, descreve os esforços do Serviço Regional de Proteção Civil para melhorar suas capacidades de resposta a emergências através da formação de pessoal e aquisição de equipamentos.
O documento discute um programa de segurança baseado em comportamento seguro com o objetivo de reduzir acidentes na empresa. O programa ocorrerá de março a outubro e abordará 8 temas de segurança no lar, trajeto e empresa. Grupos receberão pontos por participação em dinâmicas mensais com prêmios de pizza e o grupo com maior pontuação no final receberá um brinde.
As classes menos favorecidas sofrem mais com os riscos ambientais devido ao impacto financeiro ser maior. Embora percebam os riscos, constroem em áreas de risco por apego afetivo ao local e crença de que podem sobreviver às tragédias. Todas as classes percebem os riscos ambientais, mas a mitigação não está necessariamente ligada à percepção.
Este manual bilíngue sobre biossegurança apresenta informações sobre barreiras de contenção primária como EPI e EPC para proteger a saúde de profissionais surdos. O manual contém dez capítulos explicando conceitos como biossegurança, riscos, perigos, EPI, EPC, boas práticas laboratoriais, sinalização e legislação relacionada à área. O objetivo é fornecer conhecimento essencial sobre segurança para esses profissionais trabalharem em laboratórios de forma protegida.
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando sua definição, causas e ocorrências. Ele busca disseminar conhecimento sobre processos naturais e induzidos pelo homem que podem causar deslizamentos, inundações, erosão e outros desastres, visando prevenção.
Conhecendo e prevenindo desastres naturais, livro bem descritivo, ótimo para docentes e discentes, principalmente para disciplinas de geografia, geologia, biologia (...)
O documento discute desastres naturais no Estado de São Paulo, abordando como conhecer e prevenir esses riscos. Ele apresenta conceitos sobre diferentes tipos de desastres naturais e como mapear áreas de risco para reduzir danos e perdas.
A descoberta de si mesmo a segurana do corpoAna Ribeiro
1) O documento discute vários tópicos relacionados à segurança, incluindo cuidados com a pele ao sol, primeiros socorros, prevenção de incêndios e terremotos.
2) É importante proteger a pele do sol entre 11h-16h, usar protetor solar e tratar queimaduras com água fria e protector.
3) Incêndios podem ser prevenidos evitando fumar, apagar fósforos e cuidar de aparelhos elétricos. Em caso de incêndio, ligar para bombeiros
1) O documento discute os procedimentos básicos de resgate e primeiros socorros, incluindo como lidar com vítimas em situações como acidentes com eletricidade, incêndios, afogamentos e queimaduras.
2) Também fornece informações sobre sinalização para resgate aéreo e a avaliação do local e situação por um socorrista antes de prestar auxílio.
3) Relembra alguns nós úteis e detalha a avaliação primária de uma vítima, que deve ser concluída em 60 segundos.
1) O documento discute os conceitos de risco do ponto de vista atuarial, definindo risco como uma consequência do perigo que pode levar a acidentes e perdas.
2) Os riscos são classificados em diferentes categorias: riscos puros, especulativos, voluntários, acidentais e aleatórios. Riscos também podem ser estáticos ou dinâmicos.
3) A quantificação e qualificação de riscos é importante para os atuários, que usam estatísticas de perdas e frequências de eventos para
O documento discute a percepção de riscos ambientais por moradores de baixa renda e as emoções causadas por danos ambientais passados. Foi realizada uma pesquisa com 211 residências para avaliar sua percepção de riscos de enchentes. As mulheres demonstraram maior preocupação com a segurança da família. Mudar de casa traria impactos emocionais devido ao apego ao local e memórias aí formadas.
Aula de Gestão e Prevenção de Crises nas Redes Sociais ministrada no curso livre de Gestão de Mídias Sociais e Monitoramento da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, no dia 19/1/2018.
1) O documento discute conceitos e técnicas de preparação organizacional para enfrentar crises, incluindo identificação de ameaças internas e externas, desenvolvimento de planos de continuidade de negócios e estratégias de prevenção, reação e recuperação.
2) É destacada a importância da percepção correta dos riscos e da preparação antecipada para situações de emergência, de modo a evitar surpresas e garantir a sobrevivência da organização.
3) São explicados conceitos como gestão de
Este documento discute a importância da proteção civil e da promoção de uma cultura de segurança entre os cidadãos dos Açores. Ele destaca que a formação e informação dos cidadãos são essenciais para que eles adotem comportamentos conscientes e responsáveis durante situações de risco. Além disso, descreve os esforços do Serviço Regional de Proteção Civil para melhorar suas capacidades de resposta a emergências através da formação de pessoal e aquisição de equipamentos.
O documento discute um programa de segurança baseado em comportamento seguro com o objetivo de reduzir acidentes na empresa. O programa ocorrerá de março a outubro e abordará 8 temas de segurança no lar, trajeto e empresa. Grupos receberão pontos por participação em dinâmicas mensais com prêmios de pizza e o grupo com maior pontuação no final receberá um brinde.
As classes menos favorecidas sofrem mais com os riscos ambientais devido ao impacto financeiro ser maior. Embora percebam os riscos, constroem em áreas de risco por apego afetivo ao local e crença de que podem sobreviver às tragédias. Todas as classes percebem os riscos ambientais, mas a mitigação não está necessariamente ligada à percepção.
2. Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 1
2. Visão Infinita PERIGO e RISCO ...................................................................................... 2
2.1 Visão do Inimaginável. .................................................................................................. 3
2.2 Visão EDA (Entidade de Descuido Autônomo).............................................................. 5
2.3 A influência como fator de Risco................................................................................... 6
2.4 Visão do Perigo e Risco. ................................................................................................ 9
2.5 Visão abstrata da falha humana os (5) cincos P.......................................................... 12
2.6 A Visão dos Riscos e suas Probabilidades. .................................................................. 17
2.7 Visão das Probabilidades e suas Consequências......................................................... 19
2.8 Visão do Dano e suas formas. ..................................................................................... 21
3. Cultura Organizacional .................................................................................................... 26
3.1 Visão da disciplina organizacional............................................................................... 27
3.2 Visão do Comportamento Humano ............................................................................ 29
3.3 Visão da Proteção e Prevenção................................................................................... 36
4. Gestão sem Perdas.......................................................................................................... 45
4.1 Gerir Empresa / Negócios. .......................................................................................... 46
4.2 Risco empresarial. ....................................................................................................... 50
4.3 Aprendendo com as causas......................................................................................... 53
4.4 Visão da Persuasão...................................................................................................... 56
4.5 Visão futura da Segurança empresarial. ..................................................................... 62
4.6 Visão Antecipada do Perigo ........................................................................................ 63
4.7 Conceito Técnico......................................................................................................... 65
4.8 Custo de um Acidente................................................................................................. 66
4.9 Visão Holística do Perigo e Risco................................................................................. 67
3. 1
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
1. INTRODUÇÃO
Este livro foi escrito com intuito de demonstrar uma Filosofia
baseado em técnicas de análise de Perigo e Risco de uma
forma prática, rápida com muita assertividade no seu
propósito, que é evitar acidentes.
Pode parecer simples, mais este exemplar traz conteúdos
básicos e técnicos conceituais, demonstrando através de
práticas vividas a mais de 30 anos em grandes empresas,
de risco grau 2, 3 e 4 com excelentes resultados de gestão
de Risco.
Espero com este livro, possa incentivar profissionais de
todas as áreas em particular líderes e profissionais de
Segurança e Saúde no Trabalho.
É uma leitura interessante para Gerentes, Diretores que
visam reduzir custos X benefícios, aqui demonstramos de
forma bem coloquial o que ocorre na prática, e pode ser
revertido em lucros reais, a exemplo o FAP Fator Acidentário
Previdenciário e outros.
Ao mesmo tempo, apresenta um novo olhar conceitual e
prático de Proteção e Prevenção, apresenta um aplicativo
por assinatura, desenvolvido com a integração de toda esta
experiência técnica aplicada, agregando um valor na era
digital as empresas e pessoas, como um impulsionador das
premissas de que todo Acidente é evitável, com a Visão
Antecipada do Perigo.
Demonstra quinze (15) Visões interessantes ao
conhecimento do comportamento humano, responsável por
96% dos eventos indesejáveis.
Boa leitura.
4. 2
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
2. Visão Infinita PERIGO e RISCO
Quando nos deparamos com uma imagem desta, um Mar
aberto, Piscinas elevadas em edifícios ou então piscinas na
parte térrea de um Hotel e ou residência.
Nos humanos em nosso humilde modelo Mental
imaginamos sempre Lazer, Tranquilidade e Aproveitamento
deste momento que a vida nos proporciona.
Faço agora um paralelo entre Perigo e o Risco, são fatores
que nos acompanham durante nossa jornada nesta vida,
algo que com o passar do tempo encaramos como algo
normal diariamente e como somos uma máquina perfeita
nos habituamos a correr Riscos, do menor ao maior, só
damos a devida importância quando adquirimos a real
sensação do que isto pode nos causar ou podemos aprender
da pior forma, vivenciando uma Perda através de um
Acidente.
Atribuímos na maioria das vezes como uma Fatalidade ou
Incidente, porém o ser humano na sua forma original de
pensar, adota o seguinte conceito, isto tinha de acontecer,
Crença ou Complacência.
Visão Infinita do Perigo e Risco é algo que o ser humano
tem de lidar todos os Dias, podemos afirmar que é onde
ocorre a Falha Humana, algo que temos de exercitar
diariamente Comportamento / Atitude, isto é muito difícil, não
Impossível, o meio onde vivemos é determinante.
5. 3
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Ao olharmos a imagem acima, jamais passaria na cabeça de
um ser humano, que ali naquele Paraíso Piscina, Praia Mar
ou Rio existem vários Riscos e o Perigo nós desprezamos,
pois nosso modelo Mental nos arremete ao EDA (Entidade
de Descuido Autônomo) este é o Codinome que dou a este
Fator Humano que ocorre de forma espontânea por falta de
um aprimoramento Disciplinar, algo que não gostamos
muito, pois a Disciplina arremete a pensar em Rigor e
Sacrifícios, porém muito já se foi estudado e muitas
Técnicas e Filosofias de trabalhos foram desenvolvidas com
sucesso e outras em fracasso, podemos nos perguntar
Porque? A resposta é simples somos humanos.
Analisando o Perigo a partir da imagem Inicial.
Citarei aqui alguns Riscos do Perigo existentes numa praia,
piscina, rio e ou balneários.
O planejamento é tudo para se realizar desde uma simples
atividade até a mais complexa.
2.1 Visão do Inimaginável.
a) Acidente no transporte Trajeto/Deslocamento
b) Roubo/ Arrastão
c) Cair / Tropeçar/Escorregar
d) Afogamento
e) Ser atacado por animais marinhos
f) Insolação
g) Risco Biológico/ Micoses contato com areia e outros
h) Alimentação
Vejam apenas oito (8) Riscos identificados, imagine que um
(1) Evento Indesejável venha a ocorrer, será suficiente para
inviabilizar o Lazer nestes possíveis lugares fantásticos.
Diante dos Riscos identificados no item 1.1, podemos
afirmar que ações simples, podem diminuir as
probabilidades e chances da materialização dos eventos
indesejáveis, com observações rotineiras que geram
Valores cognitivos de Proteção e Prevenção, chamamos isto
de Cultura, algo que se torna um Valor indiscutível na
6. 4
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
tomada de decisão e de salva guardas, podemos fazer isto
de forma consciente gerando assim Antecedentes (são
nossos receios). Segue na mesma ordem às medidas a
serem tomadas aos Riscos apresentados acima.
a) Se for de carro próprio uma boa revisão se faz
necessário, se for de transporte público buscar o melhor
transporte, avaliar a rota de acesso antes, evitar
surpresas desagradáveis e superlotações ou transportes
clandestinos.
b) Dê preferência nunca levar objetos de valor, Joias,
relógios, celular, afinal você vai para um lazer.
c) Procurar sempre por acessos seguros, não correr a
esmo, observar por onde andar sempre (pisar).
d) Caso saiba nadar não procurar se distanciar das margens
e observar sempre ao redor de onde você está nadando,
apoiar os que não se sentem seguros a nadar, afinal
exímios nadadores tem maior incidência de afogamento.
Aos que não sabem nadar recomendação é manter o pé
firme no fundo observando sua altura ao nível da água.
e) Observe as placas de aviso, pergunte se houve algum
ataque de animais marinhos nos últimos meses e ou
ocorrências, indague sempre, tubarão, água viva e outros
(Mar), piranha, cobras, arraia, jacarés e outros (Rio).
Afinal estamos invadindo o desconhecido, é o habitat
deles.
f) Para evitar insolações um bom hidratante e protetores
solar, fazem uma grande diferença, além de buscar os
melhores horários de exposição ao Sol. O que queima é
o tempo de exposição e não tão somente a temperatura,
hidratação e protetores solar é tudo.
g) Observar a limpeza e organização do lugar, local de
descarte dos resíduos gerados e que irá gerar, se o local
possui possíveis animais tipo cachorros, gatos, ratos,
aves e outros, as fezes são vetores de risco Biológico e
causadores de doenças de pele e outros. Cuidado ao
sentar na areia sempre proteger com toalhas e outros.
h) A melhor alimentação é aquela que temos o
conhecimento da origem e a forma de cocção (Preparo),
7. 5
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
consumir frutas lavadas, não deixar nada aberto às
intempéries, alimentos em lugares assim devem ser
consumidos na sua totalidade.
Essas recomendações são básicas, para este cenário
apresentado, se adotarmos está prática para tudo que
realizamos, as probabilidades de estarmos envolvidos em
um Incidente diminuem significativamente.
Observe que nesta pequena análise do Perigo potencial, foi
elaborado pequeno planejamento, fácil de memorizar, ou
seja não precisamos anotar sempre, basta internalizar como
valor.
São recomendações básicas que podem nos ajudar na
Proteção e Prevenção, podendo virar um hábito, que irá
desenvolver sempre um olhar diferente ao Perigo e Risco,
antecipando acontecimentos possíveis, encontrando
sempre a melhor alternativa de lazer, escolhas.
2.2 Visão EDA (Entidade de Descuido Autônomo).
Definição - É quando um ser humano assume o risco ou a
possibilidade em se machucar.
Temos como aliado a Intuição e Cognição, que fazem parte
de nossas atitudes e comportamentos, quando nos
deparamos com os riscos, ocorre na maioria das vezes um
êxtase humano, onde o modelo Mental desliga todos os
Riscos, pois carregamos os Hormônios da Felicidade, são
os efeitos da Endorfina, Oxitocina, Dopamina e Serotonina e
isto nos desliga do Perigo e despreza os Riscos, algo
automático que nos ocorre quando nos sentimos satisfeitos
e Seguros, podemos ter este sentimento de várias formas,
8. 6
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
seja trabalhando, no lazer e outros, afinal sempre estamos
tentando fazer o melhor, demonstrar que podemos, correr
risco faz parte do humano, pois também nos alimenta com a
adrenalina.
Na foto do EDA as possíveis vítimas estão motivadas a
realizar a tarefa e se sentem seguros, olhando de fora lhe
pergunto, você aceitaria realizar esta tarefa nesta condição?
Muitos diriam que não, outros diriam depende do quanto me
pagariam e outros diriam que sim pois já realizaram tarefas
em condições piores.
O humano é capaz de tudo, pois não existe um conceito
padrão quando tratamos de Perigo e Risco, os valores
humanos se baseiam em seus antecedentes.
Podemos citar vários exemplos, onde à maioria dos
acidentes ocorrem com pessoas jovens na profissão às
vezes pouco tempo na atividade, ou muitos anos executando
a tarefa sem uma requalificação e ou revisão dos processos
(Vícios) autoconfiança, tentativas entre acertos e erros, algo
que a vida nos proporciona.
2.3 A influência como fator de Risco.
Somos humanos influenciáveis e influenciados na maioria
das vezes, e isto ocorre em duas situações.
a) Influenciáveis, quando exercemos o poder de mando ou
temos a experiência vivida e ou aprendida como valor,
respeito de quem nos segue.
b) Influenciado, quando somos hierarquicamente
submetidos a ordens e orientações e o desconhecimento
do novo que nos apresenta como um desafio de realizar.
Na verdade, nos humanos imitamos práticas e reações de
outros, e através do livre arbítrio podemos adotar práticas
seguras e ou inseguras, dependerá do valor e antecedentes
que temos, pois cada um de nós possui antecedentes
diversos e diferentes, somos únicos, presente de Deus, ou
9. 7
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
seja, somos o Presente, por esta razão devemos ter atitudes
seguras (Cultura), valor à Vida.
Observe uma prática humana que imitamos de práticas
passadas, mulheres quando estão em uma pequena reunião
e uma decide ir ao toalete, na maioria das vezes as amigas
se oferecem para acompanhar (retocar maquiagem), na
realidade foi uma forma de proteção que as mulheres tinham
no passado para se livrar de possíveis estupros, ou seja,
inconscientemente esta prática foi tomada como valor
(Antecedentes) e funciona até os dias de hoje.
Homens têm como prática ao chegar a um lugar novo, o
hábito de observar indagar, e alguns até dizem que, para
observar as donzelas do recinto, na realidade imitam
práticas predadoras do passado, onde tinham como
proteção e cautela, observar quem era o dominante do lugar
(Chefe), uma forma de saber se teria chances reais de ser o
dominante, ou se conformar em ser dominado ou ir embora
procurar outro lugar.
Temos várias práticas orientadas por pessoas mais velhas
(Contos de Vovó) ou de (Pai para Filho) ou de (Amigos) e
tantas outras que aprendemos e adotamos como Valor.
Quando somos convidados a fazer um passeio ou viagem
ou até mesmo algo novo, por uma pessoa conhecida que já
fez o trajeto e ou foi a este lugar, isto nos influência a
estarmos tranquilos com relação ao Perigo e Riscos, ou seja,
somos influenciados e Influenciadores nato.
Ocorre também em locais de trabalho, às vezes a forma de
realizar uma tarefa, não tem um procedimento escrito, mais
é executado com o expertise nato humano e aperfeiçoado
com o tempo, através de um procedimento, que na maioria
10. 8
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das vezes não é lido por quem executa e a prática leva a
rotina, até a ocorrência de evento indesejável.
Não temos hábito de aperfeiçoar tarefas de forma
espontânea, na maioria das vezes somente com uma
ocorrência é que se busca a perfeição, motivação.
A mudança muitas vezes é algo que incomoda o humano,
dando preferência ficar na Zona de conforto, algo que nos
deixa relaxado e expostos às probabilidades ou seja as
incertezas do Perigo e Risco.
Com o passar dos tempos vamos perdendo os medos, isto
faz com que não tenhamos precauções, ficamos
vulneráveis.
É fato que nos humanos somos bem céticos quando se fala
de segurança, algo que propicia alguns pensamentos, tipo
“Isto nunca vai acontecer comigo” ou desculpas “Se for olhar
para tudo e todos os Riscos não iremos sair de casa”.
Conheço uma história que um senhor tinha pavor de viajar
de avião, certa vez lhe perguntou um repórter, o senhor tem
tanto medo em viajar de avião e reside ao lado de um
aeroporto, ele retrucou, gosto de ver estes pássaros de
longe, mais jamais morrerei acometido por uma queda
destas coisas, assim achamava que o fato de não viajar de
avião estaria muito seguro, pois bem, ocorreu um grande
acidente aeronáutico.
Um avião caiu numa vila residencial, atingindo várias casas
e lá estava a casa deste cidadão, que foi acometido de um
acidente aeronáutico, ou seja, precisamos observar o Perigo
e possíveis Riscos, nunca podemos subestimar um Perigo
potencial.
11. 9
Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Portanto o Perigo é algo que convivemos com ele todos os
dias, precisamos avaliar o quanto estamos expostos a ele de
forma continuada, uma avaliação de risco nos dá a real
sensação de segurança ou fragilidade.
Adotando esta prática é possível estabelecer as
Probabilidades e suas Consequências, calcular o valor
financeiro do Risco que pode nos afetar.
Na história acima, podemos afirmar que o Perigo existente é
algo que por mais que achemos que não estamos expostos,
precisamos avaliar, o quanto isto de fato pode nos afetar, se
o Perigo existe logo os Riscos são existentes e controláveis,
precisamos saber como fazer isto de forma efetiva,
quantificando e qualificando os Riscos através do hábito em
aprender com os incidentes para criar uma cultura pessoal e
coletiva, pois podemos ser influenciadores em determinadas
situações e ou influenciados.
Podemos ainda achar que este acidente foi um acaso, e
ainda hoje este Perigo é real e as pessoas continuam
residindo ao lado do aeroporto, apesar de mudanças em
posições de pouso ou decolagens das aeronaves as
medidas de Prevenção/Proteção aumentaram mais tem
chances de falhar, não podemos precisar quando.
2.4 Visão do Perigo e Risco.
O exercício em observar Perigo e Riscos (Desvios) ajuda ao
modelo mental em criar Antecedentes, ou seja, nossa
Intuição sempre irá nos ajudar na Proteção e Prevenção,
pois será algo que enxergaremos como um Valor de
sobrevivência e defesa sempre.
Identificando o Perigo e Controlando os Riscos
O Perigo é qualquer Condição, Características ou
Circunstâncias que apresente um Potencial de causar
Danos/Perdas.
A palavra PERIGO tem origem Inglesa HAZARD, são
identificados e reconhecidos, ou seja, podemos estar à
frente de um Perigo e desconhecer o mesmo por falta de
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uma experiência vivida ou de um alerta (Influência) de
alguém que identificou em um Incidente real ou conhecido.
Existem duas definições sobre Perigo, que podem ser
Latentes ou Potenciais.
Perigo Latente é aquele que existe, porém sem chance de
atingir Pessoas, Materiais, Ambientes ou Propriedades, por
exemplo: Uma Torre de andaime montada em não
conformidade com as Normas estabelecidas, porém a área
está isolada, ninguém está fazendo uso do Andaime, sem
chance de atingir pessoas.
Perigo Potencial existe a possibilidade de atingir Pessoas,
Materiais, Ambientes ou Propriedades ao qual requer
avaliação dos Riscos, por exemplo: Um Tigre em um
Zoológico em seu reservado habitat. Podemos observar que
é um Perigo potencial em causar danos e que medidas
foram tomadas para garantir possíveis Danos às Pessoas,
Materiais, Ambientes ou Propriedades.
Podemos concluir que, se não existir Perigo, não existe
Risco, e os Riscos podem ser eliminados somente se não
existir Perigo, ou seja, se houver Perigo os Riscos podem
ser controlados mais o Perigo permanece.
As figuras exemplificam muito bem este raciocínio e conceito.
No Perigo Potencial, se faz necessário uma avaliação para
determinar as possibilidades reais em afetar Pessoas,
Propriedades, Bens e outros, como premissa de se evitar
uma Perda real (Incidente/Acidente).
TIGRE solto – PERIGO
Potencial
TIGRE na Jaula – Risco Controlado
PERIGO Latente
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A técnica de avaliação de Perigos é a APP (Análise
Preliminar de Perigos), que avalia a Causa e suas
Consequências, esta técnica utiliza valores numéricos a fim
de mensurar a Possibilidade versus à Consequência da
materialização da Perda.
A identificação do Perigo é uma forma eficaz de se controlar
os Riscos, porém é uma ciência que depende da cognição
humana e sua Intuição, baseada em Antecedentes.
É fato que existem outras técnicas, porém considero como
base de uma análise de Riscos a visão do Perigo como base
da cognição humana.
Existem fatores humanos que quando desprezamos o
Perigo, temos a criatividade em achar que tudo é Risco e
isto na maioria das vezes nos deixa exposto ao Perigo real,
e os Incidentes acontecem, numa forma muito subjetiva e
lúdica de alguns profissionais.
Chamam de falta de percepção dos riscos, e sempre me
vem à pergunta, como isto acontece se quem se expôs ao
Risco desconhece o Perigo, então é uma falsa afirmação.
Pois a falha ocorre na maioria das vezes em que uma
atividade foi realizada por tentativas, acertos e erros, pela
falta de uma metodologia antecipada na análise da tarefa,
baseada no Perigo da atividade, quando se adota essa
prática, são gerados Antecedentes que aumenta a
percepção dos Riscos de forma mais assertiva nas pessoas
que são envolvidas, fazendo aumentar a crença que todo
Risco é evitável e que o Perigo Potencial possa se tornar
latente.
Falha humana na maioria das vezes inconsciente, em razão
de fatores estruturais, Gestão e gestores de cunho Pessoal
e Coletivo, levando à falta da crença nas práticas
apropriadas baseada na Prevenção e ou Proteção humana.
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2.5 Visão abstrata da falha humana os (5) cincos P.
A falta do convencimento dos Riscos apontados muitas
vezes, é ofuscada por fatores humanos, conhecidos como
Ego, Arrogância alimentada pela Autoconfiança, que na
maioria das vezes é impulsionada pela Pressa, Prazo,
Pavor, Poder e Preço.
Considero a falha dos (5) cincos P, uma atitude humana por
falta de maturidade pessoal e profissional, na maioria das
vezes estas atitudes são impulsionadas por autopromoção,
medo de falhar ou perder a posição, alimentar o ego pelo
poder de mando, valor financeiro não previsto e a
Complacência algo que na maioria das pessoas, não se
veem como parte da situação e se calam.
Estas cinco falhas gravíssimas que a visão humana não
consegue enxergar, vem o estudo e aplicação da Psicologia
humana (Comportamental), que nos explica através de
técnicas da Neurolinguistica, numa sequência lógica ao qual
induz o ser humano a fugir das falhas dos (5) cincos P.
Certa vez me deparei com um dilema na execução de uma
tarefa de campo onde tinham vários engenheiros envolvidos,
desde Projetos de execução e montagem, onde observei a
falha dos 5 P , era exatamente a instalação de um
Instrumento operacional (medidor de espessura) numa rede
de Gás Natural (Duto) que estava sendo construída no pé de
uma montanha, recordo-me que a vala estava aberta, com
uma coluna de andaime montada dentro da vala com mais
de 5 metros de profundidade, havíamos sido convidados a
?
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validar a atividade e sua realização naquelas condições, a
coluna de (Duto) já estava enterrada, falha na montagem
antecipada que poderia ter evitado tal análise, a
profundidade nesta condição aumentaria significativamente,
o risco da atividade ao qual poderia soterrar aos executantes
daquela operação, onde estariam expostos durante a
execução (Frequência X Probabilidade) desde condição do
terreno, intempéries chuvas e outros, exigiria a contenção do
terreno, escoramento de vala com perfis metálicos muito
oneroso e com muitas fragilidades que possibilitaria resultar
em um Incidente/Acidente Grave.
O grupo de profissionais envolvidos na atividade, pessoas
com mais de 20 anos de experiência, defendiam a
segurança da atividade daquela forma, dado como certo por
já terem executado tarefas em condições semelhantes.
Algo que me deixava muito inseguro em validar tal atividade
naquelas condições e pela baixa experiência em construção
de Dutos, porém era determinante a instalação deste
Instrumento de medição no duto (Produção), diante das
várias discussões sobre a atividade e suas possibilidades
que havíamos levantado através de Análise do Perigo real e
Riscos Quantificados e Qualificados, na possibilidade de
ocorrer um Evento Indesejável.
Fiz a seguinte pergunta ao grupo de engenheiros que ali
estavam. Qual a possibilidade de instalar o Instrumento em
outro ponto onde a Diretriz do Duto estivesse em local plano
com baixo risco de soterramento em menor profundidade e
exposição?
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A resposta foi unânime, já haviam feito esta pergunta ao
projetista e que teria de ser instalado naquele ponto do duto
alegando itens operacionais exigidos e desempenho
operacional.
Interpelei novamente, foi explicado ao projetista do Perigo
iminente e real, desde altura da montanha, profundidade de
vala para instalação e o Risco da exposição dos soldadores
que estariam expostos por horas e seu custo possível na
ocorrência de um Incidente ou Acidente?
E aí houve o silêncio, fiz a proposta de consulta novamente
ao projetista detalhando Perigo da realização da atividade e
os Riscos incluindo os financeiros, envolvidos na realização
da atividade.
A resposta foi positiva em instalar a mais de 10 metros do
local que seria proposto anteriormente, para uma condição
mais favorável e com baixo risco das possibilidades de
soterramento e com melhores condições de trabalho.
Reduzindo custo operacional da realização da atividade,
entre tempo e desempenho, aumentou a segurança das
pessoas envolvidas na atividade, nos deu segurança em
validar a realização com técnica e assertividade.
Percebi naquele momento que os (5) cincos P devem ser
sempre combatidos com a humildade do saber, perguntar
nunca é demais.
Consultar as possibilidades em melhores condições é algo
que podemos e devemos praticar sempre, como forma de
reduzir ao máximo as chances da materialização de um
Incidente ou evento indesejável.
Sempre baseado na condição real de campo com
envolvimento de todos que irão realizar a atividade em todos
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os níveis hierárquicos, com esta prática a chance de dar
errado é muito pequena.
Devemos evitar ao máximo copiar análises anteriores, isto
nos cega ao Perigo real, devemos ter em mente que não
existe Riscos iguais, pode até existir Perigo igual, porém os
riscos mudam de lugar, condições e pessoas.
As técnicas de análise de Riscos nos ajudam a mensurar o
tamanho do Risco e com isto devemos ter a humildade de
entender que as recomendações na maioria das vezes são
muito poucas, em vista do Risco quantificado e Qualificado.
Afirmo que um Risco avaliado em Moderado é algo que
precisamos revisar a metodologia de execução e a forma de
como será realizado a tarefa, pois se nos contentarmos
apenas com recomendações, o Risco continuará como
Moderado e com possibilidades reais de ocorrência, é um
grande Paradigma para a maioria dos profissionais da área.
Devemos garantir sempre que um Risco seja Leve no
contexto de execução real, devendo ser monitorado
continuamente.
Na maioria das Análises de Riscos que presenciei em várias
empresas e segmentos, existe uma falha conceitual e
cognitiva do Perigo e Riscos, aos quais os profissionais
gastam seu tempo elaborando APR (Análise Preliminar de
Riscos) e simplesmente se contentam com recomendações
que não reduzem de forma efetiva a potencialidade do Risco
e tão pouco do Perigo, quando estes na maioria das vezes
são sustenidos, isto explica a ocorrência dos
Incidentes/Acidentes, eventos indesejáveis, só vamos saber
o quanto é nocivo ao ser humano e as instalações, se
calcularmos as probabilidades de materialização, baseado
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em Antecedentes e seus Custos financeiros, isto exige
aprendizado contínuo.
A maioria das Análises Preliminar de Riscos é elaborada
apenas para cumprimento de Normas e Leis ou um padrão
adotado pela empresa.
Afirmo que uma Análise Preliminar de Risco (APR) é uma
avaliação das consequências de um perigo potencial,
expresso em termos de probabilidade e severidade.
A forma mais comum e efetiva em caracterizar o Perigo, é
decretar uma forma de controle sobre os riscos por ele
gerado, é atribuindo valores tanto à Probabilidade, como à
Severidade, através de uma escala numérica e colorida, de
forma a despertar aos analisadores, a Intuição e a Cognição,
para o que se pretende controlar, garantindo a melhor
eficácia das medidas propostas como recomendado de
forma mais assertiva.
O perigo pode ser causado por uma infinidade de fatores,
porém, existem duas ações macros que devemos buscar o
controle efetivo, por necessidade de sobrevivência em todos
os aspectos da vida, sendo estes fundamentais para tomada
de decisões, são dois:
Ação Antrópica, é a ação e ou atitude gerada pelo humano,
tipo executar uma tarefa sem as devidas proteções, sem
práticar as medidas de prevenção necessária.
Ação Natural é aquele que foge ao controle humano, ligado
às intempéries naturais, tipo chuva, erupção vulcânica, raio,
tsunami e outros.
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Muitos estudiosos do assunto, afirmam que 96% dos
eventos indesejáveis são causados por Comportamento e
Atitudes humanas.
E somente 4% dos eventos indesejáveis são causados por
fatores Naturais.
Diante desta afirmação, tenho plena convicção que toda
Perda/Danos podem ser evitados.
Se todo Perigo potencial for Quantificado e Qualificado, os
controles serão mais efetivos.
O aperfeiçoamento humano na prática da Prevenção e na
Proteção, de suas ações e atitudes, gerando a qualidade de
vida, com total controle do Perigo e Risco.
2.6 A Visão dos Riscos e suas Probabilidades.
RISCO é a associação entre a Consequência ou Severidade
de um Perigo e a Probabilidade deste se materializar,
levando a um Evento indesejável (Acidente/Incidente),
também conhecido como Danos / Perdas.
Os riscos sempre estarão associados a um ou mais Perigo.
A origem da palavra Risco do Latim RISICU ou RISCU =
OUSAR.
Por volta de 1654, onde um grupo de pensadores cuja visão
notável revelou a eles, à colocarem o futuro a serviço do
presente, ou seja, a arte de compreender o Risco.
PENSAMENTOS EMOÇÕES
SENTIMENTOS
COMPORTAMENTOS
RESULTADOS
BONS / MAUS
CICLO VIRTUOSO
Intuição
CÍRCULO VICIOSO
Cognição
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Esta era uma idéia revolucionária para a época, definindo a
fronteira entre os tempos modernos e o passado, chamado
de domínio do risco.
O ato de correr Riscos é uma opção e não uma imposição
do acaso.
Risco é a probabilidade versus a frequência da exposição de
pessoas e ou instalações, de um evento acontecer seja ele
uma ameaça, quando negativo, ou oportunidade de
aprendizado quando positivo.
O assunto teve como motivação na época aos Jogos de
azar, onde na maioria das vezes eram estudados por
excelentes matemáticos e físicos da época.
Porém através do enigma de Méré um nobre cavalheiro
Francês que tinha gosto pelo jogo, desafiou um matemático,
Blaise Pascal a decifrar um enigma proposto por Paccioli
200 anos antes.
O enigma era como dividir as apostas de um jogo de azar,
que foi interrompido quando um deles estava vencendo,
entre os dois jogadores, Pascal pediu ajuda a Pierre de
Fermat, que levou a descoberta da teoria das Probabilidades
através da formula.
Com esta descoberta as pessoas passaram a ter acessos a
tabelas criadas por matemáticos e prever futuros tipo
(Expectativas de Vida, Calcular seguros de possíveis
sinistros, Probabilidades de ocorrência de acidentes em dias
e outros).
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Porém os riscos são encarados de várias formas por nos
humanos, dentre as visões humanas, existe algo em que o
ser humano confunde Risco com Perigo, inclusive algumas
formas de falar, nos leva ao equívoco, tipo uma atividade
Arriscada ou Perigosa, é uma força de expressão que nos
confunde, fazendo com que nossa Intuição seja ofuscada
pelo Risco real a um Perigo potencial, chamamos isto de
Incertezas que pode desencadear o EDA.
Por esta razão a utilização de uma técnica de avaliação de
Riscos se faz muito importante, pois com ela podemos
classificar o risco e sua potencialidade de ocorrer.
As incertezas dos Riscos podem ofuscar a real causa de um
Perigo Potencial, nos dando a sensação de insegurança,
nos levando a crer que tal evento tinha de acontecer, porém
muitas empresas já experimentaram ações, que avaliam e
monitoram suas atividades, descobrindo que é possível
controlar os riscos, e com isto alavancar seus negócios seja,
Financeiro, Acidentário, Motivacional, Produtivo e outros.
Grandes empresas afirmam que para cada dólar de
investimento em Segurança, o retorno é de 3 dólares.
Experimentei retornos até 6 dólares, depende muito do valor
agregado da empresa.
2.7 Visão das Probabilidades e suas Consequências.
A técnica das Probabilidades quando bem utilizada, ajuda no
aumento à percepção dos riscos de forma mais assertiva,
pois passa a sensação real do que pode acontecer, dando a
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chance da precaução e até a busca de alternativas mais
seguras para realização de tarefas e ou atividades, evitando
Perdas e Danos.
Portanto a probabilidade é um número entre zero (0) e hum
(1) (ou entre 0% e 100%), que quantifica à maior ou menor
chance de materialização dos acertos e ou erros, falhas,
perdas e possíveis danos.
Quanto maior for à probabilidade de determinado
acontecimento, mais possibilidade o tem de ocorrer.
Simplificando a formúla das probabilidades para uso
especifico na Visão Antecipada do Perigo (VAP), na
realização de tarefas, processos produtivos e em vários
segmentos empresariais e até na rotina humana diária.
Porque não fazemos isto sempre, é uma pergunta que
parece facíl de responder, ocorre que a arte de entender as
probabilidades depende das crenças baseada na Intuição e
Cognição, por esta razão é preciso exercitar sempre, o
conhecimento com à prática, leva sempre a perfeição, e na
arte da Proteção e Prevenção parece muito dificil, pois
estamos sempre correndo algum tipo de Perigo associado
as possibilidades do Risco, a verdade é que nos habituamos
com eles, ignoramos de forma inconciente, que só será
despertada por um acidente ou um alerta por terceiros, ainda
assim é possível não despertar o Valor/Crença.
Um exemplo clássico das Probabilidades, é o jogo de 3
dados , sabendo que cada dado tem 6 faces, com quantas
jogadas prováveis podemos obter a somatória dos três
dados o número 10 ? E com quantas jogadas podemos
obter a somatória dos dados, o número 9?
Riscos
Ocorridos/Antecedentes
Probabilidades =
Comportamentos de
Risco
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Fazendo os calculos, constatamos que existem 27 maneiras
prováveis de se obter 10 pontos.
Apenas 25 maneiras prováveis de se obter 9 pontos.
Entendendo as Probabilidades em uma análise de risco, é
possível determinar qual caminho ou decisão pode ser
tomada com maior assertividade.
Todo risco tem suas Consequências que podem causar
Danos/Perdas ou não, algo que precisamos avaliar através
da Severidade.
Consequência é o resultado potencial de um Perigo.
Severidade é um fator de classificação do risco.
2.8 Visão do Dano e suas formas.
Os Danos podem ser Físicos, Químicos, Biológicos,
Psicológico, Financeiros, Ambientais e outros, podendo ser
uma Ação como uma Condição, que apresenta o potencial
de produzir sequelas sobre pessoas ou até a morte, falhas
de instalações, falências de instituições e empresas, perda
de produtividade, degradação do ambiente, Fauna, Flora e
outros.
O dano é um inconveniente em todos os aspectos e
circunstâncias, o próprio nome nos induz a Perda, logo à dor
ou mal-estar sofrido por uma pessoa, Empresa, entidade ou
algo de índole material.
SEVERIDADE
é
Grandeza do
Dano causado
Pelo Evento
Indesejável/Perd
a.
Danos
pessoais
1 - Permanentes
2 - Reversíveis
Danos
Materiais
1 – Patrimônio Próprio
2 – Patrimônio de
Terceiros
1 – Imagem
2 – Moral
3 – Autoestima
Danos
Outros
Probabilidade 1/6 = 0,166666667
vezes de lançamentos.
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O dano pode ser provocado de maneira determinada, com
planejamento, de forma acidental, por desconhecimento e
por todo tipo de circunstância ou motivação, através da qual
geram uma série de agravantes e atenuantes legais, tendo
à influência na hora de contextualizar o dano ocasionado e
que são determinantes em uma sentença judicial.
Existem três (3) circunstâncias diferentes que ilustram o
conceito de Perdas e Danos, interpretado por áreas que
legislam sobre o humano em uma sociedade.
a) Direito, são estabelecidos critérios de responsabilidade,
onde determina à relação de uma Ação e os
inconvenientes ou danos causados, ou que possam
causar possíveis ameaças, a exemplo temos no Brasil o
artigo 132 do Código Penal:
“Expor a vida ou a saúde do trabalhador a perigo direto e
iminente”.
Pena - Prisão de 3 meses a 1 ano.
• Algo que todo gestor deveria saber e ter ciência do Risco
que o mesmo está envolvido.
• Artigo 18 do Código Penal (Diz-se do crime):
DOLOSO - quando o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo;
CULPOSO - quando o agente deu causa ao resultado
por imprudência, negligência ou por imperícia.
Ou seja, as leis são escritas como forma de orientar as
pessoas, na tomada de decisão diante de um Perigo e Risco.
b) Moralidade, as ações ou palavras pessoais têm
repercução e potencial em causar Danos, uma ofensa, um
insulto, desprezo, intimidação verbal, calunia, infâmia,
apesar da subjetividade, depende da sensibilidade
pessoal de cada indivíduo, mesmo daquele que comete
estes atos, bem como os que recebem os atos como
ofensa ou agressão moral.
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Esta circunstância em particular, tem contribuído para o
aumento significativo do Absenteísmo, desmotivação, turn
over de mão de obra e por fim, à doença do século
Depresão, também conhecido como risco Psicosocial.
c) Físico ou material, como humano nosso organismo é
suscetível a danos devido à ocorrência de acidentes e ou
doenças por exposição a agentes nocivos e cumulativos,
relacionado a hábitos e ou condições laborais, tipo LER/
DORT e outros.
Podemos também afirmar que um objeto e ou estruturas
construtivas feitas pelo homem podem gerar danos
imensuráveis, seja na concepção, manutenção e ou
conservação, portanto durante toda a vida.
Existe um conceito interessante, toda concepção de projeto
construtivo, deve ter a gestão do berço ao tumúlo, uma
forma inteligente de Proteção e Prevenção.
A gestão de Projetos, por exemplo, já tem como premissa tal
ação.
A visão sobre o assunto é bem ampla em seus diversos
sentidos humanos, pois cada ser tem uma forma de
sensação e intensidade relacionadas a um Dano.
Para melhor entender o assunto, foi criado uma forma de
demonstrar esta sensação, através de parâmetros que se dá
numa escala de Grave, Moderado e
Leve.
A Pirâmide invertida dá a sensação de
grandeza do dano Grave, Inaceitável.
Dano Moderado é Aceitável com
medidas de controle e monitoramento.
Dano Leve é Aceitável com monitoramento.
Grave
Moderado
Leve
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Existe ainda muita divergência sobre determinado tipo de
dano, devido à falta da relação direta com o dano, podendo
ficar na subjetividade, por falta da experiência vivida.
Dado a este fato precisamos aprender com experiências
vividas, assistindo videos, lendo relatórios de investigação
de eventos ocorridos e outras formas de exemplos reais.
Esta prática ajuda no desenvolvimento dos Antecedentes,
dando uma sencibilidade maior na hora de quantificar e
qualificar os Riscos.
Existem ainda dois tipos de critérios sobre Danos/Perdas.
a) Dano se Quantifica a consequência do efeito causado,
destruição, quebra paralização de processos e outros
incovenientes, são parâmetros utilizados por Seguradoras
como critério de avaliação do Prêmio de seguro.
b) Danos colaterais são consequências indiretas de um
evento, podendo não aparecer à primeira vista, podendo
causar um mal estar ou desgaste da imagem empresarial
e ou profissional.
Na realidade todo Dano traz sempre consequências
desagradáveis, uma boa avaliação do risco, com a
Quantificação e Qualificação baseado numa Matriz de
Risco, diminue de forma significativa as incertezas do Risco,
fazendo um exercício mental das possibilidades e suas
possíveis consequências.
Matriz 5X5 baseada em Padrão Classe mundial.
PROBABILIDADE
DO RISCO
SEVERIDADE DO RISCO
Insignificante
A
Pequeno
B
Significativo
C
Crítico
D
Catastrófico
E
Muito
Improvável 1 1A 1B 1C 1D 1E
Improvável 2 2A 2B 2C 2D 2E
Remoto 3 3A 3B 3C 3D 3E
Ocasional 4 4A 4B 4C 4D 4E
Frequente 5 5A 5B 5C 5D 5E
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Esta matriz de risco é uma das mais restritas, com grau de
assertividade de até 98%, utilizada por várias metodologias
de Análise de Perigo e Risco, dentre elas HAZOP, APP,
LOPA e outros.
Toda empresa pode estabelecer o grau de segurança de
suas atividades, com isto ela pode melhor controlar seu
Risco e evitar Perdas e Danos.
A utilização de matrizes de risco, deve ser baseada em
conceitos e parâmetros estabelecidos para cada
Probabilidade de risco X Severidade do risco análisado.
Os parâmetros norteiam a Intuição e fortalece a cognição na
assertividade da análise do Risco.
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3. Cultura Organizacional
As abelhas para mim são exemplo de disciplina
comportamental, possuem três castas, ou hierarquias de
estrutura social.
Sendo a Rainha, Operárias e Zangões, com funções bem
definidas, para garantia da sobrevivência e a manutenção do
enxame, numa colônia.
Geralmente cada colônia possue uma rainha, de 5.000 a
100.000 Operárias e aproximadamente de 0 a 400 Zangões.
A rainha tem como função a reprodução do enxame, colocar
ovos e manter a ordem na Colmeia.
As operárias realizam 5 macros tarefas, desde a coleta do
Nectar, limpeza da colmeia, alimentar as larvas recém-
nascidas, produzir a geléia real e por fim defender a colmeia.
Zangões tem o papel de apenas fecundar a rainha,
garantindo assim a espécie.
Este é um resumo de uma vida, nada pode dar errado, e elas
correm riscos extremos, pois o perigo é real, o mais
engraçado que existe um ciclo de sobrevida em dias, quem
mais vive é a rainha em média quase 2 anos, as operárias
em média de 20 a 40 dias e os zangões em média 80 dias.
Se aprofundarmos o assunto, existe toda uma engenharia
na genética e na estrutura organizacional destes insetos, de
forma muito ordenada garantindo sua sobrevivência e o ciclo
produtivo, perpetuação da espécie com sustentabilidade.
O único Inseto que produz alimento humano.
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3.1 Visão da disciplina organizacional.
Toda empresa tem seus valores e crenças em seus
processos, clientes, fornecedores e em seus funcionários.
Ocorre que em função dos riscos do negócio esses valores
e crenças podem ser afetados, com isto vem as Perdas e
Danos, diante destes desafios é preciso estruturar padrões
baseados em requisitos legais, como forma de suportar as
ameaças possíveis de todo negócio.
Definir estratégias, regras procedimentos para que toda sua
cadeia de clientes, fornecedores e funcionários possam
seguir e agir nas crises.
Esta é a forma ideal para todo negócio, porém toda
estratégia de lidar com as Incertezas, requer uma
metodologia para que se quantifique e qualifique os Perigo
e Risco, como forma de entender o quanto a organização
estará exposta, quais serão os impactos financeiros, para
clientes, fornecedores e seus funcionários, não é tarefa façil
para Empregadores e seus Líderes.
As organizações criam hierárquias como forma de ordenar
níveis de responsabilidades, visando o melhor controle dos
riscos em todos os aspectos aqui apontados, isto é o que se
espera em toda empresa, porém sabemos que nem sempre
estes gestores assumem este papel, na maioria das vezes
visam a Produção a qualquer custo, e os riscos com seus
funcionários ficam claro na ocorrência de acidentes, paradas
de produção, e outras Perdas e Danos.
Na maioria das vezes a Visão, Missão, Valores e suas
Políticas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde,
não reflete nos procedimentos, nas práticas rotineiras
operacionais de seus funcionários e tão pouco na liderança
que deveria dar o exemplo.
Conheço uma frase interessante “Aquele que tem poder de
mando, deve garantir que seus liderados o tenham como
exemplo para os melhores resultados” é algo que muitos
líderes não praticam ou nem sequer fazem ideía desta
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grande responsabilidade, por esta razão considero, quando
uma empresa tem muitas Perdas e Danos, são reflexos
diretos daqueles que tem o poder de mando “Líder”.
A maioria dos líderes realizam suas tarefas baseada em
seus Antecedentes bons ou maus, para uma organização e
ou empresa, de forma automática e na maioria das vezes
muito nociva a seus líderados devido a pressão hierárquica
voltada a resultados.
Muitas organizações e ou empresas estão acordando para
estes problemas, buscando a lapidação de seus líderes aos
melhores resultados não só produtivo, porém sem Perdas e
Danos, com isto é preciso recorrer a técnicas que antecipe
o Perigo e Risco em todos os aspectos de gestão.
As Certificações por exemplo, baseada em requisitos de
gestão, ajuda as empresas no direcionamento de suas
ações, porém não garante o atendimento na íntegra.
Pois a influência do humano é algo que impacta em
processos que dependem da Intuição e Cognição.
Algo que chama atenção ao mundo moderno é que
empresas que valorizam seus empregados, obtém melhores
resultados, toda empresa deve considerar como seu maior
Patrimônio os seus empregados, desta forma motivar seus
empregados aos melhores resultados focado nos objetivos
comuns a empresa.
É preciso sair do discurso, para à prática, participando de
todos os processos da Organização empresarial, alinhando
os conceitos de Perigo e Risco em todas as fases
operacionais, envolvendo todos os trabalhadores na Visão,
CULTURA
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Missão, Valores e suas Políticas de Gestão, está prática
deve ser rotineira e participativa, através de atitudes que irá
refletir no comportamento humano, gerando antecedentes.
Com está prática é possível gerar uma Cultura
Organizacional forte, gerando em toda força de trabalho a
Disciplina Operacional, demonstrado pela colônia de
abelhas que dá um exemplo de vida e sustentabilidade.
3.2 Visão do Comportamento Humano
Somos uma maquina perfeita, pois se assimilarmos as
vantagens de avaliar Riscos e nos planejarmos, a satisfação
será dobrada, e o incrível é que quando nossa mente
absorve esta forma de pensar Crença, seremos mais
cuidadosos e o EDA (Entidade de Descuido Autônomo) se
transformará em VAP (Visão Antecipada do Perigo) isto nos
deixa numa vanguarda do exercício na Proteção e
Prevenção.
Nos humanos temos mecanismos de defesa desde que
nascemos bençãos divinas, que aperfeiçoamos com o
passar dos anos através de nossos instintos, tipo garantir
autosobrevivência, reprodução, contruir facilidades para
melhorar à qualidade de vida e até a destruição, algo que
devemos desprezar e aprender com as abelhas, defender a
vida sempre.
O matemático e filósofo Blaise Pascal, afirma que a Intuição
é um produto da capacidade da mente de fazer muitas
coisas ao mesmo tempo.
Através de experiências vividas, conhecido como
Antecedentes na psicologia comportamental, criando assim
infinitas conexões ao Inconsciente, que tornam possível à
mente Consciente fazer escolhas, na hora de realizar
nossas tarefas e ou ações.
Um exemplo básico se deu quando o homem descobriu o
fogo, com o fogo aprendeu que ele é nocivo à pele, causa
queimadura e até a morte, quando não se tem devidos
cuidados.
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Porém aprendeu como lidar e controlar os riscos do fogo,
trabalhar e até transformar sua utilização, porém quando
somos crianças os adultos sempre advertem ao Perigo e
Risco do fogo e o que ele produz, ainda assim as
queimaduras e incidentes continuam com este Perigo.
Porque continua ocorrendo os acidentes com fogo? Mesmo
com toda evolução e técnicas, porque temos o livre arbítrio,
e somos diferentes como os dedos da mão, porque não
temos as mesmas experiências padronizadas, porque nossa
vida humana muda muito e é diversificada, então nossa
Intuição e cognição são diferentes.
Ai está o grande desafio, entender o humano em tudo, algo
complexo que exige estudo, paciência e estratégia.
a) Estudo – Aprender com os erros e falhas, aumentar a
crença criar valores de vida.
b) Paciência – Entender que somos falhos e diferentes,
devemos sempre observar, analisar, avaliar, interagir,
interpelar antes de qualquer decisão.
c) Estratégia – Utilizar técnicas que orientam o humano na
realização de tarefas e ações, ferramentas de controles,
desenvolver metodologias construtivas mentais e
operacionais, práticar suas crenças dando exemplo, estar
sempre aberto ao novo.
Estes conceitos trago como uma premissa a tudo que faço,
pois continuo no aprendizado de vida, algo que me traz a
seguinte definição.
A razão de viver é simplesmente, porque somos pedras
brutas e precisamos ser continuamente lápidados.
Agregado a estes conceitos, existe a influência
comportamental diretamente ligado à Inteligência, Intuição e
a Cognição.
A Inteligência atua na fase “Consciência”.
A Intuição atua na fase superior, a “Superconsciência”.
Intuição
Cognição
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A Cognição é a capacidade de processar informações,
transformando em conhecimento, baseado em um conjunto
de habilidades mentais como a percepção, atenção,
associação/lógica, imaginação, juízo, raciocínio e memória.
A Inteligência raciocína e análisa o fenômeno, ou seja, se
aprende de fora para dentro.
A Intuição tem a visão e compreenção direta do fenômeno,
ou seja, se aprende de dentro para fora.
A Cognição interpreta as ações e o fenômeno baseado na
memória e aprendizados, na tomada de decisão, de dentro
para fora em atitudes.
Definições técnicas conforme a Psicologia humana.
Inteligência é um conjunto que forma todas as
características intelectuais de um indivíduo, desde a
faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e
interpretar.
Intuição é o ato de perceber, discernir ou pressentir coisas,
independentemente de raciocínio ou de análise.
Cognição é o ato que envolve fatores diversos como o
pensamento, linguagem, interpretação, percepção,
raciocínio e a memória.
Comportamento é uma combinação das capacidades
individuais de uma pessoa com uma série de reações que
ela tem relativamente às interações com o ambiente ao seu
redor.
O que fez de Einstein um gênio não foi a sua inteligência,
mas a sua Intuição.
A Intuição é algo que foi desenvolvido por grandes cientistas
e profissionais nas mais diversas áreas, porém entre todos,
existe o destaque do físico Albert Einstein, considerado o
maior intuitivo da história. Existem milhões de seres
inteligentes, porém, poucos gênios.
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A genialidade não é um dom, mas o resultado do esforço de
cada ser humano na sua eterna caminhada.
Sinônimo de talento pessoal, cada ser humano possui um
talento pessoal, em menor ou maior grau, basta desenvolver
através do aprendizado contínuo.
A inteligência é a facilidade de raciocinar, analisar, refletir e
trabalhar as situações, tesouro interno a ser desenvolvido
pelo esforço individual.
A psicometria é a metodologia mais usada e conhecida para
avaliar a Inteligência humana através de testes quanto a
aspectos da linguagem e traços da personalidade humana.
O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir
da pontuação obtida em testes nos quais especialistas
incluem as habilidades que julgam compreender as
habilidades conhecidas pelo termo inteligência.
A genialidade é criadora, perceptiva, visionária, e acima de
tudo altruísta.
Estudiosos do assunto definem que o conhecimento intuítivo
em cada indivíduo, possue a sabedoria e o conhecimento
que necessita em seu próprio interior.
A mente intuitiva esta aberta a respostas inovadoras e não
dogmáticas.
A mente é algo abstrato e ao mesmo tempo um grande
quebra cabeças, porém é possível mapear três
caracteristícas da mente, que nos ajuda a entender o
comportamento humano.
Inteligência na psicometria
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Todos nos temos estas caracteristícas em determinadas
situações em que somos confrontados ao novo e na tomada
de decisão, não existe um equilibrio perfeito, mais existe a
tendência em função de qual aprendizado mais nos
influênciou quando fomos educados na infância, chamamos
isto de personalidade.
Mente Reticente, aquela que hesita sempre, desconfia de
tudo, se cala diante de decisões, discreto, não expôe suas
ideías, receoso, são pessoas que tem dificuldade em tomar
decisões, não são perseverantes, precisam ser orientadas
sempre, na maioria das vezes são Complacentes. Ao lidar
com este tipo de mente o feed back funciona muito bem.
Mente Resistente, aquela que foi criada na rigidez da
disciplina, desencadeando um mecanismo de defesa, tem a
disciplina como valor, assumem sempre o controle de onde
estão, sente o dever de proteger, as vezes são superficiais,
não analisam, assumindo que uma ou mais situações são
predeterminadas, não gostam de mudanças, a falta de
controle de situações, gera angustia e sofrimento,
desmotivação, depresão e outros. Ao lidar com este tipo de
mente a Motivação é tudo.
Mente Resiliênte, aquela que resiste e não desiste de seus
propósitos , são adaptáveis mais não submissas, aceitam
tudo de forma passiva fundamentada em criatividade,
aceitando troca de opiniões e adaptações de ideias, mais
não cede ao irracional. Ao lidar com este tipo de mente a
humildade fala mais alto, possíveis gênios.
Olhe as imagens abaixo e terá a sensação de ver formas
diferentes.
Na realidade todos nos temos as três características,
algumas mais predominantes e outras menos, o fantástico é
que podemos desenvolver as característica mentais com
aprendizados contínuos ao que nos propomos na vida, as
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caracteristícas mentais explicam certos comportamentos
humanos.
Como a Intuição é algo particular a cada indivíduo, existe um
grande desafio em confiar na Intuição, pois é considerada
por muitos como conhecimento de risco.
O exemplo disto, podemos citar que pessoas com baixa
autoestima, têm mais dificuldade em acreditar na
inteligência intuitiva, em função de uma desconfiança em
relação a tudo o que venha de seu interior, falta de vivência
e ou conhecimento.
A psicólogia comprova que é possível desenvolver a Intuição
por meio de algumas técnicas, como a capacitação humana
na visualização de imagens e símbolos, práticas, exemplos,
observações e outros.
Destacando uma postura reflexiva, onde a visão alimenta a
consciência aumentando a autoconfiança e absorvendo o
autoconhecimento, permitindo o indivíduo a separar a
Intuição dos seus medos e desejos, podemos assim chamar
de convencimento humano, algo capaz de se tornar um
valor.
Algumas empresas com o passar dos anos adotaram
metodologias e técnicas, que são práticadas como Minuto
de Segurança, Auditorias, Seminários, Listas de
verificações, Treinamentos e outros.
Todas estas metodologias agem no psíque humano, criando
o valor da organização, através da Andragogia construindo
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a Cultura organizacional, porém é preciso avaliar quais
mentes predominantes sua empresa tem na sua
organização, para ter maior assertividade na aplicação das
técnicas e metodologias em seus processos, e obter o
resultado esperado na construção por exemplo de uma
Cultura de Segurança Total.
Não é simplesmente aplicando técnicas de forma indistinta
que obterá 100% da eficácia destas técnicas e metodologias
, é preciso dar doses certas de técnicas e avaliar
continuamente para formar a mente predominante ao
negócio empresarial.
Quando uma empresa sabe qual a mente predominante de
seus empregados, ela saberá dar foco a seus objetivos e
resultados, aculturando através de novos aprendizados o
despertar da Intuição aos resultados.
Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a
aprender, segundo a definição cunhada na década de 1970
por (Malcolm Knowlesnos).
Veja a representação da Andragogia, o professor deve se
apresentar sempre como parte do grupo envolvido,
demonstrar experiências vividas e ou aprendidas, por esta
razão que a maioria das capacitações não tem eficácia, pois
a aplicação na maioria das vezes é no formato da
pedagogia.
A Intuição esta ao alcance de todos, é preciso exercício do
aprendizado contínuo, algo que varia muito de pessoa para
pessoa, e com esta variação de conhecimento é que
precisamos exercitar a Mente sempre, pois o EDA (Entidade
de Descuido Autônomo), está sempre conosco ao menor
sinal de conforto e satisfação, ele é ativado, vejam que não
basta ser Inteligente para que o EDA esteja presente, o
exercício é fundamental para aprimorarmos a Crença.
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Com esta prática criamos a Disciplina Operacional “Todos
fazem certo todas às vezes” é isto que ocorre quando uma
Empresa adota em seus processos, técnicas de Auditorias
comportamentais e ou Inspeções de campo focado no
Comportamento Humano associado às ferramentas
operacionais e controles de processos.
3.3 Visão da Proteção e Prevenção
Aqui irei explanar um novo olhar ao conceito de Proteção e
Prevenção, baseado nas experiências vividas e nos
conceitos teóricos com interpretação prática em vários
segmentos empresariais.
Existe um equívoco de conceitos sobre Proteção e
Prevenção, principalmente em nosso País, pois nossa
língua Portuguesa tem vários significados e isto deixa
vulnerável o modelo mental de quem atua na área bem como
de administradores leigos ao assunto muito técnico.
O poder de convencimento através de um simples discurso
(Treinamento, Palestras ou necessidades de proteção
através de barreiras, equipamentos e outros) fica muito
difícil, pois cada pessoa tem suas crenças e valores como
pudemos ver no capitulo anterior, isto causa uma confusão
de entendimento aos conceitos primórdios da Proteção e da
Prevenção, pois a maioria dos gestores tem a Segurança
como muito onerosa e às vezes como um impecílio, por não
experimentarem os benefícios.
Proteção, Ato ou ação, efeito de proteger, colocar aparato,
apoio, ajuda, referências, barreiras que possam atenuar e
proteger possível impacto e ou ocorrência, conjunto de Leis
que visam padronizar formas de proteção, barreiras visando
tão somente à integridade física do Meio Ambiente como um
todo (Pessoas, Animais, Fauna e Flora) e suas instalações.
Prevenção, Ato de se antecipar às consequências de uma
ação, no intuito de prevenir seu resultado, corrigindo-o e
redirecionando-o por segurança e precaução como forma de
defesa através da Intuição e Cognição.
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Com estes conceitos podemos afirmar que Proteção e
Prevenção não é algo tão simples que possamos fazer uma
receita de bolo e que todos irão seguir e terão êxito na arte
de identificar Perigo e controlar Riscos.
É um aprendizado com o desenvolvimento de metodologias
diárias, através de estudos e experiências vividas, para que
se tenha a real percepção do Perigo e Risco, isto depende
muito do comportamento humano e da atitude humana,
quanto maior for à experiência e vivência em determinadas
áreas de atuação profissional e ou pessoal, mais aguçado
fica a Visão da Proteção e Prevenção isto é fato,
antecipação da exposição ao Perigo potencial.
Porém na prática às vezes se torna subjetivo, pois apesar do
conhecimento, muitas vezes negligenciamos a estes
valores, devido ao ceticismo de que “Comigo não vai
acontecer”, exatamente ai que a nossa mente pode nos trair
e despertar o EDA podendo acarretar Perdas e Danos.
Por esta razão que a prática contínua, deve ser permanente,
como forma de fortalecer os valores pessoais e
organizacionais.
Pudemos observar com o passar dos anos, avaliando
comportamentos de riscos, baseado em relatórios de
acidentes ocorridos e ou vividos, a grande falha nas análises
de risco e em seus procedimentos operacionais, algo que
cega qualquer organização e seus gestores, pois tais
documentos precisam ser revisados periodicamente, um
olhar mais crítico dê preferencia pelos executantes,
demonstrando a falta do aprendizado dos riscos
materializados.
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Veja este simples exemplo prático de Proteção e
Prevenção.
Exemplo:
Fazer uma viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro, em
duas condições específicas.
Situação 1 Aérea, em um avião comercial, trajeto de
aproximadamente 40 minutos.
Situação 2 Terrestre, carro particular e ou alugado, trajeto
de aproximadamente 6 horas.
A pergunta é, qual à forma mais segura de fazer esta
Viagem?
Risco = Frequência X Consequência
Conceito Prático
Para uma resposta eficaz, são vários os fatores que podem
influenciar numa resposta mais assertiva, por outro lado
podemos observar, na figura acima.
Devemos fazer Proteção com mais ênfase, quando temos
Consequências ou Perdas significativas.
Devemos fazer Prevenção com mais ênfase quando temos
uma Frequência de Exposição maior.
Situação 1
Com isto podemos afirmar que uma viagem de avião é mais
segura, por conta das regulamentações obrigatórias, que
vão desde as trocas de peças vitais em horas de vôos,
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Check-ins sistêmicos de verificações nas aeronaves de
ordem segurança e intervenções de manutenções, a
checagem a cada vôo das condições de operabilidade
realizada pelo Piloto/Comandante, são medidas de
Proteção.
A capacitação contínua de pilotos e comandantes por
modelos de aeronaves, controles de tempo de vôo realizado
pela tripulação, são medidas de Prevenção.
Vejam que as ações de Proteção são diversas e são
checadas continuamente, Processos de gestão Instalações
e Tecnologias.
A Ação de Prevenção é muito pouco em relação às ações
de Proteção, porém elas se complementam dado à
importância em reduzir ao máximo a possibilidade da Perda,
Processos de Gestão de Pessoas.
Agora imaginem que as regras sejam quebradas, inspeções
com falhas em função de custo, capacitações sejam feitas
de forma genérica, são Desvios operacionais que levam a
materialização dos acidentes.
Tudo isto se confirma quando estudamos os acidentes
ocorridos, é preciso perceber que uma ação não substitui a
outra, é preciso ter uma sequência lógica das ações de
Proteção e Prevenção para se ter êxito.
Quando não se tem uma avaliação profunda e contínua dos
processos, é a receita perfeita para os Acidentes, isto ocorre
na vida real, nós humanos às vezes somos complacentes, e
isto se mede através da Cultura Organizacional, por esta
razão muitos segmentos empresariais visam minimizar
estas práticas adotando Certificações e padrões
internacionais como forma de Disciplinar seus processos na
visão da Qualidade, tentando obter a Proteção e Prevenção
de seus processos e pessoas, porém, o Humano pode
influenciar nos resultados.
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Pois temos como característica buscar sempre as
facilidades, atalhos, menos esforço, motivado muitas vezes
por uma gestão sem Intuição ao negócio.
Por esta razão afirmo que evoluímos muito em Tecnologia,
e ainda não evoluímos na mesma velocidade como humano,
algo que precisamos exercitar diariamente, através de ações
Motivacionais e ou Automotivacionais.
Situação 2
Viagem terrestre via um automóvel seja particular ou
alugado, vejam que a frequência de exposição é maior, logo
terei de fazer mais Prevenção, pois a viagem depende
intrínsicamente da Cognição e Intuição humana.
A Proteção será realizada, porém sem uma regulamentação
e ou checagem acirrada, em qualquer oficina seja autorizada
ou não, revisão veicular recomendada, porém não
obrigatória, reafirmo que as duas ações se complementam,
porém a atenção neste caso será para o condutor, vejam
que a capacitação deste se dá apenas no processo da
aquisição da habilitação ou por uma infração grave, portanto
ações individuais são importante tipo, descansar antes da
viagem, parada a cada 40 minutos esticar as pernas e
outros, como Prevenção, muitos chamam de planejamento.
Então quando fazemos uma análise de Risco, precisamos
ter a metodologia alinhada na concepção da Proteção e
Prevenção, destacando quais as ações se enumeram em
maior quantidade para que criemos modelos de checagem
a cada aplicação, como forma de aumentar a segurança em
todo processo analisado.
Afirmo ainda que a mesma viagem em Avião Particular,
Ônibus particular e ou comercial, muda completamente os
conceitos acima apresentados, apesar de haver
regulamentações, mais o próprio sistema operacional não
garante a eficácia nas checagens e operabilidade com isto
os Riscos e Probabilidades de Acidentes são diferentes e
maiores.
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Às vezes subestimamos atividades semelhantes em
condições diferentes e fazemos analises genéricas e os
acidentes se materializam, uma das causas recorrentes é a
baixa Intuição, falta de cognição efetiva do Perigo e Risco.
Com isto as pessoas generalizam como falta da Percepção
do Risco, quando na verdade a causa é mais profunda, pela
falta da prática de campo em avaliar condições de atividades
e os comportamentos humanos, desenvolver a Intuição
ajuda no aumento da Cognição, ou seja, melhora a Cultura
Organizacional.
Para isto é preciso uma metodologia baseada em avaliação
de Perigo e Risco que Quantifique e Qualifique os riscos,
demonstrando qual a probabilidade de materialização de um
possível evento indesejável, exercício da Visão.
Por ser complexa tal metodologia, as pessoas tendem a
pular etapas da avaliação, buscando sempre o que é mais
simples, com isto a visão do perigo fica comprometida e as
falhas acontecem EDA.
Por esta razão algumas empresas adotam certas práticas,
que foram desenvolvidas em determinadas organizações, e
acham interessante adotarem, copiarem o chamado
benchmark, esquecem que na maioria das vezes é preciso
fazer uma avaliação da Cultura Organizacional, através de
diagnósticos técnicos, para entender quais as oportunidades
de melhoria são necessárias, para aperfeiçoar processos e
garantir a menor possibilidade de Perdas e Danos.
Copiar práticas e metodologias de empresas do mesmo
segmento ou não, é algo que se deve avaliar com muito
cuidado, pois nem tudo na vida é igual, as pessoas mudam,
instalações mudam, tecnologias mudam, na falta da gestão
de mudanças e que ocorrem os Acidentes.
Podemos observar isto em uma simples capacitação, para
cumprimento de uma lei em Trabalho em altura.
A capacitação é realizada por profissional habilitado, a torre
de andaime geralmente está em conformidade com os
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padrões de legislações, o capacitando usa cinto de
segurança homologado e faz tudo dentro das orientações
legais e quando conclui a capacitação recebe o Certificado,
algo que comprova sua participação, a empresa entende
que fez sua parte, na verdade só iniciou, é preciso medir
eficácia de aplicação ao que se aprendeu.
Passam dias, meses ou até ano, este trabalhador é
acometido por uma queda, na atividade trabalho em altura.
Quando se investiga, descobre que a empresa fornece
andaime de baixa qualidade, sem proteções devidas, não
cumpre a lei, todas as atividades não são auditadas pela
liderança, não se criou o hábito de motivar os trabalhadores
a fazerem certo todas às vezes, de nada valeu a capacitação
do trabalhador, na maioria dos acidentes, a própria vítima é
responsabilizada por ter participado do treinamento, logo
sabia do risco, isto é um conceito muito reativo e equívocado
por parte da maioria dos Líderes.
Capacitar um trabalhador, não garante que irá fazer certo, a
empresa deve adotar técnicas para medir eficácia tanto do
capacitado como a qualidade da capacitação.
Quando se pergunta ao líder da frente de serviço ou gestor,
a resposta é fatídica, o trabalhador foi capacitado, ele sabia
dos riscos, era experiente, ou seja, foi esquecido que este
trabalhador é humano e usa sua mente, e por isto ele acaba
virando uma estatística.
Toda cadeia organizacional de uma empresa, através de
seus processos, deve avaliar Perigo e Risco de forma
sistêmica, utilizando metodologias que melhore a Intuição da
força de trabalho, aprimorando a cognição aos processos
por ela executado.
A elaboração de procedimentos deve ser precedida de uma
avaliação dos Riscos, pelos envolvidos na atividade, como
forma de se explorar a mente predominante à cultura
organizacional.
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Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Esta prática deve ser realizada em todas atividades por
menor que seja e todo seu ciclo de vida
Observando as possíveis mudanças, avaliando
rotineiramente todas as atividades, como forma de motivar
os trabalhadores aos melhores resultados, desde
administração, produção, operação, manutenção com
valores à segurança, saúde, meio ambiente com qualidade.
É preciso criar a Cultura de observar os Comportamentos de
Risco baseado no Perigo.
Cada segmento empresarial tem culturas e comportamentos
de riscos diferentes, por esta razão que muitas técnicas não
têm a mesma eficácia em todos os segmentos, gerando a
descrença em medidas e técnicas de Proteção e Prevenção,
por ocorrências de falhas.
É preciso avaliar a Cultura e os Comportamentos de riscos
por segmento empresarial, determinando qual o padrão que
a empresa e seus acionistas, querem para a organização, e
quanto estão dispostos a investir em Proteção e Prevenção.
A mente empresarial é fator determinante na Cultura
Organizacional, não quer dizer que seja assertiva na
Proteção e Prevenção, é algo que somente o tempo e os
resultados podem determinar através das Perdas e Danos e
o que interessa a alta liderança.
Na maioria das vezes grandes empresas são acometidas
por multas acidentárias, perdas de produtividade, perda de
A linha vermelha define o comportamento de
Risco, numa Cultura Organizacional.
A parte Superior demonstra aspectos
Administrativos e Operacionais em todos os
níveis, algo palpável Cognição, deve-se atuar
na Proteção (Reativo).
A parte inferior é a Gestão dos processos, é
onde a Intuição deve atuar forte, Prevenção
(Pró Ativo).
PROTEÇÃO
PREVENÇÃO
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Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
qualidade, excesso de retrabalho, trabalhadores
desmotivados, absenteísmo recorrente e outros, tudo isto
causado por falta de uma metodologia que quantifique e
qualifique as condições de trabalho e os comportamentos
humanos da força de trabalho.
Todas as técnicas e metodologias de trabalho tem sua
eficácia, com determinadas doses e aplicatividade, que
devem ser avaliadas contínuamente e ajustadas aos
objetivos esperado alta liderança, por exemplo não adianta
ter um procedimento detalhado baseado numa análise de
risco, sem olhar na prática a sua execução, pois dependerá
do humano.
A técnica VAP Visão Antecipada do Perigo é a integração de
várias metodologias, que ajudam empresas a evitar
Acidentes, tendo uma influência positiva em toda
organização empresarial através da força de trabalho,
fortalecendo a Cultura Organizacional.
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Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
4. Gestão sem Perdas
Aeróstatos são equipamentos oriundos do segmento
aeronáutico, considerados equipamentos mais leves que o
ar, podendo ser sem propulsão, utilizados em vôos livres
através de correntes de ar e com motopropulsor, chamados
de Dirigíveis.
Foi através de um grande acidente com um Dirigível
chamado Hindenburg em 1937, que ceifou a vida de 36
pessoas, mudando completamente alguns conceitos de
Proteção e Prevenção na aeronaútica, pois as perdas foram
significativas e os danos foram irreversíveis.
Serve como base de estudos até os dias de hoje, como fonte
de aprendizado à medidas e contrôles operacionais, gestão
dos Riscos, exemplos de possíveis falhas que levou a
Perda/Dano.
Existem técnicas e metodologias de gestão que são muito
difundidas, ainda assim os Incidentes/acidentes continuam
a acontecer, causando Perdas e Danos.
Há muito tempo me deparo com esta pergunta, apesar de
todos os conceitos aqui apresentados, estou convencido
que o humano tem papel fundamental e contribuinte nesta
resposta.
Aeróstatos
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Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Iremos abordar de forma bem sintetizada, conceitos de
gestão de risco, alinhado aos novos conceitos da ISO
31.000, bem como, a experiência vivida por mais de 30 anos
em grandes empresas, desde implementação de
ferramentas e técnicas de gestão, implantação de sistemas
de gestão para certificações e cumprimentos legais sem
Perdas e Danos.
4.1 Gerir Empresa / Negócios.
Toda empresa precisa ter uma Política baseada numa
filosofia, com estratégias bem definidas a partir de uma
análise de risco, hoje para aprovações de novos
empreendimentos e projetos, investimentos financeiros e
outros é algo obrigatório.
Está prática estabelece o risco do negócio, quanto maior for
o risco empresarial, maior será as incertezas logo terá
investidores com ressalvas ou nem sempre são aprovados.
Os riscos empresarias podem inviabilizar suas atividades
levando inclusive a possível falência e ou mudança no
objetivo empresarial, ou seja, correr riscos é algo que
precisa ser calculado, tudo nesta vida tem riscos, o que
precisa saber é o quanto estamos disposto a pagar pelo
Perigo e Risco.
Empresas de grande porte, geralmente tem toda uma
estrutura de gestão, certificações e filosofias de trabalho que
se confundem muito com o propósito fim da empresa, tais
empresas quando tem Perdas e Danos, são bem
significativos, em função do tamanho e por falta de uma
comunicação mais efetiva em todos os sentidos e os
inúmeros processos de controles, o monitoramento se torna
falho, e as metodologias não são efetivas.
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Autor: Dermeval Warner Bastos Jr. M.sc www.ivap.com.br Reg.FBN 382/2019 Dir.autorais
Empresas de médio porte também são bem estruturadas,
porém se perdem em processos complexos de gestão,
muitas vezes dão importância a itens que não impactam o
processo, chamamos de economia de cafezinho, fazendo as
atividades sempre pela metade, não fechando ciclos de
controles, fundamentais para o êxito da empresa, levando à
Perdas e Danos.
Empresas de pequeno porte têm também filosofias e
Política, algumas, muitas vezes, porque seu negócio
depende e ou fornece a uma empresa maior, com estrutura
de gestão, uma exigência contratual, tais empresas são mais
suscetíveis a terem Perdas e Danos, por falta de
monitoramento eficaz, na maioria das vezes não foi incluído
em seu orçamento o custo dos riscos.
O Risco faz parte de todo negócio, a vulnerabilidade esta
presente em todo o ciclo de processo operacional e
administrativo, apesar de muitas empresas buscarem um
excelente planejamento, sempre existíra as falhas.
É preciso estar preparado para dar respostas rápidas às
falhas e incidentes recorrentes, tratando as causas básicas,
avaliando os processos de forma sistêmica, uma técnica de
avaliação rotineira dos processos ajuda na Visão ampla e
controle dos processos, Gestão.
Gerindo através dos controles internos e externos,
principalmente pelas influências que podem impactar
negativamente ou positivamente nas atividades e nos
resultados da empresa.
Toda empresa que queira ter sustentabilidade no mundo
moderno, deve agir focada em seus resultados com a Visão
do Inimaginável, avaliando Perigo e Risco, desenvolvendo a
Cultura organizacional, através da Visão da disciplina
operacional das abelhas, investindo na força de trabalho na
melhoria da Intuição através da Visão Cognitíva.
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Tudo isto requer velocidade, estamos na era da indústria 4.0,
precisamos ser Agéis e aprender com as fragilidades,
utilizando a Tecnologia em beneficio do humano.
É para isto que a Tecnologia vem, com a inteligência de
tornar processos mais rápidos, assertivos sem Perdas e
Danos, pois dá a chance do humano tomar uma decisão com
olhar mais critíco, a tecnologia traz uma vanguarda de
visualização do que estar por vir, gerando a Intuição e
Cognição ao humano.
Com isto as ameaças potenciais ficam mais claras aos
Acionistas, Diretores, Gerentes, Supervisores, Engenheiros,
Técnicos e aos colaboradores, através de uma gestão
eficaz, materializando uma boa gestão dos riscos.
A gestão empresarial a cada dia se faz mais importante, em
função das penalidades financeiras que sofrem por conta
das Perdas e Danos, gerando prejuízos significativos.
Grandes organizações já usam o termo Governança
Corporativa e o Compliance, como guardiões dos conceitos
que usam auditorias e formas de monitoramento de seus
processos, para proteger seus negócios, porém são falhos
quando não se envolve o humano e a tecnologia aos seus
processos de gestão.
A estrutura básica empresarial, precisa fazer gestão de
Pessoas, Tecnologia, Instalações, garantindo a Ética
Empresarial e monitorando através do Compliance, com
auditorias regulares estabelecidas por requisitos de gestão,
padronizações de processos, atendimento de Leis e
Portarias, onde possam inferir os seus processos,
respeitando os limites estabelecidos.
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Pudemos observar que a gestão é bem complexa, por esta
razão é passiva de falhas, o VAP pode influênciar na gestão
empresarial sem acidentes.
Gestão é um conjunto de atividades coordenadas por
metodologias, que têm o objetivo de estruturar e controlar
uma organização em relação às ameaças potenciais
advindas do negócio.
Diante desta definição, tem empresa com tantas Perdas e
Danos, que acaba se habituando, criando vícius de
processos, que só param quando ocorre um Acidente grave
ou uma Auditoria Fiscal por denúncia, ou seja, passou dos
limites, administrar Perdas e Danos às vezes é conveniente.
Na maioria das vezes empresas preferem pagar multas,
como forma imediata de solução dos problemas, ou gerir
processos judicias com idas e vindas onde se tornam
onerosos, sem contar com o desgaste da imagem da
empresa, que pode ficar arranhada perante as partes
interessadas e outros.
Outras vezes as empresas pagam multa por ignorância
mesmo, às vezes nem sabe o que está pagando, é o caso
do FAP Fator Acidentário Previdenciário, muitas empresas
estão pagando por algo que deveriam administrar mais de
perto, falta gestão.
Toda empresa que tem o Fator Acidentário (FAP)
preponderante acima de 1,0, com atividade grau de risco 2,
3 ou 4, já esta perdendo dinheiro, e tem problemas com a
gestão de acidentalidade, o valor que paga mensalmente
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através do GFIP, certamente poderia ser revertido numa boa
gestão e aumentar os lucros, é possível reduzir para menos
que 1,0.
Este e outras perdas administrativas de cunho humano,
como Absenteísmo, Turnover rotatividade de mão de obra,
perdas de talento e expertise.
4.2 Risco empresarial.
O risco empresarial é um efeito da incerteza, um desvio em
relação ao curso e objetivos esperados pelos seus gestores.
Podendo ser um evento, uma circunstância ou uma condição
futura que na maioria das vezes os gestores não conseguem
enxergar, por esta razão a maioria dos Acidentes se repetem
com as mesmas características, a falha dos cincos (5) P,
ofusca a Visão Intuítiva e Cognitiva.
Exemplo dos principais Perigo e Riscos que causam
impactos negativos as empresas:
a) Dificuldade de crédito
b) Falha logística de distribuição
c) Perda de estoque
d) Má reputação Imagem da Empresa
e) Falta de fornecedor
f) Fraude financeira
g) Elevação nos custos de produção
h) Perda recursos humanos turnover
i) Doenças laborais /Absenteísmo
j) Acidente de trabalho
k) Acidente ambiental
l) Processos judiciais.
Diante destes riscos empresariais, observamos que a
maioria termina em processos judiciais, além das perdas
financeiras dos processos internos, acabam gerando custos
externos.
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Na maioria das vezes a recorrência destes riscos, são
oriundas de ações diretas das decisões tomadas por
gestores que agem sempre por impulso de momento, custe
o que custar, desprezando muitas vezes avisos e sinais
negativos de ações tomadas e seus resultados passados.
Acontece que estes riscos empresariais são previstos para
ocorrerem em menor ou maior proporção, e as pessoas são
pagas para resolução destas falhas estruturais de gestão,
que levam a estas Perdas e Danos, ai entra a gestão para
evitar que tais riscos fiquem sistêmicos na organização
empresarial.
Algo interessante sobre o assunto, é que o Risco tem
sempre três características comuns, Evento, Consequência
e Causas.
Imagine que um trabalhador foi convidado a ficar de hora
extra, por conta de uma necessidade de produção, e isto já
esta ocorrendo a mais de uma semana, e acontece um
acidente, atigindo o trabalhador gravemente.
Os Perigos/Riscos
devem estar
alinhados aos
objetivos do negócio.
Correr Riscos requer
habilidades.
Evento: Atingir meta de Produtividade.
Consequência: Parada da produção, lesão ao trabalhador.
Causa: Fadiga laboral por atividade fora da jornada normal.
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Se avaliarmos as perdas, são muitas e dificilmente este
gestor ou empresa, irá rever seus processos, o que ocorre
na maioria das vezes, se coloca outro trabalhador nas
mesmas condições, porque ainda existe a idéia de que o
trabalhador foi o causador da consequência.
Por esta razão devemos dar enfâse às causas, como forma
de entender as consequências de um evento indesejável,
assim aprendemos com as Causas, alimentando a Intuição
e aprimorando a Cognição.
Toda atividade deve ser avaliada antes de qualquer decisão,
pois o simples pode ficar complexo e ocorrem as Perdas e
Danos, as incertezas devem ser mensuradas, com isto é
possível determinar se vale a pena correr o risco em que
nível, aprimorando as defesas Proteção/Prevenção.
A ISO 31.000 que orienta através de requisitos a Gestão de
Riscos, estabelece que as Organizações empresariais
aloquem recursos apropriados nas suas atividades.
Estes aspectos são fundamentais para uma boa gestão.
Dentre elas estão:
a) Pessoas, habilidades, experiências e competências.
b) Recursos necessários para cada etapa do processo de
gestão de riscos.
c) Processos, métodos e ferramentas da organização para
serem utilizados para gerenciar riscos.
d) Processos e procedimentos documentados.
e) Sistemas de gestão da informação e do conhecimento.
f) Programas de Capacitação.
g) Desenvolver a Cultura Organizacional.
Todas estas orientações macro demonstram que a alta
liderança deve ser envolvida em todas as fases da
organização e seus processos sejam administrativos e ou
operacionais.
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A arte de Prevenir ou Antecipar de uma possibilidade real
requer exercício, perseverança e otimismo acima de tudo,
entender que “Tudo pode, desde que”, sempre devemos nos
perguntar diante do impasse para uma possível solução,
pois toda atividade tem necessidades e importância em se
realizar, devemos buscar sempre a metodologia baseada
numa avaliação de riscos.
4.3 Aprendendo com as causas.
Nos lugares onde trabalhei sempre busquei formas de
demonstrar o Perigo potencial, quantificando e qualificando
os riscos, através de planilhas avançadas com cálculos
baseado em Pirâmides de Probabilidades.
Breve histórico sobre pirâmide das probabilidades.
Em 1931 Henrich apresentou a primeira pirâmide de
probabilidades com estudo de causa de acidentes ocorridos,
definindo três patamares, definindo que para cada 300
perdas com Danos a Propriedade e Pessoas, existe a
possibilidade de ocorrer 1 lesão séria ou Incapacitante.
Em 1954 Frank Bird apresentou pirâmide de probabilidades
com estudo de causa de acidentes ocorridos, definindo
quatro patamares, estabelecendo que para cada 600 perdas
Incidentes ou quase acidentes com Pessoas, existe a
possibilidade de ocorrer 1 lesão séria ou Incapacitante.
Como os dois autores trabalhavam em empresas de Seguro,
era importante ao negócio, Seguradoras, nesta época não
se tinha conhecimento a prática da utilização de técnicas
voltadas a evitar acidentes nas industrias.
1
29
300
LESÕES SÉRIAS OU INCAPACITANTE
LESÕES LEVES
PERDAS COM DANOS A PROPRIEDADE E
PESSOAS
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Neste segundo conceito a enfâse se dá ao humano, pois
nesta, o autor já aplicava o inventário de segurança.
Em 2002 a Dupont apresenta a Pirâmide com 5 patamares
onde a base se refere a Desvios, determinando pela sua
própria experiência de 200 anos em suas unidades de
negócio e estudos de eventos indesejáveis, que para cada
30.000 Desvios existe a probabilidade de ocorrer 1 Acidente
grave.
Nasce o conceito de Desvio e Comportamento Humano,
mais tarde difundido pela própria empresa através da Curva
de Bradley que demonstra a influência do humano nas
organizações, demonstrando a seus clientes a Cultura
organizacional e suas influências.
Com base nestes conceitos, iniciei minha perigrinação na
área de gestão de riscos, desempenhando posições
gerenciais e consultorias, onde apliquei várias técnicas,
contrôles, procedimentos, participando de implementações
em sistemas de gestão, melhorias e aprimoramentos das
técnicas com novas metodologias, participei de certificações
em sistemas de gestão integrada em várias empresas e
segmentos.
Em todas as empresas eu estudava minuciosamente os
comportamentos humanos, as condições através das
1
10
30
600
LESÕES SÉRIAS OU INCAPACITANTE
LESÕES LEVES
ACIDENTES COM DANOS A PROPRIEDADE
INCIDENTES OU QUASE ACIDENTES
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atividades que se apresentavam, algo que sempre pratiquei
participando na elaboração de avaliações de riscos para
todas as atividades por menor que fosse esta atividade,
nunca aproveitei uma análise de risco anterior, mesmo que
esta fosse com riscos parecidos em condições diferentes.
Considero Perigo e Risco único, porém em condições
sempre diferentes, por esta razão não devemos generalizar
os Riscos, as situações sempre são diferentes, nossa mente
muitas vezes nos ofusca exatamente por pensar sempre no
mais fácil, é ai que podemos falhar e os eventos indesejáveis
podem se materializar.
Na filosofia VAP, temos de avaliar sempre todas as
atividades, mesmo aquelas que se repetem, é provado que
quando assistimos a um filme por várias vezes, o olhar é
sempre diferente e observamos coisas diferentes, antes não
percebidas, pois nossa mente é criativa e tem várias formas
de Visão e entendimentos, através da Intuição
aperfeiçoando a Cognição.
Com está prática sempre obtivemos excelentes resultados,
a começar com 1000 dias sem acidentes numa Unidade de
risco grau quatro (4) em 2008.
É motivador experimentos prático se materializarem, algo
que confirma que voce está no caminho certo.
Na Engenharia de Segurança e Saúde, não existe receita de
bolo, nada é exato, pois os Comportamentos de Risco
mudam nas organizações empresariais, em função de dois
fatores, a Cultura e a Liderança através do livre arbítrio.
Depois de mais de 30 anos trabalhando em várias
empresas, pude perceber que sempre consegui fazer o
diferente, obtendo sempre bons resultados, mesmo a
despeito daqueles que duvidavam de meus conceitos,
porém os resultados sempre os calaram, aumentando ainda
mais o respeito profissional e a crença naqueles que
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experimentaram juntos os efeitos positivo das técnicas
aplicadas e metodologias aplicadas.
Agregado a este valor, sempre me balizei nas Leis e normas
regulamentadoras, pois demonstrando os requisitos legais e
fazendo as interpretações devidas, fica mais claro a quem
se quer convencer, ter a visão da lei e como aplicar
metodologias para não infrigir regras estabelecidas isto é
fundamental.
4.4 Visão da Persuasão
Todas as técnicas e conceitos que abordam o assunto
Segurança, Proteção, Prevenção em qualquer situação de
vida, tem cunho apenas teórico baseado em estudos de
antecedentes, são definições de experiências vividas, mais
não ensinam como convencer um líder a ter atitudes seguras
em suas decisões.
Quando começamos a praticar nas empresas as técnicas e
conceitos estudados, nos deparamos com vários desafios, o
maior deles é convencer o chefe, Gerentes, Diretores e até
Presidentes de empresas (Líderes), algo tão difícil que
muitos profissionais desistem de suas crenças pelas
incertezas e ou falta de vivência, insegurança profissional,
medo de perder o emprego, algo que mais tarde irá ocorrer,
por não ter atuado com perseverança.
Sempre tive o conceito de que uma empresa te contrata por
seu talento, para que este possa trazer resultado que ela
espera, algo difícil de entender por conta do corporativismo
empresarial, é mais uma influência comportamental que
estes conceitos ignoram, não basta ser talentoso, às vezes
tem de se agradar e concordar com idéias que não
corresponde com seus valores e crenças, os profissionais de
Segurança no trabalaho enfrentam esta grande dificuldade,
pois muitos líderes entendem que Segurança é
responsabilidade apenas destes profissionais, é preciso
mudar este conceito, naõ existe Produtividade com Perdas
e Danos.
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Tenho como característica prezar sempre pela verdade,
quando me deparo com algo que deixa uma dúvida ou
percebo que pode dar errado, sempre apresento a Visão
baseado em experiências e conceitos vividos alinhado as
leis, normas, procuro explorar mais sobre as dúvidas junto
com os envolvidos para melhor solução, o aprendizado
fortalece minha Cognição, está prática me custou muitas
inimizades, despeito, inveja, murmúros, ironia, um olhar
estranho que nunca me intímidou, mais sim aumentava cada
vez mais minha crença que estava certo, pois na maioria das
vezes, ou o evento se materializava por não seguirem minha
orientação, ou o objetivo era um sucesso de todos, pois
sempre considerei que não existe sucesso solitário ou orfão,
sempre parte de alguém e a validação de todos envolvidos,
o sucesso é coletivo e partilhado.
Muitas vezes eu anunciava às Probabilidades encontradas
numa análise de Riscos de uma determinada situação, e
muitos ignoravam, achavam que eu queria adivinhar,
mesmo com o cálculo matemático, e ai a situação se
materializava, então diziam que eu havia rogado praga,
coisas de humanos mesmo, falta da Visão intuítiva.
Nunca desisti das minhas crenças, algo que muito me
orgulha, me faz perseguir o conhecimento todos os dias, o
conhecimento é algo que ninguém tira de você, o máximo
que pode acontecer são divergências de conceito, porém o
conhecimento é algo mutante ele se aperfeiçoa sempre.
Nos lugares onde trabalhei, sempre tive como hábito,
demonstrar através de relatórios a visão dos Riscos baseado
no perigo, oriundo de visitas de campo, nas áreas de
trabalho, frentes de serviço, na maioria das vezes sempre
abordando as pessoas, pedindo paralização da atividade
aos encarregados e solicitando correções, algo que é muito
difícil, pois as pessoas acham que é voce que quer daquela
forma, quando na verdade não enxergam o benefício
proposto, por não terem a sensação do Perigo, Intuição, falta
de Cognição.
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Para alguns líderes eu parecia arrogante, quando abordava
de forma muito assertiva tais práticas indevidas, muitos
líderes até sabiam e tinham a sensação do Perigo, mais
ignoravam pela complacência da situação e o fácil em
executar daquela forma, baixa crença em suas experiências,
agregado à falha dos cincos (5) P.
Cansei de explicar que nunca foi arrogância, mais sim a
Visão adquirida alinhada as premissas da lei, algo que
poderia ocorrer baseado em aprendizados com as
metodologias e calcúlos matemáticos realizados na vida
profissional e pessoal, sempre dando exemplos das Perdas
e Danos com experiências vividas e estudadas.
Descobri que o conhecimento incomôda, pois parece
humilhação não saber ou ter conhecimento, na verdade não
somos obrigados a saber tudo, mais somos obrigados à
Aprender sempre, da melhor forma, com Amor ou dá pior
forma pela Dor.
É fato que sempre iremos aprender de uma forma ou de
outra, tem aprendizados que a dor é tão grande que marca
para o resto da vida, outros aprendizados às vezes passam
despercebido, devido nossas crenças, por achar que é algo
que não interessa ou tinha de acontecer.
Tem pessoas que precisamos falar continuamente as
mesmas premissas, líderes acham que basta falar uma vez
só, pois as pessoas por serem adultas já entenderam, é
preciso convencer o líder que ele deve falar sempre e
confirmar se suas ordens estão sendo cumpridas, através de
checagens de campo, visitas regulares nas frentes de
trabalho, demonstrar a estrutura hierárquica da empresa,
envolvimento e comprometimento.
Não basta ser comprometido, é preciso se envolver,
mergulhar nos processos, as vezes o que parece simples à
um líder, pode ser complexo na visão do liderado, confirmar
sempre as orientações passadas, é fato que a maioria dos
líderes não se envolvem, somente quando dá errado.
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Trabalhei com vários tipos de líderes, onde aprendi muito
com todos, existe apenas uma pequena diferença, os que
agregaram valor aos meus conhecimentos e interesses
pessoais e profissionais, sou muito grato em todos os
momentos desta vida e faço questão de tê-los como
referência, aos que não agregaram estes valores, agradeço
da mesma forma, pois sem eles não descobriria como
persuadir um líder, o meu consolo é saber que um dia
aprenderão.
Algo que descobri com líderes é que todos tem uma
caracteristíca comum, querem sempre saber quanto vão
gastar, ou quanto vão ganhar algo bem motivador, pois
resultado positivo financeiros, demonstra a qualquer líder
uma característica de sabedoria e inteligencia e os
acionistas agradecem.
Algo que aprendi a demonstrar em meus relatórios
gerenciais, através dos controles e técnicas de
Proteção/Prevenção, o custo de um possível acidente ou o
custo de um acidente ocorrido, e em quantos dias pode se
materializar um evento indesejável.
Temos normas leis, regras que nos ensinam a calcular tais
eventos, algo que quando praticado chama a atenção de
qualquer líder, mostrando a ele como Bloquear os acidentes,
é algo que demonstra o valor financeiro dos riscos, é
possível fazer isto com o VAP.