1) O documento avalia a mineralização e disponibilidade de nitrogênio em solos tratados com aplicações sucessivas de lodo de esgoto, por meio de incubação anaeróbica.
2) Dois experimentos de longo prazo foram realizados, um na Embrapa Meio Ambiente e outro no Instituto Agronômico, aplicando diferentes doses anuais de lodo de esgoto para cultivo de milho.
3) A incubação anaeróbica mostrou-se eficiente para estimar a mineralização de nitrogênio proveniente de lodo de esgoto rec
O documento descreve um projeto de monitoramento hidrogeológico na Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa que inclui: (1) caracterização geológica, hidroquímica e hidrológica da área; (2) ensaios de conexão hidráulica entre sumidouros e ressurgências; e (3) implantação de uma rede de monitoramento de águas subterrâneas.
1. O documento descreve uma avaliação do potencial de geração de drenagem ácida em áreas degradadas por mineração de carvão em três bacias hidrográficas no sul de Santa Catarina, Brasil.
2. Foram aplicados métodos estáticos de balanço ácido-base para determinar o potencial de geração de acidez, necessidade de neutralizantes e teores de enxofre nos rejeitos e estéreis.
3. Os resultados indicaram alto potencial de geração de acidez em algumas á
O documento descreve um estudo que analisou amostras de efluentes de oficinas mecânicas e postos de lavagem de veículos para medir os níveis de óleos e graxas usando espectrofotometria e comparando com o método oficial de gravimetria. Os resultados demonstraram que o método por espectrofotometria forneceu resultados dentro da faixa aceitável e mostrou ser linear, sugerindo que pode ser usado como método alternativo com menor tempo de análise.
1) O documento compara métodos para estimar a acidez potencial em Organossolos da região Serra do Espinhaço Meridional no Brasil.
2) Foi definido um modelo matemático que estima a acidez potencial (H+Al) com base no pH SMP usando uma relação solo:tampão SMP de 10:10 medida na suspensão solo-solução.
3) O carbono orgânico foi o atributo químico que mais influenciou a acidez potencial nos Organossolos estudados.
O documento descreve o software ARAquá, desenvolvido para avaliar riscos ambientais de agrotóxicos. O software estima a concentração destes produtos em corpos d'água superficiais e subterrâneos a partir de dados de entrada sobre o agrotóxico, solo e condições locais. Ele fornece estimativas conservadoras nas etapas iniciais de avaliação de risco, permitindo descartar combinações ambientalmente seguras sem cálculos mais detalhados.
ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...Gabriella Ribeiro
Este documento avalia o potencial de contaminação de águas subterrâneas pela atividade da bataticultura irrigada utilizando os índices GUS e GSI. Os resultados mostraram que 74,2% dos 31 ingredientes ativos estudados não sofrem lixiviação segundo o índice GUS, enquanto 51,6% requerem tratamento especial segundo o índice GSI. O inseticida thiamethoxam apresenta alto risco de contaminação para ambos os índices. Mais pesquisas são necessárias para orientar produtores sobre
Trabalho de conclusão de curso avaliação da qualidade da águaRodrigo Aquino
Monografia de um trabalho de pesquisa sobra qualidade da água no rio doce e no rio piracicaba no Vale do Aço.
Avaliação da qualidade da água por meio de índice de qualidade da água (IQA)
Teores de carbono, nitrogênio e biomassa de horizontes orgânicos acumulados ...Francihele Müller
Este estudo caracterizou os horizontes orgânicos, determinou a biomassa e quantificou os teores de carbono e nitrogênio na serapilheira acumulada sob diferentes espécies florestais. O pinus velho apresentou a maior biomassa total (51,7 t/ha), seguido da criptomeria (45,4 t/ha), pinus novo (26,6 t/ha) e imbuia (14,7 t/ha). Os resultados mostraram que as espécies florestais contribuem de forma diferenciada para a formação dos horizontes orgâ
O documento descreve um projeto de monitoramento hidrogeológico na Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa que inclui: (1) caracterização geológica, hidroquímica e hidrológica da área; (2) ensaios de conexão hidráulica entre sumidouros e ressurgências; e (3) implantação de uma rede de monitoramento de águas subterrâneas.
1. O documento descreve uma avaliação do potencial de geração de drenagem ácida em áreas degradadas por mineração de carvão em três bacias hidrográficas no sul de Santa Catarina, Brasil.
2. Foram aplicados métodos estáticos de balanço ácido-base para determinar o potencial de geração de acidez, necessidade de neutralizantes e teores de enxofre nos rejeitos e estéreis.
3. Os resultados indicaram alto potencial de geração de acidez em algumas á
O documento descreve um estudo que analisou amostras de efluentes de oficinas mecânicas e postos de lavagem de veículos para medir os níveis de óleos e graxas usando espectrofotometria e comparando com o método oficial de gravimetria. Os resultados demonstraram que o método por espectrofotometria forneceu resultados dentro da faixa aceitável e mostrou ser linear, sugerindo que pode ser usado como método alternativo com menor tempo de análise.
1) O documento compara métodos para estimar a acidez potencial em Organossolos da região Serra do Espinhaço Meridional no Brasil.
2) Foi definido um modelo matemático que estima a acidez potencial (H+Al) com base no pH SMP usando uma relação solo:tampão SMP de 10:10 medida na suspensão solo-solução.
3) O carbono orgânico foi o atributo químico que mais influenciou a acidez potencial nos Organossolos estudados.
O documento descreve o software ARAquá, desenvolvido para avaliar riscos ambientais de agrotóxicos. O software estima a concentração destes produtos em corpos d'água superficiais e subterrâneos a partir de dados de entrada sobre o agrotóxico, solo e condições locais. Ele fornece estimativas conservadoras nas etapas iniciais de avaliação de risco, permitindo descartar combinações ambientalmente seguras sem cálculos mais detalhados.
ÍNDICE GUS E GSI NA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR INSET...Gabriella Ribeiro
Este documento avalia o potencial de contaminação de águas subterrâneas pela atividade da bataticultura irrigada utilizando os índices GUS e GSI. Os resultados mostraram que 74,2% dos 31 ingredientes ativos estudados não sofrem lixiviação segundo o índice GUS, enquanto 51,6% requerem tratamento especial segundo o índice GSI. O inseticida thiamethoxam apresenta alto risco de contaminação para ambos os índices. Mais pesquisas são necessárias para orientar produtores sobre
Trabalho de conclusão de curso avaliação da qualidade da águaRodrigo Aquino
Monografia de um trabalho de pesquisa sobra qualidade da água no rio doce e no rio piracicaba no Vale do Aço.
Avaliação da qualidade da água por meio de índice de qualidade da água (IQA)
Teores de carbono, nitrogênio e biomassa de horizontes orgânicos acumulados ...Francihele Müller
Este estudo caracterizou os horizontes orgânicos, determinou a biomassa e quantificou os teores de carbono e nitrogênio na serapilheira acumulada sob diferentes espécies florestais. O pinus velho apresentou a maior biomassa total (51,7 t/ha), seguido da criptomeria (45,4 t/ha), pinus novo (26,6 t/ha) e imbuia (14,7 t/ha). Os resultados mostraram que as espécies florestais contribuem de forma diferenciada para a formação dos horizontes orgâ
Este documento analisa a variabilidade espacial da densidade do solo e da matéria orgânica em uma área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil. Amostras de solo foram coletadas em dois profundidades e analisadas para densidade e matéria orgânica. Análises geoestatísticas mostraram que a camada superficial apresenta menor densidade e maior matéria orgânica, e que ambos os atributos variam significativamente dentro da área. Os resultados podem auxiliar no manejo do solo e da cultura.
Este documento descreve o desenvolvimento de um método analítico para determinar a presença de pesticidas N-metilcarbamatos e seus produtos de degradação em amostras de água da região de Pará de Minas (MG), Brasil. O método envolve extração em fase sólida seguida por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de ultravioleta. Os resultados das análises de amostras de água mostraram níveis abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira.
APLICAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE AQUÍFERO LIVRE E...Gabriella Ribeiro
O documento aplica o método GOD para avaliar a vulnerabilidade do aquífero livre na bacia hidrográfica do córrego Guariroba em Campo Grande, MS. O método analisou 19 poços considerando o grau de confinamento, litologia e profundidade para gerar um índice de vulnerabilidade. Os resultados mostraram áreas de média e alta vulnerabilidade, indicando a necessidade de monitorar atividades antrópicas e preservar a cobertura vegetal para proteger a qualidade da água subterrânea.
Batelada sequencial na remoção de nitrogenio e fosforo reatores iPA99
O documento descreve um estudo sobre a remoção de matéria orgânica e nutrientes em esgoto sanitário usando um reator híbrido em bateladas sequenciais. O reator operou de forma estável com altas taxas de remoção de carbono, nitrogênio e fósforo, entre 80-95% para carbono e 45-71% para nutrientes.
Curso de Biogeoquímica de Sedimentos Aquáticos - Parte V Inct Acqua
1) O documento descreve metodologias para estudar sistemas aquáticos, incluindo amostras de água e sedimentos em diferentes locais e estações do ano.
2) São descritas análises físicas, químicas e biológicas tanto in situ quanto em laboratório para caracterizar a qualidade da água e a interação com sedimentos.
3) As amostras de sedimentos são analisadas para determinar sua composição mineralógica, textura, nutrientes, metais e contaminantes.
ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...Gabriella Ribeiro
1) O documento apresenta dados isotópicos de águas pluviais e subterrâneas coletadas na Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas entre 2013-2016.
2) As variações isotópicas nas águas pluviais são devido aos efeitos da quantidade de precipitação e continentalidade.
3) A forte mineralização observada na porção média da bacia pode ser resultado do maior tempo de contato da água com rochas carbonáticas.
Projeto “Desenvolvimento de Geotecnologias para Identificação e Monitoramento de Níveis de Degradação em Pastagens” exibido durante o workshop "Radiografia das Pastagens", realizado pela SAE/PR no dia 11 de dezembro de 2014. Autores: Sandra Furlan Nogueira e Ricardo Guimarães Andrade.
Mais informações em: http://ow.ly/Gaoje
O documento descreve um método alternativo para determinar a demanda química de oxigênio (DQO) em águas e efluentes usando colorimetria do crômio(III). O método envolve parâmetros experimentais definidos anteriormente que otimizam a absorção do crômio(III) e eliminam interferências. Os resultados do novo método se aproximaram dos obtidos pelo método oficial, tornando o processo mais simples, econômico e menos poluente.
UTILIZAÇÃO DE BIORREATOR À MEMBRANA PARA TRATAMENTO DE EFLUENTESThársia Silva
Este documento descreve um estudo sobre a utilização de um biorreator de membrana (MBR) para tratamento de efluentes. Três membranas foram testadas sob diferentes pressões e concentrações de lodo ativado para determinar os parâmetros ótimos de operação. Análise estatística dos resultados mostrou que a combinação ideal foi lodo ativado a 10 g/L e pressão de 0,6 kgf/cm2. O MBR mostrou alta eficiência no tratamento de efluente sintético, removendo mais de 95% de DQ
Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RNGabriella Ribeiro
1) O documento avalia a influência da exploração de petróleo no abastecimento de água subterrânea no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. 2) É analisado o contexto geológico, petrolífero e hidrogeológico da região e mapeados os poços de petróleo e água. 3) Conclui-se que não há evidências de contaminação dos aquíferos estudados, mas são necessários mais dados dos poços de petróleo para análises complementares.
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...Gabriella Ribeiro
Este documento discute a técnica de Filtração em Margem (FM) para recarga de aquíferos e o papel da meiofauna no leito poroso. Resume os principais pontos do estudo de caso no rio Beberibe em Pernambuco, Brasil, incluindo: 1) A comunidade meiofáunica é composta principalmente por rotíferos e nematoides; 2) Mais organismos são encontrados na estação seca do que chuvosa; 3) A densidade de organismos é maior no ponto mais poluído.
Este documento avalia a influência da capacidade de campo do solo na taxa de crescimento do cafeeiro conilon em dois tipos de solo. Os resultados mostraram que as maiores taxas de crescimento ocorreram quando a umidade do solo foi mantida na capacidade de campo determinada em 0,010 MPa para o Latossolo e 0,006 MPa para o Argissolo. As menores taxas de crescimento ocorreram na capacidade de campo de 0,033 MPa.
O documento descreve as características físicas e químicas da qualidade da água, incluindo parâmetros como oxigênio dissolvido, pH, temperatura, nutrientes e como eles variam ao longo do dia e são afetados por processos biológicos e ambientais. O documento também fornece um exemplo numérico ilustrando as variações destes parâmetros ao longo de um ciclo de 24 horas em um lago subtropical mesotrófico na primavera.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre a dinâmica e estrutura das comunidades de bactérias e archaea na represa de Itupararanga, SP.
2. Amostras de água foram coletadas em dois pontos da represa em diferentes profundidades e analisadas por qPCR e DGGE.
3. Os resultados mostraram maior número de bactérias em uma profundidade de 4m no ponto da barragem, e archaea foram encontradas em ambos os pontos, indicando que esses organismos se distribuem em diversos ambient
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTACésarLincolln Souza
O documento descreve uma aula de campo sobre estatística experimental na qual foram apresentados 4 projetos de pesquisa aplicando métodos estatísticos. Os projetos avaliaram fatores como adubação, inibição da nitrificação e salinidade da água em culturas como alface e goiabeira. Os alunos aprenderam como a estatística é essencial para interpretar resultados em projetos acadêmicos.
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...Gabriella Ribeiro
Este documento descreve o uso da geoestatística para modelar as oscilações do nível freático e medir o volume de água subterrânea explorável. Os autores interpolaram os níveis freáticos em diferentes datas para estimar o volume armazenado e avaliar o uso de áreas de preservação como estoques de curto prazo para abastecimento público. Os resultados mostraram que a geoestatística permite monitorar os aquíferos e fornecer dados para gestão dos recursos hídricos subterrâneos.
Este documento avalia o efeito de diferentes doses de torta de filtro e fertilizante mineral na fertilidade do solo e absorção de nutrientes em cana-de-açúcar. O experimento foi realizado em casa de vegetação com cinco doses de torta de filtro e três níveis de fertilizante mineral. A torta de filtro melhorou a fertilidade do solo e aumentou a absorção de fósforo, potássio e cobre pela cana-de-açúcar. A combinação de 9,25 g de torta de filtro com 50% da dose recomend
Volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após aplicação de dejetos ...Diego Ennes
Este estudo avaliou as perdas de nitrogênio através da volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após a aplicação de dejetos líquidos de suínos em solo cultivado com milho, com e sem palha de aveia. A presença da palha reduziu as perdas de amônia em 34% mas aumentou as emissões de óxido nitroso em 167%. As maiores emissões de óxido nitroso ocorreram nos primeiros 40 dias após a aplicação dos dejetos, principalmente após chu
Este documento analisa a variabilidade espacial da densidade do solo e da matéria orgânica em uma área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil. Amostras de solo foram coletadas em dois profundidades e analisadas para densidade e matéria orgânica. Análises geoestatísticas mostraram que a camada superficial apresenta menor densidade e maior matéria orgânica, e que ambos os atributos variam significativamente dentro da área. Os resultados podem auxiliar no manejo do solo e da cultura.
Este documento descreve o desenvolvimento de um método analítico para determinar a presença de pesticidas N-metilcarbamatos e seus produtos de degradação em amostras de água da região de Pará de Minas (MG), Brasil. O método envolve extração em fase sólida seguida por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de ultravioleta. Os resultados das análises de amostras de água mostraram níveis abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira.
APLICAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE DE AQUÍFERO LIVRE E...Gabriella Ribeiro
O documento aplica o método GOD para avaliar a vulnerabilidade do aquífero livre na bacia hidrográfica do córrego Guariroba em Campo Grande, MS. O método analisou 19 poços considerando o grau de confinamento, litologia e profundidade para gerar um índice de vulnerabilidade. Os resultados mostraram áreas de média e alta vulnerabilidade, indicando a necessidade de monitorar atividades antrópicas e preservar a cobertura vegetal para proteger a qualidade da água subterrânea.
Batelada sequencial na remoção de nitrogenio e fosforo reatores iPA99
O documento descreve um estudo sobre a remoção de matéria orgânica e nutrientes em esgoto sanitário usando um reator híbrido em bateladas sequenciais. O reator operou de forma estável com altas taxas de remoção de carbono, nitrogênio e fósforo, entre 80-95% para carbono e 45-71% para nutrientes.
Curso de Biogeoquímica de Sedimentos Aquáticos - Parte V Inct Acqua
1) O documento descreve metodologias para estudar sistemas aquáticos, incluindo amostras de água e sedimentos em diferentes locais e estações do ano.
2) São descritas análises físicas, químicas e biológicas tanto in situ quanto em laboratório para caracterizar a qualidade da água e a interação com sedimentos.
3) As amostras de sedimentos são analisadas para determinar sua composição mineralógica, textura, nutrientes, metais e contaminantes.
ASSINATURA ISOTÓPICA DAS ÁGUAS PLUVIAIS E SUBTERRÂNEAS NA BACIA HIDROGRÁFICA ...Gabriella Ribeiro
1) O documento apresenta dados isotópicos de águas pluviais e subterrâneas coletadas na Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas entre 2013-2016.
2) As variações isotópicas nas águas pluviais são devido aos efeitos da quantidade de precipitação e continentalidade.
3) A forte mineralização observada na porção média da bacia pode ser resultado do maior tempo de contato da água com rochas carbonáticas.
Projeto “Desenvolvimento de Geotecnologias para Identificação e Monitoramento de Níveis de Degradação em Pastagens” exibido durante o workshop "Radiografia das Pastagens", realizado pela SAE/PR no dia 11 de dezembro de 2014. Autores: Sandra Furlan Nogueira e Ricardo Guimarães Andrade.
Mais informações em: http://ow.ly/Gaoje
O documento descreve um método alternativo para determinar a demanda química de oxigênio (DQO) em águas e efluentes usando colorimetria do crômio(III). O método envolve parâmetros experimentais definidos anteriormente que otimizam a absorção do crômio(III) e eliminam interferências. Os resultados do novo método se aproximaram dos obtidos pelo método oficial, tornando o processo mais simples, econômico e menos poluente.
UTILIZAÇÃO DE BIORREATOR À MEMBRANA PARA TRATAMENTO DE EFLUENTESThársia Silva
Este documento descreve um estudo sobre a utilização de um biorreator de membrana (MBR) para tratamento de efluentes. Três membranas foram testadas sob diferentes pressões e concentrações de lodo ativado para determinar os parâmetros ótimos de operação. Análise estatística dos resultados mostrou que a combinação ideal foi lodo ativado a 10 g/L e pressão de 0,6 kgf/cm2. O MBR mostrou alta eficiência no tratamento de efluente sintético, removendo mais de 95% de DQ
Água Subterrânea e Petróleo,uma avaliação no município de Mossoró-RNGabriella Ribeiro
1) O documento avalia a influência da exploração de petróleo no abastecimento de água subterrânea no município de Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. 2) É analisado o contexto geológico, petrolífero e hidrogeológico da região e mapeados os poços de petróleo e água. 3) Conclui-se que não há evidências de contaminação dos aquíferos estudados, mas são necessários mais dados dos poços de petróleo para análises complementares.
RECARGA INDUZIDA ATRAVÉS DO BOMBEAMENTO NAS MARGENS E O PAPEL DA MEIOFAUNA NO...Gabriella Ribeiro
Este documento discute a técnica de Filtração em Margem (FM) para recarga de aquíferos e o papel da meiofauna no leito poroso. Resume os principais pontos do estudo de caso no rio Beberibe em Pernambuco, Brasil, incluindo: 1) A comunidade meiofáunica é composta principalmente por rotíferos e nematoides; 2) Mais organismos são encontrados na estação seca do que chuvosa; 3) A densidade de organismos é maior no ponto mais poluído.
Este documento avalia a influência da capacidade de campo do solo na taxa de crescimento do cafeeiro conilon em dois tipos de solo. Os resultados mostraram que as maiores taxas de crescimento ocorreram quando a umidade do solo foi mantida na capacidade de campo determinada em 0,010 MPa para o Latossolo e 0,006 MPa para o Argissolo. As menores taxas de crescimento ocorreram na capacidade de campo de 0,033 MPa.
O documento descreve as características físicas e químicas da qualidade da água, incluindo parâmetros como oxigênio dissolvido, pH, temperatura, nutrientes e como eles variam ao longo do dia e são afetados por processos biológicos e ambientais. O documento também fornece um exemplo numérico ilustrando as variações destes parâmetros ao longo de um ciclo de 24 horas em um lago subtropical mesotrófico na primavera.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre a dinâmica e estrutura das comunidades de bactérias e archaea na represa de Itupararanga, SP.
2. Amostras de água foram coletadas em dois pontos da represa em diferentes profundidades e analisadas por qPCR e DGGE.
3. Os resultados mostraram maior número de bactérias em uma profundidade de 4m no ponto da barragem, e archaea foram encontradas em ambos os pontos, indicando que esses organismos se distribuem em diversos ambient
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE...Gabriella Ribeiro
CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES AQUÍFERAS APARTIR DE DADOS DO CADASTRO DE POÇOS DE EXPLOTAÇÃO SUBTERRÂNEA. ENSAIO DE APLICAÇÃO: ÁREA URBANA DE SÃO CARLOS-SP
Relatório estatística experimental aula de campo UFCG/CCTACésarLincolln Souza
O documento descreve uma aula de campo sobre estatística experimental na qual foram apresentados 4 projetos de pesquisa aplicando métodos estatísticos. Os projetos avaliaram fatores como adubação, inibição da nitrificação e salinidade da água em culturas como alface e goiabeira. Os alunos aprenderam como a estatística é essencial para interpretar resultados em projetos acadêmicos.
MODELAGEM DA OSCILAÇÃO DO NÍVEL FREÁTICO PARA MENSURAR O VOLUME EXPLORÁVEL DA...Gabriella Ribeiro
Este documento descreve o uso da geoestatística para modelar as oscilações do nível freático e medir o volume de água subterrânea explorável. Os autores interpolaram os níveis freáticos em diferentes datas para estimar o volume armazenado e avaliar o uso de áreas de preservação como estoques de curto prazo para abastecimento público. Os resultados mostraram que a geoestatística permite monitorar os aquíferos e fornecer dados para gestão dos recursos hídricos subterrâneos.
Este documento avalia o efeito de diferentes doses de torta de filtro e fertilizante mineral na fertilidade do solo e absorção de nutrientes em cana-de-açúcar. O experimento foi realizado em casa de vegetação com cinco doses de torta de filtro e três níveis de fertilizante mineral. A torta de filtro melhorou a fertilidade do solo e aumentou a absorção de fósforo, potássio e cobre pela cana-de-açúcar. A combinação de 9,25 g de torta de filtro com 50% da dose recomend
Volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após aplicação de dejetos ...Diego Ennes
Este estudo avaliou as perdas de nitrogênio através da volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após a aplicação de dejetos líquidos de suínos em solo cultivado com milho, com e sem palha de aveia. A presença da palha reduziu as perdas de amônia em 34% mas aumentou as emissões de óxido nitroso em 167%. As maiores emissões de óxido nitroso ocorreram nos primeiros 40 dias após a aplicação dos dejetos, principalmente após chu
Volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após aplicação de dls.Diego Ennes
Este estudo avaliou as perdas de nitrogênio para a atmosfera através da volatilização de amônia e emissão de óxido nitroso após a aplicação de dejetos líquidos de suínos em solo cultivado com milho, com e sem palha de aveia na superfície do solo. A presença da palha reduziu as perdas de amônia em 34% mas aumentou as emissões de óxido nitroso em 167%. As maiores emissões de óxido nitroso ocorreram nos primeiros 40 dias após a
Este estudo avaliou o crescimento e produção da mamoneira sob diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e doses de nitrogênio. A salinidade da água reduziu características de crescimento e produção da planta. Doses maiores de nitrogênio atenuaram os efeitos negativos da salinidade até um nível de 2,4 dS m-1. A salinidade e nitrogênio aumentaram a condutividade elétrica do solo.
Este estudo avaliou o índice SPAD (intensidade do verde) nas folhas de três cultivares de batata sob diferentes doses e épocas de aplicação de nitrogênio e potássio. Os resultados mostraram que as doses de nitrogênio e potássio não influenciaram o índice SPAD nas cultivares de batata ao longo do ciclo. O índice SPAD pode ser usado como ferramenta para indicar a época ideal para a colheita dos tubérculos.
Estoque de Carbono orgânico total e fracionamento granulométricoWellingthon Júnnyor
Este documento compara os estoques de carbono orgânico total e frações de matéria orgânica em diferentes sistemas de uso do solo no Cerrado brasileiro. Foram avaliados seis sistemas: vegetação nativa, seringueira solteira e consorciada com abacaxi, pastagem de 30 e 3 anos, e plantio convencional. Os resultados mostraram que a vegetação nativa e a pastagem de 30 anos tiveram maiores estoques de carbono, seguidos pelos sistemas com seringueira. O uso de seringueira e past
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a previsão da mineralização do azoto a partir de solos e resíduos orgânicos. Foram realizados ensaios de incubação anaeróbia com 20 solos de Portugal e dois resíduos orgânicos (estrume de aviário e lamas celulósicas). Também foi testado um método químico para prever a mineralização do azoto. Os resultados mostraram que a mineralização foi maior nos solos com mais matéria orgânica e que a adição de resíduos aument
Este documento descreve os métodos de análise química de solo usados pela Embrapa Solos no Brasil para avaliar a fertilidade do solo, incluindo a preparação de amostras, determinação de pH, extração de cálcio, magnésio e alumínio, fósforo, potássio e micronutrientes, e análises de matéria orgânica e sulfato.
artigo publicado:
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses de enxofre aplicado em cobertura no solo no manejo de tripes, Thrips tabaci (Thysanopetra: Thripidae), e de míldio, Peronospora destructor, produtividade e rendimento pós-colheita de cebola, em sistemas orgânico e convencional. Os tratamentos foram doses de enxofre: 25 kg ha-1, 50 kg ha-1, e 75 kg ha-1 e testemunha sem aplicação. Os experimentos foram conduzidos separadamente em sistemas orgânico e convencional. As doses de enxofre foram aplicadas conjuntamente à adubação de cobertura aos 33 e 36 dias após o transplantio para sistema orgânico e convencional, respectivamente. A fonte de enxofre foi o fertilizante Sulfacal® (Ca= 16%, S=13%). O manejo fitossanitário, a produtividade e rendimento pós-colheita não foram influenciados pelos tratamentos. A adição de enxofre não alterou os demais atributos físico-químicos do solo. O nível foliar de enxofre foi incrementado de acordo com uma relação linear positiva em sistema orgânico y= 4,2 + 0,02.x (R2= 0,41%, p= 0,0023) e foi incrementado na dose de 75 kg ha-1 no convencional.
The objective of this study was to evaluate the effect of sulphur doses applied in soil cover on the management of thrips, Thrips tabaci (Thysanopetra: Thripidae), downy mildew (Peronospora destructor), yield and post-harvest of onion under organic and conventional system. In separate experiments for both systems were applied the following treatments: sulphur doses of 25 kg ha-1, 50 kg ha-1, and 75 kg ha-1 and control without application. Sulphur doses were applied associated with cover fertilization at 33 and 36 days after transplanting for organic and conventional systems, respectively. The sulphur source was the Sulfacal® fertilizer (Ca = 16%, S = 13%). Phytosanitary management, yield and post-harvest were not influenced by the treatments. The addition of sulphur did not alter the other physical-chemical attributes of the soil. Leaf sulphur level was increased according to a positive linear relationship in organic system y = 4.2 + 0.02x (R2 = 0.41%, p = 0.0023) and was incremented by the dose of 75 kg ha-1 in the conventional system.
Adubação e correção do solo procedimentos a serem adotados em função dos re...faccamp
1) O documento discute procedimentos para coleta e análise de amostras de solo para determinar os nutrientes necessários e a quantidade correta de fertilizantes e corretivos.
2) É essencial coletar amostras de solo representativas da área de forma uniforme antes do plantio para analisar a fertilidade do solo e recomendar adubação.
3) Os resultados da análise de solo podem ser usados para orientar a aplicação correta de fertilizantes, corretivos e práticas de manejo do solo.
1) O documento discute procedimentos para adubação e correção do solo baseados nos resultados da análise do solo, incluindo a coleta de amostras representativas do solo e critérios para interpretar os resultados da análise.
2) É essencial realizar análise de solo para determinar os nutrientes disponíveis e necessidades da cultura, de forma a aplicar fertilizantes de maneira eficiente e econômica.
3) A coleta de amostras deve seguir critérios como dividir a propriedade em áreas homogêne
Feijão de porco - Apresentação 2021..pdfaugustovoss
O documento descreve um experimento sobre o efeito da adubação com urina no crescimento e nodulação do feijão de porco. A adição de urina em doses recomendadas teve efeito positivo no crescimento vegetativo e na nodulação, enquanto altas doses reduziram a formação de nódulos. A adubação com urina mostrou-se uma alternativa de baixo custo à adubação nitrogenada convencional.
1) O documento fornece as informações de um teste sobre manejo sustentado da fertilidade do solo, incluindo questões sobre cálculo de necessidade de calagem, curva de calibração de análise de solo e estatística.
2) É projetado que a adoção do manejo conservacionista pode levar ao acúmulo de 36 toneladas de carbono por hectare no solo em 60 anos, embora as taxas de seqüestro diminuam com o tempo. Fatores como cobertura do solo, rotação de culturas e fertilidade afetam o
Este trabalho identificou a origem dos fatores que determinam a qualidade dos solos da caatinga, que são utilizados para a produção agrícola. O estudo foi desenvolvido nos municípios de Remanso, Sento Sé, Pilão Arcado e Casa Nova (todos no interior da Bahia).
Confira mais informações sobre o Projeto na página: http://projetolagodesobradinho.blogspot.com.br/
1) O documento descreve um projeto de pesquisa sobre a dinâmica de carbono e gases de efeito estufa em sistemas agropecuários e florestais brasileiros.
2) O objetivo geral é quantificar estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa em diferentes sistemas de uso da terra no Brasil para apoiar o desenvolvimento sustentável.
3) O projeto inclui estudos de estoques de carbono no solo, emissões de gases como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso
Influência da adubação nitrogenada e potássica sobre as propriedades químicas...AcessoMacauba
O documento avalia o efeito da adubação potássica e nitrogenada em diferentes doses e profundidades no solo cultivado com macaúba. A adubação reduziu o pH do solo e aumentou os níveis de potássio de forma linear conforme a dose aumentava. Propriedades químicas como cálcio, magnésio e matéria orgânica foram maiores na camada superficial do solo.
O documento descreve uma pesquisa sobre a dinâmica da matéria orgânica e biomassa microbiana em solos da Amazônia Ocidental submetidos a diferentes sistemas de manejo. A sucessão floresta primária-pastagem-cupuaçuzal afetou negativamente o estoque de carbono do solo, enquanto a sucessão floresta primária-cupuaçuzal afetou apenas o carbono da biomassa microbiana. A floresta primária apresentou menor perda de carbono devido a menor taxa metabólica e maior relação carbono/
Este estudo avaliou parâmetros microbiológicos do solo e da fixação biológica de nitrogênio em soja convencional e transgênica em diferentes locais no Brasil. Os resultados mostraram que a variabilidade temporal de parâmetros como carbono e nitrogênio da biomassa microbiana foi adequada, com coeficiente de variação máximo de 35%. Parâmetros como massa de nódulos e parte aérea também apresentaram boa precisão para avaliar a fixação biológica de nitrogênio, que contribuiu com 72-88% do
O documento discute o uso de resíduos como lodo de esgoto no solo para fins agrícolas. Ele destaca que a aplicação de lodo de esgoto no solo pode fornecer nutrientes para as plantas e melhorar as propriedades físicas e químicas do solo. No entanto, fatores como níveis de contaminantes, contagem de patógenos e tipo de cultura devem ser considerados para garantir a segurança ambiental e da saúde pública.
Utilização da energia nuclear na agricultura 23 11 2012José Lavres Junior
O documento discute a utilização da energia nuclear na agricultura no Brasil. Aborda a história do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) e suas linhas de pesquisa, como ecologia isotópica, ciência dos alimentos, radioentomologia, geologia e mineralogia, fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas. Também apresenta exemplos de estudos realizados com isótopos estáveis e radioativos em processos como absorção de nutrientes, transporte a longa distância e redistribuição dentro das plantas.
Semelhante a Disponibilidade e mineralizacao_do_nitrogenio_apos (20)
Utilização da energia nuclear na agricultura 23 11 2012
Disponibilidade e mineralizacao_do_nitrogenio_apos
1. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
Disponibilidade e mineralização do nitrogênio após aplicações
sucessivas de lodo de esgoto no solo, estimadas por meio
de incubação anaeróbica
Adriana Marlene Moreno Pires(1)
, Cristiano Alberto de Andrade(1)
, Nadiane Aparecida Pereira de Souza(2)
,
Janaina Braga do Carmo(3)
, Aline Renee Coscione(2)
e Cristina Silva Carvalho(2)
(1)
Embrapa Meio Ambiente, Rodovia SP‑340, Km 127, Caixa Postal 69, CEP 13820‑000 Jaguariúna, SP, Brasil. E‑mail:
adriana.pires@embrapa.br, cristiano.andrade@embrapa.br (2)
Instituto Agronômico, Avenida Barão de Itapura, no
1.481, Botafogo,
CEP 13012‑970 Campinas, SP, Brasil. E‑mail: nadisouza@yahoo.com.br, aline@iac.sp.gov.br, criscarvalho25@yahoo.com.br
(3)
Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba, Rodovia SP‑264, Km 110, Itinga, CEP 18052‑780 Sorocaba, SP, Brasil.
E‑mail: jbcarmo2008@gmail.com
Resumo – O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de incubação anaeróbica, a mineralização e a
disponibilidade de N em solos tratados com aplicações sucessivas de lodo de esgoto, e determinar o efeito
residual das aplicações anteriores na taxa de mineralização do nitrogênio (TMN). Dois experimentos de
longa duração foram realizados com doses anuais de lodo de esgoto, para o cultivo de milho: um com dose
recomendada de lodo, correspondente a 120 kg ha‑1
de N, e 2, 4 e 8 vezes essa dose, em área da Embrapa
Meio Ambiente, em Jaguariúna; e outro com 80 kg ha‑1
de N aplicado via adubo mineral, e 1 e 2 vezes a dose
recomendada de lodo de esgoto, em área do Instituto Agronômico, em Campinas; além de testemunha, sem
aplicação de lodo. A disponibilidade de N e a TMN foram estimadas em condições de campo e por incubações
anaeróbicas em laboratório. O N total absorvido pelas plantas também foi determinado. O lodo de esgoto é
mais efetivo em fornecer nitrogênio ao milho, em longo prazo, do que a adubação mineral. O efeito residual do
lodo de esgoto não influencia a TMN do lodo recém‑adicionado. O método de incubação anaeróbica é eficiente
em estimar a mineralização do N proveniente de lodo de esgoto recém‑adicionado.
Termos para indexação: Zea mays, acúmulo de nitrato, efeito residual, fertilização orgânica, resíduo orgânico.
Nitrogen availability and mineralization after successive sewage sludge
applications on soil, estimated through anaerobic incubation
Abstract – The objective of this work was to evaluate, through anaerobic incubation, N mineralization and
availability in soils treated with successive applications of sewage sludge, and to determine the residual effect
of previous applications on nitrogen mineralization rate (NMR). Two long‑term experiments were conducted
with annual sewage sludge doses for corn cultivation: one with the recommended dose of sewage sludge,
correspondent to 120 kg ha‑1
N, and 2, 4, and 8 times the dose in area at Embrapa MeioAmbiente, in Jaguariúna,
in the state of São Paulo, Brazil; and the other with 80 kg ha‑1
mineral N fertilization, and 1 and 2 times
the recommended dose of sewage sludge in area at Instituto Agronômico, in Campinas, in the state of São
Paulo, Brazil; besides a control, without sewage sludge application. N availability and NMR were determined
in field conditions and through anaerobic incubations in laboratory. Total nitrogen absorbed by plants was
also estimated. Sewage sludge is more effective in supplying nitrogen to corn in the long term than mineral
fertilization. The residual effect of sewage sludge does not influence the NMR from newly‑added sludge. The
method of anaerobic incubation is efficient in estimating the mineralization of N from newly‑added sewage
sludge.
Index terms: Zea mays, nitrate accumulation, residual effect, organic fertilization, organic waste.
Introdução
O uso agrícola do lodo de esgoto no Brasil é
regulamentado pela Resolução Conama no
375
(Brasil, 2006), na qual estão indicados os critérios e
os procedimentos para seu uso adequado. Entre esses
procedimentos, recomenda-se que o cálculo da dose
de aplicação do resíduo baseie-se em três parâmetros:
elevação de pH, acúmulo de metais pesados no solo
e quantidade nitrogênio disponível. Deve-se utilizar a
menor dose calculada a partir desses parâmetros, que
geralmente é a obtida com base na disponibilidade de N.
2. 334 A.M.M. Pires et al.
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
Neste caso, a dose (Mg ha‑1
) é estimada pelo quociente
entre a quantidade de nitrogênio (kg ha‑1
) indicada
para a cultura, segundo o Boletim 100 (Van Raij et al.,
1997), e a quantidade de nitrogênio disponível no lodo
de esgoto (kg Mg‑1
).
O nitrogênio presente no resíduo encontra-se
predominantemente na forma orgânica. Assim,
sua disponibilidade a partir do lodo depende da
mineralização do resíduo (Andrade et al., 2010), que
envolve processos essencialmente microbiológicos,
dependentes das características do próprio resíduo, dos
atributos do solo e de fatores climáticos (Cantarella
et al., 2008).
A quantidade de nitrogênio mineralizável durante o
ciclo da cultura varia de acordo com o teor total de
N no resíduo, com seu teor de N inorgânico e com
a taxa de mineralização de N (TMN) (Brasil, 2006).
Esses parâmetros são obtidos por meio de ensaios em
laboratório. O método de incubação aeróbica é o mais
adequado para esse tipo de estudo.Andrade et al. (2013)
avaliaram o efeito de aplicações sucessivas de lodo de
esgoto sobre a TMN por meio da incubação aeróbica;
porém, esse método não é rotineiramente utilizado por
demandar longo período de avaliação (120 dias), ter
custo relativamente alto e ser um procedimento de baixa
operacionalidade (Cantarella et al., 2008). Portanto,
é importante que se avalie a eficiência de métodos
de incubação anaeróbicos, de curta duração, para
estimar a mineralização. Nesse método, as amostras
de solo são incubadas em condições saturadas, por
um período de 7 a 14 dias, para determinação do teor
de N amoniacal. Somente é possível determinar essa
forma de N, pois a nitrificação não ocorre na ausência
de oxigênio (Keeney, 1982). A incubação anaeróbica
é mais simples, rápida e menos dispendiosa que os
outros métodos de incubação.
Correlações significativas entre os resultados dos
métodos aeróbico e anaeróbico têm sido relatadas
(Boeira, 2005; Wienhold, 2007). Além disso,
correlações significativas entre o N potencialmente
mineralizável e o N absorvido pelas plantas também
foram constatadas em incubações anaeróbicas em
solos dos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo
(Rhoden, 2006; Yagi, 2009).
Em razão da baixa operacionalidade da incubação
aeróbica, a Resolução Conama no
375 (Brasil, 2006)
recomenda valores fixos de TMN, conforme o tipo de
lodo e o processo pelo qual foi gerado. Teoricamente,
a TMN, determinada em incubação ou definida em
função do tipo de lodo, é o parâmetro que define a
percentagem do N orgânico que será mineralizado
durante o ciclo da cultura. Os valores de TMN
descritos na literatura são geralmente inferiores a 50%:
5 a 38% (Alcântara et al., 2007); 14 a 43% (Boeira &
Maximiliano, 2009); 10 a 52% (Corrêa et al., 2012); e
7 a 16% (Andrade et al., 2013). Dessa forma, menos da
metade do nitrogênio contido no lodo é disponibilizado
ao longo do ciclo das culturas. O restante do N presente
no lodo será mineralizado, provavelmente a menores
taxas, ao longo dos anos subsequentes à aplicação.
A adoção de uma TMN fixa pode resultar em doses
superestimadas em solos com reaplicação do resíduo,
pois desconsidera o efeito residual das aplicações
anteriores, o que pode levar ao aumento do N
inorgânico (NO3
‑
) no solo, que é passível de lixiviação
e contaminação de águas subterrâneas (Dynia et al.,
2006).
Aplicações sucessivas do lodo de esgoto podem
aumentar o teor de N potencialmente mineralizável
no solo, o que sugere a necessidade de se considerar o
efeitoresidualdessasaplicações.Boeira&Maximiliano
(2009) relataram que, de fato, há efeito das aplicações
anteriores sobre o potencial de mineralização do
nitrogênio, e que doses mais altas levam ao acúmulo
de nitrato no solo e representam risco de lixiviação.
Em outro experimento de longo prazo, Andrade et al.
(2010) verificaram que o nitrogênio potencialmente
mineralizável aumenta ao longo de aplicações anuais
sucessivas de lodo de esgoto e mesmo um ano após a
última aplicação do resíduo. Outro ponto importante,
ainda pouco abordado, refere-se ao efeito do N residual
do solo na taxa de mineralização do lodo de esgoto
recém-adicionado.
O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio
de incubação anaeróbica, a mineralização e a
disponibilidade de N, em solos tratados com aplicações
sucessivas de lodo de esgoto, e determinar o efeito
residual das aplicações anteriores na TMN do resíduo
recém-adicionado.
Material e Métodos
A mineralização do nitrogênio foi avaliada em
dois experimentos de longa duração, localizados no
Instituto Agronômico (22º52'S, 47º04'W, a 650 m de
altitude), Campinas, SP, e na Embrapa Meio Ambiente
3. Disponibilidade e mineralização do nitrogênio após aplicações 335
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
(22º41'S, 47º00'W, a 570 m de altitude), Jaguariúna,
SP. No primeiro, foram realizadas sete aplicações
anuais de lodo de esgoto, seguidas de cinco anos sem
adição do resíduo, totalizando 12 anos após a primeira
aplicação (Andrade et al., 2010). No segundo, foram
realizadas seis aplicações anuais de lodo de esgoto,
seguidas de dois anos sem adição de resíduo. Depois
foram realizadas mais quatro adições anuais do resíduo,
seguidas de três anos sem aplicação, totalizando
14 anos após a primeira aplicação do lodo de esgoto
(Boeira & Maximiliano, 2009). Os solos das áreas
experimentais foram classificados como Latossolo
Vermelho eutroférrico (LVe) e Latossolo Vermelho
distroférrico (LVd), respectivamente (Santos et al.,
2006). Os experimentos foram instalados e têm sido
desenvolvidos de forma independente, pelas diferentes
instituições.
No IAC, o experimento foi conduzido em
delineamento inteiramente casualizado, com quatro
repetições e parcelas experimentais de 100 m2
. Entre
2001 e 2007, foram realizadas sete aplicações anuais
do lodo de esgoto da Estação de Tratamento de Esgotos
(ETE) de Jundiaí, SP. Foram avaliadas as doses de lodo
necessárias para o fornecimento de 80 e 160 kg ha‑1
de N
(tratamentos 1N e 2N, respectivamente) para a cultura
do milho (Zea mays L.), bem como a adubação mineral
(80 kg ha‑1
), calculada para atender a necessidade da
cultura. Detalhes deste experimento estão disponíveis
em Bueno et al. (2011).
Na Embrapa Meio Ambiente, o lodo de esgoto
aplicado era proveniente da ETE de Franca, SP. Foram
avaliados os seguintes tratamentos: testemunha, sem
adição de lodo (0N); dose de lodo necessária para o
fornecimento de 120 kg ha‑1
de N (1N), calculada de
acordo com a produtividade esperada de 8–10 Mg ha‑1
de milho; e 2, 4 e 8 vezes essa dose (2N, 4N e 8N,
respectivamente). Maiores detalhes sobre a instalação
e os primeiros anos de condução da área experimental
podem ser obtidos em Bettiol et al. (2006).
O lodo de esgoto foi aplicado manualmente e
incorporado ao solo na camada de 0–20 cm de
profundidade, na área total. No IAC, a incorporação
foi realizada manualmente, e, na Embrapa Meio
Ambiente, com enxada rotativa.As adubações minerais
foram realizadas em cobertura, ao lado da linha de
plantio, como indicado no Boletim 100 (Van Raij
et al., 1997). Na maioria dos anos, as fontes utilizadas
foram: formulação NPK 04‑14‑08 no plantio e nitrato
de amônio em cobertura. Em todos os tratamentos, foi
realizada complementação da adubação potássica, com
uso de KCl em cobertura.
Em outubro de 2012, foram retiradas amostras de
solo da camada de 0 a 20 cm, nos dois experimentos.
Em dezembro, novas aplicações de lodo de esgoto,
proveniente da ETE de Jundiaí, SP (Tabela 1), foram
realizadas nas duas áreas experimentais. Para o cálculo
da dose recomendada, adotou-se TMN de 30%,
indicada para o tipo de lodo aplicado (Brasil, 2006),
e necessidade da cultura igual a 120 kg ha‑1
de N,
conforme o Boletim 100 (Van Raij et al., 1997), para
a cultura de milho de alta produtividade, destinado à
produção de grãos e silagem.
Na safra 2012/2013, ambos os experimentos
receberam adubação mineral, na dose de 30 kg ha‑1
de N no plantio (formulação 04‑14‑08) e de 90 kg ha‑1
de N em cobertura (nitrato de amônio), 30 dias após
o plantio. A adubação potássica foi utilizada em
todos os tratamentos, com KCl (30 kg ha‑1
de K2O).
Nas parcelas do tratamento testemunha, na Embrapa
Meio Ambiente, não foi realizada adição de nenhum
fertilizante nitrogenado.
O plantio do milho (híbrido simples precoce de alto
potencialprodutivo,2B587Hx),nosdoisexperimentos,
foi feito com espaçamento de 0,45 m nas entrelinhas.
Por ocasião da colheita, as plantas foram amostradas,
secas a 65o
C e moídas, para determinação da produção
de massa seca e do teor total de nitrogênio, determinado
por combustão a seco em analisador elementar Leco
Tabela 1. Atributos químicos do lodo de esgoto utilizado
na incubação anaeróbica e aplicado nas áreas experimentais
da Embrapa Meio Ambiente e do Instituto Agronômico, em
2012.
Atributo(1)
Valor
Umidade a 65ºC (g 100 g‑1
) 63,00
pH em H2O 7,21
Carbono (g kg‑1
) 315,55
Sólidos voláteis (%) 51,30
Sólidos totais (%) 33,13
Capacidade de troca catiônica 218,48
N Kjeldahl (g kg‑1
) 29,39
N amoniacal (g kg‑1
) 0,70
N nítrico (g kg‑1
) 0,18
Fósforo (g kg‑1
) 11,83
(1)
Exceto para umidade, as concentrações estão expressas com base na
matéria seca.
4. 336 A.M.M. Pires et al.
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
CN‑2000 (Leco Corporation, St. Joseph, MI, EUA).
Os resultados foram submetidos à análise de variância e
de regressão, no caso da área experimental da Embrapa
Meio Ambiente. No experimento do IAC, utilizou-se o
teste de Tukey, para comparação das médias.
A quantidade de nitrogênio mineralizado in situ
foi estimada apenas no experimento da Embrapa,
por meio da instalação de tubos de PVC (30 cm de
comprimento e 5 cm de diâmetro), na camada de 0 a
20 cm (Adams & Attiwill, 1986). Em cada parcela,
foram instalados três conjuntos de dois tubos, um com
a extremidade superior aberta e outro com ela fechada.
As diferenças entre as quantidades mineralizadas nos
tubos fechados e abertos representaram as quantidades
de N inorgânico percoladas. Em cada instalação dos
tubos, aos 20, 50 e 80 dias após a incorporação do lodo
de esgoto, o solo foi amostrado para determinação do N
na forma inorgânica. Os tubos permaneceram no solo
por períodos pré‑determinados (20 a 50, 50 a 80 e 80
a 110 dias após a incorporação do lodo de esgoto). Ao
final de cada período, o conjunto de tubos foi retirado
e um novo conjunto foi instalado.
O cálculo da quantidade de N mineralizado (Nmin)
em cada período foi realizado da seguinte forma:
Nmin total = Nmin na retirada dos tubos ‑ Nmin na instalação
dos tubos. A quantidade total de N mineralizado
aos 110 dias foi dada pela soma das quantidades
mineralizadas em cada período de avaliação.
As amostras coletadas foram homogeneizadas no
campo e acondicionadas sob refrigeração para
posterior análise dos teores de N inorgânico (soma de
nitrato e amônio).A extração foi realizada com solução
de KCl 2 mol L‑1
. As determinações de N‑NH4
+
e de
N‑NO3 foram feitas em extratos, em sistema automático
de injeção em fluxo contínuo (FIA) (Krom, 1980) e com
leitura colorimétrica (Kamphake et al., 1967).
Os dados foram submetidos à análise de variância,
tendo-se utilizado o teste de Tukey para comparação
das médias dos tipos de tubo, e a análise de regressão
para avaliação dos efeitos das doses de lodo ao longo
do tempo.
Na avaliação da TMN em condições controladas,
foram retiradas amostras de solo da camada de 0–20 cm,
antes da aplicação do lodo. As amostras foram secas
ao ar e peneiradas em malha de 2 mm para, então,
receberem novas doses de lodo de esgoto (Tabela 1):
60, 120, 240 e 480 kg ha‑1
de N disponível, tendo-se
considerado a dose de 120 kg ha‑1
como a recomendada
para o cultivo do milho de alta produtividade; além de
testemunha, sem adição de lodo. Portanto, avaliaram-
se dois fatores: as doses recém‑adicionadas e o efeito
residual, que se refere ao histórico da área (tratamentos
no campo).
A incubação anaeróbica foi realizada de acordo
com Keeney (1982), com uso de 5 g de solo de
cada tratamento (Embrapa Meio Ambiente: 0N, 1N,
2N, 4N e 8N; e IAC: adubação mineral, 1N e 2N),
acondicionados em tubos tipo Falcon e acrescidos das
novas doses. Os teoresdenitrogênionaformainorgânica
foram determinados antes (tempo inicial) e após 7 dias
(tempo final) de incubação. Para cada conjunto dose/
tratamento/tempo, foram montados quatro tubos, que
corresponderam às repetições.
Para a determinação dos teores iniciais de nitrogênio
inorgânico, foram adicionados 25 mL de KCl 2 mol L‑1
aos tubos, que foram agitados a 120 rpm, por 30 min.
Para a determinação dos teores finais, adicionaram-se
12,5 mL de água deionizada a cada tubo, para garantir
a condição de saturação; em seguida, os tubos foram
acondicionados em estufas incubadoras tipo BOD,
com temperatura de 40ºC±1, por 7 dias. Ao final deste
período, foram acrescentados 12,5 mL de solução de
KCl 4 mol L‑1
, tendo-se agitado os tubos a 120 rpm,
durante 30 min. Os conteúdos dos tubos foram filtrados
para obtenção dos extratos.
Os fatores de variação (efeito residual e as novas
doses de lodo) foram avaliados em arranjos fatoriais
5x5 e 3x5, respectivamente para as áreas da Embrapa
Meio Ambiente e do IAC. Os dados foram submetidos
à análise de variância e de regressão (novas doses), e
as médias para efeito residual foram comparadas pelo
teste de Tukey (IAC) ou foram submetidas a análise de
regressão (Embrapa). Realizou-se, também, a análise
de correlação entre os dados obtidos em laboratório
e no campo, para avaliar a capacidade do método
anaeróbico em estimar o N mineralizado.
Resultados e Discussão
As doses de lodo de esgoto adicionadas ao solo
influenciaram as quantidades totais de N absorvido
pelasplantasdemilho,emambasasáreasexperimentais
(Figura 1). No IAC, a quantidade de nitrogênio
absorvido foi 146 kg ha‑1
maior no tratamento 1N
do que com adubação mineral; ou seja, o solo que
recebeu a dose recomendada de N via lodo de esgoto
disponibilizou o dobro do nutriente para as plantas, em
5. Disponibilidade e mineralização do nitrogênio após aplicações 337
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
comparação à adubação mineral. Esta grande diferença
provavelmente está relacionada ao efeito residual do
lodo aplicado anteriormente. Pitombo (2011) relatou
que o estoque de N no solo da área experimental
do IAC (0–20 cm), em 2009, aumentou 33% entre
os tratamentos com adubação mineral e 1N, tendo
passado de 2,6 para 3,5 Mg ha‑1
de N. Portanto, as
sucessivas aplicações de lodo de esgoto incrementam
significativamente a disponibilidade de N no solo, quer
seja pelo aumento do estoque do nutriente no solo,
como demonstrado por Pitombo (2011), quer seja pela
alteração da TMN do solo ou do lodo recém‑aplicado.
Dessa forma, o sistema de produção com lodo de
esgoto proporciona maior eficiência no fornecimento
de N em longo prazo.
No experimento realizado na Embrapa Meio
Ambiente, a relação entre a quantidade de N absorvido
pelas plantas e a dose de lodo aplicada foi ajustada
por meio de um modelo quadrático (Figura 1). Esse
resultado era esperado, uma vez que as plantas
comumente respondem ao aumento na dose de insumos
comincrementosdecrescentes,atéopontoemqueoutro
fator limitante ao crescimento passe a predominar (Taiz
& Zeiger, 1998). Em razão da limitada capacidade de
absorção de N pelas plantas, aplicações excessivas do
nutriente favorecem perdas por lixiviação. No presente
trabalho, a dose que correspondeu à maior absorção de
N pelas plantas foi a equivalente a 6,3 vezes a dose
recomendada de 120 kg ha‑1
de N. Doses maiores que
essa não aumentaram a absorção de nitrogênio.
Não foi possível estimar a mineralização de N
no campo, uma vez que os valores obtidos nos
tempos iniciais dos períodos avaliados não foram
diferentes dos verificados após a permanência no
campo, independentemente do tipo de tubo instalado
(Tabela 2). Essa semelhança não era esperada, pois
havia expectativa de maiores teores ao final do período
e com o uso de tubos fechados, já que os tubos abertos
possibilitam perdas por lixiviação. No entanto, a
extrema variabilidade observada nos valores de
N mineralizado (CV de 147%) impossibilitou a
identificação de diferença entre os tratamentos, o que
corrobora a noção de que os valores de N inorgânico
(N‑NH4 + N‑NO3‑
) são indicadores pobres da
disponibilidade do nutriente no solo em condições não
controladas (Stevenson, 1986).
Figura 1. Nitrogênio absorvido por plantas de milho (Zea
mays) em função da aplicação de doses de lodo de esgoto
nos experimentos realizados no Instituto Agronômico (A)
e na Embrapa Meio Ambiente (B). Em A, médias seguidas
de letras iguais não diferem pelo teste de Tukey, a 10% de
probabilidade. 0N, sem aplicação de lodo; 1N, dose de lodo
de esgoto recomendada, correspondente a 120 kg ha‑1
de N,
ao se considerar taxa de mineralização de N igual a 30%
(Brasil, 2006); e 2N, 4N e 8N, doses correspondentes a 2, 4
e 8 vezes a dose recomendada.
Tabela 2. Média dos teores de N inorgânico no momento da
instalação dos conjuntos de tubos (abertos ou fechados) no
campo, aos 20, 50 e 80 dias após a incorporação do lodo e
após 30 dias(1)
.
Tempo N inorgânico (mg kg‑1
)
Instalação 198a
Tubo aberto 118a
Tubo fechado 207a
CV (%) 147
(1)
Médias seguidas de letras iguais não diferem pelo teste de Tukey, a 10%
de probabilidade.
6. 338 A.M.M. Pires et al.
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
Aliteratura pertinente é pouco conclusiva quanto aos
resultados de mineralização do N (Vieira & Cardoso,
2003; Gonçalves, 2005). Nesses estudos, os tubos
apresentavam furos laterais para, presumivelmente,
permitir equilíbrio da umidade do solo entre o
ambiente interno do tubo e o externo. No presente
trabalho, optou-se por não se fazer os furos, pois eles
poderiam representar uma fonte de erro, pela difusão
de formas inorgânicas de N entre os ambientes interno
e externo. Como o procedimento com os tubos não
permitiu avaliar a mineralização do N, optou-se por
estimar a TMN com base nas quantidades de N na
forma inorgânica, em cada instalação dos tubos; ou
seja, nas amostragens realizadas aos 20, 50 e 80 dias
da incorporação do lodo.
Os teores de N inorgânico no solo variaram de
acordo com o tempo de amostragem e com as doses
de lodo aplicadas, sem que tenha havido interação
significativa entre esses fatores. O N inorgânico
diminuiu com o tempo (Figura 2), possivelmente em
razão da absorção do nutriente pelas plantas de milho
e de perdas, principalmente por lixiviação. Segundo
Cantarella & Duarte (2004), cerca de 50 a 75% da
absorção do N total acumulado pelo milho ocorre até
o florescimento, que acontece por volta dos 60 dias
após a emergência. Durante esse período, espera-
se maior disponibilização de N pela mineralização
do lodo. Conforme Andrade et al. (2013), em estudo
com condições controladas de umidade e temperatura,
metade do total de N mineralizado do lodo de esgoto,
em 126 dias de avaliação, ocorre entre os primeiros 10
e 14 dias. Isso significa que, com o passar do tempo,
a mineralização do N do lodo ocorre a menores taxas,
mas a absorção do N pela cultura continua, o que leva
à redução do teor de N inorgânico no solo. Vieira &
Cardoso (2003) também observaram redução no teor
de nitrato a partir dos 66 dias após a emergência de
plantas de milho, em trabalho com lodo de esgoto.
O teor de N inorgânico no solo aumentou linearmente
com o aumento das doses de lodo (Figura 2). Ao se
considerarem o teor total de N no lodo, a quantidade
de resíduo adicionada e a quantidade de nitrogênio
disponibilizada pelo resíduo nas diferentes doses,
foram disponibilizados 7,0 kg de N por tonelada de lodo
aplicada (coeficiente angular da equação de regressão)
em 1 ha (profundidade de incorporação igual a 20 cm
e densidade do solo igual a 1,0 Mg m‑3
). A partir desse
coeficiente angular (7,0 kg Mg‑1
) e do N total aplicado
(29,4 kg Mg‑1
), estimou-se a TMN em 24%. Essa taxa
não chegou aos 30% indicados na Resolução no
375
(Brasil, 2006). Vale ressaltar, no entanto, que, neste
caso, não foram consideradas as prováveis perdas por
lixiviação nem as quantidades absorvidas pelo milho.
Dessa forma, para melhorar a estimativa do N
mineralizado em campo, procedeu-se à linearização da
equação de regressão entre as doses de N e a quantidade
absorvida do nutriente pela cultura (Figura 1).
Por meio desse artifício, chegou-se a equação:
y = 29,12x + 181,9, o que indica que 29,12 kg ha‑1
de
N são absorvidos pelo milho para cada 14,6 Mg ha‑1
de lodo aplicado. Assim, para cada tonelada de lodo
aplicada, 2,0 kg de N foram absorvidos pela cultura.
Portanto, a soma deste valor aos 7,0 kg de N disponível
no solo, por tonelada de lodo aplicado, representaria
uma TMN de 31%.
Na avaliação dos efeitos residual e de novas doses
de lodo aplicadas, apenas o fator novas doses foi
Figura 2. Teor de N inorgânico no solo em função do tempo
após incorporação das doses de lodo de esgoto (A) e em
função das doses (B). 0N, sem aplicação de lodo; 1N, dose de
lodo de esgoto recomendada, correspondente a 120 kg ha‑1
de N, ao se considerar taxa de mineralização de N igual a
30% (Brasil, 2006); e 2N, 4N e 8N, doses correspondentes a
2, 4 e 8 vezes a dose recomendada.
7. Disponibilidade e mineralização do nitrogênio após aplicações 339
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
significativo para a quantidade de N mineralizado.
O teor de N mineralizado no solo aumentou linearmente
com as novas doses de lodo, o que era esperado
(Figura 3). Boeira et al. (2002) e Alcântara et al. (2007)
também observaram incrementos de N proporcionais
às doses de lodo aplicadas. Andrade et al. (2013), ao
estudar doses de resíduos em área com histórico de
uso anterior de lodo de esgoto, também encontraram
aumento na concentração de N com as doses aplicadas,
embora, nesse caso, tenha havido, adicionalmente,
efeito de aplicações anteriores do resíduo.
ONmineralizado,oriundodadoserecém‑adicionada,
é estimado pela subtração dos valores de N inorgânico,
presentes no tempo inicial e na dose zero, dos valores
presentes nos diferentes momentos de análise, nas
diversas doses aplicadas. Desse modo, o efeito residual
de aplicações anteriores mistura-se ao efeito das novas
aplicações e pode alterar a taxa de mineralização da
nova dose. Isso poderia explicar, em parte, a ausência
de significância do efeito residual das aplicações
anuais anteriores de lodo no solo. Além disso, a
nova aplicação poderia ter estimulado a atividade
microbiana e aumentado a mineralização de N, em
comparação à dose zero, o que é comumente referido
como efeito priming (Kuzyakov, 2010). Contudo,
isso não ocorreu no presente trabalho. Apesar disso,
o efeito residual do lodo de esgoto tem sido relatado
em vários trabalhos com reaplicação do resíduo (Dynia
et al., 2006; Barbosa et al., 2007; Andrade et al., 2013).
Para excluir o efeito da dose e obter um valor de uso
mais amplo, que oriente a recomendação da fertilização
com o lodo de esgoto, pode-se utilizar os coeficientes
angulares das equações presentes na Figura 3 como a
TMN do lodo aplicado. Na área experimental do IAC,
a TMN foi igual a 37%; porém, na Embrapa Meio
Ambiente, ela se reduziu para, praticamente, a metade
desse valor: 19%. Como as condições de incubação
foram controladas, somente diferenças entre os solos
explicariam essa divergência entre as taxas. Assim,
a adoção de um valor de TMN apenas em função do
tipo de lodo pode não ser a melhor alternativa, e é
importante que se preconize a determinação específica,
em laboratório, dos valores de TMN para o solo em
que se pretende aplicar o resíduo.
Andrade et al. (2013), em trabalho semelhante
a este, mas com o método de incubação aeróbico,
constataram, na área experimental do IAC, valor
médio de TMN de 12%, bem inferior ao obtido no
presente trabalho com a incubação anaeróbica (37%).
Boeira & Maximiliano (2009) obtiveram valores de
TMN de 14%, para a incubação anaeróbica, e de 29%
para a aeróbica. Essa variedade de resultados pode ser
explicada pelos diferentes resíduos avaliados (Cabrera
et al., 2005), pela ausência de padronização das doses
aplicadas nos experimentos e pelas diferenças nas
características dos solos (Schomberg et al., 2009).
A TMN média das duas áreas experimentais (28%)
foi muito próxima (Figura 3) do valor de 30% citado na
Resolução no
375 (Brasil, 2006), para diferentes tipos
de lodo. No entanto, os resultados obtidos no presente
trabalho são indicativos de que a determinação da
TMN em laboratório, específica para o solo em que
se pretende aplicar o resíduo, é preferível a simples
adoção de um valor predefinido em função do tipo de
lodo.
Cabe destacar que os solos tratados com sucessivas
aplicações de lodo aumentam sua capacidade de
fornecer N para as plantas, como observado no presente
trabalho e em outros (López‑Tercero et al., 2005;
Pitombo, 2011; Andrade et al., 2013). Esse aspecto,
contudo, é negligenciado na recomendação da dose
de lodo (Brasil, 2006). Portanto, deve-se aprimorar o
sistema de recomendação da dose de lodo de esgoto e
Figura 3. Quantidade de N mineralizado no solo em função
das doses de nitrogênio total recém‑adicionadas via lodo de
esgoto: A, área experimental do Instituto Agronômico; B,
área experimental da Embrapa Meio Ambiente.
8. 340 A.M.M. Pires et al.
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.50, n.4, p.333-342, abr. 2015
DOI: 10.1590/S0100-204X2015000400009
evitar a falta ou o excesso de N, de forma a maximizar
a eficiência de uso do nutriente. Nesse sentido, torna-se
importante conhecer o aporte total de N disponibilizado
a partir de novas doses de lodo adicionadas, além do
efeito residual de aplicações anteriores.
A correlação entre o N mineralizado, determinado
com o método anaeróbico, e o N absorvido pelo
milho cultivado no campo foi estimada com uso dos
dados de laboratório exatamente correspondentes às
combinações de campo que avaliaram o efeito residual
e o de novas aplicações, em cada área experimental
(Figura 4). No experimento do IAC, o nitrogênio
mineralizado correlacionou-se positivamente com
a quantidade de nitrogênio absorvida pelo milho.
Na área experimental da Embrapa Meio Ambiente,
essa correlação foi maior do que a observada no IAC.
A avaliação da mineralização do N pelo método
de incubação anaeróbica tem sido feita em diversas
pesquisas, como na de Acosta (2009), que analisou
amostras de solo com doses de resíduo vegetais, ou de
Rhoden et al. (2006), que estudaram a mineralização
do nitrogênio em 15 solos do Rio Grande do Sul.
Em ambos os trabalhos, foram encontradas correlações
positivas entre o N mineralizado, estimado com o
método anaeróbico, e o N absorvido pelas plantas,
com coeficientes de correlação de 0,90 e 0,70,
respectivamente. Esses resultados, bem como os
obtidos no presente trabalho, são indicativos de que
o método de incubação anaeróbica é eficiente em
quantificar a mineralização do N.
Conclusões
1. A fertilização com lodo de esgoto é mais eficiente
em fornecer nitrogênio, em longo prazo, do que a
adubação mineral.
2.
O efeito residual do lodo de esgoto, em solos
tratados sucessivamente com o resíduo, não influencia
a taxa de mineralização do nitrogênio proveniente da
dose de resíduo recém‑adicionado ao solo.
3. O método de incubação anaeróbica é eficiente em
estimar a mineralização de nitrogênio de doses de lodo
de esgoto recém‑adicionadas ao solo.
Agradecimentos
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes), pela concessão de bolsa; e ao
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), pelo apoio financeiro.
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Recebido em 21 de agosto de 2014 e aprovado em 2 de março de 2015