O documento discute os males da educação privada e da exclusão tecnológica. Defende que a educação deve ser um direito universal e não um produto mercadorizado, e que a inserção da tecnologia na educação pode excluir os menos abastados economicamente.

1. A EXCLUSÃO TECNOLÓGICA E OS
MALES DA EDUCAÇÃO PRIVADA
DIGA NÃO AO
USO DA
TECNOLOGIA
NA EDUCAÇÃO!
ARTHUR O. G. DE SALES

2. VIDE O CONSTANTE
DESMANTELAMENTO DA
EDUCAÇÃO PÚBLICA, E
O ACESSO A MESMA
SENDO PRIVADO DE
MANEIRA SISTEMÁTICA
AS CLASSES MENOS
ABASTADAS, OS
ESPAÇOS
EDUCACIONAIS VÃO
PERDENDO SUA RAZÃO
DE SER.

3. A IDEIA DO SISTEMA
ACADÊMICO ENQUANTO
UM “NEGOCIO”
RENTAVÉL VAI SE
CONSOLIDANDO NO
CENÁRIO ECONÔMICO
NO MODO DE PRODUÇÃO
CAPITALISTA.

4. NESSA PERSPECTIVA
SOCIAL A ANÁLISE EM
TORNO DO QUE SE
ENTENDE POR
TECNOLOGIA ALIADA ÀS
PRÁTICAS EDUCATIVAS,
DEVE SER FEITA DE UM
ESPECTRO MAIOR QUE
SÓ O DA EDUCAÇÃO,
MAS SIM EM TODAS AS
RAMIFICAÇÕES DA VIDA
DE UMA SOCIEDADE
(ECONOMIA, CULTURA,
CLASSE SOCIAL E ETC).

5. SE NA VIDA PRIVADA O ACESSO AS TECNOLOGIAS
É LIMITADA A PARTIR DA CLASSE SOCIAL QUE O
INDIVIDUO ALOCA, DENTRO DO CAMPO
INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO O TAMBEM SERIA
FEITO DESTA MESMA MANEIRA, EXCLUINDO
AQUELES QUE POSSUEM MENOS EXPRESSÃO
CAPITAL (OU NENHUMA), POR ESSES E OUTROS
MOTIVOS, É UM SERVIÇO SOCIAL SERMOS CONTRA
A INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO, JÁ
QUE A EDUCAÇÃO QUE DEVERIA SER UM DIREITO
UNIVERSAL SE TRANSFORMOU EM PRODUTO
MERCANTILIZADO.