1) Ana Gomes apresentou queixa à União Europeia contra vazadouro ilegal na Serra da Carregueira devido à "incapacidade" das entidades pararem a situação "criminosa".
2) O vice-presidente da Câmara de Sintra diz que a autarquia foi enganada pelo Ministério da Educação num ato de "má-fé" que resultou no contrato de transferência de competências educativas.
3) As praias de São João das Lampas estão ao abandono pelas entidades competentes, mas continuam a
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Ana Gomes
apresentou queixa
à União Europeia
contra vazadouro
ilegal na Serra da
Carregueira
CONCELHO. A eurodeputada e
vereadora socialista Ana Gomes
apresentou queixa à União Europeia
contra os despejos ilegais num
terreno da Serra da Carregueira.
Medida contra a “incapacidade”
das entidades para porem cobro
àquela situação “criminosa”.
Concelho, 6
Entrevista ao
vice-presidente da
Câmara de Sintra
ENTREVISTA. Vice-presidente
da Câmara diz que autarquia de
Sintra foi enganada pelo Ministério
da Educação, num acto de “má-
fé” que resultou do contrato de
transferência de competências
educativas. Concelho, 6
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Costa ao abandono
CONCELHO. Praias de São João das Lampas estão ao abandono pelas entidades competentes mas
continuam a ser escolhidas pelos veraneantes. Acesso principal à Praia do Magoito está cortado desde
Outubro e não há certezas se vai abrir este Verão. Concelho, 6
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2. 2 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 A abrir
editorial Salta à vista...
JR
Um País adiado
É
o que Portugal mais uma vez é. E é-o por total
irresponsabilidade dos governos que ao longo
das últimas duas décadas não souberam, ou não
quiseram, tomar paulatinamente medidas que nos
colocassem enquanto País e cidadãos na mesma linha de
desenvolvimento europeu.
Gastámos mais do que podíamos, endividámo-nos mais
do que deveríamos, e o resultado está à vista: Portugal
é um País descapitalizado de dinheiro, de credibilidade
internacional, de investidores, de políticos visionários, e o
pior de tudo, de esperança no futuro.
Vivemos estas duas décadas numa prosperidade fictícia
e hoje e na próxima década estamos e iremos pagar
esta factura muito bem paga, com a falência das nossas
empresas, com níveis de desemprego nunca antes vividos
e com uma máquina fiscal vampírica que nos sangrará até
à última gota.
Não obstante a queda da credibilidade financeira Continua o conflito laboral entre trabalhadores e a empresa
soberana, até os bancos nacionais se recusam a financiar municipal de recolha de lixo (HPEM). Persistem os atrasos na
mais o Estado dando assim o pontapé final a um governo recolha e quem sofre são os munícipes.
demissionário, é certo, mas já de si agonizante e caduco
que necessitou de uma encenação quase perfeita para
abandonar o lugar. Numa encenação em que, e não
ingenuamente, entraram os partidos da oposição que,
em caso de vitória nas eleições, dificilmente se livrarão
de ficar na história como o governo que teve que recorrer
à ajuda externa. Nada o diferenciará deste governo
demissionário que também tudo tem feito para se
livrar dessa nódoa, com todas as dificuldades que isso
representa para os portugueses. A tomada de decisão dos
bancos portugueses irá certamente precipitar esse pedido
de ajuda e a nódoa, para gáudio dos partidos da oposição,
cairá inevitavelmente nas gravatas do Primeiro Ministro em
gestão.
E assim se joga politicamente um País à roleta russa
em que o último a sair que feche a porta.
Talvez seja tempo de todos os eleitores pensarem
muito bem em acabar de vez com o laxismo da abstenção
e venham, responsavelmente, a votar em consciência num
partido político que se apresente com propostas credíveis
mas sobretudo sérias e exequíveis.
É que para mau já basta assim e Portugal e
os portugueses não podem continuar a adiar o
desenvolvimento e futuro.
A deposição de entulhos em baldios do concelho de Sintra é
uma prática criminosa que pode e deve ser denunciada pelos
munícipes. O presidente da Junta de Freguesia de São João das
Lampas, Ponce Leão, dá o exemplo recolhendo provas que mais
tarde entregará à Policia Municipal.
4. 4 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Concelho
Concelho
Praias de São João das Lampas ao abandono
SOCIEDADE. As praias
JOAQUIM REIS
JOAQUIM REIS
de São João das Lampas
são terra de ninguém. Os
acessos estão cortados há
vários anos, restringindo a
utilização dos veraneantes,
mas não evita a proliferação
de vazadouros clandestinos
nos dez quilómetros de costa.
Os postes de electricidade Eduardo Monteiro e Ponce Leão
e de telefone, as estradas na Praia do Magoito, encerrada.
alcatroadas, as vivendas e as
lixeiras marcam a paisagem
de uma zona protegida do no âmbito da monitorização
Parque Natural Sintra-Cas- do litoral, estando prevista
cais. As praias estão inter- para esta praia uma “inter-
ditas devido à instabili- venção” que se encontra
dade das arribas, o que não em fase de candidatura no
impede que sejam utilizadas âmbito do Fundo de Pro-
clandestinamente pelos vera- tecção dos Recursos Hídricos.
neantes e como local de A fonte explicou que “qual-
depósito ilegal de resíduos. quer decisão relativa à pró-
De acordo com o presi- xima época balnear terá
dente da Junta de São João sempre em conta a segu-
das Lampas, Ponce Leão, a rança de pessoas e bens”,
costa litoral da freguesia foi não adiantando se o acesso
deixada ao abandono por à praia vai continuar interdito.
parte das entidades com- Há dois meses a queda
petentes, que restringiram de uma avioneta na praia da
os acessos às praias da Lixo em pleno Parque Natural Sintra-Cascais. Aguda provocou um morto
Samarra, Vigia e Aguda há e um ferido grave, tendo as
vários anos. operações de socorro sido
“Estaria aqui um dia inteiro (devido à instabilidade de duna que está em perigo de “Já estivemos na ARH no dificultadas pelo mau acesso
para enumerar todas as enti- uma arriba), a única praia cair. Priva a população de ir à qual nos foi dito que estava ao areal.
dades que mandam e que concessionada e a mais visi- sua praia preferida porque às em estudo [obras de susten- O presidente da Junta de
proíbem na linha de costa e tada da freguesia, lembrando outras já não podem porque tação da duna], mas que era Freguesia lembra que esta
nos concessionários. Temos que pode estar em causa o estão inacessíveis”, disse. bastante caro e que este ano praia continua a ser utilizada
a Região Hidrográfica do desenvolvimento económico Há vários anos que Edu- não ia ser feito nada. Também no Verão com todos os riscos
Alentejo [ARH] Tejo, o Parque de São João das Lampas. ardo Monteiro é um dos con- nos foi dito que pode haver a que isso representa.
Natural, o Instituto da Con- “Está em risco de deixar cessionários desta praia. O hipótese de a praia ser inter- Na praia da Samarra o
servação da Natureza [ICN], a de ser concessionada este empresário admite que se o dita ao público”, disse, adian- acesso aos dois quilóme-
Polícia Marítima e a Capitania ano e de ser interdita total- principal acesso à praia se tando que as pessoas “já tros de areal está igualmente
de Cascais. Temos tanta enti- mente. Lamentamos que a mantiver encerrado, podem fizeram um buraco numa interdito, e no local perma-
dade a mandar e ninguém ARH Tejo, que tanto dinheiro estar em causa vários postos das redes para conseguirem necem os vestígios de uma
resolve nada”, lamentou ao recebe dos contribuintes que de trabalho, uma vez que chegar à praia”. escada instalada há mais de
Correio de Sintra. gastam água nesta freguesia, para se descer para o areal Fonte da ARH Tejo disse uma década que, segundo
O autarca contesta ainda o e neste concelho, não tenha o percurso fica longe do res- que a intervenção desta enti- o autarca, devido à maresia
encerramento em Outubro do o dinheiro suficiente para rea- taurante e o “negócio” pode dade no Magoito, assim como não durou mais de seis
principal acesso ao Magoito lizar obras de sustentação da fugir. noutros locais, está inserida meses. Joaquim Reis
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5. Concelho 6 de Abril de 2011 Correio de Sintra 5
Dia Mundial da Árvore Fórum Sintra abre
a 11 de Abril
assinalado na serra SOCIEDADE. O centro comercial
promovido abre portas ao público
no próximo dia 11 de Abril às 21h.
JR
AMBIENTE. Duas turmas do colégio Com um investimento global de
Infanta D. Maria de Portugal 170 milhões de euros, o Fórum
assinalaram o Dia Mundial da Árvore Sintra vai criar 2500 postos de
com a plantação de carvalhos na Serra trabalho directos e 800 indirectos
de Sintra, numa iniciativa que tinha e irá constituir um novo pólo de
como objectivo alertar os mais novos atracção para a população de
para a luta contra o cancro do pulmão. Sintra e municípios limítrofes.
Na Peninha, em plena Serra de Situado junto à confluência do
Sintra, onde as acácias roubam há IC19 com a A16, o shopping resulta
vários anos espaço à biodiversidade da expansão e remodelação do já
do local, foram plantados a 21 de existente edifício do Feira Nova. A
Março uma dezena de carvalhos. A sua localização abrange uma área de
iniciativa, organizada pela Pulmonale influência de cerca de 621.000 habi-
– Associação Portuguesa de Luta tantes.
Contra o Cancro do Pulmão, tinha O Fórum Sintra oferece 55.000
como objectivo alertar os mais novos metros quadrados de área comercial
para as consequências desta doença e conta com 182 lojas, distribuídas
oncológica que mata quatro mil portu- por três pisos, incluindo um Pingo
gueses por ano. Doce, uma praça de alimentação com
Segundo Agostinho Costa, membro 20 restaurantes e ainda 7 salas de
da Pulmonale, uma das mensagens cinema. O Fórum Sintra oferece ainda
que a associação pretende passar é “a 2.520 lugares de estacionamento
importância da prevenção e da criação subterrâneo e 130 lugares à super-
de condições de vida saudável, a fície.
manutenção de ambiente e as boas Tem como lojas âncoras a Worten,
condições ambientais”, para uma vida Zara, Primark, H&M, Sportzone, C&A,
saudável, onde não consta o tabaco. New Yorker e Modalfa. De destacar
“O cancro do pulmão é uma impor- ainda a presença de comerciantes
tante causa de morte por doença locais com cerca de 20 lojas, quer
oncológica em Portugal. É uma doença através de marcas próprias, quer de
para a qual tem havido alguns ganhos marcas franchisadas.
em termos de benefícios terapêuticos,
mas que ainda continua a ter uma taxa
DR
de mortalidade muito elevada”, disse.
A missão dos mais jovens consistia
em cavar um buraco onde depois Crianças plantaram árvores na Peninha, na Serra de Sintra.
iriam plantar um pequeno carvalho.
Cansados mas satisfeitos por ajudar
à reflorestação da Serra de Sintra, os mas ela vai sempre comprar”, disse natureza e a sua saúde. “Na escola
jovens disseram ao Correio de Sintra uma das alunas do colégio. abordam a temática dos malefícios
que na escola aprendem a dar valor Para Ricardo Pragana, professor do do tabaco no primeiro período do ter-
ao ambiente e a fugir dos malefícios terceiro e quarto ano, este tipo de ini- ceiro ano. Eles têm perfeita consci-
do tabaco. ciativas são importantes para que os ência dos malefícios que estas drogas
“Lá em casa só fuma a minha mãe. mais jovens aprendam a ter uma con- legais têm no seu dia-a-dia e no seu
Às vezes ainda lhe escondo o tabaco duta mais saudável, respeitando a futuro”, disse. JR
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6. 6 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Concelho
PUB
Ana Gomes apresentou
queixa à União Europeia
contra vazadouro ilegal
na Serra da Carregueira
DR
Autoridades impotentes para pararem descargas na Carregueira
AMBIENTE. A eurodeputada socialista reuniões entre CCDR LVT, Ministério
Ana Gomes apresentou uma queixa da Economia, autarquia de Sintra e
à União Europeia para denunciar Provedoria de Justiça.
despejos ilegais de toneladas de Fonte do Ministério do Ambiente
resíduos na Serra da Carregueira, disse que o “Ministério está a tomar
em Belas. Ana Gomes justifica conta do processo”, não adiantando
mais informação.
que esta medida surge devido à Em Abril de 2010, Ana Gomes já
incapacidade das “autoridades locais tinha ameaçado a apresentação da
e nacionais para pôr cobro àquela queixa à União Europeia. Num docu-
operação criminosa e para punir os mento entregue ao PS pelos serviços
responsáveis” pela deposição de da Câmara de Sintra nessa altura, a
entulhos que já dura há uma década que a Lusa teve acesso, era referido
neste local da freguesia de Belas. que apesar de pareceres desfavorá-
veis da autarquia, vários organismos
A eurodeputada e vereadora sem do Estado terão dado pareceres favo-
pelouro da autarquia de Sintra diz ráveis à exploração do terreno.
querer desencadear a intervenção Segundo os socialistas, em 1997 foi
das instâncias europeias para “forçar levantado o primeiro auto de notícia por
o Estado português a impor o cumpri- contra-ordenação ao proprietário do
mento da lei e o restauro das condi- terreno onde está localizado o aterro,
ções naturais do local”. tendo sido determinada a suspensão
Ana Gomes invoca a violação de da movimentação de terras no local.
várias disposições de directivas euro- A autarquia de Sintra emitiu uma
peias no âmbito da protecção do licença de florestação do local, em
ambiente, considerando que os des- Maio de 1998, revogada em Setembro
pejos de toneladas de resíduos sólidos de 1999 e em Junho de 2003.
e inertes naquele vazadouro ilegal têm Em 1999, o proprietário terá obtido
“um impacto grave no ambiente de uma licença da CCDR LVT para explo-
uma área que deveria estar protegida ração do local como pedreira de
e comportam consequências ambien- saibro, mas nunca viu as suas preten-
tais e de saúde pública potencial- sões aprovadas pela autarquia.
mente irreparáveis para a área e para Em Fevereiro de 2001, a Câmara
a população envolvidas”. emitiu um despacho, determinando
Ao longo dos anos, o terreno foi alvo que não autoriza “qualquer exploração
de inspecções por parte da Inspecção- de saibro” ou “qualquer deposição de
geral do Ambiente e da Comissão terras de empréstimo” mas apenas a
de Coordenação e Desenvolvimento “recuperação da zona afectada pelos
Regional de Lisboa e Vale do Tejo trabalhos anteriores com plantação de
(CCDR LVT), e o assunto já suscitou espécies adequadas”. Joaquim Reis
8. 8 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Concelho
«Câmara foi enganada no contrato
com o Ministério da Educação»
JR
O vice-presidente da Câmara de Sintra A que nível é que se verificou? que são os agrupamentos existentes
(Coligação Mais Sintra) considera que Este acto de má-fé tem a ver com e as escolas secundárias. O que se
a autarquia foi “literalmente enganada” compromissos que não estavam sal- mantém em cima da mesa é que o
pelo poder central, num acto de “má vaguardados na altura em que foram concelho de Sintra é territorialmente
fé” que resulta do não cumprimento assinados os contratos. Como as grande, com uma dimensão humana
de pressupostos assinados no contrato questões da ADSE, sempre acredi- brutal, temos 52 mil alunos na rede
támos que as verbas dispendidas de ensino público, e que qualquer
de transferência de competências com os funcionários que recebemos reorganização pressupõe a criação
educativas, assinado em 2009 com seriam verbas que se manteriam da de agrupamentos que são ingerireis.
o Ministério da Educação. Marco responsabilidade da administração Por um lado criam estruturas ao nível
Almeida, que detém o pelouro da central. Depois do contrato de exe- do número de alunos, professores
Educação, garante que a Câmara tem cução assinado houve a tentativa por e pessoal não docente com uma
cumprido com as suas obrigações nesta parte do Ministério das Finanças de dimensão que não facilita a gestão.
área e acusa a administração central passar essa despesa para encargo Por outro lado, acreditamos também
de não dar o real valor a este concelho próprio da autarquia. Não podemos que concentrar direcções de agru-
onde moram 500 mil pessoas. aceitar e só com grande empenho por pamentos implica estar a afastar a
parte da câmara foi possível evitar solução dos problemas. Esta pro-
o pagamento dos encargos com a Marco Almeida, vice-presidente e vereador posta não traz nenhum benefício.
De que forma o poder central olha para o ADSE com o pessoal que foi transfe- da Educação da Câmara de Sintra
município de Sintra? rido do ministério para a autarquia. Que escolas podem estar em causa?
Se tivermos em atenção tudo A câmara foi literalmente enganada cular. A responsabilidade directa da Falamos por exemplo [em Queluz]
aquilo que não tem sido feito em neste processo negocial. Assinámos câmara tem sido desenvolvida. As da junção da secundária Miguel
Sintra por parte da administração de boa fé um contrato de execução, responsabilidades do Ministério da Torga, com a EB 2 3 Ruy Belo e com
central eu diria que o concelho não é acreditando que os pressupostos que Educação naquilo que são os seus o agrupamento D. Pedro IV. O que
visto como prioritário. Um município lá estavam eram para serem cum- equipamentos educativos, essencial- significa que temos a junção de dois
que tem 500 mil pessoas e que tem pridos por parte do Ministério da mente no ensino secundário, e acima agrupamentos verticais com uma
deficiências em áreas essenciais Educação e muitos daqueles pressu- de tudo nas que são as condições que escola secundária em que o número
como a segurança, a saúde e a edu- postos não estão a ser cumpridos. o oferece aos profissionais da edu- de alunos rondaria entre os quatro e
cação merecia outra atenção. Não cação, aí sim notamos que há grande os cinco mil. O que de facto é um
por respeito à câmara mas aos cida- E a Câmara tem cumprido o seu papel? instabilidade. Só o empenho e profis- exemplo de uma medida que tem
dãos que aqui residem. Há aqui diferentes níveis de inter- sionalismo da comunidade docente apenas como pressuposto a racio-
venção na área da educação. A é que tem evitado que não ocorram nalidade económica. Mais nada. Não
A autarquia tem mantido um diferendo com câmara tem feito um investimento outros problemas no que diz respeito traz nenhuma vantagem às escolas,
o Ministério da Educação… considerável na sua rede de jardins- ao acompanhamento dos alunos. aos alunos e às famílias.
A Câmara assinou um contrato de-infância e de primeiro ciclo e essas
de execução em Setembro de 2009 são as nossas primeiras responsa- Recentemente movimentos independentes Mas que desvantagens provoca esta reorga-
com o Ministério da Educação que bilidades. Não só na construção de de professores participaram numa vigília nização?
pressupunha basicamente dois novas salas mas também na requa- em frente à Câmara em protesto contra, Passamos a ter uma unidade
aspectos. Por um lado manutenção e lificação das escolas mais antigas. entre outros aspectos, a criação de mega que concentra mais agrupamentos,
construção de novos equipamentos Temos apostado fortemente na cons- agrupamentos no município. Como vê a mais alunos e mais docentes. Pres-
escolares e por outro a transfe- trução dos refeitórios, porque acre- Câmara este assunto? supõe a extinção das secretarias, e
rência do pessoal não docente ditamos que essa também é uma Vemos este assunto com preocu- isso é também uma forma de afastar
destes estabelecimentos de ensino. medida social que mais impacto tem pação. Nós fomos confrontados em aquelas que são as soluções do ponto
No que diz respeito ao pessoal não numa altura de crise social e econó- 2009 com uma primeira tentativa de vista administrativo junto de quem
docente, viemos a constatar que da mica que o país atravessa. Temos do Ministério da Educação para pro- lá trabalha e das próprias famílias. E
parte do ministério houve um acto investido nos transportes escolares, ceder a esta reorganização em que a depois porque do ponto de vista da
de má-fé quando assinou o contrato temos apoiado significativamente as intenção era a criação de mega estru- operacionalidade não traz beneficio
de execução. actividades de enriquecimento curri- turas que pudessem fundir aqueles nenhum. So traz desvantagens.
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9. Concelho 6 de Abril de 2011 Correio de Sintra 9
Partidos defenderam construção Breves Crime
de Hospital em Sintra Preso por carjacking
estava há um ano
trador do Amadora-Sintra,
ARQUIVO
SAÚDE. A Assembleia em fuga
Municipal de Sintra dedicou Artur Vaz, adiantando que
a última reunião à saúde. até ao momento não está A PSP deteve um homem de 25
Por entre as muitas críticas prevista a construção de um anos, co-autor de um crime de
partidárias à iniciativa hospital público no concelho carjacking em Fevereiro de 2010
realizada no dia em que de Sintra. no Cacém, que se encontrava em
Artur Vaz considerou que fuga desde essa altura depois de
José Sócrates apresentou uma nova unidade em Sintra ter sido condenado à revelia a
a demissão do Governo, iria complementar alguns cinco anos de cadeia.
notou-se a ausência da dos serviços do Amadora- O homem tinha sido condenado
Administração Regional de Sintra, explicando que, por pela prática do crime com re-
Saúde, que apenas no dia exemplo, o novo equipa- curso a pistola e caçadeira. Na
anterior avisou que não iria mento poderia suportar entre altura, os dois assaltantes rou-
estar presente. Os partidos 90 a 120 camas destinadas baram uma viatura no Cacém,
defenderam a construção a cuidados de convalescença tendo sido perseguidos por uma
de um hospital público em e paliativos, aumentando brigada à civil da PSP de Oeiras.
Sintra para fazer face ao assim a capacidade de cirur- A fuga estendeu-se por alguns
congestionado Amadora- gias já desenvolvidas anual- quilómetros, tendo a viatura onde
Sintra, que serve actualmente mente. Há vários anos que a população reclama novo hospital em Sintra. os dois assaltantes seguiam vin-
O administrador disse do a despistar-se. No entanto,
700 mil pessoas.
ainda que recentemente o nomeadamente no número ocupações da autarquia. O apenas um dos assaltantes foi
Hospital Fernando da Fon- crescente de utentes sem elevado número de utentes preso, uma vez que o outro, agora
A 23 de Março PSD, PS, PCP seca desenvolveu um estudo médico de família, que já sem médico de família, o detido, conseguiu fugir. Ao longo
e BE defenderam a urgência para analisar a melhor loca- atinge os 135 mil, dada a estado da rede de unidades do processo, o tribunal de Sintra
da construção de uma uni- lização de uma unidade de falta de médicos, na escassa de saúde familiar e centros nunca conseguiu localizar o fugi-
dade de saúde no município. saúde em Sintra, com o docu- qualidade de infra-estruturas de saúde e a questão da tivo, tendo emitido um mandado
Por seu lado, o administrador mento a apontar a freguesia ao nível dos centros de saúde qualidade dos serviços pres- de captura que agora foi cum-
do Hospital Fernando da Fon- de Algueirão-Mem Mar- e no congestionado Ama- tados nas áreas das urgên- prido pela PSP O fugitivo estava a
.
seca afirmou que “não faz tins, junto à antiga fábrica dora-Sintra. cias do Amadora-Sintra. Ao morar numa casa do Cacém e foi
sentido implementar um hos- da Messa, como o local que “Este hospital serve dois fim destes dez anos tudo está de imediato conduzido à cadeia
pital autónomo em Sintra”, apresenta mais garantias de concelhos muitíssimo popu- igual”, disse. para cumprir pena.
considerando que este con- aumento de acessibilidade losos. É, por isso mesmo, O autarca lamentou
celho deve receber um equi- aos moradores do vasto con- insuficiente e incapaz para ainda que a Administração
pamento de saúde integrado celho. dar uma resposta concreta Regional de Saúde de Lisboa
de forma articulada com o Para Artur Vaz, a problemá- à população que apenas teó- e Vale do Tejo não tenha com- Despiste nas
Amadora-Sintra. tica da saúde incide princi- rica e administrativamente parecido à Assembleia Muni- Azenhas do Mar faz
“Sintra deve receber um palmente nas políticas trans- serve”, disse. cipal, “após ter confirmado a um morto
hospital que esteja inte- versais de garantia de quali- Segundo o vice-presidente sua presença para auscultar
grado e funcione de forma dade de vida – saneamento da Câmara de Sintra, Marco os problemas do concelho”. Um morto e um ferido grave é o
articulada com o Fernando ou melhor alimentação - Almeida, a questão da insufi- Marco Almeida lamentou balanço de um acidente de via-
da Fonseca. Em termos de factor que nos últimos trinta ciente qualidade de serviços ainda o facto de o presidente ção ocorrido na madrugada de
internamento não preci- anos aumentou os índices de de saúde no concelho mostra da mesa da Assembleia Muni- 27 de Março nas imediações das
samos de mais camas, a saúde dos portugueses. “a postura que o poder cen- cipal, Ângelo Correia, não lhe Azenhas do Mar. Segundo a GNR,
não ser em cuidados conti- Já para Fátima Campos, tral” tem relativamente a ter dado a palavra enquanto o acidente, ocorrido cerca das
nuados e paliativos, mas no coordenadora da Comissão esta área. representante da Câmara de 3:00, resultou de um despiste de
resto seria um hospital com- Permanente de Saúde da “Nos últimos dez anos Sintra – devido à ausência de um veículo ligeiro, desconhecen-
pleto, com gestão articulada Assembleia Municipal de deslocámo-nos ao Minis- Fernando Seara - para, como do-se ainda as causas exactas
e a utilização de recursos Sintra, o concelho atravessa tério da Saúde para apre- habitualmente, encerrar os que o provocaram.
mútuos”, disse o adminis- dificuldades nesta área, sentar as três principais pre- trabalhos. Joaquim Reis
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10. 10 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Concelho
Príncipe Real britânico visitou Monserrate
JR
SOCIEDADE. O príncipe tasse duas rosas no novo balho que tem sido desen-
Carlos de Inglaterra visitou, roseiral de Monserrate, que volvido na recuperação deste
a 29 de Março, o palácio de ocupa uma área de seis mil espaço.
Monserrate, onde juntamente metros quadrados, contando “O príncipe Carlos disse-
com a mulher, Camila, 800 roseiras de 200 varie- nos que nunca tinha vindo
duquesa da Cornualha, plantou dades mas, as medidas de cá, e que é uma pena que
segurança ditaram que esta não tenha tido mais tempo”,
uma rosa neste espaço
iniciativa fosse reduzida a disse João Talone ao Correio
fortemente ligado à presença dois vasos junto ao palácio. de Sintra.
britânica em Portugal. De seguida o casal visitou o Para o presidente da
palácio, construído no século Câmara de Sintra, Fernando
Por volta das 15:00 o casal XVIII pelo comerciante inglês Seara, o casal britânico mos-
real deu entrada na vila his- Gerard de Visme, e restau- trou “a sua extrema sim-
tórica que o poeta inglês do rado um século depois pelo patia”, tendo o príncipe Carlos
século XIX, Lord Byron, ape- também britânico Francis expressado a sua “vontade
lidou de “glorioso Éden”, Cook. em voltar” a Sintra numa pró-
dado o ambiente român- O parque e palácio de Mon- xima visita a Portugal.
tico do local. À sua espera serrate fazem parte do patri- A segurança apertada
no Parque de Monserrate mónio de Sintra classificado provocou um episódio que
estavam duas centenas de Carlos e Camila mostraram a simpatia a duas centenas de pessoas. pela UNESCO e tem sido recu- motivou o riso de muitas das
pessoas, entre portugueses e perado pela empresa Parques pessoas que se encontravam
ingleses – parte delas cantou de Sintra. tem este misticismo”, disse o de Sintra Monte da Lua, com no local, com os seguranças
os parabéns à ministra da À chegada, Carlos e Camila príncipe a uma das pessoas, a colaboração da associação a deixarem a chave da viatura
Cultura que nesse dia assi- cumprimentaram os pre- enquanto apontava para a “Amigos de Monserrate”. que transporta o casal inglês
nalou o 50.º aniversário – sentes que cerca de uma verdejante paisagem envol- João Talone, um dos res- dentro do carro, tendo Carlos
além da ministra do Ambiente hora antes começaram a con- vente. Inicialmente estava ponsáveis da associação, e Camila deixado Monserrate
e do presidente da Câmara centrar-se em filas. “Sintra previsto que o casal plan- explicou ao príncipe o tra- numa outra viatura. JR
Coração Amarelo apoia população mais idosa de Sintra
SOCIEDADE. A delegação encontro de gerações que se ladora organizou várias ses- lhos pelas pessoas com mais
sintrense realizou, no passado realizou nas instalações da sões com entidades policiais necessidades. “A delegação
dia 30, um encontro entre associação, em Sintra. com o objectivo de informar cresce no dia-a-dia e com as
gerações de modo a promover Actuando desde finais e prevenir os idosos dos várias iniciativas realizadas.
o trabalho desenvolvido nos de 2009, a delegação sin- perigos provenientes da rua Queremos criar núcleos da
últimos dois anos. A iniciativa trense conta com cerca de como também realizou visitas associação nas zonas mais
dez voluntários e propor- a centros culturais e cidades rurais do concelho”, revelou
contou com a presença de ciona aos idosos ocupações emblemáticas do país. Rosa Maria Araújo.
centenas de convidados. que permitem criar laços de A delegação sintrense vai A Associação Coração Ama-
inter-ajuda e um espírito de desenvolver, num futuro pró- relo é uma Instituição Parti-
A Comissão Instaladora de solidariedade e cooperação. ximo, um projecto ainda por cular de Solidariedade Social,
Sintra da Associação Coração “A nossa presença em Sintra revelar, em parceria com a fundada em 2000. A insti-
Amarelo promove iniciativas dades vividas, sabemos que deve-se graças ao apoio empresa Delta, que vai incidir tuição conta com oito delega-
que visam auxiliar as pes- nós somos o veículo para vindo da junta de freguesia e em Lisboa, Porto e Sintra. A ções nacionais, cerca de 700
soas mais idosas do con- trazer mais satisfação, menor câmara municipal locais que associação tem, também, voluntários e é apoiada por
celho em situação de solidão, solidão e melhor qualidade de acreditaram no nosso pro- como objectivo constituir um várias instituições, nomeada-
com o intuito de melhorar a vida aos idosos”, disse Rosa jecto cem por cento volun- clube sénior, com o apoio da mente a Cruz Vermelha Portu-
qualidade de vida da popu- Maria Araújo, presidente da tário”, sublinhou. Nos últimos Cruz Vermelha, permitindo guesa, a Segurança Social e
lação. “Apesar das dificul- Comissão Instaladora, no dois anos, a Comissão Insta- organizar, diariamente, traba- as câmaras municipais. AP
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15. Cidades 6 de Abril de 2011 Correio de Sintra 15
Agualva-Cacém
Greves de trabalhadores da CP dificulta Túnel de Agualva
já abriu ao
quotidiano dos utilizadores da linha trânsito
DR
NM
SOCIEDADE. A greve dos maquinistas
da CP a 1 de Abril afectou fortemente
a circulação na linha de Sintra, com
centenas de pessoas à espera de
comboios nas estações. Utilizadores
da Linha não compreendem sucessão
de greves numa altura em que o
Governo socialista está demissionário.
Os comboios que cumpriram ser-
viços mínimos – apenas três em SOCIEDADE. O túnel de Agualva foi
direção a Lisboa desde as 07h – che- aberto ao trânsito a 18 de Março.
garam a Agualva-Cacém completa- Esta infra-estrutura construída sob
mente lotados, com os passageiros a a linha-férrea que permite a ligação
mesmo assim a tentar entrar nas car- entre a Rua D. António José de
ruagens. Almeida e a Avenida dos Missionários
Ao chegar à estação, os passa-
estava por construir há vários anos
geiros deparavam-se com a infor-
mação de que praticamente todos para desespero do comércio local.
os comboios se encontravam supri-
midos, e os que cumpriam os serviços Permitir maior fluidez no trânsito no
mínimos estavam com largos minutos centro da cidade de Agualva-Cacém é
de atraso. Na estação de Agualva-Cacém muitos ulilizadores não conseguiram sair da estação o principal efeito já sentido pela popu-
Por entre empurrões alguns dos lação por esta obra que estava inicial-
passageiros conseguiram aceder ao mente prevista no âmbito do Programa
comboio, mas dezenas deles iam três que passaram desde as sete da forma tinham como destino Meleças, Cacém Polis. A autarquia de Sintra
ficando na estação, impedidos de manhã vinham cheios”, disse Luís uma estação terminal intermédia da assumiu o custo total da obra, con-
chegar aos seus postos de trabalho Lopes, passageiro que deveria “estar Linha de Sintra, para consternação cretizando-a mediante a celebração
em Lisboa, Amadora e Sintra. no Rossio entre as 7:30 e as 8:00”. das centenas de pessoas que nessa de um protocolo de colaboração com
“Parece que estamos na Índia, Segundo este utilizador da CP, as manhã não conseguiram deixar a REFER, tendo adjudicado o projecto
só falta virem em cima do comboio. greves dos trabalhadores ferroviá- Agualva-Cacém. em Setembro de 2009, por um valor
Não consegui ir para Lisboa, estou rios têm condicionado “as contas da “Estou a tentar ir para Sintra. Estou superior a 2,5 milhões de euros.
na estação desde as 7:30 e mais família”, uma vez que, garante, por há mais de uma hora na estação e Para que a via férrea se manti-
uma vez estas greves condicionam diversas vezes tem faltado ao tra- para já os serviços mínimos apenas vesse inalterável na sua circulação,
a minha vida”, disse Daniel Moreira, balho por não conseguir encontrar têm garantido comboios para recorreu-se à construção de uma
passageiro que se viu impedido de alternativas à Linha de Sintra. Meleças”, disse Alcina Bento, respon- estrutura de suspensão que permi-
entrar numa das carruagens por já se “Estas greves afectam-me no orde- sável de um refeitório de uma ins- tisse o deslize do quadro de betão
encontrarem lotadas. nado. O patrão diz que não tem culpa tituição em Sintra, que nos últimos armado, denominado método de
Alguns dos passageiros que não destas greves”, adiantou. tempos se habituou a atrasar os Impulso Hidráulico. Além do desvio
conseguiram entrar nos comboios Também José Alberto contesta as almoços de dezenas de idosos devido de um conjunto de serviços afectados
contestaram a sucessão de greves greves. “Mas eles protestam contra às greves de trabalhadores da CP. existentes no local da obra, nomeada-
que nos últimos tempos têm afectado o quê? O Governo já saiu, agora não A partir das 8:30 os comboios mente redes de energia eléctrica, gás,
a circulação na Linha de Sintra. há volta a dar. Deviam esperar pelo começaram a entrar na estação de telecomunicações, abastecimento de
“Hoje os comboios pareciam sar- novo Governo e só depois reinvindicar Agualva-Cacém com maior regulari- águas e esgotos domésticos e plu-
dinhas em lata. Estou aqui há duas aquilo a que têm direito”, disse. dade, diminuindo o número de pes- viais, foi ainda remodelado o sistema
horas e não consigo entrar num com- Os únicos comboios que neste soas que se encontravam na plata- de drenagem de águas residuais da
boio para Lisboa porque os dois ou período foram entrando na plata- forma ferroviária. JR área central do Cacém. JR
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16. 16 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Cidades
Queluz
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Fátima Campos
condenada a pagar
750 euros
JR
SOCIEDADE. O tribunal de Sintra
condenou a presidente da Junta de
Freguesia de Monte Abraão por um cri-
me de abuso de poder e ao pagamen-
to de 750 euros, considerando que
agiu com o propósito de dificultar a
apresentação e formação das listas da
CDU às autárquicas de 2005. Fátima
Campos já anunciou que vai recorrer.
O tribunal considerou que Fátima
Campos, na sua qualidade de presi-
dente da Comissão Recenseadora,
ao recusar em 2005 a emissão das
certidões de capacidade eleitoral a
membros da CDU, mesmo depois
de ter sido advertida pela Comissão
Nacional de Eleições (CNE) de que
as devia emitir, violou os deveres ine-
rentes às suas funções.
Segundo a sentença a que o Cor-
reio de Sintra teve acesso, datada de
23 de março, a juíza Ana Margarida
Lima deu como provado que, numa Autarca vai recorrer da sentença.
primeira fase, a autarca de Monte
Abraão, Fátima Campos, se recusou
a emitir os certificados de capaci- conduta lhe era vedada por ser proi-
dade eleitoral solicitados, alegando bida e punida por lei”, refere a sen-
que “não indicavam o órgão concreto tença.
a que os eleitores” se candidatavam. Fátima Campos já anunciou que
O tribunal deu como provado que vai recorrer da sentença, conside-
após notificação da Junta por parte rando que abuso de poder “é dema-
da CNE de que não seria neces- siado forte” para um acto que, con-
sário o anterior procedimento, os ele- siderou, não passou de “excesso de
mentos da CDU viram as suas pre- rigor”. Segundo a autarca, o que ori-
tensões novamente recusadas com ginou esta condenação foi a sua exi-
base no argumento que se prendia gência da “apresentação da cópia
com a alegada necessidade de apre- do Bilhete de Identidade por parte
sentar cópia dos respectivos bilhetes de um cidadão que requeria os cer-
de identidades dos cidadãos eleitores tificados de capacidade eleitoral dos
que requeriam os certificados de elementos da lista à qual dizia per-
capacidade eleitoral. tencer”.
Novamente solicitada a intervir, a Para Rui Monteiro, elemento da
CNE informou a presidente da Junta campanha às autárquicas de 2005 do
de que não seria necessária a exi- PCP em Monte Abraão, a sentença “é
bição do original ou fotocópia do muito clara” e mostra que “a senhora
bilhete de identidade por parte dos exorbitou as suas competências e rei-
candidatos, bastando a indicação do teradamente tentou fazer pouco da
número, data e arquivo de identifi- lei eleitoral”, ao assumir uma posição
cação do mesmo. “de tentativa de influência do pro-
O tribunal deu como provado que cesso de constituição” das listas.
“nunca antes tal exigência foi formu- Ao longo dos anos têm sido vários
lada por qualquer outro presidente os processos que envolvem a autarca
de junta e nem mesmo pela própria” e elementos do PCP de Monte Abraão.
arguida, que é obrigada ao paga- Recentemente, os comunistas acu-
mento de 750 euros. saram Fátima Campos de difamação
“A arguida agiu com o propósito de e de injúria na sequência de um
dificultar a apresentação e formação artigo (publicidade) da autarca rela-
das listas de candidatos por parte do tivo à visita do vereador da CDU, Bap-
assistente [CDU] ao processo eleitoral tista Alves, ao bairro 1.º de Maio, inti-
então em curso, em claro prejuízo tulado “O Padeiro e a Padaria/O Vere-
deste. A arguida agiu de forma livre e ador Extraterrestre”. Este processo foi
consciente, bem sabendo que a sua arquivado. JR
17. Desporto 6 de Abril de 2011 Correio de Sintra 17
Desporto
FUTEBOL. O clube de Cacém pas- em competição.
Atlético Clube Cacém sou por grandes dificuldades fi-
nanceiras nos últimos anos. João
Apesar da crise sentida, João
Nogueira quer diversificar a oferta
aposta forte na formação Nogueira, presidente desde Janeiro
do ano passado, tem apostado
forte no futebol juvenil de modo a
desportiva. Além do futebol, o clube
possui ainda uma secção de râguebi
que criou “há relativamente pouco
tempo”. “Queremos ter uma diver-
combater as dívidas do clube. sificação na oferta desportiva,
ALEXANDRE PEREIRA
uma vez que temos que abranger
“O Cacém vem de anos muito maus. o maior número de pessoas pos-
Está a reestruturar-se internamente síveis. A cidade tem 110 mil habi-
para que o pólo juvenil passe a fun- tantes e, obviamente, que nem todos
cionar de uma maneira melhor”, disse gostam de futebol, por isso temos que
João Nogueira, que tem como luta começar a pensar em criar outras acti-
diária combater o passivo do clube vidades para que as pessoas venham
“que há bem pouco tempo rondava praticar desporto nos tempos livres”,
os 500 mil euros”. “Neste momento referiu o presidente, acrescentando
o clube está a fazer grandes esforços que a oferta vai passar pelo BTT e pela
para se tornar viável”, sublinhou o ginástica. Além deste projecto, o clube
presidente. Para baixar as dívidas da vai, também, colocar um relvado sin-
instituição, João Nogueira tem aper- tético no campo pelado de modo a
tado nas despesas e apostado na for- melhorar as condições dos atletas. Ao
mação. «Num ano de presidência, esti- longo do último ano, João Nogueira
vemos a reorganizar internamente garante que tem tentado apoiar insti-
o clube, apostando forte no futebol tuições do concelho de Sintra. “Neste
juvenil. Tem que ser a grande aposta momento, estamos a ceder um dos
do Cacém devido à crise socioeconó- campos de treinos à Associação
mica que atravessamos que não nos Luso-Caboverdeana de Sintra, para
permite fazer qualquer tipo de investi- que eles possam preparar uma parti-
mento em equipas sénior”, explicou. A cipação que vão ter no Luxemburgo”,
João Nogueira apostou no futebol juvenil de modo a baixar o passivo do clube. formação possui cerca de 275 atletas disse. Alexandre Pereira
Real Sport Clube: Juniores 30.º Grande Prémio JOMA
descem de divisão supera expectativas
FUTEBOL. A equipa júnior A do Estrela da Amadora. No final das duas ATLETISMO. Apesar do frio, a iniciativa Correr, realizou-se no passado dia 3,
Real Sport Clube desce para a 2.ª partidas, os adeptos perceberam do passado fim-de-semana contou em Monte Abraão. A corrida contou
Divisão Nacional após ter perdi- que a descida era inevitável. O Marí- com mais de 300 participantes em com cerca de 680 atletas e a mara-
do, este fim-de-semana, frente ao timo tinha vencido o Real por 3-1 e o relação ao ano anterior. Não foram tona com cerca de 300 participantes.
Marítimo por duas bolas a uma. Nacional derrotou o Estrela da Ama- registados quaisquer incidentes A corrida passou pelas artérias prin-
dora (3-0). A equipa de Massamá ficou por parte da Polícia Municipal. cipais de Monte Abraão, nomeada-
na terceira posição da 1.ª Divisão mente pelo Mercado Municipal, pela
A esperança era muita por parte dos Nacional da 2.ª fase de manutenção estrada Queluz-Belas, pelas bombas
adeptos, no passado dia 2. O Real pre- da série C, com 22 pontos, totalizando “O balanço é muito positivo. Aumen- de gasolina e pelo Pingo Doce. A
cisava de uma vitória frente ao Marí- três vitórias, um empate e duas der- tamos o número de participantes vitória foi alcançada por Filipe Rosa, e
timo para se manter na 1.ª Divisão rotas. No mesmo grupo, ficaram o em relação ao ano passado”, disse Andreia Santos, ambos do Joma.
Nacional de Juniores e esperar por um Marítimo com 30 pontos, o Nacional ao Correio de Sintra o presidente do A Associação Pego Longo foi a
empate ou derrota do Nacional que se com 27 e o Estrela da Amadora com JOMA, João Pedro Cardoso. A inicia- grande vencedora da corrida com 326
deslocou à Reboleira para defrontar o dois empates, dois pontos. AP tiva, decorrente do Troféu Sintra a pontoss. AP
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20. 20 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011
Tribuna
Sentido de responsabilidade
N
ão era seguramente esta a crónica que lismos demagógicos. mas daqueles que por obras valorosas se vão da lei
gostava de escrever, mas perante a atual Pese embora os sucessivos avisos e alertas que da morte libertando. Só está nas nossas mãos, só
conjuntura do país, uma situação que alguns teimosamente insistiram em fazer ao longo depende do nosso querer.
nem as previsões mais pessimistas faziam prever, dos últimos anos a verdade é que, infelizmente, Eu quero ter futuro no meu País e quero que o
é tempo de cerrar fileiras e unir esforços para todos, uns por ação outros por omissão, temos a meu País tenha futuro. Um futuro do qual os nossos
reverter um contexto catastrófico de crise finan- nossa quota parte de responsabilidade no estado filhos se orgulhem, o “orgulho de ser português”.
ceira e económica. em que Portugal se encontra. Os portugueses vivem hoje uma das maiores
É chegado o momento de voltar, não apenas Qual espetáculo de circo, os últimos anos foram crises das últimas décadas, uma crise que, se
a dar a esperança aos portugueses, mas sobre- férteis em passes de magia cujo único objetivo foi não forem tomadas as medidas acertadas, aca-
tudo de levar por diante um conjunto de poli- exibir truques que, de ilusão em ilusão, nada mais bará irreversivelmente para nos arrastar para a
ticas que promovam o crescimento económico, fizeram do que mascarar a realidade e atrasar o decadência enquanto nação, para a falência de
que fomentem a criação de emprego, que tenham desenvolvimento do País que, ano após ano, se empresas e para a depressão económica e emo-
atenção aos mais desfavorecidos, que criem solu- afasta mais, já não apenas dos seus parceiros euro- cional de pessoas.
ções para os mais jovens, que não esqueçam os peus, mas também de muitos outros países que É tempo de dizer basta... de parar e pensar.
ensinamentos e a experiência dos mais velhos, que tiveram na sabedoria e na ousadia dos seus líderes Sobretudo é tempo de agir, porque o futuro passa
olhem para os pequenos e médios empresários e um timoneiro que os guindou para um caminho de por todos nós e todos temos a responsabilidade
para as empresas familiares como um dos pilares progresso e crescimento económico. de dar o nosso contributo. Tal como ninguém se
estratégicos do desenvolvimento do país. Num mundo que na evolução natural dos factos pode alhear do passado também ninguém se deve
Chega de castigar os que já pouco têm para teima em crescer, Portugal, lamentavelmente, alienar do futuro – e isso consegue-se vivendo e
beneficiar aqueles a quem pouco ou nada falta. vai-se afastando cada vez mais da média mundial. participando o presente.
Chega de pedir mais esforços aos que, de sacri- A recessão passou de miragem a realidade e, se Está nas nossas mãos projetar o futuro que pre-
“
fício em sacrifício, mesmo assim, diariamente nada for feito, passará de realidade a sina. tendemos. Com ações e com determinação.
tentam dar o melhor no seu posto de trabalho e Triste fado este que nos acompanha e que até Sou dos que acreditam que é possível fazer
se esforçam para cumprir com as suas obrigações podia ser mote para um tema musical de sucesso, melhor porque “enquanto há vida há esperança”.
para com a sociedade, enquanto outros se refu- Eu quero ter futuro não fosse estarem em causa pessoas, futuros e Sou dos que confiam na sapiência dos portugueses
giam no estado social para nada fazerem nem no meu País e quero vidas. É altura dos portugueses mostrarem que não e espero acordar no dia 6 de Junho com um sen-
nada de produtivo quererem fazer e com isso dela- que o meu País tenha foi por acaso que outrora fomos foi uma das mais timento de esperança e confiança num futuro
pidarem ainda mais os nossos parcos recursos. futuro. Um futuro do importantes e pujantes civilizações mundiais. melhor porque, mais do que o chavão da qualidade
Chega de trica política e de manobras dilató- Olhemos para alguns dos nossos compatriotas de vida, quero, isso sim, uma vida com qualidade.
rias que só servem para afastar os eleitores, e os qual os nossos filhos se e para os êxitos que, fruto da sua abnegação, tra- José Lino Ramos
portugueses em geral, dos seus representantes e orgulhem, o “orgulho de balho e humildade, estes conseguem alcançar Secretário-geral do CDS-PP
dos processos eleitorais, descredibilizando par- ser português”. aquém e além fronteiras e façamos deles o nosso Vereador autarquia de Sintra
tidos e abrindo espaço a extremismos e a popu- exemplo. Façamos parte, não da geração à rasca, *Escrito ao abrigo do novo artigo ortográfico*
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21. 6 de Abril de 2011 Correio de Sintra 21
Coisas da Juventude
E
ntende-se a actual descon- tantes, desejavelmente prioritárias como o conhecemos, entra em
fiança em relação às gera- e que afectam uma faixa significa- colapso, as associações voltaram
ções mais jovens. Afinal, tiva da população. “Isso são coisas a desempenhar um papel funda-
aqueles que hoje nos governam de juventude” – diz-se – e muda- mental na sociedade civil. Mais do
foram também jovens, há não tanto se de assunto. A verdade é que são que meros associados, os jovens
tempo assim, e o resultado está as novas gerações as mais afec- têm participado activamente nas
à vista. Mas, mais motivos tem a tadas pela tal crise, de que tanto se tomadas de decisão, na renovação
juventude para desconfiar do país, fala. É aqui que a taxa de desem- dos quadros dirigentes e na fun-
que o contrário. prego ultrapassa a média nacional, dação de novos organismos; e isto
A situação vivida pela juven- é aqui mais notório o flagelo dos ultrapassa as associações juvenis,
tude de hoje equivale-se à do via- “falsos recibos verdes”, daqui vem por assim dizer, para se trans-
jante que, apesar de ter dinheiro a maior fatia da emigração. Não formar numa positiva tendência
poupado e destino escolhido, é de podemos continuar a ter uma abor- intergeracional.
repente avisado de que todos os dagem redutora para questões tão Falo de casos como o da Quero-
voos foram cancelados, todos os abrangentes e transversais. Afinal, te Muito, associação actuante na
barcos foram desviados e todos os as novas gerações são um espelho área da acção social e sediada no
“
comboios descarrilaram. aumentado do estado da Nação. Cacém; da AproximArte, associação
Da mesma forma, também a Neste cenário, passa facilmente cultural de Queluz; do Sintra Foot-
maioria dos jovens portugueses a ideia, para os mais distraídos, A maioria dos ball, no desporto, nomeadamente
adquiriu formação e qualificações, de que a juventude se encontra jovens portugueses no futebol; entre tantos outros.
possui a vontade e o empenho, alheada dos centros de decisão. Cabe-nos ser a força motriz,
sabe exactamente o que quer e Não! Uma prova disso foi a adesão adquiriu formação e geradora da mudança necessária.
para onde quer ir; só não encontra à manifestação do passado dia 12 qualificações, possui a A pé, a viagem é mais dura, mais
forma de lá chegar. de Março. Mas, temos exemplos vontade e o empenho, demorada, mas chegaremos lá!
Falo de “jovens” e de “juven- bem mais próximos, aqui no con- sabe exactamente o que
tude” sem me agradar, de todo, celho de Sintra, de uma juventude
a terminologia. Habitualmente, disposta a fazer a diferença. quer e para onde quer ir; Helena Coelho
esta é a forma de relegar para Numa altura em que o sistema só não encontra forma de Presidente da Juventude Social
segundo plano questões impor- político falha e o Estado Social, lá chegar. Democrata (JSD) de Sintra
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22. 22 Correio de Sintra 6 de Abril de 2011 Saúde
Saúde
Muito mais do que uma criança difícil…
A
té para as crianças descritas por parte de colegas. vá até junto dele, certifique-se de amigo. Proteger o seu filho signi-
como difíceis e mal compor- Mas não são apenas as crianças que ele lhe está a prestar a devida fica transmitir-lhe a mensagem de
tadas existe um limite. Quando as rejeitadas pelos seus pares. Os atenção (desligue os distractores que se sente seguro e confiante
falamos de crianças que se enco- pais sentem-se impotentes, sem como a tv ou o computador, faça-o no seu papel parental, apenas
lerizam frequentemente, que dis- saber o que fazer e passam, muito olhar para si, repita a mesma desta forma ele se sentirá igual-
cutem com os adultos, que desa- frequentemente, pelo estigma de ordem as vezes necessárias, sem mente seguro, de forma a não
fiam e recusam cumprir os pedidos serem vistos como pais incom- se alterar); necessitar de testar as fronteiras
e regras das figuras de autori- petentes, pais que não sabem que lhe são determinadas.
dade. Criança que aborrecem educar. Estes pais deixam de ser • Dê ordens claras. É necessário
deliberadamente as outras pes- convidados para festas e reuniões, pedir objectivamente o que se Perante um clima de cons-
soas, que culpam os outros pelos porque ninguém quer estar com quer. Antes de chegarmos a uma tante irritação, gritos e frustração,
seus erros, que frequentemente a criança “indesejada”. Progres- reunião familiar, dizer à criança todos os que convivem com estas
sentem ressentimento e são ran- sivamente passam a isolar-se e que se deve comportar como um crianças sentem-se esgotados,
corosos. Quando estamos perante a perturbação generaliza-se dei- homenzinho, não esclarece em com falta de recursos psicológicos.
uma criança com estas caracterís- xando apenas de ser um problema nada o que pretendemos. Face a este quadro, torna-se neces-
ticas, não podemos olhar para elas da criança, para estarem todos • Seja objectivo e conciso. Muitos sário um acompanhamento psico-
apenas como uma criança difícil ou doentes lá em casa. pais perdem-se em argumen- lógico, em que o psicólogo pode
teimosa, estamos sim na presença Existem algumas estratégias tações e explicações desne- ajudar a criança a gerir melhor o
de uma criança que, muito prova- comportamentais que podem ajudar cessárias sobre o porquê de seu comportamento. É também fun-
velmente, possui uma perturbação a minimizar a tensão familiar. Deixo determinadas ordens. Ao fazê- damental trabalhar com os pais,
grave de oposição e desafio (POD). aqui algumas destas estratégias lo, e mesmo sem tal intenção, de forma a ajudá-los a lidar com as
As crianças com este tipo de cujo objectivo é o de corrigir hábitos passam uma mensagem de inse- características do filho e a corrigir
perturbação são bem conhecidas familiares incorrectos e promover gurança, como se estivessem a os seus próprios comportamentos
por todos. São crianças que estão comportamentos adequados. pedir desculpa por darem alguma e atitudes, presentemente desade-
sempre a tentar “esticar a corda • Não dê ordens à distância. ordem ou imporem limites. quados.
ao máximo”, testando os limites e Gritar de um quarto para o outro é • Seja assertivo. Perguntar “Podes
deixando todos, com os nervos em completamente ineficaz. As ordens ir agora fazer os trabalhos de AnaMary Monteiro Lapa
franja. Pelas suas características, têm de ser dadas presencialmente, casa?” cria a oportunidade para Psicóloga Clínica
estas crianças estão constante- assegurando-se que a criança as que a criança diga que NÃO; EspecialDente
mente envolvidas em discussões e compreendeu. Não grite da cozinha • Tenha a segurança de que a sua Massamá Norte
brigas o que origina a sua rejeição que são horas de ir tomar banho, função é a de educador, não a de Tf. 214387163
Empresas
Empresas
Dómany mudou-se para a Recta da Granja
A Dómany, loja de mobiliário, mudou-se de Pêro talações eram pequenas, com a intenção de de mobiliário, desde salas, móveis de casa de
Pinheiro para as novas instalações da Recta da termos mais espaço, estarmos melhor situados, banho, cozinhas, banheiros e quartos. A marca
Granja a 26 de Março. Este espaço aposta na num local mais estratégico, e com instalações foi fundada em 1986, mas desde 2000 que a
qualidade dos móveis de fabrico próprio e na mais adequadas para o ramo do mobiliário. Os marca é vendida directamente ao cliente através
relação de proximidade com o cliente. nossos móveis são os melhores na qualidade, dos dois pontos de venda, um em Sintra e outro
Com promoções todo o ano, este ponto de no preço e à medida do cliente. O prazo de em Paços de Ferreira.
venda da fábrica de Paços de Ferreira, a capital entrega demora normalmente trinta dias, se for Num futuro próximo a Dómany pretende abrir
do móvel, oferece aos clientes o melhor design feito à medida, mas nas outras casas por norma um novo espaço na Margem Sul.
e a possibilidade de produção à medida do demora noventa”, garante o proprietário Mário
cliente. Magalhães. Morada: Recta da Granja, Sintra
“Saímos de Pêro Pinheiro porque as ins- Neste espaço tem ao seu dispor todo o tipo Telefone: 219672694
Lisboa & Amorim há dez anos a marcar a diferença
A Lisboa & Amorim é uma empresa construtora dores de andaimes, pintores, pedreiros, canali- & Amorim, o que, para Guilherme Cavaco, é
sedeada em Queluz, reconhecida pelas obras de zadores, electricistas. Trabalhamos na área da demonstrativo da qualidade dos serviços pres-
requalificação urbana operadas em todo o país. Grande Lisboa mas temos feito grandes obras tados pela empresa, uma vez que, em tempos
Embora também actue na chamada “obra a nível nacional, desde obras públicas a par- de crise, apenas a qualidade marca a diferença.
nova”, esta empresa faz da requalificação urbana ticulares. Estamos especializados na área da “Quando estamos a trabalhar um prédio, surgem
a sua principal intervenção no sector da cons- requalificação urbana, a nível de recuperação logo dois ou três ao lado que também querem a
trução civil. Segundo Guilherme Cavaco, técnico de fachadas e de interiores de prédios, por nossa intervenção. Em 2010 não fomos afectados
orçamentista da construtora, a “elevada quali- exemplo”, garante. pela crise, conseguimos arranjar muitas obras por
dade” das equipas – num total de cerca de trinta A qualidade é reconhecida. A empresa recu- causa da nossa qualidade de trabalho”, disse.
trabalhadores – faz com que a Lisboa & Amorim perou recentemente o edifício dos bombeiros de
trabalhe fora da área geográfica onde está inse- Queluz, as igrejas de Agualva e de Monte Abraão, Morada: Rua Carlos Pinhão 9-lj B/C, Pendão/
rida. e vários prédios de habitação social no Bairro da Queluz 2745-023
“Nós não damos sub-empreitadas. O trabalho Outorela, em Oeiras. Telefone: 965 410 816 / 962 345 725
é todo feito pelas nossas equipas, com monta- Para já a crise parece não afectar a Lisboa