Este documento discute a aprendizagem e educação como necessidades básicas para a espécie humana. Afirma que (1) os seres humanos nascem imperfeitos e precisam aprender constantemente para se adaptar às novidades; (2) a aprendizagem ocorre quando somos confrontados com aquilo que não sabemos, revelando nossas imperfeições cognitivas; e (3) a educação, especialmente a escolar, é fundamental para fornecer os conhecimentos necessários para que possamos aprender a viver e nos desenvolver.
1) O documento discute a evolução da inteligência humana, argumentando que nossa longa infância e capacidade de aprendizado extragenético e extra-somático nos permitiu sobreviver melhor como espécie.
2) Também aborda a rápida evolução do mundo moderno e como nosso aprendizado contínuo é essencial para nos adaptarmos às mudanças.
3) O autor defende que a inteligência humana evoluiu através da seleção natural e que seu estudo pode ajudar a entender o futuro da humanidade e a poss
Evolução Em Dois Mundos - Debate - Capítulos I ao XV - 24072017Cynthia Castro
Aqui está um resumo do processo de formação do cérebro ao longo da evolução do princípio inteligente e de como o cérebro executa as ordens da mente:
O cérebro se forma gradualmente através de etapas evolutivas, iniciando nos invertebrados e se desenvolvendo nos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Nos peixes, os hemisférios cerebrais são reduzidos e vão crescendo nos demais animais, assim como estruturas como o cerebelo e glândula pineal.
Este documento resume uma palestra virtual sobre sexualidade promovida pelo IRC-Espiritismo em 1997. O palestrante, Dr. Américo, responde perguntas de participantes sobre tópicos como relações sexuais no mundo espiritual, homossexualidade, energia sexual e sua relação com a evolução humana.
O documento discute a teoria da reencarnação ao longo de 14 capítulos, apresentando evidências históricas, científicas e casos específicos. Defende que a alma é imortal e carrega consigo propriedades adquiridas através de vidas passadas, e que a reencarnação explica fenômenos como crianças-prodígio e lembranças de vidas anteriores.
A Sociedade dos Corpos Dóceis? Uma Metáfora Perfeita! - Claudinéia Barbosa - ...Claudinéia Barbosa
A partir das notáveis considerações de Michael Foucaut, provoco reflexões sobre a trajetória evolutiva do ser humano, considerando um “olhar” atento sobre as “realidades” que proporcionam experiências empíricas, pretendendo discutir sobre a precisa capacidade de interpretar o que existe e o que é vislumbrado nos micro-espaços e para além deles. E estimular a arte de pensar sobre por que o ser humano existe e para que é dotado de potencialidades, das quais a maioria ainda latentes por falta de reconhecimento do próprio ser humano. Que condicionado por uma educação de controle, não os permitiram pensar em si mesmos enquanto seres em evolução.
Este documento apresenta uma introdução para um trabalho que analisa como eventos aleatórios e repetições ao longo do tempo influenciaram o desenvolvimento do pensamento humano e da razão. O autor argumenta que o pensamento humano é produto da nossa biologia e não de uma entidade separada da mente e do corpo. Ele rejeita as noções dualistas de alma e corpo e defende que os humanos, assim como outros seres vivos, evoluíram em resposta a estímulos internos e externos para se manterem vivos. A civilização humana
Este documento apresenta um resumo histórico da crença na reencarnação em diferentes culturas e épocas. Argumenta que a reencarnação é cientificamente comprovada pelo Espiritismo, que demonstra a existência da alma e do perispírito. Apresenta evidências das vidas passadas através de casos de memória integral, hereditariedade, crianças prodígio e lembranças de vidas anteriores.
1) O documento discute a evolução do pensamento humano desde os estágios primitivos até o pensamento moderno, de acordo com a psicologia evolutiva.
2) Inicialmente, o pensamento humano era primitivo e baseado em instintos, evoluindo para um pensamento mágico e pré-mitológico à medida que o homem começou a perceber padrões na natureza.
3) Diferentes estágios de pensamento podem coexistir nos seres humanos, com alguns indivíduos apresentando traços arcaicos, mágic
1) O documento discute a evolução da inteligência humana, argumentando que nossa longa infância e capacidade de aprendizado extragenético e extra-somático nos permitiu sobreviver melhor como espécie.
2) Também aborda a rápida evolução do mundo moderno e como nosso aprendizado contínuo é essencial para nos adaptarmos às mudanças.
3) O autor defende que a inteligência humana evoluiu através da seleção natural e que seu estudo pode ajudar a entender o futuro da humanidade e a poss
Evolução Em Dois Mundos - Debate - Capítulos I ao XV - 24072017Cynthia Castro
Aqui está um resumo do processo de formação do cérebro ao longo da evolução do princípio inteligente e de como o cérebro executa as ordens da mente:
O cérebro se forma gradualmente através de etapas evolutivas, iniciando nos invertebrados e se desenvolvendo nos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Nos peixes, os hemisférios cerebrais são reduzidos e vão crescendo nos demais animais, assim como estruturas como o cerebelo e glândula pineal.
Este documento resume uma palestra virtual sobre sexualidade promovida pelo IRC-Espiritismo em 1997. O palestrante, Dr. Américo, responde perguntas de participantes sobre tópicos como relações sexuais no mundo espiritual, homossexualidade, energia sexual e sua relação com a evolução humana.
O documento discute a teoria da reencarnação ao longo de 14 capítulos, apresentando evidências históricas, científicas e casos específicos. Defende que a alma é imortal e carrega consigo propriedades adquiridas através de vidas passadas, e que a reencarnação explica fenômenos como crianças-prodígio e lembranças de vidas anteriores.
A Sociedade dos Corpos Dóceis? Uma Metáfora Perfeita! - Claudinéia Barbosa - ...Claudinéia Barbosa
A partir das notáveis considerações de Michael Foucaut, provoco reflexões sobre a trajetória evolutiva do ser humano, considerando um “olhar” atento sobre as “realidades” que proporcionam experiências empíricas, pretendendo discutir sobre a precisa capacidade de interpretar o que existe e o que é vislumbrado nos micro-espaços e para além deles. E estimular a arte de pensar sobre por que o ser humano existe e para que é dotado de potencialidades, das quais a maioria ainda latentes por falta de reconhecimento do próprio ser humano. Que condicionado por uma educação de controle, não os permitiram pensar em si mesmos enquanto seres em evolução.
Este documento apresenta uma introdução para um trabalho que analisa como eventos aleatórios e repetições ao longo do tempo influenciaram o desenvolvimento do pensamento humano e da razão. O autor argumenta que o pensamento humano é produto da nossa biologia e não de uma entidade separada da mente e do corpo. Ele rejeita as noções dualistas de alma e corpo e defende que os humanos, assim como outros seres vivos, evoluíram em resposta a estímulos internos e externos para se manterem vivos. A civilização humana
Este documento apresenta um resumo histórico da crença na reencarnação em diferentes culturas e épocas. Argumenta que a reencarnação é cientificamente comprovada pelo Espiritismo, que demonstra a existência da alma e do perispírito. Apresenta evidências das vidas passadas através de casos de memória integral, hereditariedade, crianças prodígio e lembranças de vidas anteriores.
1) O documento discute a evolução do pensamento humano desde os estágios primitivos até o pensamento moderno, de acordo com a psicologia evolutiva.
2) Inicialmente, o pensamento humano era primitivo e baseado em instintos, evoluindo para um pensamento mágico e pré-mitológico à medida que o homem começou a perceber padrões na natureza.
3) Diferentes estágios de pensamento podem coexistir nos seres humanos, com alguns indivíduos apresentando traços arcaicos, mágic
O documento apresenta um resumo do programa de psicologia dividido em duas partes principais: 1) "A Entrada na Vida" que aborda as origens biológicas e influências do meio no desenvolvimento humano, focando-se no tema "Antes de Mim" que discute genética, cérebro e cultura. 2) "A Procura da Mente" que apresenta diferentes abordagens da psicologia e áreas de pesquisa.
O porquê dos nossos sentimentos: por que eles existem?Argos Arruda Pinto
O documento discute como os sentimentos e emoções evoluíram para promover a sobrevivência das espécies. Os sentimentos positivos como o amor e a alegria ajudam os seres humanos a se ligarem uns aos outros e desfrutarem da vida, enquanto sentimentos negativos como o medo e a agressividade ajudam na defesa e na adaptação aos perigos do ambiente. O cérebro humano se tornou altamente complexo para processar informações e desenvolver comportamentos que maximizem as chances de sobrevivência do indivíduo e da
Este documento apresenta um curso de viagem astral oferecido pela Fundação Cultural e Educacional Aun Weor. O curso visa ensinar técnicas para que os estudantes possam projetar sua consciência para fora do corpo físico e ter experiências fora do corpo. O curso discute conceitos como os diferentes corpos que compõem o ser humano (físico, emocional, mental), as diferentes dimensões da natureza, e como desenvolver os veículos emocionais e mentais para possibilitar a projeção da consciência.
1) O documento discute a educação dos filhos e sua conexão com a filosofia de vida e conceitos. 2) Historicamente, as correntes pedagógicas acompanham as doutrinas filosóficas, pois os homens educam de acordo com como pensam que se deve viver. 3) Atualmente, muitos têm uma visão naturalista da vida que reduz tudo a este mundo, sem preocupações morais ou religiosas, o que influencia negativamente a educação.
Este documento discute a visão espírita sobre o autismo em três pontos: 1) O autismo é resultado do espírito não aceitar sua reencarnação; 2) É um resgate de espíritos que abusaram de poder e liderança em vidas passadas sem ajudar os outros; 3) Exige tratamento com profissionais de saúde e passes espíritas para ajudar o espírito a se comunicar durante o sono.
Escola de Bonneuil, Lugar de Vida relatos de uma educação terapêutica possív...SEDF
O documento discute a Escola de Bonneuil como uma abordagem terapêutica para crianças autistas. A escola promove a inclusão social através de oscilações entre estadias e profissionais, reconhecendo cada criança como sujeito. Isso pode contribuir para o desenvolvimento psíquico, permitindo a emergência de subjetividade. O caso Marc ilustra como a linguagem pode ajudar a transformar sensações em desejo.
1) O documento discute os desafios enfrentados por crianças recém-nascidas e como isso pode levar ao desenvolvimento do "não" humano. 2) É proposta a criação de um Instituto de Pesquisa Orgonômica sobre a Infância para estudar o desenvolvimento saudável de bebês e prevenir patologias futuras. 3) O objetivo é equipar as "Crianças do Futuro" com estruturas de caráter sólidas para que possam construir um mundo melhor.
O documento discute o tratamento de crianças autistas na Escola de Bonneuil na França nos anos 1970. A escola foi fundada por Maud Mannoni e propunha um modelo alternativo ao tratamento psiquiátrico tradicional, focando no reconhecimento da criança como sujeito e na inclusão social através de estratégias como a oscilação entre estadias na escola e fora dela. O documento também analisa o caso Marc para ilustrar como a linguagem pode ser usada no tratamento do autismo.
Diário de leitura a descoberta da sexualidade infantil 08.12.15Laura Reis
O documento discute a teoria psicanalítica do desenvolvimento de Freud, incluindo a descoberta da sexualidade infantil e as cinco fases do desenvolvimento sexual segundo Freud. O autor também reflete sobre como as experiências na infância influenciam o adulto.
Este documento discute a natureza humana e como o homem se relaciona com o mundo e o tempo. Ele argumenta que o homem se diferencia dos animais por sua inteligência e capacidade de cultura, que lhe permite adaptar o meio ambiente a si mesmo ao invés de ser rigidamente adaptado a um habitat específico. Também discute como o homem experiencia o tempo de forma única, tendo consciência de sua própria mortalidade.
Certificação em Identificação do Potencial y Desenvolvimento do Potencial HumanoCristina Oneto PCC MCOP BT
Introdução
Potencial e Desenvolvimento Humano
Pretender compreender completamente os seres humanos é algo impensável; cada pessoa é única e irrepetivel.
Esta qualidade humana é uma decorrência da complexidade e da evolução permanente dos seres humanos que não param de se expandir à medida que crescem e se desenvolvem até o pleno amadurecimento, em processos de permanente mudança.
A ciência avança, surpreendendo-nos cada dia com um conhecimento mais integrado e convergente entre os diversos campos do saber, levando as pessoas a compreender-se e compreender os outros, de modo a poder levar com satisfação a própria vida e prosperar.
O olhar apreciativo nos convida a ver- nos com os próprios olhos e a enxergar aquilo que, em potência, já esta dentro de nós. O convite de Spranger é “Transforma-te naquilo que já és.”
O olhar dos valores (axiologia) nos convida a compreender quais são os motivos das pessoas. Por quê e para quê fazem o que fazem? Como cada um se projeta no futuro, que histórias conta para si mesmo?
A Neurobiologia nos diz que possuímos ferramentas naturais que parecem desenvolver-se por si mesmas desde o momento em que nascemos. Quando utilizadas para resolver os temas do cotidiano, tais ferramentas naturais - seja das redes neurais, seja dos neuroquímicos -, parecem desenvolver-se sem esforço.
O olhar dos Sistemas humanos põe em evidência que existimos imersos em sistemas, que por sua vez estão dentro de outros sistemas em permanente interação. Estes sistemas são o produto de sistemas anteriores, de uma história que nos precede, que nos influencia e mobiliza.
O olhar do estressse em nosso comportamento nos mostra como nossos mecanismos biológicos estão prontos para nos ajudar a enfrentar as circunstâncias e também como a vida atual os ativa de novas maneiras.
O olhar das Emoções nos mostra como o nosso comportamento pode alterar- se em frações de segundos, como afeta os processos da memória, os músculos, a vista, a respiração, e todo o seu conjunto de matizes entre a felicidade e suas emoções opostas.
O olhar para o nosso Corpo nos convoca a recordar que tudo ocorre no corpo que somos. É o corpo que nos permite reconhecer, por exemplo, que temos nervos graças a uma sensação no estômago, específica para cada pessoa.
O olhar do Coaching tenta integrar com sua abordagem a coerência entre palavra, emoção e corpo. O olhar do coaching ontológico busca as brechas superficiais, as recaídas, e a brecha ou ferida central.
O olhar da Maturidade e o estilo de interações que toda pessoa mantém nas diversas relações que mantém com outras pessoas em cada ambiente de interações.
A partir de toda esta complexidade, somada a todos os mistérios do ser humano, presentes mas ainda não revelados, criamos um sistema de abordagem de identificação do potencial humano integrativo chamado Talentum.
www.adtalentum.com
http://crisoneto.blo
Os sentimentos e emoções humanas evoluíram para promover a sobrevivência da espécie, indo além da mera reprodução e incluindo o bem-estar físico e mental. Eles nos motivam a buscar prazer, felicidade e satisfação através de atividades como sexo, lazer e trabalho. Embora alguns sentimentos como medo e agressividade sejam compartilhados com outros animais, os seres humanos experienciam uma variedade maior de emoções, como amor, esperança e fé, que são essenciais para nossa consciência
O GENESIS DO CRESCIMENTO INFANTO JUVENIL É PARCEIRO DA COGNIÇÃOVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
1) O documento discute os diferentes estágios evolutivos da consciência humana, desde as formas mais imaturas até o estado mais avançado de consciência livre.
2) São descritos os três estados da consciência - intrafísico, projetado e extrafísico - e como ocorre o ciclo de vidas entre essas dimensões através do processo de transmigração da alma.
3) São explicados três critérios que podem influenciar a duração dos períodos intrafísicos e intermissivos, depend
O documento discute o processamento sensorial e sua importância para o desenvolvimento humano. Apresenta como o cérebro processa as informações sensoriais recebidas para dar significado ao mundo, e como isso é essencial para a interação social. Também descreve pesquisas que mostram a capacidade de bebês integrarem experiências de diferentes sentidos.
Artigo A METAMORFOSE DA VIDA NAS ORGANIZAÇÕES: Presenciando o nascimento do trabalho com significado e das organizações híbridas. De autoria de Henrique Pistilli. Este artigo serve de material de estudo para os participantes do 5° Rodadas de Inovação que ficaram interessados na palestra sobre o tema realizada por Pistilli, na Universidade Salvador - UNIFACS.
1) O documento discute os direitos fundamentais que ainda são violados, incluindo o direito à vida, à liberdade e à inviolabilidade da pessoa humana.
2) São mencionados grupos vulneráveis cujos direitos são frequentemente violados, como crianças inocentes, idosos, mulheres e vítimas de tráfico humano.
3) O texto defende que a vida humana deve ser respeitada desde a concepção até os estágios finais da vida.
O enfermeiro e a responsabilidade de se tornar competenteZumarra Banje
O documento discute a responsabilidade dos enfermeiros em se tornarem profissionais competentes. A formação inicial fornece conhecimentos básicos, mas os enfermeiros devem se desenvolver continuamente através de auto-análise e aprendizagem ao longo de suas carreiras. Com experiência, os enfermeiros podem usar seus sentidos e intuição para fornecer cuidados holísticos que promovam o bem-estar físico e emocional dos pacientes.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma focada no que a pessoa é internamente vs outra focada no que a pessoa faz e como o ambiente influencia seu comportamento.
2) Argumenta que quando nos conhecemos, estamos observando respostas fisiológicas a estímulos, não processos mentais internos.
3) Defende que valores e autoconhecimento surgem das contingências ambientais que reforçam certo comportamento, não de um "eu" interno.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma baseada em introspecção e empatia, focando no que a pessoa "é"; outra baseada em observação do comportamento e seus determinantes ambientais.
2) Argumenta-se que o autoconhecimento se dá principalmente pela observação de estímulos e respostas, não de processos mentais internos, e que sentimentos e estados mentais são subprodutos do ambiente, não causas de comportamento.
3) Defende-se que uma abordagem behaviorista não desvaloriza o ser humano e
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O porquê dos nossos sentimentos: por que eles existem?Argos Arruda Pinto
O documento discute como os sentimentos e emoções evoluíram para promover a sobrevivência das espécies. Os sentimentos positivos como o amor e a alegria ajudam os seres humanos a se ligarem uns aos outros e desfrutarem da vida, enquanto sentimentos negativos como o medo e a agressividade ajudam na defesa e na adaptação aos perigos do ambiente. O cérebro humano se tornou altamente complexo para processar informações e desenvolver comportamentos que maximizem as chances de sobrevivência do indivíduo e da
Este documento apresenta um curso de viagem astral oferecido pela Fundação Cultural e Educacional Aun Weor. O curso visa ensinar técnicas para que os estudantes possam projetar sua consciência para fora do corpo físico e ter experiências fora do corpo. O curso discute conceitos como os diferentes corpos que compõem o ser humano (físico, emocional, mental), as diferentes dimensões da natureza, e como desenvolver os veículos emocionais e mentais para possibilitar a projeção da consciência.
1) O documento discute a educação dos filhos e sua conexão com a filosofia de vida e conceitos. 2) Historicamente, as correntes pedagógicas acompanham as doutrinas filosóficas, pois os homens educam de acordo com como pensam que se deve viver. 3) Atualmente, muitos têm uma visão naturalista da vida que reduz tudo a este mundo, sem preocupações morais ou religiosas, o que influencia negativamente a educação.
Este documento discute a visão espírita sobre o autismo em três pontos: 1) O autismo é resultado do espírito não aceitar sua reencarnação; 2) É um resgate de espíritos que abusaram de poder e liderança em vidas passadas sem ajudar os outros; 3) Exige tratamento com profissionais de saúde e passes espíritas para ajudar o espírito a se comunicar durante o sono.
Escola de Bonneuil, Lugar de Vida relatos de uma educação terapêutica possív...SEDF
O documento discute a Escola de Bonneuil como uma abordagem terapêutica para crianças autistas. A escola promove a inclusão social através de oscilações entre estadias e profissionais, reconhecendo cada criança como sujeito. Isso pode contribuir para o desenvolvimento psíquico, permitindo a emergência de subjetividade. O caso Marc ilustra como a linguagem pode ajudar a transformar sensações em desejo.
1) O documento discute os desafios enfrentados por crianças recém-nascidas e como isso pode levar ao desenvolvimento do "não" humano. 2) É proposta a criação de um Instituto de Pesquisa Orgonômica sobre a Infância para estudar o desenvolvimento saudável de bebês e prevenir patologias futuras. 3) O objetivo é equipar as "Crianças do Futuro" com estruturas de caráter sólidas para que possam construir um mundo melhor.
O documento discute o tratamento de crianças autistas na Escola de Bonneuil na França nos anos 1970. A escola foi fundada por Maud Mannoni e propunha um modelo alternativo ao tratamento psiquiátrico tradicional, focando no reconhecimento da criança como sujeito e na inclusão social através de estratégias como a oscilação entre estadias na escola e fora dela. O documento também analisa o caso Marc para ilustrar como a linguagem pode ser usada no tratamento do autismo.
Diário de leitura a descoberta da sexualidade infantil 08.12.15Laura Reis
O documento discute a teoria psicanalítica do desenvolvimento de Freud, incluindo a descoberta da sexualidade infantil e as cinco fases do desenvolvimento sexual segundo Freud. O autor também reflete sobre como as experiências na infância influenciam o adulto.
Este documento discute a natureza humana e como o homem se relaciona com o mundo e o tempo. Ele argumenta que o homem se diferencia dos animais por sua inteligência e capacidade de cultura, que lhe permite adaptar o meio ambiente a si mesmo ao invés de ser rigidamente adaptado a um habitat específico. Também discute como o homem experiencia o tempo de forma única, tendo consciência de sua própria mortalidade.
Certificação em Identificação do Potencial y Desenvolvimento do Potencial HumanoCristina Oneto PCC MCOP BT
Introdução
Potencial e Desenvolvimento Humano
Pretender compreender completamente os seres humanos é algo impensável; cada pessoa é única e irrepetivel.
Esta qualidade humana é uma decorrência da complexidade e da evolução permanente dos seres humanos que não param de se expandir à medida que crescem e se desenvolvem até o pleno amadurecimento, em processos de permanente mudança.
A ciência avança, surpreendendo-nos cada dia com um conhecimento mais integrado e convergente entre os diversos campos do saber, levando as pessoas a compreender-se e compreender os outros, de modo a poder levar com satisfação a própria vida e prosperar.
O olhar apreciativo nos convida a ver- nos com os próprios olhos e a enxergar aquilo que, em potência, já esta dentro de nós. O convite de Spranger é “Transforma-te naquilo que já és.”
O olhar dos valores (axiologia) nos convida a compreender quais são os motivos das pessoas. Por quê e para quê fazem o que fazem? Como cada um se projeta no futuro, que histórias conta para si mesmo?
A Neurobiologia nos diz que possuímos ferramentas naturais que parecem desenvolver-se por si mesmas desde o momento em que nascemos. Quando utilizadas para resolver os temas do cotidiano, tais ferramentas naturais - seja das redes neurais, seja dos neuroquímicos -, parecem desenvolver-se sem esforço.
O olhar dos Sistemas humanos põe em evidência que existimos imersos em sistemas, que por sua vez estão dentro de outros sistemas em permanente interação. Estes sistemas são o produto de sistemas anteriores, de uma história que nos precede, que nos influencia e mobiliza.
O olhar do estressse em nosso comportamento nos mostra como nossos mecanismos biológicos estão prontos para nos ajudar a enfrentar as circunstâncias e também como a vida atual os ativa de novas maneiras.
O olhar das Emoções nos mostra como o nosso comportamento pode alterar- se em frações de segundos, como afeta os processos da memória, os músculos, a vista, a respiração, e todo o seu conjunto de matizes entre a felicidade e suas emoções opostas.
O olhar para o nosso Corpo nos convoca a recordar que tudo ocorre no corpo que somos. É o corpo que nos permite reconhecer, por exemplo, que temos nervos graças a uma sensação no estômago, específica para cada pessoa.
O olhar do Coaching tenta integrar com sua abordagem a coerência entre palavra, emoção e corpo. O olhar do coaching ontológico busca as brechas superficiais, as recaídas, e a brecha ou ferida central.
O olhar da Maturidade e o estilo de interações que toda pessoa mantém nas diversas relações que mantém com outras pessoas em cada ambiente de interações.
A partir de toda esta complexidade, somada a todos os mistérios do ser humano, presentes mas ainda não revelados, criamos um sistema de abordagem de identificação do potencial humano integrativo chamado Talentum.
www.adtalentum.com
http://crisoneto.blo
Os sentimentos e emoções humanas evoluíram para promover a sobrevivência da espécie, indo além da mera reprodução e incluindo o bem-estar físico e mental. Eles nos motivam a buscar prazer, felicidade e satisfação através de atividades como sexo, lazer e trabalho. Embora alguns sentimentos como medo e agressividade sejam compartilhados com outros animais, os seres humanos experienciam uma variedade maior de emoções, como amor, esperança e fé, que são essenciais para nossa consciência
O GENESIS DO CRESCIMENTO INFANTO JUVENIL É PARCEIRO DA COGNIÇÃOVan Der Häägen Brazil
A abstração usa a estratégia de simplificação, em que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos, assim uma comunicação efetiva sobre as coisas abstraídas requerem uma intuição ou experiência comum entre o comunicador e o conteúdo da comunicação. Isso é verdade para todas as formas de comunicação verbal/abstrata. Por exemplo, muitas coisas diferentes podem ser da cor vermelha. Da mesma forma, muitas coisas podem estar sobre superfícies.
1) O documento discute os diferentes estágios evolutivos da consciência humana, desde as formas mais imaturas até o estado mais avançado de consciência livre.
2) São descritos os três estados da consciência - intrafísico, projetado e extrafísico - e como ocorre o ciclo de vidas entre essas dimensões através do processo de transmigração da alma.
3) São explicados três critérios que podem influenciar a duração dos períodos intrafísicos e intermissivos, depend
O documento discute o processamento sensorial e sua importância para o desenvolvimento humano. Apresenta como o cérebro processa as informações sensoriais recebidas para dar significado ao mundo, e como isso é essencial para a interação social. Também descreve pesquisas que mostram a capacidade de bebês integrarem experiências de diferentes sentidos.
Artigo A METAMORFOSE DA VIDA NAS ORGANIZAÇÕES: Presenciando o nascimento do trabalho com significado e das organizações híbridas. De autoria de Henrique Pistilli. Este artigo serve de material de estudo para os participantes do 5° Rodadas de Inovação que ficaram interessados na palestra sobre o tema realizada por Pistilli, na Universidade Salvador - UNIFACS.
1) O documento discute os direitos fundamentais que ainda são violados, incluindo o direito à vida, à liberdade e à inviolabilidade da pessoa humana.
2) São mencionados grupos vulneráveis cujos direitos são frequentemente violados, como crianças inocentes, idosos, mulheres e vítimas de tráfico humano.
3) O texto defende que a vida humana deve ser respeitada desde a concepção até os estágios finais da vida.
O enfermeiro e a responsabilidade de se tornar competenteZumarra Banje
O documento discute a responsabilidade dos enfermeiros em se tornarem profissionais competentes. A formação inicial fornece conhecimentos básicos, mas os enfermeiros devem se desenvolver continuamente através de auto-análise e aprendizagem ao longo de suas carreiras. Com experiência, os enfermeiros podem usar seus sentidos e intuição para fornecer cuidados holísticos que promovam o bem-estar físico e emocional dos pacientes.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma focada no que a pessoa é internamente vs outra focada no que a pessoa faz e como o ambiente influencia seu comportamento.
2) Argumenta que quando nos conhecemos, estamos observando respostas fisiológicas a estímulos, não processos mentais internos.
3) Defende que valores e autoconhecimento surgem das contingências ambientais que reforçam certo comportamento, não de um "eu" interno.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma baseada em introspecção e empatia, focando no que a pessoa "é"; outra baseada em observação do comportamento e seus determinantes ambientais.
2) Argumenta-se que o autoconhecimento se dá principalmente pela observação de estímulos e respostas, não de processos mentais internos, e que sentimentos e estados mentais são subprodutos do ambiente, não causas de comportamento.
3) Defende-se que uma abordagem behaviorista não desvaloriza o ser humano e
Semelhante a Contribuições a uma epistemologia da educação fisica (20)
Contribuições a uma epistemologia da educação fisica
1. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.20, p.131-33, set. 2006. Suplemento n.5. • 131
XI Congresso Ciências do Desporto e Educação Física
dos países de língua portuguesa
Contribuições a uma epistemologia da Educação Física
João Batista FREIRE
Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos, Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil
MesaRedonda
EpistemologiadaEducaçãoFísica/CiênciasdoEsporte
Jacques MONOD (1971) dizia que o mecanismo conservador
era o caráter fundamental dos seres vivos, portanto, a evolução
só poderia estar ligada às suas imperfeições. De tal forma que,
ocorrendo alguma situação não identificada por algum ser vivo,
isto é, algo de novo na sua rotina de atividades familiares, uma
imperfeição estaria denunciada. Se há algo de novo, é porque o
aparelho cognitivo do indivíduo, oudaespécie, não o reconhece,
e, senãooreconhece,éporquetalaparelhoéimperfeitoeprecisa
se atualizar. Não sendo possível a atualização, no entanto, a
espécie se extinguirá, como ocorreu com a esmagadora maioria
dos seres vivos que habitaram este planeta. E assim caminharia
a vida, pelos tortuosos caminhos da evolução. Não são os fracos
ou os fortes que a evolução gratifica, mas os mais preparados
para se defrontar com o novo, corrigindo as imperfeições
denunciadas.Nocasodaespécie,tratando-se,portanto,docaráter
genotípico, espera-se que as mutações arquivadas na intimidade
genética respondam positivamente às pressões ambientais. Os
humanos são fartos em exemplos: os dentes do siso, ou do juízo,
lembram o tempo em que nossos ancestrais necessitavam de
dentes mais adequados à mastigação difícil de alimentos não
processados; consequentemente, a arcada dentária era maior.
Com o passar dos anos, milhares e milhares, esses dentes
tornaram-se obsoletos, e tendem a desaparecer. Coincidência
ou não, parece que estamos, de fato, perdendo o juízo! O tempo
segue sua marcha, as imperfeições surgem, as mutações se
revelam e corrigem, ou não, tais imperfeições. De acordo com
as respostas, as espécies prosseguem, ou não, existindo.
As idéias de Jacques Monod e de outros estudiosos da evolução
das espécies, desde Darwin, inevitavelmente lembram episódios
vividos, não na filogênese da espécie humana, mas na ontogênese,
isto é, no tempo de vida de cada um de nós. Enquanto que, do
ponto de vista filogenético, milhares ou milhões de anos são
necessáriosparaqueumamutaçãoserevele,nocurtoespaçodevida
dos indivíduos, a cada instante mudanças podem ser necessárias à
adaptação aos diversos ambientes culturais. Não estou afirmando
que a ontogênese repete a filogênese, como se, dela, fosse um
protótipo.Porém,asobservaçõesautorizam-measuspeitarque,sendo
anaturezaeconômica,osmodelosevolucionários,dealgumamaneira,
são os mesmos para todas as adaptações observadas. Se houver
alguma razão no que afirmava o grande pensador Jacques Monod,
as imperfeições dariam a nota para a evolução e, eu diria, para a
aprendizagemtambém.Nesteponto,nãoéaMonodqueeuseguiria,
masaPIAGET (1977),oqual,emsualucidez,percebeuobrilhantismo
de Monod e acrescentou mais brilho ainda às teorias do
conhecimento, quando reconheceu o caráter de imperfeição das
estruturascognitivasfrenteàssituaçõesnovas.Senãocomoprimeiro,
com o segundo chegamos às possíveis implicações que a idéia de
conservação e imperfeição têm com a educação na sociedade
humana. De forma que, se não há como aplicar mecanicamente as
idéiasdosdarwinistaseneo-darwinistasparaasrelaçõeseducacionais
em uma sociedade como a nossa, há que se reconhecer uma lógica
queregulaaevolução.Decerta,elaseaplicaàevoluçãoontogenética,
isto é, a maneira como, aprendendo, nos desenvolvemos, e vice-
versa.Aolongodeumaexistência,osgenesrevelados,desencadeiam
um desenvolvimento imprevisível, que só o tempo e as relações
com o ambiente externo definirão. Em tempo: ontogênese refere-
se à origem e ao desenvolvimento de um indivíduo, desde seu
nascimento até à morte.
Chegamos ao ponto de afirmar que, sendo ou não adeptos
das teorias de aprendizagem, há no ser humano uma
característica inexorável, que é a de fazer frente às novidades,
isto é, aos registros de experiências que denunciam uma falta,
uma imperfeição, um desconhecimento, sendo esse
desconhecimento a ignorância, a marca da evolução de cada
indivíduo.
Uma vez tendo firmado minha crença na aprendizagem,isto
é, de que, para viver, os indivíduos precisam aprender, afirmo,
conseqüentemente, minha crença na educação. Além disso,
acredito, conforme expus anteriormente, que as aprendizagens
decorrem da existência, diante das novidades, de mecanismos
insuficientes de adaptação, isto é, os indivíduos são imperfeitos,
inacabados. Portanto,sãoseresdetranscendência(SÉRGIO,1994),
no sentido de serem capazes de superar os estados atuais de
adaptação para fazer frente aos desafios do novo. Capazes, mas
não, necessariamente, bem-sucedidos, para isto, dependentes de
possibilidades adequadas a cada situação, quer seja no que se
refere à espécie, quer seja naquilo que diz respeito à vida de cada
indivíduo. Somos os seres humanos, a versão humanizada da
espécie homo, aqueles que são mortais, humildes, realizadores
dos desígnios da natureza, os que podem ser piedosos e
bondosos.
Nascemos, portanto, para aprender. Trata-se de uma
necessidade básica para uma espécie como a nossa. Por mais
radical que pareça tal afirmação, a questão é que temos que
aprender a viver, considerando que os mecanismos colocados,
pela natureza, à nossa disposição, são insuficientes, isto é, não
há, como nos outros animais, instrumentos prontos que, diante
de certos sinais, em contextos naturais específicos, são
automaticamente disparados. De tal maneira que, assim como
as mutações se revelam para a espécie diante das pressões
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ambientais,asestruturascognitivassemobilizamquandoconstatam
asimperfeiçõesdenossoconhecimento.Damesmaformacomoas
mutações, incontáveis, arquivadas em nossa intimidade genética,
revelam-se, se corresponderem às pressões ambientais, também o
arquivo de possibilidades cognitivas responde às pressões externas,
se corresponderem a tais pressões. Entre a espécie e o indivíduo,
umadiferençaenorme:nosegundo,faltandoumpossívelcognitivo,
osmaispróximosdonecessáriomobilizam-separa,talvez,construir
umnovoconhecimento.Oprazoparaqueissoocorraéinfinitamente
mais curto que as respostas genéticas.
Quando digo estruturas cognitivas não me refiro
exclusivamente a pensamentos, mas a todo e qualquer
conhecimentoquemobilizamosparadarcontadeumproblema,
quer sejam recursos motores, morais, intelectuais, e assim por
diante.Seiqueosautores,demaneirageral,referem-seàcognição
como uma ação intelectual, o que inclui mesmo os dicionários
da língua portuguesa. Porém, o que dizer de uma criança pouco
mais que recém-nascida? Embora desprovida da linguagem, do
controle da vontade e de outras ferramentas indispensáveis ao
pensamento, ainda assim dá conta de uma infinidade de
problemas. E o que dizer dos outros animais? Mesmo agindo
instintivamente, têm sua maneira de proceder às adaptações
necessárias.Todososseresvivos,portanto,sãodotadosdealgum
tipo de aparelho cognitivo.
Notemque,nestatrama,nãoestoucolocandoaaprendizagem
como um artifício cultural apenas, uma invenção dos homens
em um determinado momento histórico, para dar conta de
solucionarproblemasquesurgiramemalgumperíododahistória.
Dadas as características dos indivíduos da espécie humana,
aprender está na raiz mesmo da sobrevivência, de modo que se
torna possível dizer que nascemos para aprender, e isso nunca
esteve ao alcance de nossas decisões. Se estamos vivos é porque
aprendemos. Portanto, é o mesmo que dizer que aprender é
aprender a viver. Ao fim e ao cabo, essa seria a base primordial
de todos os esforços de aprendizagem. Claro que a trama que
desenvolvi remete para uma determinada linha teórica, a qual,
porsuavez,negaosfundamentosdeoutraslinhas,especialmente
a que define aprendizagem como uma impossibilidade,
porquanto todos nasceríamos programados geneticamente para
resolver as questões de adaptação.
Não digam, por gentileza, que afirmei que a aprendizagem
não é uma construção cultural humana, porque não é isso que
afirmei no parágrafo anterior. Eu disse que, antes mesmo das
construções culturais que definem o conjunto educacional que
leva às aprendizagens, existe um dado de raiz, uma falta
primordial que precisa ser preenchida, pois somos seres
inacabados, imperfeitos, sendo que as respostas aos problemas
que o mundo nos coloca não nascem conosco. De qualquer
maneira, a natureza não foi tão cruel assim, pois dotou-nos de
mecanismos capazes de proceder às aprendizagens. Não
nascemos sabendo as coisas, mas nascemos sabendo aprender
as coisas, o que já é bastante.
Definido, da forma como o fiz aqui, aprender, que vem do
latim, equerdizerprender,agarrar, tomar,éaaçãoquepossibilita
ao indivíduo tomar para si o que lhe falta. E o que lhe falta?
Aquilo que a vida não lhe deu antes do nascimento. A cada
instante, algo que ele não tem surgirá na sua frente. Ele tem
fome de saber, fome de ter, fome sim, porque nunca teve aquilo
que precisa, e que surge à sua percepção como novidade.
As instâncias de aprendizagem são muitas, algumas mais
específicas, outras nem tanto. Em diversas delas, nem sabemos
que aprendemos. Quando crianças, e quanto mais novas, sequer
está ao nosso alcance saber que aprendemos. A escola, supõe-
se, é a instituição que educa, especializada no ato de ensinar, a
mais preparada de todas as instituições para oferecer aos
indivíduos aquilo que mais lhes falta para dar conta da própria
vida. Enquanto que uma situação cotidiana, como abrir uma
garrafa, destrancar uma porta ou repudiar um gosto amargo
sãoaprendizagenspontuais,localizadas,absolutamentelimitadas,
a escola oferece o conhecimento em pacotes compactados, anos
e anos, séculos e séculos de conhecimentos populares, religiosos
ecientíficosemfórmulaspoderosas.Quantohádeconhecimento
por trás de uma suposição científica de física, química ou
psicologia? Se fôssemos desconstruí-las, quantos séculos de
civilização não se descortinariam? É para a escola que vamos
quando os conhecimentos adquiridos nas brincadeiras infantis,
na família, ou com os amigos, é insuficiente para as demandas
da vida. E aí, nos bancos escolares, tudo muda, fica estranho,
poisédifícilreconhecer, nasfórmulasmatemáticas, nossascasas,
nossas ruas, florestas, relações entre pessoas e coisas. O sucesso
ou fracasso dessa tentativa educacional de ensinar grandes
pacotes de conhecimento dependerá da eficácia da pedagogia.
Embora o tema seja instigante e o assunto longo, não é o caso
agora de se estender demais, dadas as limitações do texto. O fato é
que ensinar e aprender, isto é, educar, é um caso sério; na sociedade
humana, um caso seriíssimo. Quando um professor de português
começa uma aula para seus alunos, mais que português, ele está
ensinando a viver, mesmo que ele não saiba disso. Supõe-se que
quemaprendebemportuguês,numpaíscomooBrasil,poderáviver
melhor, isto é, poderá resolver melhor os problemas que terá pela
frente.Eissodefatoocorre,poisamaioriadaspessoasquepassaram
bempelaescola,queaprenderamadequadamentealínguaportuguesa,
costumam sair-se melhor que aqueles que não tiveram a mesma
oportunidade. O professor de português ensina a viver, oferecendo
como instrumento para tanto o domínio da língua. Assim como o
professor de matemática, que também ensina o mesmo, colocando
à disposição dos alunos um precioso instrumento de vida que é o
domíniodasoperaçõesmatemáticas.Comunicar-semelhoroupensar
melhor enriquece o arcabouço de recursos de adaptação. Portanto,
educar não é uma invenção do espírito humano apenas; mais que
isso,éumanecessidadebásica,paramim,amaisbásicadetodas.No
caso dos humanos, nem à comida se chega sem educação. Nem à
comida, nem ao poder, nem à cooperação, nem à emancipação, e
assim por diante. Estou me atrevendo a dizer que todos os nossos
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recursos são instrumentos para viver e que, para viver, temos que
aprender. Portanto, educação não é só meio, mas também fim.
O capítulo da Educação Física é um caso à parte. Embora nem
osprofissionaisligadosaela,demodogeral,estejamsuficientemente
esclarecidos a respeito, nem a sociedade o saiba, em tese, possui
imensaimportâncianocapítulodaeducaçãohumana.Antesdetudo,
somos corpo, por isso, somos. Ser, no mundo em que vivemos,
exige encarnação, exige corpo (FREIRE, 1991). Essa condição é
indispensável para que a vida se manifeste. Ser corpo não apenas é
umarealidade,maséoqueconduzàidéiaderealidade.Nãoobstante,
séculos de civilização confirmam a idéia de que é para um outro
mundo que temos que nos preparar, e não para viver neste em que
estamos. A negação do corpo é um fato, e não se trata apenas de
crendices, tabus, preconceitos, coisa de gente atrasada e ignorante.
Também entre os intelectuais, entre os cientistas, entre a gente
dita mais culta, a aspiração é libertar-se das amarras do corpo,
das agruras materiais (NOVAES, 2003). Talvez seja esperança dos
que assim pensam, ser o espírito destituído de dor. Quem pensa
assim,noentanto,mantém-sedesatentoàsagrurasdaalma. Julgo
quesejaocontrário:adoradvém,especialmente,denegar aquilo
que somos, isto é, corpo, não importa a existência ou não de
outras dimensões, de outras possibilidades. O que veio antes ou
o que virá depois não está em questão neste momento, mas sim
a experiência que temos agora, neste tempo de vida. É um fato:
nunca aprendemos a viver aquilo que somos, isto é, nunca
aprendemos a viver corporalmente, a viver aceitando aquilo que
somos. A educação não se dirigiu a isso. Se, como afirmei linhas
atrás, para viver temos que aprender a viver, negar a condição
básica é comprometer, talvez, todas as demais aprendizagens. É
indispensável, portanto, educar-se para tanto, isto é, educar-se
para viver plenamente aquilo que somos, uma realidade
encarnada, um corpo que vive.
Me perdoem a pressa (a frase é de Paulinho da Viola), mas
meu tempo terminou. Sou disciplinado e me pediram que não
ultrapassasse as quatro páginas. Ficam aí minhas sugestões. A
Educação Física é uma pedagogia, uma disciplina pedagógica
que educa corporalmente as pessoas, que ensina a ser corpo,
para mim, a educação primordial (FREIRE, 2006). À parte o
respeito que precisamos ter pelas demais ciências, pelo tanto
que nos servem, à parte minhas declarações de confiança no
progresso de uma Ciência da Motricidade Humana, quem sabe,
nossa fonte mais pródiga, a Educação Física é uma pedagogia e,
portanto, tem sua ciência própria, qual seja a própria pedagogia.
Paulo FREIRE (2004) não acreditava que a pedagogia fosse uma
ciência, mas eu acredito que sim. Não há o que não possa ser
investigado, quanto mais o fenômeno de educar, porquanto é
dele que participamos quando queremos nos sair bem na
experiência de viver.
Referências
FREIRE, J.B. De corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus, 1991.
______. Uma pedagogia lúdica. In: ARANTES, V.A. (Org.). Humor e alegria na educação. São Paulo: Summus, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da tolerância. São Paulo: Unesp, 2004.
MONOD, J. O acaso e a necessidade. Petrópolis: Vozes, 1971
NOVAES, A. (Org.). O homem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
PIAGET, J. Comportamento motriz da evolução. Porto: Rés, 1977.
SÉRGIO, M. Para uma epistemologia da motricidade humana. 2. ed. Lisboa: Compendium, 1994.
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