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Comercialização
da Soja
Ester Priscila dos Santos
Introdução
Soja é uma das principais culturas produzidas
mundialmente e nacionalmente;
Possui variadas formas de utilização em diferentes
segmentos;
Em relação à comercialização, tem grande peso no
volume exportado nacionalmente;
Sofre grande influência do mercado externo;
Expectativa é de que a produção mundial e nacional
aumente.
Introdução
Fonte:Conab Agosto/2016.
Introdução
Fonte:Conab Agosto/2016.
Introdução
Fatores de influência da crescente produção:
- Economia mundial cada vez mais globalizada;
- Aumento do consumo;
- Influenciada pelo aumento da cotação dos últimos
anos a tendência está no aumento da área destinada à
safra;
- Tecnologia inserida no campo.
Introdução
Introdução
Commodities
Tipo de produto, normalmente agrícola ou mineral,
de grande relevância econômica internacional;
Apresenta uniformidade;
Produção é realizada em grandes escalas;
Sua comercialização, dentro de um padrão de
qualidade conhecido mundialmente;
A soja é uma das principais commodities produzidas
mundialmente.
Commodities são cíclicas por definição;
Produção é estimulada ou desestimulada de acordo
com o preço;
Avaliar sempre os estoques finais da oleaginosa: afeta
preço e decisão da quantidade produzida na próxima
safra.
Produto da Soja
Farelo de Soja:
- Teor protéico de 44% a 48%;
- Torrefação e moagem da torta da soja;
- Torta, resultante da extração de óleo;
- Suplemento rico em proteínas para a
criação de animais;
- Alimento de peixe na aquicultura;
- Produção de ração de animais domésticos;
- Como substituto do leite para bezerros;
Entre outros.
Fonte: Agromix.
Produto da Soja
Óleo da Soja:
- Rico em ácidos graxos poli-insaturados;
- Usado domesticamente;
- Matéria prima nas indústrias como tinta
de caneta, biodiesel, tintas de pintura em
geral, xampus, sabões e
detergentes.
Fonte: Brasil Escola
Produtos da Soja
Casca da Soja: forragem grossa e também como fonte
de fibras dietéticas de cereais matinais e de certos
lanches prontos;
Proteína Texturizada de Soja: nos ingredientes na
produção de cereais, pães, biscoitos, massas, produtos
finos de carne, entre outros.
Fonte: BrasilEscola
Produção e Exportação da Soja
Produção e Exportação: 82% Estados Unidos, Brasil e
Argentina;
Outros países produtores: 13% China, Índia, Paraguai
e Canadá;
Esses sete países representam cerca de 95% da
produção mundial da oleaginosa, segundo dados do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA, maio/15);
Importantes observar: os estoques mundiais.
Produção e Exportação da Soja
As exportações mundiais de soja vêm crescendo nos
últimos anos;
Ritmo crescente da oferta e do consumo mundial;
A safra de 2014/15, exportou o maior volume da
história, de 117,5 milhões de toneladas.
Importação da Soja
Importação: 65% China;
10,6% União Européia;
Ressaltando: relevância da economia chinesa no
mercado mundial da soja; Grande player em
importação de soja em grãos;
Demanda.
Importação da Soja
Oléo de Soja: 21,3% Índia;
14% China;
Farelo de Soja:35% União Européia; 20% Indonésia,
Vietnã, Tailândia e Irã;
Descentralização da importação.
Fonte: Abril.com
Fonte: SF Agro.
Calendário Agrícola
O calendário agrícola é baseado nos principais players
do mercado da soja;
Dividido em hemisférios Norte e Sul;
Players:
Hemisfério Sul: BR e ARG;
Hemisfério Norte: EUA e CHN;
Clima;
Época de semeadura: primavera-verão.
Movimentação da Soja
Soja em
Grãos 100%
Outros
Exportação
56%
Insumos
Indústria
Esmagadora e
Refinadora 30%
Consumo
Interno
Óleo de
Soja Consumo
Interno 52%
Exportação
60%
Exportação
18%
Farelo de
Soja
Fonte: Elaboração própria com dados da Embrapa Soja Safra
2015/16 e Jornal Agropecuário.
Gastos Produtivos da Cultura da
Soja
Vendas da sua produção Custos;
Custo Rentabilidade Financeira;
Crescimento constante nas últimas quatro safras;
R$ 1.968,84 (2012/13) - R$ 2.687,56 (2015/16) por ha;
Aumento das despesas com insumos, 60% dos custos;
Fatores: Dólar; Aumento da Demanda;
A safra 2015/16 teve o maior valor de toda a história
da soja.
Custos de Produção
COE (Custo Operacional Efetivo):
Todos os gastos do ciclo produtivo que implicam no
desembolso do produtor;
Custos com insumos;
Custos com as operações agrícolas
Mão de obra;
Custos administrativos e outros.
Fonte:Argimon.
Custos de Produção
COT (Custo Operacional Total):
Gastos com mão de obra familiar;
Pró-labore;
Depreciação de benfeitorias, máquinas, entre outros;
Somados ao COE.
D=(V-S)/n
V: valor do equipamento novo;
S: Valor da sucata;
N: vida útil.
Custos de Produção:
Custos Totais (CT):
A soma do COT (COE+Depreciações+MDO Familiar);
Custo de Oportunidade do capital investido (juros
sobre o capital) de benfeitorias, máquinas,
equipamentos.
JA= (VN-S)/2 . i
VN= valor de novo
S= valor de
mercado;
i=Juros
O Ponto de Equilíbrio
PE: ponto de equilíbrio;
O preço adequado de venda para que se recuperem os
valores investidos na produção;
COE + COT e Receita Bruta;
No PE não há lucros nem prejuízo;
Atinge PE:
 Quant. Produzida Custos Variáveis
Preço de Venda Despesas Fixas
Calculando PE:
 PE = Ponto de Equilíbrio CV= Custo Variável
p = Produtividade da lavoura de soja.
Lucro zero.
Ponto de Equilíbrio
Armazenamento no Brasil
A capacidade de armazenagem (CA) no país não tem
acompanhado o crescimento agrícola;
Baixo armazenamento, diminui a competitividade do
país, aumentando os custos, afetando a renda dos
produtores rurais;
Épocas de colheita Condições de Mercado.
Armazenamento correto: Minimiza as perdas;
Reduz os gastos dos serviços executados e cobrados
pelos armazenadores e os custos com frete;
Comercialização do produto no seu melhor
momento;
As condições ideais de armazenamento são de
11,2 - 14% de umidade, nas temperaturas de 20-40
°C;
Obedecendo as recomendações técnicas de umidade,
o tempo de armazenamento pode chegar a um ano.
Armazenamento
Produção X Capacidade – Principais Produtores
Fonte: Conab Março/2015
Fonte: Conab Março/2015
Produção X Capacidade – Principais Produtores
Fonte: Conab
Tipos de Armazenagem
Armazenagem à granel;
Armazenagem à sacarias.
Tipos de Armazéns
A Granel:
- Podem ser silos ou graneleiros;
- Feitos de chapas metálicas cilíndricas, com sistema de
aeração;
- Verticais, horizontais, em forma de cone invertido;
- Maior facilidade no controle de pragas;
- Manuseio Facilitado e menor uso de mão de obra.
Tipos de Armazéns
Em sacarias:
- Galpões, depósitos ou armazéns convencionais;
- Produtos armazenados em blocos individualizados;
- Alvenarias, estruturas metálicas, ou mistas;
- Ventilação, impermeabilização do piso, cobertura;
- Elevado custo por movimentação, mão-de-obra;
- Necessita de muito espaço por tonelada estocada.
s
Fonte: Agrolink
Fonte: Conbap
Escoamento da Safra
Principais modais utilizados: BR: rodoviário;
EUA: hidroviário;
ARG: rodoviário;
Rodoviário 67%, mais caro, que o Hidroviário;
37%, mais caro, que o Ferroviário.
Escoamento da Safra
Fonte: Jornal Agropecuário.
Escoamento da Safra
Principais portos de escoamento: Paranaguá, Santos e
Rio Grande;
Assim escolhidos por terem uma infra-estrutura
portuária mais adequada;
Porém sobrecarregando os sistemas de transporte e
portuário;
Causando imensas filas de caminhões e navios;
Aumentando o tempo necessário para a entrega do
produto ao importador.
Fonte: Conab.
Aprosoja, Conab, Mapa e CNA Preços soja de janeiro /2015
e preço médio época de safra.
Escoamento da Soja
Regiões Período
Entre-Safra
Safra
Lucas do Rio Verde-MT
R$ 174/tonelada R$ 206 a tonelada
Anápolis - GO R$ R$ 94/tonelada R$ 110 a tonelada
Diferença de preço do frete entre a entressafra passada e a
safra, para escoamento através do porto de Paranaguá.
Dados: Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-
Log), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Compradores do Mercado
Tradings: Empresas que têm o papel de intermediar
negociação entre produtores e compradores nacionais
e internacionais;
Empresas de insumos: Esse tipo negociação serve
basicamente para trocas. O produtor paga os insumos
agrícolas com a produção de soja.
Compradores do Mercado
Indústrias: empresas de grande porte que compram
o grão para a produção de alimentos industrializados,
utilizando o farelo e o óleo de soja;
Cooperativas: As cooperativas compram a soja para
produção de produtos ou para negociar em lotes com
tradings, indústrias ou compradores internacionais.
Modalidades de Venda
Balcão: A empresa compradora assume a
responsabilidade por classificar os grãos, limpar e
secar a oleaginosa;
Limpa e Seca sobre rodas: O produtor assume a
responsabilidade de secar e limpar os grãos.
Modalidade de Entrega
FOB(Free on Board): O comprador assume as
responsabilidades pelo transporte do grão até o porto,
tanto na questão de perdas e danos. Desconta-se da
remuneração as taxas portuárias e o frete. Tem uma
cotação menor;
CIF (Cost, Insurance and Freight): A responsabilidade
pela entrega é do vendedor, sendo ele quem paga os
custos de frete e operação portuária. Os riscos e o
seguro da mercadoria também são pagos pelo
produtor.
Mercado Físico
A troca de produto físico por dinheiro, uma vez que
se trata de uma troca imediata;
A entrega do produto e seu pagamento acontecem no
mesmo instante;
Apresentar alto grau de incertezas no que se refere ao
comportamento dos preços.
Mercado a Termo
Transações ocorrem em dois ou mais instantes no
tempo;
São contratos em que as partes acordam alguns
elementos da transação que irão ocorrer no futuro;
Especificando a mercadoria, a data de entrega, o local,
o meio de transporte e o meio de pagamento;
Risco de não cumprimento do contrato por uma ou
ambas as partes.
Mercado Futuro
Riscos do agronegócio: Efeitos climáticos;
Oferta e demanda;
Economia;
Oscilações nos preços: não cobre os custos;
Mercado Futuro: proteção contra riscos do mercado;
Mercado Futuro
Contratos padronizados e negociados em bolsas
organizadas;
Fixação antecipada da mercadoria;
Os contratos futuros estabelecem:
Qualidade;
Data de vencimento;
Tamanho do Contrato;
Local de Entrega.
Mercado Futuro
Para evitar a inadimplência este mercado possui
ajustes diários;
Ajuste Diário: Cobre a oscilação do preço futuro
de um dia para outro;
A margem de garantia é reduzida conforme o
preço de ajuste anterior;
Permite liquidação durante a sua vigência.
Data Preço de
Ajuste (R$)
Ajuste Diário
(R$)
Ajuste Diário
Acumulado
(R$)
Ajuste Diário
Total
Acumulado
(R$)
D+0 55,50 0,0 0,00 0,00
D+1 55,30 0,20 0,20 900,00
D+2 56,00 0,70 -0,50 2.500,00
D+3 55,90 0,10 -0,40 1.800,00
D+4 meses 54,00 1,90 1,50 6.750,00
Venda Futura: (10 contratos de 450 sac.); 4.500 sacas de soja, ao preço de 55,50
Data Preço de
Ajuste (R$)
Ajuste Diário
(R$)
Ajuste Diário
Acumulado
(R$)
Ajuste Diário
Total
Acumulado
(R$)
D+0 55,50 0,00 0,00 0,00
D+1 55,30 0,20 0,20 900,00
D+2 56,00 0,70 -0,50 2.250,00
D+3 55,90 0,10 -0,40 1.800.00
D+4 meses 58,00 2,10 -2,50 11.250,00
Venda Futura: (10 contratos de 450 sac.); 4.500 sacas de soja, ao preço de 55,50
Mercado Futuro
Como operar?
 Abrir uma conta na corretora afiliada;
Acessar o Home Broker;
Depositar uma quantia na sua conta junto a
corretora para realizar atividade;
Conhecer os códigos de produtos listados na
bolsa, inseridos no Home Broker.
Mercado Futuro
Cotações em bolsa
Meses Abertura Mínimo Máximo Ajuste
Variação
pontos
Contratos
em
aberto
Contra
tos
negoci
ados
Março 58,09 58,00 58,35 58,15 0,06 3.724 4,58
Maio 58,20 58,10 58,40 58,28 0,08 7.962 641
Julho - - -
Setembro 59,07 58,85 59,13 59,08 0,03 12.026 1.380
Novemb. - - - 59,89 0,05 613
Preços praticados no mercado futuro de soja da BMF&Bovespa:
Fonte: CampoFuturo.
Margem de Garantia
A bolsa exige dos clientes, uma margem de garantia:
Dinheiro, Carta de Fiança, Ações, CPRs;
Quanto mais expandida a volatibilidade maior será o
depósito de margem exigido;
Função: cobrir inadimplência dos ajustes diários;
Garantia de operação.
Liquidação
Antes do vencimento: operação inversa.
Entrega física:
Vendedor entrega a mercadoria de acordo
com os regulamentos da bolsa;
Produto depositado em armazéns
cadastrados;
O vendedor recebe o valor da venda, após a
soja passar para a propriedade do comprador.
Tomada de Decisão
Como o produtor tem estoque no final da safra, ele
pode adiar a venda para a entressafra;
Observar fatores:
Preço futuro;
Custo e possibilidade de armazenagem.
Cotação da Soja
Mês Cotação Dias Úteis
A vista 59,31 0
15 de Março/2014 58,97 22
15 de Maio/2014 57,38 66
15 de Julho/2014 60,99 110
15 de Setembro 67,37 154
15 de Outubro 68,89 176
Preço da Soja (Paraná) R$/saca.
Fonte: CampoFuturo.
Custo de Armazenagem
Mês Cotação Dias úteis
Custo
arm. +
seguro
Custo
operac.
Total dos
custos
A vista 59,31 0 0 0 0
Março 58,97 22 0,0537 0,09125 0,14495
Maio 57,38 66 0,1611 0,09375 0,25485
Julho 60,99 110 0,2685 0,09625 0,36475
Setembro 67,37 154 0,3759 0,09875 0,47465
Novembro 70,89 176 0,4833 0,10225 0,58555
Fonte: CampoFuturo.
Preço da Soja (Paraná) R$/saca.
Troca de Insumos por CPR
Uma forma de comercialização:
Sistemas de trocas: Empresas de Insumo e
Produtores.
Insumo Mercadoria
CPR: Cédula do Produto Rural. Título representativo
de promessa de entrega de produtos rurais. Emitido
por produtores rurais e cooperativas.
Lei n° 22/08/1994.
Troca de insumo por CPR
Se o produto estiver armazenado, apresentar um
Certificado de Depósito Agropecuário (CDA);
Empresa exposta ao risco de oscilação do preço da
soja;
Diminuir risco da empresa: hedge do produto.
Mercado de Opções
São negociados direitos e obrigações sobre a soja,
por um determinado preço até uma data;
Titular (comprador) da opção tem o direito de
exercício.
Lançador (vendedor) da opção, dispõe de obrigações
perante o titular.
Dois tipos: call e put.
Mercado de Opções
Call (compra): titular tem o direito de comprar a soja
por um preço de exercício, enquanto o vendedor de
uma opção de call, possui a obrigação de vender;
Put (venda): titular tem o direito de vender a soja por
um preço de exercício, e o vendedor de uma opção de
venda (put), lançador aquele com a obrigação de
comprara soja por um preço exercício.
Mercado de Opções
Prêmio: é o valor monetário da opção;
É o valor pago pelo titular par ter um direito e o valor
recebido pelo vendedor, que terá a obrigação;
O prêmio da opção, representa a possibilidade da
ocorrência do exercício;
Quanto maior a chance de exercício, maior o valor do
prêmio.
Preços Mercado Interno
Referencial da Bolsa de Chicago (CBOT);
Prêmio de exportação: leis de oferta e demanda e são
formados a partir dos preços nos portos;
Custos Portuários;
Frete rodoviário da região produtora ao porto.
Preços Mercado Interno
Exemplo:
Cotação da soja em CBOT: US$ 917,00 cents/bushel.
Prêmio no porto de Santos: + US$ 55,00 cents/bushel
Custo portuário (base, porto de Santos) para Sorriso:
US$ 15,00/tonelada.
Dólar comercial no disponível: R$ 3,15/US$.
Frete rodoviário de Sorriso a Santos: R$ 265/tonelada.
bushel = 27,214 kg
2,204bushel=60kg (1 saca).
Preços Mercado Interno
Cotação da soja na CBOT: US$ 20,21/sc ;
Prêmio do porto: + US$ 1,21/sc ;
Custo portuário em Santos: US$ 0,90/sc;
Frete rodoviário de Sorriso a Santos: R$ 15,90/sc;
((((20,21+1,21)-0,90)*3,15)-15,90);
Resultado= 48,76R$/saca.
Obrigada!
Ester Priscila dos Santos
Contato: ester-pr@hotmail.com

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Comercializao da soja.pdf

  • 2. Introdução Soja é uma das principais culturas produzidas mundialmente e nacionalmente; Possui variadas formas de utilização em diferentes segmentos; Em relação à comercialização, tem grande peso no volume exportado nacionalmente; Sofre grande influência do mercado externo; Expectativa é de que a produção mundial e nacional aumente.
  • 5. Introdução Fatores de influência da crescente produção: - Economia mundial cada vez mais globalizada; - Aumento do consumo; - Influenciada pelo aumento da cotação dos últimos anos a tendência está no aumento da área destinada à safra; - Tecnologia inserida no campo.
  • 8. Commodities Tipo de produto, normalmente agrícola ou mineral, de grande relevância econômica internacional; Apresenta uniformidade; Produção é realizada em grandes escalas; Sua comercialização, dentro de um padrão de qualidade conhecido mundialmente; A soja é uma das principais commodities produzidas mundialmente.
  • 9. Commodities são cíclicas por definição; Produção é estimulada ou desestimulada de acordo com o preço; Avaliar sempre os estoques finais da oleaginosa: afeta preço e decisão da quantidade produzida na próxima safra.
  • 10.
  • 11. Produto da Soja Farelo de Soja: - Teor protéico de 44% a 48%; - Torrefação e moagem da torta da soja; - Torta, resultante da extração de óleo; - Suplemento rico em proteínas para a criação de animais; - Alimento de peixe na aquicultura; - Produção de ração de animais domésticos; - Como substituto do leite para bezerros; Entre outros. Fonte: Agromix.
  • 12. Produto da Soja Óleo da Soja: - Rico em ácidos graxos poli-insaturados; - Usado domesticamente; - Matéria prima nas indústrias como tinta de caneta, biodiesel, tintas de pintura em geral, xampus, sabões e detergentes. Fonte: Brasil Escola
  • 13. Produtos da Soja Casca da Soja: forragem grossa e também como fonte de fibras dietéticas de cereais matinais e de certos lanches prontos; Proteína Texturizada de Soja: nos ingredientes na produção de cereais, pães, biscoitos, massas, produtos finos de carne, entre outros. Fonte: BrasilEscola
  • 14. Produção e Exportação da Soja Produção e Exportação: 82% Estados Unidos, Brasil e Argentina; Outros países produtores: 13% China, Índia, Paraguai e Canadá; Esses sete países representam cerca de 95% da produção mundial da oleaginosa, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, maio/15); Importantes observar: os estoques mundiais.
  • 15. Produção e Exportação da Soja As exportações mundiais de soja vêm crescendo nos últimos anos; Ritmo crescente da oferta e do consumo mundial; A safra de 2014/15, exportou o maior volume da história, de 117,5 milhões de toneladas.
  • 16.
  • 17. Importação da Soja Importação: 65% China; 10,6% União Européia; Ressaltando: relevância da economia chinesa no mercado mundial da soja; Grande player em importação de soja em grãos; Demanda.
  • 18.
  • 19. Importação da Soja Oléo de Soja: 21,3% Índia; 14% China; Farelo de Soja:35% União Européia; 20% Indonésia, Vietnã, Tailândia e Irã; Descentralização da importação. Fonte: Abril.com Fonte: SF Agro.
  • 20.
  • 21. Calendário Agrícola O calendário agrícola é baseado nos principais players do mercado da soja; Dividido em hemisférios Norte e Sul; Players: Hemisfério Sul: BR e ARG; Hemisfério Norte: EUA e CHN; Clima; Época de semeadura: primavera-verão.
  • 22.
  • 23. Movimentação da Soja Soja em Grãos 100% Outros Exportação 56% Insumos Indústria Esmagadora e Refinadora 30% Consumo Interno Óleo de Soja Consumo Interno 52% Exportação 60% Exportação 18% Farelo de Soja Fonte: Elaboração própria com dados da Embrapa Soja Safra 2015/16 e Jornal Agropecuário.
  • 24. Gastos Produtivos da Cultura da Soja Vendas da sua produção Custos; Custo Rentabilidade Financeira; Crescimento constante nas últimas quatro safras; R$ 1.968,84 (2012/13) - R$ 2.687,56 (2015/16) por ha; Aumento das despesas com insumos, 60% dos custos; Fatores: Dólar; Aumento da Demanda; A safra 2015/16 teve o maior valor de toda a história da soja.
  • 25.
  • 26. Custos de Produção COE (Custo Operacional Efetivo): Todos os gastos do ciclo produtivo que implicam no desembolso do produtor; Custos com insumos; Custos com as operações agrícolas Mão de obra; Custos administrativos e outros. Fonte:Argimon.
  • 27. Custos de Produção COT (Custo Operacional Total): Gastos com mão de obra familiar; Pró-labore; Depreciação de benfeitorias, máquinas, entre outros; Somados ao COE. D=(V-S)/n V: valor do equipamento novo; S: Valor da sucata; N: vida útil.
  • 28. Custos de Produção: Custos Totais (CT): A soma do COT (COE+Depreciações+MDO Familiar); Custo de Oportunidade do capital investido (juros sobre o capital) de benfeitorias, máquinas, equipamentos. JA= (VN-S)/2 . i VN= valor de novo S= valor de mercado; i=Juros
  • 29. O Ponto de Equilíbrio PE: ponto de equilíbrio; O preço adequado de venda para que se recuperem os valores investidos na produção; COE + COT e Receita Bruta; No PE não há lucros nem prejuízo; Atinge PE:  Quant. Produzida Custos Variáveis Preço de Venda Despesas Fixas
  • 30. Calculando PE:  PE = Ponto de Equilíbrio CV= Custo Variável p = Produtividade da lavoura de soja. Lucro zero. Ponto de Equilíbrio
  • 31. Armazenamento no Brasil A capacidade de armazenagem (CA) no país não tem acompanhado o crescimento agrícola; Baixo armazenamento, diminui a competitividade do país, aumentando os custos, afetando a renda dos produtores rurais; Épocas de colheita Condições de Mercado.
  • 32. Armazenamento correto: Minimiza as perdas; Reduz os gastos dos serviços executados e cobrados pelos armazenadores e os custos com frete; Comercialização do produto no seu melhor momento; As condições ideais de armazenamento são de 11,2 - 14% de umidade, nas temperaturas de 20-40 °C; Obedecendo as recomendações técnicas de umidade, o tempo de armazenamento pode chegar a um ano. Armazenamento
  • 33. Produção X Capacidade – Principais Produtores Fonte: Conab Março/2015
  • 34. Fonte: Conab Março/2015 Produção X Capacidade – Principais Produtores
  • 36. Tipos de Armazenagem Armazenagem à granel; Armazenagem à sacarias.
  • 37. Tipos de Armazéns A Granel: - Podem ser silos ou graneleiros; - Feitos de chapas metálicas cilíndricas, com sistema de aeração; - Verticais, horizontais, em forma de cone invertido; - Maior facilidade no controle de pragas; - Manuseio Facilitado e menor uso de mão de obra.
  • 38. Tipos de Armazéns Em sacarias: - Galpões, depósitos ou armazéns convencionais; - Produtos armazenados em blocos individualizados; - Alvenarias, estruturas metálicas, ou mistas; - Ventilação, impermeabilização do piso, cobertura; - Elevado custo por movimentação, mão-de-obra; - Necessita de muito espaço por tonelada estocada.
  • 41.
  • 42. Escoamento da Safra Principais modais utilizados: BR: rodoviário; EUA: hidroviário; ARG: rodoviário; Rodoviário 67%, mais caro, que o Hidroviário; 37%, mais caro, que o Ferroviário.
  • 43. Escoamento da Safra Fonte: Jornal Agropecuário.
  • 44. Escoamento da Safra Principais portos de escoamento: Paranaguá, Santos e Rio Grande; Assim escolhidos por terem uma infra-estrutura portuária mais adequada; Porém sobrecarregando os sistemas de transporte e portuário; Causando imensas filas de caminhões e navios; Aumentando o tempo necessário para a entrega do produto ao importador.
  • 46. Aprosoja, Conab, Mapa e CNA Preços soja de janeiro /2015 e preço médio época de safra.
  • 47.
  • 48. Escoamento da Soja Regiões Período Entre-Safra Safra Lucas do Rio Verde-MT R$ 174/tonelada R$ 206 a tonelada Anápolis - GO R$ R$ 94/tonelada R$ 110 a tonelada Diferença de preço do frete entre a entressafra passada e a safra, para escoamento através do porto de Paranaguá. Dados: Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq- Log), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • 49. Compradores do Mercado Tradings: Empresas que têm o papel de intermediar negociação entre produtores e compradores nacionais e internacionais; Empresas de insumos: Esse tipo negociação serve basicamente para trocas. O produtor paga os insumos agrícolas com a produção de soja.
  • 50. Compradores do Mercado Indústrias: empresas de grande porte que compram o grão para a produção de alimentos industrializados, utilizando o farelo e o óleo de soja; Cooperativas: As cooperativas compram a soja para produção de produtos ou para negociar em lotes com tradings, indústrias ou compradores internacionais.
  • 51. Modalidades de Venda Balcão: A empresa compradora assume a responsabilidade por classificar os grãos, limpar e secar a oleaginosa; Limpa e Seca sobre rodas: O produtor assume a responsabilidade de secar e limpar os grãos.
  • 52. Modalidade de Entrega FOB(Free on Board): O comprador assume as responsabilidades pelo transporte do grão até o porto, tanto na questão de perdas e danos. Desconta-se da remuneração as taxas portuárias e o frete. Tem uma cotação menor; CIF (Cost, Insurance and Freight): A responsabilidade pela entrega é do vendedor, sendo ele quem paga os custos de frete e operação portuária. Os riscos e o seguro da mercadoria também são pagos pelo produtor.
  • 53. Mercado Físico A troca de produto físico por dinheiro, uma vez que se trata de uma troca imediata; A entrega do produto e seu pagamento acontecem no mesmo instante; Apresentar alto grau de incertezas no que se refere ao comportamento dos preços.
  • 54. Mercado a Termo Transações ocorrem em dois ou mais instantes no tempo; São contratos em que as partes acordam alguns elementos da transação que irão ocorrer no futuro; Especificando a mercadoria, a data de entrega, o local, o meio de transporte e o meio de pagamento; Risco de não cumprimento do contrato por uma ou ambas as partes.
  • 55. Mercado Futuro Riscos do agronegócio: Efeitos climáticos; Oferta e demanda; Economia; Oscilações nos preços: não cobre os custos; Mercado Futuro: proteção contra riscos do mercado;
  • 56. Mercado Futuro Contratos padronizados e negociados em bolsas organizadas; Fixação antecipada da mercadoria; Os contratos futuros estabelecem: Qualidade; Data de vencimento; Tamanho do Contrato; Local de Entrega.
  • 57. Mercado Futuro Para evitar a inadimplência este mercado possui ajustes diários; Ajuste Diário: Cobre a oscilação do preço futuro de um dia para outro; A margem de garantia é reduzida conforme o preço de ajuste anterior; Permite liquidação durante a sua vigência.
  • 58. Data Preço de Ajuste (R$) Ajuste Diário (R$) Ajuste Diário Acumulado (R$) Ajuste Diário Total Acumulado (R$) D+0 55,50 0,0 0,00 0,00 D+1 55,30 0,20 0,20 900,00 D+2 56,00 0,70 -0,50 2.500,00 D+3 55,90 0,10 -0,40 1.800,00 D+4 meses 54,00 1,90 1,50 6.750,00 Venda Futura: (10 contratos de 450 sac.); 4.500 sacas de soja, ao preço de 55,50
  • 59. Data Preço de Ajuste (R$) Ajuste Diário (R$) Ajuste Diário Acumulado (R$) Ajuste Diário Total Acumulado (R$) D+0 55,50 0,00 0,00 0,00 D+1 55,30 0,20 0,20 900,00 D+2 56,00 0,70 -0,50 2.250,00 D+3 55,90 0,10 -0,40 1.800.00 D+4 meses 58,00 2,10 -2,50 11.250,00 Venda Futura: (10 contratos de 450 sac.); 4.500 sacas de soja, ao preço de 55,50
  • 60. Mercado Futuro Como operar?  Abrir uma conta na corretora afiliada; Acessar o Home Broker; Depositar uma quantia na sua conta junto a corretora para realizar atividade; Conhecer os códigos de produtos listados na bolsa, inseridos no Home Broker.
  • 62. Cotações em bolsa Meses Abertura Mínimo Máximo Ajuste Variação pontos Contratos em aberto Contra tos negoci ados Março 58,09 58,00 58,35 58,15 0,06 3.724 4,58 Maio 58,20 58,10 58,40 58,28 0,08 7.962 641 Julho - - - Setembro 59,07 58,85 59,13 59,08 0,03 12.026 1.380 Novemb. - - - 59,89 0,05 613 Preços praticados no mercado futuro de soja da BMF&Bovespa: Fonte: CampoFuturo.
  • 63. Margem de Garantia A bolsa exige dos clientes, uma margem de garantia: Dinheiro, Carta de Fiança, Ações, CPRs; Quanto mais expandida a volatibilidade maior será o depósito de margem exigido; Função: cobrir inadimplência dos ajustes diários; Garantia de operação.
  • 64. Liquidação Antes do vencimento: operação inversa. Entrega física: Vendedor entrega a mercadoria de acordo com os regulamentos da bolsa; Produto depositado em armazéns cadastrados; O vendedor recebe o valor da venda, após a soja passar para a propriedade do comprador.
  • 65. Tomada de Decisão Como o produtor tem estoque no final da safra, ele pode adiar a venda para a entressafra; Observar fatores: Preço futuro; Custo e possibilidade de armazenagem.
  • 66. Cotação da Soja Mês Cotação Dias Úteis A vista 59,31 0 15 de Março/2014 58,97 22 15 de Maio/2014 57,38 66 15 de Julho/2014 60,99 110 15 de Setembro 67,37 154 15 de Outubro 68,89 176 Preço da Soja (Paraná) R$/saca. Fonte: CampoFuturo.
  • 67. Custo de Armazenagem Mês Cotação Dias úteis Custo arm. + seguro Custo operac. Total dos custos A vista 59,31 0 0 0 0 Março 58,97 22 0,0537 0,09125 0,14495 Maio 57,38 66 0,1611 0,09375 0,25485 Julho 60,99 110 0,2685 0,09625 0,36475 Setembro 67,37 154 0,3759 0,09875 0,47465 Novembro 70,89 176 0,4833 0,10225 0,58555 Fonte: CampoFuturo. Preço da Soja (Paraná) R$/saca.
  • 68. Troca de Insumos por CPR Uma forma de comercialização: Sistemas de trocas: Empresas de Insumo e Produtores. Insumo Mercadoria CPR: Cédula do Produto Rural. Título representativo de promessa de entrega de produtos rurais. Emitido por produtores rurais e cooperativas. Lei n° 22/08/1994.
  • 69. Troca de insumo por CPR Se o produto estiver armazenado, apresentar um Certificado de Depósito Agropecuário (CDA); Empresa exposta ao risco de oscilação do preço da soja; Diminuir risco da empresa: hedge do produto.
  • 70. Mercado de Opções São negociados direitos e obrigações sobre a soja, por um determinado preço até uma data; Titular (comprador) da opção tem o direito de exercício. Lançador (vendedor) da opção, dispõe de obrigações perante o titular. Dois tipos: call e put.
  • 71. Mercado de Opções Call (compra): titular tem o direito de comprar a soja por um preço de exercício, enquanto o vendedor de uma opção de call, possui a obrigação de vender; Put (venda): titular tem o direito de vender a soja por um preço de exercício, e o vendedor de uma opção de venda (put), lançador aquele com a obrigação de comprara soja por um preço exercício.
  • 72. Mercado de Opções Prêmio: é o valor monetário da opção; É o valor pago pelo titular par ter um direito e o valor recebido pelo vendedor, que terá a obrigação; O prêmio da opção, representa a possibilidade da ocorrência do exercício; Quanto maior a chance de exercício, maior o valor do prêmio.
  • 73. Preços Mercado Interno Referencial da Bolsa de Chicago (CBOT); Prêmio de exportação: leis de oferta e demanda e são formados a partir dos preços nos portos; Custos Portuários; Frete rodoviário da região produtora ao porto.
  • 74. Preços Mercado Interno Exemplo: Cotação da soja em CBOT: US$ 917,00 cents/bushel. Prêmio no porto de Santos: + US$ 55,00 cents/bushel Custo portuário (base, porto de Santos) para Sorriso: US$ 15,00/tonelada. Dólar comercial no disponível: R$ 3,15/US$. Frete rodoviário de Sorriso a Santos: R$ 265/tonelada. bushel = 27,214 kg 2,204bushel=60kg (1 saca).
  • 75. Preços Mercado Interno Cotação da soja na CBOT: US$ 20,21/sc ; Prêmio do porto: + US$ 1,21/sc ; Custo portuário em Santos: US$ 0,90/sc; Frete rodoviário de Sorriso a Santos: R$ 15,90/sc; ((((20,21+1,21)-0,90)*3,15)-15,90); Resultado= 48,76R$/saca.
  • 76. Obrigada! Ester Priscila dos Santos Contato: ester-pr@hotmail.com