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CCNA 1
Conceitos Básicos de Redes

       Módulo 10
Fundamentos de Routing e de
        Sub-redes




    Protocolos Roteados
     (Routed Protocols)



                              2
Protocolos Roteáveis e Roteados
       Routable and Routed Protocols
            Um protocolo roteado permite ao router encaminhar
         dados entre nós de diferentes redes.
               Um protocolo roteável tem a capacidade de
            atribuir um número de rede e um número de host a
            cada dispositivo.
            Alguns protocolos, como o IPX, exigem apenas um
         número de rede, porque utilizam o endereço MAC do
         host para o número do host.
            Outros protocolos, como o IP, exigem um endereço
         completo, que consiste numa parte da rede e uma parte
         do host.
            Esses protocolos também exigem uma máscara de
         rede para diferenciar os dois números.
               O endereço de rede é obtido pela operação AND
            do endereço com a máscara de rede.
                                                                 3




Protocolos Roteáveis e Roteados




                                                                 4
Protocolos Roteáveis e Roteados
       A razão para a utilização de uma máscara de rede é permitir
       que grupos de endereços IP sequenciais sejam tratados
       como uma única unidade.




                                                                 5




IP como Protocolo Roteado
       O IP (Internet Protocol) é um protocolo de entrega não
       orientado à ligação, não fiável e com entrega de melhor
       esforço.
            Não orientado à ligação
                Não é estabelecido nenhum circuito antes da
             transmissão
            Entrega de melhor esforço
               O IP não verifica que a informação chegou ao
             destinatário.




                                                                 6
IP como Protocolo Roteado




                                                                                  7




IP como Protocolo Roteado


        Aplicação                                                    Informação




       Transporte                         Segmento   Portos Portod   Informação




          Rede               Datagrama   IPs   IPd   Portos Portod   Informação




         Dados      Trama   MACd MACs    IPs   IPd   Portos Portod   Informação




         Físico




                                                                                  8
Propagação de Pacotes e Comutação num Router




                                                                                                       9




Propagação de Pacotes e Comutação num Router
        O router recebe um pacote de informação de uma das suas
        interfaces:
              O datagrama é extraído da Trama.
              São analisados os endereços IP do datagrama.
              O datagrama é encapsulado numa trama.
              A nova Trama é transmitida por uma das interfaces
           do router.
                       Endereço MAC do Router
                           ou de Broadcast

                        Rede                    Datagrama    IPs   IPd    Portos Portod   Informação




                        Dados


                        Físico          Trama    MACd MACs


                                                             A Trama vazia é descartada
              Endereço MAC do Host ou
                  Router de origem
                                                        O Datagrama é extraído da Trama
                                                                                                       10
Propagação de Pacotes e Comutação num Router
        Os endereços MAC são alterados de cada vez que um
        datagrama passa por um router.

               Endereço MAC
                 do Router


                 Rede                 Datagrama       IPs   IPd   Portos Portod   Informação




                Dados


                Físico        Trama    MACd MACs




          Endereço MAC do Host
           ou Router de destino                    É criada uma nova Trama



                                                                                               11




Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Propagação de Pacotes e Comutação num Router




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Internet Protocol (IP)
        O IP é um serviço não orientado à ligação.
             A rota dos pacotes é determinada pelos
           routers.




                                                      22
Anatomia de um pacote IP
                                              Datagrama IP
               0         4          8                 15 16                               31

               Version       HLen    Type of Servive                   Total Lenght
                                                           DM
                             Identification              0              Fragment Offset
                                                           FF
      Header        TTL                  Protocol                   Header Checksum            20 bytes

                                                Source IP Address

                                              Destination IP Address

                                                 Options (if any)


                                                      Data



                                                     32 bits



                                                                                                 23




Anatomia de um pacote IP
      Version (4 bits )– especifica a versão do protocolo IP.
            4 se for um pacote IPv4
            6 se este for um pacote IPv6.
               O campo Tipo de protocolo no cabeçalho da
             camada 2 é utilizado para este efeito.
      HLen (4 bits) –Header Lenght , indica a dimensão do
      cabeçalho do datagrama em palavras de 32 bits.
      Type of Service (8 bits) – especifica o nível de importância
      atribuído ao datagrama.
      Total Lenght (16 bits) – especifica a dimensão total do
      pacote em octetos.




                                                                                                 24
Anatomia de um pacote IP
      Identification (16 bits) – contém um número inteiro que
      identifica o datagrama. Todos os fragmentos do mesmo
      datagrama têm a mesma identificação.
       Flags (3 bits) – Os dois bits de ordem inferior controlam a
      fragmentação.
            DF - indica se o pacote pode ser fragmentado;
            MF- indica se este é o último fragmento de uma série
         de fragmentados de um pacote.
      Fragment Offset (13 bits) – Indica a localização do
      fragmento no datagrama original.
      TTL (8 bits) – Especifica o número de saltos que o
      datagrama pode efectuar.
            Este número é decrementado de cada vez que o
         pacote passa por um router.
            Quando chega a zero, o pacote é descartado.
                                                                25




Anatomia de um pacote IP
      Protocol (8 bits) – Indica o protocolo da camada de
      transporte, por exemplo, TCP ou UDP.
      Header Checksum (16 bits) – Verifica a existência de
      erros no cabeçalho IP.
      Source IP Address (32 bits) - Endereço IP de origem,
      especifica o endereço IP do emissor.
      Destination Ip Address (32 bits) - Endereço IP de destino,
      especifica o endereço IP do destinatário.
      Options (variável) – Opções, permite ao protocolo IP
      suportar várias opções.
      Data (variável) – Contém as informações das camadas
      superiores.
            Dimensão máxima 64 Kb.


                                                                26
Protocolos de Routing IP




                                                                   27




Routing
      Routing
            Função da camada de Rede.
            Processo de localizar o caminho mais eficiente entre
          dois dispositivos.
            O dispositivo que executa o processo de routing é o
          router.




                                                                   28
Routing




                                                                29




Routing
      Tabelas de routing
             Quando um pacote chega a uma interface, o router
          utiliza a sua tabela de routing para determinar por que
          interface deve enviar o pacote.
             Os routers podem comunicar entre si de modo a
          trocarem informação de routing.
               Esta função é executada por um protocolo de
             routing.




                                                                30
Routing
       Métricas de Routing
            Um router utiliza uma ou mais métricas para
         determinar o caminho ideal por onde o tráfego da rede
         deve ser encaminhado.
            Métricas de routing são valores utilizados para
         determinar a vantagem de uma rota sobre a outra.
            Os protocolos de routing utilizam várias combinações
         de métricas para determinar a melhor rota.




                                                              31




Routing versus Switching
       O Routing ocorre no nível de rede.
       O Switching ocorre no nível de dados.
            Não utilizam a mesma informação para o
          encaminhamento das mensagens.
              Routing – endereços IP.
              Switching – endereços MAC.




                                                              32
Routing versus Switching
       Os endereços IP têm uma estrutura hierárquica de
       endereçamento.
            A numeração dos telefones tem uma estrutura semelhante.
       Os endereços MAC não têm qualquer estrutura.
            Os switches têm de manter uma entrada na sua tabela de
          endereços MAC para todos os endereços MAC da rede.




                                                                     33




Routing versus Switching
       Tabelas ARP e Tabelas de Routing
            Cada interface dos computadores ou routers mantêm
         uma tabela ARP.
            Os routers mantêm tabelas de routing.




                                                                     34
Routing versus Switching
       Comparação entre Routers e Switches
           Os switches não bloqueiam os broadcasts.
               Como resultado, os switches podem ficar
            sobrecarregados por tempestades de broadcast.
           Os routers bloqueiam os broadcasts da rede local.
               Uma tempestade de broadcast afecta apenas o domínio
            de broadcast que a originou.
           Como os routers bloqueiam os broadcasts fornecem um
         nível de segurança e de controlo de largura de banda superior
         ao dos switches.
                 Recurso         Router          Switch
                 Velocidade      Mais lento     Mais rápido
                 Camada OSI       Rede (3)      Dados (2)
                  Endereço          IP            MAC
                  Broadcast      Bloqueia       Encaminha
                  Segurança      Mais alta      Mais baixa          35




Roteado versus Routing
       Protocolos Roteados
             Os protocolos utilizados na camada de rede que
          transferem dados de um host para outro através de um
          router são chamados protocolos roteados ou roteáveis.
             Os protocolos de routing permitem aos routers
          escolher o melhor caminho para os pacotes.




                                                                    36
Roteado versus Routing
       Protocolos de Routing
             Os routers utilizam protocolos de routing para troca
          de informação de routing.
             Os protocolos de routing permitem aos routers
          direccionar protocolos roteados.
             Funções de um protocolo de routing:
                Fornecer métodos para a partilha de informações
             de rotas.
                Permitir aos routers comunicar entre si de modo a
             actualizarem e manterem as suas tabelas de routing.




                                                                37




Roteado versus Routing
       Protocolos de Routing
            Exemplos de protocolos de routing que suportam o
          protocolo roteado IP:
               RIP - Routing Information Protocol
               IGRP - Interior Gateway Routing Protocol
               OSPF - Open Shortest Path First
               BGP - Border Gateway Protocol
               EIGRP - Enhanced IGRP




                                                                38
Roteado versus Routing
       Protocolos de Routing




                                                             39




Determinação do Caminho
       O caminho é determinado pelo router a partir da
       comparação do endereço IP do destinatário e das rotas
       disponíveis na sua tabela de routing.
            Rotas estáticas - Rotas configuradas manualmente
          pelo administrador.
            Rotas dinâmicas - Rotas aprendidas com o recurso a
          um protocolo de routing.




                                                             40
Determinação do Caminho




      Qual a melhor rota até à Universidade? Existem várias escolhas
      possíveis mas qual é a mais rápida, a mais segura, a mais curta ou a
      mais fiável?
      As mesmas questões são colocadas e respondidas no routing de
      pacotes de informação.
                                                                             41




Determinação do Caminho




                                                                             42
Tabelas de Routing
       As tabelas de Routing contêm:
           Tipo de protocolo – Protocolo de routing que criou a
         entrada da tabela de routing.
            Associação destino/próximo salto – Indica se um
         destino específico está directamente ligado ao router ou
         se pode ser alcançado com o recurso a outro router,
         chamado próximo salto no trajecto até o destino final.




                                                                43




Tabelas de Routing
       As tabelas de Routing contêm:
          Métrica – Protocolos de routing diferentes utilizam
         métricas de routing diferentes.
              RIP - Routing Information Protocol, utiliza a
            contagem de saltos como única métrica de routing.
              IGRP - Interior Gateway Routing Protocol, utiliza
            uma combinação de métricas (largura de banda,
            carga, atraso e fiabilidade) para criar um valor de
            métrica composto.
           Interface de saída– A interface na qual os dados
         devem ser enviados, para que cheguem ao destino final.


                                                                44
Tabelas de Routing




                                                               45




Tabelas de Routing
       Os routers comunicam uns com os outros de modo a
       manterem as suas tabelas de routing actualizadas.
            Trocam mensagens de actualização de routing.
               As mensagens são enviadas:
                  Periodicamente;
                  Quando há alterações na topologia da rede.
               Os routers enviam:
                  Toda a tabela de routing em cada actualização;
                  Somente as rotas que sofreram alterações.



                                                               46
Algoritmos e Métricas de Routing
       As métricas de Routing são os valores utilizados
       para a determinação do melhor caminho até ao
       próximo salto.
                                            Número Máximo
         Protocolo        Métrica                           Origem
                                               de saltos
            RIP        Contagem de saltos        15          Xerox

                       Largura de Banda
                             Carga
           IGRP                                  255         Cisco
                            Atraso
                          Fiabilidade




                                                                     47




Algoritmos e Métricas de Routing
       Optimização – A optimização descreve a capacidade do
       algoritmo de routing para seleccionar a melhor rota. A rota
       escolhida dependerá das métricas e dos pesos das métricas
       utilizadas no cálculo.
             Por exemplo, um algoritmo pode usar métricas de
           contagem de saltos e de atraso, mas considerar as
           métricas de atraso mais importantes no cálculo.
       Simplicidade – Quanto mais simples o algoritmo mais
       eficientemente será processado pelo router.
             Isto é importante para o dimensionamento da rede de
           grandes proporções.
       Robustez e estabilidade – Um algoritmo de routing deve
       funcionar correctamente caso enfrente circunstâncias
       anormais ou imprevistas.
             Por exemplo: falhas de hardware, condições de
           cargas elevadas ou erros de implementação.
                                                                     48
Algoritmos e Métricas de Routing
       Flexibilidade – Um algoritmo de routing deve adaptar-se
       rapidamente a diversas alterações da rede.
            Estas alterações incluem disponibilidade e memória
          do router, alterações na largura de banda e atraso da
          rede.
       Convergência rápida – Convergência é o processo de
       concordância de todos os routers nas rotas disponíveis.
            Quando um evento de rede altera a disponibilidade
          de um router, são necessárias actualizações para
          restabelecer a conectividade da rede.
            Algoritmos de routing com convergência lenta
          podem impedir a entrega de pacotes.


                                                                  49




Algoritmos e Métricas de Routing
       Largura de banda – A capacidade de transmissão de uma
       ligação.
             Uma ligação Ethernet a 10 Mbps é preferível a uma
          linha alugada de 64 kbps.
       Atraso – O tempo necessário para entregar um pacote ao
       destino.
             O atraso depende da largura de banda das ligações
          intermediárias, da quantidade de informação que pode
          ser armazenada temporariamente em cada router, do
          congestionamento da rede e da distância física.
       Carga – Actividade num recurso da rede como, por
       exemplo, um router ou uma ligação.
       Fiabilidade – Normalmente, uma referência à taxa de
       erros de cada ligação.                                     50
Algoritmos e Métricas de Routing
       Contagem de saltos – Número de routers até ao destino.
       Cada router pelo qual os dados passam é igual a um salto.
            Se vários caminhos estão disponíveis para um
          destino, o preferido será aquele com o menor número
          de saltos.
       Ticks – O atraso numa ligação que utiliza clock ticks
       (impulsos do relógio) do PC IBM.
            Um tick corresponde a aproximadamente 1/18 de
          segundo.
       Custo – Um valor arbitrário, normalmente baseado na
       largura de banda, despesa ou em outra medida atribuído
       por um administrador de rede.

                                                                   51




IGP e EGP
       Um sistema autónomo é uma rede ou um conjunto de
       redes sob controlo administrativo comum.
             Interior Gateway Protocols (IGPs) - operam dentro
          de um sistema autónomo.
            Exterior Gateway Protocols (EGPs) - ligam sistemas
          autónomos diferentes.




                                                                   52
IGP e EGP
       Os IGPs encaminham pacotes dentro de um
       sistema autónomo.
            Routing Information Protocol (RIP) e (RIPv2)
            Interior Gateway Routing Protocol (IGRP)
            Enhanced Interior Gateway Routing Protocol
          (EIGRP)
            Open Shortest Path First (OSPF)
            Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS)
       Os EGPs encaminham pacotes entre sistemas
       autónomos.
            Border Gateway Protocol (BGP).


                                                                   53




Link State e Vector Distance
       Os IGPs podem ser descritos como protocolos de vector
       distance ou de link state.
            Vector distance
                As tabelas de routing contêm a distância e a
             direcção (vector) para as ligações da rede.
                A distância pode ser a contagem de saltos até à
             ligação.
                Os routers enviam periodicamente toda ou parte
             das suas da tabelas de routing para os routers
             adjacentes.
                    As tabelas são enviadas mesmo que não haja
                 alterações na rede.
                Este processo também é conhecido como routing
             por rumor.
                    A imagem que um router tem da rede é obtida
                 a partir da perspectiva dos routers adjacentes.
                                                                   54
Link State e Vector Distance
       Vector distance
            Exemplos de protocolos vector distance:
               Routing Information Protocol (RIP) – O IGP mais
            comum na Internet, o RIP usa a contagem de saltos
            como única métrica de routing.
               Interior Gateway Routing Protocol (IGRP) – Este
            IGP foi criado pela Cisco para atacar problemas
            associados ao routing em redes grandes e
            heterogéneas.
               Enhanced IGRP (EIGRP) – Este IGP exclusivo da
            Cisco inclui muitos dos recursos de um protocolo de
            routing link state.
                   Por isso, é considerado um protocolo híbrido
                balanceado mas é, na verdade, um protocolo
                avançado de routing de vector distance.

                                                                 55




Link State e Vector Distance
       Link State
             Os protocolos de routing link state foram criados
          para superar as limitações dos protocolos de routing
          distance vector.
             Respondem rapidamente a alterações da rede,
          enviando actualizações somente quando ocorrem
          alterações.
             São enviadas actualizações periódicas (Link-state
          advertisements - LSA) em intervalos maiores, por
          exemplo a cada 30 minutos.




                                                                 56
Link State e Vector Distance
       Link State
             Quando uma rota ou uma ligação muda, o
          dispositivo que detectou a alteração cria um LSA
          relativo a essa ligação.
                O LSA é transmitido a todos os routers vizinhos.
                Cada router actualiza a sua base de dados de link
             states e encaminha esse LSA a todos os routers
             vizinhos.
                Esta inundação de LSAs é necessária para garantir
             que todos os dispositivos de routing tenham bases de
             dados que sejam o reflexo da topologia da rede antes
             de actualizarem as suas tabelas de routing.
             Exemplos de protocolos de routing link state:
                Open Shortest Path First (OSPF)
                Intermediate System-to-Intermediate System (IS-
             IS)                                                  57




Protocolos de Routing
       RIP
             Protocolo de routing distance vector
             Contagem de saltos como única métrica.
                O RIP selecciona aquele com o menor número de
             saltos.
                No entanto, como a contagem de saltos é a única
             métrica de routing nem sempre é seleccionado o
             caminho mais rápido.
                ORIP não pode encaminhar um pacote além de 15
             saltos.
                O RIP versão 1 (RIPv1) não inclui informações
             sobre máscaras de rede nas actualizações de routing.
                Todos os dispositivos da rede têm de utilizar a
             máscara associada à sua classe.
                   Classful routing - Routing por classes.
                                                                 58
Protocolos de Routing
       RIP
           O RIP versão 2 (RIPv2) fornece routing de
         prefixo e envia informações sobre as máscaras
         de sub-rede nas actualizações de routing.
           Este processo é conhecido como classless
         routing (sem classes).
           Com os protocolos classless routing,
         subredes diferentes dentro da mesma rede
         podem ter máscaras de sub-rede diferentes.
           A utilização de diferentes máscaras de sub-
         rede na mesma rede é definido como variable-
         length subnet masking (VLSM - mascaramento
         de sub-redes de tamanho variável).
                                                            59




Protocolos de Routing
       IGRP
           Protocolo de routing distance vector desenvolvido
         pela Cisco.
           O IGRP foi criado especificamente para atacar
         problemas associados ao routing em redes de grande
         porte que estavam além do alcance de protocolos como
         o RIP.
           Pode seleccionar o caminho mais rápido disponível
         com base no atraso, na carga e na fiabilidade.
           Tem um limite máximo para a contagem de saltos
         mais alto do que o RIP.
           Utiliza somente routing classful.



                                                            60
Protocolos de Routing
       OSPF
           Protocolo de routing link state desenvolvido pelo
         IRTF (Internet Engineering Task Force) em 1988.
           O OSPF foi escrito para atender às necessidades de
         redes de grande porte o que não podia ser feito pelo
         RIP.




                                                                    61




Protocolos de Routing
       IS-IS
            O Intermediate System-to-Intermediate System (IS-
          IS) é um protocolo de routing link state utilizado para
          protocolos roteados diferentes do IP.
            O Integrated IS-IS é uma implementação expandida
          do IS-IS que suporta vários protocolos roteados,
          inclusive IP.




                                                                    62
Protocolos de Routing
       EIGRP
           Como o IGRP, o EIGRP é um protocolo exclusivo
         da Cisco.
           O EIGRP é uma versão avançada do IGRP.
           É mais eficiente, converge mais rapidamente e gasta
         menos largura de banda.
           É um protocolo distance vector avançado que
         também utiliza funções de protocolos link state.
              Deste modo é por vezes considerado como um
            protocolo de routing híbrido.




                                                                       63




Protocolos de Routing
       BGP
            O Border Gateway Protocol é um protocolo EGP
         (External Gateway Protocol).
            Permite a troca informações de routing entre sistemas
         autónomos, ao mesmo tempo que garante a selecção de
         caminhos livre de loops
            O BGP é o principal protocolo de routing utilizado pelas
         maiores empresas e ISPs (Internet Service Providers) na
         Internet.
            O BGP4 é a primeira versão do BGP que suporta routing
         entre domínios (CIDR) e agregação de rotas.
            Ao contrário dos protocolos Internal Gateway Protocols
         (IGPs), como o RIP, OSPF e EIGRP, o BGP não utiliza
         métricas como a contagem de saltos, largura de banda ou
         atraso.
               O BGP toma decisões de routing com base em
             políticas de rede ou regras.
                                                                       64
Divisão em sub-redes




                                     65




Classes de Endereços IP




                                     66
Divisão em Sub-redes
           Sub-
       Para criar a estrutura de sub-rede, alguns bits do
       host devem ser atribuídos como bits da sub-rede.
            Este processo é chamado pedir bits emprestados ou
         emprestar bits.
            Os endereços de sub-rede incluem a parte da rede de
         classe A, classe B e classe C, mais um campo de sub-
         rede e um campo de host.
            O campo da sub-rede e o campo do host são criados
         a partir da parte original do host do endereço IP
         principal.
            A capacidade de dividir a parte do host original do
         endereço nos novos campos de sub-rede e de host
         proporciona flexibilidade de endereçamento ao
         administrador da rede.

                                                              67




Divisão em Sub-redes
           Sub-
       Divisão de uma classe C




                                                              68
Divisão em Sub-redes
           Sub-
       A divisão em sub-redes permite que o administrador da
       rede ofereça contenção de broadcast e segurança aos níveis
       inferiores na rede local.
            Proporciona alguma segurança, pois o acesso a outras sub-redes
          está disponível somente através dos serviços de um router.
            Além disso, a segurança de acesso pode ser proporcionada com
          o uso de listas de acesso.
                Estas listas podem permitir ou negar acesso a uma sub-rede
              com base em diversos critérios, proporcionando, assim, mais
              segurança.
       A divisão em sub-redes é uma função interna da rede.
            Para fora da rede, a rede é vista como uma única rede sem que
          sejam apresentados detalhes da sua estrutura interna.
            Dado o endereço do nó local 147.10.43.14, pertencente à sub-
          rede 147.10.43.0, o mundo externo à LAN vê apenas a rede
          principal 147.10.0.0.
                O endereço da sub-rede 147.10.43.0 é utilizado apenas
              dentro da LAN à qual a sub-rede pertence.
                                                                            69




Máscara de Sub-rede
           Sub-
       A selecção do número de bits utilizados no
       processo de sub-redes depende do número
       máximo de hosts exigido por cada sub-rede.
            Os dois últimos bits do último octeto,
          independentemente da classe de endereço IP,
          jamais poderão ser atribuídos à sub-rede.
                O uso de todos os bits disponíveis para criar
             sub-redes, com excepção dos dois últimos,
             resultará em sub-redes com apenas dois hosts
             utilizáveis.
                Este é um método prático para a conservação
             de endereços no endereçamento de ligações série
             nos routers.
         Bits emprestados    1     2     3    4     5     6    7     8
               Valor         128   64   32    16    8     4    2     1
                                                                            70
Máscara de Sub-rede
           Sub-
      A máscara de sub-rede fornece ao router as
      informações necessárias para determinar em que
      rede e sub-rede um host específico reside.
           A máscara de sub-rede é criada com o uso de 1s
         binários nas posições dos bits relativos à rede.
           Os bits da sub-rede são determinados com a adição do
         valor às posições dos bits tomados por empréstimo.
       Formato com barras             /25         /26       /27       /28       /29       /30   N/A   N/A
             Máscara                  128         192       224       240       248       252   254   255
        Bits emprestados                 1        2         3          4        5          6     7     8
              Valor                   128         64        32        16        8          4     2     1




                                                                                                       71




Máscara de Sub-rede
           Sub-
      Se tiverem sido emprestados três bits, a máscara para um
      endereço de classe C será 255.255.255.224.
           Esta máscara também pode ser representada, no formato de
         barras, como /27.
           O número após a barra é o total de bits usados para a parte da
         rede e da sub-rede.




                    224 no quarto octeto representa o valor total dos bits
                                        emprestados
              128        64      32          16         8         4         2         1
               1         1       1           0          0         0         0         0

                   3 bits emprestados
                   124 + 64 + 32 = 224




                                                                                                       72
Máscara de Sub-rede
           Sub-
      Para determinar o número de bits necessários é necessário
      saber-se quantos hosts são necessários na maior sub-rede e
      o número de sub-redes.
            Por exemplo, a rede requer 30 hosts e cinco sub-redes.
                Utilizando a tabela de divisão em sub-redes e consultando a
             linha Hosts utilizáveis, a tabela indica que, para 30 hosts
             utilizáveis, são necessários três bits.
                A tabela também mostra que para três bits são criadas seis
             sub-redes utilizáveis.
        Formato com barras      /25   /26   /27   /28   /29   /30   N/A   N/A
              Máscara           128   192   224   240   248   252   254   255
         Bits emprestados        1     2     3     4     5     6     7     8
               Valor            128   64    32    16     8     4     2     1
        Número de Sub-redes            4     8    16    32    64
        Sub-redes utilizáveis          2     6    14    30    62
          Número de hosts             64    32    16     8     4
          Hosts utilizáveis           62    30    14     6     2

                                                                              73




Máscara de Sub-rede
           Sub-
            A diferença entre hosts utilizáveis e total de hosts
         resulta do uso do primeiro endereço disponível como ID
         e do último endereço disponível como broadcast para
         cada sub-rede.
            Tomar emprestado o número apropriado de bits para
         acomodar o número necessário de sub-redes e de hosts
         por sub-rede pode ser resultado de um acto de
         balanceamento, que pode resultar em endereços de host
         não utilizados em múltiplas sub-redes.
            A capacidade de usar estes endereços não é fornecida
         em routing classful.
            Sub-redes utilizáveis = 2nº de bits emprestados-2
             Hosts utilizáveis = 2nº de bits restante de host-2


                                                                              74
Aplicação da Máscara de Sub-rede
                        Sub-

                      $             %    &       $
                                        '




             !

             "

             #

             (


                                                              75




Divisão de Classes A e B em Sub-redes
                            Sub-
       O procedimento de divisão em sub-redes das
       classes A e B é idêntico ao da classe C, excepto
       que pode envolver um número significativamente
       maior de bits.
           O número de bits disponíveis para atribuição ao
         campo de sub-rede em um endereço de Classe A é 22,
         enquanto num endereço de classe B é de 14 bits.




                                                              76
Cálculo da Sub-rede através de And
           Sub-




        Endereço do pacote     201.10.11.65   11001001.00001010.00001011.010000001

               And
             Máscara          255.255.255.224 11111111.11111111.11111111.11100000


       Endereço da Sub-rede    201.10.11.64   11001001.00001010.00001011.010000000




                                                                                77

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Ccna1 10 - fundamentos de routing e de sub-redes

  • 1. CCNA 1 Conceitos Básicos de Redes Módulo 10 Fundamentos de Routing e de Sub-redes Protocolos Roteados (Routed Protocols) 2
  • 2. Protocolos Roteáveis e Roteados Routable and Routed Protocols Um protocolo roteado permite ao router encaminhar dados entre nós de diferentes redes. Um protocolo roteável tem a capacidade de atribuir um número de rede e um número de host a cada dispositivo. Alguns protocolos, como o IPX, exigem apenas um número de rede, porque utilizam o endereço MAC do host para o número do host. Outros protocolos, como o IP, exigem um endereço completo, que consiste numa parte da rede e uma parte do host. Esses protocolos também exigem uma máscara de rede para diferenciar os dois números. O endereço de rede é obtido pela operação AND do endereço com a máscara de rede. 3 Protocolos Roteáveis e Roteados 4
  • 3. Protocolos Roteáveis e Roteados A razão para a utilização de uma máscara de rede é permitir que grupos de endereços IP sequenciais sejam tratados como uma única unidade. 5 IP como Protocolo Roteado O IP (Internet Protocol) é um protocolo de entrega não orientado à ligação, não fiável e com entrega de melhor esforço. Não orientado à ligação Não é estabelecido nenhum circuito antes da transmissão Entrega de melhor esforço O IP não verifica que a informação chegou ao destinatário. 6
  • 4. IP como Protocolo Roteado 7 IP como Protocolo Roteado Aplicação Informação Transporte Segmento Portos Portod Informação Rede Datagrama IPs IPd Portos Portod Informação Dados Trama MACd MACs IPs IPd Portos Portod Informação Físico 8
  • 5. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 9 Propagação de Pacotes e Comutação num Router O router recebe um pacote de informação de uma das suas interfaces: O datagrama é extraído da Trama. São analisados os endereços IP do datagrama. O datagrama é encapsulado numa trama. A nova Trama é transmitida por uma das interfaces do router. Endereço MAC do Router ou de Broadcast Rede Datagrama IPs IPd Portos Portod Informação Dados Físico Trama MACd MACs A Trama vazia é descartada Endereço MAC do Host ou Router de origem O Datagrama é extraído da Trama 10
  • 6. Propagação de Pacotes e Comutação num Router Os endereços MAC são alterados de cada vez que um datagrama passa por um router. Endereço MAC do Router Rede Datagrama IPs IPd Portos Portod Informação Dados Físico Trama MACd MACs Endereço MAC do Host ou Router de destino É criada uma nova Trama 11 Propagação de Pacotes e Comutação num Router 12
  • 7. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 13 Propagação de Pacotes e Comutação num Router 14
  • 8. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 15 Propagação de Pacotes e Comutação num Router 16
  • 9. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 17 Propagação de Pacotes e Comutação num Router 18
  • 10. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 19 Propagação de Pacotes e Comutação num Router 20
  • 11. Propagação de Pacotes e Comutação num Router 21 Internet Protocol (IP) O IP é um serviço não orientado à ligação. A rota dos pacotes é determinada pelos routers. 22
  • 12. Anatomia de um pacote IP Datagrama IP 0 4 8 15 16 31 Version HLen Type of Servive Total Lenght DM Identification 0 Fragment Offset FF Header TTL Protocol Header Checksum 20 bytes Source IP Address Destination IP Address Options (if any) Data 32 bits 23 Anatomia de um pacote IP Version (4 bits )– especifica a versão do protocolo IP. 4 se for um pacote IPv4 6 se este for um pacote IPv6. O campo Tipo de protocolo no cabeçalho da camada 2 é utilizado para este efeito. HLen (4 bits) –Header Lenght , indica a dimensão do cabeçalho do datagrama em palavras de 32 bits. Type of Service (8 bits) – especifica o nível de importância atribuído ao datagrama. Total Lenght (16 bits) – especifica a dimensão total do pacote em octetos. 24
  • 13. Anatomia de um pacote IP Identification (16 bits) – contém um número inteiro que identifica o datagrama. Todos os fragmentos do mesmo datagrama têm a mesma identificação. Flags (3 bits) – Os dois bits de ordem inferior controlam a fragmentação. DF - indica se o pacote pode ser fragmentado; MF- indica se este é o último fragmento de uma série de fragmentados de um pacote. Fragment Offset (13 bits) – Indica a localização do fragmento no datagrama original. TTL (8 bits) – Especifica o número de saltos que o datagrama pode efectuar. Este número é decrementado de cada vez que o pacote passa por um router. Quando chega a zero, o pacote é descartado. 25 Anatomia de um pacote IP Protocol (8 bits) – Indica o protocolo da camada de transporte, por exemplo, TCP ou UDP. Header Checksum (16 bits) – Verifica a existência de erros no cabeçalho IP. Source IP Address (32 bits) - Endereço IP de origem, especifica o endereço IP do emissor. Destination Ip Address (32 bits) - Endereço IP de destino, especifica o endereço IP do destinatário. Options (variável) – Opções, permite ao protocolo IP suportar várias opções. Data (variável) – Contém as informações das camadas superiores. Dimensão máxima 64 Kb. 26
  • 14. Protocolos de Routing IP 27 Routing Routing Função da camada de Rede. Processo de localizar o caminho mais eficiente entre dois dispositivos. O dispositivo que executa o processo de routing é o router. 28
  • 15. Routing 29 Routing Tabelas de routing Quando um pacote chega a uma interface, o router utiliza a sua tabela de routing para determinar por que interface deve enviar o pacote. Os routers podem comunicar entre si de modo a trocarem informação de routing. Esta função é executada por um protocolo de routing. 30
  • 16. Routing Métricas de Routing Um router utiliza uma ou mais métricas para determinar o caminho ideal por onde o tráfego da rede deve ser encaminhado. Métricas de routing são valores utilizados para determinar a vantagem de uma rota sobre a outra. Os protocolos de routing utilizam várias combinações de métricas para determinar a melhor rota. 31 Routing versus Switching O Routing ocorre no nível de rede. O Switching ocorre no nível de dados. Não utilizam a mesma informação para o encaminhamento das mensagens. Routing – endereços IP. Switching – endereços MAC. 32
  • 17. Routing versus Switching Os endereços IP têm uma estrutura hierárquica de endereçamento. A numeração dos telefones tem uma estrutura semelhante. Os endereços MAC não têm qualquer estrutura. Os switches têm de manter uma entrada na sua tabela de endereços MAC para todos os endereços MAC da rede. 33 Routing versus Switching Tabelas ARP e Tabelas de Routing Cada interface dos computadores ou routers mantêm uma tabela ARP. Os routers mantêm tabelas de routing. 34
  • 18. Routing versus Switching Comparação entre Routers e Switches Os switches não bloqueiam os broadcasts. Como resultado, os switches podem ficar sobrecarregados por tempestades de broadcast. Os routers bloqueiam os broadcasts da rede local. Uma tempestade de broadcast afecta apenas o domínio de broadcast que a originou. Como os routers bloqueiam os broadcasts fornecem um nível de segurança e de controlo de largura de banda superior ao dos switches. Recurso Router Switch Velocidade Mais lento Mais rápido Camada OSI Rede (3) Dados (2) Endereço IP MAC Broadcast Bloqueia Encaminha Segurança Mais alta Mais baixa 35 Roteado versus Routing Protocolos Roteados Os protocolos utilizados na camada de rede que transferem dados de um host para outro através de um router são chamados protocolos roteados ou roteáveis. Os protocolos de routing permitem aos routers escolher o melhor caminho para os pacotes. 36
  • 19. Roteado versus Routing Protocolos de Routing Os routers utilizam protocolos de routing para troca de informação de routing. Os protocolos de routing permitem aos routers direccionar protocolos roteados. Funções de um protocolo de routing: Fornecer métodos para a partilha de informações de rotas. Permitir aos routers comunicar entre si de modo a actualizarem e manterem as suas tabelas de routing. 37 Roteado versus Routing Protocolos de Routing Exemplos de protocolos de routing que suportam o protocolo roteado IP: RIP - Routing Information Protocol IGRP - Interior Gateway Routing Protocol OSPF - Open Shortest Path First BGP - Border Gateway Protocol EIGRP - Enhanced IGRP 38
  • 20. Roteado versus Routing Protocolos de Routing 39 Determinação do Caminho O caminho é determinado pelo router a partir da comparação do endereço IP do destinatário e das rotas disponíveis na sua tabela de routing. Rotas estáticas - Rotas configuradas manualmente pelo administrador. Rotas dinâmicas - Rotas aprendidas com o recurso a um protocolo de routing. 40
  • 21. Determinação do Caminho Qual a melhor rota até à Universidade? Existem várias escolhas possíveis mas qual é a mais rápida, a mais segura, a mais curta ou a mais fiável? As mesmas questões são colocadas e respondidas no routing de pacotes de informação. 41 Determinação do Caminho 42
  • 22. Tabelas de Routing As tabelas de Routing contêm: Tipo de protocolo – Protocolo de routing que criou a entrada da tabela de routing. Associação destino/próximo salto – Indica se um destino específico está directamente ligado ao router ou se pode ser alcançado com o recurso a outro router, chamado próximo salto no trajecto até o destino final. 43 Tabelas de Routing As tabelas de Routing contêm: Métrica – Protocolos de routing diferentes utilizam métricas de routing diferentes. RIP - Routing Information Protocol, utiliza a contagem de saltos como única métrica de routing. IGRP - Interior Gateway Routing Protocol, utiliza uma combinação de métricas (largura de banda, carga, atraso e fiabilidade) para criar um valor de métrica composto. Interface de saída– A interface na qual os dados devem ser enviados, para que cheguem ao destino final. 44
  • 23. Tabelas de Routing 45 Tabelas de Routing Os routers comunicam uns com os outros de modo a manterem as suas tabelas de routing actualizadas. Trocam mensagens de actualização de routing. As mensagens são enviadas: Periodicamente; Quando há alterações na topologia da rede. Os routers enviam: Toda a tabela de routing em cada actualização; Somente as rotas que sofreram alterações. 46
  • 24. Algoritmos e Métricas de Routing As métricas de Routing são os valores utilizados para a determinação do melhor caminho até ao próximo salto. Número Máximo Protocolo Métrica Origem de saltos RIP Contagem de saltos 15 Xerox Largura de Banda Carga IGRP 255 Cisco Atraso Fiabilidade 47 Algoritmos e Métricas de Routing Optimização – A optimização descreve a capacidade do algoritmo de routing para seleccionar a melhor rota. A rota escolhida dependerá das métricas e dos pesos das métricas utilizadas no cálculo. Por exemplo, um algoritmo pode usar métricas de contagem de saltos e de atraso, mas considerar as métricas de atraso mais importantes no cálculo. Simplicidade – Quanto mais simples o algoritmo mais eficientemente será processado pelo router. Isto é importante para o dimensionamento da rede de grandes proporções. Robustez e estabilidade – Um algoritmo de routing deve funcionar correctamente caso enfrente circunstâncias anormais ou imprevistas. Por exemplo: falhas de hardware, condições de cargas elevadas ou erros de implementação. 48
  • 25. Algoritmos e Métricas de Routing Flexibilidade – Um algoritmo de routing deve adaptar-se rapidamente a diversas alterações da rede. Estas alterações incluem disponibilidade e memória do router, alterações na largura de banda e atraso da rede. Convergência rápida – Convergência é o processo de concordância de todos os routers nas rotas disponíveis. Quando um evento de rede altera a disponibilidade de um router, são necessárias actualizações para restabelecer a conectividade da rede. Algoritmos de routing com convergência lenta podem impedir a entrega de pacotes. 49 Algoritmos e Métricas de Routing Largura de banda – A capacidade de transmissão de uma ligação. Uma ligação Ethernet a 10 Mbps é preferível a uma linha alugada de 64 kbps. Atraso – O tempo necessário para entregar um pacote ao destino. O atraso depende da largura de banda das ligações intermediárias, da quantidade de informação que pode ser armazenada temporariamente em cada router, do congestionamento da rede e da distância física. Carga – Actividade num recurso da rede como, por exemplo, um router ou uma ligação. Fiabilidade – Normalmente, uma referência à taxa de erros de cada ligação. 50
  • 26. Algoritmos e Métricas de Routing Contagem de saltos – Número de routers até ao destino. Cada router pelo qual os dados passam é igual a um salto. Se vários caminhos estão disponíveis para um destino, o preferido será aquele com o menor número de saltos. Ticks – O atraso numa ligação que utiliza clock ticks (impulsos do relógio) do PC IBM. Um tick corresponde a aproximadamente 1/18 de segundo. Custo – Um valor arbitrário, normalmente baseado na largura de banda, despesa ou em outra medida atribuído por um administrador de rede. 51 IGP e EGP Um sistema autónomo é uma rede ou um conjunto de redes sob controlo administrativo comum. Interior Gateway Protocols (IGPs) - operam dentro de um sistema autónomo. Exterior Gateway Protocols (EGPs) - ligam sistemas autónomos diferentes. 52
  • 27. IGP e EGP Os IGPs encaminham pacotes dentro de um sistema autónomo. Routing Information Protocol (RIP) e (RIPv2) Interior Gateway Routing Protocol (IGRP) Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP) Open Shortest Path First (OSPF) Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS) Os EGPs encaminham pacotes entre sistemas autónomos. Border Gateway Protocol (BGP). 53 Link State e Vector Distance Os IGPs podem ser descritos como protocolos de vector distance ou de link state. Vector distance As tabelas de routing contêm a distância e a direcção (vector) para as ligações da rede. A distância pode ser a contagem de saltos até à ligação. Os routers enviam periodicamente toda ou parte das suas da tabelas de routing para os routers adjacentes. As tabelas são enviadas mesmo que não haja alterações na rede. Este processo também é conhecido como routing por rumor. A imagem que um router tem da rede é obtida a partir da perspectiva dos routers adjacentes. 54
  • 28. Link State e Vector Distance Vector distance Exemplos de protocolos vector distance: Routing Information Protocol (RIP) – O IGP mais comum na Internet, o RIP usa a contagem de saltos como única métrica de routing. Interior Gateway Routing Protocol (IGRP) – Este IGP foi criado pela Cisco para atacar problemas associados ao routing em redes grandes e heterogéneas. Enhanced IGRP (EIGRP) – Este IGP exclusivo da Cisco inclui muitos dos recursos de um protocolo de routing link state. Por isso, é considerado um protocolo híbrido balanceado mas é, na verdade, um protocolo avançado de routing de vector distance. 55 Link State e Vector Distance Link State Os protocolos de routing link state foram criados para superar as limitações dos protocolos de routing distance vector. Respondem rapidamente a alterações da rede, enviando actualizações somente quando ocorrem alterações. São enviadas actualizações periódicas (Link-state advertisements - LSA) em intervalos maiores, por exemplo a cada 30 minutos. 56
  • 29. Link State e Vector Distance Link State Quando uma rota ou uma ligação muda, o dispositivo que detectou a alteração cria um LSA relativo a essa ligação. O LSA é transmitido a todos os routers vizinhos. Cada router actualiza a sua base de dados de link states e encaminha esse LSA a todos os routers vizinhos. Esta inundação de LSAs é necessária para garantir que todos os dispositivos de routing tenham bases de dados que sejam o reflexo da topologia da rede antes de actualizarem as suas tabelas de routing. Exemplos de protocolos de routing link state: Open Shortest Path First (OSPF) Intermediate System-to-Intermediate System (IS- IS) 57 Protocolos de Routing RIP Protocolo de routing distance vector Contagem de saltos como única métrica. O RIP selecciona aquele com o menor número de saltos. No entanto, como a contagem de saltos é a única métrica de routing nem sempre é seleccionado o caminho mais rápido. ORIP não pode encaminhar um pacote além de 15 saltos. O RIP versão 1 (RIPv1) não inclui informações sobre máscaras de rede nas actualizações de routing. Todos os dispositivos da rede têm de utilizar a máscara associada à sua classe. Classful routing - Routing por classes. 58
  • 30. Protocolos de Routing RIP O RIP versão 2 (RIPv2) fornece routing de prefixo e envia informações sobre as máscaras de sub-rede nas actualizações de routing. Este processo é conhecido como classless routing (sem classes). Com os protocolos classless routing, subredes diferentes dentro da mesma rede podem ter máscaras de sub-rede diferentes. A utilização de diferentes máscaras de sub- rede na mesma rede é definido como variable- length subnet masking (VLSM - mascaramento de sub-redes de tamanho variável). 59 Protocolos de Routing IGRP Protocolo de routing distance vector desenvolvido pela Cisco. O IGRP foi criado especificamente para atacar problemas associados ao routing em redes de grande porte que estavam além do alcance de protocolos como o RIP. Pode seleccionar o caminho mais rápido disponível com base no atraso, na carga e na fiabilidade. Tem um limite máximo para a contagem de saltos mais alto do que o RIP. Utiliza somente routing classful. 60
  • 31. Protocolos de Routing OSPF Protocolo de routing link state desenvolvido pelo IRTF (Internet Engineering Task Force) em 1988. O OSPF foi escrito para atender às necessidades de redes de grande porte o que não podia ser feito pelo RIP. 61 Protocolos de Routing IS-IS O Intermediate System-to-Intermediate System (IS- IS) é um protocolo de routing link state utilizado para protocolos roteados diferentes do IP. O Integrated IS-IS é uma implementação expandida do IS-IS que suporta vários protocolos roteados, inclusive IP. 62
  • 32. Protocolos de Routing EIGRP Como o IGRP, o EIGRP é um protocolo exclusivo da Cisco. O EIGRP é uma versão avançada do IGRP. É mais eficiente, converge mais rapidamente e gasta menos largura de banda. É um protocolo distance vector avançado que também utiliza funções de protocolos link state. Deste modo é por vezes considerado como um protocolo de routing híbrido. 63 Protocolos de Routing BGP O Border Gateway Protocol é um protocolo EGP (External Gateway Protocol). Permite a troca informações de routing entre sistemas autónomos, ao mesmo tempo que garante a selecção de caminhos livre de loops O BGP é o principal protocolo de routing utilizado pelas maiores empresas e ISPs (Internet Service Providers) na Internet. O BGP4 é a primeira versão do BGP que suporta routing entre domínios (CIDR) e agregação de rotas. Ao contrário dos protocolos Internal Gateway Protocols (IGPs), como o RIP, OSPF e EIGRP, o BGP não utiliza métricas como a contagem de saltos, largura de banda ou atraso. O BGP toma decisões de routing com base em políticas de rede ou regras. 64
  • 33. Divisão em sub-redes 65 Classes de Endereços IP 66
  • 34. Divisão em Sub-redes Sub- Para criar a estrutura de sub-rede, alguns bits do host devem ser atribuídos como bits da sub-rede. Este processo é chamado pedir bits emprestados ou emprestar bits. Os endereços de sub-rede incluem a parte da rede de classe A, classe B e classe C, mais um campo de sub- rede e um campo de host. O campo da sub-rede e o campo do host são criados a partir da parte original do host do endereço IP principal. A capacidade de dividir a parte do host original do endereço nos novos campos de sub-rede e de host proporciona flexibilidade de endereçamento ao administrador da rede. 67 Divisão em Sub-redes Sub- Divisão de uma classe C 68
  • 35. Divisão em Sub-redes Sub- A divisão em sub-redes permite que o administrador da rede ofereça contenção de broadcast e segurança aos níveis inferiores na rede local. Proporciona alguma segurança, pois o acesso a outras sub-redes está disponível somente através dos serviços de um router. Além disso, a segurança de acesso pode ser proporcionada com o uso de listas de acesso. Estas listas podem permitir ou negar acesso a uma sub-rede com base em diversos critérios, proporcionando, assim, mais segurança. A divisão em sub-redes é uma função interna da rede. Para fora da rede, a rede é vista como uma única rede sem que sejam apresentados detalhes da sua estrutura interna. Dado o endereço do nó local 147.10.43.14, pertencente à sub- rede 147.10.43.0, o mundo externo à LAN vê apenas a rede principal 147.10.0.0. O endereço da sub-rede 147.10.43.0 é utilizado apenas dentro da LAN à qual a sub-rede pertence. 69 Máscara de Sub-rede Sub- A selecção do número de bits utilizados no processo de sub-redes depende do número máximo de hosts exigido por cada sub-rede. Os dois últimos bits do último octeto, independentemente da classe de endereço IP, jamais poderão ser atribuídos à sub-rede. O uso de todos os bits disponíveis para criar sub-redes, com excepção dos dois últimos, resultará em sub-redes com apenas dois hosts utilizáveis. Este é um método prático para a conservação de endereços no endereçamento de ligações série nos routers. Bits emprestados 1 2 3 4 5 6 7 8 Valor 128 64 32 16 8 4 2 1 70
  • 36. Máscara de Sub-rede Sub- A máscara de sub-rede fornece ao router as informações necessárias para determinar em que rede e sub-rede um host específico reside. A máscara de sub-rede é criada com o uso de 1s binários nas posições dos bits relativos à rede. Os bits da sub-rede são determinados com a adição do valor às posições dos bits tomados por empréstimo. Formato com barras /25 /26 /27 /28 /29 /30 N/A N/A Máscara 128 192 224 240 248 252 254 255 Bits emprestados 1 2 3 4 5 6 7 8 Valor 128 64 32 16 8 4 2 1 71 Máscara de Sub-rede Sub- Se tiverem sido emprestados três bits, a máscara para um endereço de classe C será 255.255.255.224. Esta máscara também pode ser representada, no formato de barras, como /27. O número após a barra é o total de bits usados para a parte da rede e da sub-rede. 224 no quarto octeto representa o valor total dos bits emprestados 128 64 32 16 8 4 2 1 1 1 1 0 0 0 0 0 3 bits emprestados 124 + 64 + 32 = 224 72
  • 37. Máscara de Sub-rede Sub- Para determinar o número de bits necessários é necessário saber-se quantos hosts são necessários na maior sub-rede e o número de sub-redes. Por exemplo, a rede requer 30 hosts e cinco sub-redes. Utilizando a tabela de divisão em sub-redes e consultando a linha Hosts utilizáveis, a tabela indica que, para 30 hosts utilizáveis, são necessários três bits. A tabela também mostra que para três bits são criadas seis sub-redes utilizáveis. Formato com barras /25 /26 /27 /28 /29 /30 N/A N/A Máscara 128 192 224 240 248 252 254 255 Bits emprestados 1 2 3 4 5 6 7 8 Valor 128 64 32 16 8 4 2 1 Número de Sub-redes 4 8 16 32 64 Sub-redes utilizáveis 2 6 14 30 62 Número de hosts 64 32 16 8 4 Hosts utilizáveis 62 30 14 6 2 73 Máscara de Sub-rede Sub- A diferença entre hosts utilizáveis e total de hosts resulta do uso do primeiro endereço disponível como ID e do último endereço disponível como broadcast para cada sub-rede. Tomar emprestado o número apropriado de bits para acomodar o número necessário de sub-redes e de hosts por sub-rede pode ser resultado de um acto de balanceamento, que pode resultar em endereços de host não utilizados em múltiplas sub-redes. A capacidade de usar estes endereços não é fornecida em routing classful. Sub-redes utilizáveis = 2nº de bits emprestados-2 Hosts utilizáveis = 2nº de bits restante de host-2 74
  • 38. Aplicação da Máscara de Sub-rede Sub- $ % & $ ' ! " # ( 75 Divisão de Classes A e B em Sub-redes Sub- O procedimento de divisão em sub-redes das classes A e B é idêntico ao da classe C, excepto que pode envolver um número significativamente maior de bits. O número de bits disponíveis para atribuição ao campo de sub-rede em um endereço de Classe A é 22, enquanto num endereço de classe B é de 14 bits. 76
  • 39. Cálculo da Sub-rede através de And Sub- Endereço do pacote 201.10.11.65 11001001.00001010.00001011.010000001 And Máscara 255.255.255.224 11111111.11111111.11111111.11100000 Endereço da Sub-rede 201.10.11.64 11001001.00001010.00001011.010000000 77