Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Divulgação do Skate no Norte do Paraná
1. b Design eDitorial De
material para
Divulgação Do esporte
skateboarD no norte Do
paraná
Programação visual
Discente: Danilo Muniz
Docente: Bernardo Faria
2. skate no brasil
6 década de 60
6 surfistas influenciados por
anúncios das revistas de surf da
época
3. justificativa Do projeto
6 falta de apoio e de
divulgação
6 necessidade de abordagem
exclusiva da cultura do skate
4. objetivos Do projeto
6 criar um material que
interaja com os interessados
na cultura do skate
6 organizar e hierarquizar o
material com o objetivo de
estabelecer a melhor relação
entre o material e o leitor
5. revisão De literatura
6 gestalt
6 design cambiante
6 cor
6 linguagem visual
6 grid
6 tipografia
6. materiais e métoDos
análise de similares
6 revista CemporcentoSkate
6 revista Vista
6 revista Retta skate
6 revista +Soma
7. materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - Praticantes
6 70% dos entrevistados só
conhecem a internet como meio
de divulgação do esporte na
região
6 40% sentem mais falta de
divulgação de campeonatos na
região, e 35% sentem falta de
divulgação de pistas e ‘picos’
8. materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - Praticantes
6 40% dos entrevistados
acham de grande importância a
divulgação dos campeonatos e
35% acham importante a
divulgação de profissionais e
amadores da região
9. materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - comerciantes
6 80% dos entrevistados não
possuem sua marca e/ou
produtos divulgados em
materiais relacionados ao
esporte e não conhecem
nenhum material que faça a
divulgação na região
10. materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - comerciantes
6 os entrevistados
consideraram a estrutura do
material de divulgação e o
preço como os pontos mais
importantes que os levariam a
anunciar no material
11. materiais e métoDos
Pesquisa qualitativa
6 Rogério Lopes “Febem”,
profissional do esporte, dono
de marca de produtos para skate
e juiz de campeonatos
6 Luciano Molina, secretário
de esportes da cidade de
Apucarana
12. Diretrizes
6 valorizar figuras
6 estabelecer um grid, mesmo
que seja uma desconstrução de
grid
6 se prevenir de excessos
6 utilizar tipografias e
diagramação muito variada
confundi o leitor
13. Diretrizes
6 contrastes entre texto e
fundo
6 os elementos visuais podem
ser livres, alternativos e
mutantes, pois são
características do público alvo
6 quanto menos elementos na
capa, mais ela é valorizada
14. geração De alternativas
6 formato
6 estrutura da página
6 tipografia
6 projeto visual
6 marca
15. geração De alternativas
formato
6 inovador e alternativo
6 aproveitamento de papel
6 desnecessário o destaque
no ponto de venda
20. geração De alternativas
estrutura da Página
6 se diferenciar dos
concorentes
6 manter identidade no
material
6 facilitar a interação com o
público alvo
21. geração De alternativas
estrutura da Página - margem externa
6 são importantes para o
leitor segurar a revista,
apoiando o dedo polegar na
área sem que atrapalhe a
leitura
6 área que o leitor tem o
primeiro contato visual antes
de abrir a revista
22. geração De alternativas
estrutura da Página - margem interna
6 são tidas como menos
importante
6 não chamam atenção ao
leitor por ser a metade que fica
escondida
6 dificultará a leiturabilidade
e legibilidade se forem
estreitas
23. geração De alternativas
estrutura da Página - margem suPerior
6 área onde o leitores se
concentram quando estão
examinando uma revista
24. geração De alternativas
estrutura da Página - margem inferior
6 o homem ocidental faz a
leitura da esquerda para a
direita e de cima para baixo, ou
seja, última área a ser vista
por um leitor é a inferior
25. geração De alternativas
estrutura da Página - grid
6 estruturar a revista com
uma unidade fixa
6 através desta unidade pode
ser criado diversas formas de
diagramação e de hierarquizar
as informações
32. geração De alternativas
Projeto visual
6 contrastes facilitam a
10 | Destaque leitura edição 01 |
6 cores auxiliam a navegação
CARISMA E QUALIDADE DE
SKATE ACIMA DO NORMAL
Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais
conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida
e no skate, ele se diz “old school aos anos”. O menino magrelinho que
dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú.
Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um
staque
dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar
quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha
fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore.
Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma
carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate
internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na
espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele
não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser
reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais,
e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele
já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários,
mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate
nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se
num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo,
seu lugar na história já está garantido.
33. geração De alternativas
marca
6 porta de entrada de qualquer
produto
6 através da marca que a
revista passa sua identidade,
seu caráter, estilo, etc
6 identifica o público alvo
44. alternativa aDotaDa
estrutura da Página - grid
A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio
Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike.
Como foi a escolha desse grupo?
A curadoria geral é minha, mas escolhi outros
curadores para trabalhar em eixos específicos
da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No
eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do
skate, principalmente resgatando a importância
e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o
Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios
da arte underground do Brasil, conhecidos ou
não. O Strike veio para mostrar os gringos,
nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A
ideia foi chegar em um panorama complexo, um
recorte do que dá pra chamar de cultura urbana,
onde aparecem diversas expressões criativas
muito diferentes umas das outras, mas com
uma atitude, raízes e às vezes até estética em
comum. É uma mostra de arte urbana brasileira
contemporânea que busca suas raízes e a
relação com os Estados Unidos.
área de texto 159mm
dividida por 34 linhas
resultou em baselines
de 4,8mm de distância
46. alternativa aDotaDa
tiPografia
6 na Monotype ele
foi parte da equipe de
desenvolvimento de
fontes para uma
ampla gama de
clientes, incluindo
Waitrose, BG Bank da
Dinamarca e da Opel.
49. alternativa aDotaDa
tiPografia
6 de John Hersey. Blockhead
Ele participou da Art
aBcdefgHijKlmnoPqrstu
vWxYZabcdefghijklmnopq
Center College of rstuvwxyz01234567890(!
? $ ç á é)
Design, em Pasadena,
Califórnia
6 a Blockhead foi
utilizada no filme
“Juno”
50. alternativa aDotaDa
tiPografia
10 | Destaque edição 01 |
CARISMA E QUALIDADE DE
SKATE ACIMA DO NORMAL 6 suas fontes mais populares
são as famílias Blockhead e
Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais
conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida
e no skate, ele se diz “old school aos anos”. O menino magrelinho que
Thingbat
dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú.
Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um
Destaque
dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar
quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha
6 uma tipografia que é da era
fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore.
Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma
carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate
internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na
espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele
digital mas com traços manuais
não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser
reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais,
e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele
já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários,
mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate
nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se
num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo,
seu lugar na história já está garantido.
51. alternativa aDotaDa
tiPografia
22 | Paralelo
seção, 72pt SEXO, CINEMA E
SKATEBOARD
Larry Clark fotógrafo consagrado na cena
underground, mas com trabalhos em exposiçõe
Título, bold, 20pt permanentes nos melhores museus em
torno do mundo, encluindo The Museum Art
de São Francisco, The Whitney Museum em
Subtítulo, medium, 10pt
Nova Iorque, The Guggenheim e Museum
og Contemporary Art em Los Angeles. Além
Perguntas (diálogo), regular, 9pt de participar de inúmeras exposições, como
Beautiful Losers.
texto, light, 9pt
legenda, light italic, 11pt
lo A estréia no livro fotográfico Tulsa (
ou qualquer outro meio de expressão. O
) já
proclama seu futuro na fotografia, cinema
livro retrata principalmente o uso de drogas,
a violência e relações sexuais no círculo de
amizades de sua cidade natal. As fotos foram
tiradas em três séries, entre e ,
52. alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 hierarquia 22 | Paralelo edição 01 |
SEXO, CINEMA E
SKATEBOARD
Larry Clark fotógrafo consagrado na cena
underground, mas com trabalhos em exposições
permanentes nos melhores museus em
torno do mundo, encluindo The Museum Art
de São Francisco, The Whitney Museum em
Nova Iorque, The Guggenheim e Museum
og Contemporary Art em Los Angeles. Além
de participar de inúmeras exposições, como
Beautiful Losers.
Paralelo
A estréia no livro fotográfico Tulsa ( ) já
proclama seu futuro na fotografia, cinema
ou qualquer outro meio de expressão. O
livro retrata principalmente o uso de drogas,
a violência e relações sexuais no círculo de
amizades de sua cidade natal. As fotos foram
tiradas em três séries, entre e ,
mostrando uma sequência de narrativas, cheia
de intimidade e tensão emocional. O novo
estilo de documentário mostra, com pouca luz,
a natureza ilícita dos observados. Mas que isso,
este trabalho é uma extensão da vida de Larry
Clark. O livro abre com o depoimento: “Eu nasci
em Tulsa, Oklahoma em , quando tinha
anos comecei a injetar anfetaminas. Injetava
todos os dias com meus amigos durante três
anos e depois saí da cidade. Porém, sempre
voltei lá durante minha vida. Uma vez preso,
você nunca mais a deixa”.
Ao segundo livro de Larry, Teenage Lust ( ),
foi dado o subtítulo de “A autobiografia de
Larry Clark”, apesar de não ser diretamente
53. alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 legibilidade 32 | Se liga edição 01 |
A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio o mais importante é a força do sucesso e encarado como esporte, com skatistas que
Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike. influência deles. Faz os desavisados pararem e se portam como atletas, treinam, competem,
Como foi a escolha desse grupo? prestar atenção. Ali estão alguns dos principais etc. Nunca foi oque me interessa. O que
A curadoria geral é minha, mas escolhi outros nomes da arte contemporânea mundial, alguns buscamos em TRANSFER, definitivamente,
curadores para trabalhar em eixos específicos dos designers e cineastas mais cultuados. E é o lado criativo, do skatista que se expressa
da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No fica bem clara a importância do skate e sua individualmente através de seus movimentos,
eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do cultura na formação desses artistas. Muda a que busca seu próprio estilo e manobras no
skate, principalmente resgatando a importância maneira das pessoas de perceber o que está meio da cidade.
e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o acontecendo até aqui no Paraná.
Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios Quem desenhou a escultura?
da arte underground do Brasil, conhecidos ou A escultura skatável traz pro ambiente de uma Na verdade é mais um experimento arquitetônico
não. O Strike veio para mostrar os gringos, galeria aquilo que acontece todos os dias nas do que uma escultura, bem aquilo que propus
nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A ruas da cidade, mas nem sempre é visto como quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista
ideia foi chegar em um panorama complexo, um arte por aqueles que não andam de skate. A Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo
recorte do que dá pra chamar de cultura urbana, intenção era essa? Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati,
onde aparecem diversas expressões criativas Acho que boa parte dos próprios skatistas não Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um
muito diferentes umas das outras, mas com percebe o skate como arte, como expressão grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para
uma atitude, raízes e às vezes até estética em criativa, mesmo que alguns vivenciem o TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o
comum. É uma mostra de arte urbana brasileira skate dessa maneira, inconscientemente. E, arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que
contemporânea que busca suas raízes e a principalmente no Brasil, o skate pode ser trouxe idéias mais legais e difíceis de andar,
relação com os Estados Unidos. pois eles não entendiam nada de skate. No final,
saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado,
O que representa a participação do grupo e muito bom para a prática do skate, sem ser
Beautiful Losers nessa Expo? óbvio nem fácil.
Além de ser a primeira vez que muitos desses
artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
56. alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 navegação
16 | Destaque 30 | Paralelo
Paralelo
destaque
10 | Se liga
se liga
C 0 C 100 C 0
M 100 M 0 M 0
Y 0 Y 0 Y 100
K 0 K 0 K 0
57. alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 navegação
40 | Paralelo
Parece fácil
mete a boca
C 50 C 0
M 0 M 50
Y 100 Y 100
K 0 K 0
59. alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 anúncios
32 | Se liga edição 01 | | edição 01
Anúncio
A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio o mais importante é a força do sucesso e encarado como esporte, com skatistas que
Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike. influência deles. Faz os desavisados pararem e se portam como atletas, treinam, competem,
Como foi a escolha desse grupo? prestar atenção. Ali estão alguns dos principais etc. Nunca foi oque me interessa. O que
A curadoria geral é minha, mas escolhi outros nomes da arte contemporânea mundial, alguns buscamos em TRANSFER, definitivamente,
curadores para trabalhar em eixos específicos dos designers e cineastas mais cultuados. E é o lado criativo, do skatista que se expressa
da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No fica bem clara a importância do skate e sua individualmente através de seus movimentos,
eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do cultura na formação desses artistas. Muda a que busca seu próprio estilo e manobras no
skate, principalmente resgatando a importância maneira das pessoas de perceber o que está meio da cidade.
e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o acontecendo até aqui no Paraná.
Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios Quem desenhou a escultura?
da arte underground do Brasil, conhecidos ou A escultura skatável traz pro ambiente de uma Na verdade é mais um experimento arquitetônico
não. O Strike veio para mostrar os gringos, galeria aquilo que acontece todos os dias nas do que uma escultura, bem aquilo que propus
nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A ruas da cidade, mas nem sempre é visto como quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista
ideia foi chegar em um panorama complexo, um arte por aqueles que não andam de skate. A Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo
recorte do que dá pra chamar de cultura urbana, intenção era essa? Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati,
onde aparecem diversas expressões criativas Acho que boa parte dos próprios skatistas não Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um
muito diferentes umas das outras, mas com percebe o skate como arte, como expressão grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para
uma atitude, raízes e às vezes até estética em criativa, mesmo que alguns vivenciem o TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o
comum. É uma mostra de arte urbana brasileira skate dessa maneira, inconscientemente. E, arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que
contemporânea que busca suas raízes e a principalmente no Brasil, o skate pode ser trouxe idéias mais legais e difíceis de andar,
relação com os Estados Unidos. pois eles não entendiam nada de skate. No final,
saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado,
O que representa a participação do grupo e muito bom para a prática do skate, sem ser
Beautiful Losers nessa Expo? óbvio nem fácil.
Além de ser a primeira vez que muitos desses
artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
60. alternativa aDotaDa
marca - nome
6 falta de divulgação na
região
6 melhorar e facilitar a
comunicação
6 forma de os praticantes
andarem
61. alternativa aDotaDa
marca
6 elementos geomêtricos
6 movimentação
6 continuidade
6 clareza
6 aplicação e cores mutante
67. revista easy
06 | Se liga edição 01 |
SKATISTAS À OBRA! só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira
improvisados.
União e muito trabalho no Zerão
Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática
Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias e para
a receita dos skatistas do grupo Big Oh para pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado,
revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão, lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos
que nos dias e de outubro serviram de atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I,
palco para o I Campeonato de Street Skate conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de
Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando
Londrina e região durante todo o dia. que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate.
Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que
skatista amador Wagner Ruth encontrou para decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental.
reformar o espaço, que já vinha sendo usado “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco.
pela turma há mais de dez anos. Com os cerca Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o
de R$ , arrecadados, eles pintaram o chão município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o
Se liga e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os
próprios meninos pintaram a quadra e bateram
massa para montar os obstáculos”, descreveu
esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação
nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou.
Ruth, contando que o trabalho durou cerca de
duas semanas e envolveu dez skatistas.
Ele lembra que desde o grupo dividia espaço
com o voleibol, manobrando nas lateris da
quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar
a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia
de revitalizar o espaço para uso do skate.
Convoquei a rapaziada e avisei que, como
iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
68. revista easy
06 | Se liga edição 01 |
SKATISTAS À OBRA! só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira
improvisados.
União e muito trabalho no Zerão
Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática
Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias e para
a receita dos skatistas do grupo Big Oh para pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado,
revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão, lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos
que nos dias e de outubro serviram de atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I,
palco para o I Campeonato de Street Skate conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de
Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando
Londrina e região durante todo o dia. que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate.
Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que
skatista amador Wagner Ruth encontrou para decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental.
reformar o espaço, que já vinha sendo usado “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco.
pela turma há mais de dez anos. Com os cerca Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o
de R$ , arrecadados, eles pintaram o chão município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o
Se liga e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os
próprios meninos pintaram a quadra e bateram
massa para montar os obstáculos”, descreveu
esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação
nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou.
Ruth, contando que o trabalho durou cerca de
duas semanas e envolveu dez skatistas.
Ele lembra que desde o grupo dividia espaço
com o voleibol, manobrando nas lateris da
quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar
a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia
de revitalizar o espaço para uso do skate.
Convoquei a rapaziada e avisei que, como
iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
69. revista easy
| edição 01 Destaque | 19
material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando
Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho. ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer
muito mais.
Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate?
Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se
também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro...
pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi
reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos
exemplo. eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora,
você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua
Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer mesmo...
o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe?
É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa. No vídeo PLANOS, de , você já fazia um monte de combos, bem
antes de virar moda...
Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela
planos de ir pra gringa... época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica
Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo
gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando
que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit
estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu
pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a
pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual,
vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu
quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força. fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate,
me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de
Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que
assim do seu alcance? trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem
Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role louco!” São eles que me empurram.
de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo
“eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que
os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo, lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência?
no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo?
diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar
tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho
70. revista easy
| edição 01 Destaque | 19
material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando
Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho. ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer
muito mais.
Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate?
Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se
também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro...
pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi
reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos
exemplo. eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora,
você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua
Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer mesmo...
o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe?
É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa. No vídeo PLANOS, de , você já fazia um monte de combos, bem
antes de virar moda...
Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela
planos de ir pra gringa... época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica
Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo
gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando
que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit
estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu
pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a
pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual,
vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu
quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força. fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate,
me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de
Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que
assim do seu alcance? trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem
Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role louco!” São eles que me empurram.
de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo
“eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que
os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo, lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência?
no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo?
diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar
tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho