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b   Design eDitorial De
    material para
    Divulgação Do esporte
    skateboarD no norte Do
    paraná
    Programação visual



    Discente: Danilo Muniz
    Docente: Bernardo Faria
skate no brasil
         6 década de 60
         6 surfistas influenciados por
         anúncios das revistas de surf da
         época
justificativa Do projeto
         6 falta de apoio e de
         divulgação
         6 necessidade de abordagem
         exclusiva da cultura do skate
objetivos Do projeto
         6 criar um material que
         interaja com os interessados
         na cultura do skate
         6 organizar e hierarquizar o
         material com o objetivo de
         estabelecer a melhor relação
         entre o material e o leitor
revisão De literatura
         6 gestalt
         6 design cambiante
         6 cor
         6 linguagem visual
         6 grid
         6 tipografia
materiais e métoDos
análise de similares
          6 revista CemporcentoSkate
          6 revista Vista
          6 revista Retta skate
          6 revista +Soma
materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - Praticantes
          6 70% dos entrevistados só
          conhecem a internet como meio
          de divulgação do esporte na
          região
          6 40% sentem mais falta de
          divulgação de campeonatos na
          região, e 35% sentem falta de
          divulgação de pistas e ‘picos’
materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - Praticantes
          6 40% dos entrevistados
          acham de grande importância a
          divulgação dos campeonatos e
          35% acham importante a
          divulgação de profissionais e
          amadores da região
materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - comerciantes
          6 80% dos entrevistados não
          possuem sua marca e/ou
          produtos divulgados em
          materiais relacionados ao
          esporte e não conhecem
          nenhum material que faça a
          divulgação na região
materiais e métoDos
Pesquisa quantitativa - comerciantes
          6 os entrevistados
          consideraram a estrutura do
          material de divulgação e o
          preço como os pontos mais
          importantes que os levariam a
          anunciar no material
materiais e métoDos
Pesquisa qualitativa
          6 Rogério Lopes “Febem”,
          profissional do esporte, dono
          de marca de produtos para skate
          e juiz de campeonatos
          6 Luciano Molina, secretário
          de esportes da cidade de
          Apucarana
Diretrizes
        6 valorizar figuras
        6 estabelecer um grid, mesmo
        que seja uma desconstrução de
        grid
        6 se prevenir de excessos
        6 utilizar tipografias e
        diagramação muito variada
        confundi o leitor
Diretrizes
        6 contrastes entre texto e
        fundo
        6 os elementos visuais podem
        ser livres, alternativos e
        mutantes, pois são
        características do público alvo
        6 quanto menos elementos na
        capa, mais ela é valorizada
geração De alternativas
         6 formato
         6 estrutura da página
         6 tipografia
         6 projeto visual
         6 marca
geração De alternativas
formato
          6 inovador e alternativo
          6 aproveitamento de papel
          6 desnecessário o destaque
          no ponto de venda
geração De alternativas
formato




(960 x 660mm)
430 x 145mm (revista
aberta)
geração De alternativas
formato




(1020 x 720mm)
480 x 170mm (revista
aberta)
geração De alternativas
formato




(1020 x 720mm)
508 x 195mm (revista
aberta)
geração De alternativas
formato




(1170 x 890mm)
508 x 195mm (revista
aberta)
geração De alternativas
estrutura da Página
          6 se diferenciar dos
          concorentes
          6 manter identidade no
          material
          6 facilitar a interação com o
          público alvo
geração De alternativas
estrutura da Página - margem externa
          6 são importantes para o
          leitor segurar a revista,
          apoiando o dedo polegar na
          área sem que atrapalhe a
          leitura
          6 área que o leitor tem o
          primeiro contato visual antes
          de abrir a revista
geração De alternativas
estrutura da Página - margem interna
          6 são tidas como menos
          importante
          6 não chamam atenção ao
          leitor por ser a metade que fica
          escondida
          6 dificultará a leiturabilidade
          e legibilidade se forem
          estreitas
geração De alternativas
estrutura da Página - margem suPerior
          6 área onde o leitores se
          concentram quando estão
          examinando uma revista
geração De alternativas
estrutura da Página - margem inferior
          6 o homem ocidental faz a
          leitura da esquerda para a
          direita e de cima para baixo, ou
          seja, última área a ser vista
          por um leitor é a inferior
geração De alternativas
estrutura da Página - grid
          6 estruturar a revista com
          uma unidade fixa
          6 através desta unidade pode
          ser criado diversas formas de
          diagramação e de hierarquizar
          as informações
geração De alternativas
estrutura da Página - grid
geração De alternativas
estrutura da Página - grid
geração De alternativas
tiPografia
             6 interpretar e comunicar o
             texto
             6 legibilidade e leiturabilidade
             6 família tipográfica
geração De alternativas
tiPografia



Tipografia Politica

Tipografia Neo Sans

Tipografia Neo Tech

Tipografia Cantoria
geração De alternativas
Projeto visual
          6 imagens também são notícias
geração De alternativas
Projeto visual
          6 anúncios devem ter seus
          espaços reservados
geração De alternativas
    Projeto visual
                             6 contrastes facilitam a
 10 | Destaque               leitura                                                             edição 01 |



                             6 cores auxiliam a navegação
                 CARISMA E QUALIDADE DE
                 SKATE ACIMA DO NORMAL
                 Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais
                    conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida
                    e no skate, ele se diz “old school aos    anos”. O menino magrelinho que
                    dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú.
                 Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um
staque



                    dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar
                    quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha
                    fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore.
                 Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma
                    carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate
                    internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na
                    espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele
                    não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser
                    reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais,
                    e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele
                    já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários,
                    mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate
                    nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se
                    num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo,
                    seu lugar na história já está garantido.
geração De alternativas
marca
         6 porta de entrada de qualquer
         produto
         6 através da marca que a
         revista passa sua identidade,
         seu caráter, estilo, etc
         6 identifica o público alvo
geração De alternativas
marca
geração De alternativas
marca
geração De alternativas
marca
geração De alternativas
marca
alternativa aDotaDa
        6 formato
        6 estrutura da página
        6 tipografia
        6 projeto visual
        6 marca
alternativa aDotaDa
formato
          6 inovador e alternativo
          6 aproveitamento de papel
          6 desnecessário o destaque
          no ponto de venda
alternativa aDotaDa
formato




508 x 195mm (aberta)
254 x 195mm (fechada)
alternativa aDotaDa
formato




1020 x 720mm
alternativa aDotaDa
estrutura da Página - margens




superior: 23,3mm
inferior: 12,2mm
externa: 17,2mm
interna: 27,8mm
alternativa aDotaDa
estrutura da Página - grid




módulos: 30,9 x 28,1mm
respiro: 4,6mm
alternativa aDotaDa
estrutura da Página - grid

                         A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio
                         Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike.
                         Como foi a escolha desse grupo?
                         A curadoria geral é minha, mas escolhi outros
                            curadores para trabalhar em eixos específicos
                            da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No
                            eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do
                            skate, principalmente resgatando a importância
                            e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o
                            Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios
                            da arte underground do Brasil, conhecidos ou
                            não. O Strike veio para mostrar os gringos,
                            nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A
                            ideia foi chegar em um panorama complexo, um
                            recorte do que dá pra chamar de cultura urbana,
                            onde aparecem diversas expressões criativas
                            muito diferentes umas das outras, mas com
                            uma atitude, raízes e às vezes até estética em
                            comum. É uma mostra de arte urbana brasileira
                            contemporânea que busca suas raízes e a
                            relação com os Estados Unidos.




área de texto 159mm
dividida por 34 linhas
resultou em baselines
de 4,8mm de distância
alternativa aDotaDa
tiPografia
6 criada pelo
designer e tipógrafo
Sebastian Lester
6 em 2000, Lester
se juntou a empresa
Monotype
alternativa aDotaDa
tiPografia
6 na Monotype ele
foi parte da equipe de
desenvolvimento de
fontes para uma
ampla gama de
clientes, incluindo
Waitrose, BG Bank da
Dinamarca e da Opel.
alternativa aDotaDa
tiPografia
6 mancha
tipográfica
alternativa aDotaDa
tiPografia
6 mancha
tipográfica
alternativa aDotaDa
tiPografia
6 de John Hersey.       Blockhead


Ele participou da Art
                        aBcdefgHijKlmnoPqrstu
                        vWxYZabcdefghijklmnopq

Center College of       rstuvwxyz01234567890(!
                        ? $ ç á é)
Design, em Pasadena,
Califórnia
6 a Blockhead foi
utilizada no filme
“Juno”
alternativa aDotaDa
     tiPografia
  10 | Destaque                                                                                   edição 01 |



                  CARISMA E QUALIDADE DE
                  SKATE ACIMA DO NORMAL              6 suas fontes mais populares
                                                     são as famílias Blockhead e
                  Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais
                     conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida
                     e no skate, ele se diz “old school aos    anos”. O menino magrelinho que




                                                     Thingbat
                     dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú.
                  Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um
Destaque

                     dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar
                     quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha




                                                     6 uma tipografia que é da era
                     fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore.
                  Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma
                     carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate
                     internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na
                     espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele



                                                     digital mas com traços manuais
                     não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser
                     reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais,
                     e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele
                     já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários,
                     mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate
                     nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se
                     num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo,
                     seu lugar na história já está garantido.
alternativa aDotaDa
tiPografia
                                    22 | Paralelo




seção, 72pt                                         SEXO, CINEMA E
                                                    SKATEBOARD
                                                    Larry Clark fotógrafo consagrado na cena
                                                        underground, mas com trabalhos em exposiçõe
Título, bold, 20pt                                      permanentes nos melhores museus em
                                                        torno do mundo, encluindo The Museum Art
                                                        de São Francisco, The Whitney Museum em
Subtítulo, medium, 10pt
                                                        Nova Iorque, The Guggenheim e Museum
                                                        og Contemporary Art em Los Angeles. Além
Perguntas (diálogo), regular, 9pt                       de participar de inúmeras exposições, como
                                                        Beautiful Losers.

texto, light, 9pt


legenda, light italic, 11pt
                                    lo              A estréia no livro fotográfico Tulsa (

                                                        ou qualquer outro meio de expressão. O
                                                                                              ) já
                                                        proclama seu futuro na fotografia, cinema

                                                        livro retrata principalmente o uso de drogas,
                                                        a violência e relações sexuais no círculo de
                                                        amizades de sua cidade natal. As fotos foram
                                                        tiradas em três séries, entre       e      ,
alternativa aDotaDa
Projeto visual
6 hierarquia       22 | Paralelo                                                          edição 01 |



                                   SEXO, CINEMA E
                                   SKATEBOARD
                                   Larry Clark fotógrafo consagrado na cena
                                       underground, mas com trabalhos em exposições
                                       permanentes nos melhores museus em
                                       torno do mundo, encluindo The Museum Art
                                       de São Francisco, The Whitney Museum em
                                       Nova Iorque, The Guggenheim e Museum
                                       og Contemporary Art em Los Angeles. Além
                                       de participar de inúmeras exposições, como
                                       Beautiful Losers.




                 Paralelo
                                   A estréia no livro fotográfico Tulsa (     ) já
                                       proclama seu futuro na fotografia, cinema
                                       ou qualquer outro meio de expressão. O
                                       livro retrata principalmente o uso de drogas,
                                       a violência e relações sexuais no círculo de
                                       amizades de sua cidade natal. As fotos foram
                                       tiradas em três séries, entre       e      ,
                                       mostrando uma sequência de narrativas, cheia
                                       de intimidade e tensão emocional. O novo
                                       estilo de documentário mostra, com pouca luz,
                                       a natureza ilícita dos observados. Mas que isso,
                                       este trabalho é uma extensão da vida de Larry
                                       Clark. O livro abre com o depoimento: “Eu nasci
                                       em Tulsa, Oklahoma em          , quando tinha
                                       anos comecei a injetar anfetaminas. Injetava
                                       todos os dias com meus amigos durante três
                                       anos e depois saí da cidade. Porém, sempre
                                       voltei lá durante minha vida. Uma vez preso,
                                       você nunca mais a deixa”.
                                   Ao segundo livro de Larry, Teenage Lust (        ),
                                       foi dado o subtítulo de “A autobiografia de
                                       Larry Clark”, apesar de não ser diretamente
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6 legibilidade   32 | Se liga                                                                                                                       edição 01 |



                 A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio              o mais importante é a força do sucesso e              encarado como esporte, com skatistas que
                 Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike.              influência deles. Faz os desavisados pararem e         se portam como atletas, treinam, competem,
                 Como foi a escolha desse grupo?                          prestar atenção. Ali estão alguns dos principais      etc. Nunca foi oque me interessa. O que
                 A curadoria geral é minha, mas escolhi outros            nomes da arte contemporânea mundial, alguns           buscamos em TRANSFER, definitivamente,
                    curadores para trabalhar em eixos específicos          dos designers e cineastas mais cultuados. E           é o lado criativo, do skatista que se expressa
                    da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No          fica bem clara a importância do skate e sua            individualmente através de seus movimentos,
                    eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do         cultura na formação desses artistas. Muda a           que busca seu próprio estilo e manobras no
                    skate, principalmente resgatando a importância        maneira das pessoas de perceber o que está            meio da cidade.
                    e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o        acontecendo até aqui no Paraná.
                    Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios                                                           Quem desenhou a escultura?
                    da arte underground do Brasil, conhecidos ou       A escultura skatável traz pro ambiente de uma         Na verdade é mais um experimento arquitetônico
                    não. O Strike veio para mostrar os gringos,        galeria aquilo que acontece todos os dias nas            do que uma escultura, bem aquilo que propus
                    nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A   ruas da cidade, mas nem sempre é visto como              quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista
                    ideia foi chegar em um panorama complexo, um       arte por aqueles que não andam de skate. A               Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo
                    recorte do que dá pra chamar de cultura urbana,    intenção era essa?                                       Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati,
                    onde aparecem diversas expressões criativas        Acho que boa parte dos próprios skatistas não            Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um
                    muito diferentes umas das outras, mas com              percebe o skate como arte, como expressão            grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para
                    uma atitude, raízes e às vezes até estética em         criativa, mesmo que alguns vivenciem o               TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o
                    comum. É uma mostra de arte urbana brasileira          skate dessa maneira, inconscientemente. E,           arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que
                    contemporânea que busca suas raízes e a                principalmente no Brasil, o skate pode ser           trouxe idéias mais legais e difíceis de andar,
                    relação com os Estados Unidos.                                                                              pois eles não entendiam nada de skate. No final,
                                                                                                                                saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado,
                 O que representa a participação do grupo                                                                       e muito bom para a prática do skate, sem ser
                    Beautiful Losers nessa Expo?                                                                                óbvio nem fácil.
                 Além de ser a primeira vez que muitos desses
                    artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
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                           16 | Destaque               30 | Paralelo




                                                     Paralelo
                         destaque
  10 | Se liga
se liga




                 C   0                     C   100                     C   0
                 M 100                     M 0                         M 0
                 Y   0                     Y   0                       Y   100
                 K   0                     K   0                       K   0
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                            40 | Paralelo
Parece fácil



                         mete a boca
               C   50                       C   0
               M 0                          M 50
               Y   100                      Y   100
               K   0                        K   0
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                          Marcos Soninho
Parece fácil




                                                           Parece fácil
                          | Flip




                                           Rafael Caju |
                                           Fs flip
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32 | Se liga                                                                                                                       edição 01 |                    | edição 01




                                                                                                                                                                 Anúncio
A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio              o mais importante é a força do sucesso e              encarado como esporte, com skatistas que
Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike.              influência deles. Faz os desavisados pararem e         se portam como atletas, treinam, competem,
Como foi a escolha desse grupo?                          prestar atenção. Ali estão alguns dos principais      etc. Nunca foi oque me interessa. O que
A curadoria geral é minha, mas escolhi outros            nomes da arte contemporânea mundial, alguns           buscamos em TRANSFER, definitivamente,
   curadores para trabalhar em eixos específicos          dos designers e cineastas mais cultuados. E           é o lado criativo, do skatista que se expressa
   da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No          fica bem clara a importância do skate e sua            individualmente através de seus movimentos,
   eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do         cultura na formação desses artistas. Muda a           que busca seu próprio estilo e manobras no
   skate, principalmente resgatando a importância        maneira das pessoas de perceber o que está            meio da cidade.
   e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o        acontecendo até aqui no Paraná.
   Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios                                                           Quem desenhou a escultura?
   da arte underground do Brasil, conhecidos ou       A escultura skatável traz pro ambiente de uma         Na verdade é mais um experimento arquitetônico
   não. O Strike veio para mostrar os gringos,        galeria aquilo que acontece todos os dias nas            do que uma escultura, bem aquilo que propus
   nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A   ruas da cidade, mas nem sempre é visto como              quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista
   ideia foi chegar em um panorama complexo, um       arte por aqueles que não andam de skate. A               Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo
   recorte do que dá pra chamar de cultura urbana,    intenção era essa?                                       Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati,
   onde aparecem diversas expressões criativas        Acho que boa parte dos próprios skatistas não            Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um
   muito diferentes umas das outras, mas com              percebe o skate como arte, como expressão            grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para
   uma atitude, raízes e às vezes até estética em         criativa, mesmo que alguns vivenciem o               TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o
   comum. É uma mostra de arte urbana brasileira          skate dessa maneira, inconscientemente. E,           arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que
   contemporânea que busca suas raízes e a                principalmente no Brasil, o skate pode ser           trouxe idéias mais legais e difíceis de andar,
   relação com os Estados Unidos.                                                                              pois eles não entendiam nada de skate. No final,
                                                                                                               saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado,
O que representa a participação do grupo                                                                       e muito bom para a prática do skate, sem ser
   Beautiful Losers nessa Expo?                                                                                óbvio nem fácil.
Além de ser a primeira vez que muitos desses
   artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
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marca - nome
          6 falta de divulgação na
          região
          6 melhorar e facilitar a
          comunicação
          6 forma de os praticantes
          andarem
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marca
        6 elementos geomêtricos
        6 movimentação
        6 continuidade
        6 clareza
        6 aplicação e cores mutante
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marca
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marca
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           06 | Se liga                                                                                                           edição 01 |



                          SKATISTAS À OBRA!                                        só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira
                                                                                   improvisados.
                          União e muito trabalho no Zerão
                                                                                Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática
                          Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi          parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias       e    para
                              a receita dos skatistas do grupo Big Oh para         pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado,
                              revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão,       lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos
                              que nos dias      e    de outubro serviram de              atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I,
                              palco para o I Campeonato de Street Skate            conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de
                              Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de         Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando
                              Londrina e região durante todo o dia.                que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate.
                          Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o    No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que
                              skatista amador Wagner Ruth encontrou para           decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental.
                              reformar o espaço, que já vinha sendo usado          “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco.
                              pela turma há mais de dez anos. Com os cerca         Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o
                              de R$       , arrecadados, eles pintaram o chão      município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o
         Se liga              e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os
                              próprios meninos pintaram a quadra e bateram
                              massa para montar os obstáculos”, descreveu
                                                                                   esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação
                                                                                   nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou.

                              Ruth, contando que o trabalho durou cerca de
                              duas semanas e envolveu dez skatistas.
                          Ele lembra que desde         o grupo dividia espaço
                              com o voleibol, manobrando nas lateris da
                              quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar
                              a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia
                              de revitalizar o espaço para uso do skate.
                              Convoquei a rapaziada e avisei que, como
                              iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
revista easy
           06 | Se liga                                                                                                           edição 01 |



                          SKATISTAS À OBRA!                                        só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira
                                                                                   improvisados.
                          União e muito trabalho no Zerão
                                                                                Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática
                          Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi          parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias       e    para
                              a receita dos skatistas do grupo Big Oh para         pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado,
                              revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão,       lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos
                              que nos dias      e    de outubro serviram de              atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I,
                              palco para o I Campeonato de Street Skate            conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de
                              Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de         Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando
                              Londrina e região durante todo o dia.                que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate.
                          Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o    No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que
                              skatista amador Wagner Ruth encontrou para           decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental.
                              reformar o espaço, que já vinha sendo usado          “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco.
                              pela turma há mais de dez anos. Com os cerca         Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o
                              de R$       , arrecadados, eles pintaram o chão      município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o
         Se liga              e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os
                              próprios meninos pintaram a quadra e bateram
                              massa para montar os obstáculos”, descreveu
                                                                                   esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação
                                                                                   nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou.

                              Ruth, contando que o trabalho durou cerca de
                              duas semanas e envolveu dez skatistas.
                          Ele lembra que desde         o grupo dividia espaço
                              com o voleibol, manobrando nas lateris da
                              quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar
                              a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia
                              de revitalizar o espaço para uso do skate.
                              Convoquei a rapaziada e avisei que, como
                              iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
revista easy
                         | edição 01                                                                                                                       Destaque | 19



               material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o         conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando
               Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho.           ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer
                                                                                                  muito mais.
           Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate?
           Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem               Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se
              também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas              dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro...
              pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são              Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi
              reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por            o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos
              exemplo.                                                                         eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora,
                                                                                               você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua
           Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer           mesmo...
           o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe?
           É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa.           No vídeo       PLANOS, de           , você já fazia um monte de combos, bem
                                                                                               antes de virar moda...
           Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha               Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela
           planos de ir pra gringa...                                                             época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica
           Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra           (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo
              gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem               é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando
              que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver            manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit
              estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir         tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu
              pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto      comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a
              pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque            correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual,
              vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo                    que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu
              quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força.                          fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate,
                                                                                                  me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de
           Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe                   skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que
           assim do seu alcance?                                                                  trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem
           Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role           louco!” São eles que me empurram.
              de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo
              “eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque        E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que
              os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo,        lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência?
              no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é            E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo?
              diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu         Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar
              tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou              representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho
revista easy
                         | edição 01                                                                                                                       Destaque | 19



               material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o         conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando
               Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho.           ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer
                                                                                                  muito mais.
           Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate?
           Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem               Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se
              também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas              dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro...
              pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são              Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi
              reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por            o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos
              exemplo.                                                                         eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora,
                                                                                               você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua
           Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer           mesmo...
           o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe?
           É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa.           No vídeo       PLANOS, de           , você já fazia um monte de combos, bem
                                                                                               antes de virar moda...
           Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha               Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela
           planos de ir pra gringa...                                                             época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica
           Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra           (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo
              gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem               é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando
              que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver            manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit
              estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir         tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu
              pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto      comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a
              pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque            correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual,
              vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo                    que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu
              quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força.                          fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate,
                                                                                                  me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de
           Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe                   skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que
           assim do seu alcance?                                                                  trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem
           Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role           louco!” São eles que me empurram.
              de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo
              “eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque        E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que
              os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo,        lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência?
              no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é            E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo?
              diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu         Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar
              tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou              representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho
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20 | Destaque            edição 01 |   | edição 01   Destaque | 21
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Divulgação do Skate no Norte do Paraná

  • 1. b Design eDitorial De material para Divulgação Do esporte skateboarD no norte Do paraná Programação visual Discente: Danilo Muniz Docente: Bernardo Faria
  • 2. skate no brasil 6 década de 60 6 surfistas influenciados por anúncios das revistas de surf da época
  • 3. justificativa Do projeto 6 falta de apoio e de divulgação 6 necessidade de abordagem exclusiva da cultura do skate
  • 4. objetivos Do projeto 6 criar um material que interaja com os interessados na cultura do skate 6 organizar e hierarquizar o material com o objetivo de estabelecer a melhor relação entre o material e o leitor
  • 5. revisão De literatura 6 gestalt 6 design cambiante 6 cor 6 linguagem visual 6 grid 6 tipografia
  • 6. materiais e métoDos análise de similares 6 revista CemporcentoSkate 6 revista Vista 6 revista Retta skate 6 revista +Soma
  • 7. materiais e métoDos Pesquisa quantitativa - Praticantes 6 70% dos entrevistados só conhecem a internet como meio de divulgação do esporte na região 6 40% sentem mais falta de divulgação de campeonatos na região, e 35% sentem falta de divulgação de pistas e ‘picos’
  • 8. materiais e métoDos Pesquisa quantitativa - Praticantes 6 40% dos entrevistados acham de grande importância a divulgação dos campeonatos e 35% acham importante a divulgação de profissionais e amadores da região
  • 9. materiais e métoDos Pesquisa quantitativa - comerciantes 6 80% dos entrevistados não possuem sua marca e/ou produtos divulgados em materiais relacionados ao esporte e não conhecem nenhum material que faça a divulgação na região
  • 10. materiais e métoDos Pesquisa quantitativa - comerciantes 6 os entrevistados consideraram a estrutura do material de divulgação e o preço como os pontos mais importantes que os levariam a anunciar no material
  • 11. materiais e métoDos Pesquisa qualitativa 6 Rogério Lopes “Febem”, profissional do esporte, dono de marca de produtos para skate e juiz de campeonatos 6 Luciano Molina, secretário de esportes da cidade de Apucarana
  • 12. Diretrizes 6 valorizar figuras 6 estabelecer um grid, mesmo que seja uma desconstrução de grid 6 se prevenir de excessos 6 utilizar tipografias e diagramação muito variada confundi o leitor
  • 13. Diretrizes 6 contrastes entre texto e fundo 6 os elementos visuais podem ser livres, alternativos e mutantes, pois são características do público alvo 6 quanto menos elementos na capa, mais ela é valorizada
  • 14. geração De alternativas 6 formato 6 estrutura da página 6 tipografia 6 projeto visual 6 marca
  • 15. geração De alternativas formato 6 inovador e alternativo 6 aproveitamento de papel 6 desnecessário o destaque no ponto de venda
  • 16. geração De alternativas formato (960 x 660mm) 430 x 145mm (revista aberta)
  • 17. geração De alternativas formato (1020 x 720mm) 480 x 170mm (revista aberta)
  • 18. geração De alternativas formato (1020 x 720mm) 508 x 195mm (revista aberta)
  • 19. geração De alternativas formato (1170 x 890mm) 508 x 195mm (revista aberta)
  • 20. geração De alternativas estrutura da Página 6 se diferenciar dos concorentes 6 manter identidade no material 6 facilitar a interação com o público alvo
  • 21. geração De alternativas estrutura da Página - margem externa 6 são importantes para o leitor segurar a revista, apoiando o dedo polegar na área sem que atrapalhe a leitura 6 área que o leitor tem o primeiro contato visual antes de abrir a revista
  • 22. geração De alternativas estrutura da Página - margem interna 6 são tidas como menos importante 6 não chamam atenção ao leitor por ser a metade que fica escondida 6 dificultará a leiturabilidade e legibilidade se forem estreitas
  • 23. geração De alternativas estrutura da Página - margem suPerior 6 área onde o leitores se concentram quando estão examinando uma revista
  • 24. geração De alternativas estrutura da Página - margem inferior 6 o homem ocidental faz a leitura da esquerda para a direita e de cima para baixo, ou seja, última área a ser vista por um leitor é a inferior
  • 25. geração De alternativas estrutura da Página - grid 6 estruturar a revista com uma unidade fixa 6 através desta unidade pode ser criado diversas formas de diagramação e de hierarquizar as informações
  • 28. geração De alternativas tiPografia 6 interpretar e comunicar o texto 6 legibilidade e leiturabilidade 6 família tipográfica
  • 29. geração De alternativas tiPografia Tipografia Politica Tipografia Neo Sans Tipografia Neo Tech Tipografia Cantoria
  • 30. geração De alternativas Projeto visual 6 imagens também são notícias
  • 31. geração De alternativas Projeto visual 6 anúncios devem ter seus espaços reservados
  • 32. geração De alternativas Projeto visual 6 contrastes facilitam a 10 | Destaque leitura edição 01 | 6 cores auxiliam a navegação CARISMA E QUALIDADE DE SKATE ACIMA DO NORMAL Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida e no skate, ele se diz “old school aos anos”. O menino magrelinho que dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú. Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um staque dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore. Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais, e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários, mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo, seu lugar na história já está garantido.
  • 33. geração De alternativas marca 6 porta de entrada de qualquer produto 6 através da marca que a revista passa sua identidade, seu caráter, estilo, etc 6 identifica o público alvo
  • 38. alternativa aDotaDa 6 formato 6 estrutura da página 6 tipografia 6 projeto visual 6 marca
  • 39. alternativa aDotaDa formato 6 inovador e alternativo 6 aproveitamento de papel 6 desnecessário o destaque no ponto de venda
  • 40. alternativa aDotaDa formato 508 x 195mm (aberta) 254 x 195mm (fechada)
  • 42. alternativa aDotaDa estrutura da Página - margens superior: 23,3mm inferior: 12,2mm externa: 17,2mm interna: 27,8mm
  • 43. alternativa aDotaDa estrutura da Página - grid módulos: 30,9 x 28,1mm respiro: 4,6mm
  • 44. alternativa aDotaDa estrutura da Página - grid A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike. Como foi a escolha desse grupo? A curadoria geral é minha, mas escolhi outros curadores para trabalhar em eixos específicos da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do skate, principalmente resgatando a importância e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios da arte underground do Brasil, conhecidos ou não. O Strike veio para mostrar os gringos, nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A ideia foi chegar em um panorama complexo, um recorte do que dá pra chamar de cultura urbana, onde aparecem diversas expressões criativas muito diferentes umas das outras, mas com uma atitude, raízes e às vezes até estética em comum. É uma mostra de arte urbana brasileira contemporânea que busca suas raízes e a relação com os Estados Unidos. área de texto 159mm dividida por 34 linhas resultou em baselines de 4,8mm de distância
  • 45. alternativa aDotaDa tiPografia 6 criada pelo designer e tipógrafo Sebastian Lester 6 em 2000, Lester se juntou a empresa Monotype
  • 46. alternativa aDotaDa tiPografia 6 na Monotype ele foi parte da equipe de desenvolvimento de fontes para uma ampla gama de clientes, incluindo Waitrose, BG Bank da Dinamarca e da Opel.
  • 49. alternativa aDotaDa tiPografia 6 de John Hersey. Blockhead Ele participou da Art aBcdefgHijKlmnoPqrstu vWxYZabcdefghijklmnopq Center College of rstuvwxyz01234567890(! ? $ ç á é) Design, em Pasadena, Califórnia 6 a Blockhead foi utilizada no filme “Juno”
  • 50. alternativa aDotaDa tiPografia 10 | Destaque edição 01 | CARISMA E QUALIDADE DE SKATE ACIMA DO NORMAL 6 suas fontes mais populares são as famílias Blockhead e Essas duas características resumem bem Marcelo Amador Vianes, mais conhecido ( e bota conhecido nisso) como Formiguinha. Precoce na vida e no skate, ele se diz “old school aos anos”. O menino magrelinho que Thingbat dichava como ninguém as bordas do vale do Anhangabaú. Seu jeito desbocado e alegre contagia a todos graças a isso, é certamente um Destaque dos mais carismáticos skatistas do Brasil. Muitos podem não se lembrar quem venceu o campeonato, mas com certeza se recordam do Formiguinha 6 uma tipografia que é da era fazendo sua volta, acompanhado por uma banda de Hardcore. Soma-se à personalidade o seu talento colossal. Se tivesse tentado uma carreira na gringa seria um dos brasileiros mais valorizados no skate internacional. Alguém duvida? “one of a kind” (algo como “único na espécie”) é um termo que seria muito utilizado para descrevê-lo. Mas ele digital mas com traços manuais não foi. Ficou no Brasil, e nessa entrevista dá pistas do porquê: quer ser reconhecido aqui. Vê a necessidade da construção dos ídolos nacionais, e parece bastante inclinado a brigar por isso. Mesmo que não saiba ele já está quase lá: respeitado por skatistas, rappers, mídia, empresários, mendigos e políticos, Formiguinha virou uma quase-unanimidade do skate nacional. E vai além, extrapolando os limites do skate e convertendo-se num legítimo ícone da cultura urbana paranaense, fique tranquilo Marcelo, seu lugar na história já está garantido.
  • 51. alternativa aDotaDa tiPografia 22 | Paralelo seção, 72pt SEXO, CINEMA E SKATEBOARD Larry Clark fotógrafo consagrado na cena underground, mas com trabalhos em exposiçõe Título, bold, 20pt permanentes nos melhores museus em torno do mundo, encluindo The Museum Art de São Francisco, The Whitney Museum em Subtítulo, medium, 10pt Nova Iorque, The Guggenheim e Museum og Contemporary Art em Los Angeles. Além Perguntas (diálogo), regular, 9pt de participar de inúmeras exposições, como Beautiful Losers. texto, light, 9pt legenda, light italic, 11pt lo A estréia no livro fotográfico Tulsa ( ou qualquer outro meio de expressão. O ) já proclama seu futuro na fotografia, cinema livro retrata principalmente o uso de drogas, a violência e relações sexuais no círculo de amizades de sua cidade natal. As fotos foram tiradas em três séries, entre e ,
  • 52. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 hierarquia 22 | Paralelo edição 01 | SEXO, CINEMA E SKATEBOARD Larry Clark fotógrafo consagrado na cena underground, mas com trabalhos em exposições permanentes nos melhores museus em torno do mundo, encluindo The Museum Art de São Francisco, The Whitney Museum em Nova Iorque, The Guggenheim e Museum og Contemporary Art em Los Angeles. Além de participar de inúmeras exposições, como Beautiful Losers. Paralelo A estréia no livro fotográfico Tulsa ( ) já proclama seu futuro na fotografia, cinema ou qualquer outro meio de expressão. O livro retrata principalmente o uso de drogas, a violência e relações sexuais no círculo de amizades de sua cidade natal. As fotos foram tiradas em três séries, entre e , mostrando uma sequência de narrativas, cheia de intimidade e tensão emocional. O novo estilo de documentário mostra, com pouca luz, a natureza ilícita dos observados. Mas que isso, este trabalho é uma extensão da vida de Larry Clark. O livro abre com o depoimento: “Eu nasci em Tulsa, Oklahoma em , quando tinha anos comecei a injetar anfetaminas. Injetava todos os dias com meus amigos durante três anos e depois saí da cidade. Porém, sempre voltei lá durante minha vida. Uma vez preso, você nunca mais a deixa”. Ao segundo livro de Larry, Teenage Lust ( ), foi dado o subtítulo de “A autobiografia de Larry Clark”, apesar de não ser diretamente
  • 53. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 legibilidade 32 | Se liga edição 01 | A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio o mais importante é a força do sucesso e encarado como esporte, com skatistas que Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike. influência deles. Faz os desavisados pararem e se portam como atletas, treinam, competem, Como foi a escolha desse grupo? prestar atenção. Ali estão alguns dos principais etc. Nunca foi oque me interessa. O que A curadoria geral é minha, mas escolhi outros nomes da arte contemporânea mundial, alguns buscamos em TRANSFER, definitivamente, curadores para trabalhar em eixos específicos dos designers e cineastas mais cultuados. E é o lado criativo, do skatista que se expressa da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No fica bem clara a importância do skate e sua individualmente através de seus movimentos, eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do cultura na formação desses artistas. Muda a que busca seu próprio estilo e manobras no skate, principalmente resgatando a importância maneira das pessoas de perceber o que está meio da cidade. e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o acontecendo até aqui no Paraná. Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios Quem desenhou a escultura? da arte underground do Brasil, conhecidos ou A escultura skatável traz pro ambiente de uma Na verdade é mais um experimento arquitetônico não. O Strike veio para mostrar os gringos, galeria aquilo que acontece todos os dias nas do que uma escultura, bem aquilo que propus nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A ruas da cidade, mas nem sempre é visto como quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista ideia foi chegar em um panorama complexo, um arte por aqueles que não andam de skate. A Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo recorte do que dá pra chamar de cultura urbana, intenção era essa? Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati, onde aparecem diversas expressões criativas Acho que boa parte dos próprios skatistas não Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um muito diferentes umas das outras, mas com percebe o skate como arte, como expressão grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para uma atitude, raízes e às vezes até estética em criativa, mesmo que alguns vivenciem o TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o comum. É uma mostra de arte urbana brasileira skate dessa maneira, inconscientemente. E, arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que contemporânea que busca suas raízes e a principalmente no Brasil, o skate pode ser trouxe idéias mais legais e difíceis de andar, relação com os Estados Unidos. pois eles não entendiam nada de skate. No final, saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado, O que representa a participação do grupo e muito bom para a prática do skate, sem ser Beautiful Losers nessa Expo? óbvio nem fácil. Além de ser a primeira vez que muitos desses artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
  • 54. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 legibilidade edição 01 | | edição 01 Destaque
  • 56. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 navegação 16 | Destaque 30 | Paralelo Paralelo destaque 10 | Se liga se liga C 0 C 100 C 0 M 100 M 0 M 0 Y 0 Y 0 Y 100 K 0 K 0 K 0
  • 57. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 navegação 40 | Paralelo Parece fácil mete a boca C 50 C 0 M 0 M 50 Y 100 Y 100 K 0 K 0
  • 58. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 seção mutante Marcos Soninho Parece fácil Parece fácil | Flip Rafael Caju | Fs flip
  • 59. alternativa aDotaDa Projeto visual 6 anúncios 32 | Se liga edição 01 | | edição 01 Anúncio A TRANFER tem quatro curadores: você, Fabio o mais importante é a força do sucesso e encarado como esporte, com skatistas que Zimbres, Alexandre Cruz e Christian Strike. influência deles. Faz os desavisados pararem e se portam como atletas, treinam, competem, Como foi a escolha desse grupo? prestar atenção. Ali estão alguns dos principais etc. Nunca foi oque me interessa. O que A curadoria geral é minha, mas escolhi outros nomes da arte contemporânea mundial, alguns buscamos em TRANSFER, definitivamente, curadores para trabalhar em eixos específicos dos designers e cineastas mais cultuados. E é o lado criativo, do skatista que se expressa da mostra. Escolhi-os porque são mestres” No fica bem clara a importância do skate e sua individualmente através de seus movimentos, eixo Mauditos, o Alexandre cuidou da parte do cultura na formação desses artistas. Muda a que busca seu próprio estilo e manobras no skate, principalmente resgatando a importância maneira das pessoas de perceber o que está meio da cidade. e qualidade da arte do Billy Argel, enquanto o acontecendo até aqui no Paraná. Zimbres focou nos artistas fanzineiros, gênios Quem desenhou a escultura? da arte underground do Brasil, conhecidos ou A escultura skatável traz pro ambiente de uma Na verdade é mais um experimento arquitetônico não. O Strike veio para mostrar os gringos, galeria aquilo que acontece todos os dias nas do que uma escultura, bem aquilo que propus nessa parceria com o projeto Beautiful Losers. A ruas da cidade, mas nem sempre é visto como quando escrevi o meu Dando Idéia pra revista ideia foi chegar em um panorama complexo, um arte por aqueles que não andam de skate. A Cemporcento (ed. )! É um projeto do coletivo recorte do que dá pra chamar de cultura urbana, intenção era essa? Noh, que é eu, o Mateus Grimm, Tiago Bagnati, onde aparecem diversas expressões criativas Acho que boa parte dos próprios skatistas não Ana Vettoretti e Fabio Zimbres, ou seja, um muito diferentes umas das outras, mas com percebe o skate como arte, como expressão grupo de skatistas, artistas e arquitetos. Para uma atitude, raízes e às vezes até estética em criativa, mesmo que alguns vivenciem o TRANSFER, trabalhamos em conjunto com o comum. É uma mostra de arte urbana brasileira skate dessa maneira, inconscientemente. E, arquiteto Pedro Mendes e sua equipe, o que contemporânea que busca suas raízes e a principalmente no Brasil, o skate pode ser trouxe idéias mais legais e difíceis de andar, relação com os Estados Unidos. pois eles não entendiam nada de skate. No final, saiu um espaço muti-uso belo, bem acabado, O que representa a participação do grupo e muito bom para a prática do skate, sem ser Beautiful Losers nessa Expo? óbvio nem fácil. Além de ser a primeira vez que muitos desses artistas gringos têm obras expostas no Brasil,
  • 60. alternativa aDotaDa marca - nome 6 falta de divulgação na região 6 melhorar e facilitar a comunicação 6 forma de os praticantes andarem
  • 61. alternativa aDotaDa marca 6 elementos geomêtricos 6 movimentação 6 continuidade 6 clareza 6 aplicação e cores mutante
  • 67. revista easy 06 | Se liga edição 01 | SKATISTAS À OBRA! só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira improvisados. União e muito trabalho no Zerão Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias e para a receita dos skatistas do grupo Big Oh para pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado, revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão, lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos que nos dias e de outubro serviram de atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I, palco para o I Campeonato de Street Skate conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando Londrina e região durante todo o dia. que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate. Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que skatista amador Wagner Ruth encontrou para decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental. reformar o espaço, que já vinha sendo usado “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco. pela turma há mais de dez anos. Com os cerca Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o de R$ , arrecadados, eles pintaram o chão município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o Se liga e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os próprios meninos pintaram a quadra e bateram massa para montar os obstáculos”, descreveu esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou. Ruth, contando que o trabalho durou cerca de duas semanas e envolveu dez skatistas. Ele lembra que desde o grupo dividia espaço com o voleibol, manobrando nas lateris da quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia de revitalizar o espaço para uso do skate. Convoquei a rapaziada e avisei que, como iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
  • 68. revista easy 06 | Se liga edição 01 | SKATISTAS À OBRA! só”, comentou o skatista, cansado de manobrar em obstáculos de madeira improvisados. União e muito trabalho no Zerão Mas o dinheiro arrecadados na rifa só foi suficiente para colocar em prática Idéia na cabeça, união muito trabalho: esta foi parte da ideia do grupo, que realizou o campeonato nos dias e para a receita dos skatistas do grupo Big Oh para pagar pelo menos o restante das melhorias, que incluem novo alambrado, revitalizar a antiga quadra de vôlei do Zerão, lixeiras e mais obstáculos e já têm aprovação da Prefeitura. “Pelo menos que nos dias e de outubro serviram de atletas competem nas categorias iniciante, amador II e amador I, palco para o I Campeonato de Street Skate conforme a idade e a experiência no skate, e três juizes profissionais de Big Oh, o qual reuniu mais de cem atletas de Londrina avaliam o desempenho dos meninos”, explicou Ruth, reforçando Londrina e região durante todo o dia. que os dez melhores de cada categoria ganhariam materiais de skate. Rifar peças e camisetas de skate foi a saída que o No final da tarde, a competição terminaria com a categoria best trick, que skatista amador Wagner Ruth encontrou para decide quem fez a melhor manobra do dia, e um show de rock instrumental. reformar o espaço, que já vinha sendo usado “Londrina tem bastante atleta com potencial, mas o incentivo é pouco. pela turma há mais de dez anos. Com os cerca Maioria viaja e é reconhecida fora da cidade, ao mesmo tempo que o de R$ , arrecadados, eles pintaram o chão município valoriza quem é de fora”, avaliou Wagner Ruth, para quem o Se liga e contruíram alguns obstáculos de concreto. “Os próprios meninos pintaram a quadra e bateram massa para montar os obstáculos”, descreveu esporte está “evoluindo”: “Skate está entrando no meio social e a federação nacional está até tentando encaixá-lo como esporte olímpico”, completou. Ruth, contando que o trabalho durou cerca de duas semanas e envolveu dez skatistas. Ele lembra que desde o grupo dividia espaço com o voleibol, manobrando nas lateris da quadra. “jogadores de vôlei decidiram usar a quadra de areia do Igapó II e tive a ideia de revitalizar o espaço para uso do skate. Convoquei a rapaziada e avisei que, como iríamos gastar muito, teria que ser de uma vez
  • 69. revista easy | edição 01 Destaque | 19 material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho. ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer muito mais. Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate? Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro... pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos exemplo. eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora, você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer mesmo... o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe? É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa. No vídeo PLANOS, de , você já fazia um monte de combos, bem antes de virar moda... Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela planos de ir pra gringa... época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual, vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força. fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate, me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que assim do seu alcance? trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role louco!” São eles que me empurram. de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo “eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo, lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência? no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo? diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho
  • 70. revista easy | edição 01 Destaque | 19 material e fazer um documentário, pra que um dia eu possa ser... sei lá, o conseguir andar bem mais um tempo, ainda vou dar muita manobra. Quando Tony Hawk! Pra que eu seja conhecido mesmo, até quando eu estiver velho. ficar um pouco mais velho, vou estar mais maduro e vou conseguir fazer muito mais. Falta no Brasil a cultura de documentar a história do skate? Tem que mostrar os caras velhos. Porque eles ficam esquecidos. Mas tem Você é muito considerado por quem anda na rua, e também consegue se também aqueles que se esquecem porque quer. Mas basta sair nas ruas dar em campeonatos, sem pegar a má fama de campeonateiro... pra achá-los. Eles ainda estão aí! Mas estão à margem, pois não são Eu andei muito em pista e depois começei a andar na rua. Então eu fundi reconhecidos. E eu acho que deveriam ser, tipo o Wilson Neguinho, por o skate da rua com o skate da pista, e acabei conseguindo me dar bem nos exemplo. eventos. Mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Campeonato é da hora, você aparece mais, fica na mídia, etc. Mas eu quero mais é fazer a coisa da rua Você acha que isso está ligado à cultura do brasileiro? De não reconhecer mesmo... o ídolo nacional e só reconhecer o que vem de fora, que está longe? É por isso que não vou pra gringa! Eu não tenho vontade de ir pra gringa. No vídeo PLANOS, de , você já fazia um monte de combos, bem antes de virar moda... Mas na sua entrevista anterior, aqui na revista, você disse que tinha Os caras já faziam combos antigamente, nos vídeos que eu falei. É que, naquela planos de ir pra gringa... época, eles andavam nuns obstáculos muito pequenos, em Santa Monica Acho que eu estava bêbado (risos). Os meus amigos (Gian, Paulinho) foram pra (califórnia), se não me engano. Então não podemos dizer que o combo gringa, mas são poucos que foram pra gringa e estão em evidência. Tem é novo. Voltando ainda mais no tempo, o primeiro cara que eu vi dando que ter as costas quentes. Planos eu tenho, mas só no dia em que estiver manobra de combo foi o Xan (da banda Caballero): dava tailslide shovit estável no Brasil, depois de ter construído alguma coisa aqui. Não quero ir tailslide. Foi o primeiro cara combo que vi. E talvez seja por isso que eu pra lá e ter que começar do zero, fazer um novo trabalho... Eu trabalhei tanto comecei a me adaptar nesse negócio de combo. Aconteceu que eu aprendi a pelo skate, que meu trabalho hoje é reconhecido no mundo inteiro. Porque correr bastante as manobras, e fui percebendo que dava pra sair de manual, vêm pessoas no Vale e me filmam, então têm imagens minhas em tudo que dava pra passar pra grind, etc. Então não é que “eu sei dar combo”, eu quanto é lugar. E na revista também, que dá a maior força. fui simplesmente me adaptando. Eu gosto do meu jeito de andar de skate, me sinto bem assim. E não é só pelo elogio das pessoas que andam de Passar quinze dias na gringa, fotografando e filmando, está tão longe skate: como ando bastante no Vale, acontece de uns engravatados, que assim do seu alcance? trabalham por ali, ou até os próprios mendigos, me incentivarem. “Pô, bem Não , não está longe do meu alcance. Até mesmo através da Lakai, talvez role louco!” São eles que me empurram. de ir pra gringa. Mas primeiro vou pra Barcelona. mas não é algo do tipo “eu tenho que ir pra gringa andar naqueles lugares”. Não tem disso porque E agora, o mestre dos combos do Brasil entrou na Lakai, a marca que os lugares estão todos aqui. Tem muito pico pra andar aqui, em São Paulo, lançou o vídeo que trouxe os combos de volta. Como é essa coincidência? no interior... E tem pico que ninguém nunca andou. E como meu skate é E quais são suas expectativas com esse patrocínio novo? diferenciado, posso andar nuns lugares que a maioria nunca vai andar. Eu Eu já tinha um certo envolvimento com o Felipe Vital, e ele começou a trabalhar tenho certeza que com essa minha estatura, magrinho, levinho, ainda vou representando a DVS e a Lakai. E me levou junto, pra fazer esse trabalho
  • 71. revista easy 20 | Destaque edição 01 | | edição 01 Destaque | 21
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