SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Rafael Falcão da Silva Rios
Orientador: Willian Moura de Aguiar
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
PROGRAMA DE MESTRADO EM
MODELAGEM EM CIÊNCIAS DA TERRA E DO AMBIENTE
Conectividade funcional de abelhas Euglossina em
manchas florestais na APA do Pratigi - Ba.
Sumário
 Introdução
 Euglossina
 Mata Atlântica
 Manchas Florestais da APA do Pratigi
 Conectividade de Manchas
 Objetivos
 Objetivos Gerais
 Objetivos Específicos
 Matérias e Métodos
 Área de Estudo
 Coleta de dados
 Análise de Dados
 Resultados
 Discussão e Conclusão
Introdução
 Euglossina
 Polinizadores chave
 Capacidade de voo
 Maioria solitária
 187 espécies em 5 gêneros
 Mata Atlântica – Manchas Florestais
 Conjunto de sistemas florestais e ecossistemas associados
 Originalmente 1.300.000 km²
 22% da cobertura original – 7% acima de 100 hectares
 Diversidade faunística ameaçada pela pressão humana
Introdução
 Conectividade de Manchas
 Grau em que a paisagem facilita ou impede o movimento entre manchas de
recursos. (Taylor et al., 1993)
 A conectividade, é o inverso da fragmentação e determina quanto uma paisagem
facilita ou dificulta o movimento (Forero-Medina & Vieira, 2007)
 O intuito da conectividade, é facilitar a dispersão de indivíduos (Doerr et al.,
2011).
 o crescimento do habitat por si só, não aumenta necessariamente a conectividade
funcional. A conservação da conectividade, envolve mais que conservar apenas a
conectividade estrutural, e pode fornecer soluções a longo prazo às ameaças
associadas a alterações climáticas (Doerr et al., 2011).
Objetivos
 Geral
 Averiguar a conectividade funcional na área de matriz na
APA do Pratigi usando abelhas de Euglossina como modelo
de estudo
 Específicos
 Estimar a capacidade dispersão de diferentes espécies de
Euglossina;
 Avaliar o isolamento das manchas florestais na área da APA do
Pratigi;
Matérias e Métodos – Área de Estudo
 APA do Pratigi – Corredor Central
 Decreto nº 7.272/92
 Decreto nº 8.035 -> 85.686 hectares
 Grande remanescentes florestais
 Elevado valor de conservação
 Fragmentos ameaçados
 Grande diversidade de flora e fauna
Matérias e Métodos – Área de Estudo
 Dividida em três zonas:
 Ecopolo I
 Região composta por cordilheiras, Serra da Papuã
 Nascente da Bacia Hidrográfica do Rio Juliana
 Ecopolo II
 Região dos vales
 Áreas de planícies férteis e produtivas
 Ecopolo III
 Região litorânea
 Remanescente florestal continuo -> 15.300 hectares
 Comunidades tradicionais
Matérias e Métodos – Coleta de dados
 Coletas captura-marcação-recaptura
 Forma ativa Iscas aromáticas
 Marcação na região do tórax
 Canetas Uni Paint PX-21
Fonte: http://www.penandpaper.co.in/p/3352/uniball-paint-marker-px-21
Materiais
 Marcação na região do tórax
 Adesivos Numerados e coloridos
Materiais
Referências
AGUIAR W.M & GAGLIANONE M.C. Comunidade de abelhas Euglossina (Hymenoptera: Apidae) em
remanescentes de mata estacional semidecidual sobre tabuleiro no estado do Rio de Janeiro. Neotropical
Entomology 37 (2): 118-125. 2008
BAGUETTE, M.; & VAN DYCK, H. Landscape connectivity and animal behavior: functional grain as a key
determinant for dispersal. Landscape Ecol. 22:1117–1129 DOI 10.1007/s10980-007-9108-4. 2007
BÚRQUEZ, A. Distributional limits of euglossine and meliponine bees (Hymenoptera: Apidae) in northwestern
Mexico. Pan-Pacific Entomologist 73 (2): 137-140. 1997.
DOERR, V. A. J.; BARRETT, T. & DOERR, E. D. Connectivity, dispersal behaviour and conservation under climate
change: a response to Hodgson et al. Journal of Applied Ecology 2011, 48, 143–147 doi: 10.1111/j.1365-
2664.2010.01899.x. 2011
DRESSLER, R.L. Pollination by euglossine bees. Evolution 22: 202-210. 1968.
JORGE, L. A. B. & GARCIA, G. J. A study of habitat fragmentation in Southeastern Brazil using remote sensing
and geographic information systems (GIS). Florest Ecology and Management 98: 35 – 47. 1997.
FORERO-MEDINA, G. & VIEIRA, M.V. Conectividade Funcional e a Importância Da Interação Organismo-
Paisagem. Oecol. Bras., 11 (4): 493-502, 2007
NEMÉSIO, A. & SILVEIRA, F.A. Diversity and distribution of orchid bees (Hymenoptera: Apidae) with a revised
checklist of species. Neotropical Entomology. vol.36 no.6 Londrina Nov./Dec. 2007
http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2007000600008
TAYLOR, P. D.; FAHRIG, L.; HENEIN, K. & MERRIAM, G. Connectivity Is a Vital Element of Landscape Structure. -
Oikos 68: 571-573. 1993.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apresentação sobre conectividade funcional de abelhas

Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...
Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...
Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...Sabrina Thamago
 
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...Sidney Anderson
 
Resumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaResumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaCaetana Coevas
 
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corte
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corteAspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corte
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corteRafael Fernandes
 
O código florestal tem base científica
O código florestal tem base científicaO código florestal tem base científica
O código florestal tem base científicamvezzone
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresGabriel Rodrigues Werneck
 
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...Marcos Paulo Machado Thome
 
área de vida e dinâmica do uso do espaço
área de vida e dinâmica do uso do espaçoárea de vida e dinâmica do uso do espaço
área de vida e dinâmica do uso do espaçokaduverona
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientaisgustavohfs
 

Semelhante a Apresentação sobre conectividade funcional de abelhas (20)

Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...
Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...
Demandas para pesquisa: a necessidade de estudos sobre a correlação entre as ...
 
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
 
Resumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar CaetanaResumo UC UFSCar Caetana
Resumo UC UFSCar Caetana
 
Estudo levantamento-fauna-respectivos-metodos
Estudo levantamento-fauna-respectivos-metodosEstudo levantamento-fauna-respectivos-metodos
Estudo levantamento-fauna-respectivos-metodos
 
Mata Atlântica - Bahia
Mata Atlântica - BahiaMata Atlântica - Bahia
Mata Atlântica - Bahia
 
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corte
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corteAspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corte
Aspectos legais e ecologicos da aval de arvores imunes ao corte
 
O código florestal tem base científica
O código florestal tem base científicaO código florestal tem base científica
O código florestal tem base científica
 
O código florestal tem base ciêntífica?
O código florestal tem base ciêntífica?O código florestal tem base ciêntífica?
O código florestal tem base ciêntífica?
 
inventario rapido
inventario rapidoinventario rapido
inventario rapido
 
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestresBem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
Bem estar animal - ética e bem-estar em animais silvestres
 
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
A AVIFAUNA EM DUAS ÁREAS DE UMA ZONA RURAL COM REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTIC...
 
área de vida e dinâmica do uso do espaço
área de vida e dinâmica do uso do espaçoárea de vida e dinâmica do uso do espaço
área de vida e dinâmica do uso do espaço
 
Itapua formigas artigo
Itapua formigas artigoItapua formigas artigo
Itapua formigas artigo
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientais
 
Biogeografia
BiogeografiaBiogeografia
Biogeografia
 
Artigo bioterra v18_n1_05
Artigo bioterra v18_n1_05Artigo bioterra v18_n1_05
Artigo bioterra v18_n1_05
 
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
 
Fitossociologia ibitipoca
Fitossociologia ibitipocaFitossociologia ibitipoca
Fitossociologia ibitipoca
 
33384 166544-1-pb
33384 166544-1-pb33384 166544-1-pb
33384 166544-1-pb
 
Artigo bioterra v16_n2_05
Artigo bioterra v16_n2_05Artigo bioterra v16_n2_05
Artigo bioterra v16_n2_05
 

Apresentação sobre conectividade funcional de abelhas

  • 1. Rafael Falcão da Silva Rios Orientador: Willian Moura de Aguiar UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE MESTRADO EM MODELAGEM EM CIÊNCIAS DA TERRA E DO AMBIENTE Conectividade funcional de abelhas Euglossina em manchas florestais na APA do Pratigi - Ba.
  • 2. Sumário  Introdução  Euglossina  Mata Atlântica  Manchas Florestais da APA do Pratigi  Conectividade de Manchas  Objetivos  Objetivos Gerais  Objetivos Específicos  Matérias e Métodos  Área de Estudo  Coleta de dados  Análise de Dados  Resultados  Discussão e Conclusão
  • 3. Introdução  Euglossina  Polinizadores chave  Capacidade de voo  Maioria solitária  187 espécies em 5 gêneros  Mata Atlântica – Manchas Florestais  Conjunto de sistemas florestais e ecossistemas associados  Originalmente 1.300.000 km²  22% da cobertura original – 7% acima de 100 hectares  Diversidade faunística ameaçada pela pressão humana
  • 4. Introdução  Conectividade de Manchas  Grau em que a paisagem facilita ou impede o movimento entre manchas de recursos. (Taylor et al., 1993)  A conectividade, é o inverso da fragmentação e determina quanto uma paisagem facilita ou dificulta o movimento (Forero-Medina & Vieira, 2007)  O intuito da conectividade, é facilitar a dispersão de indivíduos (Doerr et al., 2011).  o crescimento do habitat por si só, não aumenta necessariamente a conectividade funcional. A conservação da conectividade, envolve mais que conservar apenas a conectividade estrutural, e pode fornecer soluções a longo prazo às ameaças associadas a alterações climáticas (Doerr et al., 2011).
  • 5. Objetivos  Geral  Averiguar a conectividade funcional na área de matriz na APA do Pratigi usando abelhas de Euglossina como modelo de estudo  Específicos  Estimar a capacidade dispersão de diferentes espécies de Euglossina;  Avaliar o isolamento das manchas florestais na área da APA do Pratigi;
  • 6. Matérias e Métodos – Área de Estudo  APA do Pratigi – Corredor Central  Decreto nº 7.272/92  Decreto nº 8.035 -> 85.686 hectares  Grande remanescentes florestais  Elevado valor de conservação  Fragmentos ameaçados  Grande diversidade de flora e fauna
  • 7. Matérias e Métodos – Área de Estudo  Dividida em três zonas:  Ecopolo I  Região composta por cordilheiras, Serra da Papuã  Nascente da Bacia Hidrográfica do Rio Juliana  Ecopolo II  Região dos vales  Áreas de planícies férteis e produtivas  Ecopolo III  Região litorânea  Remanescente florestal continuo -> 15.300 hectares  Comunidades tradicionais
  • 8. Matérias e Métodos – Coleta de dados  Coletas captura-marcação-recaptura  Forma ativa Iscas aromáticas
  • 9.  Marcação na região do tórax  Canetas Uni Paint PX-21 Fonte: http://www.penandpaper.co.in/p/3352/uniball-paint-marker-px-21 Materiais
  • 10.  Marcação na região do tórax  Adesivos Numerados e coloridos Materiais
  • 11. Referências AGUIAR W.M & GAGLIANONE M.C. Comunidade de abelhas Euglossina (Hymenoptera: Apidae) em remanescentes de mata estacional semidecidual sobre tabuleiro no estado do Rio de Janeiro. Neotropical Entomology 37 (2): 118-125. 2008 BAGUETTE, M.; & VAN DYCK, H. Landscape connectivity and animal behavior: functional grain as a key determinant for dispersal. Landscape Ecol. 22:1117–1129 DOI 10.1007/s10980-007-9108-4. 2007 BÚRQUEZ, A. Distributional limits of euglossine and meliponine bees (Hymenoptera: Apidae) in northwestern Mexico. Pan-Pacific Entomologist 73 (2): 137-140. 1997. DOERR, V. A. J.; BARRETT, T. & DOERR, E. D. Connectivity, dispersal behaviour and conservation under climate change: a response to Hodgson et al. Journal of Applied Ecology 2011, 48, 143–147 doi: 10.1111/j.1365- 2664.2010.01899.x. 2011 DRESSLER, R.L. Pollination by euglossine bees. Evolution 22: 202-210. 1968. JORGE, L. A. B. & GARCIA, G. J. A study of habitat fragmentation in Southeastern Brazil using remote sensing and geographic information systems (GIS). Florest Ecology and Management 98: 35 – 47. 1997. FORERO-MEDINA, G. & VIEIRA, M.V. Conectividade Funcional e a Importância Da Interação Organismo- Paisagem. Oecol. Bras., 11 (4): 493-502, 2007 NEMÉSIO, A. & SILVEIRA, F.A. Diversity and distribution of orchid bees (Hymenoptera: Apidae) with a revised checklist of species. Neotropical Entomology. vol.36 no.6 Londrina Nov./Dec. 2007 http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2007000600008 TAYLOR, P. D.; FAHRIG, L.; HENEIN, K. & MERRIAM, G. Connectivity Is a Vital Element of Landscape Structure. - Oikos 68: 571-573. 1993.