Chael Charles nasceu em 23 de setembro de 1946, na cidade de São Paulo (SP). Dirigente da VAR-Palmares, cursava o 5º ano de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1968, integrando a Executiva da União Estadual dos Estudantes.
http://www.cnv.gov.br/
O documento descreve a vida e morte de Iara Iavelberg, companheira do capitão Lamarca que foi assassinada em 1971. Detalha sua atuação política na luta contra a ditadura militar e sua relação com Lamarca. Apesar de o laudo original apontar suicídio, testemunhas relataram que ela foi morta a tiros durante um cerco policial. Após anos de luta, sua família conseguiu provar judicialmente que ela foi assassinada.
A Comissão da Verdade analisou o caso de Aderval Alves Coqueiro, militante do MRT morto em 1971 no Rio de Janeiro. Testemunhas contradizem a versão oficial de que reagiu a tiros, indicando que foi executado depois de cercado pela polícia. Fotos do corpo revelam outros ferimentos além dos apontados no laudo, reforçando indícios de execução. A CEMDP concluiu que houve morte não esclarecida.
O documento descreve o relatório de uma autópsia realizada no corpo de Severino Viana Caler. O relatório fornece detalhes sobre as observações externas e internas do corpo, incluindo várias escoriações e hematomas. O relatório conclui que a causa da morte foi trauma contundente generalizado.
Chael Charles nasceu em 23 de setembro de 1946, na cidade de São Paulo (SP).
Na apresentação, documentos do Hospital Central do Exército que provam que sua morte ocorreu sob tortura.
http://www.cnv.gov.br/
O documento descreve a trajetória e morte de Iara Iavelberg, companheira do capitão Lamarca que lutou contra a ditadura militar no Brasil. Detalha sua atuação política na esquerda brasileira, seu namoro com Lamarca e como foi assassinada durante uma operação policial em 1971, apesar de relatos de que gritou que se renderia. Somente após muita luta de seus familiares seu corpo foi exumado em 2003 e o laudo confirmou que foi assassinada, não suicidada como afirmaram as autoridades na ép
O documento discute ações movidas pelo Ministério Público Federal contra políticos acusados de ocultar cadáveres de militantes políticos durante a ditadura militar no Brasil. Os procuradores acusam Romeu Tuma, Paulo Maluf e outros de esconder os corpos no cemitério de Perus em São Paulo. Também apontam a participação de legistas como Harry Shibata na falsificação de laudos para ocultar evidências de tortura.
Comissão da Verdade do Estado de SP "Rubens Paiva"
Nome: Helenira Rezende de Souza Nazareth
Data de nascimento: 11 de janeiro de 1944
Local de nascimento: Cerqueira César (SP) - Brasil
Organização Política: Partido Comunista do Brasil
(PC do B)
Este documento resume a vida e o desaparecimento de Helenira Rezende de Souza Nazareth, uma militante do Partido Comunista do Brasil que integrou a guerrilha do Araguaia e foi morta pelas forças de segurança do regime militar em 1972. Ela era líder estudantil em Assis e São Paulo e foi presa diversas vezes antes de ingressar na guerrilha, onde usava o nome de guerra Fátima. Testemunhas confirmaram que ela foi torturada e assassinada depois de ser ferida em confronto com o exército.
O documento descreve a vida e morte de Iara Iavelberg, companheira do capitão Lamarca que foi assassinada em 1971. Detalha sua atuação política na luta contra a ditadura militar e sua relação com Lamarca. Apesar de o laudo original apontar suicídio, testemunhas relataram que ela foi morta a tiros durante um cerco policial. Após anos de luta, sua família conseguiu provar judicialmente que ela foi assassinada.
A Comissão da Verdade analisou o caso de Aderval Alves Coqueiro, militante do MRT morto em 1971 no Rio de Janeiro. Testemunhas contradizem a versão oficial de que reagiu a tiros, indicando que foi executado depois de cercado pela polícia. Fotos do corpo revelam outros ferimentos além dos apontados no laudo, reforçando indícios de execução. A CEMDP concluiu que houve morte não esclarecida.
O documento descreve o relatório de uma autópsia realizada no corpo de Severino Viana Caler. O relatório fornece detalhes sobre as observações externas e internas do corpo, incluindo várias escoriações e hematomas. O relatório conclui que a causa da morte foi trauma contundente generalizado.
Chael Charles nasceu em 23 de setembro de 1946, na cidade de São Paulo (SP).
Na apresentação, documentos do Hospital Central do Exército que provam que sua morte ocorreu sob tortura.
http://www.cnv.gov.br/
O documento descreve a trajetória e morte de Iara Iavelberg, companheira do capitão Lamarca que lutou contra a ditadura militar no Brasil. Detalha sua atuação política na esquerda brasileira, seu namoro com Lamarca e como foi assassinada durante uma operação policial em 1971, apesar de relatos de que gritou que se renderia. Somente após muita luta de seus familiares seu corpo foi exumado em 2003 e o laudo confirmou que foi assassinada, não suicidada como afirmaram as autoridades na ép
O documento discute ações movidas pelo Ministério Público Federal contra políticos acusados de ocultar cadáveres de militantes políticos durante a ditadura militar no Brasil. Os procuradores acusam Romeu Tuma, Paulo Maluf e outros de esconder os corpos no cemitério de Perus em São Paulo. Também apontam a participação de legistas como Harry Shibata na falsificação de laudos para ocultar evidências de tortura.
Comissão da Verdade do Estado de SP "Rubens Paiva"
Nome: Helenira Rezende de Souza Nazareth
Data de nascimento: 11 de janeiro de 1944
Local de nascimento: Cerqueira César (SP) - Brasil
Organização Política: Partido Comunista do Brasil
(PC do B)
Este documento resume a vida e o desaparecimento de Helenira Rezende de Souza Nazareth, uma militante do Partido Comunista do Brasil que integrou a guerrilha do Araguaia e foi morta pelas forças de segurança do regime militar em 1972. Ela era líder estudantil em Assis e São Paulo e foi presa diversas vezes antes de ingressar na guerrilha, onde usava o nome de guerra Fátima. Testemunhas confirmaram que ela foi torturada e assassinada depois de ser ferida em confronto com o exército.
O documento descreve a oposição à ditadura de Salazar em Portugal e as prisões políticas do regime, incluindo Peniche, Aljube, Caxias e o campo de concentração do Tarrafal em Cabo Verde. Detalha as condições nas prisões, presos notáveis e episódios como as fugas de Peniche e Caxias.
Charles Manson nasceu em 1934 e é conhecido por liderar a Família Manson, cujos membros cometeram vários assassinatos em 1969 a mando dele. Após um julgamento, Manson e outros membros da família foram condenados à prisão perpétua pelos assassinatos. Manson continua preso até hoje na Corcoran State Prison.
O documento descreve as terríveis condições no antigo Hospital Colônia em Barbacena, Brasil. Milhares de pessoas eram internadas à força e submetidas a tortura, fome e maus-tratos, resultando em milhares de mortes. Muitos pacientes eram na verdade pobres, homossexuais ou indesejados pela sociedade. Os corpos dos mortos eram vendidos para faculdades de medicina. O local funcionou como um campo de concentração e a situação só mudou após denúncias na imprensa na década
O documento descreve as prisões políticas do Estado Novo em Portugal, incluindo a Prisão de Peniche, Prisão do Aljube, Prisão de Caxias e o Campo de Concentração do Tarrafal em Cabo Verde, onde opositores eram torturados e muitos morreram. Detalha também a história de presos notáveis como Álvaro Cunhal e Maria Eugénia Varela Gomes.
SOBREVIVENDO AO HOLOCAUSTO BRASILEIRO.pptxanabmandrade
Sobrevivendo ao Holocausto
A apresentação do PowerPoint Apresentando Que ocorreu no Holocausto brasileiro, Possui relatos Detalhados e claros sob como foi para tais pessoas vivas até hoje viverem esse momento muito difícil de suas vidas.
Mostrando que a classe social não interferiu Na internação dos pacientes, Atualmente se vê que há cirurgias feitas na época não tinham necessidade, O slide abrange bastante todos os principais tópicos sobre o assunto ressaltado acima. Possui relatos e fotos do local onde era executado tais atos. Demonstra como era para a vida dessas pessoas em tais lugares. Relata bastante sobre a vida no local sodorante a falta de mantimentos e de roupas à venda de cadáveres para a faculdade de medicina da época, As mulheres também sofriam bastante quanto ao Holocausto por conta Dos abusos sofridos diariamente.
1) O documento descreve as condições desumanas e genocídio ocorrido no maior hospício do Brasil localizado em Barbacena, Minas Gerais, onde entre 1903 e 1980 ocorreram 60 mil mortes.
2) Pacientes eram internados à força sem diagnóstico e sofriam tortura, violência e morte sem que ninguém se importasse com seu destino.
3) O local chegou a ser comparado a campos de concentração nazistas devido às cruéis condições e tratamentos a que os pacientes eram
O documento descreve os métodos de tortura sistematicamente aplicados durante o regime militar no Brasil entre 1964-1985, incluindo espancamentos, choques elétricos, afogamentos e exposições a temperaturas extremas. Detalha também os instrumentos usados como o "pau-de-arara" e a "cadeira do dragão", e seus efeitos físicos e psicológicos devastadores nas vítimas.
O documento descreve a queda do Estado Novo em Portugal e os eventos que levaram à Revolução dos Cravos de 1974. Detalha figuras importantes da oposição como Catarina Eufémia, Humberto Delgado e o Movimento de Unidade Democrática. Também discute o governo de Marcello Caetano após a morte de Salazar e as tentativas frustradas de reforma do regime autoritário, culminando no cansaço da guerra colonial e no golpe militar de 25 de Abril.
O filme retrata a Revolução dos Cravos de 1974 em Portugal, quando militares liderados pelo capitão Salgueiro Maia marcharam para Lisboa e derrubaram o regime autoritário de Marcelo Caetano, pondo fim à guerra colonial e inaugurando uma nova era de democracia e liberdade no país.
O documento descreve a oposição à ditadura de Salazar em Portugal e as prisões políticas do regime, incluindo Peniche, Aljube, Caxias e o campo de concentração do Tarrafal em Cabo Verde. Detalha as condições nas prisões, presos notáveis e episódios como as fugas de Peniche e Caxias.
Charles Manson nasceu em 1934 e é conhecido por liderar a Família Manson, cujos membros cometeram vários assassinatos em 1969 a mando dele. Após um julgamento, Manson e outros membros da família foram condenados à prisão perpétua pelos assassinatos. Manson continua preso até hoje na Corcoran State Prison.
O documento descreve as terríveis condições no antigo Hospital Colônia em Barbacena, Brasil. Milhares de pessoas eram internadas à força e submetidas a tortura, fome e maus-tratos, resultando em milhares de mortes. Muitos pacientes eram na verdade pobres, homossexuais ou indesejados pela sociedade. Os corpos dos mortos eram vendidos para faculdades de medicina. O local funcionou como um campo de concentração e a situação só mudou após denúncias na imprensa na década
O documento descreve as prisões políticas do Estado Novo em Portugal, incluindo a Prisão de Peniche, Prisão do Aljube, Prisão de Caxias e o Campo de Concentração do Tarrafal em Cabo Verde, onde opositores eram torturados e muitos morreram. Detalha também a história de presos notáveis como Álvaro Cunhal e Maria Eugénia Varela Gomes.
SOBREVIVENDO AO HOLOCAUSTO BRASILEIRO.pptxanabmandrade
Sobrevivendo ao Holocausto
A apresentação do PowerPoint Apresentando Que ocorreu no Holocausto brasileiro, Possui relatos Detalhados e claros sob como foi para tais pessoas vivas até hoje viverem esse momento muito difícil de suas vidas.
Mostrando que a classe social não interferiu Na internação dos pacientes, Atualmente se vê que há cirurgias feitas na época não tinham necessidade, O slide abrange bastante todos os principais tópicos sobre o assunto ressaltado acima. Possui relatos e fotos do local onde era executado tais atos. Demonstra como era para a vida dessas pessoas em tais lugares. Relata bastante sobre a vida no local sodorante a falta de mantimentos e de roupas à venda de cadáveres para a faculdade de medicina da época, As mulheres também sofriam bastante quanto ao Holocausto por conta Dos abusos sofridos diariamente.
1) O documento descreve as condições desumanas e genocídio ocorrido no maior hospício do Brasil localizado em Barbacena, Minas Gerais, onde entre 1903 e 1980 ocorreram 60 mil mortes.
2) Pacientes eram internados à força sem diagnóstico e sofriam tortura, violência e morte sem que ninguém se importasse com seu destino.
3) O local chegou a ser comparado a campos de concentração nazistas devido às cruéis condições e tratamentos a que os pacientes eram
O documento descreve os métodos de tortura sistematicamente aplicados durante o regime militar no Brasil entre 1964-1985, incluindo espancamentos, choques elétricos, afogamentos e exposições a temperaturas extremas. Detalha também os instrumentos usados como o "pau-de-arara" e a "cadeira do dragão", e seus efeitos físicos e psicológicos devastadores nas vítimas.
O documento descreve a queda do Estado Novo em Portugal e os eventos que levaram à Revolução dos Cravos de 1974. Detalha figuras importantes da oposição como Catarina Eufémia, Humberto Delgado e o Movimento de Unidade Democrática. Também discute o governo de Marcello Caetano após a morte de Salazar e as tentativas frustradas de reforma do regime autoritário, culminando no cansaço da guerra colonial e no golpe militar de 25 de Abril.
O filme retrata a Revolução dos Cravos de 1974 em Portugal, quando militares liderados pelo capitão Salgueiro Maia marcharam para Lisboa e derrubaram o regime autoritário de Marcelo Caetano, pondo fim à guerra colonial e inaugurando uma nova era de democracia e liberdade no país.
Semelhante a Apresentação sobre a morte de Chael (9)
3. CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Nasceu em 23 de setembro de 1946, na cidade de São
Paulo (SP). Dirigente da VAR-Palmares, cursava o 5º
ano de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1968,
integrando a Executiva da União Estadual dos
Estudantes.
Após a decretação do AI–5, passou a atuar na
clandestinidade.
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Sobre o caso
4. CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Foi preso no dia 21/11/1969, em uma casa no bairro
de Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro, onde residia
com Maria Auxiliadora Lara Barcelos e Antônio
Roberto Espinosa, também integrantes da VARPalmares. Os três foram levados para o Batalhão da
Polícia do Exército e Chael morreu no dia seguinte,
submetido a indescritíveis torturas, como chegou a
ser noticiado pela revista Veja, driblando a rigorosa
censura de imprensa vigente na época. O caso
também foi publicado em veículos internacionais
como o New York Times, Le Monde e The Times.
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Sobre o caso
5. Jornal The New York Times – 3 de dezembro de 1969
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Circunstâncias da morte e envolvidos
6. “Quando a primeira notícia da prisão de
Chael foi publicada pelos jornais cariocas,
na edição de domingo, ele já estava morto.
Mas os jornais o davam como vivo,
contavam detalhadamente a prisão, a
resistência até o último tiro e não falavam
em qualquer ferimento leve ou grave.”
Revista Veja - 10 de dezembro de 1969
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Circunstâncias da morte e envolvidos
7. “Um triste episódio. Estava de plantão no gabinete do
ministro, no Rio, quando recebi comunicação da Vila
Militar, precisamente do Batalhão de Polícia da Vila
Militar, dizendo-me um oficial que ele [Chael] havia
falecido naquela dependência do Exército. Lá
estava, portanto, o cadáver de um estudante paulista que
teria vindo ao Rio agitar. Preso, havia falecido durante o
interrogatório. Perguntei quem era o oficial que o estava
interrogando, disseram-me que se tratava do então
major Ary Pereira de Carvalho, a quem conhecia de
algum tempo. (...) Orientei meu emissário para conduzir o
cadáver para o Hospital do Exército. (...) Ao chegar, o
oficial-de-dia do hospital recusou-se a receber o
cadáver, coisa que até então eu desconhecia. (...) O
subchefe de Polícia [Civil] tomou as providências para que
o corpo fosse recolhido ao Instituto Médico Legal.
Despido, o corpo apresentava muitas equimoses. O oficial
[Murilo Fernando Alexander] me disse: ‘Fiquei
encabulado de ver o número de equimoses, as sevícias
que o cadáver apresentava’.”
Jornal O Estado de São Paulo
24 de fevereiro 1988, p. 7 – caderno Política
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Circunstâncias da morte e envolvidos
9. “Causa mortis: contusão abdominal com roturas
dos mesocolon transverso e mesotério com
hemorragia interna.”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Certidão de Óbito
11. CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Cadeia de comando nas prisões de Antonio Roberto Espinosa, Chael Charles Schreier
e Maria Auxiliadora Lara Barcelos
12. CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Maria Auxiliadora Lara Barcelos
13. “*a declarante, Antônio Roberto e
Chael] foram presos em casa, na Rua
Aquidabã, no Lins, por uma turma
mista, composta por elementos do
DOPS e da Polícia do Exército. (...)
Chael foi chamado para dirigir-se a
uma sala do lado, onde Chael foi
espancado, ouvindo a declarante os
seus gritos; que depois dessas duas
horas, Antônio Roberto também foi
chamado; que de dez horas da noite
às quatro da manhã, Antônio
Roberto e Chael ficaram
apanhando.”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Maria Auxiliadora Lara Barcelos
14. “...Chael e Roberto saíram da sala onde se encontravam,
visivelmente ensanguentados, inclusive no pênis, na
orelha e ostentando corte na cabeça; que daí foram
transferidos para a Polícia do Exército (...) os três presos
foram colocados numa sala, sem roupas; que
inicialmente chamaram Chael e fizeram-no beijar a
declarante toda e em seguida chamaram Antonio
Roberto para repetir esta prática, empurrando a cabeça
dele sobre os seis da declarante e pedindo, digo,
repetindo que ele a tanto estava habituado; que depois
um indivíduo lhe segurou os seios apertando-os,
enquanto outros torturadores lhe machucavam, inclusive
a palmatória...”
“... Antônio Roberto e Chael foram levados para a sala do
lado (...); que ouvia gritos de Chael...”
“...então chegou o Capitão Lauria e disse que a
declarante não ia apanhar mais...”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Maria Auxiliadora Lara Barcelos
16. “... que foi preso em 21 de novembro de 69 (...)
com sua companheira MARIA AUXILIADORA
LARA BARCELOS e também CHAEL...”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Antonio Roberto Espinosa
17. “... que os presos foram conduzidos a PE da Vila Militar,
onde foram recebidos pelo Cap João Luiz, Capitão Celso
Lauria, Sargento Rossone, Sargento Andrade (...) e pelo 1º
Ten Ailton (...) durante 3 horas mais ou menos os presos
receberam tortura coletiva...”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Antonio Roberto Espinosa
18. “...após estas 3 horas de torturas coletivas CHAEL foi
conduzido a uma sala contígua onde havia outra máquina
de choques...”
“...que enquanto o declarante sofria choques ouvia gritos
de CHAEL até que as 2 horas da tarde cessaram os gritos
de CHAEL; que CHAEL havia sido assassinado pelo Cap.
JOSÉ JUIZ, Cap. LAURIA...”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Antonio Roberto Espinosa
19. “...que *o declarante+ ficou na PE durante 29 dias
inteiramente nu, numa solitária, sendo obrigado a comer
com as mãos a comida suja e fria que lhe era servida; que
ainda na PE durante vinte dias foi torturado (...) que foi
interrogado pelo Delegado FLEURY (...) e pelo Cap BENONI
DE ARRUDA ALBERNAZ, (...) que depois de 29 dias no Rio
de Janeiro foi transferido para a Operação Bandeirantes
em São Paulo; que lá se repetiram tais cevícias... *sic+”
CASO CHAEL CHARLES SCHREIER
Depoimentos de Antonio Roberto Espinosa