3. 1.INCENTIVO DA COMPRA COMPULSIVA
Redes sociais significam contatos, um prato cheio para
quem deseja captar consumidores. E dada a quantidade
de tempo que as pessoas normalmente permanecem
conectadas a essas mídias, aumenta consideravelmente a
possibilidade de caírem na tentação de comprar
compulsivamente.
4. 2. AUMENTO DA NECESSIDADE DA
APROVAÇÃO ALHEIA
Aliado aos danos causados pelas redes sociais, há o fato
de que grande parte dos indivíduos utiliza as redes sociais
para buscar algum tipo de validação social, ou seja,
permanecem muito tempo conectados por sentirem a
necessidade constante de aprovação alheia.
5. 3. INSATISFAÇÃO COM A PRÓPRIA VIDA
Ninguém expõe momentos ruins da própria vida a nível
mundial. Logo, permanecer tempo demais logado nas
redes sociais pode gerar a sensação de que todos estão
vivendo muito bem, aproveitando a vida, menos você.
Estudos recentes relacionados aos danos causados pelas
redes sociais demonstraram que uma em cada três
pessoas se sentia pior quando visualizava as redes
sociais.
6. 4. QUEDA DO NÍVEL DE ATENÇÃO CEREBRAL
Não é segredo para ninguém que qualquer mínima
notificação de celular chama a atenção de imediato.
Acostumados à presença e à comodidade dos aparelhos
eletrônicos, nossa atenção se volta a eles tão logo emitam
a menor vibração.
Desta forma, o cérebro se programa para atender ao
estímulo produzido pelo celular, e retira o foco de atenção
de quaisquer outras atividades que se esteja
desempenhando.
7. 5. PERDA DA INDEPENDÊNCIA DO
PENSAMENTO
Dentre os danos causados pelas redes sociais, um bastante comum causado
pelos excessos da navegação nas redes sociais é o “efeito manada”. O
instinto humano de ser aceito é algo inconsciente e, portanto, praticamente
inevitável.
E se na vida social já somos levados a nos comportar como os demais – seja
para que nos sintamos aceitos e acolhidos, ou para não “destoar” ou
parecermos estranhos perante os demais – imagine essa mesma pressão no
mundo virtual, onde a “manada” é exponencialmente maior e a competição
por atenção chega a ser cruel.
O resultado é a perda gradual da independência do pensamento, pois
instintivamente precisamos pertencer ao grupo no qual estamos inseridos.
8. 6. MULTIPLICIDADE DE INTERPRETAÇÕES
Este último dano pode ser considerado uma das
consequências da redução da capacidade de pensar por
si mesmo. Basta notar a quantidade de haters
dissimulando ódio gratuitamente. E pior: o tamanho da
influência que essas pessoas exercem no meio virtual.
9. Estudo realizado em 2017 pela entidade
de saúde pública do Reino Unido. Entre os
principais problemas relatados no estudo
pelos usuários estão ansiedade, depressão,
solidão, baixa qualidade de sono,
autoestima e dificuldade de relacionamento
fora das redes.
11. E quanto à vida espiritual das pessoas? Será que sobra tempo
pra Deus nessa agenda tão comprometida com as redes
sociais? esses momentos de intimidade com Deus estão
sendo roubados pela mídia digital e que a culpa da falta de
oração certamente não é das mídias, mas do coração das
pessoas.
Talvez aqui esteja o ponto mais crítico de todo esse cenário e
que merece nossa atenção, pois o esfriamento espiritual
abre uma lacuna enorme para diversas obras da
carne (Gl.5:19-21). É por isso que temos visto tantos cristãos
sendo sucumbidos e ministérios desmoronados.
12. “Nas pequenas brechas de tempo em meu
dia, com minha atenção limitada, estou mais
pronto a conferir ou alimentar minhas redes
sociais mais do que estou disposto a orar.
Por causa da minha negligência, Deus fica
cada vez mais distante da minha vida.”
Tony Reinke
13. Estaríamos vivendo uma nova forma de
julgamento conforme escrito em Mateus 7.1?
(“Não julgueis, para que não sejais julgados”).
Como julgamos? julgamos quando compartilhamos
a mensagem revelando a queda do irmão, julgamos
quando lotamos o campo de comentários das redes
sociais manifestando nossa repulsa pelo pecado
alheio, julgamos quando condenamos as pessoas
por seus atos.
14. Como o cristão deve se comportar nas mídias?
Como cristãos precisamos ficar atentos, porque o inimigo das
nossas almas conhece o nosso ponto de vulnerabilidade e
certamente vai investir toda a sua sagacidade para nos derrubar.
“Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor
ter cuidado para não cair.” I Co. 10.12
Isso não significa que o cristão deve se distanciar das mídias, mas
sim usá-la com sabedoria e para a Glória de Deus. É importante
lembrar que as redes sociais podem ser um instrumento de bênção
ou de maldição, vai depender de como cada pessoa faz uso delas.
16. Quanto tempo do meu dia gasto olhando vídeos e
mensagens em aplicativos como o whatsapp? Elas são
importantes? Precisam ser vistas naquele momento ou
posso dedicar um horário do meu dia só para ver as
mensagens?
Quando acesso as redes sociais, quanto tempo gasto
olhando imagens, vídeos e a vida do próximo? Será que
realmente é necessário acessar a rede social a cada 5
minutos ou melhor seria definir um horário do dia e um
tempo máximo de uso?
17. Com qual finalidade tenho usado as redes sociais?
Tenho glorificado a Deus com o que entra e sai do meu
celular?
As minhas postagens nas redes sociais têm transbordado a
imagem e semelhança do Criador ou revelam a minha
vulnerabilidade e necessidade de aprovação?
Quando estou só, meu olhar é direcionado para conteúdos
que preservam uma vida santa e irrepreensível diante de
Deus ou tenho me permitido experimentar conteúdos que
alimentam as obras da carne?
18. E se ao invés de eu gastar a maior parte do meu tempo
assistindo vídeos que não edificam eu passe a criar
vídeos com mensagens edificantes e enviar para
amigos?
E se eu aproveitar o tempo livre para ouvir palestras que
edificam minha vida espiritual e me encorajam a
prosseguir na caminhada com Cristo?
E se o meu celular for usado como um instrumento para
alcançar muitas vidas para Jesus?
20. O desafio maior é manter estas posturas:
1. Domínio próprio, para não desperdiçar tempo demais com as
mídias sociais.
2. Uma mente pura, para não se deleitar e nem compartilhar
notícias, vídeos, postagens, e fotos que promovem a impureza.
3. Sensatez, para não dar crédito a tudo que lê e vê – há muita
desinformação e notícias falsas propositadamente plantados
nestas redes de relacionamentos.
4. Sobriedade, para não desnudar sua vida e de sua família em
público, trazendo online para dentro de sua casa e de sua
intimidade pessoas que você não conhece.
21. 5. Paciência para lidar com comentários, opiniões e criticas
de pessoas que não têm educação, bom senso,
mancômetro ou qualquer condição de manter um diálogo
ou participar de um debate de forma inteligente e cortês.
6. Sabedoria, para não se precipitar em responder e reagir
à provocações. Não há fim pacífico para brigas compradas
com insensatos e contenciosos.
7. Humildade para entender que apesar do livre acesso à
internet permitir que todos escrevam textos e comentem o
que quiserem, que isto não faz de você um teólogo, um
bom escritor ou um sábio em seus pronunciamentos.
22. Há um evento silencioso que acontece incessantemente entre o usuário e
as redes sociais, e que pode gerar muitos estragos se não for levado a
sério. É o fascínio por telas. Em todo lugar há alguém com a cabeça
inclinada e seus dedos deslizando na tela de seu celular, aficionados por
algo a mais.
O único problema é que “os olhos do homem nunca se satisfazem” (Pv.
27.20), e isso tem levado muitos ao vício da nomofobia, doença mental
acarretada pela dependência do celular. Sem falar de outras
consequências que afetam relacionamentos, trabalho, estudo etc.
Lembre-se que todos estamos imersos na era da mídia. Novos tempos e
novos comportamentos precisam ser gerados em nós e através de nós
para que nossa vida espiritual seja preservada e possamos transbordar a
vida abundante do Senhor nas redes sociais e fora delas.
23. “Assim resplandeça a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai,
que está nos céus.”
Mt.5:16