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Aprendizagem Motora
Análise da Estrutura de uma Monografia
Pedro Miguel Cunha 3º F
Avaliação da Actividade
Física Habitual em Crianças
Obesas
Estudo comparativo intra-gémeos, de um
grupo sujeito ao programa de intervenção –
ACORDA – e um grupo de controle
Introdução
“A obesidade desenvolveu-se de tal forma que assume já um
caracter epidémico, sendo considerada como um grave
problema de saúde pública.
As causas do seu desenvolvimento, de acordo com a
literatura, são os estilos de vida sedentários, associados ao
excessivo consumo de energia com a adopção de dietas
hipercalóricas.
Estudos evidenciam que os individuos que realizam um
mínimo de actividade física diária moderada, apresentam
reduções no desenvolvimento de doenças crónicas.”
Índice da Revisão Bibliográfica
2. Revisão Bibliográfica
2.1. Obesidade
2.2. Actividade Física e Saúde
2.3. Métodos de Avaliação
Objectivos da Monografia
O objectivo deste estudo consiste na análise
das diferenças intra-gémeos do níveis de
actividade física, entre dois grupos de crianças
obesas, dos quais um estava sujeito a um
programa de intervenção (projecto ACORDA)
e o outro assumia o papel de grupo de
controlo.
Hipóteses
As hipóteses do trabalho não se encontraram
descritas no trabalho.
Caracterização da Amostra
A amostra deste estudo constitui-se por 2 grupos, ou seja, duas amostras independentes.
Um dos grupos foi sujeito a um programa de intervenção, enquanto que o outro serviu
de controlo. O estudo pretende comparar o nível de actividade física habitual, intra-
gémeos nos dois grupos, desenvolvida durante 3 dias.
Grupo sujeito à amostra:
 Era constituído por 17 alunos, dos quais 7 são raparigas e 10 são rapazes.
 As idades situam-se entre os 8 e os 14 anos.
Grupo de controlo:
 Era constituído por 11 alunos, dos quais 6 eram raparigas e 5 eram rapazes.
 As idades situam-se entre os 8 e os 16 anos.
Esta, foi retirada de uma amostra de 157 alunos de ambos os sexos, com idades
compreendidas entre os 8 e os 16 anos, escolhidos aleatoriamente, entre vários
estabelecimentos de ensino da área do grande Porto (da qual foram escolhidos apenas os
elementos obesos).
Procedimentos Metodológicos
1º - O peso e a altura foram avaliados com os indivíduos
descalços em calção e t-shirt, numa balança SECA 708 (para
o peso) e num antropómetro de Martin.
2º - A actividade física habitual foi avaliada a partir da
utilização dos monitores de actividade do modelo 7164 da
Computer Science And Aplications (CSA). Para este, foi
utilizado um Acelerómetro da CSA.
Conclusão
Os elementos do sexo masculino dos 2 grupos, e os do sexo feminino do
grupo de intervenção parecem adoptar comportamentos que vão de
encontro às recomendações propostas por autores como Pangrazi et al
(1996) e Cavill et al. (2001), uma vez que, em média acumularam mais de
60 minutos por dia de actividade moderada ou superior. No que diz respeito
às raparigas do grupo de controlo, embora não atinjam os 60 minutos,
mesmo assim atingem o mínimo defendido pelos mesmos autores e pela
Organização Mundial de Saúde, que são os 30 minutos diários de
actividade.
Podemos observar a tendência dos rapazes para serem mais activos do
que as raparigas. O que vai de encontro com os estudos consultados.
Estes resultados parecem reforçar a importância de uma
consciencialização dos pais, escola e comunidade em geral, para a
importância da criação de oportunidades de prática de actividade física nos
indivíduos do sexo feminino, desde cedo.
Bibliografia
 Pangrazi, R.; Corbin, C.; Welh, G. (1996): “Physical
Activity For Children And Youth”, in Joperd, 67 (4), pp. 38-
43.
 Cavill, N.; Biddle, S.; Sallis, J. (2001): “Health Enhancing
Physical Activity For Young People: Statement Of The
United Kingdom Expert Consensus Conference”, in
Pediatric Exercise Science, 13, pp. 12-25
Resumindo
 Este trabalho estava bem organizado porém, não apresenta
autores na introdução; os objectivos são apresentados no
último parágrafo da introdução; e não foram formuladas
hipóteses para este trabalho (ou pelo menos não foram
escritas em sítio próprio).
 A apresentação dos dados e resultados surge apenas em tom
de conclusão, não havendo um tratamento estatístico por
parte do aluno.

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  • 1. Aprendizagem Motora Análise da Estrutura de uma Monografia Pedro Miguel Cunha 3º F
  • 2. Avaliação da Actividade Física Habitual em Crianças Obesas Estudo comparativo intra-gémeos, de um grupo sujeito ao programa de intervenção – ACORDA – e um grupo de controle
  • 3. Introdução “A obesidade desenvolveu-se de tal forma que assume já um caracter epidémico, sendo considerada como um grave problema de saúde pública. As causas do seu desenvolvimento, de acordo com a literatura, são os estilos de vida sedentários, associados ao excessivo consumo de energia com a adopção de dietas hipercalóricas. Estudos evidenciam que os individuos que realizam um mínimo de actividade física diária moderada, apresentam reduções no desenvolvimento de doenças crónicas.”
  • 4. Índice da Revisão Bibliográfica 2. Revisão Bibliográfica 2.1. Obesidade 2.2. Actividade Física e Saúde 2.3. Métodos de Avaliação
  • 5. Objectivos da Monografia O objectivo deste estudo consiste na análise das diferenças intra-gémeos do níveis de actividade física, entre dois grupos de crianças obesas, dos quais um estava sujeito a um programa de intervenção (projecto ACORDA) e o outro assumia o papel de grupo de controlo.
  • 6. Hipóteses As hipóteses do trabalho não se encontraram descritas no trabalho.
  • 7. Caracterização da Amostra A amostra deste estudo constitui-se por 2 grupos, ou seja, duas amostras independentes. Um dos grupos foi sujeito a um programa de intervenção, enquanto que o outro serviu de controlo. O estudo pretende comparar o nível de actividade física habitual, intra- gémeos nos dois grupos, desenvolvida durante 3 dias. Grupo sujeito à amostra:  Era constituído por 17 alunos, dos quais 7 são raparigas e 10 são rapazes.  As idades situam-se entre os 8 e os 14 anos. Grupo de controlo:  Era constituído por 11 alunos, dos quais 6 eram raparigas e 5 eram rapazes.  As idades situam-se entre os 8 e os 16 anos. Esta, foi retirada de uma amostra de 157 alunos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, escolhidos aleatoriamente, entre vários estabelecimentos de ensino da área do grande Porto (da qual foram escolhidos apenas os elementos obesos).
  • 8. Procedimentos Metodológicos 1º - O peso e a altura foram avaliados com os indivíduos descalços em calção e t-shirt, numa balança SECA 708 (para o peso) e num antropómetro de Martin. 2º - A actividade física habitual foi avaliada a partir da utilização dos monitores de actividade do modelo 7164 da Computer Science And Aplications (CSA). Para este, foi utilizado um Acelerómetro da CSA.
  • 9. Conclusão Os elementos do sexo masculino dos 2 grupos, e os do sexo feminino do grupo de intervenção parecem adoptar comportamentos que vão de encontro às recomendações propostas por autores como Pangrazi et al (1996) e Cavill et al. (2001), uma vez que, em média acumularam mais de 60 minutos por dia de actividade moderada ou superior. No que diz respeito às raparigas do grupo de controlo, embora não atinjam os 60 minutos, mesmo assim atingem o mínimo defendido pelos mesmos autores e pela Organização Mundial de Saúde, que são os 30 minutos diários de actividade. Podemos observar a tendência dos rapazes para serem mais activos do que as raparigas. O que vai de encontro com os estudos consultados. Estes resultados parecem reforçar a importância de uma consciencialização dos pais, escola e comunidade em geral, para a importância da criação de oportunidades de prática de actividade física nos indivíduos do sexo feminino, desde cedo.
  • 10. Bibliografia  Pangrazi, R.; Corbin, C.; Welh, G. (1996): “Physical Activity For Children And Youth”, in Joperd, 67 (4), pp. 38- 43.  Cavill, N.; Biddle, S.; Sallis, J. (2001): “Health Enhancing Physical Activity For Young People: Statement Of The United Kingdom Expert Consensus Conference”, in Pediatric Exercise Science, 13, pp. 12-25
  • 11. Resumindo  Este trabalho estava bem organizado porém, não apresenta autores na introdução; os objectivos são apresentados no último parágrafo da introdução; e não foram formuladas hipóteses para este trabalho (ou pelo menos não foram escritas em sítio próprio).  A apresentação dos dados e resultados surge apenas em tom de conclusão, não havendo um tratamento estatístico por parte do aluno.