O documento discute o mercado mundial de algodão para a safra 2010/11. A oferta global cresceu 13,5%, porém a demanda ainda é maior que a produção, mantendo os estoques em níveis baixos. A China e o Paquistão tiveram queda na produção, enquanto Índia, EUA e Brasil aumentaram. Os preços atingiram recordes históricos devido aos estoques reduzidos.
O Brasil teve superávit comercial com a China em março de 2011, impulsionado pelo aumento das exportações de soja. Embora o preço médio da soja tenha subido 33%, as receitas caíram 3% devido à queda na quantidade exportada. As exportações de minério de ferro também subiram muito, fazendo as receitas do setor aumentarem 137%. As importações chinesas de manufaturados brasileiros cresceram 35% no período.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a edição 2012 do estudo Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira: Principais Produtos e Mercados. A publicação foi elaborada pelo Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) do Mapa - Canal Rural - RuralBR -
O Brasil teve superávit comercial de US$ 1,3 bilhão em março de 2012, após dois meses de déficit com a China. As exportações brasileiras cresceram 11% no primeiro trimestre, impulsionadas principalmente por vendas de soja, enquanto as importações aumentaram 14%. Apesar do superávit geral, o déficit com manufaturados se aprofundou para US$ 7,5 bilhões no primeiro trimestre.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento apresenta dados econômicos internacionais e brasileiros, incluindo: (1) estoques de petróleo e derivados nos EUA, (2) produção industrial no Reino Unido e Espanha, (3) inflação na China, e (4) confiança do consumidor no Japão.
O documento discute o desempenho da balança comercial brasileira em maio de 2012. Apresenta superávit de US$ 3 bilhões, porém 16% menor do que maio de 2011. No acumulado de 2012, as importações cresceram mais rápido que as exportações, fazendo o saldo contrair 27%. O déficit de manufaturados atingiu o maior nível do ano em maio.
1. A economia internacional apresentou sinais mistos, com índices de atividade econômica dos EUA oscilando e a Alemanha mantendo sentimento econômico positivo.
2. No Brasil, a balança comercial teve superávit crescente em março, enquanto o IBC-BR indicou leve crescimento da atividade econômica no início do ano. As expectativas de inflação e de confiança do consumidor também melhoraram.
1. O documento analisa o crescimento econômico do Brasil entre 2004-2005, destacando o forte crescimento do PIB em 2004 impulsionado pela baixa utilização da capacidade industrial, e a desaceleração em 2005.
2. Fatores como a queda dos juros e desvalorização cambial estimularam o crescimento em 2004, porém a elevação dos juros a partir de 2004 e esgotamento da capacidade ocia interromperam o ritmo em 2005.
3. Apesar das oscilações, houve avanços no emprego
O Brasil teve superávit comercial com a China em março de 2011, impulsionado pelo aumento das exportações de soja. Embora o preço médio da soja tenha subido 33%, as receitas caíram 3% devido à queda na quantidade exportada. As exportações de minério de ferro também subiram muito, fazendo as receitas do setor aumentarem 137%. As importações chinesas de manufaturados brasileiros cresceram 35% no período.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a edição 2012 do estudo Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira: Principais Produtos e Mercados. A publicação foi elaborada pelo Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) do Mapa - Canal Rural - RuralBR -
O Brasil teve superávit comercial de US$ 1,3 bilhão em março de 2012, após dois meses de déficit com a China. As exportações brasileiras cresceram 11% no primeiro trimestre, impulsionadas principalmente por vendas de soja, enquanto as importações aumentaram 14%. Apesar do superávit geral, o déficit com manufaturados se aprofundou para US$ 7,5 bilhões no primeiro trimestre.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento apresenta dados econômicos internacionais e brasileiros, incluindo: (1) estoques de petróleo e derivados nos EUA, (2) produção industrial no Reino Unido e Espanha, (3) inflação na China, e (4) confiança do consumidor no Japão.
O documento discute o desempenho da balança comercial brasileira em maio de 2012. Apresenta superávit de US$ 3 bilhões, porém 16% menor do que maio de 2011. No acumulado de 2012, as importações cresceram mais rápido que as exportações, fazendo o saldo contrair 27%. O déficit de manufaturados atingiu o maior nível do ano em maio.
1. A economia internacional apresentou sinais mistos, com índices de atividade econômica dos EUA oscilando e a Alemanha mantendo sentimento econômico positivo.
2. No Brasil, a balança comercial teve superávit crescente em março, enquanto o IBC-BR indicou leve crescimento da atividade econômica no início do ano. As expectativas de inflação e de confiança do consumidor também melhoraram.
1. O documento analisa o crescimento econômico do Brasil entre 2004-2005, destacando o forte crescimento do PIB em 2004 impulsionado pela baixa utilização da capacidade industrial, e a desaceleração em 2005.
2. Fatores como a queda dos juros e desvalorização cambial estimularam o crescimento em 2004, porém a elevação dos juros a partir de 2004 e esgotamento da capacidade ocia interromperam o ritmo em 2005.
3. Apesar das oscilações, houve avanços no emprego
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China. Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
Calendário Econômico Pine: Política monetária em alta frequênciaBanco Pine
O documento resume as projeções econômicas do Banco Pine para o Brasil e outros países. A produção industrial brasileira deve ter crescido 0,5% em julho. A inflação medida pelo IPCA deve ter sido de 0,38% em agosto. O Copom reduziu a taxa Selic para 7,5% e sinalizou que futuras reduções serão graduais.
1. A inflação na China fechou janeiro em 4,9%, acima dos 4% desde outubro de 2010, levando o Banco Central chinês a elevar as taxas de juros para desacelerar a economia e conter a inflação.
2. A Embraer retirou investimento da China devido à decisão chinesa de produzir seus próprios aviões em 2011, encerrando suas atividades no país.
3. A China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o principal parceiro comercial do Brasil em janeiro de 2011, com
1) O agronegócio brasileiro cresceu 5,5% em 2010, impulsionado pelo bom desempenho das atividades primárias e de processamento.
2) No primeiro semestre, baixos preços e seca prejudicaram o setor, mas os preços se recuperaram no segundo semestre, elevando a renda.
3) A indústria de processamento vegetal, especialmente açúcar e etanol, teve forte crescimento, puxando o desempenho positivo do segmento industrial.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento apresenta indicadores econômicos internacionais e brasileiros. Nos EUA, o índice de confiança do consumidor caiu em fevereiro. Na Alemanha e Reino Unido, o PIB teve crescimento fraco no quarto trimestre de 2011. No Brasil, a confiança do consumidor subiu levemente em fevereiro, mas as expectativas caíram em relação ao ano anterior. A produção industrial brasileira segue em baixa.
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Sistema FIEB
O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro.
A edição de novembro aponta que as exportações baianas totalizaram US$ 8,127 bilhões, com alta de 22,6%. Elas foram alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional e reverteram o resultado negativo do acumulado do início deste ano. Conheça outros dados sobre Comércio Exterior na bahia e no Brasil lendo a última edição do Relatório.
1) As exportações e importações brasileiras bateram recordes em setembro de 2011, com superávit de US$ 3,1 bilhões, o melhor resultado para o mês desde 2007.
2) Os altos preços de exportação e importação mascaram os recordes alcançados, e o superávit comercial real seria menor sem esses preços elevados.
3) As exportações para o México praticamente estagnaram no acumulado do ano, enquanto as importações cresceram, fazendo o México cair para 16o principal destino
1. O documento discute a economia internacional e brasileira, com foco nos EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Japão. 2. A economia brasileira apresenta crescimento da arrecadação federal e do fluxo cambial em 2012. 3. Os dados econômicos internacionais e brasileiros são analisados para o período de fevereiro a março de 2012.
1. O relatório analisa a economia internacional e brasileira, com foco na inflação medida pelo IPCA no Brasil.
2. Nos EUA, o déficit da balança comercial aumentou, enquanto a criação de empregos desacelerou. Na zona do euro, a produção industrial recuou na maioria dos países.
3. No Brasil, a inflação medida pelo IPCA acelerou para 5,8% em 12 meses, puxada por alimentos, educação e habitação.
I Encontro de Portos da CPLP – Apresentação da Companhia Docas do Paráaplop
Este documento fornece informações sobre:
1) O Brasil é o maior produtor e segundo maior exportador mundial de minério de ferro, com o Estado do Pará sendo a maior província mineral do planeta.
2) O porto de Belém, no Pará, celebra 100 anos em 2009 e desempenha um papel importante no desenvolvimento econômico da região através de suas atividades portuárias.
3) A Companhia Docas do Pará administra os portos de Belém, Santarém e Vila do Conde e busca of
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
1) O Brasil apresenta um cenário macroeconômico favorável com previsão de crescimento do PIB de 4,5% em 2013, após taxas de 7,5% em 2010 e 2,7% em 2011.
2) A inflação e os juros estão em queda no Brasil, com expectativa de IPCA de 5,3% e Selic de 8,5% para 2013.
3) Após períodos de alta instabilidade, os indicadores de risco do país como o CDS e a taxa de câmbio estão em patamares mais baixos,
A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS TEM
SEU DESEMPENHO VINCULADO AO
DO SETOR AGROPECUÁRIO, NO
QUAL SE ABASTECE DE
MATÉRIAS-PRIMAS, ENTRE ELAS:
LEITE, CAFÉ, CARNES, CANA-DEAÇÚCAR,
ÁLCOOL, AÇÚCAR, SOJA,
MILHO, GIRASSOL, PALMA, TRIGO,
ENTRE OUTROS
1) O documento analisa os números finais do PIB do Rio Grande do Sul e de outras unidades da federação em 2010, um ano de recuperação econômica após a crise global de 2009.
2) Todas as unidades da federação tiveram crescimento do PIB em 2010, variando de 3,6% em Mato Grosso a 14,2% em Tocantins. O Rio Grande do Sul cresceu 6,7%.
3) Apesar das variações entre os estados, a participação das principais economias no PIB nacional permaneceu
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China. Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento resume dados econômicos dos EUA e de outros países. Nos EUA, o déficit da balança comercial aumentou em novembro e a confiança do consumidor subiu. Internacionalmente, a agenda destaca indicadores de preços e balança comercial na Europa e nas Américas.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China. Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
Calendário Econômico Pine: Política monetária em alta frequênciaBanco Pine
O documento resume as projeções econômicas do Banco Pine para o Brasil e outros países. A produção industrial brasileira deve ter crescido 0,5% em julho. A inflação medida pelo IPCA deve ter sido de 0,38% em agosto. O Copom reduziu a taxa Selic para 7,5% e sinalizou que futuras reduções serão graduais.
1. A inflação na China fechou janeiro em 4,9%, acima dos 4% desde outubro de 2010, levando o Banco Central chinês a elevar as taxas de juros para desacelerar a economia e conter a inflação.
2. A Embraer retirou investimento da China devido à decisão chinesa de produzir seus próprios aviões em 2011, encerrando suas atividades no país.
3. A China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o principal parceiro comercial do Brasil em janeiro de 2011, com
1) O agronegócio brasileiro cresceu 5,5% em 2010, impulsionado pelo bom desempenho das atividades primárias e de processamento.
2) No primeiro semestre, baixos preços e seca prejudicaram o setor, mas os preços se recuperaram no segundo semestre, elevando a renda.
3) A indústria de processamento vegetal, especialmente açúcar e etanol, teve forte crescimento, puxando o desempenho positivo do segmento industrial.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento apresenta indicadores econômicos internacionais e brasileiros. Nos EUA, o índice de confiança do consumidor caiu em fevereiro. Na Alemanha e Reino Unido, o PIB teve crescimento fraco no quarto trimestre de 2011. No Brasil, a confiança do consumidor subiu levemente em fevereiro, mas as expectativas caíram em relação ao ano anterior. A produção industrial brasileira segue em baixa.
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011Sistema FIEB
O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro.
A edição de novembro aponta que as exportações baianas totalizaram US$ 8,127 bilhões, com alta de 22,6%. Elas foram alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional e reverteram o resultado negativo do acumulado do início deste ano. Conheça outros dados sobre Comércio Exterior na bahia e no Brasil lendo a última edição do Relatório.
1) As exportações e importações brasileiras bateram recordes em setembro de 2011, com superávit de US$ 3,1 bilhões, o melhor resultado para o mês desde 2007.
2) Os altos preços de exportação e importação mascaram os recordes alcançados, e o superávit comercial real seria menor sem esses preços elevados.
3) As exportações para o México praticamente estagnaram no acumulado do ano, enquanto as importações cresceram, fazendo o México cair para 16o principal destino
1. O documento discute a economia internacional e brasileira, com foco nos EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Japão. 2. A economia brasileira apresenta crescimento da arrecadação federal e do fluxo cambial em 2012. 3. Os dados econômicos internacionais e brasileiros são analisados para o período de fevereiro a março de 2012.
1. O relatório analisa a economia internacional e brasileira, com foco na inflação medida pelo IPCA no Brasil.
2. Nos EUA, o déficit da balança comercial aumentou, enquanto a criação de empregos desacelerou. Na zona do euro, a produção industrial recuou na maioria dos países.
3. No Brasil, a inflação medida pelo IPCA acelerou para 5,8% em 12 meses, puxada por alimentos, educação e habitação.
I Encontro de Portos da CPLP – Apresentação da Companhia Docas do Paráaplop
Este documento fornece informações sobre:
1) O Brasil é o maior produtor e segundo maior exportador mundial de minério de ferro, com o Estado do Pará sendo a maior província mineral do planeta.
2) O porto de Belém, no Pará, celebra 100 anos em 2009 e desempenha um papel importante no desenvolvimento econômico da região através de suas atividades portuárias.
3) A Companhia Docas do Pará administra os portos de Belém, Santarém e Vila do Conde e busca of
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
1) O Brasil apresenta um cenário macroeconômico favorável com previsão de crescimento do PIB de 4,5% em 2013, após taxas de 7,5% em 2010 e 2,7% em 2011.
2) A inflação e os juros estão em queda no Brasil, com expectativa de IPCA de 5,3% e Selic de 8,5% para 2013.
3) Após períodos de alta instabilidade, os indicadores de risco do país como o CDS e a taxa de câmbio estão em patamares mais baixos,
A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS TEM
SEU DESEMPENHO VINCULADO AO
DO SETOR AGROPECUÁRIO, NO
QUAL SE ABASTECE DE
MATÉRIAS-PRIMAS, ENTRE ELAS:
LEITE, CAFÉ, CARNES, CANA-DEAÇÚCAR,
ÁLCOOL, AÇÚCAR, SOJA,
MILHO, GIRASSOL, PALMA, TRIGO,
ENTRE OUTROS
1) O documento analisa os números finais do PIB do Rio Grande do Sul e de outras unidades da federação em 2010, um ano de recuperação econômica após a crise global de 2009.
2) Todas as unidades da federação tiveram crescimento do PIB em 2010, variando de 3,6% em Mato Grosso a 14,2% em Tocantins. O Rio Grande do Sul cresceu 6,7%.
3) Apesar das variações entre os estados, a participação das principais economias no PIB nacional permaneceu
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China.
Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
Levantamento mensal das trocas comerciais entre Brasil- China. Estudo realizado pela área de Análise Econômica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIESP.
O documento resume dados econômicos dos EUA e de outros países. Nos EUA, o déficit da balança comercial aumentou em novembro e a confiança do consumidor subiu. Internacionalmente, a agenda destaca indicadores de preços e balança comercial na Europa e nas Américas.
1. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
BOLETIM ANUAL DO MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
1- Mercado Internacional
Estoques muito baixos, oferta limitada e demanda em alta caracterizam o momento do
mercado mundial de algodão, que registra recordes históricos para o preço da pluma. De
fato, depois de uma safra relativamente pequena frente ao consumo, haja vista que a
produção da pluma de algodão ficou cravada em 22,1 milhões de toneladas diante de
uma demanda de 25,8 milhões de toneladas na safra 2009/10 (tabelas 1 e 3), as
projeções para a safra 2010/11 não se apresentam alentadoras. O Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos – USDA projeta uma oferta mundial de 25,1 milhões de
toneladas e um consumo de 25,4 milhões de toneladas para a safra 2010/11, o que
empurra para níveis ainda mais baixos os estoques mundiais da commodity (gráfico 1).
De acordo com o Comitê Consultivo Internacional do Algodão – ICAC, o nível dos
estoques de hoje, estimado em cerca de nove milhões de toneladas, equivale a menos de
40% do consumo, patamar considerado muito baixo para atender às necessidades
imediatas da indústria.
Do lado da produção, observam-se dois importantes produtores mundiais com oferta
menor na safra 2010/11 em relação à safra anterior. A China deverá produzir 6,53
milhões de toneladas de pluma de algodão, 26% do total projetado (ante uma produção
de 6,97 milhões de toneladas em 2009/10, 31,5% da oferta total); o Paquistão também
deverá registrar queda na produção, pois são projetadas 1,92 milhão de toneladas para a
safra deste ano, tendo sido produzidas 2,09 milhões de toneladas na safra anterior
(tabela 1). Tanto em um caso como no outro, constata-se queda da produtividade do
cultivo (gráfico 2). No caso da China, o motivo do recuo foi um desastre natural que
ocasionou perda de mais de 20% da produção na segunda região produtora mais
importante do país, Shandong. No Paquistão, o excesso de chuvas explica a queda da
produção.
A ampliação das ofertas da Índia, Estados Unidos e Brasil, por sua vez, compensarão
essas quedas, permitindo que a oferta global cresça 13,5% e ainda viabilizando um
comércio internacional mais amplo da commodity (tabela 2). Nos três países, se
concretizadas as projeções, a produtividade do cultivo de algodão em pluma registrará
aumento, com destaque para o caso brasileiro que já se apresenta como o mais elevado
dentre os maiores produtores mundiais (gráfico 2).
As projeções do USDA são de um incremento das exportações totais em 7,2%,
impulsionado notadamente pelas vendas dos Estados Unidos, que deverão alcançar 3,43
DDN – GEA - UEP Março / 2011 1 / 13
2. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
milhões toneladas de pluma. O Brasil também deverá ampliar as suas vendas que sairão
da casa dos 430 para atingir 566 milhões de toneladas (incremento de 30%). A maior
queda nas vendas internacionais será a da Índia, de pouco mais de 25%, já que venderá
1,05 milhão de toneladas, o que significa 0,38 milhão de toneladas de pluma de algodão
a menos no mercado mundial (tabela 2).
Como já mencionado, a despeito da maior oferta mundial e do comércio internacional
mais ativo, a demanda pelo produto continuará em patamar superior à produção nesta
safra, ainda que se espere um desaquecimento da procura pelo bem em relação ao
observado na safra 2009/10. A projeção do consumo pela China, país com maior uso
doméstico do produto, é de 10,23 milhões de toneladas, o que significa 6% a menos que
o consumido no ano passado. Já a Índia, segundo maior consumidor mundial (na casa
dos 4,5 milhões de toneladas), deverá contabilizar aumento na procura pelo bem de
9,2% (tabela 3).
A China continuará como a maior importadora mundial nessa safra, com expectativa de
compra de 3,27 milhões de toneladas de algodão em pluma, ou quase 40% das
importações mundiais. Esse volume de algodão a ser adquirido pela China em 2010/11
corresponde a mais de 35% do volume das importações chinesas na safra do ano
passado. Tal incremento está alicerçado no descompassado entre o ritmo acelerado de
crescimento chinês e a queda da produção naquele país. De um modo geral, os demais
países importadores manterão suas aquisições internacionais nos mesmos níveis das
últimas safras (tabela 4).
É diante desse cenário que se explica a forte ascensão dos preços da commodity, que já
ultrapassou o patamar dos US$ 2 por libra-peso na bolsa de mercadorias de Nova Iorque
em finais de fevereiro. Vale recordar que, há cerca de dois anos, a cotação do produto
caiu a US$ 0,40 nesta mesma bolsa, diante da crise econômica iniciada no final de 2007.
Em função da alta cotação ora vivida, vários problemas vêm sendo registrados na
imprensa, como produtores que não querem honrar com contratos de vendas antecipadas
celebrados com valores mais baixos, e expectativas de alta nos preços dos bens finais
das indústrias têxteis e de fiação. No Texas, Estados Unidos, as maiores tradings
mundiais de algodão acusam produtores de não honrarem contratos fechados com
valores inferiores a US$ 1. Já foram instalados processos, pedidos de arbitragem e
criação de linha telefônica para acusações anônimas. No Brasil, os maiores impactos
estão sendo sentidos pelas indústrias compradoras da fibra que estão vendo seu
principal insumo encarecer rapidamente. As revendedoras de máquinas agrícolas
também informam que já não têm como atender novos pedidos para este ano.
Para a safra 2011/12, a expectativa é de recomposição dos estoques. O ICAC prevê
crescimento da produção e manutenção da demanda. O mercado também não acredita
que os preços continuem nessa escalada que agora se observa. A ABRAPA, por
exemplo, aposta na estabilização da cotação na casa de US$ 1,10 por libra-peso.
DDN – GEA - UEP Março / 2011 2 / 13
3. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
7
8
9
0
*
**
11
/0
/0
/0
/1
12
06
07
08
09
/
10
/
11
20
20
20
20
20
20
Produção Consumo Estoques Finais
Gráfico 1 – Evolução da produção, consumo e estoques finais
de algodão em pluma no mundo – Mil Toneladas
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
1,6
1,2
0,8
0,4
0,0
China Índia Estado s P aquistão B rasil M undo
Unido s
2008/09 2009/10 2010/11*
Gráfico 2 – Produtividade dos principais países produtores
de algodão em pluma – Tonelada / Hectare
* Projeção USDA
Fonte: USDA (dados atualizados em fev/2011)
Outros
29% China
40%
Tailândia
4%
Indonésia
5% Bangladesh
Paquistão Turquia 10%
4% 8%
Gráfico 3 – Principais importadores mundiais de algodão em pluma
Projeção para safra 2010/11
Fonte: USDA (projeção atualizada em fev/2011)
DDN – GEA - UEP Março / 2011 3 / 13
4. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
4.000
3.000
2.000
1.000
-
i na de
sh
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ia
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Ch gla Tu qu né
n Pa Indo
Ba
2008/09 2009/10 2010/11*
Gráfico 4 – Evolução das importações de algodão em pluma
* Projeção
Fonte: USDA (dados atualizados em fev/2011)
240
200
160
120
80
40
0
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Gráfico 5 – Evolução dos preços do algodão em pluma na Bolsa de Mercadorias de Nova
Iorque – Contratos futuros – 1ª entrega (julho)
Centavos de Dólar / Libra Peso
Preços de fim de mês – Jun/1999 a Fev/2011
Fonte: NYBOT
Tabela 1. Principais países produtores de algodão (pluma)
Mil toneladas
Países 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12**
China 7.729 8.056 7.991 6.967 6.532 7.210
Índia 4.746 5.225 4.921 5.051 5.661 6.010
Estados Unidos 4.700 4.182 2.790 2.654 3.988 4.050
Paquistão 2.090 1.872 1.894 2.090 1.916 2.180
Brasil 1.524 1.602 1.193 1.187 1.785 1.900
Uzbequistão 1.165 1.165 1.002 849 1.012 1.100
Austrália 294 139 327 386 871 nd
Outros 4.273 3.816 3.202 2.924 3.328 4.860
Total 26.552 26.058 23.319 22.109 25.093 27.300
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
nd = não disponível
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
DDN – GEA - UEP Março / 2011 4 / 13
5. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Tabela 2. Principais exportações de algodão (pluma)
Mil toneladas
Países 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12**
Estados Unidos 2.822 2.968 2.887 2.621 3.429 3.120
Índia 1.061 1.633 514 1.426 1.045 1.000
Uzbequistão 980 914 653 827 762 760
Brasil 283 486 596 433 566 650
Austrália 464 265 261 460 588 740
Outros 2.550 2.226 1.635 1.973 1.910 2.070
Total 8.160 8.492 6.546 7.740 8.300 8.340
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
Tabela 3. Uso doméstico de algodão (pluma) dos principais países consumidores
Mil toneladas
Países 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12**
China 10.886 11.104 9.580 10.886 10.233 10.110
Índia 3.941 4.050 3.865 4.278 4.681 4.880
Paquistão 2.613 2.613 2.449 2.373 2.221 2.270
Turquia 1.589 1.350 1.110 1.263 1.285 nd
Brasil 996 1.002 914 958 980 1.060
Estados Unidos 1.074 998 781 754 784 740
Outros 5.855 5.735 5.266 5.294 5.192 6.320
Total 26.954 26.852 23.965 25.806 25.376 25.380
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
nd = não disponível
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
Tabela 4. Importação de algodão (pluma) dos principais países consumidores
Mil toneladas
Países 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12**
China 2.305 2.510 1.523 2.374 3.266 3.700
Bangladesh 686 762 827 827 838 nd
Turquia 877 711 636 957 675 nd
Paquistão 502 851 417 327 305 170
Indonésia 479 501 435 457 419 nd
Tailândia 415 420 349 393 354 nd
Outros 3.016 2.727 2.376 2.500 2.439 4.470
Total 8.280 8.482 6.563 7.835 8.296 8.340
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
nd = não disponível
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
Tabela 5. Estoques finais de algodão (pluma)
Mil toneladas
Países 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11* 2011/12**
China 4.471 4.464 4.870 3.319 2.879 3.520
Índia 1.552 1.226 1.942 1.419 1.463 nd
Brasil 1.177 1.361 1.087 948 1.372 nd
Paquistão 928 974 753 639 557 nd
Estados Unidos 2.064 2.188 1.380 642 414 630
Turquia 446 425 360 420 285 nd
Outros 2.919 2.584 2.784 2.192 2.351 7.060
Total 13.557 13.222 13.176 9.579 9.321 11.210
* Projeção USDA
** Projeção ICAC
nd = não disponível
Fonte: USDA / ICAC (dados atualizados em fev/2011)
DDN – GEA - UEP Março / 2011 5 / 13
6. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
2- Mercado Nacional
Entre março e maio iniciam-se as colheitas de algodão no Brasil, em meio a um cenário
de euforia por conta das altas históricas do preço da commodity, da forte demanda da
China pelo produto, aliado à quebra da produção de alguns países. A propósito, a China
vem ampliando sistematicamente a procura pelo algodão brasileiro, como se verifica
através dos seguintes dados: o país importou 23,7 mil toneladas em 2008, 49,1 mil
toneladas em 2009 e adquiriu 84,6 mil toneladas em 2010 (tabela 6). Nos dois primeiros
meses de 2011, as exportações para a China não foram relevantes, mas é preciso ter em
conta o fato de que os maiores volumes exportados pelo Brasil se concentram entre
setembro e outubro. As expectativas é que as exportações brasileiras sejam crescentes
nas duas próximas safras, alcançando vendas de 650 mil toneladas na safra 2011/12
(tabela 2).
Essa participação crescente do algodão brasileiro no mercado internacional está sendo
viabilizada pelo incremento significativo da produção brasileira. A CONAB, no sexto
levantamento de safras, indica uma produção de 1,95 milhão de toneladas de pluma na
safra 2010/11, o que significa 63,3% a mais do contabilizado na safra anterior (tabela
7). Trata-se de uma previsão bem mais robusta que a feita pelo USDA, de 1,79 milhão
de toneladas (tabela 1). Segundo notícias veiculadas pela AIBA, o aumento das
previsões de produção do algodão está respaldado na atração que as cotações elevadas
da pluma têm exercido nos produtores que já possuem estrutura para a cultura, mas
também naqueles sem expertise na cultura e sem maquinário adequado. Como efeito
colateral do fenômeno, os principais ofertantes de máquinas agrícolas, John Deere e
Case IH, importaram o que foi possível de colheitadeiras. Especula-se que, durante a
colheita, não haverá mais máquinas para quem ainda não as tenham, pois até as usadas
já foram negociadas.
Os dois mais importantes estados produtores, Mato Grosso e Bahia, deverão ampliar
consideravelmente a sua produção. O Mato Grosso deverá colher 2.549,3 mil toneladas
de algodão em caroço nessa safra 2010/11, pouco mais de 50% de toda a produção
brasileira, sendo 994,2 mil toneladas de algodão em pluma e 1.555,1 mil toneladas de
caroço de algodão. É previsto um crescimento da produção nesse estado de 70,4% em
relação ao colhido na safra 2009/10. A Bahia, segundo estado produtor do país, deverá
colher 1.511,3 mil toneladas, 30,3% do total nacional, sendo 539,9 mil toneladas de
pluma e 917,4 mil toneladas de caroço. Em todos os outros estados também se
verificam incremento do cultivo (tabelas 7 e 8). Em consonância com a elevação da
produção, a área plantada se ampliou 56,1% no Brasil, tendo se estendido 56,3% no
Mato Grosso e 48,6% na Bahia (tabela 9).
Em termos de produtividade, ainda que se espere uma leve queda do indicador baiano
na safra 2010/11 (de 1,560 ton/hectare para 1,533 ton/hectare), a cotonicultura da Bahia
permanecerá registrando índice de produtividade maior que a média nacional (1,495
DDN – GEA - UEP Março / 2011 6 / 13
7. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
ton/hectare) e que a calculada para o Mato Grosso (1,486 ton/hectare), principal estado
produtor do país (gráfico 6).
Em sintonia com as cotações internacionais, o preço do algodão no Brasil também está
atingindo marcas históricas. Em meados de março (14/03), a pluma foi negociada a um
preço médio de R$ 130,00/@ em Barreiras e em Rondonópolis (o que significa 393
centavos de R$/libra-peso). Pelos indicadores do CEPEA- ESALQ, já se registram
cotações que superam a marca dos 400 centavos de R$/libra-peso no país.
Em função dessas cotações, as expectativas de margem sobre a venda apresentam-se
bastante atraentes para o produtor. No exercício realizado com estimativas de custos
calculadas pela CONAB em maio do ano passado, atualizadas pelo IGP-M, e cotações
recentes, obtiveram-se margens de venda superior a 80% (tabela 10). É necessário
esclarecer, no entanto, que muitos cotonicultores venderam seus produtos
antecipadamente e, assim, não estão usufruindo dessas cotações. De qualquer forma, as
margens estão sendo consideradas grandes e é isso que explica a volta da alcunha de
ouro branco para a commodity.
Um efeito negativo e imediato dessa alta do algodão é o seu reflexo nos índices de
preços da economia. Já há forte especulação que a inflação de abril será impactada com
essa alta. A indústria têxtil admite que repassará sua elevação de custos para o produto
final, impactando os preços do vestuário.1
Ainda é importante registrar que, em meados do ano passado, foi criado o Instituto
Brasileiro do Algodão – IBA, uma associação civil sem fins lucrativos que objetiva
gerir e aplicar os recursos provenientes do acordo entre Brasil e EUA, em função do
contencioso do Algodão na OMC. O acordo prevê que os EUA transfiram US$ 147
milhões para o IBA, de modo que este possa desenvolver projetos em benefício da
cotonicultura brasileira. A ABRAPA e os seus filiados, as associações estaduais e os
órgãos da administração pública federal são os possíveis proponentes dos projetos a
serem realizados pelo IBA.
1
Matéria: Preço do algodão sobe 170% em um ano. Disponível em
http://www.abapaba.org.br/index.php?pag=noticias&id_editoria=1&id=606. Acesso em 21/03/2011.
DDN – GEA - UEP Março / 2011 7 / 13
8. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Tabela 6. Exportações brasileiras de algodão em pluma por país de destino
2008 2009 2010
Países
Mil Ton % Mil Ton % Mil Ton %
Indonésia 90,6 17,0 128,4 25,4 121,2 23,6
Coréia do Sul 78,5 14,7 97,0 19,2 99,7 19,5
China 23,7 4,4 49,1 9,7 84,6 16,5
Paquistão 113,4 21,3 43,1 8,5 36,0 7,0
Turquia nd nd 11,9 2,4 35,4 6,9
Tailândia nd nd 30,1 6,0 34,4 6,7
Outros 226,7 42,5 145,4 28,8 101,3 19,8
Total 532,9 100,0 504,9 100 512,5 100
Fonte: ABRAPA e FNP
Tabela 7. Principais estados produtores de algodão em pluma
Estados / Safra 2009/10 (a) Safra 2010/11 (b) Var. %
Regiões Mil Ton % Mil Ton % (b-a)/a
MA 16,8 1,4 25,9 1,3 54,2
PI 8,0 0,7 23,0 1,2 187,5
BA 406,8 34,1 593,9 30,5 46,0
MT 583,5 48,9 994,2 51,0 70,4
MS 55,8 4,7 88,0 4,5 57,7
GO 87,4 7,3 151,0 7,7 72,8
MG 21,9 1,8 40,1 2,1 83,1
SP 6,5 0,5 23,3 1,2 258,5
Norte/Nordeste 438,9 36,8 652,7 33,5 48,7
Centro/Sul 755,2 63,2 1.297,5 66,5 71,8
Brasil 1.194,1 100 1.950,2 100 63,3
Fonte: CONAB (sexto levantamento – mar/2011)
Tabela 8 – Principais estados produtores de algodão em caroço (capulho) e caroço de algodão
Algodão em Caroço (capulho) Caroço de Algodão
Estados / Regiões Safra 2009/10 (a) Safra 2010/11 (b) Var. % Safra 2009/10 (c) Safra 2010/11 (d) Var. %
Mil Ton % Mil Ton % (b-a)/a Mil Ton % Mil Ton % (d-c)/d
MA 43,1 1,4 66,4 1,3 54,1 26,3 1,4 40,5 1,3 54,0
PI 20,4 0,7 58,1 1,2 184,8 12,4 0,7 35,1 1,2 183,1
BA 1.017,1 33,5 1.511,3 30,3 48,6 610,3 33,1 917,4 30,2 50,3
MT 1.496,2 49,3 2.549,3 51,1 70,4 912,7 49,5 1.555,1 51,2 70,4
MS 143,0 4,7 225,7 4,5 57,8 87,2 4,7 137,7 4,5 57,9
GO 225,4 7,4 389,0 7,8 72,6 138,0 7,5 238,0 7,8 72,5
MG 55,8 1,8 102,3 2,0 83,3 33,9 1,8 62,2 2,0 83,5
SP 16,6 0,5 59,8 1,2 260,2 10,1 0,5 36,5 1,2 261,4
Norte/Nordeste 1.100,0 36,2 1.661,9 33,3 51,1 661,1 35,9 1.009,2 33,2 52,7
Centro/Sul 1.937,2 63,8 3.328,4 66,7 71,8 1.182,0 64,1 2.030,9 66,8 71,8
Brasil 3.037,2 100,0 4.990,3 100 64,3 1.843,1 100 3.040,1 100 64,9
Fonte: CONAB (sexto levantamento – mar/2011)
DDN – GEA - UEP Março / 2011 8 / 13
9. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Tabela 9 – Área plantada dos principais produtores de algodão
Estados / Safra 2009/10 (a) Safra 2010/11 (b) VAR. %
Regiões Mil ha % Mil ha % (b/a)
MA 11,3 1,4 17,6 1,3 55,8
PI 5,9 0,7 15,5 1,2 162,7
BA 260,8 31,2 387,5 29,7 48,6
MT 428,1 51,2 669,1 51,3 56,3
MS 38,6 4,6 57,1 4,4 47,9
GO 56,7 6,8 97,8 7,5 72,5
MG 15,0 1,8 27,5 2,1 83,3
SP 4,9 0,6 16,2 1,2 230,6
Norte/Nordeste 292,3 35,0 436,1 33,4 49,2
Centro/Sul 543,4 65,0 868,6 66,6 59,8
Brasil 835,7 100,0 1.304,7 100,0 56,1
Fonte: CONAB (sexto levantamento – mar/2011)
Tabela 10 – Estimativa de custo, preço médio e margem sobre a venda
Região Custo total (R$/@)* Preço médio (RS/@)** Margem sobre a venda
BA - Barreiras
21,23 130,00 84%
(plantio convencional)
MT - Campo Novo dos Parecis
20,86 129,20 84%
(plantio semi-direto - 50%)
MT - Sorriso
21,76 83%
(plantio semi-direto - 90%) 129,30
MT - Rondonópolis
21,26 130,00 84%
(plantio semi-direto - 90%)
* Estimativa de custo realizada pela CONAB em maio/2010 e atualizada pelo IGP-M.
** Preços vigentes em 14/mar/2011.
Fonte: CONAB, AIBA e IMEA.
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
BA MT MS GO MG SP Brasil
Safra 2009/10 Safra 2010/11
Gráfico 6 – Produtividade média dos principais estados produtores
de algodão em pluma – Toneladas por hectare
Fonte: CONAB (sexto levantamento – mar/2011)
DDN – GEA - UEP Março / 2011 9 / 13
10. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
500
400
300
200
100
0
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Mercado Brasil (centavos de Real / Libra Peso)
Mercado de Nova Iorque (centavos de Dólar / Libra Peso)
Gráfico 7 – Evolução dos preços de algodão em pluma nas
Bolsas de Mercadorias do Brasil e de Nova Iorque
Contratos futuros - Preços de fim de mês – Jun/1999 a Fev/2011
Fonte: CEPEA-ESALQ e NYBOT
3- Mercado Local: Oeste da Bahia
A euforia provocada pelas elevadas cotações da pluma, observada nos cenários
internacional e nacional, se reproduzem no Oeste da Bahia, onde se concentra mais de
90% da produção baiana de algodão (tabela 11). É preciso esclarecer, no entanto,
afirmam analistas do setor, que os grandes lucros deverão ser absorvidos pelas tradings,
já que a maior parte dos produtores, notadamente os relativamente pequenos e médios,
realizaram as vendas antecipadamente. No momento, os estoques disponíveis na região
Oeste da Bahia estão com os grandes intermediários (as tradings, particularmente
Cargill, Bunge e Multigrain), que compraram o produto e pagaram por ele desde julho
de 2010.
Apesar dessa situação, como os preços da pluma e do caroço já estavam em ritmo de
elevação no ano passado, tanto a área plantada quanto a previsão de algodão colhido se
ampliaram nessa safra 2010/11. Na safra anterior, plantou-se 244,9 mil hectares de
algodão no Oeste da Bahia e colheu-se 929,4 mil toneladas de algodão em caroço. Nesta
safra, registra-se uma área plantada de 362,7 mil hectares (48% superior à da safra
anterior) e uma expectativa de colheita de 1.469 mil toneladas (58% a mais). Além do
incremento da área, observa-se uma forte elevação da produtividade da cotonicultura do
Oeste do estado o que explica o avanço da participação da região no conjunto da
produção estadual de 91% para 97%. Não obstante, como a expansão da cultura também
está sendo verificada em outras importantes regiões produtoras do país, a produção de
algodão em caroço no Oeste da Bahia deverá cair de participação no conjunto nacional
de 31% na safra 2009/10 para 29% na safra 2010/11 (tabelas 12 e 13).
DDN – GEA - UEP Março / 2011 10 / 13
11. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Esse avanço da área plantada significa retração de área para outras culturas no Oeste
baiano, como analisa matéria veiculada pela ABAPA2. Mas isso significa também
rotação de culturas que acaba por beneficiar o solo devido ao elevado nível de
adubação. Não se trata de um fenômeno intencional, conduzido por uma preocupação
com a produtividade da terra, mas orientado pela conjuntura econômica e uma visão nos
resultados imediatos. De qualquer forma, esta motivação, que sempre esteve presente na
região, promove um benefício à produção agrícola naquele espaço.
No exercício realizado para identificar custos, receitas e margem sobre a venda da
cotonicultura do Oeste da Bahia, verifica-se que, em apenas dois anos, a cultura deixou
de operar com margens negativas para usufruir de margens muito atraentes. Na safra
2008/09, como os preços do produto estavam muito baixo, a cotonicultura baiana (e
nacional) só se viabilizava devido aos incentivos do governo federal (programa de preço
mínimo). Na safra 2009/10, os incentivos já não foram necessários e, nesta safra,
esperam-se margens muito altas, descartando-se completamente o recurso a programas
de subsídios como o PEPRO – Prêmio Equalizador pago ao Produtor, conduzido pela
CONAB.
Tabela 11 – Cultivo de algodão em caroço no Oeste da Bahia em 2009
Quantidade Valor
Município Área Plantada (ha) Área Colhida (ha) Produzida (t) (Mil R$)
Barreiras 23.604 23.604 83.160 81.081
Correntina 30.578 30.578 105.494 101.274
Formosa do Rio Preto 20.939 20.939 67.926 66.228
Jaborandi 10.359 10.359 35.739 34.309
Luís Eduardo Magalhães 15.180 15.180 49.432 48.196
Riachão das Neves 12.986 12.986 42.880 41.808
Santana 500 500 600 549
São Desidério 147.519 147.519 485.683 473.541
Oeste 261.665 261.665 870.914 846.986
Bahia 289.758 289.483 916.895 889.106
Participação (%) 90,30% 90,39% 94,99% 95,26%
Fonte: PAM 2009 / IBGE
Tabela 12 – Produção de algodão em caroço no Oeste da Bahia
Discriminação 2009/10 2010/11
Oeste da Bahia (Mil Ton) 929,4 1.469,0
Bahia (Mil Ton) 1.017,1 1.511,3
Brasil (Mil Ton) 3.037,2 4.990,3
Oeste da Bahia / Bahia (%) 91% 97%
Oeste da Bahia / Brasil (%) 31% 29%
Fonte: AIBA (segundo levantamento - jan/2011) e CONAB (sexto levantamento - mar/2011)
2
Rentabilidade recorde na colheita de grãos. Disponível em
http://www.abapaba.org.br/index.php?pag=noticias&id_editoria=1&id=608. Acesso em 24/03/2011.
DDN – GEA - UEP Março / 2011 11 / 13
12. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Tabela 13 – Área plantada de algodão em caroço no Oeste da Bahia
Discriminação 2009/10 2010/11
Oeste da Bahia (Mil Ha) 244,9 362,7
Bahia (Mil Ha) 260,8 387,5
Brasil (Mil Ha) 835,7 1.304,7
Oeste da Bahia / Bahia (%) 94% 94%
Oeste da Bahia / Brasil (%) 29% 28%
Fonte: AIBA (segundo levantamento - jan/2011) e CONAB (sexto levantamento - mar/2011)
140,00
120,00
100,00
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Mercado de Barreiras Mercado Brasil
Gráfico 8 – Preços médios do algodão em pluma (R$/@)
nos mercados brasileiro e de Barreiras – Nov/2001 a Fev/2011
Fonte: CEPEA-ESALQ e SEAGRI
Tabela 14 – Valores médios de custos, receitas e resultados de produçao no Oeste da Bahia
Em R$ / Hectare
Discriminação 2008/09* 2009/10** 2010/11***
Produtividade (kg/ha) 3.750 3.750 3.750
I – Operações 536,5 697,13 733,20
II – Insumos 2.324,50 2.500,20 2.367,06
III – Administração 1.318,20 1.186,02 1.275,33
IV - Custos pós-colheita 718,3 855,91 957,23
Custo total (R$/ha) 4.897,50 5.239,26 5.332,82
Custo (R$/@) 19,59 20,96 21,33
Receita (R$/ha) 4.385,00 5.941,50 14.874,00
Preço médio da pluma (R$/@) 36,11 48,39 126,99
Preço médio do caroço (R$/@) 5,16 7,35 14,50
Resultado (R$/ha) -512,50 702,24 9.541,18
Margem sobre a venda -12% 12% 64%
* Custos CONAB de 31/03/08 e cotações AIBA de fevereiro/09.
** Custos CONAB de 31/05/09 e cotações AIBA de março/10.
a
*** Custos CONAB de 31/05/10 (atualizados pelo IGP-M) e cotações médias SEAGRI da 1 quinzena de março/11.
Obs.: Para o cálculo da receita é adotada metodologia da FNP, que considera
preços e quantidades produzidas da pluma (40%) e do caroço (60% do capulho).
Fonte: CONAB, AIBA e SEAGRI
DDN – GEA - UEP Março / 2011 12 / 13
13. Boletim
MERCADO DE GRÃOS: ALGODÃO
Safra 2010/11 e Expectativas 2011/12
Fontes:
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA: www.abrapa.com.br
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA: www.aiba.org.br
Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque – NYBOT – Preços de algodão em pluma nos contratos
futuros de 1ª entrega. Disponível em:
https://www.theice.com/publicdocs/futures_us_reports/cotton/Cotton.xls. Acesso em
10/03/2011
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP –
www.cepea.esalq.usp.br/cepea/
Comitê Consultivo Internacional – ICAC. Cotton this week. 22/Fev/2011.
_____. Cotton: Review of the world situation. Vol 64, N. 3. Jan-Fev/2011.
Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB. Acompanhamento da Safra Brasileira de
Grãos – Safra 2010/2011, Sexto Levantamento. Mar/2011.
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – USDA. Cotton: World Markets and
Trade. Jan/2011.
_____. Cotton: World Markets and Trade. Fev/2011.
Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária – IMEA: www.imea.com.br
Instituto Brasileiro do Algodão – IBA: http://iba-br.com/
Pesquisa Agrícola Municipal – PAM / Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
www.ibge.gov.br
Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária do Estado da Bahia – SEAGRI:
www.seagri.ba.gov.br
DDN – GEA - UEP Março / 2011 13 / 13