2. Com a economia mundial globalizada, a tendência
comercial é a formação de blocos econômicos.
Estes são criados com a finalidade de facilitar o
comércio entre os países membros, adotam
redução ou isenção de impostos ou de tarifas
alfandegárias e buscam soluções em comum para
problemas comerciais.
3. Os Estados Unidos, visando a integração
comercial do continente, propôs a criação de uma
Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Esse grande bloco econômico seria integrado por
34 nações; a única exceção seria Cuba, visto que
esse país apresenta divergências ideológicas com
os Estados Unidos.
4. Em 1998, na cidade de Santiago, capital do Chile,
foi realizada a primeira reunião para debater a
criação da Alca. Nessa ocasião, ficou
estabelecido que o bloco entraria em vigor a partir
de 2005. Porém, vários pontos divergentes foram
levantados em novas reuniões, tendo como
consequência o fim das negociações.
5. Muitos consideram que a ALCA “beneficia poucos
e prejudica muitos”, pois consiste em um pacote
de propostas contra o povo latino-americano e
suas consequências são fáceis de serem
previstas: dependência econômica, política e
tecnológica, invasão territorial e cultural.
Isso sem contar o fato de que os países em
desenvolvimento precisariam de altos
investimentos para entrar em um mercado
econômico tão grandioso como a ALCA.
6. O principal objetivo da ALCA foi “representar a
integração econômica e comercial das Américas”.
Contudo, muitos países acreditam que o real
objetivo por parte dos Estados Unidos seria a
imposição da “lei do mais forte” em que
alcançariam a subordinação total e definitiva
entregando recursos naturais e monetários à
potência americana.
7. Percebe-se que a criação da ALCA passou por
diversas divergências, o que impossibilitou sua
implantação, pois muitos países acreditavam que
era apenas uma manobra dos Estados Unidos
para a expansão de suas empresas
transnacionais pelo continente americano, além
de trazer inúmeros prejuízos aos países com
menor potencial econômico.