O documento discute o papel do masculino e feminino na religião afro-brasileira Xangô praticada no Recife, Brasil. As autoras Roberta Guimarães e Raul Lody exploram como os papéis de gênero são representados nos rituais e hierarquia desta religião.
O documento discute performances femininas na região da Baía da Traição na Paraíba, Brasil, explorando como as mulheres nessa área equilibram sua identidade cultural em meio a influências externas e mudanças sociais.
Virgem de Nazaré, rogai por nós”; “Os moradores do Residencial (X), saúdam a Virgem de Nazaré”; “Dai-nos a benção bondosa, Nossa Senhora de Nazaré”; “A família/ o condomínio/ os católicos do residencial, saúdam a Virgem de Nazaré” são algumas das variações escritas em faixas, banners e cartazes que homenageiam a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio, fazem parte do festejo que é patrimônio nacional imaterial e ocorre todo ano na cidade de Belém do Pará, Brasil.
A ideia para a realização deste ensaio surgiu nos idos do primeiro semestre do ano 2023. Os registros foram retirados por mim como um transeunte em Samsung Galaxy A02 (SM-A022M) enquanto pagava uma promessa, 3 dias antes do Círio e estenderam-se uma semana após o término da festa. Foram lócus a Avenida Almirante Barroso, Augusto Montenegro, Presidente Vargas, Avenida Nazaré e BR-316 e ruas adjacentes, as quais percorri a pé, estes logradouros são eixos centrais da cidade, os quais a imagem peregrina visita.
Este documento descreve a pesca artesanal na comunidade de Prainha, Aquiraz, Ceará, Brasil. Ele detalha as instalações e processos usados pelos pescadores, incluindo o barracão Z-9, onde mantêm suas embarcações, e a tenda onde vendem seu peixe. Também descreve as redes sociais e afetivas entre os pescadores que sustentam sua forma de vida.
O documento descreve o processo de colheita de amendoim no Recôncavo da Bahia. Ele inclui detalhes como as mulheres conversando e despencando o amendoim em caixas, enquanto os homens colhem os frutos dos campos. O amendoim é colocado em caixas grandes para consumo posterior, e parentes são convidados para ajudar na colheita.
O documento descreve como as mulheres indígenas Mendonça dependem e lutam pela água no Território Indígena Mendonça no nordeste do Brasil. As mulheres coletam água de tanques naturais, açudes e poços para beber, lavar roupa e regar plantações. Elas enfrentam desafios como a escassez de água e dependem de operações do exército para distribuição. Sua luta pelo direito à água potável é movida por ações coletivas.
O trabalho que aqui apresentamos usou a fotografia como estratégia para a compreensão das características culturais do bairro Belén, importante espaço popular da cidade de Iquitos. Ao desenvolvermos a série, buscamos explorar seus espaços, tendo sido a fotografia determinante para compreender aspectos culturais da região (Guran, 2000). O trabalho foi realizado em janeiro de 2023, ao longo de três incursões, com duração aproximada de 4 horas cada.
Em janeiro de 2023, no âmbito de atividades do projeto “Educação Intercultural como Diálogo entre Modos de Conhecer e Formas de Conhecimento: Pesquisa Multiestratégica e Colaborativa em Comunidades Tradicionais” (financiado pelo CNPq, Proc. n. 423948/2018-0), realizamos uma viagem de campo à Namíbia. O intuito foi colaborar em estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Namíbia, sob coordenação de Cynthy Haihambo, sobre a evasão escolar de estudantes de diferentes povos San – Hai//om, Ju/hoansi e !Kung – e possiveis transformações na educação dirigida a esses povos, de modo a diminui-la. Em uma das viagens de campo durante essa estadia, duas colegas da Universidade da Namíbia – Cynthy Haihambo e Misitilde Jonas-Iita – e uma mediadora Hai//om – Martha Xoagus, que mobilizava os contatos com as comunidades e lideranças locais no assentamento de Tsintsabis e arredores – nos levaram para conhecer o Sítio de Patrimônio Nacional do Lago Otjikoto, situado próximo à cidade de Tsumeb, na região de Oshikoto, a cerca de 450 quilômetros da capital do país, Windhoek. Este lago sumidouro (ou de dolina) é um dos dois únicos lagos naturais permanentes existentes no país (o outro é o lago Guinas, a apenas 32Km de distância do lago Otjikoto).
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento em nuvem e processador rápido. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial de US$ 499.
O documento discute performances femininas na região da Baía da Traição na Paraíba, Brasil, explorando como as mulheres nessa área equilibram sua identidade cultural em meio a influências externas e mudanças sociais.
Virgem de Nazaré, rogai por nós”; “Os moradores do Residencial (X), saúdam a Virgem de Nazaré”; “Dai-nos a benção bondosa, Nossa Senhora de Nazaré”; “A família/ o condomínio/ os católicos do residencial, saúdam a Virgem de Nazaré” são algumas das variações escritas em faixas, banners e cartazes que homenageiam a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré no Círio, fazem parte do festejo que é patrimônio nacional imaterial e ocorre todo ano na cidade de Belém do Pará, Brasil.
A ideia para a realização deste ensaio surgiu nos idos do primeiro semestre do ano 2023. Os registros foram retirados por mim como um transeunte em Samsung Galaxy A02 (SM-A022M) enquanto pagava uma promessa, 3 dias antes do Círio e estenderam-se uma semana após o término da festa. Foram lócus a Avenida Almirante Barroso, Augusto Montenegro, Presidente Vargas, Avenida Nazaré e BR-316 e ruas adjacentes, as quais percorri a pé, estes logradouros são eixos centrais da cidade, os quais a imagem peregrina visita.
Este documento descreve a pesca artesanal na comunidade de Prainha, Aquiraz, Ceará, Brasil. Ele detalha as instalações e processos usados pelos pescadores, incluindo o barracão Z-9, onde mantêm suas embarcações, e a tenda onde vendem seu peixe. Também descreve as redes sociais e afetivas entre os pescadores que sustentam sua forma de vida.
O documento descreve o processo de colheita de amendoim no Recôncavo da Bahia. Ele inclui detalhes como as mulheres conversando e despencando o amendoim em caixas, enquanto os homens colhem os frutos dos campos. O amendoim é colocado em caixas grandes para consumo posterior, e parentes são convidados para ajudar na colheita.
O documento descreve como as mulheres indígenas Mendonça dependem e lutam pela água no Território Indígena Mendonça no nordeste do Brasil. As mulheres coletam água de tanques naturais, açudes e poços para beber, lavar roupa e regar plantações. Elas enfrentam desafios como a escassez de água e dependem de operações do exército para distribuição. Sua luta pelo direito à água potável é movida por ações coletivas.
O trabalho que aqui apresentamos usou a fotografia como estratégia para a compreensão das características culturais do bairro Belén, importante espaço popular da cidade de Iquitos. Ao desenvolvermos a série, buscamos explorar seus espaços, tendo sido a fotografia determinante para compreender aspectos culturais da região (Guran, 2000). O trabalho foi realizado em janeiro de 2023, ao longo de três incursões, com duração aproximada de 4 horas cada.
Em janeiro de 2023, no âmbito de atividades do projeto “Educação Intercultural como Diálogo entre Modos de Conhecer e Formas de Conhecimento: Pesquisa Multiestratégica e Colaborativa em Comunidades Tradicionais” (financiado pelo CNPq, Proc. n. 423948/2018-0), realizamos uma viagem de campo à Namíbia. O intuito foi colaborar em estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Namíbia, sob coordenação de Cynthy Haihambo, sobre a evasão escolar de estudantes de diferentes povos San – Hai//om, Ju/hoansi e !Kung – e possiveis transformações na educação dirigida a esses povos, de modo a diminui-la. Em uma das viagens de campo durante essa estadia, duas colegas da Universidade da Namíbia – Cynthy Haihambo e Misitilde Jonas-Iita – e uma mediadora Hai//om – Martha Xoagus, que mobilizava os contatos com as comunidades e lideranças locais no assentamento de Tsintsabis e arredores – nos levaram para conhecer o Sítio de Patrimônio Nacional do Lago Otjikoto, situado próximo à cidade de Tsumeb, na região de Oshikoto, a cerca de 450 quilômetros da capital do país, Windhoek. Este lago sumidouro (ou de dolina) é um dos dois únicos lagos naturais permanentes existentes no país (o outro é o lago Guinas, a apenas 32Km de distância do lago Otjikoto).
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto, um smartphone com câmera de alta resolução e bateria de longa duração. O aparelho também possui armazenamento em nuvem e processador rápido. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial de US$ 499.
Este ensaio visual busca apresentar a Casa da Flor como um monumento arquitetônico único construído por Gabriel Joaquim dos Santos ao longo de sua vida a partir de objetos considerados lixo pela comunidade, transformando-os em detalhes e decorações que contam a história da região dos lagos.
Giusy me contou dos vinhos do passado e do presente. Contou do vinho desde quando era feito pelo seu avô, a partir das videiras cultivadas nas terras pretas e férteis à sombra do vulcão. Vinho antes fermentado em palmento - coisa antiga - que agora também se faz em tanques de inox. Do vinho servido no jarro de metal àquele multiplicado em garrafas de vidro. Do vinho que se bebe à mesa ao que vem circulando ao redor do mundo.
A etnia Fulni-ô está localizada na região hidrográfica do São Francisco, na sub-bacia do rio Ipanema, no sertão e agreste nordestino, envolvida pelo município de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. O grupo étnico tem quatro séculos de ‘contato cultural’ em sua história (DÍAZ, 2015), na qual desenvolveu ao longo dos anos formas de adaptação e obtenção de recursos em uma ‘sociedade de meios escassos’ (REESINK. REESINK, 2007). O turismo comunitário indígena e as performances das cafurnas - surgidas na década de 80 - são formas de inserção socioeconômica no contexto artístico e religioso, que buscam melhorar a qualidade de vida étnica através da autogestão territorial por meio de “alianças” entre grupos sociais. Logo, o ambiente das caatingas e do sertão que é visto pela óptica hegemônica nacional como um lugar inóspito, seco e de difícil convivência ganha novas projeções. Pois,o modelo de convivência territorial Fulni-ô revelam adaptações e meios de produção singulares que ganham novas possibilidades de trocas simbólicas e de produção cultural.
Este documento apresenta 28 fotografias de diferentes comunidades quilombolas no Território Quilombola Fazenda Nova Jatobá, na Bahia, Brasil. As fotos mostram casas, ruas, igrejas, escolas e outras estruturas nas comunidades de Nova Jatobá, Boqueirão, Caraíbas, Favela, Primavera, Rompedor e Sombra da Quixaba. O documento fornece créditos ao fotógrafo Geraldo Barboza de Oliveira Junior.
Este documento descreve uma viagem pelo Peru realizada pelo autor em dezembro de 2010. Durante a viagem, o autor notou que havia propagandas da campanha eleitoral de Keiko Fujimori em diversas cidades e vilarejos pelo caminho. As imagens capturadas mostram estas propagandas políticas no fundo de diversas cenas rurais do cotidiano peruano.
O documento descreve a colheita e o processamento de hibiscos em uma horta comunitária no bairro Lomba do Pinheiro. As mulheres da comunidade se reúnem para separar as sementes dos frutos colhidos e preparar geleia de hibiscos. A geleia é envasada e o suco também é produzido a partir das partes restantes dos hibiscos.
Em dois belíssimos artigos sobre ordenha mecanizada de vacas leiteiras Porcher e Schmitt (2010) e Deturche (2020) descrevem essa prática pelas ações humana e animal (criadores e vacas), intermediada pela sala de ordenha e os equipamentos utilizados para extração do leite. Os autores nos levam a perceber que as ações, os desejos das vacas e a relação de confiança com o criador são cruciais para o desenvolvimento da ordenha.
Este ensaio visual é parte de uma experiência de participação em banca de Heteroidentificação para efetivação da Lei de Cotas do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil, desenvolvido entre fevereiro e março de 2022.
Este ensaio visual é fruto de um projeto de pesquisa que tem com um dos objetivos realizar discussões sobre cenas de comunidades quilombolas amazônicas no percurso da pandemia da COVID-19 e construído ao longo de um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 2020 e 2021 e foi realizada via Faculdade de Enfermagem (FAENF-ICS-UFPA) e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFPA). Apresenta o cotidiano do ir e vir de pessoas de uma comunidade quilombola da Amazônia Paraense que precisa deslocar-se entre a comunidade e a cidade sede para suas atividades.
Este documento descreve a vida de uma artesã ceramista Kariri-Xocó chamada Dona Valdete. O documentário explora como ela usa sua arte para preservar a cultura e tradições de sua aldeia, ao mesmo tempo em que lida com as emoções de seu trabalho.
Desde o começo de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, os aeroportos foram incluídos na lista dos focos principais da difusão dessa doença viral. Varias limitações afetaram a possibilidade das pessoas viajarem, com diferentes medidas entre os Países e com diferenças entre quem estava autorizado a viajar e quem não estava. Isso causou uma contração do numero de passageiros transitando nos aeroportos em todos os Países. Todavia a aviação comercial internacional não tem parado e apesar da redução de passageiros os aeroportos tem trabalhado para implementar medidas de segurança sanitária para conter a difusão da Covid-19.
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Obrigações de Axé é uma etnografia em vídeo filmada no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. A câmera participante (Rouch, 1995:96 apud Hikiji, 2013 pp. 121) é incorporada em uma cerimônia com três rituais. A Saída de Iawo de Yago de Odé, a Obrigação de três anos (Odu Eta) de Carmem de Oya e a Obrigação de sete anos (Odu Ije) da Ìyálàsé Dáfne de Iewá.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
O ensaio fotoetnográfico reporta o projeto pessoal “O espaço Urbano como local de Contemplação” e o recorte relacionado as fotos dos espaços sagrados do Hospital Oncológico Ophir Loyola, presentes em minha dissertação de mestrado “Os sentidos do adoecimento pelo câncer colorretal: estudo etnográfico”. Mediando um percurso sensível como enfermeiro, pesquisador qualitativo e tratando a depressão, no contato e imersão em dados provenientes de pessoas adoecidas pelo câncer no aguardo cirúrgico com as quais convivi pelas tardes, paralelamente a registros fotográficos pela cidade de Belém (PA) e registros da Capela do hospital oncológico, este ensaio foi pensado.
Diante das inúmeras mortes de covid-19 decorrentes do que a Fiocruz veio a se referir como a maior crise sanitária da história do Brasil, esse ensaio busca registrar um momento ímpar na saúde pública, onde o desalento das mortes, sequelas da doença, desemprego em massa, volta do Brasil ao mapa da fome e a miséria cotidiana que podemos observar na cidade do Recife, só realçam a impressão de que nossas instituições políticas colapsaram diante da responsabilidade pela saúde pública, quando vemos a intensificação do não fazer nada como política de governo.
Este documento apresenta fotos e descreve o processo de extração e uso do óleo de babaçu por mulheres quebradoras de coco na zona rural de Teresina, Piauí. As fotos mostram cada etapa: da colheita dos cocos até o engarrafamento do óleo, passando pela quebra dos cocos, torrefação e moagem das amêndoas, cozimento e extração do óleo.
Este documento resume três relatórios antropológicos sobre comunidades quilombolas no interior de Pernambuco, Brasil. Utilizou fotografia para documentar aspectos visuais e servir de referência para o empoderamento das comunidades sobre sua história. As comunidades de Massapã, Buenos Aires e Santana enfrentam problemas como casas destruídas e abandono, e as fotos buscam dar visibilidade às suas situações e culturas.
Este ensaio visual, oriundo de um percurso em torno de museus penitenciários, visa articular a vizinhança entre as duas instituições: o Museu Penitencário António Ballve e a Fundação Mercedes Sosa, ambos em Buenos Aires e instituições vizinhas. Contemplando os campos museológico e de memória, a contar de fragmentos da desativação do museu penitenciário, as frestas entre esta instituição e o espaço memorial da cantora possibilitaram registrar imagens desta relação e apresentar uma narrativa visual sobre museus penitenciários como instituições de processamento social frente às instituições penitenciárias e de memória.
O documento descreve o cotidiano do povo indígena Uru que vive em ilhas flutuantes no Lago Titicaca no Peru. Os Uru desenvolveram um sistema de rodízio diário entre as ilhas para receber grupos de turistas e dividir os recursos do turismo entre as famílias. As mulheres Uru desempenham um papel importante na economia turística através da fabricação e venda de artesanato. Os turistas visitam as ilhas por pouco tempo, observando a cultura e comprando souvenires.
Este ensaio visual busca apresentar a Casa da Flor como um monumento arquitetônico único construído por Gabriel Joaquim dos Santos ao longo de sua vida a partir de objetos considerados lixo pela comunidade, transformando-os em detalhes e decorações que contam a história da região dos lagos.
Giusy me contou dos vinhos do passado e do presente. Contou do vinho desde quando era feito pelo seu avô, a partir das videiras cultivadas nas terras pretas e férteis à sombra do vulcão. Vinho antes fermentado em palmento - coisa antiga - que agora também se faz em tanques de inox. Do vinho servido no jarro de metal àquele multiplicado em garrafas de vidro. Do vinho que se bebe à mesa ao que vem circulando ao redor do mundo.
A etnia Fulni-ô está localizada na região hidrográfica do São Francisco, na sub-bacia do rio Ipanema, no sertão e agreste nordestino, envolvida pelo município de Águas Belas, no Estado de Pernambuco. O grupo étnico tem quatro séculos de ‘contato cultural’ em sua história (DÍAZ, 2015), na qual desenvolveu ao longo dos anos formas de adaptação e obtenção de recursos em uma ‘sociedade de meios escassos’ (REESINK. REESINK, 2007). O turismo comunitário indígena e as performances das cafurnas - surgidas na década de 80 - são formas de inserção socioeconômica no contexto artístico e religioso, que buscam melhorar a qualidade de vida étnica através da autogestão territorial por meio de “alianças” entre grupos sociais. Logo, o ambiente das caatingas e do sertão que é visto pela óptica hegemônica nacional como um lugar inóspito, seco e de difícil convivência ganha novas projeções. Pois,o modelo de convivência territorial Fulni-ô revelam adaptações e meios de produção singulares que ganham novas possibilidades de trocas simbólicas e de produção cultural.
Este documento apresenta 28 fotografias de diferentes comunidades quilombolas no Território Quilombola Fazenda Nova Jatobá, na Bahia, Brasil. As fotos mostram casas, ruas, igrejas, escolas e outras estruturas nas comunidades de Nova Jatobá, Boqueirão, Caraíbas, Favela, Primavera, Rompedor e Sombra da Quixaba. O documento fornece créditos ao fotógrafo Geraldo Barboza de Oliveira Junior.
Este documento descreve uma viagem pelo Peru realizada pelo autor em dezembro de 2010. Durante a viagem, o autor notou que havia propagandas da campanha eleitoral de Keiko Fujimori em diversas cidades e vilarejos pelo caminho. As imagens capturadas mostram estas propagandas políticas no fundo de diversas cenas rurais do cotidiano peruano.
O documento descreve a colheita e o processamento de hibiscos em uma horta comunitária no bairro Lomba do Pinheiro. As mulheres da comunidade se reúnem para separar as sementes dos frutos colhidos e preparar geleia de hibiscos. A geleia é envasada e o suco também é produzido a partir das partes restantes dos hibiscos.
Em dois belíssimos artigos sobre ordenha mecanizada de vacas leiteiras Porcher e Schmitt (2010) e Deturche (2020) descrevem essa prática pelas ações humana e animal (criadores e vacas), intermediada pela sala de ordenha e os equipamentos utilizados para extração do leite. Os autores nos levam a perceber que as ações, os desejos das vacas e a relação de confiança com o criador são cruciais para o desenvolvimento da ordenha.
Este ensaio visual é parte de uma experiência de participação em banca de Heteroidentificação para efetivação da Lei de Cotas do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), Brasil, desenvolvido entre fevereiro e março de 2022.
Este ensaio visual é fruto de um projeto de pesquisa que tem com um dos objetivos realizar discussões sobre cenas de comunidades quilombolas amazônicas no percurso da pandemia da COVID-19 e construído ao longo de um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 2020 e 2021 e foi realizada via Faculdade de Enfermagem (FAENF-ICS-UFPA) e Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFPA). Apresenta o cotidiano do ir e vir de pessoas de uma comunidade quilombola da Amazônia Paraense que precisa deslocar-se entre a comunidade e a cidade sede para suas atividades.
Este documento descreve a vida de uma artesã ceramista Kariri-Xocó chamada Dona Valdete. O documentário explora como ela usa sua arte para preservar a cultura e tradições de sua aldeia, ao mesmo tempo em que lida com as emoções de seu trabalho.
Desde o começo de 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, os aeroportos foram incluídos na lista dos focos principais da difusão dessa doença viral. Varias limitações afetaram a possibilidade das pessoas viajarem, com diferentes medidas entre os Países e com diferenças entre quem estava autorizado a viajar e quem não estava. Isso causou uma contração do numero de passageiros transitando nos aeroportos em todos os Países. Todavia a aviação comercial internacional não tem parado e apesar da redução de passageiros os aeroportos tem trabalhado para implementar medidas de segurança sanitária para conter a difusão da Covid-19.
Este ensaio tem por objetivo mostrar, por fotografias com um olhar etnográfico, aspectos gerais de três Comunidades Quilombolas
localizadas no Sertão do Cabugi (região do semiárido do Estado do Rio Grande do Norte) durante o anos de 2015 até 2018. Nesse período foi
prestada uma assessoria em três dessas comunidades (Cabeço dos Mendes e Curralinho no município de Afonso bezerra; e Livramento no
município de Angicos) resultando na identificação, reconhecimento e certificação dessas na categoria de Comunidade de Remanescentes de
Quilombos. Esta condição somou com a quarta comunidade (Aroeira, no município de Pedro Avelino) já anteriormente reconhecida quatro
comunidades reconhecidas nesta região. Ainda existe o débito com uma dessas comunidades: a Família América na serra Nova no município de
Afonso Bezerra.
Obrigações de Axé é uma etnografia em vídeo filmada no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. A câmera participante (Rouch, 1995:96 apud Hikiji, 2013 pp. 121) é incorporada em uma cerimônia com três rituais. A Saída de Iawo de Yago de Odé, a Obrigação de três anos (Odu Eta) de Carmem de Oya e a Obrigação de sete anos (Odu Ije) da Ìyálàsé Dáfne de Iewá.
Este ensaio objetiva mostrar, resumidamente, aspectos gerais de três comunidades negras rurais (remanescentes de quilombos), nas quais foram realizados Relatórios Antropológicos para identificação e delimitação territorial. Na construção destes relatórios foi utilizada, enquanto técnica de pesquisa, a fotografia. “A proposta aqui é do emprego da antropologia visual enquanto um recurso narrativo autônomo na função de convergir significações e informações a respeito de uma dada situação social”. (Achutti, 1997:13). As comunidades mostradas aqui estão localizadas na região do semiárido do Estado de Pernambuco, Brasil.
O ensaio fotoetnográfico reporta o projeto pessoal “O espaço Urbano como local de Contemplação” e o recorte relacionado as fotos dos espaços sagrados do Hospital Oncológico Ophir Loyola, presentes em minha dissertação de mestrado “Os sentidos do adoecimento pelo câncer colorretal: estudo etnográfico”. Mediando um percurso sensível como enfermeiro, pesquisador qualitativo e tratando a depressão, no contato e imersão em dados provenientes de pessoas adoecidas pelo câncer no aguardo cirúrgico com as quais convivi pelas tardes, paralelamente a registros fotográficos pela cidade de Belém (PA) e registros da Capela do hospital oncológico, este ensaio foi pensado.
Diante das inúmeras mortes de covid-19 decorrentes do que a Fiocruz veio a se referir como a maior crise sanitária da história do Brasil, esse ensaio busca registrar um momento ímpar na saúde pública, onde o desalento das mortes, sequelas da doença, desemprego em massa, volta do Brasil ao mapa da fome e a miséria cotidiana que podemos observar na cidade do Recife, só realçam a impressão de que nossas instituições políticas colapsaram diante da responsabilidade pela saúde pública, quando vemos a intensificação do não fazer nada como política de governo.
Este documento apresenta fotos e descreve o processo de extração e uso do óleo de babaçu por mulheres quebradoras de coco na zona rural de Teresina, Piauí. As fotos mostram cada etapa: da colheita dos cocos até o engarrafamento do óleo, passando pela quebra dos cocos, torrefação e moagem das amêndoas, cozimento e extração do óleo.
Este documento resume três relatórios antropológicos sobre comunidades quilombolas no interior de Pernambuco, Brasil. Utilizou fotografia para documentar aspectos visuais e servir de referência para o empoderamento das comunidades sobre sua história. As comunidades de Massapã, Buenos Aires e Santana enfrentam problemas como casas destruídas e abandono, e as fotos buscam dar visibilidade às suas situações e culturas.
Este ensaio visual, oriundo de um percurso em torno de museus penitenciários, visa articular a vizinhança entre as duas instituições: o Museu Penitencário António Ballve e a Fundação Mercedes Sosa, ambos em Buenos Aires e instituições vizinhas. Contemplando os campos museológico e de memória, a contar de fragmentos da desativação do museu penitenciário, as frestas entre esta instituição e o espaço memorial da cantora possibilitaram registrar imagens desta relação e apresentar uma narrativa visual sobre museus penitenciários como instituições de processamento social frente às instituições penitenciárias e de memória.
O documento descreve o cotidiano do povo indígena Uru que vive em ilhas flutuantes no Lago Titicaca no Peru. Os Uru desenvolveram um sistema de rodízio diário entre as ilhas para receber grupos de turistas e dividir os recursos do turismo entre as famílias. As mulheres Uru desempenham um papel importante na economia turística através da fabricação e venda de artesanato. Os turistas visitam as ilhas por pouco tempo, observando a cultura e comprando souvenires.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. “Com Licença, o Masculino e o Feminino no Xangô do Recife”
Roberta Guimarães & Raul Lody
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15. “Com Licença, o Masculino e o Feminino no
Xangô do Recife”
"Excuse me, the Male and Female in the Shango
of Recife"
Autores/ Authrors:
Roberta Guimarães & Raul Lody
Fotografias/Photographs:
Roberta Guimarães
Curadoria/ Trusteeship:
Raul Lody