O documento descreve um estudo sobre a adsorção de glicose e frutose em carvão ativo e resina de troca iônica. Os testes de adsorção mostraram que o carvão ativo adsorveu a glicose em maior proporção que a frutose, independente da temperatura. Já a resina de troca iônica adsorveu a glicose e a frutose na mesma proporção a 40°C, mas adsorveu a frutose em maior quantidade a 200°C. Os resultados indicam que o carvão at
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Adsorção de glicose e frutose
1. ADSORÇÃO DE GLICOSE E FRUTOSE EM CARVÃO ATIVO E RESINA DE
TROCA IÔNICA
Pollyanna Santos Oliveira, Renata Maria Rosas Garcia Almeida
Laboratório de Derivados da Cana-de-Açúcar
Departamento de Engenharia Química
Universidade Federal de Alagoas
A frutose é um importante açúcar natural, encontrado principalmente nas frutas e no
mel. Outra fonte importante desse açúcar é a sacarose, a qual deve ser hidrolisada
produzindo os isômeros glicose-frutose. Numa escala de doçura a frutose é cerca de
1,3 -1,8 vezes mais doce que a sacarose e 2,4 vezes mais doce que a glicose. Por
isso, apesar de possuir o mesmo teor calórico destes açúcares, a frutose pode ser
utilizada em menor quantidade, sendo empregada em alimentos com baixas
calorias, além de ser tolerada pelos diabéticos. Para utilização do xarope de frutose
é necessário que este açúcar seja separado da glicose. Essa separação é
relativamente difícil e de alto custo, mas tem grande interesse comercial. O processo
de adsorção é o mais comumente utilizado para separação de açúcares comerciais
de alto valor agregado. Neste trabalho foram realizados testes de adsorção em
batelada de frutose e glicose utilizando carvão ativo e resina catiônica (Amberlite IR-
120) como adsorventes em ensaios em tanque agitado. Também foram feitos testes
em diferentes temperaturas para investigar a sua influência na adsorção destes
açúcares. Analisando-se as curvas da cinética de adsorção, observou-se que, ao se
utilizar carvão ativo, a glicose foi adsorvida em maior proporção que a frutose
independente da temperatura utilizada. No entanto, ao utilizar a resina, foi observado
que a glicose e a frutose foram adsorvidas na mesma proporção a 40°C. Ao utilizar a
temperatura de 200
C a frutose foi adsorvida em maior quantidade que a glicose.
Estes resultados mostraram que o carvão ativo tem preferência pela glicose e a
resina de troca iônica pela frutose. Todos os dados obtidos neste trabalho são de
grande importância para o desenvolvimento do processo de separação de glicose e
frutose em leito fixo.