O documento apresenta instruções sobre uma prova do Exame Nacional do Ensino Médio, incluindo informações como: a duração da prova, as áreas de conhecimento cobertas, as cores dos cadernos de prova, regras sobre o preenchimento do cartão de respostas e conduta dos estudantes.
1. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
1º DIA
CADERNO
1
AZUL
2010
2ª APLICAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90, 8 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta
dispostas da seguinte maneira: minutos.
a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias; 9 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os
rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não
b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de serão considerados na avaliação.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE
2 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA.
correspondente à cor desta capa: 1-Azul; 2-Amarela; 3-Branca ou 4-Rosa.
ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas
campos em branco, sua prova não será corrigida. do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo,
quatro horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados QUESTÕES.
corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente
12 Você será excluído do exame caso:
ao aplicador da sala.
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
4 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de
qualquer espécie;
5 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá
ser substituído. b. se ausente da sala de provas levando consigo o
CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, do prazo estabelecido;
identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde
corretamente à questão. c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
participante do processo de aplicação das provas;
7 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à
opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, escrito ou por qualquer outra forma;
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma
opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.
*azul75sab0*
2. *azul75sab1* 2010
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 45
A relação entre a sociedade e a natureza vem sofrendo
Questão 1
profundas mudanças em razão do conhecimento
WpFQLFR $ SDUWLU GD OHLWXUD GR WH[WR LGHQWL¿TXH D SRVVtYHO
consequência do avanço da técnica sobre o meio natural.
A A sociedade aumentou o uso de insumos
químicos – DJURWy[LFRV H IHUWLOL]DQWHV – e, assim,
os riscos de contaminação.
B O homem, a partir da evolução técnica, conseguiu
Nova Escola, nº 226, out. 2009.
H[SORUDU D QDWXUH]D H GLIXQGLU KDUPRQLD QD YLGD VRFLDO
C $V GHJUDGDo}HV SURGX]LGDV SHOD H[SORUDomR GRV
A tirinha mostra que o ser humano, na busca de atender recursos naturais são reversíveis, o que, de certa
forma, possibilita a recriação da natureza.
suas necessidades e de se apropriar dos espaços,
D O desenvolvimento técnico, dirigido para a
recomposição de áreas degradadas, superou os
A adotou a acomodação evolucionária como forma de
efeitos negativos da degradação.
VREUHYLYrQFLD DR VH GDU FRQWD GH VXDV GH¿FLrQFLDV
E As mudanças provocadas pelas ações humanas
impostas pelo meio ambiente. sobre a natureza foram mínimas, uma vez que os
B utilizou o conhecimento e a técnica para criar recursos utilizados são de caráter renovável.
equipamentos que lhe permitiram compensar as Questão 3
suas limitações físicas. Um fenômeno importante que vem ocorrendo nas últimas
TXDWUR GpFDGDV p R EDL[R FUHVFLPHQWR SRSXODFLRQDO
C levou vantagens em relação aos seres de menor
na Europa, principalmente em alguns países como
estatura, por possuir um físico bastante desenvolvido,
Alemanha e Áustria, onde houve uma brusca queda na
que lhe permitia muita agilidade. WD[D GH QDWDOLGDGH (VVH IHQ{PHQR p HVSHFLDOPHQWH
preocupante pelo fato de a maioria desses países já
D dispensou o uso da tecnologia por ter um organismo
ter chegado a um índice inferior ao “nível de renovação
adaptável aos diferentes tipos de meio ambiente.
GD SRSXODomR´ HVWLPDGR HP ¿OKRV SRU PXOKHU $
E sofreu desvantagens em relação a outras espécies, diminuição da natalidade europeia tem várias causas,
DOJXPDV GH FDUiWHU GHPRJUi¿FR RXWUDV GH FDUiWHU
por utilizar os recursos naturais como forma de se
cultural e socioeconômico.
apropriar dos diferentes espaços. OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2004 (adaptado).
As tendências populacionais nesses países estão
Questão 2
relacionadas a uma transformação
A na estrutura familiar dessas sociedades, impactada por
Se, por um lado, o ser humano, como animal, é parte mudanças nos projetos de vida das novas gerações.
integrante da natureza e necessita dela para continuar B no comportamento das mulheres mais jovens, que têm
sobrevivendo, por outro, como ser social, cada dia mais imposto seus planos de maternidade aos homens.
C no número de casamentos, que cresceu nos últimos
VR¿VWLFD RV PHFDQLVPRV GH H[WUDLU GD QDWXUH]D UHFXUVRV TXH
anos, reforçando a estrutura familiar tradicional.
ao serem aproveitados, podem alterar de modo profundo a D no fornecimento de pensões de aposentadoria, em
funcionalidade harmônica dos ambientes naturais. queda diante de uma população de maioria jovem.
E QD WD[D GH PRUWDOLGDGH LQIDQWLO HXURSHLD HP FRQWtQXD
ROSS, J. L. S. (Org.). *HRJUD¿D GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2005 (adaptado). ascensão, decorrente de pandemias na primeira infância.
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3. 2010
*azul75sab2*
Sabendo que o acelerado crescimento populacional
Questão 4
urbano está articulado com a escassez de recursos
A bandeira da Europa não é apenas o símbolo da União ¿QDQFHLURV H D GL¿FXOGDGH GH LPSOHPHQWDomR GH OHLV
Europeia, mas também da unidade e da identidade de proteção ao meio ambiente, pode-se estabelecer o
da Europa em sentido mais lato. O círculo de estrelas estímulo a uma relação sustentável entre conservação e
douradas representa a solidariedade e a harmonia entre produção a partir
os povos da Europa. A do aumento do consumo, pela população mais
Disponível em: http://eXURSDHXLQGH[BSWKWP
Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
pobre, de produtos industrializados para o equilibrio
da capacidade de consumo entre as classes.
A que se pode atribuir a contradição intrínseca entre o que
B GD VHOHomR H UHFXSHUDomR GR OL[R XUEDQR TXH Mi p
propõe a bandeira da Europa e o cotidiano vivenciado
uma prática rotineira nos grandes centros urbanos
pelas nações integrantes da União Europeia? dos países em desenvolvimento.
A $R FRQWH[WR GD GpFDGD GH QR TXDO D EDQGHLUD IRL C da diminuição acelerada do uso de recursos naturais,
forjada e em que se pretendia a fraternidade entre os ainda que isso represente perda da qualidade de
povos traumatizados pela Primeira Guerra Mundial. vida de milhões de pessoas.
D da fabricação de produtos reutilizáveis e
B Ao fato de que o ideal de equilíbrio implícito na
biodegradáveis, evitando-se substituições e descartes,
EDQGHLUD QHP VHPSUH VH FRDGXQD FRP RV FRQÀLWRV H como medidas para a redução da degradação
rivalidades regionais tradicionais. ambiental.
C Ao fato de que Alemanha e Itália ainda são vistas E da transferência dos aterros sanitários para as partes
mais periféricas das grandes cidades, visando-se à
FRP GHVFRQ¿DQoD SRU ,QJODWHUUD H )UDQoD PHVPR
preservação dos ambientes naturais.
DSyV GpFDGDV GR ¿QDO GD 6HJXQGD *XHUUD 0XQGLDO
Questão 6
D Ao fato de que a bandeira foi concebida por
O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem
portugueses e espanhóis, que possuem uma
GR OL[R HVWi PXLWR DEDL[R GDV QHFHVVLGDGHV GD LQG~VWULD
convivência mais harmônica do que as demais
No entanto, mais que uma forma de responder ao
nações europeias.
aumento da demanda industrial por matérias-primas e
E Ao fato de que a bandeira representa as HQHUJLD D UHFLFODJHP p XPD IRUPD GH UHLQWURGX]LU R OL[R
aspirações religiosas dos países de vocação no processo industrial.
6$5/$72 ) 3217,1 - $ Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado).
católica, contrapondo-se ao cotidiano das nações
protestantes. A prática abRUGDGD QR WH[WR FRUUHVSRQGH QR FRQWH[WR
global, a uma situação de sustentabilidade que
Questão 5
A reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos
O crescimento rápido das cidades nem sempre é
industriais.
acompanhado, no mesmo ritmo, pelo atendimento de
B ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos
infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida.
petroquímicos.
$ GH¿FLrQFLD GH UHGHV GH iJXD WUDWDGD GH FROHWD
e tratamento de esgoto, de pavimentação de ruas, C diminui os efeitos da poluição atmosférica das
indústrias siderúrgicas.
de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de
áreas verdes, de núcleos de formação educacional e D diminui a possibilidade de formação das ilhas de
SUR¿VVLRQDO GH Q~FOHRV GH DWHQGLPHQWR PpGLFRVDQLWiULR calor nas áreas urbanas.
é comum nessas cidades. E reduz a utilização de matérias-primas nas indústrias
ROSS, J. L. S. (Org.) *HRJUD¿D GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2009 (adaptado). de bens de consumo.
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4. *azul75sab3* 2010
1R WH[WR Ki LQIRUPações sobre a prática da queimada
Questão 7
em diferentes períodos da história do Brasil. Segundo a
O mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma
análise apresentada, os portugueses
amazônico, cuja ocupação foi responsável pelo
GHVPDWDPHQWR GH VLJQL¿FDWLYDV H[WHQV}HV GH WHUUD QD A evitaram emitir juízo de valor sobre a prática da
UHJLmR 9HUL¿FDVH TXH H[LVWHP PXQLFtSLRV FRP JUDQGH queimada.
contingente de bovinos, nas áreas mais escuras do
B consideraram que a queimada era necessária em
mapa, entre 750 001 e 1 500 000 cabeças de bovinos.
certas circunstâncias.
3URGXomR GH %RYLQRV (IHWLYRV GH DEHoDV HP
C concordaram quanto à queimada ter sido uma prática
QR %LRPD $PD]{QLFR VHJXQGR PXQicípios
DJUtFROD LQVX¿FLHQWH
D entenderam que a queimada era uma prática
QHFHVViULD QR LQtFLR GR VpF ;,;
E relacionaram a queimada ao descaso dos agricultores
da época com a terra.
Questão 9
1R VpFXOR ;,;, para alimentar um habitante urbano, eram
necessárias cerca de 60 pessoas trabalhando no campo.
(VVD SURSRUomR IRL VH PRGL¿FDQGR DR ORQJR GHVWHV GRLV
séculos. Em certos países, hoje, há um habitante rural
para cada dez urbanos.
Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 05 jul. 2008. SANTOS, M. 0HWDPRUIRVHV GR HVSDoR KDELWDGR. São Paulo: EDUSP, 2008.
A análise do mapa permite concluir que
2 DXWRU H[S}H XPD WHQGrQFLa de aumento de produtividade
A os estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia detêm
a maior parte de bovinos em relação ao bioma agrícola por trabalhador rural, na qual menos pessoas
amazônico.
produzem mais alimentos, que pode ser H[SOLFDGD
B RV PXQLFtSLRV GH PDLRU H[WHQVmR VmR UHVSRQViYHLV
pela maior produção de bovinos, segundo mostra a
A SHOD H[LJrQFLD Ge abastecimento das populações
legenda.
urbanas, que trabalham majoritariamente no setor
C a criação de bovinos é a atividade econômica
principal nos municípios mostrados no mapa. primário da economia.
D o efetivo de cabeças de bovinos se distribui
B pela imposição de governos que criam políticas
amplamente pelo bioma amazônico.
E DV WHUUDV ÀRUHVWDGDV VmR DV iUHDV PDLV IDYRUiYHLV DR econômicas para o favorecimento do crédito agrícola.
desenvolvimento da criação de bovinos.
C pela incorporação homogênea dos agricultores às
Questão 8 técnicas de modernização, sobretudo na relação
De fato, que alternativa restava aos portugueses, ao latifúndio-minifúndio.
se verem diante de uma mata virgem e necessitando de
terra para cultivo, a não ser derrubar a mata e atear-lhe D pela dinamização econômica desse setor e utilização
fogo? Seria, pois, injusto reprová-los por terem começado de novas técnicas e equipamentos de produção
dessa maneira. Todavia, podemos culpar os seus
descendentes, e com razão, por continuarem a queimar pelos agricultores.
DV ÀRUHVWDV TXDQGR Ki DJRUD QR LQtFLR GR VpFXOR ;,;
E pelo acesso às novas tecnologias, o que fez com que
tanta terra limpa e pronta para o cultivo à sua disposição.
áreas em altas latitudes, acima de 66°, passassem a
SAINT-HILAIRE, A. 9LDJHP jV QDVFHQWHV GR ULR 6 )UDQFLVFR [1847].
%HOR +RUL]RQWH ,WDWLDLD 6mR 3DXOR ('USP, 1975 (adaptado). ser grandes produtoras agrícolas.
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5. 2010
*azul75sab4*
Questão 10 Questão 11
2 JUi¿FR PRVWUD D UHODomR GD SURGXomR GH FHUHDLV
leguminosas e oleaginosas com a área plantada no
%UDVLO QR SHUtRGR GH D 9HUL¿FDVH XPD
grande variação da produção em comparação à área
plantada, o que caracteriza o crescimento da
A economia.
B área plantada.
C produtividade.
D sustentabilidade.
E racionalização.
Questão 12
Que transformação ocorrida na agricultura brasileira,
QDV ~OWLPDV GpFDGDV MXVWL¿FD DV YDULDo}HV DSUHVHQWDGDV
QR JUi¿FR
A O aumento do número de trabalhadores e menor
necessidade de investimentos.
B O progressivo direcionamento da produção de grãos
para o mercado interno.
C A introdução de novas técnicas e insumos agrícolas, como
IHUWLOL]DQWHV H VHPHQWHV JHQHWLFDPHQWH PRGL¿FDGDV
D A introdução de métodos de plantio orgânico, altamente
SURGXWLYRV YROWDGRV SDUD D H[SRUWDomR HP ODUJD HVFDOD
E O aumento no crédito rural voltado para a produção
Disponível em: http://www4.fct.unesp.br. Acesso em: 20 abr. 2010. GH JUmRV SRU FDPSRQHVHV GD DJULFXOWXUD H[WHQVLYD
A interpretação do mapa indica que, entre 1990 e 2006, Questão 13
D H[SDQVmR WHUULWRULDO GD SURGXomR EUDVLOHLUD GH VRMD
ocorreu da região Os últimos séculos marcam, para a atividade agrícola, com
D KXPDQL]DomR H D PHFDQL]DomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR
A Sul em direção às regiões Centro-Oeste e Nordeste. uma considerável mudança em termos de produtividade:
B Sudeste em direção às regiões Sul e Centro-Oeste. chegou-se, recentemente, à constituição de um meio
WpFQLFRFLHQWt¿FRLQIRUPDFLRQDO FDUDFWHUtVWLFR QmR
C Centro-Oeste em direção às regiões Sudeste e apenas da vida urbana, mas também do mundo rural,
Nordeste. tanto nos países avançados como nas regiões mais
D Norte em direção às regiões Sul e Nordeste. desenvolvidas dos países pobres.
SANTOS, M. 3RU XPD RXWUD JOREDOL]DomR do pensamento único à consciência universal.
E Nordeste em direção às regiões Norte e Centro- Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
Oeste. A modernização da agricultura está associada ao
GHVHQYROYLPHQWR FLHQWt¿FR H WHFQROyJLFR GR SURFHVVR
$ SDUWLU GR JUi¿FR D VHJXLU UHVSRQGD jV TXHVW}HV H produtivo em diferentes países. Ao considerar as novas
UHODo}HV WHFQROyJLFDV QR FDPSR YHUL¿FDVH TXH D
RELAÇÃO ENTRE PRODUÇÃO E ÁREA PLANTADA
NO BRASIL 1980-2008 A introdução de tecnologia equilibrou o desenvolvimento
HFRQ{PLFR HQWUH R FDPSR H D FLGDGH UHÀHWLQGR
GLUHWDPHQWH QD KXPDQL]DomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR
nos países mais pobres.
B WHFQL¿FDomR GR HVSDoR JHRJUi¿FR PDUFD R PRGHOR
produtivo dos países ricos, uma vez que pretendem
transferir gradativamente as unidades industriais
para o espaço rural.
C FRQVWUXomR GH XPD LQIUDHVWUXWXUD FLHQWt¿FD H
tecnológica promoveu um conjunto de relações que
geraram novas interações socioespaciais entre o
campo e a cidade.
D aquisição de máquinas e implementos industriais,
incorporados ao campo, proporcionou o aumento da
produtividade, libertando o campo da subordinação
à cidade.
E incorporação de novos elementos produtivos
oriundos da atividade rural resultou em uma relação
com a cadeia produtiva industrial, subordinando a
Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 jul. 2010. cidade ao campo.
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6. *azul75sab5* 2010
Questão 14 Questão 16
Responda sem pestanejar: que país ocupa a liderança
mundial no mercado de etanol? Para alguns, a resposta
yEYLD p R %UDVLO $¿QDO R SDtV WHP R PHQRU SUHoR GH
produção do mercado, além de vastas áreas disponíveis
para o plantio de matéria-prima. Outros dirão que são os
(8$ GRQRV GD PDLRU SURGXomR DQXDO 1RV SUy[LPRV DQRV
essa pergunta não deve gerar mais dúvida, pois a disputa
não se dará em plantações de cana-de-açúcar ou nas
usinas, mas nos laboratórios altamente VR¿VWLFDGRV
TERRA, L. RQH[}HV HVWXGRV GH JHRJUD¿D JHral. São Paulo: Moderna, 2009 (adaptado).
A biotecnologia propicia, entre outras coisas, a produção
GRV ELRFRPEXVWtYHLV TXH YrP VH FRQ¿JXUDQGR HP
importantes formas de energias alternativas. Que
impacto possíveis pesquisas em laboratórios podem
Disponível em: http://img15.imageshack.us (adaptado).
provocar na produção de etanol no Brasil e nos EUA?
A Aumento na utilização de novos tipos de matérias- A maior frequência na ocorrência do fenômeno
primas para a produção do etanol, elevando a DWPRVIpULFR DSUHVHQWDGR QD ¿JXUD UHODFLRna-se a
produtividade. A concentrações urbano-industriais.
B Crescimento da produção desse combustível, B HSLVyGLRV GH TXHLPDGDV ÀRUHVWDLV
causando, porém, danos graves ao meio ambiente
SHOR H[FHVVR GH SODQWDo}HV GH FDQDGHDo~FDU C DWLYLGDGHV GH H[WUDWLYLVPR YHJHWDO
C Estagnação no processo produtivo do etanol D índices de pobreza elevados.
EUDVLOHLUR Mi TXH R SDtV GHL[RX GH LQYHVWLU QHVVH WLSR E climas quentes e muito úmidos.
de tecnologia.
D (OHYDomR QDV H[SRUWDo}HV GH HWDQRO SDUD RV (8$ Questão 17
já que a produção interna brasileira é maior que a A Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com
procura, e o produto tem qualidade superior.
'H¿FLrQFLDV UHDOL]DGD HP HP 1RYD RUN WHYH
E Aumento da fome em ambos os países, em virtude da
produção de cana-de-açucar prejudicar a produção como objetivo melhorar a vida da população de 650
de alimentos. PLOK}HV GH SHVVRDV FRP GH¿FLrQFLD HP WRGR R PXQGR
Dessa convenção foi elaborado e acordado, entre os
Questão 15 países das Nações Unidas, um tratado internacional para
O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao garantir mais direitos a esse público.
JULWR GR KRPHP PLVHUiYHO QR SULQFtSLR GR VpFXOR ;,;
A resposta foi a consciência de classe e a ambição de Entidades ligadas aos direitos das pessoas com
classe. Os pobres então se organizavam em uma classe GH¿FLrQFLD DFUHGLWDP TXH SDUD R %UDVLO D UDWL¿FDomR GR
HVSHFt¿FD D FODVVH RSHUiULD GLIHUHQWH GD FODVVH GRV WUDWDGR SRGH VLJQL¿FDU DYDQoRV QD LPSOHPHQWDomR GH
SDWU}HV RX FDSLWDOLVWDV
7. $ 5HYROXomR )UDQFHVD OKHV GHX leis no país.
FRQ¿DQoD D 5HYROXomR ,QGXVWULDO WURX[H D QHFHVVLGDGH Disponível em: http//www.bbc.co.uk. Acesso em: 18 mai. 2010 (adaptado).
da mobilização permanente.
HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
No Brasil, as políticas públicas de inclusão social
apontam para o discurso, tanto da parte do governo
1R WH[WR DQDOLVDVH R LPSDFWR GDV 5HYROXo}HV )UDQFHVD quanto da iniciativa privada, sobre a efetivação da
e Industrial para a organização da classe operária. cidadania. Nesse sentido, a temática da inclusão social
(QTXDQWR D ³FRQ¿DQoD´ GDGD SHOD 5HYROXomR )UDQFHVD GH SHVVRDV FRP GH¿FLrQFLD
HUD RULJLQiULD GR VLJQL¿FDGR GD YLWyULD UHYROXFLRQiULD VREUH
as classes dominantes, a “necessidade da mobilização A vem sendo combatida por diversos grupos sociais,
permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria em virtude dos elevados custos para a adaptação e
da compreensão de que
manutenção de prédios e equipamentos públicos.
A D FRPSHWLWLYLGDGH GR WUDEDOKR LQGXVWULDO H[LJLD
XP SHUPDQHQWH HVIRUoR GH TXDOL¿FDomR SDUD R B está assumindo o status de política pública bem
enfrentamento do desemprego. como representa um diferencial positivo de marketing
B a completa transformação da economia capitalista institucional.
seria fundamental para a emancipação dos operários. C UHÀHWH SUiWLFD TXH YLDELOL]D SROtWLFDV FRPSHQVDWyULDV
C a introdução das máquinas no processo produtivo voltadas somente para as pessoas desse grupo que
diminuía as possibilidades de ganho material para estão socialmente organizadas.
os operários.
D o progresso tecnológico geraria a distribuição de D associa-se a uma estratégia de mercado que objetiva
riquezas para aqueles que estivessem adaptados DWUDLU FRQVXPLGRUHV FRP DOJXP WLSR GH GH¿FLrQFLD
aos novos tempos industriais. embora esteja descolada das metas da globalização.
E a melhoria das condições de vida dos operários seria E representa preocupação isolada, visto que o Estado
conquistada com as manifestações coletivas em ainda as discrimina e não lhes possibilita meios de
favor dos direitos trabalhistas. integração à sociedade sob a ótica econômica.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 5
8. 2010
*azul75sab6*
atividades desempenhadas por esses trabalhadores eram
Questão 18
diversas, os escravos de aluguel representados na pintura
Gregório de Matos dH¿QLX QR VpFXOR ;9,,
A vendiam a produção da lavoura cafeeira para os
R DPRU H D VHQVXDOLGDGH FDUQDO moradores das cidades.
2 $PRU p ¿QDOPHQWH XP HPEDUDoR GH SHUQDV XQLmR GH B trabalhavam nas casas de seus senhores e
barrigas, um breve tremor de artérias. acompanhavam as donzelas na rua.
Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um C realizavam trabalhos temporários em troca de
rebuliço de ancas, quem diz outra coisa é besta. pagamento para os seus senhores.
9$,1)$6 5 %UDVLO GH WRGRV RV SHFDGRV Revista de História. Ano1, no 1. Rio de Janeiro:
D eram autônomos, sendo contratados por outros
%LEOLRWHFD 1DFLRQDO QRY senhores para realizarem atividades comerciais.
E aguardavam a sua própria venda após
Vilhena descreveX DR VHX DPLJR )LORSRQR QR desembarcarem no porto.
VpFXOR ;9,,, D VHQVXDOLGDGH QDV UXDV GH 6DOYDGRU
Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a Questão 20
GHVRUGHQDGD SDL[mR VHQVXDO TXH DWURSHOD H UHOD[D R ULJRU Chegança
da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais.
Logo que anoutece, entulham as ruas libidinosos, vadios Sou 3DWD[y
H RFLRVRV GH XP H RXWUR VH[R 9DJDP SHODV UXDV H VHP 6RX ;DYDQWH H DUULUL
pejo, fazem gala da sua torpeza. Ianomâmi, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
VILHENA, L.S. $ %DKLD QR VpFXOR ;9,,, Coleção Baiana. v. 1. Salvador: Itapuã, 1969 (adaptado).
Sou Pancaruru,
A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil Carijó, Tupinajé,
colonial. Opiniões se dividiam quando o tema afrontava Sou Potiguar, sou Caeté,
GLUHWDPHQWH RV ³ERQV FRVWXPHV´ 1HVVH FRQWH[WR )XOQL{ 7XSLQDPEi
FRQWULEXtD SDUD H[SOLFDU HVVDV GLYHUJrQFLDV
Eu atraquei num porto muito seguro,
A D H[LVWrQFia de associações religiosas que defendiam Céu azul, paz e ar puro...
D SXUH]D VH[XDO GD SRSXODomR EUDQFD Botei as pernas pro ar.
B a associação da sensualidade às parcelas mais Logo sonhei que estava no paraíso,
Onde nem era preciso dormir para sonhar.
abastadas da sociedade.
C o posicionamento liberal da sociedade oitocentista, que Mas de repente me acordei com a surpresa:
reivindicava mudanças de comportamento na sociedade. Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
Da grande-nau,
D a política pública higienista, que atrelava a
Um branco de barba escura,
VH[XDOLGDGH D JUXSRV VRFLDOPHQWH PDUJLQDLV Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.
E a busca do controle do corpo por meio de discurso E assustado dei um pulo da rede,
DPEtJXR TXH DVVRFLDYD VH[R SUD]HU OLEertinagem e Pressenti a fome, a sede,
pecado. Eu pensei: “vão me acabar”.
Levantei-me de Borduna já na mão.
Questão 19 Aí, senti no coração,
O Brasil vai começar.
NÏ%5(*$ $ e )5(,5( : CD 3HUQDPEXFR IDODQGR SDUD R PXQGR, 1998.
A letra da canção apresenta um tema recorrente na
história da colonização brasileira, as relações de poder
entre portugueses e povos nativos, e representa uma
crítica à ideia presente no chamado mito
A da democracia racial, originado das relações cordiais
estabelecidas entre portugueses e nativos no período
anterior ao início da colonização brasileira.
B da cordialidade brasileira, advinda da forma como
os povos nativos se associaram economicamente
aos portugueses, participando dos negócios
coloniais açucareiros.
C do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que
os nativos brasileiros aceitaram as regras impostas pelo
colonizador, o que garantiu o sucesso da colonização.
D da natural miscigenação, resultante da forma como a
PHWUySROH LQFHQWLYRX D XQLmR HQWUH FRORQRV H[HVFUDYDV
'(%5(7 - % 628=$ / 0 2UJ
9. +LVWyULD GD YLGD SULYDGD QR %UDVLO e nativas para acelerar o povoamento da colônia.
cotidiano e vida privada na América Portuguesa, v. 1.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
E GR HQFRQWUR TXH LGHQWL¿FD D FRORQL]DomR SRUWXJXHVD
FRPR SDFt¿FD HP IXQomR GDV UHODo}HV GH WURFD
A imagem retrata uma cena da vida cotidiana dos escravos estabelecidas nos primeiros contatos entre
XUEDQRV QR LQtFLR GR VpFXOR ;,; /HPEUDQGR TXH DV portugueses e nativos.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 6
10. *azul75sab7* 2010
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de “pureza”
Questão 21
cultural, observa-se que ele se manifesta quando
Ó sublime pergaminho
A criaçõHV RULJLQDLV GHL[DP GH H[LVWLU HQWUH RV JUXSRV
Libertação geral de artistas, que passam a copiar as essências das
A princesa chorou ao receber obras uns dos outros.
A rosa de ouro papal B civilizações se fecham a ponto de retomarem os
seus próprios modelos culturais do passado, antes
8PD FKXYD GH ÀRUHV FREULX R VDOmR
abandonados.
E o negro jornalista
C populações demonstram menosprezo por seu
De joelhos beijou a sua mão patrimônio artístico, apropriando-se de produtos
culturais estrangeiros.
Uma voz na varanda do paço ecoou:
D elementos culturais autênticos são descaracterizados
“Meu Deus, meu Deus
e reintroduzidos com valores mais altos em seus
(VWi H[WLQWD D HVFravidão” lugares de origem.
0(/2',$ = 58662 1 0$'58*$'$ 6XEOLPH 3HUJDPLQKR. Disponível em http:// E intercâmbios entre diferentes povos e campos de
www. letras.terra.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
produção cultural passam a gerar novos produtos e
O samba-enredo de UHÀHWH H UHIRUoD XPD manifestações.
FRQFHSomR DFHUFD GR ¿P GD HVFUDYLGmR DLQGD YLYD HP
Questão 23
nossa memória, mas que não encontra respaldo nos
estudos históricos mais recentes. Nessa concepção A dependência regional maior ou menor da mão de
ultrapassada, a abolição é apresentada como REUD HVFUDYD WHYH UHÀH[RV SROtWLFRV LPSRUWDQWHV QR
HQFDPLQKDPHQWR GD H[WLQomR GD HVFUDYDWXUD 0DV D
A conquista dos trabalhadores urbanos livres, que possibilidade e a habilidade de lograr uma solução
demandavam a redução da jornada de trabalho. alternativa – caso típico de São Paulo – desempenharam,
B concessão do governo, que ofereceu benefícios aos ao mesmo tempo, papel relevante.
negros, sem consideração pelas lutas de escravos )$8672 % +LVWyULD GR %UDVLO. São Paulo: EDUSP, 2000.
e abolicionistas. A crise do escraYLVPR H[SUHVVDYD D GLItFLO TXHVWmR HP
C ruptura na estrutura socioeconômica do país, torno da substituição da mão de obra, que resultou
sendo responsável pela otimização da inclusão
social dos libertos. A na constituição de um mercado interno de mão
de obra livre, constituído pelos libertos, uma vez
D fruto de um pacto social, uma vez que agradaria que a maioria dos imigrantes se rebelou contra a
os agentes históricos envolvidos na questão: VXSHUH[SORUDomR GR WUDEDOKR
fazendeiros, governo e escravos.
B no confronto entre a aristocracia tradicional, que
E forma de inclusão social, uma vez que a abolição defendia a escravidão e os privilégios políticos, e
possibilitaria a concretização de direitos civis e os cafeicultores, que lutavam pela modernização
sociais para os negros. econômica com a adoção do trabalho livre.
Questão 22 C no “branqueamento” da população, para afastar
o predomínio das raças consideradas inferiores
A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm e concretizar a ideia do Brasil como modelo de
VXDV FRQH[}HV FRP D WHUUD GH VHXV DQWHSDVVDGRV civilização dos trópicos.
relacionando-se com a cultura do local que habitam. D QR WUi¿FR LQWHUSURYLQFLDO GRV HVFUDYRV GDV iUHDV
Eles não anseiam retornar à sua “pátria” ou recuperar decadentes do Nordeste para o Vale do Paraíba,
para a garantia da rentabilidade do café.
TXDOTXHU LGHQWLGDGH pWQLFD ³SXUD´ RX DEVROXWD DLQGD
assim, preservam traços de outras culturas, tradições e E na adoção de formas disfarçadas de trabalho
compulsório com emprego dos libertos nos cafezais
histórias e resistem à assimilação. paulistas, uma vez que os imigrantes foram trabalhar
CASHMORE, E. 'LFLRQiULR GH UHODo}HV pWQLFDV H raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado). em outras regiões do país.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 7
11. 2010
*azul75sab8*
Questão 24 Questão 26
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que 3DUD RV DPLJRV SmR SDUD RV LQLPLJRV SDX DRV DPLJRV
IRL SUHVR QmR WLQKD PDLV GR TXH UpLV H RLWR ¿OKRV se faz justiça, aos inimigos aplica-se a lei.
GHFODUDYD TXH ³7RGRV RV EUDVLOHLURV VH ¿]HVVHP LEAL, V. N. RURQHOLVPR HQ[DGD H YRWR. São Paulo: Alfa Omega.
franceses, para viverem em igualdade e abundância”.
(VVH GLVFXUVR WtSLFR GR FRQWH[WR KLVWyULFR GD 5HS~EOLFD
0$;:(// . RQGLFLRQDOLVPRV GD LQGHSHQGrQFLD GR %UDVLO 6,/9$ 0 1 2UJ
12. 2 LPSpULR OXVREUDVLOHLUR . Lisboa: Estampa, 1986.
9HOKD H XVDGR SRU FKHIHV SROtWLFRV H[SUHVVD XPD
realidade caracterizada
2 WH[WR ID] UHIHUrQFLD j RQMXUDomR %DLDQD 1R FRQWH[WR
da crise do sistema colonial, esse movimento se A pela força política dos burocratas do nascente Estado
diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos republicano, que utilizavam de suas prerrogativas
no Brasil por
para controlar e dominar o poder nos municípios.
A GHIHQGHU D LJXDOGDGH HFRQ{PLFD H[WLQJXLQGR D
B pelo controle político dos proprietários no interior
propriedade, conforme proposto nos movimentos
OLEHUDLV GD )UDQoD QDSROH{QLFD do país, que buscavam, por meio dos seus currais
eleitorais, enfraquecer a nascente burguesia brasileira.
B introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal
que moveram os revolucionários ingleses na luta C pelo mandonismo das oligarquias no interior do
contra o absolutismo monárquico. Brasil, que utilizavam diferentes mecanismos
C propor a instalação de um regime nos moldes da assistencialistas e de favorecimento para garantir o
república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem controle dos votos.
socioeconômica escravista e latifundiária.
D pelo domínio político de grupos ligados às velhas
D apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que instituições monárquicas e que não encontraram
VRIUHUD LQÀXrQFLD GLUHWD GD 5HYROXomR )UDQFHVD
espaço de ascensão política na nascente república.
propondo o sistema censitário de votação.
E defender um governo democrático que garantisse E SHOD DOLDQoD SROtWLFD ¿UPDGD HQWUH DV ROLJDUTXLDV
a participação política das camadas populares, do Norte e Nordeste do Brasil, que garantiria
LQÀXHQFLDGR SHOR LGHiULR GD 5HYROXomR )UDQFHVD uma alternância no poder federal de presidentes
originários dessas regiões.
Questão 25
Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como Questão 27
destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor $ pWLFD H[LJH XP JRYerno que amplie a igualdade entre
inúmeros versos das peças dos seus grandes autores. os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos
1D ,QJODWHUUD GRV VpFXORV ;9, H ;9,, 6KDNHVSHDUH LQGLYtGXRV QmR VH VHQWHP ³HP FDVD´ H[SHULPHQWDPVH
produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.
o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R (Org.)
personagens falavam em verso e os demais em prosa. 6HJXUDQoD 'HIHVD 1DFLRQDO da competição à cooperação regional. São Paulo:
No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas )XQGDomR 0HPRULDO GD $PpULFD /DWLQD DGDSWDGR
13. a representar peças de caráter religioso. Os pressupostos éticos são essenciais para a
(VVHV IDWRV VmR H[HPSORV GH TXH HP GLIHUHQWHV WHPSRV estruturação política e integração de indivíduos em uma
e situações, o teatro é uma forma sociedade. De acRUGR FRP R WH[WR D pWLFD FRUUHVSRQGH D
A de manipulação do povo pelo poder, que controla A valores e costumes partilhados pela maioria da
o teatro. sociedade.
B GH GLYHUVmR H GH H[SUHVVmR GRV YDORUHV H SUREOHPDV B preceitos normativos impostos pela coação das
da sociedade. leis jurídicas.
C de entretenimento popular, que se esgota na sua C normas determinadas pelo governo, diferentes das
função de distrair. leis estrangeiras.
D de manipulação do povo pelos intelectuais que D transferência dos valores praticados em casa para a
compõem as peças. esfera social.
E de entretenimento, que foi superada e hoje é E proibição da interferência de estrangeiros em
substituída pela televisão. nossa pátria.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 8
14. *azul75sab9* 2010
Questão 28 Questão 30
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra A solução militar da crise política gerada pela sucessão
de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos GR SUHVLGHQWH :DVKLQJWRQ /XLV HP SURYRFD
traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso profunda ruptura institucional no país. Deposto o presidente,
GH HQFREULU RX GH PRVWUDU VXDV YHUJRQKDV H QLVVR WrP R *RYHUQR 3URYLVyULR
15. SUHFLVD DGPLQLVWUDU
tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam as diferenças entre as correntes políticas integrantes da
RV EHLoRV GH EDL[R IXUDGRV H PHWLGRV QHOHV VHXV RVVRV composição vitoriosa, herdeira da Aliança Liberal.
brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios. /(026 5 $ UHYROXomR FRQVWLWXFLRQDOLVWD GH 6,/9$ 5 0 $+$38= 3 %
LAMARÃO, S. (Org). *HW~OLR 9DUJDV H VHX WHPSR. Rio de Janeiro: BNDES.
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. 9LDJHP SHOD KLVWyULD GR %UDVLO documentos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
1R FRQWH[WR KLVWyrico da crise da Primeira República,
2 WH[WR p SDUWH GD IDPRVD DUWD GH 3HUR 9D] GH DPLQKD YHUL¿FDVH XPD GLYLVmR QR PRYLPHQWR WHQHQWLVWD $
documento fundamental para a formação da identidade atuação dos integrantes do movimento liderados por
brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro -XDUH] 7iYRUD RV FKDPDGRV ³OLEHUDLV´ QRV DQRV
contato, se estabeleceu entre portugueses e indígenas, deve ser entendida como
esse trecho da carta revela a
A a aliança com os cafeicultores paulistas em defesa
A preocupação em garantir a integridade do colonizador
de novas eleições.
diante da resistência dos índios à ocupação da terra.
B o retorno aos quartéis diante da desilusão política
B postura etnocêntrica do europeu diante das
FRP D ³5HYROXomR GH ´
características físicas e práticas culturais do indígena.
C o compromisso político-institucional com o governo
C orientação da política da Coroa Portuguesa quanto provisório de Vargas.
à utilização dos nativos como mão de obra para
D D DGHVmR DR VRFLDOLVPR UHIRUoDGD SHOR H[HPSOR GR
colonizar a nova terra.
H[WHQHQWH /XtV DUORV 3UHVWHV
D oposição de interesses entre portugueses e índios, E o apoio ao governo provisório em defesa da
TXH GL¿FXOWDYD R WUDEDOKR FDWHTXpWLFR H H[LJLD DPSORV
descentralização do poder político.
recursos para a defesa da posse da nova terra.
Questão 31
E abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua
2 PHVWUHVDOD GRV PDUHV
incorporação aos interesses mercantis portugueses,
SRU PHLR GD H[SORUDomR HFRQ{PLFD dos índios. Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Questão 29 Na figura de um bravo marinheiro
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela A quem a história não esqueceu
sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
severo para uma economia de base tão estreita. Lopez )RL VDXGDGR QR SRUWR SHODV PRFLQKDV IUDQFHVDV
precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse Jovens polacas e por batalhões de mulatas
vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca. Rubras cascatas jorravam nas costas
/1+ - $V 5HS~EOLFDV GR 3UDWD GD ,QGHSHQGrQFLD j *XHUUD GR 3DUDJXDL %(7+(// /HVOLH 2UJ
16. dos negros pelas pontas das chibatas...
+LVWyULD GD $PpULFD /DWLQD da Independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP, 2004.
%/$1 $ %262 - 2 PHVWUHVDOD GRV PDUHV. Disponível em: www.usinadeletras.com.br.
Acesso em: 19 jan. 2009.
A Guerra do Paraguai teve consequências políticas Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata,
importantes para o Brasil, pois liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
A UHSUHVHQWRX D D¿UPDomR GR ([pUFLWR %UDVLOHLUR FRPR A a rebelião de escravos contra os castigos físicos,
ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
um ator político de primeira ordem. Janeiro.
B confirmou a conquista da hegemonia brasileira B a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de
PDULQKHLURV GRV QDYLRV TXH ID]LDP R WUi¿FR QHJUHLUR
sobre a Bacia Platina. C R SURWHVWR RFRUULGR QR ([pUFLWR HP FRQWUD R
castigo de chibatadas em soldados desertores na
C concretizou a emancipação dos escravos negros. Guerra do Paraguai.
D incentivou a adoção de um regime constitucional D a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em
1910, contra os castigos e as condições de trabalho
monárquico. na Marinha de Guerra.
E o protesto popular contra o aumento do custo de vida
E VROXFLRQRX D FULVH ¿QDQFHLUD HP UD]mR GDV no Rio de Janeiro, em 1917, dissolvido, a chibatadas,
indenizações recebidas. pela polícia.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 9
17. 2010
*azul75sab10*
Os impactos e efeitos dessa universalização, conforme
Questão 32
GHVFULWRV QR WH[WR SRGHP VHU DQDOLVDGRV GR SRQWR GH
Os cercamentos do século ;9,,, SRGHP VHU FRQVLGHUDGRV
vista moral, o que leva à defesa da criação de normas
como sínteses das transformações que levaram à
consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro universais que estejam de acordo com
OXJDU SRUTXH VXD HVSHFLDOL]DomR H[LJLX XPD DUWLFXODomR
A os valores culturais praticados pelos diferentes
fundamental com o mercado. Como se concentravam
na atividade de produção de lã, a realização da renda povos em suas tradições e costumes locais.
dependeu dos mercados, de novas tecnologias de B os pactos assinados pelos grandes líderes políticos,
EHQH¿FLDPHQWR GR SURGXWR H GR HPSUHJR GH QRYRV WLSRV GH
ovelhas. Em segundo lugar, concentrou-se na inter-relação os quais dispõem de condições para tomar decisões.
do campo com a cidade e, num primeiro momento, também C os sentimentos de respeito e fé no cumprimento de
se vinculou à liberação de mão de obra.
valores religiosos relativos à justiça divina.
RODRIGUES, A. E. M. Revoluções burguesas. In 5(,6 ),/+2 ' $ HW DO 2UJV
18. 2 6pFXOR ;;,
v. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado). D os sistemas políticos e seus processos consensuais
Outra consequência dos cercamentos que teria e democráticos de formação de normas gerais.
contribuído para a Revolução Industrial na Inglaterra foi o
E RV LPSHUDWLYRV WpFQLFRFLHQWt¿FRV TXH GHWHUPLQDP
A aumento do consumo interno. FRP H[DWLGmR R JUDu de justiça das normas.
B congelamento do salário mínimo.
Questão 35
C fortalecimento dos sindicatos proletários.
D enfraquecimento da burguesia industrial.
E desmembramento das propriedades improdutivas.
Questão 33
Sozinho vai descobrindo o caminho
O rádio fez assim com seu avô
Rodovia, hidrovia, ferrovia
E agora chegando a infovia
Para alegria de todo o interior
GIL, G. %DQGD ODUJD FRUGHO. Disponível em: www.uol.vagalume.com.br.
Acesso em: 16 abr. 2010 (fragmento).
O trecho da canção faz referência a uma das dinâmicas
centrais da globalização, diretamente associada ao
processo de
Disponível em: www.culturabrasil.org.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
A evolução da tecnologia da informação.
A foto revela um momento da Guerra do Vietnã
B H[SDQVmR GDV HPSUHVDV WUDQVQDFLRQDLV
19. FRQÀLWR PLOLWDU FXMD FREHUWXUD MRUQDOtVWLFD
C ampliação dos protecionismos alfandegários. XWLOL]RX HP JUDQGH HVFDOD D IRWRJUD¿D H D WHOHYLVmR 8P
D H[SDQVmR GDV iUHDV XUEDQDV GR LQWHULRU GRV SDSpLV H[HUFLGRV SHORV PHLRV GH FRPXQLFDomR QD
E HYROXomR GRV ÀX[RV SRSXODFLRQDLV cobertura dessa guerra, evidenciado pela foto, foi
Questão 34 A demonstrar DV GLIHUHQoDV FXOWXUDLV H[LVWHQWHV HQWUH
norte-americanos e vietnamitas.
1R VpFXOR ;; R WUDQVSorte rodoviário e a aviação civil
aceleraram o intercâmbio de pessoas e mercadorias, B defender a necessidade de intervenções armadas
em países comunistas.
fazendo com que as distâncias e a percepção subjetiva das
mesmas se reduzissem constantemente. É possível apontar C denunciar os abusos cometidos pela intervenção
uma tendência de universalização em vários campos, por militar norte-americana.
H[HPSOR QD JOREDOL]DomR GD HFRQRPLD QR DUPDPHQWLVPR D divulgar valores que questionavam as ações do
nuclear, na manipulação genética, entre outros. governo vietnamita.
HABERMAS, J. $ FRQVWHODomR SyVQDFLRQDO ensaios políticos. São Paulo: E revelar a superioridade militar dos Estados Unidos
Littera Mundi, 2001 (adaptado).
da América.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 10
20. *azul75sab11* 2010
Questão 36 Questão 38
Os generaLV DEDL[RDVVLQDGRV GH SOHQR DFRUGR FRP R $ $PpULFD VH WRUQDUD D PDLRU IRUoD SROtWLFD H ¿QDQFHLUD
Ministro da Guerra, declaram-se dispostos a promover do mundo capitalista. Havia se transformado de país
uma ação enérgica junto ao governo no sentido de devedor em país que emprestava dinheiro. Era agora
contrapor medidas decisivas aos planos comunistas uma nação credora.
HUBERMAN, L. +LVWyULD GD ULTXH]D GR KRPHP 5LR GH -DQHLUR =DKDU
e seus pregadores e adeptos, independentemente
da esfera social a que pertençam. Assim procedem Em 1948, os EUA lançavam o Plano Marshall, que
QR H[FOXVLYR SURSyVLWR GH VDOYDUHP R %UDVLO H VXDV consistiu no empréstimo de 17 bilhões de dólares para
instituições políticas e sociais da hecatombe que se que os países europeus reconstruíssem suas economias.
PRVWUD SUHVWHV D H[SORGLU Um dos resultados desse plano, para os EUA, foi
$WD GH UHXQLmR QR 0LQLVWpULR GD *XHUUD %21$9,'(6 3 AMARAL, R.
7H[WRV SROtWLFRV GD KLVWyULD GR %UDVLO, Y %UDVtOLD 6HQDGR )HGHUDO DGDSWDGR
21. A o aumento dos investimentos europeus em indústrias
sediadas nos EUA.
Levando em cRQWD R FRQWH[WR SROtWLFRLQVWLWXFLRQDO GRV B a redução da demanda dos países europeus por
DQRV QR %UDVLO SRGHVH FRQVLGHUDU R WH[WR FRPR produtos e insumos agrícolas.
XPD WHQWDWLYD GH MXVWL¿FDU D DomR PLOLWDU TXH LULD C o crescimento da compra de máquinas e veículos
estadunidenses pelos europeus.
A debelar a chamada Intentona Comunista, acabando D o declínio dos empréstimos estadunidenses aos
com a possibilidade da tomada do poder pelo PCB. países da América Latina e da Ásia.
B reprimir a Aliança Nacional Libertadora, fechando E a criação de organismos que visavam regulamentar
todos os seus núcleos e prendendo os seus líderes. todas as operações de crédito.
C GHVD¿DU D $omR ,QWHJUDOLVWD %UDVLOHLUD DIDVWDQGR R Questão 39
perigo de uma guinada autoritária para o fascismo. Ato Institucional nº GH GH GH]HPEUR GH
D instituir a ditadura do Estado Novo, cancelando as Art. 10 – )LFD VXVSHQVD D JDUDQWLD GH habeas corpus, nos
HOHLo}HV GH H UHHVFUHYHQGR D RQVWLWXLomR GR SDtV casos de crimes políticos, contra a segurança nacional,
a ordem econômica e social e a economia popular.
E combater a Revolução Constitucionalista, evitando
que os fazendeiros paulistas retomassem o poder Art. 11 – ([FOXHPVH GH TXDOTXHU DSUHFLDomR MXGLFLDO WRGRV RV
SHUGLGR HP atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus
Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.
Questão 37 Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2010.
Eu não tenho hoje em dia muito orgulho do Tropicalismo. O Ato Institucional nº 5 é considerado por muitos
)RL VHP G~YLGD XP PRGR GH DUURPEDU D IHVWD PDV
autores um “golpe dentro do golpe”. Nos artigos do
arrombar a festa no Brasil é fácil. O Brasil é uma pequena
sociedade colonial, muito mesquinha, muito fraca. AI-5 selecionados, o governo militar procurou limitar a
DWXDomR GR 3RGHU -XGLFLiULR SRUTXH LVVR VLJQL¿FDYD
VELOSO, C. In +2//$1'$ + % *21d$/9(6 0 $ Cultura e participação nos anos 60.
São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado).
A a substituição da Constituição de 1967.
O movimento tropicalista, consagrador de diversos
músicos brasileiros, está relacionado historicamente B o início do processo de distensão política.
C a garantia legal para o autoritarismo dos juízes.
A j H[SDQVão de novas tecnologias de informação,
D D DPSOLDomR GRV SRGHUHV QDV PmRV GR ([HFXWLYR
entre as quais, a Internet, o que facilitou imensamente
a sua divulgação mundo afora. E a revogação dos instrumentos jurídicos implantados
durante o golpe de 1964.
B ao advento da indústria cultural em associação com
um conjunto de reivindicações estéticas e políticas Rascunho
durante os anos 1960.
C à parceria com a Jovem Guarda, também considerada
um movimento nacionalista e de crítica política ao
regime militar brasileiro.
D ao crescimento do movimento estudantil nos anos
1970, do qual os tropicalistas foram aliados na crítica ao
tradicionalismo dos costumes da sociedade brasileira.
E j LGHQWL¿FDomR HVWpWLFD FRP D %RVVD 1RYD SRLV
ambos os movimentos tinham raízes na incorporação
de ritmos norte-americanos, como o blues.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 11
22. 2010
*azul75sab12*
Questão 40 Questão 41
A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dentes
Tem gringo pensando que nóis é indigente
Inútil
A gente somos inútil
MOREIRA, R. Inútil IUDJPHQWR
23. O fragmento integra a letra de uma canção gravada em
momento de intensa mobilização política. A canção foi
censurada por estar associada
A ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início
da ditadura militar.
B a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua
IDVH ¿QDO LPSHGLD D HVFROKD SRSXODU GR SUHVLGHQWH
C à falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava,
QDTXHOH FRQWH[WR D FRQVFLHQWL]DomR GD VRFLHGDGH
por meio da música.
D à dominação cultural dos Estados Unidos da América
sobre a sociedade brasileira, que o regime militar
'LVSRQtYHO HPKWWSSLPHQWDFRPOLPDR¿OHVZRUGSUHVVFRP $FHVVR HP DEU DGDSWDGR
24. pretendia esconder.
A charge remete aR FRQWH[WR GR PRYLPHQWR TXH ¿FRX E j DOXVmR j EDL[D escolaridade e à falta de consciência
conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos política do povo brasileiro.
GH H 2 HOHPHQWR KLVWyULFR HYLGHQFLDGR QD
imagem é Questão 42
A a insistência dos grupos políticos de esquerda em
realizar atos políticos ilegais e com poucas chances A primeira instituição de ensino brasileira que inclui disciplinas
de serem vitoriosos. YROWDGDV DR S~EOLFR /*%7 OpVELFDV JDV ELVVH[XDLV H
B a mobilização em torno da luta pela democracia frente WUDQVH[XDLV
25. DEULX LQVFULo}HV QD VHPDQD SDVVDGD $ JUDGH
ao regime militar, cada vez mais desacreditado. curricular é inspirada em similares dos Estados Unidos da
C o diálogo dos movimentos sociais e dos partidos América e da Europa. Ela atenderá jovens com aulas de
SROtWLFRV HQWmR H[LVWHQWHV FRP RV VHWRUHV GR
governo interessados em negociar a abertura. H[SUHVVmR DUWtVWLFD GDQoD H FULDomR GH IDQ]LQHV e DEHUWD D
D a insatisfação popular diante da atuação dos partidos todo o público estudantil e tem como principal objetivo impedir
políticos de oposição ao regime militar criados no a evasão escolar de grupos socialmente discriminados.
início dos anos 80.
Época, 11 jan. 2010 (adaptado).
E a capacidade do regime militar em impedir que as
manifestações políticas acontecessem. 2 WH[WR WUDWD GH XPD SROtWLFD S~EOLFD GH DomR D¿UPDWLYD
voltada ao público LGBT. Com a criação de uma instituição
Rascunho de ensino para atender esse público, pretende-se
A contribuir para a invisibilidade do preconceito ao
grupo LGBT.
B copiar os modelos educacionais dos EUA e da
Europa.
C permitir o acesso desse segmento ao ensino técnico.
D criar uma estratégia de proteção e isolamento
desse grupo.
E SURPRYHU R UHVSHLWR j GLYHUVLGDGH VH[XDO QR VLVWHPD
de ensino.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 12