2. (EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos
econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à adoção de hábitos
sustentáveis.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no uso dos recursos naturais e
na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta (como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e
agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros).
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas
de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o
respeito às diferenças e às liberdades individuais.
(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de exercício da cidadania,
aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc).
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e
culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando
criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com
destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos,
sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis
relações entre eles.
Códigos da BNCC
3. Crítica à Filosofia do Direito de
Hegel
Crítica da Economia Política
Filosofia da História Marxista
Teoria do Lucro
5. Crítica à Filosofia
do Direito de Hegel
A teoria Hegeliana do Estado defende a Monarquia
Constitucional como a principal forma racional de
constituição de um governo humano. Hegel afirma tal
tese porque, segundo sua explicação da gênese do
Estado, as instituições que representam a sociedade
civil existem porque elas decorrem da sua existência
logica (enquanto ideia) no seio da família. Desse modo,
o Estado nasce da família porque preexiste nela e, suas
estruturas jurídicas e de poder replicam seu microcosmo
familiar. Nesse sentido, o estado moderno é uma
organização estruturada tal qual a família, porém, nele
temos a substituição da figura do patriarca pela figura do
rei.
Tribos Patriarcais Sociedade Civil Governo Monárquico
6. Crítica à Filosofia
do Direito de Hegel
Crítica à lei punitiva ao Roubo de Lenha (1842)
Precedida pela Lei Negra (1723)
A lei do Estado Inglês passou a desprezar a
universalidade dos hábitos. Defesa da propriedade
privada sobre o bem comum.
A classe social burguesa imprime à lei seu caráter.
Logo, o Estado não é uma formação da lógica
proveniente da família, mas é o resultado da interação
socioeconômica.
Crítica de Marx na Gazeta
Renana
9. Para a Crítica da
Economia Política
A Dialética Materialista
Dialética Histórica
(Marx, K. Para a Crítica da Economia Política. P.
135)
Minha investigação chegou ao resultado de que tanto as relações
jurídicas como as formas de Estado não podem ser compreendidas
por si mesmas, nem pela chamada evolução geral do espirito
humano, mas sim assentam, pelo contrario, nas condições
materiais de vida cujo conjunto Hegel resume, seguindo o
precedente dos ingleses e franceses do século XVIII, sob o nome
de “sociedade civil”, e que a anatomia da sociedade civil deve ser
buscada na Economia Política.”
OU
11. Para a Crítica da
Economia Política
Estado Povo
Síntese de
Karl Marx
Privado de participação política
Trabalho é a principal dimensão da
existência
Representa o povo sem estar
conectado aos seus anseios
Reflete a estrutura de classes
sociais
Então temos um problema político
com raízes econômicas e sociais
12. O Manifesto
Comunista
Logo, o motor da história é a luta de
classes.
1
2
3
A história é uma marcha ininterrupta na direção do
progresso histórico.
A história não se desenvolve na direção do desenvolvimento
do espírito absoluto da razão humana, como dizia Hegel.
A história se desenvolve por meio da dialética
(confrontação) das forças produtivas
13. O Manifesto
Comunista
A evolução histórica dos sistemas de
produção reflete uma dialética histórica
econômica e social
Comunism
o Primitivo
Escravidã
o
Servidão
Capitalismo
Socialismo
Comunismo
Divisão
Sexual do
Trabalho
Conflito entre
Escravos, Plebeus e
Patrícios
Conflito
entre
Servos e
Senhores
Conflito entre
Burgueses e
Proletários
Conflito entre
Classe dirigente
e classe dirigida
Solução
final dos
conflitos
Divisão Intelectual e Braçal do
trabalho
14. Economia Relações
Sociais
Direito
Ideologi
a
Religião
O Manifesto
Comunista
Do ponto de vista da estrutura social, todas
sociedades tem atividades que se definem como uma
infraestrutura que determina a superestrutura.
A infraestrutura é a base material de uma sociedade.
De onde nasce a subsistência e a sobrevivência dela.
A superestrutura é a base mental de uma sociedade
que permite a ela interpretar e pensar a realidade.
Superestestrutura
Infraestestrutura
15. O Manifesto
Comunista
A superestrutura interpreta a vida material
conforme critérios das classes
dominantes.
Isso gera uma falsa consciência sobre o
proletariado.
Ao dar-se conta que a ideologia
dominante afasta os trabalhadores do seu
bem estar, eles adquirem consciência de
classe.
Superestestrutura
Infraestestrutura
Falsa
Consciência
Consciência
de classe
17. Crítica à economia
política
Marx irá estudar as obras do Iluminismo escocês apoiado e financiado
por seu amigo Frederich Engels. Para os economistas Adam Smith e
David Ricardo a lei fundamental do mercado é a lei de oferta e
demanda. Ou seja, um produto tem seu preço fixado de acordo com
sua disponibilidade no mercado e de acordo com a procura que há
para ele. Essa lei busca mostrar que naturalmente o preço de um
produto se ajusta pelo interesse do vendedor em querer vender sua
mercadoria e pelo dinheiro disponível entre os compradores.
Procura Preço
Procura Preço
Produção Preço
Produção Preço
18. Naturalismo
Econômico
A tese central de Smith no livro Uma Investigação sobre as Causas das
Riquezas das Nações pode ser resumida na ideia de que nossa
necessidade individual de satisfazer nosso interesse pessoal resulta em
benefício social. Isso, combinado à divisão do trabalho na economia
resulta em uma rede de mútuas interdependências que promove a
estabilidade e prosperidade por meio de mecanismos de mercado. Isto
significa que, uma vez que você é padeiro, você precisa de profissionais
de outras áreas para ter suas necessidades atendidas. Smith acredita
que a soma dos fenômenos que livremente ocorrem quando
consumidores e produtores se relacionam comercialmente em busca do
bem pessoal é o que pode ser chamado de “mão invisível”.
Liberdade Estado
19. Qual a origem do lucro
no campo?
Adam Smith reconhecia que o preço da terra aumentava na medida em que ela se tornava uma
fonte de produção de riqueza (bem material para consumo como comida, ferro, etc), pois mais
e mais pessoas desejavam tornar-se donas de terra. Consequentemente, do mesmo modo que
o valor da terra aumentava, o preço do seu aluguel aumentava também, logo, duas coisas
ocorriam:
I) para o trabalhador que aluga a terra, menos lucro lhe viria em mãos, o que dificulta que ele
se torne dono de terras.
II) a margem de lucro do dono da terra aumentava, pois quanto mais o trabalhador produzir
riqueza, menos ela irá custar dado que a produção aumenta a oferta e diminui o seu preço.
A consequência é um mercado cheio de produtos, proprietários lucrando mais e
trabalhadores trabalhando mais para pagar seus arrendatários.
A questão da
terra
20. Qual a origem do
lucro na cidade?
Se tomamos o lucro como a diferença entre o preço final e o custo da
produção vemos que, para que um negócio siga expandindo e crescendo, há
uma tendência a preservação de um preço competitivo ao passo que se
aplicam cortes de custos de produção dando cada vez menos ao trabalhador
ou cortando na qualidade do produto. Contudo, diminuição de qualidade é
indesejável, portanto, o corte no salário do trabalhador parecia uma prática
economicamente viável (ainda mais tendo uma massa de trabalhadores
urbanos que precisavam de trabalho).
Qualidade Pagamento Lucro Exploração
22. “O trabalho não produz somente mercadorias; ele
produz a si mesmo e ao trabalhador como uma
mercadoria, e isto na medida em que produz, de
fato, mercadorias em geral. [...] Quanto mais o
trabalho desgasta trabalhando, tanto mais poderoso
se torna o mundo objetivo, alheio que ele cria diante
de si, tanto mais pobre se torna ele mesmo, seu
mundo interior, tanto menos o trabalhador pertence
a si próprio.”
(Marx, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. P. 80-
1)
O Trabalho Alienado
23. A
Mercadoria
“A externalidade do trabalho aparece para o trabalhador como se o
trabalho não fosse seu próprio, mas de um outro, como se o
trabalho não lhe pertencesse, como se ele no trabalho não
pertencesse a si mesmo, mas a um outro. [...] é a perda de si
mesmo.” Karl Marx, Manuscritos Econômico-Filosóficos.
Natureza Trabalho
Mercadori
a
Valor de uso
(subjetivo e concreto)
Valor de troca
(objetivo e abstrato)
Se o valor não retorna para o trabalho há
expropriação de valor, portanto exploração
24. Escola de
Frankfurt
A escola de Frankfurt buscou desenvolver uma teoria crítica
doconhecimento. Para eles, a racionalidade técnica e
instrumental dominoua sociedade a partir da revolução
industrial. Uma das consequênciasdessa forma de
racionalidade é a objetificação de aspectos da culturaque
tornam a arte algo massificado e industrial.
Por força da industrialização da cultura, desde o começo do
filme já se sabe como ele termina, quem é recompensado e,
ao escutar a música, o ouvido treinado é perfeitamente
capaz, desde os primeiros compassos, de adivinhar o
desenvolvimento do tema e sente-se feliz quando ele tem
lugar como previsto. [...]