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V I D A Texto:  Cora Coralina
Não sei... se a vida é curta  ou longa demais para nós, mas sei que nada do que  vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe,  braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
S a i r E isso não é coisa do  outro mundo,  é o que dá  sentido à vida.
S a i r É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,  verdadeira, pura...  ENQUANTO DURAR...
Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos. Cora Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa.
Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão. Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade. Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos.
Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia. Publicou:  Estórias da Casa Velha da Ponte, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, Os Meninos Verdes, Meu Livro de Cordel, O Tesouro da Velha Casa, Becos de Goiás  (1977); e  Vintém de cobre: meias confissões de Aninha  (1983). Troféu Juca Pato (1983), da União Brasileira de Escritores, que a elegeu a Intelectual do Ano.
S a i r Pesquisa e formatação por: Renato Cardoso  e Eloah Segalla Passarelli FIM

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Cora Coralina

  • 1. V I D A Texto: Cora Coralina
  • 2. Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
  • 3. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
  • 4. S a i r E isso não é coisa do outro mundo, é o que dá sentido à vida.
  • 5. S a i r É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura... ENQUANTO DURAR...
  • 6. Ana Lins de Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. Em 25 de novembro de 1911 deixa Goiás indo morar no interior de São Paulo. Volta para Goiás em 1954, depois de 45 anos. Cora Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa.
  • 7. Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão. Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade. Sua obra se caracteriza pela espontaneidade e pelo retrato que traça do povo do seu Estado, seus costumes e seus sentimentos.
  • 8. Faleceu em 10 abril de 1985 em Goiânia. Publicou: Estórias da Casa Velha da Ponte, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, Os Meninos Verdes, Meu Livro de Cordel, O Tesouro da Velha Casa, Becos de Goiás (1977); e Vintém de cobre: meias confissões de Aninha (1983). Troféu Juca Pato (1983), da União Brasileira de Escritores, que a elegeu a Intelectual do Ano.
  • 9. S a i r Pesquisa e formatação por: Renato Cardoso e Eloah Segalla Passarelli FIM