Inflação Médica em Planos de Saúde Coletivos Supera 13
1. Inflação Médica em Planos de Saúde Coletivos Supera os 13 %
Os principais fatores que tiveram um papel preponderante para esta escalada
da inflação de saúde e endurecimento das negociações por parte das
Operadoras de Saúde foram:
Forte movimento da classe médica em 2011, reivindicando um reajuste dos
honorários médicos. A consulta médica, por exemplo, passou de um valor
médio de R$ 42,00 para cerca de R$ 56,00, reajuste de 33%. Este aumento no
valor das consultas trará um impacto de até 3,5% no custo total dos planos de
saúde.
A Resolução Normativa nº 262 da Agencia Nacional de Saúde, que entrou em
vigor em 1º de janeiro de 2012 que ampliou o rol de procedimentos
obrigatórios. Alguns procedimentos incluídos no novo Rol são as cirurgias
vídeo assistidas e os exames de alta tecnologia, como a Angiotomografia
Coronariana. A RN 262 da ANS trará um incremento de aproximadamente
1,38%, segundo estudos da área médica da Aon Hewitt.
A variação cambial, nos últimos doze meses, apontou para uma desvalorização
do real perante o dólar da ordem de 17%. Muitos insumos da área de saúde
estão diretamente ligados ao dólar, portanto, é possível estimar que
esta desvalorização aponta para um incremento de aproximadamente 4% para
os planos de saúde.