1) O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a conversão de comprimento de onda utilizando modulação de ganho cruzado em amplificadores ópticos semicondutores.
2) A conversão de comprimento de onda é estudada usando duas técnicas: modulação de ganho cruzado entre dois sinais (pump e probe) e modulação do espectro da ASE do amplificador.
3) Os resultados experimentais mostram que a técnica pump e probe produz pulsos com maior amplitude e duração menor, enquanto a técnica
Conversão de comprimento de onda utilizando modulação de ganho cruzado em amplificadores semicondutores ópticos
1. Caracterização da conversão de comprimento
de onda utilizando modulação de ganho
cruzado em amplificadores semicondutores
ópticos
Defesa de Dissertação de Mestrado
Candidato: Rafael de Oliveira Ribeiro
Orientador: Profa. Maria Cristina Ribeiro Carvalho
Co-orientador: Profa. Maria Thereza Miranda Rocco Giraldi
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio
13 de Setembro de 2005
2. Tópicos
1 Introdução
2 Amplificador óptico semicondutor
3 Técnicas de conversão de comprimento de onda utilizando
amplificadores ópticos semicondutores
4 Experimentos de conversão de comprimento de onda por
modulação de ganho cruzado utilizando dois SOAs
5 Comparação entre as técnicas apresentadas
6 Conclusões e comentários finais
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3. Introdução
A conversão de comprimento de onda é um processo
físico no qual uma dada informação, em uma determinada
freqüência óptica, é transferida a outra.
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4. Motivação
Demanda crescente → soluções complexas;
Sistemas WDM → capacidade múltipla para a mesma
fibra;
Redes mais complexas → controle de comprimentos de
onda.
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5. Motivação
Demanda crescente → soluções complexas;
Sistemas WDM → capacidade múltipla para a mesma
fibra;
Redes mais complexas → controle de comprimentos de
onda.
Problema
Pode acontecer que dois canais sejam delegados para o
mesmo comprimento de onda, causando o chamado bloqueio
de um destes, já que apenas um vai continuar sua transmissão.
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6. Aplicações da conversão de comprimento de onda
São aplicáveis às:
Redes com múltiplos comprimentos de onda de operação
com topologias complexas
Redes totalmente ópticas, ou transparentes
Para:
Evitar bloqueio de comprimentos de onda nas redes WDM
Permitir uma distribuição do controle e da gerência da rede
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7. Técnicas de conversão de comprimento de onda
Conversão óptico-eletro-óptica
Método Opto-eletro-óptico
Métodos totalmente ópticos
Chaveamento óptico
Mistura de ondas
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8. Técnicas de conversão de comprimento de onda
Conversão óptico-eletro-óptica
Método Opto-eletro-óptico ← Não estudado aqui!
Métodos totalmente ópticos
Chaveamento óptico
Mistura de ondas
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9. Técnicas de conversão de comprimento de onda
Conversão óptico-eletro-óptica
Método Opto-eletro-óptico
Métodos totalmente ópticos
Chaveamento óptico ← XGM,XPM,XAM
Mistura de ondas
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10. Técnicas de conversão de comprimento de onda
Conversão óptico-eletro-óptica
Método Opto-eletro-óptico
Métodos totalmente ópticos
Chaveamento óptico
Mistura de ondas ← FWM,DFG
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11. Amplificador óptico semicondutor
Dispositivo capaz de amplificar sinais ópticos.
Ondas propagantes → minimizam-se as reflexões na
interface semicondutor-ar.
O SOA amplifica sinais pela emissão estimulada
(a) região ativa angulada (b) janelas transparentes
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12. Ganho
Ganhos material e interno (líquido):
g(n) = vggm(n) = vga(n − n0), (1)
gL(n) = g(n) − αt = g(n) − (αint + αr ). (2)
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13. Ganho
Ganhos material e interno (líquido):
g(n) = vggm(n) = vga(n − n0), (1)
gL(n) = g(n) − αt = g(n) − (αint + αr ). (2)
Ganho do dispositivo:
G(n, L) =
Pout
Pin
= egL (n)L
. (3)
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14. Ganho
Ganhos material e interno (líquido):
g(n) = vggm(n) = vga(n − n0), (1)
gL(n) = g(n) − αt = g(n) − (αint + αr ). (2)
Ganho do dispositivo:
G(n, L) =
Pout
Pin
= egL (n)L
. (3)
Largura de banda de amplificação interna:
Eg
h
< νamp <
E f c − E f v
h
(4)
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15. Saturação de ganho
O ganho do dispositivo se torna não-linear
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16. Saturação de ganho
O ganho do dispositivo se torna não-linear
Quantidade finita de portadores disponíveis.
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17. Saturação de ganho
O ganho do dispositivo se torna não-linear
Quantidade finita de portadores disponíveis.
A disponibilidade de portadores na região
ativa diminui com o aumento da potência
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18. Saturação de ganho
O ganho do dispositivo se torna não-linear
Quantidade finita de portadores disponíveis.
A disponibilidade de portadores na região
ativa diminui com o aumento da potência
O ganho decai com um aumento de potência!
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19. Saturação de ganho - exemplo
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20. Ruído do amplificador
Amplificadores ópticos produzem ruído
originado pela emissão espontânea
A ASE tem origem na associação de duas
transições em amplificadores ópticos:
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21. Ruído do amplificador
Amplificadores ópticos produzem ruído
originado pela emissão espontânea
A ASE tem origem na associação de duas
transições em amplificadores ópticos:
1 Emissão espontânea; e,
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22. Ruído do amplificador
Amplificadores ópticos produzem ruído
originado pela emissão espontânea
A ASE tem origem na associação de duas
transições em amplificadores ópticos:
1 Emissão espontânea; e,
2 Emissão estimulada, que amplifica os fótons gerados pela
transição anterior.
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23. Dinâmica de ganho
Equações de taxa:
dn
dt
=
I
Vq
− gS −
n
τR
(5)
dS
dt
= gS + nspg −
S
τS
(6)
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24. Dinâmica de ganho
Equações de taxa:
dn
dt
=
I
Vq
− gS −
n
τR
(5)
dS
dt
= gS + nspg −
S
τS
(6)
Tempos associados:
τe
−1
=
d Resp
dn
+
d
dn
(gSvg) (7)
τg
−1
= τnr
−1
+ Resp S (8)
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25. Modulação de ganho cruzado
A saturação de ganho impõe uma modulação no ganho
disponível no SOA, gerando uma modulação transferida a
um outro canal.
(a) co-propagante (b) contra-propagante
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26. Modulação de ganho cruzado do espectro da ASE
A ASE também é modulada pela saturação de ganho;
Caso tenha dinâmica rápida o suficiente para repetir as
variações de um sinal pump, pode ser utilizada para a
conversão de comprimentos de onda.
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27. Diagrama do experimento pump & probe
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28. Pulsos ópticos na saída do modulador
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29. Variação de Pprobe - SOA sub-montado, Vbias = 0 V
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30. Variação de Pprobe - SOA sub-montado, Vbias = Vπ
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31. Variação de ISO A, SOA sub-montado
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32. Variação de ISO A, SOA sub-montado
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33. Variação de Pprobe, SOA sub-montado
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34. Variação de Pprobe, SOA sub-montado
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35. SOA encapsulado, ISO A = 200 m A
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36. SOA encapsulado, ISO A = 240 m A
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37. Variação de Pprobe, SOA encapsulado
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38. Variação de Pprobe, SOA encapsulado
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39. Variação do λprobe, SOA encapsulado
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40. Variação do λprobe, SOA encapsulado
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41. Diagrama do experimento ASE-XGM
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45. Variação de Ppump, SOA sub-montado, Vbias = Vπ
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46. Variação de Ppump, SOA sub-montado, Vbias = Vπ
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47. Variação de ISO A, SOA encapsulado, Vbias = Vπ
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48. Variação de ISO A, SOA encapsulado, Vbias = Vπ
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49. Variação de Ppump, SOA encapsulado, Vbias = Vπ
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50. Variação de Ppump, SOA encapsulado, Vbias = Vπ
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51. Amplitudes de Pulsos
O experimento pump & probe apresentou maiores
amplitudes que o ASE-XGM;
As amplitudes de pulsos obtidos por ASE-XGM
apresentaram um máximo para um determinado valor de
Ppump;
As curvas em função de λconv. para o experimento pump &
probe seguiram a curva de ganho; para o ASE-XGM, as
amplitudes não seguiram a razão de extinção medida.
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52. Durações
A ASE-XGM apresentou durações de pulsos sempre
maiores que os de pump & probe;
A corrente de polarização foi determinante na redução do
tempo de recuperação do ganho;
Um aumento de potência causou reduções das durações
para a técnica pump & probe, com o oposto ocorrendo
para a ASE-XGM;
Mostraram-se pouco dependentes do λconv. para a técnica
pump & probe; para a ASE-XGM, seguiram a variação da
razão de extinção.
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53. Comentários e conclusões
Realizou-se um trabalho experimental de comparação
entre duas técnicas baseadas no mesmo efeito físico;
Investigou-se a amplitude e a duração dos pulsos, pelo
uso de pulsos elétricos curtos;
Todos os pulsos apresentaram tempos de resposta
maiores que as do pulso de excitação;
Contudo, apresentaram tempos de resposta compatíveis
com taxas na faixa de 10 Gbit/s; valores compatíveis com
a literatura.
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54. Comentários e conclusões - cont.
O experimento pump & probe sempre obteve pulsos com
durações menores que os de ASE-XGM;
Todavia, o ASE-XGM é mais simples,e é inerentemente
sintonizável;
Os amplificadores empregados tiveram respostas bastante
diferentes, apesar de serem do mesmo tipo.
O amplificador sub-montado teve os pulsos mais curtos. O
SOA encapsulado apresentou durações muito maiores.
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55. Sugestões para trabalhos futuros
Comparação entre estruturas
Taxa de erro de bit
Variação de Fase imposta
Outras técnicas
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