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É interesante observar que a história da humanidade poderia ter sido
diferente se os fatos tivessem acontecido de outra forma.
E dessa maneira bem poderíamos dizer que:
(para pensar e sorrir)
Hipócrates e Galeno, os pais da Medicina, nunca sonharam com as
vacinas, antibióticos, hospitais, transfusões de sangue, avanços da
Medicina. E mais: nunca imaginaram que existissem bactérias ou vírus.
E se tivessem conhecido Luis Pasteur, tê-lo-iam considerado como
uma
espécie de semideus.
Os faraós do Egipto não conheciam as gruas, o
aço nem o betão, não possuiam ferramentas
pesadas para construirem as pirâmides... e elas
lá continuam perdurando século após século.
¡Imaginem agora o que teria acontecido, se Tales de
Mileto, Sócrates, Platão e Aristóteles, pudessem ter
contado com um gravador!
Imaginemos também Virgilio com
as suas Églogas e as suas Bucólicas.
e Horácio com as suas Sátiras.
Ah, e as imortais TRAGÉDIAS de Sófocles,
Ésquilo, Eurípides e Aristófanes, todos elas
gravadas em disco. ¡ Que maravilha!
Julio César e Alexandre Magno não
conheceram nem canhões nem a pólvora,
bem como tampouco desfrutaram duma
boa pizza, dum filme ou de televisão. E
pensar no que poderia ter acontecido no
tempo de Nero se existissem equipas de
futebol a competirem no Coliseu?
A história teria sido outra se os quatro evangelistas
(Lucas, Mateus, Marcos e João)
possuissem computadores individuais.
Os textos e fotografias do momento poderiam
ter sido difundidos, em tempo real, por todos
os lugares da terra através da internet.
¡Imaginem só!
É importante sabermos que os Vikings viajaram
sem bússolas e que Cristóvão Colombo não pôde levar
alimentos enlatados, nem sequer uma simples
geladeira para transportar umas cervejolas fresquinhas
para a viagem...
Lembremos também que nem Cervantes,
Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Tolstöi e
Oscar Wilde alguma vez tiveram
uma máquina de escrever.
Apesar de todo o seu poderio e dos seus luxuosos
palacios, os reis de França nunca souberam o que
era um quarto de banho, ou uma simples sanita
(nem papel). Os jardins de Versalhes eram uns
labirintos artísticos para que as damas da corte
pudessem esconder-se e levantar as suas volumosas
saias para satisfazerem as suas necessidades.
Simão Bolívar, San Martín, Napoleão e Pancho Villa nunca tiveram
nas suas mãos uma AK-47, nem a imaginavam sequer. George
Washington e Benjamín Franklin nunca puderam apanhar um táxi ou
conduzir uma moto para chegarem mais rapidamente ao destino,
nem contaram nunca com um comprimido para as dores de cabeça.
Beethoven, que viveu os últimos anos da sua vida totalmente surdo,
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num equipamento de alta fidelidade. E Mozart, Donizzeti, Verdi e
Puccini não puderam ouvirr nunca as suas óperas gravadas num disco
compacto para desfrutá-las tranquilamente em suas casas.
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Beethoven
Também as seis esposas de Henrique VIII
de Inglaterra talvez tivessem salvo a vida,
ou tido melhor sorte, se naquela época
já existisse o divórcio.
Imaginemos agora quão diferente teria
sido a História se Heródoto, Plínio o Velho
(Vesúvio), Marco Polo e Bernal Díaz del
Castillo tivessem disposto de câmaras de
filmar para registarem as suas vividas
descrições históricas.
Se as costureiras da Idade Média tivessem máquinas de costura;
se Carlos Magno tivesse uns binóculos para dirigir as batalhas;
se Hernán Cortés tivesse um diccionário bilingue e Josefa Ortiz
de Domínguez tivesse um telemóvel...
¡Tudo teria
sido diferente!
Imaginem o que o mundo não teria avançado se Pitágoras
tivesse tido uma calculadora e Moisés uns óculos escuros
para proteger-se do sol durante a sua famosa e longa
viagem do ÊXODO pelo deserto.
Se Carlos Lindbergh tivesse um radar no seu avião e os czares
da Rússia uma televisão para verem as imagens das
províncias que se revoltavam.
Ah, então... ¡a história teria
sido outra!
Ah, mas o máximo teria sido, se fosse possível,
transmitir por televisão naquelas épocas
passadas “ em rede nacional, ao vivo e a cores”
estes grandes acontecimientos da historia:
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por Napoleão, a tomada da Bastilha e a estreia da ópera
AÍDA na cidade do Cairo.
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¡Sem qualquer dúvida!
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NÃO OBSTANTE, em vez de estarmos agradecidos pelo que temos,
queixamo-nos de mil e uma insignificâncias: que não temos tudo o que
queremos, que esta vida é “insuportável” e muitas coisas mais.
Há aqui algumas coisas que hoje nos são comuns:
¡Bolas! Acabou o rolo de papel; queimou-se o pão na torradeira; cortaram-me
o telefone; não encontro os óculos; estes sapatos são apertados; a bateria do
carro foi abaixo; não há lugar para estacionar; roubaram-me a antena; o
transito está lento; o vôo está atrasado; que chuva inoportuna; não há
maneira de me passar esta maldita gripe; lá se foi a luz; que raio de barulho;
calem-me esse cão; o relógio adianta-se; a passagem é muito cara; acabaram
as pilhas do comando; o computador pifou; a televisão avariou; tenho um
pneu em baixo; o micro-ondas não funciona; ¡uuf! Estou a morrer de calor; há
gente a mais na bicha deste guichet
¡e mil coisas mais! ¿Não é assim?
¡Mas isto não tem importancia nenhuma!
E aqui transcrevo as palavras sábias do meu pai,
que as proferia meio a brincar e meio a sério:
“Como quer que seja, estamos melhor que se estivessemos pior.”
Ah, mas ninguém dá atenção (ou pelo menos não
comenta) a tantas coisas agradáveis que nos rodeiam,
porque
lhes ligamos pouco ou mesmo nada
Por exemplo:
¿Porque não podemos ser assim?
¡Que lindo dia! Que agradável brisa que corre; que bem se vê o
horizonte; que lindas nuvens; que bem canta aquele passarinho;
que bela paisagem; que bem cheiram estas flores; mmm! mas
que prato tão saboroso; que linda música está a tocar ; que belo
sorriso o dessa menina; que bem te fica essa cor. E finalmente:
¡que bela é a vida!
¡Que belo
entardecer!
Há que meditar que na realidade temos mais
vantagens, facilidades e comodidades hoje em
dia que as que tiveram os nossos antepassados,
e devemos dar graças a Deus por isso.
Temos de reconhecer esta verdade.
REFLEXÃO FINAL: A nossa passagem por este mundo é
muito curta e não deveríamos perder o tempo com
queixinhas e a criticar a vida. Ela faz o que pode...
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A historia podia ter sido outra

  • 1. É interesante observar que a história da humanidade poderia ter sido diferente se os fatos tivessem acontecido de outra forma. E dessa maneira bem poderíamos dizer que: (para pensar e sorrir)
  • 2. Hipócrates e Galeno, os pais da Medicina, nunca sonharam com as vacinas, antibióticos, hospitais, transfusões de sangue, avanços da Medicina. E mais: nunca imaginaram que existissem bactérias ou vírus. E se tivessem conhecido Luis Pasteur, tê-lo-iam considerado como uma espécie de semideus. Os faraós do Egipto não conheciam as gruas, o aço nem o betão, não possuiam ferramentas pesadas para construirem as pirâmides... e elas lá continuam perdurando século após século.
  • 3. ¡Imaginem agora o que teria acontecido, se Tales de Mileto, Sócrates, Platão e Aristóteles, pudessem ter contado com um gravador! Imaginemos também Virgilio com as suas Églogas e as suas Bucólicas. e Horácio com as suas Sátiras. Ah, e as imortais TRAGÉDIAS de Sófocles, Ésquilo, Eurípides e Aristófanes, todos elas gravadas em disco. ¡ Que maravilha!
  • 4. Julio César e Alexandre Magno não conheceram nem canhões nem a pólvora, bem como tampouco desfrutaram duma boa pizza, dum filme ou de televisão. E pensar no que poderia ter acontecido no tempo de Nero se existissem equipas de futebol a competirem no Coliseu?
  • 5. A história teria sido outra se os quatro evangelistas (Lucas, Mateus, Marcos e João) possuissem computadores individuais. Os textos e fotografias do momento poderiam ter sido difundidos, em tempo real, por todos os lugares da terra através da internet. ¡Imaginem só!
  • 6. É importante sabermos que os Vikings viajaram sem bússolas e que Cristóvão Colombo não pôde levar alimentos enlatados, nem sequer uma simples geladeira para transportar umas cervejolas fresquinhas para a viagem... Lembremos também que nem Cervantes, Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Tolstöi e Oscar Wilde alguma vez tiveram uma máquina de escrever.
  • 7. Apesar de todo o seu poderio e dos seus luxuosos palacios, os reis de França nunca souberam o que era um quarto de banho, ou uma simples sanita (nem papel). Os jardins de Versalhes eram uns labirintos artísticos para que as damas da corte pudessem esconder-se e levantar as suas volumosas saias para satisfazerem as suas necessidades.
  • 8. Simão Bolívar, San Martín, Napoleão e Pancho Villa nunca tiveram nas suas mãos uma AK-47, nem a imaginavam sequer. George Washington e Benjamín Franklin nunca puderam apanhar um táxi ou conduzir uma moto para chegarem mais rapidamente ao destino, nem contaram nunca com um comprimido para as dores de cabeça. Beethoven, que viveu os últimos anos da sua vida totalmente surdo, não pôde usar auscultadores para ouvir as suas próprias composições num equipamento de alta fidelidade. E Mozart, Donizzeti, Verdi e Puccini não puderam ouvirr nunca as suas óperas gravadas num disco compacto para desfrutá-las tranquilamente em suas casas. Mozart Beethoven
  • 9. Também as seis esposas de Henrique VIII de Inglaterra talvez tivessem salvo a vida, ou tido melhor sorte, se naquela época já existisse o divórcio. Imaginemos agora quão diferente teria sido a História se Heródoto, Plínio o Velho (Vesúvio), Marco Polo e Bernal Díaz del Castillo tivessem disposto de câmaras de filmar para registarem as suas vividas descrições históricas.
  • 10. Se as costureiras da Idade Média tivessem máquinas de costura; se Carlos Magno tivesse uns binóculos para dirigir as batalhas; se Hernán Cortés tivesse um diccionário bilingue e Josefa Ortiz de Domínguez tivesse um telemóvel... ¡Tudo teria sido diferente!
  • 11. Imaginem o que o mundo não teria avançado se Pitágoras tivesse tido uma calculadora e Moisés uns óculos escuros para proteger-se do sol durante a sua famosa e longa viagem do ÊXODO pelo deserto. Se Carlos Lindbergh tivesse um radar no seu avião e os czares da Rússia uma televisão para verem as imagens das províncias que se revoltavam. Ah, então... ¡a história teria sido outra!
  • 12. Ah, mas o máximo teria sido, se fosse possível, transmitir por televisão naquelas épocas passadas “ em rede nacional, ao vivo e a cores” estes grandes acontecimientos da historia: O Sermão da Montanha, a conquista de Constantinopla pelos turcos, o Concílio de Trento, a coroação de Josefina por Napoleão, a tomada da Bastilha e a estreia da ópera AÍDA na cidade do Cairo. ¡Esses sim, teriam sido exitos extraordinários!
  • 13. MAS apesar de tudo, sem bússolas, gruas, betão, técnicas modernas de construção e demais invenções, fizeram-se grandes obras. ¡Sem qualquer dúvida! O Parténon Chichén Itzá Machu Pichu A Grande Muralha da China Palacios e castelos O Taj Mahal
  • 14. NÃO OBSTANTE, em vez de estarmos agradecidos pelo que temos, queixamo-nos de mil e uma insignificâncias: que não temos tudo o que queremos, que esta vida é “insuportável” e muitas coisas mais. Há aqui algumas coisas que hoje nos são comuns: ¡Bolas! Acabou o rolo de papel; queimou-se o pão na torradeira; cortaram-me o telefone; não encontro os óculos; estes sapatos são apertados; a bateria do carro foi abaixo; não há lugar para estacionar; roubaram-me a antena; o transito está lento; o vôo está atrasado; que chuva inoportuna; não há maneira de me passar esta maldita gripe; lá se foi a luz; que raio de barulho; calem-me esse cão; o relógio adianta-se; a passagem é muito cara; acabaram as pilhas do comando; o computador pifou; a televisão avariou; tenho um pneu em baixo; o micro-ondas não funciona; ¡uuf! Estou a morrer de calor; há gente a mais na bicha deste guichet ¡e mil coisas mais! ¿Não é assim? ¡Mas isto não tem importancia nenhuma! E aqui transcrevo as palavras sábias do meu pai, que as proferia meio a brincar e meio a sério: “Como quer que seja, estamos melhor que se estivessemos pior.”
  • 15. Ah, mas ninguém dá atenção (ou pelo menos não comenta) a tantas coisas agradáveis que nos rodeiam, porque lhes ligamos pouco ou mesmo nada Por exemplo: ¿Porque não podemos ser assim? ¡Que lindo dia! Que agradável brisa que corre; que bem se vê o horizonte; que lindas nuvens; que bem canta aquele passarinho; que bela paisagem; que bem cheiram estas flores; mmm! mas que prato tão saboroso; que linda música está a tocar ; que belo sorriso o dessa menina; que bem te fica essa cor. E finalmente: ¡que bela é a vida! ¡Que belo entardecer!
  • 16. Há que meditar que na realidade temos mais vantagens, facilidades e comodidades hoje em dia que as que tiveram os nossos antepassados, e devemos dar graças a Deus por isso. Temos de reconhecer esta verdade. REFLEXÃO FINAL: A nossa passagem por este mundo é muito curta e não deveríamos perder o tempo com queixinhas e a criticar a vida. Ela faz o que pode... e o que nós permitimos que ela faça. PENSEM NISTO! Todos deveríamos interrogar-nos: “¿Mereço mais do que tenho, ou tenho mais do que mereço?” F i m