Rogério Marinho deve deixar o governo de Rosalba para se aliar ao PMDB nas eleições de 2014. O PMDB rompeu com o governo e vê com simpatia a candidatura de Aécio Neves à presidência em 2014. Rogério pode se candidatar à Câmara dos Deputados pela coligação PMDB-PSDB-DEM para ter mais chances de ser eleito.
Saída de Rogério Marinho do governo e possível aliança com o PMDB nas eleições de 2014
1. Boatos dizem que o suplente de deputado federal
Rogério Marinho (PSDB), atual secretário de
Desenvolvimento do Estado, deverá deixar o
governo Rosalba, para seguir o rastro do PMDB,
que rompeu com o governo, e se coligar com a
legenda de Henrique Alves e Garibaldi Filho para
as eleições de 2014, pelo menos na proporcional –
disputa por vagas na Câmara dos Deputados e na
Assembleia Legislativa.
Setores do PMDB vêem com muita simpatia a candidatura de Aécio Neves
a presidente em
2014
2. • No pleito de 2010, Rogério ficou na suplência da
Câmara Federal porque preferiu formar aliança com os
partido da coligação de Rosalba Ciarlini, encabeçada
pelo DEM, parceiro já tradicional do PSDB, que ele
presidia à época – hoje no comando do pai de Rogério,
o advogado Valério Marinho.
• Por conta daquela posição, Rogério deixou de integrar
a aliança do PMDB com o PR para a eleição
proporcional, abrindo para o PV se coligar. Resultado:
quem se elegeu com Henrique (PMDB) e João Maia
(PR) deputado federal foi a “zebra” Paulo Vagner (PV),
deixando Rogério, que teve bem mais votos, fora do
Congresso Nacional após um bom mandato de
deputado (2006/2010).
3. • O PSDB conta com bom tempo de TV, mas, na
verdade, Agripino estaria preocupado com a
“esteira” eleitoral de Felipe Maia, que, dizem, terá
bem mais votos que Rogério e seria eleito, caso a
coligação fizesse apenas um nome. Como a chapa
proporcional só muito dificilmente desta vez fará
dois deputados, seria bem provável hoje que
Rogério permaneceria na suplência.
• A expectativa, contudo, é quanto à força que o presidente da
Câmara, Henrique Alves, travará com Agripino junto aos tucanos.
Isso porque não está descartada de todo uma aliança nacional do
PMDB com o PSDB para 2014. Setores do PMDB – Henrique
incluso – vêem com muita simpatia a candidatura de Aécio Neves a
presidente da República.
4. • Neste caso, poderia haver uma aliança entre PMDB,
PSDB e DEM. Mas isso só o tempo dirá, porque
também há a probabilidade de o PMDB apoiar a
reeleição de Dilma, que, obviamente, também não
está descartada como parceira do PMDB.
• O que se sabe é que, por ora, Aecio Neves, pré
candidato a presidência em 2014, já avisou a
Rogério: – Quero conversar com você sobre o PSDB
e o DEM no Rio Grande do Norte.