O senador Aécio Neves criticou o governo federal por investir menos de 50% do orçamento destinado à infraestrutura em 2013, alegando que questões ideológicas do PT impuseram um atraso ao país. Neves também apontou falhas do governo em concessões e insegurança de investidores, e sugeriu que o programa de concessões precisa ser mais transparente e livre de ideologia para ter sucesso.
Aécio neves por questões ideológicas, o pt impôs um calendário de atraso ao país
1. Aécio Neves: Por questões ideológicas, o PT impôs um
calendário de atraso ao país
• Falta pouco menos de três meses para o fim do ano e
o governo federal não investiu nem 50% do
orçamento destinado a infraestrutura em 2013. Os
dados foram divulgados pelo próprio ministro dos
Transportes, César Borges, em reportagem publicada
nesta quinta-feira (17), pelo Jornal O Estado de
S.Paulo.
2. • O senador Aécio Neves, presidente do maior partido
de oposição, já havia alertado sobre o descaso do
governo com a infraestrutura do país. Em artigo
publicado em setembro deste ano, Aécio Neves, pré
candidato para 2014, lamentou as consequências do
abandono do governo ao setor. “A verdade é que
pagamos um alto preço pela ineficiência dos últimos
anos. Com a infraestrutura deteriorada, o país vem
perdendo competitividade no cenário
internacional.Por questões ideológicas, o PT impôs um
calendário de atraso ao país”, disse Aecio Neves.
3. • No artigo, Aécio Neves também lembrou as falhas do
governo com as concessões e a insegurança dos investidores
em relação ao país. “É preciso agora correr contra o tempo.
O programa de concessões para desenvolver o setor de
infraestrutura parece ser a única carta que o governo tem
nas mãos para mudar o rumo da economia. Mais uma carta,
aliás, que o PT tomou de empréstimo ao programa do
PSDB”, advertiu. “Não tenho dúvida de que a abertura ao
investimento privado é o caminho certo para a recuperação
da nossa combalida infraestrutura. É nessa trilha que o
governo deve perseverar. Mas é necessário que o programa
seja mais transparente, equilibrado e, sobretudo, livre de
ideologia e preconceitos. Assim ele pode dar certo, como
todos esperamos, e o país precisa”, sugeriu.