SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
 Este aspecto faz com que um conjunto de máquinas
seja visto por seus usuários como se fossem
simplesmente um único sistema de tempo
compartilhado.
 Tipos distintos de transparência em um sistema
distribuído:
◦ Localização
◦ Migração
◦ Replicação
◦ Concorrência
◦ Paralelismo
◦ Escala
 Localização:
◦ Usuários não têm que saber a localização dos recursos remotos
 Migração:
◦ Potencial para realocar recursos dinamicamente sem que os
usuários estejam cientes do movimento de recursos
◦ Os recursos podem mudar de lugar sem ter que mudar seus nomes.
 Replicação:
◦ Múltiplas instâncias de recursos são usados, mas Sistemas
Distribuídos ocultam qualquer diferença entre recursos replicados,
ou não replicados.
◦ Os usuários não devem saber quantas cópias existem.
 Concorrência:
◦ Usuário não está ciente da existência de acesso simultâneo à
recursos remotos.
◦ Vários usuários podem compartilhar automaticamente os
recursos.
 Paralelismo:
◦ Podem ocorrer atividades paralelas sem que os usuários
venham a saber.
 Escala:
◦ Oculta a expansão sem mudar a estrutura do sistema
 Capacidade de suportar mudanças em sua estrutura
depois de ser desenvolvido, sem comprometimento
da execução das aplicações.
 É muito importante que o sistema seja flexível ás
decisões do projeto. Situações que hoje parecem
bem razoáveis poderão revelar-se erradas mais
tarde.
 A melhor maneira de se evitar problemas é
mantendo várias opções em aberto (flexibilidade).
 Um sistema deve ser capaz de interagir com largo
número de outros sistemas e serviços.
 A inserção de novos módulos no sistema deve ser
uma tarefa simples
Como???
 Disponibilidade
◦ Propriedade de um sistema poder funcionar continuamente sem
falha
◦ Para ser confiável, um sistema deve possuir alta disponibilidade e
segurança
◦ Sistemas distribuídos podem ser potencialmente mais confiáveis
devido à multiplicidade e a um certo grau de autonomia de suas
partes.
◦ É notório que a distribuição física não é tão importante quanto a
distribuição lógica. Esta última pode ser implementada tanto a um
único processador quanto a vários processadores localizados num
mesmo ambiente ou em ambiente distintos .
 Tolerância a falha (Resiliência)
◦ Física: Propriedade de um material de recuperar a sua forma ou
posição original após sofrer choque ou deformação; elasticidade;
◦ A resiliência de processos preocupa-se em criar mecanismos de
proteção a processos, tentando fazer com que os mesmos
sobrevivam a eventuais falhas em um sistema;
◦ Uma forma de tornar um processo resiliente é a utilização de
processos redundantes (redundância física);
◦ Um aspecto chave para contornar falhas de processos é organizar
vários processos idênticos em um grupo no qual todos os processos
possam recebar mensagens enviadas ao grupo.
 Segurança
◦ Os dados confiados à guarda dos sistemas não podem de
maneira nenhuma, sofrer qualquer tipo de adulteração ou
perder-se .
◦ O aspecto da confiabilidade global é a segurança. Os
arquivos e demais recursos devem ser protegidos contra
uso-não autorizado. Isso se torna crítico no caso dos
sistemas distribuídos.
◦ Em geral, um Sistema Distribuído pode ser projetado para
“mascarar” falhas ocorridas, esconder dos seus usuários.
 O problema da performance é muito
influenciada pela comunicação.
 O envio de uma mensagem e a obtenção da
resposta correspondente demora em torno
de um milissegundo, e a maior parte desse
tempo é gasto no tratamento do protocolo,
quando deveria ser gasto na transmissão dos
bits propriamente ditos.
 Balanceamento de carga
◦ Visa distribuir a carga de acesso a recursos e/ou serviços
para promover um aumento da capacidade da rede e
melhoria da performance
◦ O balanceamento de carga é mais que um simples
redirecionamento do tráfego dos clientes para outros
servidores. É preciso que haja constante verificação da
comunicação, checagem dos servidores e redundância.
◦ A dificuldade dessa técnica é que para ganhar performance é
preciso ter várias atividades rodando em paralelo em
diferentes processadores, mas para isso é necessário a
transmissão de muitas mensagens.
 Processamento distribuído (ou paralelo)
◦ Uma grande tarefa computacional é dividida em partes
menores, pequenas tarefas que são distribuídas ao redor das
estações (nodos), como se parecesse um supercomputador.
◦ Este tipo de cluster é usado em tarefas de computação
científica ou análises financeiras, tarefas que exigem um alto
poder de processamento.
 Um sistema é descrito com escalável se
permanece eficiente quando há um aumento
significativo no número de recursos
utilizados e no número de usuários.
 O projeto de sistemas distribuídos escaláveis
apresenta os seguintes desafios:
◦ Controlar os custos dos recursos físicos.
◦ Controlar a perda de desempenho.
◦ Evitar gargalos de desempenho.
 A escalabilidade de um sistema pode ser medida
segundo três dimensões diferentes:
◦ Um sistema pode ser escalável em relação a seu tamanho, o
que significa que é fácil adicionar mais usuários e recursos
ao sistema;
◦ Um sistema escalável em termos geográficos é um sistema
no qual usuários e recursos podem estar longe uns dos
outros;
◦ Um sistema pode ser escalável em termos administrativos, o
que significa que ele ainda pode ser fácil de gerenciar,
mesmo que abranja muitas organizações administrativas
diferentes.
 Quando é necessário ampliar um sistema, é
preciso resolver problemas de tipos muito
diferentes;
 O servidor pode se transformar em um
gargalo à medida que o número de usuários
e aplicações cresce.
 A escalabilidade geográfica tem seus próprios
problemas. Uma das principais razões por que hoje
é difícil ampliar SD existentes que foram
originalmente projetados para LANs é que eles são
baseados em comunicação síncrona;
◦ Na comunicação síncrona, uma parte que requisita um
serviço (cliente), fica bloqueada até que uma mensagem seja
enviada de volta:
◦ Isso funciona bem em LANs, onde a comunicação entre
máquinas demora centenas de microsegundos, mas numa
WAN, onde a comunicação demora centenas de
microsegundos – isto requer cuidados !!
 Técnicas de escalabilidade
◦ Comunicação assíncrona: oculta a latência de
comunicação
◦ Distribuição: particiona um componente em partes
menores e espalha essas partes pelo sistema
◦ Replicação: aumenta a disponibilidade e permite
balanceamento de carga (pode gerar problema de
Consistência)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Utilização de sistemas distribuidos
Utilização de sistemas distribuidosUtilização de sistemas distribuidos
Utilização de sistemas distribuidosDeroci Nonato Júnior
 
Introdução a Sistemas Distribuídos
Introdução a Sistemas DistribuídosIntrodução a Sistemas Distribuídos
Introdução a Sistemas DistribuídosVictor Hazin da Rocha
 
Aula 2 introdução a sistemas distribuídos
Aula 2   introdução a sistemas distribuídosAula 2   introdução a sistemas distribuídos
Aula 2 introdução a sistemas distribuídosEduardo de Lucena Falcão
 
SI - Introdução a Sistemas Distribuidos
SI - Introdução a Sistemas DistribuidosSI - Introdução a Sistemas Distribuidos
SI - Introdução a Sistemas DistribuidosFrederico Madeira
 
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação Indireta
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação IndiretaAula de Sistemas Distribuídos - Comunicação Indireta
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação IndiretaVictor Hazin da Rocha
 
P2P - Sistemas Distribuídos
P2P - Sistemas DistribuídosP2P - Sistemas Distribuídos
P2P - Sistemas DistribuídosGustavo Monteiro
 
Apresentação da Disciplina de Sistemas Distribuídos
Apresentação da Disciplina de Sistemas DistribuídosApresentação da Disciplina de Sistemas Distribuídos
Apresentação da Disciplina de Sistemas DistribuídosFrederico Madeira
 
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - CoulourisCapítulo 2 - Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - CoulourisWindson Viana
 
Introdução aos sistemas distribuidos
Introdução aos sistemas distribuidosIntrodução aos sistemas distribuidos
Introdução aos sistemas distribuidosJesse Teixeira
 
Virtualização Teste
Virtualização TesteVirtualização Teste
Virtualização Testegabrielca200
 
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveis
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveisTecnologias para sistemas distribuidos escalaveis
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveisLuiz Bettega
 
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - CoulourisCapítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - CoulourisWindson Viana
 
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a Falhas
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a FalhasAula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a Falhas
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a FalhasVictor Hazin da Rocha
 
Sistemas Distribuídos - Grids Computacionais
Sistemas Distribuídos - Grids ComputacionaisSistemas Distribuídos - Grids Computacionais
Sistemas Distribuídos - Grids ComputacionaisAdriano Teixeira de Souza
 
Ambiente operacional
Ambiente operacionalAmbiente operacional
Ambiente operacionalaquilatavares
 

Mais procurados (20)

Utilização de sistemas distribuidos
Utilização de sistemas distribuidosUtilização de sistemas distribuidos
Utilização de sistemas distribuidos
 
Introdução a Sistemas Distribuídos
Introdução a Sistemas DistribuídosIntrodução a Sistemas Distribuídos
Introdução a Sistemas Distribuídos
 
Aula 2 introdução a sistemas distribuídos
Aula 2   introdução a sistemas distribuídosAula 2   introdução a sistemas distribuídos
Aula 2 introdução a sistemas distribuídos
 
WebServices
WebServicesWebServices
WebServices
 
Modelo de falhas
Modelo de falhasModelo de falhas
Modelo de falhas
 
SI - Introdução a Sistemas Distribuidos
SI - Introdução a Sistemas DistribuidosSI - Introdução a Sistemas Distribuidos
SI - Introdução a Sistemas Distribuidos
 
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação Indireta
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação IndiretaAula de Sistemas Distribuídos - Comunicação Indireta
Aula de Sistemas Distribuídos - Comunicação Indireta
 
P2P - Sistemas Distribuídos
P2P - Sistemas DistribuídosP2P - Sistemas Distribuídos
P2P - Sistemas Distribuídos
 
Apresentação da Disciplina de Sistemas Distribuídos
Apresentação da Disciplina de Sistemas DistribuídosApresentação da Disciplina de Sistemas Distribuídos
Apresentação da Disciplina de Sistemas Distribuídos
 
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - CoulourisCapítulo 2 - Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo 2 - Sistemas Distribuídos - Coulouris
 
Introdução aos sistemas distribuidos
Introdução aos sistemas distribuidosIntrodução aos sistemas distribuidos
Introdução aos sistemas distribuidos
 
SI - Arquiteturas
SI - ArquiteturasSI - Arquiteturas
SI - Arquiteturas
 
Virtualização Teste
Virtualização TesteVirtualização Teste
Virtualização Teste
 
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveis
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveisTecnologias para sistemas distribuidos escalaveis
Tecnologias para sistemas distribuidos escalaveis
 
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - CoulourisCapítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - Coulouris
Capítulo1 - Introdução a Sistemas Distribuídos - Coulouris
 
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a Falhas
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a FalhasAula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a Falhas
Aula de Sistemas Distribuídos - Tolerância a Falhas
 
Sistemas Distribuídos - Grids Computacionais
Sistemas Distribuídos - Grids ComputacionaisSistemas Distribuídos - Grids Computacionais
Sistemas Distribuídos - Grids Computacionais
 
Ambiente operacional
Ambiente operacionalAmbiente operacional
Ambiente operacional
 
Arquitetura peer to-peer (p2p)
Arquitetura peer to-peer (p2p)Arquitetura peer to-peer (p2p)
Arquitetura peer to-peer (p2p)
 
Threads
ThreadsThreads
Threads
 

Destaque (9)

Rosina it
Rosina itRosina it
Rosina it
 
полная версияломоносов
полная версияломоносовполная версияломоносов
полная версияломоносов
 
Manual nuevo-paradigma
Manual nuevo-paradigmaManual nuevo-paradigma
Manual nuevo-paradigma
 
farmson Corporate Presentaion
farmson Corporate Presentaionfarmson Corporate Presentaion
farmson Corporate Presentaion
 
Farmson Company Presentation
Farmson Company PresentationFarmson Company Presentation
Farmson Company Presentation
 
Batch Costing System
Batch Costing SystemBatch Costing System
Batch Costing System
 
Batch costing
Batch costingBatch costing
Batch costing
 
Estimation and costing
Estimation and costingEstimation and costing
Estimation and costing
 
METHODS & TECHNIQUES OF COSTING
METHODS & TECHNIQUES OF COSTINGMETHODS & TECHNIQUES OF COSTING
METHODS & TECHNIQUES OF COSTING
 

Semelhante a SISTEMA SD

Sistemas operacionais
Sistemas operacionaisSistemas operacionais
Sistemas operacionaisDuFelix02
 
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02thomasdacosta
 
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptx
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptxAula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptx
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptxChadidoDiogo1
 
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaSistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaAdriano Teixeira de Souza
 
12 objetivos de banco de dados distribuídos
12 objetivos de banco de dados distribuídos12 objetivos de banco de dados distribuídos
12 objetivos de banco de dados distribuídosBruno Felipe
 
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC Cruzeiro
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC CruzeiroApresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC Cruzeiro
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC CruzeiroSouza Natália
 
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações Práticas
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações PráticasCloud Computing - Conceitos e Aplicações Práticas
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações PráticasRafael Bandeira
 
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídos
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídosAula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídos
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídosMessias Batista
 
Banco de Dados - conceitos, usuários, características
Banco de Dados - conceitos, usuários, característicasBanco de Dados - conceitos, usuários, características
Banco de Dados - conceitos, usuários, característicasFernandaNascimento276697
 
Relatório geral pi
Relatório geral piRelatório geral pi
Relatório geral piredesinforma
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídos
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídosAula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídos
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídosMessias Batista
 
Aula 3 (alta disponibilidade)
Aula 3 (alta disponibilidade)Aula 3 (alta disponibilidade)
Aula 3 (alta disponibilidade)Evandro Júnior
 

Semelhante a SISTEMA SD (20)

Sistemas operacionais
Sistemas operacionaisSistemas operacionais
Sistemas operacionais
 
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 02
 
Alta Disponibilidade
Alta Disponibilidade Alta Disponibilidade
Alta Disponibilidade
 
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptx
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptxAula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptx
Aula CARACTERIZAÇÁO DE SISTEMAS distribuidos.pptx
 
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e ParalelaSistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
Sistemas Distribuídos - Computação Distribuída e Paralela
 
Aula sd 2008_02aspectosprojectosds
Aula sd 2008_02aspectosprojectosdsAula sd 2008_02aspectosprojectosds
Aula sd 2008_02aspectosprojectosds
 
12 objetivos de banco de dados distribuídos
12 objetivos de banco de dados distribuídos12 objetivos de banco de dados distribuídos
12 objetivos de banco de dados distribuídos
 
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC Cruzeiro
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC CruzeiroApresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC Cruzeiro
Apresentação Active Directory na V Semana de Tecnologia FATEC Cruzeiro
 
Sd capitulo01
Sd capitulo01Sd capitulo01
Sd capitulo01
 
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações Práticas
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações PráticasCloud Computing - Conceitos e Aplicações Práticas
Cloud Computing - Conceitos e Aplicações Práticas
 
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídos
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídosAula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídos
Aula02 Sistemas Distribuídos - Caracterização de sistemas distribuídos
 
Banco de Dados - conceitos, usuários, características
Banco de Dados - conceitos, usuários, característicasBanco de Dados - conceitos, usuários, características
Banco de Dados - conceitos, usuários, características
 
Relatório geral pi
Relatório geral piRelatório geral pi
Relatório geral pi
 
Servidores de Aplicações
Servidores de AplicaçõesServidores de Aplicações
Servidores de Aplicações
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídos
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídosAula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídos
Aula03 Sistemas Distribuídos - Arquiteturas de sistemas distribuídos
 
Aula 3 (alta disponibilidade)
Aula 3 (alta disponibilidade)Aula 3 (alta disponibilidade)
Aula 3 (alta disponibilidade)
 
Introducao.2s
Introducao.2sIntroducao.2s
Introducao.2s
 

SISTEMA SD

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.  Este aspecto faz com que um conjunto de máquinas seja visto por seus usuários como se fossem simplesmente um único sistema de tempo compartilhado.  Tipos distintos de transparência em um sistema distribuído: ◦ Localização ◦ Migração ◦ Replicação ◦ Concorrência ◦ Paralelismo ◦ Escala
  • 5.  Localização: ◦ Usuários não têm que saber a localização dos recursos remotos  Migração: ◦ Potencial para realocar recursos dinamicamente sem que os usuários estejam cientes do movimento de recursos ◦ Os recursos podem mudar de lugar sem ter que mudar seus nomes.  Replicação: ◦ Múltiplas instâncias de recursos são usados, mas Sistemas Distribuídos ocultam qualquer diferença entre recursos replicados, ou não replicados. ◦ Os usuários não devem saber quantas cópias existem.
  • 6.  Concorrência: ◦ Usuário não está ciente da existência de acesso simultâneo à recursos remotos. ◦ Vários usuários podem compartilhar automaticamente os recursos.  Paralelismo: ◦ Podem ocorrer atividades paralelas sem que os usuários venham a saber.  Escala: ◦ Oculta a expansão sem mudar a estrutura do sistema
  • 7.  Capacidade de suportar mudanças em sua estrutura depois de ser desenvolvido, sem comprometimento da execução das aplicações.  É muito importante que o sistema seja flexível ás decisões do projeto. Situações que hoje parecem bem razoáveis poderão revelar-se erradas mais tarde.  A melhor maneira de se evitar problemas é mantendo várias opções em aberto (flexibilidade).
  • 8.  Um sistema deve ser capaz de interagir com largo número de outros sistemas e serviços.  A inserção de novos módulos no sistema deve ser uma tarefa simples
  • 10.
  • 11.  Disponibilidade ◦ Propriedade de um sistema poder funcionar continuamente sem falha ◦ Para ser confiável, um sistema deve possuir alta disponibilidade e segurança ◦ Sistemas distribuídos podem ser potencialmente mais confiáveis devido à multiplicidade e a um certo grau de autonomia de suas partes. ◦ É notório que a distribuição física não é tão importante quanto a distribuição lógica. Esta última pode ser implementada tanto a um único processador quanto a vários processadores localizados num mesmo ambiente ou em ambiente distintos .
  • 12.
  • 13.  Tolerância a falha (Resiliência) ◦ Física: Propriedade de um material de recuperar a sua forma ou posição original após sofrer choque ou deformação; elasticidade; ◦ A resiliência de processos preocupa-se em criar mecanismos de proteção a processos, tentando fazer com que os mesmos sobrevivam a eventuais falhas em um sistema; ◦ Uma forma de tornar um processo resiliente é a utilização de processos redundantes (redundância física); ◦ Um aspecto chave para contornar falhas de processos é organizar vários processos idênticos em um grupo no qual todos os processos possam recebar mensagens enviadas ao grupo.
  • 14.  Segurança ◦ Os dados confiados à guarda dos sistemas não podem de maneira nenhuma, sofrer qualquer tipo de adulteração ou perder-se . ◦ O aspecto da confiabilidade global é a segurança. Os arquivos e demais recursos devem ser protegidos contra uso-não autorizado. Isso se torna crítico no caso dos sistemas distribuídos. ◦ Em geral, um Sistema Distribuído pode ser projetado para “mascarar” falhas ocorridas, esconder dos seus usuários.
  • 15.
  • 16.  O problema da performance é muito influenciada pela comunicação.  O envio de uma mensagem e a obtenção da resposta correspondente demora em torno de um milissegundo, e a maior parte desse tempo é gasto no tratamento do protocolo, quando deveria ser gasto na transmissão dos bits propriamente ditos.
  • 17.  Balanceamento de carga ◦ Visa distribuir a carga de acesso a recursos e/ou serviços para promover um aumento da capacidade da rede e melhoria da performance ◦ O balanceamento de carga é mais que um simples redirecionamento do tráfego dos clientes para outros servidores. É preciso que haja constante verificação da comunicação, checagem dos servidores e redundância. ◦ A dificuldade dessa técnica é que para ganhar performance é preciso ter várias atividades rodando em paralelo em diferentes processadores, mas para isso é necessário a transmissão de muitas mensagens.
  • 18.  Processamento distribuído (ou paralelo) ◦ Uma grande tarefa computacional é dividida em partes menores, pequenas tarefas que são distribuídas ao redor das estações (nodos), como se parecesse um supercomputador. ◦ Este tipo de cluster é usado em tarefas de computação científica ou análises financeiras, tarefas que exigem um alto poder de processamento.
  • 19.
  • 20.  Um sistema é descrito com escalável se permanece eficiente quando há um aumento significativo no número de recursos utilizados e no número de usuários.  O projeto de sistemas distribuídos escaláveis apresenta os seguintes desafios: ◦ Controlar os custos dos recursos físicos. ◦ Controlar a perda de desempenho. ◦ Evitar gargalos de desempenho.
  • 21.  A escalabilidade de um sistema pode ser medida segundo três dimensões diferentes: ◦ Um sistema pode ser escalável em relação a seu tamanho, o que significa que é fácil adicionar mais usuários e recursos ao sistema; ◦ Um sistema escalável em termos geográficos é um sistema no qual usuários e recursos podem estar longe uns dos outros; ◦ Um sistema pode ser escalável em termos administrativos, o que significa que ele ainda pode ser fácil de gerenciar, mesmo que abranja muitas organizações administrativas diferentes.
  • 22.  Quando é necessário ampliar um sistema, é preciso resolver problemas de tipos muito diferentes;  O servidor pode se transformar em um gargalo à medida que o número de usuários e aplicações cresce.
  • 23.  A escalabilidade geográfica tem seus próprios problemas. Uma das principais razões por que hoje é difícil ampliar SD existentes que foram originalmente projetados para LANs é que eles são baseados em comunicação síncrona; ◦ Na comunicação síncrona, uma parte que requisita um serviço (cliente), fica bloqueada até que uma mensagem seja enviada de volta: ◦ Isso funciona bem em LANs, onde a comunicação entre máquinas demora centenas de microsegundos, mas numa WAN, onde a comunicação demora centenas de microsegundos – isto requer cuidados !!
  • 24.  Técnicas de escalabilidade ◦ Comunicação assíncrona: oculta a latência de comunicação ◦ Distribuição: particiona um componente em partes menores e espalha essas partes pelo sistema ◦ Replicação: aumenta a disponibilidade e permite balanceamento de carga (pode gerar problema de Consistência)