Este documento discute diferentes atitudes perante adversidades usando a passagem pelo Cabo das Tormentas como metáfora. Aponta que alguns se desesperam com a injustiça das tormentas, enquanto outros se paralisam com medo; defende a necessidade de liderança firme, escolha da rota certa e trabalho contínuo para superar a tempestade, sem deixar ninguém para trás.
1. Este painel de Domingos
Rebelo (1945) - que
retrata a passagem do
Cabo das Tormentas -
reflecte as diferentes
atitudes perante a
adversidade e a crise.
Representa um tratado
para os tempos actuais e
um roteiro para o que
temos que fazer e...para o
que temos que
combater...
2. Perante a
tempestade há os
que bradam aos
céus. Que se
indignam com a
injustiça da
tempestade que
lhes caiu em cima...
Mas que adianta
essa atitude? Que
acrescenta para a
resolução dos
problemas?
3. Mas há também
quem se deixe
paralisar. Quem fique
a olhar. É preciso
mobilizar esses.
Estimulando-os para
que cumpram a sua
parte, para que se
libertem do medo,
para que juntem o
seu esforço ao de
toda a tripulação..
4. Na crise é
fundamental, mais
do que como
nunca, definir um
rumo, escolher a
rota certa, atacar o
vento pelo ângulo
certo e liderar toda
a tripulação, sem a
deixar desanimar
nem desistir.
5. Sem se deixar
impressionar
pelos ventos
fortes e pela
ondas alterosas,
importa continuar
a trabalhar,
fazendo o que é
preciso fazer, sem
lamúrias, nem
hesitações.
6. ..e há quem
cumpra a missão
de não deixar
ninguém perder-
se. De manter
juntas as naus no
meio da
tempestade.
Também nos
nossos dias
turbulentos é
fundamental não
deixar ninguém
para trás..
7. Para ir além das Tormentas dos
nossos dias e chegar à Esperança,
precisamos de mobilizar os nossos
tripulantes. Com liderança
determinada, com clarividência
quanto à rota a seguir, com trabalho
duro e sem lamúria, fazendo tudo
para não deixar ninguém para trás...
Mas também mobilizando os que
estão paralisados ou que só lançam
os braços ao céu sem nada mais
fazer....