SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Ferramentas
digitais para
tradução
Luciana Viter (FAETEC/UFRJ)
Kátia Tavares (UFRJ)
A tradução como era antes...
O tradutor trabalhava contando
principalmente com seus próprios
conhecimentos. Para ampliar sua base de
pesquisa consultava dicionários e obras de
referência “em papel”, recorrendo a
especialistas, quando necessário, via telefone
ou pessoalmente. Os trabalhos eram
recebidos também em “papel” e a tradução
era transcrita e impressa via máquinas de
escrever.
A tradução como é agora...
As entradas em cena da internet e dos demais
aparatos tecnológicos ampliaram as
possibilidades de interação e reduziram o
isolamento do tradutor que pode se valer dos
variados recursos eletrônicos on-line para
pesquisa: dicionários, glossários, corpus, sites
específicos para o contexto pesquisado além
do imenso oceano de informações da internet
que também funciona como corpus não formal
para validação das pesquisas
Recursos para tradutores
LINGUEE
ONE LOOK
OUTROS RECURSOS ÚTEIS
 Editores e conversores de arquivos (em especial
para arquivos em PDF): Abbyy*, Wondershare*,
Foxit*, Online OCR, Zanzar.
 Ferramentas de reconhecimento de voz para
transcrição de textos: Dragon.
 Discos virtuais para armazenar e compartilhar
arquivos: Dropbox, Google Drive, One Drive.
* Ferramentas pagas.
Comunidades de tradutores
PROZ
Translators Café
Tradutores/Intérpretes
TIME
TRADUÇÃO AUDIOVISUAL (TAV)
Inclui todos os modos de tradução que
lidam com sons e imagens:
 Legendagem;
 Dublagem, narração, voice-over;
 Interpretação simultânea/consecutiva de eventos
ao vivo;
 Tradução e localização de software interativo e
videogame;
 Tradução audiovisual inclusiva;
 Legenda fechada (closed caption) e teletexto;
 Audiodescrição.
LEGENDAGEM
O texto é segmentado em trechos curtos
que são geralmente uma versão
condensada do original. Isso ocorre devido
a limitações de tempo e de espaço e da
velocidade de leitura dos espectadores.
“O texto deve ser o mais “enxuto” possível,
e, ao mesmo tempo, passar o maior
número de informações a fim de
proporcionar bom entendimento da
mensagem ao espectador.” (JOIA, 2004)
LEGENDAGEM INCLUSIVA
Deve incluir sons não verbais relevantes para
a compreensão, como uma campainha
tocando, pessoas rindo e assim por diante.
Para facilitar a identificação do interlocutor,
cores diferentes podem ser atribuídas a
participantes do vídeo, e as legendas
propriamente ditas podem ser posicionadas
mais próximas de quem está falando, ao
invés de aparecerem no centro da tela.
LIMITES PARA LEGENDAS
 2 linhas.
 36 caracteres por linha idealmente,
contabilizados espaços e pontuações, sendo
toleráveis até 40 caracteres.
 Não se divide sílabas entre linhas.
 Não havendo restrição de caracteres, é
preferível dividir as linhas de acordo com seu
sentido completo.
SINCRONIA
A legenda deve respeitar o tempo de entrada e
saída das falas, dentro do possível, mas também
procurar permitir um confortável tempo de
leitura.
 Duração mínima de 1 segundo (1000
milissegundos). Aparecer antes da fala dos
personagens - 300ms. E sumir depois da fala
dos personagens no mínimo - 300ms
PADRÕES
ITÁLICO:
Dispositivos eletrônicos, vozes em off,
narração, pensamentos, músicas.
CAIXA ALTA:
Letreiros, cartazes, placas, faixas, avisos.
USAR ALGARISMOS ARÁBICOS.
SEGMENTAÇÃO (SPOTTING)
(SANTOS, 2012)
SÍNTESE
 Substituir palavras mais longas por sinônimos
compactos ("Digo", em vez de "Eu quero dizer";
"algo", em vez de "alguma coisa"; "cerca de", em
vez de "aproximadamente“).
 Omitir (dentro do possível):
– Interjeições e onomatopéias .
– Adjetivos, advérbios e pronomes:
Orig.: "Do you think you can use your mind...".
Trad.: "Você acha que pode usar a mente...".
Orig.: "I’m gonna go kiss Ben goodnight".
Trad.: "Vou dar um beijinho no Ben".
– Termos e expressões implícitas no contexto.
EDITORES DE LEGENDAS ON-LINE
EDITOR DE LEGENDAS DO YOUTUBE
(com reconhecimento de voz)
SOFTWARES EDITORES DE LEGENDA
Editor de legendas:
SUBTITLE WORKSHOP
Programa gratuito para edição
e tradução de legendas no
Windows.
Instalação de
CODECS:
K-LITE CODECS
PACK
Pacote de codecs. Caso
tenha dificuldade em visualizar
os vídeos ou legendas, será
necessário instalar esse pacote
de codecs.
Interface SUBTITLE WORKSHOP
CAT Tools
As CAT Tools (Computer-assisted translation tools
ou Computer-aided translation tools), ferramentas
de tradução auxiliada por computador, são
softwares que auxiliam o processo da tradução
feita por um humano. Elas não realizam
traduções automáticas, mas facilitam a
digitação, a consulta a glossários além de permitir
criar bancos de dados (memórias) de tradução,
entre outros recursos.
CAT Tools mais conhecidas
Google Translate Toolkit
CAT Tool:
OMEGA T
Programa gratuito de
tradução auxiliada por
computador.
Interface OMEGA T
OMEGA T – Início
 Para começar a usar o OmegaT, primeiro crie um projeto que irá
armazenar todos os seus arquivos, ou seja, o arquivo fonte, as
memórias de tradução, os glossários e, eventualmente, o seu
arquivo traduzido. No menu Projeto, selecione Novo... e digite um
nome para o seu projeto. Lembre-se de onde você criou o projeto,
porque você precisará voltar lá mais tarde.
 Depois que o projeto for nomeado, o programa abrirá a caixa de
diálogo Criar novo projeto. No topo desta caixa de diálogo,
selecione a língua do seu arquivo fonte e a língua para a qual será
traduzido, e clique em OK para continuar.
 Se estiver interessado em outras configurações desta caixa de
diálogo, você pode voltar a ela a qualquer momento,
pressionando Ctrl+E.
 Em seguida, surge a caixa de diálogo Arquivos do projeto. Clique
em Importar arquivos fonte... para selecionar seus arquivos fonte. O
OmegaT copiará o(s) arquivo(s) selecionado(s) para a subpasta
/source/do seu novo projeto recém-criado. Depois que o arquivo
fonte foi carregado no painel do Editor, você pode fechar a caixa
de diálogo Arquivos do projeto.
REFERÊNCIAS
CARROLL, Mary; IVARSON, Jan. Code of Good Subtitling
Practice . European Association for Studies in Screen Translation
, Berlin, 1998
JOIA, Lucia Kerr. A tradução audiovisual e a voz do tradutor.
Tradução em Revista Estudos da tradução: questões linguísticas
e literárias. v. 1, n. 1, p. 75–100 , 2004.
SANTOS, Hitalo. Oficina de tradução: legendagem para
cinema e TV. 2012. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/hitalosantos/oficina-dublagem-e-
legendagem-aula-3> . Acesso em: 24 ago. 2014.
VITER, Luciana Nunes. Gestão de qualidade em comunidades
on-line de tradução. In-Traduções Revista do Programa de Pós-
Graduação em Estudos da Tradução da UFSC v. 6, n. 10, p. 24–
52 , jun. 2014. Disponível em:
<http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/intraducoes/a
rticle/view/2740>. Acesso em: 3 jul. 2014.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ferramentas digitais para tradução

Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
William Colen
 
Oficina dublagem e legendagem - aula 3
Oficina dublagem e legendagem - aula 3Oficina dublagem e legendagem - aula 3
Oficina dublagem e legendagem - aula 3
Hitalo Santos
 
Interfaces Computacionais Alternativas
Interfaces Computacionais AlternativasInterfaces Computacionais Alternativas
Interfaces Computacionais Alternativas
David Jardim
 
Atividade PPOA
Atividade PPOAAtividade PPOA
Atividade PPOA
marcelorb
 
Atividade PPOA
Atividade PPOAAtividade PPOA
Atividade PPOA
marcelorb
 
Atividadeppoasom4
Atividadeppoasom4Atividadeppoasom4
Atividadeppoasom4
marcelorb
 
Ldits gravando e apresentando um texto
Ldits gravando e apresentando um textoLdits gravando e apresentando um texto
Ldits gravando e apresentando um texto
Reinaldo Afonso Mayer
 

Semelhante a Ferramentas digitais para tradução (20)

Sintese de fala em portugues
Sintese de fala em portuguesSintese de fala em portugues
Sintese de fala em portugues
 
Processamento Automático da Língua Portuguesa: DevInSampa 2011
Processamento Automático da Língua Portuguesa: DevInSampa 2011Processamento Automático da Língua Portuguesa: DevInSampa 2011
Processamento Automático da Língua Portuguesa: DevInSampa 2011
 
Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
Processamento Automático da Língua Portuguesa - Campus Party Br 6
 
Sm C1
Sm C1Sm C1
Sm C1
 
Legibilidade de textos eletrônicos e Compreensibilidade de signos em IHC
Legibilidade de textos eletrônicos e Compreensibilidade de signos em IHCLegibilidade de textos eletrônicos e Compreensibilidade de signos em IHC
Legibilidade de textos eletrônicos e Compreensibilidade de signos em IHC
 
Oficina dublagem e legendagem - aula 3
Oficina dublagem e legendagem - aula 3Oficina dublagem e legendagem - aula 3
Oficina dublagem e legendagem - aula 3
 
Mini-curso Processamento de linguagens naturais: pondo em prática
Mini-curso Processamento de linguagens naturais: pondo em prática Mini-curso Processamento de linguagens naturais: pondo em prática
Mini-curso Processamento de linguagens naturais: pondo em prática
 
Interfaces Computacionais Alternativas
Interfaces Computacionais AlternativasInterfaces Computacionais Alternativas
Interfaces Computacionais Alternativas
 
Introdução aoubuntu
Introdução aoubuntuIntrodução aoubuntu
Introdução aoubuntu
 
Atividade PPOA
Atividade PPOAAtividade PPOA
Atividade PPOA
 
Atividade PPOA
Atividade PPOAAtividade PPOA
Atividade PPOA
 
Atividadeppoasom4
Atividadeppoasom4Atividadeppoasom4
Atividadeppoasom4
 
Diretrizes | Construção de um doc word acessível
Diretrizes | Construção de um doc word acessívelDiretrizes | Construção de um doc word acessível
Diretrizes | Construção de um doc word acessível
 
Apresentação final
Apresentação finalApresentação final
Apresentação final
 
Apresentação final
Apresentação finalApresentação final
Apresentação final
 
Code Masters
Code MastersCode Masters
Code Masters
 
Tradução de Aplicativos Livres
Tradução de Aplicativos LivresTradução de Aplicativos Livres
Tradução de Aplicativos Livres
 
Ldits gravando e apresentando um texto
Ldits gravando e apresentando um textoLdits gravando e apresentando um texto
Ldits gravando e apresentando um texto
 
Planeta computarizado
Planeta computarizadoPlaneta computarizado
Planeta computarizado
 
Podcasts na Aula de Literatura
Podcasts na Aula de LiteraturaPodcasts na Aula de Literatura
Podcasts na Aula de Literatura
 

Mais de Luciana Viter

Mais de Luciana Viter (20)

Unit 7 - Conversation course - Time and weather
Unit 7   - Conversation course - Time and weather Unit 7   - Conversation course - Time and weather
Unit 7 - Conversation course - Time and weather
 
Unit 6 - conversation course - clothes and shopping
Unit 6  - conversation course - clothes and shoppingUnit 6  - conversation course - clothes and shopping
Unit 6 - conversation course - clothes and shopping
 
Unit 5 - conversation course - objects vocabulary
Unit 5  - conversation course - objects  vocabularyUnit 5  - conversation course - objects  vocabulary
Unit 5 - conversation course - objects vocabulary
 
Unit 4 - conversation course - asking for directions
Unit 4  - conversation course - asking for directionsUnit 4  - conversation course - asking for directions
Unit 4 - conversation course - asking for directions
 
Unit 3 - conversation course - where are you from - family
Unit 3  - conversation course - where are you from - familyUnit 3  - conversation course - where are you from - family
Unit 3 - conversation course - where are you from - family
 
Unit 2 - conversation course - introductions
Unit 2  - conversation course -  introductions Unit 2  - conversation course -  introductions
Unit 2 - conversation course - introductions
 
Unit 1 - conversation course - greetings
Unit 1 - conversation course - greetingsUnit 1 - conversation course - greetings
Unit 1 - conversation course - greetings
 
Engagement in Digital Contexts of Language Learning
Engagement in Digital Contexts of Language LearningEngagement in Digital Contexts of Language Learning
Engagement in Digital Contexts of Language Learning
 
Learning on the go - Apps for Learning English
Learning on the go - Apps for Learning EnglishLearning on the go - Apps for Learning English
Learning on the go - Apps for Learning English
 
Infográfico Ferramentas Moodle
Infográfico Ferramentas MoodleInfográfico Ferramentas Moodle
Infográfico Ferramentas Moodle
 
A formação do leitor em contextos digitais
A formação do leitor em contextos digitaisA formação do leitor em contextos digitais
A formação do leitor em contextos digitais
 
Estratégias de leitura instrumental
Estratégias de leitura instrumentalEstratégias de leitura instrumental
Estratégias de leitura instrumental
 
The English Words You Already Know
The English Words You Already KnowThe English Words You Already Know
The English Words You Already Know
 
Where are you from non-american celebrities
Where are you from   non-american celebritiesWhere are you from   non-american celebrities
Where are you from non-american celebrities
 
Introdução à plataforma Moodle do Projeto Letras2.0/UFRJ
Introdução à plataforma Moodle do Projeto Letras2.0/UFRJIntrodução à plataforma Moodle do Projeto Letras2.0/UFRJ
Introdução à plataforma Moodle do Projeto Letras2.0/UFRJ
 
Interações on line no ensino semipresencial
Interações on line no ensino semipresencialInterações on line no ensino semipresencial
Interações on line no ensino semipresencial
 
08 describing someone
08   describing someone08   describing someone
08 describing someone
 
07 talking about the family
07   talking about the family07   talking about the family
07 talking about the family
 
06 asking for and giving directions
06   asking for and giving directions06   asking for and giving directions
06 asking for and giving directions
 
05 talking about the weather
05   talking about the weather05   talking about the weather
05 talking about the weather
 

Último

Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 

Ferramentas digitais para tradução

  • 1. Ferramentas digitais para tradução Luciana Viter (FAETEC/UFRJ) Kátia Tavares (UFRJ)
  • 2. A tradução como era antes... O tradutor trabalhava contando principalmente com seus próprios conhecimentos. Para ampliar sua base de pesquisa consultava dicionários e obras de referência “em papel”, recorrendo a especialistas, quando necessário, via telefone ou pessoalmente. Os trabalhos eram recebidos também em “papel” e a tradução era transcrita e impressa via máquinas de escrever.
  • 3.
  • 4. A tradução como é agora... As entradas em cena da internet e dos demais aparatos tecnológicos ampliaram as possibilidades de interação e reduziram o isolamento do tradutor que pode se valer dos variados recursos eletrônicos on-line para pesquisa: dicionários, glossários, corpus, sites específicos para o contexto pesquisado além do imenso oceano de informações da internet que também funciona como corpus não formal para validação das pesquisas
  • 8. OUTROS RECURSOS ÚTEIS  Editores e conversores de arquivos (em especial para arquivos em PDF): Abbyy*, Wondershare*, Foxit*, Online OCR, Zanzar.  Ferramentas de reconhecimento de voz para transcrição de textos: Dragon.  Discos virtuais para armazenar e compartilhar arquivos: Dropbox, Google Drive, One Drive. * Ferramentas pagas.
  • 10. PROZ
  • 13. TIME
  • 14. TRADUÇÃO AUDIOVISUAL (TAV) Inclui todos os modos de tradução que lidam com sons e imagens:  Legendagem;  Dublagem, narração, voice-over;  Interpretação simultânea/consecutiva de eventos ao vivo;  Tradução e localização de software interativo e videogame;  Tradução audiovisual inclusiva;  Legenda fechada (closed caption) e teletexto;  Audiodescrição.
  • 15. LEGENDAGEM O texto é segmentado em trechos curtos que são geralmente uma versão condensada do original. Isso ocorre devido a limitações de tempo e de espaço e da velocidade de leitura dos espectadores. “O texto deve ser o mais “enxuto” possível, e, ao mesmo tempo, passar o maior número de informações a fim de proporcionar bom entendimento da mensagem ao espectador.” (JOIA, 2004)
  • 16. LEGENDAGEM INCLUSIVA Deve incluir sons não verbais relevantes para a compreensão, como uma campainha tocando, pessoas rindo e assim por diante. Para facilitar a identificação do interlocutor, cores diferentes podem ser atribuídas a participantes do vídeo, e as legendas propriamente ditas podem ser posicionadas mais próximas de quem está falando, ao invés de aparecerem no centro da tela.
  • 17. LIMITES PARA LEGENDAS  2 linhas.  36 caracteres por linha idealmente, contabilizados espaços e pontuações, sendo toleráveis até 40 caracteres.  Não se divide sílabas entre linhas.  Não havendo restrição de caracteres, é preferível dividir as linhas de acordo com seu sentido completo.
  • 18. SINCRONIA A legenda deve respeitar o tempo de entrada e saída das falas, dentro do possível, mas também procurar permitir um confortável tempo de leitura.  Duração mínima de 1 segundo (1000 milissegundos). Aparecer antes da fala dos personagens - 300ms. E sumir depois da fala dos personagens no mínimo - 300ms
  • 19. PADRÕES ITÁLICO: Dispositivos eletrônicos, vozes em off, narração, pensamentos, músicas. CAIXA ALTA: Letreiros, cartazes, placas, faixas, avisos. USAR ALGARISMOS ARÁBICOS.
  • 21. SÍNTESE  Substituir palavras mais longas por sinônimos compactos ("Digo", em vez de "Eu quero dizer"; "algo", em vez de "alguma coisa"; "cerca de", em vez de "aproximadamente“).  Omitir (dentro do possível): – Interjeições e onomatopéias . – Adjetivos, advérbios e pronomes: Orig.: "Do you think you can use your mind...". Trad.: "Você acha que pode usar a mente...". Orig.: "I’m gonna go kiss Ben goodnight". Trad.: "Vou dar um beijinho no Ben". – Termos e expressões implícitas no contexto.
  • 23. EDITOR DE LEGENDAS DO YOUTUBE (com reconhecimento de voz)
  • 25. Editor de legendas: SUBTITLE WORKSHOP Programa gratuito para edição e tradução de legendas no Windows.
  • 26. Instalação de CODECS: K-LITE CODECS PACK Pacote de codecs. Caso tenha dificuldade em visualizar os vídeos ou legendas, será necessário instalar esse pacote de codecs.
  • 28.
  • 29. CAT Tools As CAT Tools (Computer-assisted translation tools ou Computer-aided translation tools), ferramentas de tradução auxiliada por computador, são softwares que auxiliam o processo da tradução feita por um humano. Elas não realizam traduções automáticas, mas facilitam a digitação, a consulta a glossários além de permitir criar bancos de dados (memórias) de tradução, entre outros recursos.
  • 30. CAT Tools mais conhecidas
  • 32. CAT Tool: OMEGA T Programa gratuito de tradução auxiliada por computador.
  • 34. OMEGA T – Início  Para começar a usar o OmegaT, primeiro crie um projeto que irá armazenar todos os seus arquivos, ou seja, o arquivo fonte, as memórias de tradução, os glossários e, eventualmente, o seu arquivo traduzido. No menu Projeto, selecione Novo... e digite um nome para o seu projeto. Lembre-se de onde você criou o projeto, porque você precisará voltar lá mais tarde.  Depois que o projeto for nomeado, o programa abrirá a caixa de diálogo Criar novo projeto. No topo desta caixa de diálogo, selecione a língua do seu arquivo fonte e a língua para a qual será traduzido, e clique em OK para continuar.  Se estiver interessado em outras configurações desta caixa de diálogo, você pode voltar a ela a qualquer momento, pressionando Ctrl+E.  Em seguida, surge a caixa de diálogo Arquivos do projeto. Clique em Importar arquivos fonte... para selecionar seus arquivos fonte. O OmegaT copiará o(s) arquivo(s) selecionado(s) para a subpasta /source/do seu novo projeto recém-criado. Depois que o arquivo fonte foi carregado no painel do Editor, você pode fechar a caixa de diálogo Arquivos do projeto.
  • 35. REFERÊNCIAS CARROLL, Mary; IVARSON, Jan. Code of Good Subtitling Practice . European Association for Studies in Screen Translation , Berlin, 1998 JOIA, Lucia Kerr. A tradução audiovisual e a voz do tradutor. Tradução em Revista Estudos da tradução: questões linguísticas e literárias. v. 1, n. 1, p. 75–100 , 2004. SANTOS, Hitalo. Oficina de tradução: legendagem para cinema e TV. 2012. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/hitalosantos/oficina-dublagem-e- legendagem-aula-3> . Acesso em: 24 ago. 2014. VITER, Luciana Nunes. Gestão de qualidade em comunidades on-line de tradução. In-Traduções Revista do Programa de Pós- Graduação em Estudos da Tradução da UFSC v. 6, n. 10, p. 24– 52 , jun. 2014. Disponível em: <http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/intraducoes/a rticle/view/2740>. Acesso em: 3 jul. 2014.