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1
PRÉ-IMPRESSÃO
MANUAL DE PRÉ-IMPRESSÃO
Para fechamento e envio arquivos digitais para impressão
2
Introdução
Objetivo
Aquemsedestina
ObjetivoPrincipal
Trabalhar com as principais tecnologias ligadas à pré-
impressão,atualizandoosprofissionaisenvolvidoscomamídia
impressaadesenvolveremartesdigitais.
Profissionais ligados à área Gráfica (mídia impressa), que
tenham interesse em aperfeiçoar seus conhecimentos
relacionadosàpré-impressão.
Orientar sobre o envio correto de arquivos digitais para gráfica,
possibilitando, dessa maneira, um bom entendimento entre
clientes e gráfica, assim como melhorar a qualidade, evitando
possíveiserros.
Informações importantes
Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar
naidentificaçãodasinformações.Sãoeles:
Contém informações importantes que poderão
comprometer a execução do procedimento com relação
aoitememquestão.
Contém informações complementares importantes
sobreoitemabordado.
Contéminformaçõesexplicativas.
Atenção
Informação
Nota
Informações importantes
Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar
naidentificaçãodasinformações.Sãoeles:
Contém informações importantes que poderão
comprometer a execução do procedimento com relação
aoitememquestão.
Contém informações complementares importantes
sobreoitemabordado.
Contéminformaçõesexplicativas.
Atenção
Informação
Nota
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1.1ArquivoAberto
1.2ArquivoFechado
O arquivo aberto é aquele em seu programa de criação nativo,
comoporexemplo,CorelDRAW,PageMaker,Illustrator,etc.
Esse arquivo é dependente de todo o conteúdo usado na
elaboração do projeto gráfico, tal como, fontes, imagens
(vínculos),ilustrações,etc.Essetipodearquivoédefinidocomo
abertoporestesmotivos,ouseja,éumarquivodependentede
todas as partes que o compõem, possibilitando, assim, que o
bureaupossaeditá-losemnenhumproblema.
Em geral,esses arquivos são mais complexos para os mesmos
(bureau), pois como eles são transferidos para outro sistema,
mesmo sendo para o mesmo sistema como Windows/
Windows,por exemplo,correm um sério risco de sofrer algum
tipo de alteração involuntária, sendo o mais comum deles o
problema com fontes.A explicação para isso se dá pelo fato de
existirem inúmeros fabricantes de fontes, sendo que desses
fabricantes poucos são confiáveis, o que será visto com mais
detalheslogoadiante.
Um outro problema é no que diz respeito aos vínculos do
arquivo (tif’s, eps, jpg, etc). O que ocorre freqüentemente é o
esquecimentodoenviodosmesmos,causandoumtranstorno,
pois haverá um atraso na execução do material,sendo assim,o
arquivoficaráparadoatéachegadadosvínculosfaltantes.
Emoutraspalavras,umarquivoabertoétodoaquelequepode
ser manipulado, alterado e/ou modificado por estar no
formatoemqueomesmofoicriado.
Entende-seporarquivofechadoosarquivoscomextensõesdo
tipo PRN, PS e EPS, que são arquivos gerados em uma
linguagemdeimpressoramuitoavançadachamadaPostscript
(serão explicadas mais adiante),e possui em um único arquivo
digital todos os elementos e informações necessárias para
impressão remota,ou seja,informações suficientes para gerar
umfotolitoouumaimpressãodiretonachapa,porexemplo.
Esses tipos de arquivos são chamados PostScript pelo fato de
estarem totalmente fechados e protegidos de qualquer
modificação não intencional por parte do Bureau, pois esses
arquivos são escritos em uma linguagem de códigos que
somente os softwares específicos podem lê-los,como é o caso
1.Arquivos Digitais
Arquivos
fechados são
documentos
contendo todos
os dados
necessários para
a impressão de
um trabalho em
um determinado
dispositivo de
saída, dados
como: fontes,
imagens e todas
as informações
de vetor.
7
4
do RIP (Rasterizador e Processador de Imagem), tornando-os
mais seguros, pois uma vez fechados fica impossibilitado
qualquer problema de fontes ou vínculos,por exemplo.Porém,
vale ressaltar que tudo gira em torno do modo em que foi
fechado esse arquivo. Sendo assim, para quem se preocupa
comsegurançaemseuarquivodigitaletemumconhecimento
mais amplo sobre este assunto, pode-se afirmar que esse é o
melhorformatoindicado.
As únicas desvantagens em enviar um arquivo fechado para o
Bureauépelofatodenãoserpossívelarealizaçãodecorreções
em textos e imagens, e o profissional que fechou o arquivo
assume toda a responsabilidade sobre o material, já que o
Bureau não esteve a par de todos os procedimentos usados
paraseufechamento.
Segundo levantamento feito, hoje no Brasil, apenas cerca de
20% dos arquivos digitais enviados aos Bureaus estão em
regimefechado.Ascausasdissosão:
1)Faltadeconhecimentoparagerararquivofechado;
2)ExpectativadequeoBureaucorrijaosproblemasexistentes;
3)Dificuldadeemvisualizaroarquivoapósseufechamento;
4)Medodaresponsabilidadedegerartalarquivo;
5) Medo de que o Bureau não verifique o arquivo no *RIP da
ImagesetterouPlatesetter;
6) Tamanho do arquivo fechado, já que este ocupa grande
espaço,entreoutros.
O formato PDF (Portable Document Format), criado pelo
Adobe Acrobat, vem se tornando o sucessor do arquivo
fechado. No Brasil, ele está tomando seu espaço rapidamente.
Assim como o arquivo fechado,o PDF reúne em um só arquivo
digital todas as informações e elementos (fontes, imagens,
etc.) necessários para impressão remota do mesmo. O PDF
reúne todas as vantagens dos arquivos fechados além de
acrescentarmaisalgumas:
O PDF mantém toda diagramação,cores e fontes que estavam
presentes no software de sua criação, sendo também um
formato multiplataforma, ou seja, pode ser gerado na
plataforma Macintosh e lido plenamente na plataforma
Windows e vice-versa. Além de multiplataforma, ele também
pode ser importado pelos principais aplicativos, tais como:
1.2ArquivoPDF
Um arquivo PDF
c o n t é m a s
i n f o r m a ç õ e s
d i v i d i d a s e m
c a m a d a s ,
estando todas as
i n f o r m a ç õ e s
acessíveis, porém
cada uma delas
colocada em uma
c a m a d a
individual.
8
5
InDesign, QuarkXPress, FreeHand e Illustrator, diferente do
arquivofechado,quenãopermitetalrecurso.
Em geral,um arquivo PDF possui cerca de 10% do tamanho de
um arquivo fechado, graças a algorítimos de compactação
muito eficazes e confiáveis acima de tudo,sendo viável não só
para quem o gera como também para o Bureau que diminui o
fluxointernoemsuaredeeservidores.
O PDF, além de tudo, pode ser editado para serem feitas
pequenasalteraçõese,paraisso,usa-seoAdobeAcrobat.
Este arquivo também precisa de cuidados no momento da
impressão, pois ele só pode ser lido em software que já
possuem Linguagem PostScript nível 3. Assim, é preciso
certificar-se de que o Bureau possui um RIP que interprete
PostScript nível 3, podendo garantir o melhor resultado final
domaterial.
Todos os meios utilizados pelos dispositivos de saída para a
reprodução das imagens geradas no computador têm sua
linguagem de descrição de página — PDL (Page Description
Language).
Em sua essência, a linguagem constitui um conjunto de
códigos que possibilitam ao dispositivo desempenhar suas
funções (centralizar a composição,trocar o tamanho do corpo,
avançar o papel, etc). Quando as páginas são reunidas na
estação de trabalho, a imagem na tela é traduzida para a
linguagem da impressora por meio de um driver/gerenciador
deimpressoras.
Os printer drivers são programas especiais criados para
estabelecer a comunicação entre o computador e as
impressoras,traduzindo o mapa de bits (bitmap) das imagens
armazenadas na memória para sua representação e
visualização correspondente nos diversos dispositivos de
saída. O bitmap, ou mapa binário, é um agregado de
informações elementares dispostas sob forma de matriz de
pixels,mediante a qual se forma um desenho,geralmente em
preto-e-branco.O termo mapa de bits ou gráfico de varredura
(rasterização) refere-se aos bits (binary digits/dígitos binários
ou algarismos),que as menores unidades de armazenamento
dedadosouinformaçõesdigitaisnumcomputador.
1.4LinguagemdeDescriçãodePágina
1.4.1PDL
PPD tem a
função de
descrever para o
driver e
complementá-lo,
de maneira
específica, as
características da
impressora, tais
como, resolução
máxima, formatos
de impressão,
etc.
Uma impressora
PostScript
sempre necessita
de um PPD
(PostScript
Printer
Descrtiption). Os
Drivers e PPDs
são específicos
para cada
bureau, pois cada
um possui
equipamentos
diferentes. Caso
necessite de um
PPD, peça ao
bureau o
recomendado.
9
6
Atualmente, a tendência é padronizar os PDLs para permitir
que uma variedade de impressoras aceite a informação de um
únicodriver.
O PostScript, desenvolvido pela Adobe Systems norte-
americana em 1985, foi a chave do sucesso da Apple
Computers. Essa linguagem permite a elaboração de uma
página que possa ser reproduzida tanto pelos vários tipos de
impressorasagregadasaosmicro-computadoresquantopelos
sistemas mais avançados,engajados na produção de filmes de
seleção para mídia impressa. Os dispositivos de saída
interpretam a definição da página na linguagem PostScript,
adaptando-a para sua capacidade de resolução. A página
digitalizadanatelaétraduzidaparaumconjuntodeinstruções
quecompõemocódigoPostScriptdedefiniçãodepágina.
A seguir,essas instruções são decifradas e convertidas em uma
imagem rasterizada por meio de um mapeamento que
determina os pontosdo gabarito que serão impressos e os que
serãodeixadosembranco.
Em suma, trata-se dos pontos que deverão ser definidos um a
um (aceso ou apagado) pelo feixe de raios laser. A densidade
(pontos por polegada) da imagem depende do dispositivo de
saída que será utilizado. Podemos originar rascunhos de
páginas numa impressora a laser de 300 dpi e ter confiança de
que o filme negativo, produzido numa imagesetter de alta
resolução com 2.540 dpi, constitui-se-á numa réplica fiel, em
condiçõesdemostrardetalhesaindamaissutis.
Portanto,pode-se afirmar que PostScript é uma linguagem de
programação assim como o BASIC, Fortran, ou C++. Mas, ao
contrário dessas outras linguagens aqui citadas, PostScript é
uma linguagem projetada para fazer uma coisa apenas:
descrever de forma extremamente apurada todo o conteúdo
deumapágina.
1.4.2Postscript
10
7
2.1Retícula
2.1.1RetículaAM-AmplitudeMudulation
A reticulagem é um processo que transforma imagens -
fotografias, por exemplo - em pontos para que sejam
reproduzidas em offset de maneira perfeita, sendo essas
divididasemtrêsgrupos:AM(convêncional),FM(estocástica)e
Híbrida.
Na retícula AM, os pontos estão alinhados regularmente,
formando uma estrutura de distribuição uniforme, sendo a
distância entre os pontos de centro a centro constante para
qualqueráreadaimagem.
Para formar as tonalidades,os pontos variam em tamanho.Nas
áreas escuras,os pontos são de dimensões maiores e,nas áreas
claras,menores.
A resolução da imagem reticulada é expressa em linhas por
polegadas - LPI (ou LPC). O termo linhas é uma referência à
distribuição regular da retícula e corresponde, exatamente, à
quantidade de pontos em uma unidade de comprimento
linear da imagem. Desta maneira, quanto maior a lineatura
empregada maior é a quantidade dos pontos que formam a
imagemsendomaiorsuaresolução.
Para uma impressão com as cores básicas, fazem parte do
processo a preta,cyan,magenta e amarela.Além de reticulada,
cada tonalidade possui uma inclinação específica e,neste caso,
é de obrigatoriamente 30° de uma cor a outra, exceto o
amarelo,queéde15°.Quandoseimprimemumasobreposição
de retículas, podem surgir manchas distribuídas
uniformemente, resultado da repetição de um padrão de
interferência entre as linhas de retículas sobrepostas. Esse
efeitoéconhecidocomomoiré.
2.Rip e Retículas
11
8
Os pontos de retícula podem variar ainda quanto à forma:
quadrados,elípticosouredondos.Aretículamaisclássicaéade
pontos quadrados. São utilizadas quando não existem
necessidadesparticularesdeimpressão.
Retículas de pontos elípticos têm a característica de restituir
melhorastransiçõesprogressivasnostonsmédiosdoqueuma
retículadepontosquadrados.
Já as retículas de pontos redondos evitam a tendência de
“acabamento” ou suavidade da imagem, o que aumenta um
poucoocontrastedostrabalhos.
Lineatura papel/máquina
150a200lpi papelcouchéem máquinaplana;
120a133lpi papeloffsetem máquinaplana;
80a100lpi papeljornalem máquinarotativa.
Também conhecida como retículas estocástica.Na retícula FM
os pontos estão distribuídos de forma aparentemente
aleatória, sem nenhum tipo de alinhamento, e basicamente
apresentam pontos de mesmo tamanho. A reprodução das
tonalidadeséobtidapelavariaçãonaconcentraçãodospontos
por área da imagem. A lineatura na retícula estocástica é algo
inexistenteporcausadesuadistribuiçãoaleatória.
2.1.2RetículaFM-FrequencyMudulation
12
A variação das
tonalidades dá-se
pela aglomeração
ou não dos
pontos, ao
contrário da AM
em que se dá
pelo tamanho dos
mesmos.
9
Com relação à retícula AM, a retícula estocástica apresenta
algumasvantagens,taiscomo:
•Eliminatotalmenteomoiré;
•Equilíbraascores,principalmentedetonsneutros;
•Melhorasubstancialmenteareproduçãodedetalhes.
Porém, não possui somente vantagens, existem debilidades
nessaretícula:
•Dificuldadeemreproduzirsobreasmatrizesdeimpressão;
•Os pontossão extremamentefinos,o que caracteriza esse tipo
deretícula;
•Dificuldade em imprimí-los dentro de limites aceitáveis de
ganhodeponto.
Com o poder das novas tecnologias na área gráfica,foi possível
unirasmelhorescaracterísticadasretículasAM/FM.
Empresas como Screen e Agfa, líderes no mercado, investem
pesado na melhoria da geração de pontos para impressão,que
conhecemoscomoretículashíbridas,SpektaeSublima.
Destacar-se-á a retículahíbrida Spekta da Screen.Vejamos suas
características:
•Eliminaomoiré;
•Melhoraaqualidadedeimpressão;
•Detalhe comparável com resoluções de 300 lpi ou maior,com
relaçãoàsretículasconvencionais;
•Não necessita controles de impressão, normalmente
associado com resoluções mais altas, para retículas
convencionais.
•A substituição dos pontos normais pelo Spekta,como retícula
FM,significaofimdoproblemacomangulação;
•Spekta evita o moiré que são o resultados de padrões de
interferênciaentreânguloselinhas;
2.1.3RetículaHíbrida-Spekta
13
A retícula híbrida
tem característica
AM/FM, fazendo
tanto a dispersão
aleatória quanto a
variação no
tamanho dos
pontos de
retícula.
10
•Também elimina o moiré de roseta que pode acontecer em
áreasdesombra;
•Melhoresresultadosemáreasdemeiotom:
Spektafazumtrabalhomelhordetirarainterferêncianosmeio
tons para cores de pele e outras áreas onde a cor verdadeira é
requerida.
•Reproduçãosuperiordedetalhes:
Spekta demonstra sua superioridade reproduzindo bons
detalhes. Melhoram a formação de linhas que são criadas em
meio-tons, porque com 175lpi AM a retícula tende a deixar
linhasclarascoloridas,denteadasequebradas.
Todalinguagemdeprogramaçãonecessitadeumprocessador
para rodar ou executar o código. No caso do PostScript, o
processador é uma combinação de Hardware e Software os
quais tipicamente vivem em uma impressora e que chamamos
de RIP - ou Rasterizador e Processador de Imagem. Um RIP
recebe o código PostScript e o transforma em pontos em uma
página. Assim, uma impressora PostScript é um equipamento
que lê e interpreta programas PostScript, produzindo
informações gráficas, mais especificamente um Bitmap que
podechegara5000dpi,dependendodoequipamento,quesão
compostasempapel,filmeouchapas.
Essa é a função de um RIP: ler, interpretar e transformar toda
uma página PostScript em uma imagem em altíssima
resolução. É também através deste software que é gerado
todas as retículas, configuradas lineaturas desejadas, assim
comocamada,etc.
OGrupoCorgrafcontacomumworkflowencarregadodofluxo
CTP (Computer to Plate), tendo como uma de suas principais
característicasageraçãodoPontoSpektaetodoocontroledos
trabalhos executados pela empresa.Todo seu fluxo é baseado
em PDF, sendo os arquivos PostScript e EPS aceitos
perfeitamente.
2.2RIP-RasterizadoreProcessadordeImagem
14
11
Formatos de Papel e Área de Impressão (Mancha) - FECHADO
Mancha
ou
26cm
35cm
Área de
Impressão
28,4cm
38cm
PAPEL 38
32cmPAPEL 32
26cm
29,5cm
Mancha
ou
Área de
Impressão
Lombada 1cm
Lombada 1cm
28,4cm
3. Formatos e Manchas
12
Formatos de Papel e Área de Impressão
(Mancha) - FECHADO COM SANGRA
36cm
27,5cm
27,5cm
36cm
PAPEL 38
Mancha
ou
Área de
Impressão
Corte
27x35cm
Margem de segurança para textos
e imagens a 8mm do corte
30cm
27,5cm
28,4cm
32cm
PAPEL 32
Mancha
ou
Área de
Impressão
Corte
27x28cm
Margem de segurança para textos
e imagens a 8mm do corte
Tamanho Final
27x35cm
Tamanho Final
27x28cm
13
4.Cores
“Para o artista
gráfico, pintor ou
produtor de
vídeo, a criação
da cor perfeita é
essencial.
Quando as cores
não estão
corretas, o
conceito torna-se
incompleto; a
imagem talvez
não consiga
transmitir a
informação; e a
experiência
artística pode ser
perdida.”
4.1OqueéCor?
A cor existe por causa de três entidades: a luz, o objeto
visualizado e o observador. Os físicos já provaram que a luz
branca é composta pelos comprimentos de onda vermelha,
verde e azul. O olho humano percebe as cores como sendo
vários comprimentos de onda do vermelho,do verde e do azul,
que são absorvidas ou refletidas pelos objetos. Por exemplo,
suponha que você esteja fazendo um piquenique em um dia
ensolarado,prestes a apanhar uma maçã vermelha.A luz do sol
brilha na maçã e o comprimento de onda de vermelho da luz
reflete-se da maçã para seus olhos.Os comprimentos de onda
do azul e do verde são absorvidos pela maçã.Sensores em seus
olhos reagem à luz refletida, enviando uma mensagem que é
interpretadapeloseucérebrocomosendoacorvermelha.
Sua percepção da cor vermelha depende da maçã,da luz e de
você. Uma maçã absorverá mais verde e azul do que outra,
assim a sua cor aparecerá avermelhada.Se nuvens encobrirem
o sol, o vermelho da maçã aparecerá mais escuro. Sua
interpretação da maçã também será afetada por sua própria
fisiologia, por sua experiência em consumir essa fruta ou pelo
fatodevocênãotercomidonadanaqueledia.
Oscomprimentosdeondadovermelho,doverdeedoazulque
lhepermitemenxergaramaçãsãoabaseparatodasascoresda
natureza. É por isso que o vermelho, o verde e o azul são
freqüentemente chamados de cores primárias.Todas as cores
do espectro são criadas por diferentes intensidades desses
comprimentos de onda da luz.Quando as três cores primárias
25
14
Não é possível
reproduzir todas
as cores visíveis.
Cada processo
de reprodução
abrange uma
área limitada de
cores. A cor que
vemos na
natureza
representa a
máxima faixa da
cores. No entanto,
nenhum método
de reprodução de
cores consegue
mostrar essa
gama de cores.
se sobrepõem, elas criam as cores secundárias: ciana, magenta e
amarelo. As primárias e secundárias são complementos umas das
outras. As cores complementares são as cores que mais se diferem
umasdasoutras.
Umgrandeproblemacomrelaçãoàreproduçãodecoreséofatode
a exibição da mesma poder variar de um dispositivo para outro,
como é o caso dos monitores,que por mais calibrados que possam
estar,sempredependemdemuitosfatoresdeinterferência.
Por melhor que sejam os monitores atuais,eles jamais reproduzirão
corretamente as cores que serão visualizadas no impresso em uma
gráfica. Sendo assim, é possível afirmar que não há como ter um
controlevisualdomaterialcomrelaçãoaomonitordoprodutofinal.
A reprodução das cores temsua limitação em relaçãoao meio físico,
tantoas cores aditivas quantosas subtrativas,ou seja,as cores que o
olho humano capta têm uma gama muito maior do que as
reproduzidas pelos impressos e fotografias; por exemplo, essas
limitaçõespodemserexpressasporseus“gamuts”específicos.
São faixas de cores que podem ser realmente exibidas,visualizadas
ou impressas por um sistema de cor. O olho humano tem a
capacidade de visualização muito mais ampla que os outros meios.
A reprodução fotográfica, pos sua vez, possui um gamut muito
maiorque odeummonitorRGB ouumacâmeradigital.Jáosistema
de reprodução CMYK baseado em tintas compostas tem um menor
númerodecorespossíveisdeseremreproduzidasqueasdemais.
Quando se faz um planejamento gráfico profissional, esses
parâmetros devem ser levados em consideração para que o
resultadofinalnãovenhaasurpreendernasdiversasmídias,ouseja,
aescolhadacordeveestardentrodetodososgamutsparaquenão
hajavariaçõesfinais.
4.2Reproduçãoevisualizaçãodecores
4.3DiagramadecromaticidadeouGamuts
26
15
Método Gamadecor
OlhoHumano Bilhões
Monitor 16Milhões
Filme 10a15Milhões
Impressão 5a6Mil
OmodeloRGB(Red,Green,Blue)éummodelodecoraditivo,no
qual são combinadas três cores claras principais (RGB), em
várias intensidades, para produzir as demais cores.Duas cores
principais,quando misturadas,produzem cores secundárias.É
considerado um modelo aditivo, porque, ao adicionar as três
cores primárias, cria o branco. Os modelos aditivos são
utilizados em televisão, monitores de vídeo, digitalizadores,
filmadoras e outros sistemas que geram cores por mistura de
luz com comprimentos de onda diferentes.A tela do monitor é
revestida de pontos de fósforo vermelho, verde e azul. Cada
ponto pode ter um brilho diferente. Como os pontos estão
muito próximos, o efeito visual é de um único ponto com a
misturadaluzdessestrêspontos.
O modelo de cor CMYK é um modelo subtrativo. Esse sistema
produz cor quando a luz é refletida de um objeto ou de sua
superfície.Acorvistaéoresultadodessaluzrefletida.Avisãoda
luz branca ocorre quando o objeto está refletindo todos os
comprimentos de onda de luz. Quando uma cor vermelha é
visualizada, significa que o objeto ou superfície reflete o
comprimento de onda correspondente ao vermelho e absorve
todas as outras. As três cores principais do modelo subtrativo
4.4ModelosdeCores
4.4.1RGB
4.4.2CMYK
27
16
são cian,magenta e amarelo.Duas cores principais misturadas
produzem cores secundárias verde,vermelho e azul (o oposto
do RGB). A combinação dessas três cores principais produz o
preto.O Modelo CMYK é utilizado em imagens para impressão
profissional.
Para geração de mapas de cores para impressão (Desktop
Mapping), é oferecido inúmeros modelos, tais como CMYK,
RGB,HSB,HLS,etc.Quando sepretendeusarummapadecores
para visualização em um monitor, a mais recomendada é a
paleta RGB, mas, para impressão, a mais recomendada é a
CMYK. Com a utilização de paletas de fabricantes, é possível
programar o código da cor de fabricantes a ser utilizada na
impressão, através de sistema de correspondência de cores,
implementados nos sistemas de edição de cartas. Quando
valoressãopassadosparaasgráficas,consegue-sereproduzira
cor escolhida e manter a cor em impressões futuras. Os bons
produtos oferecem tabelas de correspondência de cores que
permitem gerar produtos com boa visualização de tela e com
boaprogramaçãovisualnaimpressão.
A reprodução das cores em muitos ambientes serão feitas com
uma certa variação, já que tem que ser levado em conta as
diferentes tecnologias de fabricação de tintas, pigmentos e
equipamentos.Então,faz-senecessárioousodeperfisdecores
específicos.
Antesdaprogramaçãovisualdoproduto,énecessárioimprimir
a paleta de cores e escolher as cores pela paleta impressa.Essa
escolha só trará resultados válidos para o dispositivo de saída
4.5Gerenciamentodecores
4.6Perfildedispositivo
28
Devido às
impurezas dos
pigmentos
utilizados na
fabricação das
tintas, o preto
puro não pode
ser conseguido,
na natureza, pela
mistura de
percentagens
iguais de cian (C),
magenta (M), e
amarelo (Y),
como pode,
teoricamente, em
experimentos
com a própria luz.
Para solucionar o
problema, o preto
puro (K) é
adicionado ao
modelo de três
cores. No
processo de
impressão, o
preto é impresso
como uma só cor
separadamente.
17
testado-umadeterminadaimpressora,plotterjatodetinta,etc.
Muitossistemasoferecemrecursosdegerenciamentodecores
efacilitamotrabalhodecalibragemdosistema.Antesdeiniciar
um trabalho, deve ser gerado um perfil de sistema para cada
dispositivo de saída que será utilizado na cadeia técnica
adotada. Os sistemas periféricos, como digitalizador, monitor
de vídeo,dispositivos de impressão e plotagem,devem ter seu
perfillevantado.
A utilização de um sistema de correspondência de cores de
marca assegura o uso de padrões. Os sistemas de
correspondênciapodemserdivididosemdoistipos:
•coresexatas;
•corescompostas.
As cores exatas são criadas por fabricantes de tintas. Um
exemploéosistemadecoresexatasPantone.
As cores compostas são bastante transparentes. Essa
transparência torna previsível o efeito da mistura de tintas
comociano,amarelo,magentaepreto-CMYK.
Quando existe a necessidade de imprimir um material, o
arquivo precisa sofrer uma separação de acordo com as
respectivas cores existentes nele, pois cada cor será impressa
por uma tinta diferente. Sendo assim, cada cor irá gerar uma
chapa independente contendo todas as informações
necessárias para a sua reprodução.Ao imprimirmos o material,
estaremos colocando cada chapa uma sobre a outra, dando o
efeito colorido que desejamos em nosso material. Toda essa
separação é feita pelo RIP, não tendo interferência direta dos
operadores.
A grande importância de compreender a separação de cores é
poder evitar alguns problemas relacionados com os modos de
cores existentes e a forma com que eles serão separados, Por
exemplo, uma imagem em RGB terá que sofrer uma
transformação para que possa ser separada em chapas CMYK,
sendo assim o resultado poderá não ser o desejado. É
importante que todos os elementos estejam no modo de cor
que ele será reproduzido para evitar possíveis transtornos,
sendoomododecorRGBexcluídodenossotrabalho.
4.7Sistemasdecorrespondênciadecores
4.8Separaçãodecores
29
18
4.9Ousodecorespantones
Muitas vezes utilizamos em nossos materiais cores exatas,
sendo que a separação será em cores compostas (CMYK). Isso
poderá causar transtornos, pois uma cor exata não terá a
mesma representação visual quando impressa em CMYK.Para
evitar aborrecimentos com relação à conversão das cores
exatas:
• Use cores especiais somente se elas forem realmente
necessáriasemseudocumento;
• Procure saber previamente como será o resultado da cor
convertida em CMYK, evitando assim surpresas ao receber o
impressofinal;
• Evite usar facas em cores especiais sobrepostas no arquivo,
pois isso poderá causar inconvenientes, tal como, por algum
descuido,a faca ser convertida em CMYK e impressa junto com
material;
• Quando utilizar somente cores especiais, procure verificar se
algum objeto ainda esteja na cor CMYK para evitar que esse
mesmonãosejaignoradonasaídadachapa.
30
PANTONE 286C CMYK
Conversão
19
5.1ImagemVetorial
5.2ImagemBitmapouRaster
5.3Métodosdecodificaçãodeimagem
Uma imagem vetorial é descrita por linhas plotadas num
sistema de coordenadas cartesianas (equações matemáticas).
Elas permitem redimensionamento em qualquer escala sem
perda de qualidade,pois somente no momento da impressão
ela é convertida em um bitmap adequado às características do
equipamento - impressoras jato de tintas, laser e outras
imprimem bitmaps, porque imprimem seqüências de pontos
dispostos em linhas e colunas, cuja freqüência, por sua vez,
definearesoluçãodaimpressora.Aesteprocessodeconversão
de vetorial para bitmap chamamos de rasterização e é
executadoporumRIP–RasterImageProcessor.
A imagem obtida por fotografia digital ou escaneada é um
bitmap, ou seja, mapeada por bits. Quer dizer que a imagem
estáorganizadaemumasériedelinhasecolunasformadaspor
pixels. Cada pixel (picture element) possui apenas uma cor e
não possui uma dimensão fixa: o tamanho será atribuído ao
pixelnomomentodaimpressão.
Também conhecidos como modos da imagem, descrevem
como os pixeis são organizados e representados dentro da
memóriadocomputador.
RGB (24 bits): sistema que usa três cores por pixel. Cada cor é
representada em 8 bits (1 byte), permitindo 256 níveis ou
valoresporcor.
CMYK(32bits):sistemaqueusaquatrocoresporpixel.Cadacor
é representada em 8 bits, permitindo 256 níveis de cor. O
sistemaCMYKbaseia-senaqualidadedaluzabsorvidaporuma
5.Imagens
31
20
tinta impressa sobre papel. Como o modo CMYK usa 4 bytes
por pixel,ele ocupa 33% mais espaço em memória e em disco
do que o modo RGB. É o modelo indicado para a indústria
gráfica.
Escala de Cinza (8 bits):sistema que usa 256 níveis de cinza por
pixel,ou um byte por pixel.Este modo é o recomendado para
armazenar imagens em preto e branco, guardando tons
contínuos.
Preto e Branco (1 bit): também conhecido como Bitmap, pois
cada pixel é representado por um único bit. Programas de
manipulação costumam oferecer 4 modos de conversão para
preto e branco: linha artística (50% Threshold), ordenado,
difusãodeerroemeio-tom.Dentretodososmodos,oBitmapé
o que resulta em imagem com menor tamanho. Este modo é
usadoparadarsaídaemduascores.
Cor Indexada (de 1 a 8 bits): também conhecido como 256
cores.Neste modo,cada pixel assume um valor presente numa
paleta de 256 cores.Existem vários tipos de paletas.Programas
de manipulação permitem customizar uma paleta e criar uma
nova, fazendo uma amostragem da imagem a ser convertida.
Este modo é útil para aplicações multimídia e para publicar na
Web.
São algoritmos matemáticos (concretizados na forma de
programas) que visam reduzir o tamanho original de uma
imagem,usandoalgumaformadecodificação/decodificação.
LZW (Lempel-Ziv-Welch): foi desenvolvido em 1984 para
compactardadosemdiscosmagnéticos.Hojeemdia,métodos
como este tornaram-se populares pelo seu uso em programas
de microcomputadores (Doublespace, Zip, etc). O LZW
funciona muito bem com imagens gráficas, em que a
quantidade de cores é discreta e em que existem muitas áreas
com tons constantes. Esse método de compactação visa
exclusivamenteaqualidade.
JPEG (Joint Photographic Experts Group): foi criado em 1990
pelo comitê que deu o nome a este método de compressão.O
JPEG foi projetado para comprimir imagens de sujeitos reais
(tais como fotos) tanto coloridas quanto em escala de cinza.O
JPEG tem como característica intrínseca a perda de qualidade
da imagem, ou seja, uma imagem descomprimida não é
exatamente igual à original. Por outro lado, permite taxas de
compressão muito mais elevadas do que métodos sem perda.
5.4Métodosdecompressãodedados
32
21
No JPEG,o grau de compressão pode ser controlado e quanto
mais compressão menor o tamanho do arquivo.Porém,quanto
maioracompressãomaiorseráaperdadeinformação.OJPEGé
muito eficiente em imagem de tons contínuos, tais como,
fotografias,e menos eficiente em gráficos ou line art,em que a
quantidadedetonsdiferentesémenor.
Quandoimagenssãocapturadaseletronicamenteporcâmaras
digitais, scanners, etc, ou geradas por programas, elas são
sempre transferidas para um computador, onde ficam
armazenadas em arquivos. Diferentes fabricantes de
equipamentos digitais e programas de computador
desenvolveram uma grande quantidade de formatos de
arquivos.Osformatosdearquivosdescrevemcomoasimagens
são organizadas dentro do disco ou da memória do
computador.
GIF (Graphics Interchange Format): É, provavelmente, o
formato de arquivos gráficos mais popular. Foi criado pela
Compuserve para a transmissão de imagens do tipo bitmap
pelaInternet.
TIFF(TaggedImageFileFormat):Éumformatodearquivosque
praticamente todos os programas de imagem aceitam. Foi
desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa
tentativa de criar um padrão para imagens geradas por
equipamentos digital. O TIFF é capaz de armazenar imagens
true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para
transportedeimagensdodesktopparabureaus,parasaídasde
scanners e separação de cores. O TIFF permite que imagens
sejam comprimidas usando o método LZW e permite salvar
camposinformativos(caption)dentrodoarquivo.
EPS (Encapsulated Postscript): Desenvolvido pela Adobe, o
Postscript é uma linguagem de descrição de páginas.Ao invés
de definir pixeis, o Postscript é composto por um conjunto de
comandos que são interpretados por um dispositivo de saída
(impressoras,por exemplo).Ele pode ser usado paraarmazenar
gráficos(vetores),imagensraster(bitmap)ouambos.
JPEG: Estritamente falando, o JPEG especifica apenas um
método de compactação de imagens. O método de
compressão usado pelo JPEG acarreta em perda da qualidade
da imagem, ou seja, uma imagem comprimida em JPEG,
quando descomprimida, nunca será igual à original. Por outro
lado, o método de compressão do JPEG permite taxas de
compressão mais altas do que o LZW (usado pelo GIF e pelo
5.5FormatosdeImagens
33
22
TIFF), usando um mecanismo que permite ao usuário alterar
umníveldequalidade.
Resoluçãopodesignificarduascoisas:
1. A capacidade que um sistema de captura/reprodução de
imagens tem para reproduzir detalhes. Quanto maior a
resolução mais pormenores podem ser reproduzidos por um
determinado sistema de captura da imagem: ccd, lentes,
software, etc.
2. A segunda definição é a que nos interessa. A resolução de
uma imagem é o número de pixels impressos ou exibidos por
unidade de medida, sendo a polegada utilizada com mais
freqüência.Afórmuladaresoluçãoé:
Resolução=pixels/larguradeimpressão.
Quando possuímos uma imagem com uma resolução abaixo
do ideal, podemos usar um recurso para aumentar sua
resolução, o que ameniza o serrilhado decorrente da pouca
quantidade de pixel existente na imagem. A isso damos o
nomedeinterpolação.
Omodomaiselegantedeinterpolaçãochama-seBicúbica,que
é feita de forma suave, em que o redimensionamento da
imagem faz com que o software faça uma média dos pixels
adjacentes, criando, assim, pixels intermediários, dando uma
amenizada nos degraus criados pela mudança no tamanho da
imagem.Esse método de interpolação é o mais usado por sua
qualidade, porém é o mais custoso devido aos cálculos
realizados.
Já o método Bilinear realiza a média apenas dos pixels vizinhos
da vertical e horizontal, dando uma visível diferença do
métodoanterior(parapior).
A interpolação Nearest Neighbor é o modo mais grosso e
rápido de reduzir ou ampliar uma imagem. Esse método não
realiza qualquer cálculo ou média,mas simplesmente repete a
cor de pixel na borda do original. Ele pode ser de alguma
utilidadeapenasquandovocêestáaumentandootamanhode
uma imagem por uma proporção exata,como quatro vezes ou
16vezesotamanhooriginal.
5.6Resolução
5.7Interpolação
34
23
6.1Overprint
6.2Knockout
Quando temos uma sobreposição de um objeto com relação a
outro,damosonomede“overprint”.
Essatécnicaéutilizadalargamente,porserdegrandevaliapara
os impressores, pois auxiliam nos inconvenientes e esforços
pararegistrodedeterminadascores.
Um padrão da indústria gráfica é a sobreposição (overprint)
por default da tinta preta (black). Levando-se em conta a
densidade da cor, pode-se configurá-la perfeitamente para
sobreportodasasoutras,salvoalgumasexceções.
Em áreas e textos pretos muito grandes, onde a cor sobrepõe
apenas em uma parte de um outro objeto,aconselha-se a não
usar overprint,evitando efeitos indesejados,tal como,parte do
objeto ou texto preto com uma tonalidade da cor preta
diferentedorestante.
Outra utilização muito freqüente do overprint é no que se
refereasombras.Asobreposiçãonessesefeitosajudamaevitar
sombras esbranquiçadas, assim como em fios muito finos e
textosmuitopequenos.
Ao contrário do overprint, quando temos uma reserva dos
objetos ou textos com relação ao fundo, damos o nome de
“knockout”(vazar,furar).
Emdeterminadassituações,ooverprintnãoéumaboaescolha,
por exemplo, imagine um layuot qualquer onde sua metade
vertical seja coberta por um retângulo laranja e a outra parte
pelacorbranca(papel),agoraimagineumtextopretonocorpo
50 em bold, ultrapassando de uma extremidade a outra do
layout (da parte branca até a laranja).A parte onde o preto cair
sobreposto no branco do fundo ficará um preto 100%,
enquanto a outra metade cairá sobre o laranja, dando um
aspecto preto alaranjado por adicionar ao preto o laranja do
fundo.
6.Ajustes de Registro
39
24
Esse problema é comumente encontrado em inúmeros
trabalhos impressos,sendo possível sua correção se verificado
a tempo. Em casos como esse é que devemos usar o recurso
Knockoutenãoooverprint.
Muitasvezes,deparamo-noscomproblemasdefiletesbrancos
em materiais impressos, problemas esses denominados de
registrodeimpressão.
Ao longo da evolução dos softwares de editoração gráfica,
muito foi feito com relação a esse problema. Hoje, todos os
programas possuem recursos para corrigir esse problema de
encaixe.Existematéprogramasespecíficosparatrabalharcom
isso.
Para corrigir tal problema, usamos a técnica conhecida como
“trapping”, que consiste em invadir os contornos das cores de
primeiro plano sobre as cores de segundo plano, causando
uma pequena sobre-impressão, evitando, assim, o problema
citado acima. Quando usamos a técnica knockout, quase
sempredevemosutilizarotrapping,salvoalgunscasos.
O trapping também pode ajudar quando usamos um texto
vazado sobre uma superfície preta calçada. Isso evita que
surjam sombras nos textos por causa do registro.Essa técnica
consisteemreservarumaáreaaoredordotextoondeociando
calço não possa avançar,ou seja,em um contorno ao redor do
textosomenteacorpretasefazpresente.
O exemplo mostra um objeto sem o trapping, podendo ser
vistoclaramenteofileteporfaltaderegistronaimpressão.
6.3Trapping
40
25
A segunda figura mostra o mesmo objeto com trapping
aplicado.
Textovazadoemumasuperfíciepretasemtrapping.
Textovazadoemumasuperfíciepretacomtrapping.
Na indústria gráfica, algumas técnicas são empregadas para
que o resultado final de um material impresso seja o melhor
possível. O calço nada mais é que uma dessas técnicas
empregadas. Quando uma arte possui uma superfície muito
grande, coberta pela cor preta 100%, devemos ter alguns
cuidados quanto a isso. No momento da impressão, essa
superfície tem que sofrer uma pressão muito maior para haver
uma cobertura total,mas isso muitas vezes não é possível,visto
que poderá conter na página algumas porcentagens da cor
que, ao forçar o preto 100%, poderá influenciar diretamente
nelas.Por exemplo,um preto 90%,ao forçar o chapado (100%),
poderáhaverumganhodepontoeentupimentodaretícula.
Sendo assim, o recurso para corrigir esse problema e deixar o
preto com uma aparência mais intensa é o calço, Como usar
essa técnica? Simples, em toda a superfície 100% de preto,
adicione 30% a 40% de cian,1% de magenta e 1% de amarelo.
6.4Calço
41
26
Configuração do Photoshop
• A configuração de cores do Photoshop se encon-
tra no [menu - Editar - Configurações de Cores /
Menu - Edit - Color Settings] Configuração deve ser
igual a imagem abaixo.
- CMYK Personalizado
Cores das tintas - SWOP (Jornal)
Aumento de ponto Padrão - 30%
Limite de Tinta Preta: 85%
Limite Total das Tintas: 240%
Cinza: Dot Gain 30%
Opção de conversão: Colorimetrico relativo
Observação: Apesar de todos os cuidados envolvidos na definição dos padrões de
cor e nos controles de processo gráfico do Grupo Sinos, algum nível de oscilação
nas cores e nas densidades de impressão é uma característica inerente e inevitável
da impressão industrial offset rotativa. Não eliminando uma pequena variação de
cores em diferentes segmentos de tiragem de uma mesma publicação.
Informações importantes
Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar
naidentificaçãodasinformações.Sãoeles:
Contém informações importantes que poderão
comprometer a execução do procedimento com relação
aoitememquestão.
Atenção
Informação
27
Fechando um Arquivo no InDesign
• O processo para gerar um arquivo no InDesign é muito simples pois
não é nescessário o uso do Distiller.
•Após a página pronto no Indesign o comando para criar um PDF é;
- Arquivo
- Predefiniçoes do Adobe PDF
- Impressão de Alta Qualidade
Após isso seu arquivo PDF já está pronto com todas as fontes embuti-
das, no local onde o salvou.
SEGUNDA-FEIRA
13 DE MAIO DE 2013
NO
11.948
R$ 1,50
SANTA MARIA DO HERVAL
A atriz Paolla Oliveira
(foto) estará na próxima
novela das 21 horas da
Globo como Paloma,
fazendo par romântico
com Juliano Cazarré.
Página 28
Carga com 600 quilos de maconha estava em
picapedeDoisIrmãosroubadaemabril.Página26
AMOR À VIDA
Paolla vem
aí como
Paloma
Interceptadadroga
queviriaparaoVale
APREENSÃO NA BR-386
A equipe que vai
combater o roubo
e furto de veículos
PERIGO NA SAÍDA
DE ESCOLAS
Área de
atuação
A DELEGACIA
DP da
Scharlau vai
mapear os
crimes em 14
cidades do
Vale do Sinos
INTELIGÊNCIA CONTRA O CRIME
Quando as aulas terminam, o perigo aumenta nas proximidades de
escolas (fotos). Estudantes ignoram calçadas e caminham pelas
ruas, forçando motoristas a trafegar em zigue-zague. Para piorar,
há condutores que não param na faixa de pedestres. Confira a
reportagem em vídeo no site www.jornalnh.com.br (ou use o leitor
de QR do seu smartphone no código ao lado) e na página 10.
TUDO QUE
A BATATA
TEM DE BOM
Parece um cachorro-quente, mas não
é. A 16ª Kartoffelfest segue no próximo
fim de semana com delícias como a
batata recheada (foto). Página 9
REPORTAGEM MULTIMÍDIA
Inter define vaga na Copa do Brasil e Grêmio
decide futuro na Libertadores. Esportes
Duplaseprepara
parasemanadecisiva
NÃO DÁ PARA PATINAR!
O grupo escolhido para
comandar a operação é
a resposta da Polícia aos
854 veículos levados por
criminosos no primeiro
trimestre deste ano no
Vale do Sinos. Página 8
Na linha
de frente
OS POLICIAIS
Plantel tem
15 agentes
liderados pelo
delegado
Adriano
Nonnenmacher
jornalnh.com.br
DIEGO DA ROSA/GES
IMAGENS JOÃO ÁVILA/GES-ESPECIAL
ESTEVAM AVELLAR/TV GLOBO
Área de
atuação
28
Pré-Impressão contatos
Demais dúvidas favor entrar em contato com a Pré-impressão através dos telefones:
(51) 3065-8091
(51) 3065-8093
(51) 3065-8098
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  • 2. 2 Introdução Objetivo Aquemsedestina ObjetivoPrincipal Trabalhar com as principais tecnologias ligadas à pré- impressão,atualizandoosprofissionaisenvolvidoscomamídia impressaadesenvolveremartesdigitais. Profissionais ligados à área Gráfica (mídia impressa), que tenham interesse em aperfeiçoar seus conhecimentos relacionadosàpré-impressão. Orientar sobre o envio correto de arquivos digitais para gráfica, possibilitando, dessa maneira, um bom entendimento entre clientes e gráfica, assim como melhorar a qualidade, evitando possíveiserros. Informações importantes Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar naidentificaçãodasinformações.Sãoeles: Contém informações importantes que poderão comprometer a execução do procedimento com relação aoitememquestão. Contém informações complementares importantes sobreoitemabordado. Contéminformaçõesexplicativas. Atenção Informação Nota Informações importantes Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar naidentificaçãodasinformações.Sãoeles: Contém informações importantes que poderão comprometer a execução do procedimento com relação aoitememquestão. Contém informações complementares importantes sobreoitemabordado. Contéminformaçõesexplicativas. Atenção Informação Nota
  • 3. 3 1.1ArquivoAberto 1.2ArquivoFechado O arquivo aberto é aquele em seu programa de criação nativo, comoporexemplo,CorelDRAW,PageMaker,Illustrator,etc. Esse arquivo é dependente de todo o conteúdo usado na elaboração do projeto gráfico, tal como, fontes, imagens (vínculos),ilustrações,etc.Essetipodearquivoédefinidocomo abertoporestesmotivos,ouseja,éumarquivodependentede todas as partes que o compõem, possibilitando, assim, que o bureaupossaeditá-losemnenhumproblema. Em geral,esses arquivos são mais complexos para os mesmos (bureau), pois como eles são transferidos para outro sistema, mesmo sendo para o mesmo sistema como Windows/ Windows,por exemplo,correm um sério risco de sofrer algum tipo de alteração involuntária, sendo o mais comum deles o problema com fontes.A explicação para isso se dá pelo fato de existirem inúmeros fabricantes de fontes, sendo que desses fabricantes poucos são confiáveis, o que será visto com mais detalheslogoadiante. Um outro problema é no que diz respeito aos vínculos do arquivo (tif’s, eps, jpg, etc). O que ocorre freqüentemente é o esquecimentodoenviodosmesmos,causandoumtranstorno, pois haverá um atraso na execução do material,sendo assim,o arquivoficaráparadoatéachegadadosvínculosfaltantes. Emoutraspalavras,umarquivoabertoétodoaquelequepode ser manipulado, alterado e/ou modificado por estar no formatoemqueomesmofoicriado. Entende-seporarquivofechadoosarquivoscomextensõesdo tipo PRN, PS e EPS, que são arquivos gerados em uma linguagemdeimpressoramuitoavançadachamadaPostscript (serão explicadas mais adiante),e possui em um único arquivo digital todos os elementos e informações necessárias para impressão remota,ou seja,informações suficientes para gerar umfotolitoouumaimpressãodiretonachapa,porexemplo. Esses tipos de arquivos são chamados PostScript pelo fato de estarem totalmente fechados e protegidos de qualquer modificação não intencional por parte do Bureau, pois esses arquivos são escritos em uma linguagem de códigos que somente os softwares específicos podem lê-los,como é o caso 1.Arquivos Digitais Arquivos fechados são documentos contendo todos os dados necessários para a impressão de um trabalho em um determinado dispositivo de saída, dados como: fontes, imagens e todas as informações de vetor. 7
  • 4. 4 do RIP (Rasterizador e Processador de Imagem), tornando-os mais seguros, pois uma vez fechados fica impossibilitado qualquer problema de fontes ou vínculos,por exemplo.Porém, vale ressaltar que tudo gira em torno do modo em que foi fechado esse arquivo. Sendo assim, para quem se preocupa comsegurançaemseuarquivodigitaletemumconhecimento mais amplo sobre este assunto, pode-se afirmar que esse é o melhorformatoindicado. As únicas desvantagens em enviar um arquivo fechado para o Bureauépelofatodenãoserpossívelarealizaçãodecorreções em textos e imagens, e o profissional que fechou o arquivo assume toda a responsabilidade sobre o material, já que o Bureau não esteve a par de todos os procedimentos usados paraseufechamento. Segundo levantamento feito, hoje no Brasil, apenas cerca de 20% dos arquivos digitais enviados aos Bureaus estão em regimefechado.Ascausasdissosão: 1)Faltadeconhecimentoparagerararquivofechado; 2)ExpectativadequeoBureaucorrijaosproblemasexistentes; 3)Dificuldadeemvisualizaroarquivoapósseufechamento; 4)Medodaresponsabilidadedegerartalarquivo; 5) Medo de que o Bureau não verifique o arquivo no *RIP da ImagesetterouPlatesetter; 6) Tamanho do arquivo fechado, já que este ocupa grande espaço,entreoutros. O formato PDF (Portable Document Format), criado pelo Adobe Acrobat, vem se tornando o sucessor do arquivo fechado. No Brasil, ele está tomando seu espaço rapidamente. Assim como o arquivo fechado,o PDF reúne em um só arquivo digital todas as informações e elementos (fontes, imagens, etc.) necessários para impressão remota do mesmo. O PDF reúne todas as vantagens dos arquivos fechados além de acrescentarmaisalgumas: O PDF mantém toda diagramação,cores e fontes que estavam presentes no software de sua criação, sendo também um formato multiplataforma, ou seja, pode ser gerado na plataforma Macintosh e lido plenamente na plataforma Windows e vice-versa. Além de multiplataforma, ele também pode ser importado pelos principais aplicativos, tais como: 1.2ArquivoPDF Um arquivo PDF c o n t é m a s i n f o r m a ç õ e s d i v i d i d a s e m c a m a d a s , estando todas as i n f o r m a ç õ e s acessíveis, porém cada uma delas colocada em uma c a m a d a individual. 8
  • 5. 5 InDesign, QuarkXPress, FreeHand e Illustrator, diferente do arquivofechado,quenãopermitetalrecurso. Em geral,um arquivo PDF possui cerca de 10% do tamanho de um arquivo fechado, graças a algorítimos de compactação muito eficazes e confiáveis acima de tudo,sendo viável não só para quem o gera como também para o Bureau que diminui o fluxointernoemsuaredeeservidores. O PDF, além de tudo, pode ser editado para serem feitas pequenasalteraçõese,paraisso,usa-seoAdobeAcrobat. Este arquivo também precisa de cuidados no momento da impressão, pois ele só pode ser lido em software que já possuem Linguagem PostScript nível 3. Assim, é preciso certificar-se de que o Bureau possui um RIP que interprete PostScript nível 3, podendo garantir o melhor resultado final domaterial. Todos os meios utilizados pelos dispositivos de saída para a reprodução das imagens geradas no computador têm sua linguagem de descrição de página — PDL (Page Description Language). Em sua essência, a linguagem constitui um conjunto de códigos que possibilitam ao dispositivo desempenhar suas funções (centralizar a composição,trocar o tamanho do corpo, avançar o papel, etc). Quando as páginas são reunidas na estação de trabalho, a imagem na tela é traduzida para a linguagem da impressora por meio de um driver/gerenciador deimpressoras. Os printer drivers são programas especiais criados para estabelecer a comunicação entre o computador e as impressoras,traduzindo o mapa de bits (bitmap) das imagens armazenadas na memória para sua representação e visualização correspondente nos diversos dispositivos de saída. O bitmap, ou mapa binário, é um agregado de informações elementares dispostas sob forma de matriz de pixels,mediante a qual se forma um desenho,geralmente em preto-e-branco.O termo mapa de bits ou gráfico de varredura (rasterização) refere-se aos bits (binary digits/dígitos binários ou algarismos),que as menores unidades de armazenamento dedadosouinformaçõesdigitaisnumcomputador. 1.4LinguagemdeDescriçãodePágina 1.4.1PDL PPD tem a função de descrever para o driver e complementá-lo, de maneira específica, as características da impressora, tais como, resolução máxima, formatos de impressão, etc. Uma impressora PostScript sempre necessita de um PPD (PostScript Printer Descrtiption). Os Drivers e PPDs são específicos para cada bureau, pois cada um possui equipamentos diferentes. Caso necessite de um PPD, peça ao bureau o recomendado. 9
  • 6. 6 Atualmente, a tendência é padronizar os PDLs para permitir que uma variedade de impressoras aceite a informação de um únicodriver. O PostScript, desenvolvido pela Adobe Systems norte- americana em 1985, foi a chave do sucesso da Apple Computers. Essa linguagem permite a elaboração de uma página que possa ser reproduzida tanto pelos vários tipos de impressorasagregadasaosmicro-computadoresquantopelos sistemas mais avançados,engajados na produção de filmes de seleção para mídia impressa. Os dispositivos de saída interpretam a definição da página na linguagem PostScript, adaptando-a para sua capacidade de resolução. A página digitalizadanatelaétraduzidaparaumconjuntodeinstruções quecompõemocódigoPostScriptdedefiniçãodepágina. A seguir,essas instruções são decifradas e convertidas em uma imagem rasterizada por meio de um mapeamento que determina os pontosdo gabarito que serão impressos e os que serãodeixadosembranco. Em suma, trata-se dos pontos que deverão ser definidos um a um (aceso ou apagado) pelo feixe de raios laser. A densidade (pontos por polegada) da imagem depende do dispositivo de saída que será utilizado. Podemos originar rascunhos de páginas numa impressora a laser de 300 dpi e ter confiança de que o filme negativo, produzido numa imagesetter de alta resolução com 2.540 dpi, constitui-se-á numa réplica fiel, em condiçõesdemostrardetalhesaindamaissutis. Portanto,pode-se afirmar que PostScript é uma linguagem de programação assim como o BASIC, Fortran, ou C++. Mas, ao contrário dessas outras linguagens aqui citadas, PostScript é uma linguagem projetada para fazer uma coisa apenas: descrever de forma extremamente apurada todo o conteúdo deumapágina. 1.4.2Postscript 10
  • 7. 7 2.1Retícula 2.1.1RetículaAM-AmplitudeMudulation A reticulagem é um processo que transforma imagens - fotografias, por exemplo - em pontos para que sejam reproduzidas em offset de maneira perfeita, sendo essas divididasemtrêsgrupos:AM(convêncional),FM(estocástica)e Híbrida. Na retícula AM, os pontos estão alinhados regularmente, formando uma estrutura de distribuição uniforme, sendo a distância entre os pontos de centro a centro constante para qualqueráreadaimagem. Para formar as tonalidades,os pontos variam em tamanho.Nas áreas escuras,os pontos são de dimensões maiores e,nas áreas claras,menores. A resolução da imagem reticulada é expressa em linhas por polegadas - LPI (ou LPC). O termo linhas é uma referência à distribuição regular da retícula e corresponde, exatamente, à quantidade de pontos em uma unidade de comprimento linear da imagem. Desta maneira, quanto maior a lineatura empregada maior é a quantidade dos pontos que formam a imagemsendomaiorsuaresolução. Para uma impressão com as cores básicas, fazem parte do processo a preta,cyan,magenta e amarela.Além de reticulada, cada tonalidade possui uma inclinação específica e,neste caso, é de obrigatoriamente 30° de uma cor a outra, exceto o amarelo,queéde15°.Quandoseimprimemumasobreposição de retículas, podem surgir manchas distribuídas uniformemente, resultado da repetição de um padrão de interferência entre as linhas de retículas sobrepostas. Esse efeitoéconhecidocomomoiré. 2.Rip e Retículas 11
  • 8. 8 Os pontos de retícula podem variar ainda quanto à forma: quadrados,elípticosouredondos.Aretículamaisclássicaéade pontos quadrados. São utilizadas quando não existem necessidadesparticularesdeimpressão. Retículas de pontos elípticos têm a característica de restituir melhorastransiçõesprogressivasnostonsmédiosdoqueuma retículadepontosquadrados. Já as retículas de pontos redondos evitam a tendência de “acabamento” ou suavidade da imagem, o que aumenta um poucoocontrastedostrabalhos. Lineatura papel/máquina 150a200lpi papelcouchéem máquinaplana; 120a133lpi papeloffsetem máquinaplana; 80a100lpi papeljornalem máquinarotativa. Também conhecida como retículas estocástica.Na retícula FM os pontos estão distribuídos de forma aparentemente aleatória, sem nenhum tipo de alinhamento, e basicamente apresentam pontos de mesmo tamanho. A reprodução das tonalidadeséobtidapelavariaçãonaconcentraçãodospontos por área da imagem. A lineatura na retícula estocástica é algo inexistenteporcausadesuadistribuiçãoaleatória. 2.1.2RetículaFM-FrequencyMudulation 12 A variação das tonalidades dá-se pela aglomeração ou não dos pontos, ao contrário da AM em que se dá pelo tamanho dos mesmos.
  • 9. 9 Com relação à retícula AM, a retícula estocástica apresenta algumasvantagens,taiscomo: •Eliminatotalmenteomoiré; •Equilíbraascores,principalmentedetonsneutros; •Melhorasubstancialmenteareproduçãodedetalhes. Porém, não possui somente vantagens, existem debilidades nessaretícula: •Dificuldadeemreproduzirsobreasmatrizesdeimpressão; •Os pontossão extremamentefinos,o que caracteriza esse tipo deretícula; •Dificuldade em imprimí-los dentro de limites aceitáveis de ganhodeponto. Com o poder das novas tecnologias na área gráfica,foi possível unirasmelhorescaracterísticadasretículasAM/FM. Empresas como Screen e Agfa, líderes no mercado, investem pesado na melhoria da geração de pontos para impressão,que conhecemoscomoretículashíbridas,SpektaeSublima. Destacar-se-á a retículahíbrida Spekta da Screen.Vejamos suas características: •Eliminaomoiré; •Melhoraaqualidadedeimpressão; •Detalhe comparável com resoluções de 300 lpi ou maior,com relaçãoàsretículasconvencionais; •Não necessita controles de impressão, normalmente associado com resoluções mais altas, para retículas convencionais. •A substituição dos pontos normais pelo Spekta,como retícula FM,significaofimdoproblemacomangulação; •Spekta evita o moiré que são o resultados de padrões de interferênciaentreânguloselinhas; 2.1.3RetículaHíbrida-Spekta 13 A retícula híbrida tem característica AM/FM, fazendo tanto a dispersão aleatória quanto a variação no tamanho dos pontos de retícula.
  • 10. 10 •Também elimina o moiré de roseta que pode acontecer em áreasdesombra; •Melhoresresultadosemáreasdemeiotom: Spektafazumtrabalhomelhordetirarainterferêncianosmeio tons para cores de pele e outras áreas onde a cor verdadeira é requerida. •Reproduçãosuperiordedetalhes: Spekta demonstra sua superioridade reproduzindo bons detalhes. Melhoram a formação de linhas que são criadas em meio-tons, porque com 175lpi AM a retícula tende a deixar linhasclarascoloridas,denteadasequebradas. Todalinguagemdeprogramaçãonecessitadeumprocessador para rodar ou executar o código. No caso do PostScript, o processador é uma combinação de Hardware e Software os quais tipicamente vivem em uma impressora e que chamamos de RIP - ou Rasterizador e Processador de Imagem. Um RIP recebe o código PostScript e o transforma em pontos em uma página. Assim, uma impressora PostScript é um equipamento que lê e interpreta programas PostScript, produzindo informações gráficas, mais especificamente um Bitmap que podechegara5000dpi,dependendodoequipamento,quesão compostasempapel,filmeouchapas. Essa é a função de um RIP: ler, interpretar e transformar toda uma página PostScript em uma imagem em altíssima resolução. É também através deste software que é gerado todas as retículas, configuradas lineaturas desejadas, assim comocamada,etc. OGrupoCorgrafcontacomumworkflowencarregadodofluxo CTP (Computer to Plate), tendo como uma de suas principais característicasageraçãodoPontoSpektaetodoocontroledos trabalhos executados pela empresa.Todo seu fluxo é baseado em PDF, sendo os arquivos PostScript e EPS aceitos perfeitamente. 2.2RIP-RasterizadoreProcessadordeImagem 14
  • 11. 11 Formatos de Papel e Área de Impressão (Mancha) - FECHADO Mancha ou 26cm 35cm Área de Impressão 28,4cm 38cm PAPEL 38 32cmPAPEL 32 26cm 29,5cm Mancha ou Área de Impressão Lombada 1cm Lombada 1cm 28,4cm 3. Formatos e Manchas
  • 12. 12 Formatos de Papel e Área de Impressão (Mancha) - FECHADO COM SANGRA 36cm 27,5cm 27,5cm 36cm PAPEL 38 Mancha ou Área de Impressão Corte 27x35cm Margem de segurança para textos e imagens a 8mm do corte 30cm 27,5cm 28,4cm 32cm PAPEL 32 Mancha ou Área de Impressão Corte 27x28cm Margem de segurança para textos e imagens a 8mm do corte Tamanho Final 27x35cm Tamanho Final 27x28cm
  • 13. 13 4.Cores “Para o artista gráfico, pintor ou produtor de vídeo, a criação da cor perfeita é essencial. Quando as cores não estão corretas, o conceito torna-se incompleto; a imagem talvez não consiga transmitir a informação; e a experiência artística pode ser perdida.” 4.1OqueéCor? A cor existe por causa de três entidades: a luz, o objeto visualizado e o observador. Os físicos já provaram que a luz branca é composta pelos comprimentos de onda vermelha, verde e azul. O olho humano percebe as cores como sendo vários comprimentos de onda do vermelho,do verde e do azul, que são absorvidas ou refletidas pelos objetos. Por exemplo, suponha que você esteja fazendo um piquenique em um dia ensolarado,prestes a apanhar uma maçã vermelha.A luz do sol brilha na maçã e o comprimento de onda de vermelho da luz reflete-se da maçã para seus olhos.Os comprimentos de onda do azul e do verde são absorvidos pela maçã.Sensores em seus olhos reagem à luz refletida, enviando uma mensagem que é interpretadapeloseucérebrocomosendoacorvermelha. Sua percepção da cor vermelha depende da maçã,da luz e de você. Uma maçã absorverá mais verde e azul do que outra, assim a sua cor aparecerá avermelhada.Se nuvens encobrirem o sol, o vermelho da maçã aparecerá mais escuro. Sua interpretação da maçã também será afetada por sua própria fisiologia, por sua experiência em consumir essa fruta ou pelo fatodevocênãotercomidonadanaqueledia. Oscomprimentosdeondadovermelho,doverdeedoazulque lhepermitemenxergaramaçãsãoabaseparatodasascoresda natureza. É por isso que o vermelho, o verde e o azul são freqüentemente chamados de cores primárias.Todas as cores do espectro são criadas por diferentes intensidades desses comprimentos de onda da luz.Quando as três cores primárias 25
  • 14. 14 Não é possível reproduzir todas as cores visíveis. Cada processo de reprodução abrange uma área limitada de cores. A cor que vemos na natureza representa a máxima faixa da cores. No entanto, nenhum método de reprodução de cores consegue mostrar essa gama de cores. se sobrepõem, elas criam as cores secundárias: ciana, magenta e amarelo. As primárias e secundárias são complementos umas das outras. As cores complementares são as cores que mais se diferem umasdasoutras. Umgrandeproblemacomrelaçãoàreproduçãodecoreséofatode a exibição da mesma poder variar de um dispositivo para outro, como é o caso dos monitores,que por mais calibrados que possam estar,sempredependemdemuitosfatoresdeinterferência. Por melhor que sejam os monitores atuais,eles jamais reproduzirão corretamente as cores que serão visualizadas no impresso em uma gráfica. Sendo assim, é possível afirmar que não há como ter um controlevisualdomaterialcomrelaçãoaomonitordoprodutofinal. A reprodução das cores temsua limitação em relaçãoao meio físico, tantoas cores aditivas quantosas subtrativas,ou seja,as cores que o olho humano capta têm uma gama muito maior do que as reproduzidas pelos impressos e fotografias; por exemplo, essas limitaçõespodemserexpressasporseus“gamuts”específicos. São faixas de cores que podem ser realmente exibidas,visualizadas ou impressas por um sistema de cor. O olho humano tem a capacidade de visualização muito mais ampla que os outros meios. A reprodução fotográfica, pos sua vez, possui um gamut muito maiorque odeummonitorRGB ouumacâmeradigital.Jáosistema de reprodução CMYK baseado em tintas compostas tem um menor númerodecorespossíveisdeseremreproduzidasqueasdemais. Quando se faz um planejamento gráfico profissional, esses parâmetros devem ser levados em consideração para que o resultadofinalnãovenhaasurpreendernasdiversasmídias,ouseja, aescolhadacordeveestardentrodetodososgamutsparaquenão hajavariaçõesfinais. 4.2Reproduçãoevisualizaçãodecores 4.3DiagramadecromaticidadeouGamuts 26
  • 15. 15 Método Gamadecor OlhoHumano Bilhões Monitor 16Milhões Filme 10a15Milhões Impressão 5a6Mil OmodeloRGB(Red,Green,Blue)éummodelodecoraditivo,no qual são combinadas três cores claras principais (RGB), em várias intensidades, para produzir as demais cores.Duas cores principais,quando misturadas,produzem cores secundárias.É considerado um modelo aditivo, porque, ao adicionar as três cores primárias, cria o branco. Os modelos aditivos são utilizados em televisão, monitores de vídeo, digitalizadores, filmadoras e outros sistemas que geram cores por mistura de luz com comprimentos de onda diferentes.A tela do monitor é revestida de pontos de fósforo vermelho, verde e azul. Cada ponto pode ter um brilho diferente. Como os pontos estão muito próximos, o efeito visual é de um único ponto com a misturadaluzdessestrêspontos. O modelo de cor CMYK é um modelo subtrativo. Esse sistema produz cor quando a luz é refletida de um objeto ou de sua superfície.Acorvistaéoresultadodessaluzrefletida.Avisãoda luz branca ocorre quando o objeto está refletindo todos os comprimentos de onda de luz. Quando uma cor vermelha é visualizada, significa que o objeto ou superfície reflete o comprimento de onda correspondente ao vermelho e absorve todas as outras. As três cores principais do modelo subtrativo 4.4ModelosdeCores 4.4.1RGB 4.4.2CMYK 27
  • 16. 16 são cian,magenta e amarelo.Duas cores principais misturadas produzem cores secundárias verde,vermelho e azul (o oposto do RGB). A combinação dessas três cores principais produz o preto.O Modelo CMYK é utilizado em imagens para impressão profissional. Para geração de mapas de cores para impressão (Desktop Mapping), é oferecido inúmeros modelos, tais como CMYK, RGB,HSB,HLS,etc.Quando sepretendeusarummapadecores para visualização em um monitor, a mais recomendada é a paleta RGB, mas, para impressão, a mais recomendada é a CMYK. Com a utilização de paletas de fabricantes, é possível programar o código da cor de fabricantes a ser utilizada na impressão, através de sistema de correspondência de cores, implementados nos sistemas de edição de cartas. Quando valoressãopassadosparaasgráficas,consegue-sereproduzira cor escolhida e manter a cor em impressões futuras. Os bons produtos oferecem tabelas de correspondência de cores que permitem gerar produtos com boa visualização de tela e com boaprogramaçãovisualnaimpressão. A reprodução das cores em muitos ambientes serão feitas com uma certa variação, já que tem que ser levado em conta as diferentes tecnologias de fabricação de tintas, pigmentos e equipamentos.Então,faz-senecessárioousodeperfisdecores específicos. Antesdaprogramaçãovisualdoproduto,énecessárioimprimir a paleta de cores e escolher as cores pela paleta impressa.Essa escolha só trará resultados válidos para o dispositivo de saída 4.5Gerenciamentodecores 4.6Perfildedispositivo 28 Devido às impurezas dos pigmentos utilizados na fabricação das tintas, o preto puro não pode ser conseguido, na natureza, pela mistura de percentagens iguais de cian (C), magenta (M), e amarelo (Y), como pode, teoricamente, em experimentos com a própria luz. Para solucionar o problema, o preto puro (K) é adicionado ao modelo de três cores. No processo de impressão, o preto é impresso como uma só cor separadamente.
  • 17. 17 testado-umadeterminadaimpressora,plotterjatodetinta,etc. Muitossistemasoferecemrecursosdegerenciamentodecores efacilitamotrabalhodecalibragemdosistema.Antesdeiniciar um trabalho, deve ser gerado um perfil de sistema para cada dispositivo de saída que será utilizado na cadeia técnica adotada. Os sistemas periféricos, como digitalizador, monitor de vídeo,dispositivos de impressão e plotagem,devem ter seu perfillevantado. A utilização de um sistema de correspondência de cores de marca assegura o uso de padrões. Os sistemas de correspondênciapodemserdivididosemdoistipos: •coresexatas; •corescompostas. As cores exatas são criadas por fabricantes de tintas. Um exemploéosistemadecoresexatasPantone. As cores compostas são bastante transparentes. Essa transparência torna previsível o efeito da mistura de tintas comociano,amarelo,magentaepreto-CMYK. Quando existe a necessidade de imprimir um material, o arquivo precisa sofrer uma separação de acordo com as respectivas cores existentes nele, pois cada cor será impressa por uma tinta diferente. Sendo assim, cada cor irá gerar uma chapa independente contendo todas as informações necessárias para a sua reprodução.Ao imprimirmos o material, estaremos colocando cada chapa uma sobre a outra, dando o efeito colorido que desejamos em nosso material. Toda essa separação é feita pelo RIP, não tendo interferência direta dos operadores. A grande importância de compreender a separação de cores é poder evitar alguns problemas relacionados com os modos de cores existentes e a forma com que eles serão separados, Por exemplo, uma imagem em RGB terá que sofrer uma transformação para que possa ser separada em chapas CMYK, sendo assim o resultado poderá não ser o desejado. É importante que todos os elementos estejam no modo de cor que ele será reproduzido para evitar possíveis transtornos, sendoomododecorRGBexcluídodenossotrabalho. 4.7Sistemasdecorrespondênciadecores 4.8Separaçãodecores 29
  • 18. 18 4.9Ousodecorespantones Muitas vezes utilizamos em nossos materiais cores exatas, sendo que a separação será em cores compostas (CMYK). Isso poderá causar transtornos, pois uma cor exata não terá a mesma representação visual quando impressa em CMYK.Para evitar aborrecimentos com relação à conversão das cores exatas: • Use cores especiais somente se elas forem realmente necessáriasemseudocumento; • Procure saber previamente como será o resultado da cor convertida em CMYK, evitando assim surpresas ao receber o impressofinal; • Evite usar facas em cores especiais sobrepostas no arquivo, pois isso poderá causar inconvenientes, tal como, por algum descuido,a faca ser convertida em CMYK e impressa junto com material; • Quando utilizar somente cores especiais, procure verificar se algum objeto ainda esteja na cor CMYK para evitar que esse mesmonãosejaignoradonasaídadachapa. 30 PANTONE 286C CMYK Conversão
  • 19. 19 5.1ImagemVetorial 5.2ImagemBitmapouRaster 5.3Métodosdecodificaçãodeimagem Uma imagem vetorial é descrita por linhas plotadas num sistema de coordenadas cartesianas (equações matemáticas). Elas permitem redimensionamento em qualquer escala sem perda de qualidade,pois somente no momento da impressão ela é convertida em um bitmap adequado às características do equipamento - impressoras jato de tintas, laser e outras imprimem bitmaps, porque imprimem seqüências de pontos dispostos em linhas e colunas, cuja freqüência, por sua vez, definearesoluçãodaimpressora.Aesteprocessodeconversão de vetorial para bitmap chamamos de rasterização e é executadoporumRIP–RasterImageProcessor. A imagem obtida por fotografia digital ou escaneada é um bitmap, ou seja, mapeada por bits. Quer dizer que a imagem estáorganizadaemumasériedelinhasecolunasformadaspor pixels. Cada pixel (picture element) possui apenas uma cor e não possui uma dimensão fixa: o tamanho será atribuído ao pixelnomomentodaimpressão. Também conhecidos como modos da imagem, descrevem como os pixeis são organizados e representados dentro da memóriadocomputador. RGB (24 bits): sistema que usa três cores por pixel. Cada cor é representada em 8 bits (1 byte), permitindo 256 níveis ou valoresporcor. CMYK(32bits):sistemaqueusaquatrocoresporpixel.Cadacor é representada em 8 bits, permitindo 256 níveis de cor. O sistemaCMYKbaseia-senaqualidadedaluzabsorvidaporuma 5.Imagens 31
  • 20. 20 tinta impressa sobre papel. Como o modo CMYK usa 4 bytes por pixel,ele ocupa 33% mais espaço em memória e em disco do que o modo RGB. É o modelo indicado para a indústria gráfica. Escala de Cinza (8 bits):sistema que usa 256 níveis de cinza por pixel,ou um byte por pixel.Este modo é o recomendado para armazenar imagens em preto e branco, guardando tons contínuos. Preto e Branco (1 bit): também conhecido como Bitmap, pois cada pixel é representado por um único bit. Programas de manipulação costumam oferecer 4 modos de conversão para preto e branco: linha artística (50% Threshold), ordenado, difusãodeerroemeio-tom.Dentretodososmodos,oBitmapé o que resulta em imagem com menor tamanho. Este modo é usadoparadarsaídaemduascores. Cor Indexada (de 1 a 8 bits): também conhecido como 256 cores.Neste modo,cada pixel assume um valor presente numa paleta de 256 cores.Existem vários tipos de paletas.Programas de manipulação permitem customizar uma paleta e criar uma nova, fazendo uma amostragem da imagem a ser convertida. Este modo é útil para aplicações multimídia e para publicar na Web. São algoritmos matemáticos (concretizados na forma de programas) que visam reduzir o tamanho original de uma imagem,usandoalgumaformadecodificação/decodificação. LZW (Lempel-Ziv-Welch): foi desenvolvido em 1984 para compactardadosemdiscosmagnéticos.Hojeemdia,métodos como este tornaram-se populares pelo seu uso em programas de microcomputadores (Doublespace, Zip, etc). O LZW funciona muito bem com imagens gráficas, em que a quantidade de cores é discreta e em que existem muitas áreas com tons constantes. Esse método de compactação visa exclusivamenteaqualidade. JPEG (Joint Photographic Experts Group): foi criado em 1990 pelo comitê que deu o nome a este método de compressão.O JPEG foi projetado para comprimir imagens de sujeitos reais (tais como fotos) tanto coloridas quanto em escala de cinza.O JPEG tem como característica intrínseca a perda de qualidade da imagem, ou seja, uma imagem descomprimida não é exatamente igual à original. Por outro lado, permite taxas de compressão muito mais elevadas do que métodos sem perda. 5.4Métodosdecompressãodedados 32
  • 21. 21 No JPEG,o grau de compressão pode ser controlado e quanto mais compressão menor o tamanho do arquivo.Porém,quanto maioracompressãomaiorseráaperdadeinformação.OJPEGé muito eficiente em imagem de tons contínuos, tais como, fotografias,e menos eficiente em gráficos ou line art,em que a quantidadedetonsdiferentesémenor. Quandoimagenssãocapturadaseletronicamenteporcâmaras digitais, scanners, etc, ou geradas por programas, elas são sempre transferidas para um computador, onde ficam armazenadas em arquivos. Diferentes fabricantes de equipamentos digitais e programas de computador desenvolveram uma grande quantidade de formatos de arquivos.Osformatosdearquivosdescrevemcomoasimagens são organizadas dentro do disco ou da memória do computador. GIF (Graphics Interchange Format): É, provavelmente, o formato de arquivos gráficos mais popular. Foi criado pela Compuserve para a transmissão de imagens do tipo bitmap pelaInternet. TIFF(TaggedImageFileFormat):Éumformatodearquivosque praticamente todos os programas de imagem aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digital. O TIFF é capaz de armazenar imagens true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para transportedeimagensdodesktopparabureaus,parasaídasde scanners e separação de cores. O TIFF permite que imagens sejam comprimidas usando o método LZW e permite salvar camposinformativos(caption)dentrodoarquivo. EPS (Encapsulated Postscript): Desenvolvido pela Adobe, o Postscript é uma linguagem de descrição de páginas.Ao invés de definir pixeis, o Postscript é composto por um conjunto de comandos que são interpretados por um dispositivo de saída (impressoras,por exemplo).Ele pode ser usado paraarmazenar gráficos(vetores),imagensraster(bitmap)ouambos. JPEG: Estritamente falando, o JPEG especifica apenas um método de compactação de imagens. O método de compressão usado pelo JPEG acarreta em perda da qualidade da imagem, ou seja, uma imagem comprimida em JPEG, quando descomprimida, nunca será igual à original. Por outro lado, o método de compressão do JPEG permite taxas de compressão mais altas do que o LZW (usado pelo GIF e pelo 5.5FormatosdeImagens 33
  • 22. 22 TIFF), usando um mecanismo que permite ao usuário alterar umníveldequalidade. Resoluçãopodesignificarduascoisas: 1. A capacidade que um sistema de captura/reprodução de imagens tem para reproduzir detalhes. Quanto maior a resolução mais pormenores podem ser reproduzidos por um determinado sistema de captura da imagem: ccd, lentes, software, etc. 2. A segunda definição é a que nos interessa. A resolução de uma imagem é o número de pixels impressos ou exibidos por unidade de medida, sendo a polegada utilizada com mais freqüência.Afórmuladaresoluçãoé: Resolução=pixels/larguradeimpressão. Quando possuímos uma imagem com uma resolução abaixo do ideal, podemos usar um recurso para aumentar sua resolução, o que ameniza o serrilhado decorrente da pouca quantidade de pixel existente na imagem. A isso damos o nomedeinterpolação. Omodomaiselegantedeinterpolaçãochama-seBicúbica,que é feita de forma suave, em que o redimensionamento da imagem faz com que o software faça uma média dos pixels adjacentes, criando, assim, pixels intermediários, dando uma amenizada nos degraus criados pela mudança no tamanho da imagem.Esse método de interpolação é o mais usado por sua qualidade, porém é o mais custoso devido aos cálculos realizados. Já o método Bilinear realiza a média apenas dos pixels vizinhos da vertical e horizontal, dando uma visível diferença do métodoanterior(parapior). A interpolação Nearest Neighbor é o modo mais grosso e rápido de reduzir ou ampliar uma imagem. Esse método não realiza qualquer cálculo ou média,mas simplesmente repete a cor de pixel na borda do original. Ele pode ser de alguma utilidadeapenasquandovocêestáaumentandootamanhode uma imagem por uma proporção exata,como quatro vezes ou 16vezesotamanhooriginal. 5.6Resolução 5.7Interpolação 34
  • 23. 23 6.1Overprint 6.2Knockout Quando temos uma sobreposição de um objeto com relação a outro,damosonomede“overprint”. Essatécnicaéutilizadalargamente,porserdegrandevaliapara os impressores, pois auxiliam nos inconvenientes e esforços pararegistrodedeterminadascores. Um padrão da indústria gráfica é a sobreposição (overprint) por default da tinta preta (black). Levando-se em conta a densidade da cor, pode-se configurá-la perfeitamente para sobreportodasasoutras,salvoalgumasexceções. Em áreas e textos pretos muito grandes, onde a cor sobrepõe apenas em uma parte de um outro objeto,aconselha-se a não usar overprint,evitando efeitos indesejados,tal como,parte do objeto ou texto preto com uma tonalidade da cor preta diferentedorestante. Outra utilização muito freqüente do overprint é no que se refereasombras.Asobreposiçãonessesefeitosajudamaevitar sombras esbranquiçadas, assim como em fios muito finos e textosmuitopequenos. Ao contrário do overprint, quando temos uma reserva dos objetos ou textos com relação ao fundo, damos o nome de “knockout”(vazar,furar). Emdeterminadassituações,ooverprintnãoéumaboaescolha, por exemplo, imagine um layuot qualquer onde sua metade vertical seja coberta por um retângulo laranja e a outra parte pelacorbranca(papel),agoraimagineumtextopretonocorpo 50 em bold, ultrapassando de uma extremidade a outra do layout (da parte branca até a laranja).A parte onde o preto cair sobreposto no branco do fundo ficará um preto 100%, enquanto a outra metade cairá sobre o laranja, dando um aspecto preto alaranjado por adicionar ao preto o laranja do fundo. 6.Ajustes de Registro 39
  • 24. 24 Esse problema é comumente encontrado em inúmeros trabalhos impressos,sendo possível sua correção se verificado a tempo. Em casos como esse é que devemos usar o recurso Knockoutenãoooverprint. Muitasvezes,deparamo-noscomproblemasdefiletesbrancos em materiais impressos, problemas esses denominados de registrodeimpressão. Ao longo da evolução dos softwares de editoração gráfica, muito foi feito com relação a esse problema. Hoje, todos os programas possuem recursos para corrigir esse problema de encaixe.Existematéprogramasespecíficosparatrabalharcom isso. Para corrigir tal problema, usamos a técnica conhecida como “trapping”, que consiste em invadir os contornos das cores de primeiro plano sobre as cores de segundo plano, causando uma pequena sobre-impressão, evitando, assim, o problema citado acima. Quando usamos a técnica knockout, quase sempredevemosutilizarotrapping,salvoalgunscasos. O trapping também pode ajudar quando usamos um texto vazado sobre uma superfície preta calçada. Isso evita que surjam sombras nos textos por causa do registro.Essa técnica consisteemreservarumaáreaaoredordotextoondeociando calço não possa avançar,ou seja,em um contorno ao redor do textosomenteacorpretasefazpresente. O exemplo mostra um objeto sem o trapping, podendo ser vistoclaramenteofileteporfaltaderegistronaimpressão. 6.3Trapping 40
  • 25. 25 A segunda figura mostra o mesmo objeto com trapping aplicado. Textovazadoemumasuperfíciepretasemtrapping. Textovazadoemumasuperfíciepretacomtrapping. Na indústria gráfica, algumas técnicas são empregadas para que o resultado final de um material impresso seja o melhor possível. O calço nada mais é que uma dessas técnicas empregadas. Quando uma arte possui uma superfície muito grande, coberta pela cor preta 100%, devemos ter alguns cuidados quanto a isso. No momento da impressão, essa superfície tem que sofrer uma pressão muito maior para haver uma cobertura total,mas isso muitas vezes não é possível,visto que poderá conter na página algumas porcentagens da cor que, ao forçar o preto 100%, poderá influenciar diretamente nelas.Por exemplo,um preto 90%,ao forçar o chapado (100%), poderáhaverumganhodepontoeentupimentodaretícula. Sendo assim, o recurso para corrigir esse problema e deixar o preto com uma aparência mais intensa é o calço, Como usar essa técnica? Simples, em toda a superfície 100% de preto, adicione 30% a 40% de cian,1% de magenta e 1% de amarelo. 6.4Calço 41
  • 26. 26 Configuração do Photoshop • A configuração de cores do Photoshop se encon- tra no [menu - Editar - Configurações de Cores / Menu - Edit - Color Settings] Configuração deve ser igual a imagem abaixo. - CMYK Personalizado Cores das tintas - SWOP (Jornal) Aumento de ponto Padrão - 30% Limite de Tinta Preta: 85% Limite Total das Tintas: 240% Cinza: Dot Gain 30% Opção de conversão: Colorimetrico relativo Observação: Apesar de todos os cuidados envolvidos na definição dos padrões de cor e nos controles de processo gráfico do Grupo Sinos, algum nível de oscilação nas cores e nas densidades de impressão é uma característica inerente e inevitável da impressão industrial offset rotativa. Não eliminando uma pequena variação de cores em diferentes segmentos de tiragem de uma mesma publicação. Informações importantes Algunssímbolosforamusadosnessemanualparaajudar naidentificaçãodasinformações.Sãoeles: Contém informações importantes que poderão comprometer a execução do procedimento com relação aoitememquestão. Atenção Informação
  • 27. 27 Fechando um Arquivo no InDesign • O processo para gerar um arquivo no InDesign é muito simples pois não é nescessário o uso do Distiller. •Após a página pronto no Indesign o comando para criar um PDF é; - Arquivo - Predefiniçoes do Adobe PDF - Impressão de Alta Qualidade Após isso seu arquivo PDF já está pronto com todas as fontes embuti- das, no local onde o salvou. SEGUNDA-FEIRA 13 DE MAIO DE 2013 NO 11.948 R$ 1,50 SANTA MARIA DO HERVAL A atriz Paolla Oliveira (foto) estará na próxima novela das 21 horas da Globo como Paloma, fazendo par romântico com Juliano Cazarré. Página 28 Carga com 600 quilos de maconha estava em picapedeDoisIrmãosroubadaemabril.Página26 AMOR À VIDA Paolla vem aí como Paloma Interceptadadroga queviriaparaoVale APREENSÃO NA BR-386 A equipe que vai combater o roubo e furto de veículos PERIGO NA SAÍDA DE ESCOLAS Área de atuação A DELEGACIA DP da Scharlau vai mapear os crimes em 14 cidades do Vale do Sinos INTELIGÊNCIA CONTRA O CRIME Quando as aulas terminam, o perigo aumenta nas proximidades de escolas (fotos). Estudantes ignoram calçadas e caminham pelas ruas, forçando motoristas a trafegar em zigue-zague. Para piorar, há condutores que não param na faixa de pedestres. Confira a reportagem em vídeo no site www.jornalnh.com.br (ou use o leitor de QR do seu smartphone no código ao lado) e na página 10. TUDO QUE A BATATA TEM DE BOM Parece um cachorro-quente, mas não é. A 16ª Kartoffelfest segue no próximo fim de semana com delícias como a batata recheada (foto). Página 9 REPORTAGEM MULTIMÍDIA Inter define vaga na Copa do Brasil e Grêmio decide futuro na Libertadores. Esportes Duplaseprepara parasemanadecisiva NÃO DÁ PARA PATINAR! O grupo escolhido para comandar a operação é a resposta da Polícia aos 854 veículos levados por criminosos no primeiro trimestre deste ano no Vale do Sinos. Página 8 Na linha de frente OS POLICIAIS Plantel tem 15 agentes liderados pelo delegado Adriano Nonnenmacher jornalnh.com.br DIEGO DA ROSA/GES IMAGENS JOÃO ÁVILA/GES-ESPECIAL ESTEVAM AVELLAR/TV GLOBO Área de atuação
  • 28. 28 Pré-Impressão contatos Demais dúvidas favor entrar em contato com a Pré-impressão através dos telefones: (51) 3065-8091 (51) 3065-8093 (51) 3065-8098 preimpressao@gruposinos.com.br